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sexta-feira, 23 de agosto de 2013Postado por Meu Transporte às 20:24 0 comentários
Marcadores: Sergipe
Em Salvador, Licitação para as obras da Linha Viva será agora em julho
domingo, 12 de junho de 2011
Apontadas pela prefeitura como prioritárias para resolver os graves problemas de mobilidade urbana na cidade, a Linha Viva e a Avenida Atlântica, paralelas à Avenida Luiz Viana Filho, fazem parte do Programa de Obras Viárias (Provia) e foram apresentadas no Plano Salvador Capital Mundial, lançado em janeiro do ano passado. As duas ainda não saíram do papel.
O Provia, segundo a prefeitura, ampliaria em 150% a capacidade de escoamento da avenida Paralela, por onde circulam 240 mil veículos nos dois sentidos em dias úteis, de acordo com a Transalvador.
A previsão é que em julho comece a licitação para as obras da Linha Viva. Seu projeto prevê pista dupla de 18 quilômetros que vai interligar Bonocô, Rótula do Abacaxi e aeroporto.
A Via Atlântica deve contar com 14,6 quilômetros entre as avenidas Luis Eduardo Magalhães e Dorival Caymmi, passando pelos parques de Pituaçu e Vale Encantado.
Linha Viva e Av. Atlântica vão ajudar a desatar o nó no trânsito da Paralela
Ela teve o processo de licenciamento suspenso por uma notificação do Ministério Público Estadual (MPE), que pede que a prefeitura apresente a delimitação do Parque Ambiental do Vale Encantado antes de construir a via.
Sob a mesma justificativa, o termo de referência para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental da via foi barrado no Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam), em reunião realizada no dia 19 de maio.
O presidente do Comam, Paulo Damasceno, que também é secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente (Sedham) foi voto vencido na reunião. “A proposta do conselho é criar um novo traçado para a via, que ao meu ver inviabiliza sua execução”, diz Damasceno.
Ele afirma ainda que a orientação do Comam é que o projeto utilize vias já existentes, ao invés de construir uma pista que passe pelos parques.
Torcendo para que o impasse seja logo resolvido, o secretário prevê que, com as duas novas vias, os problemas de tráfego na Paralela e na região do Iguatemi estariam resolvidos nos próximos 15 anos. “O fluxo será dividido e a intenção é que a Paralela fique mais voltada para o transporte público. O importante é que vamos oferecer alternativas de trânsito para a população”, diz.
Segundo Damasceno, o valor estimado para a construção da Linha Viva é de R$ 823 milhões. O estudo de impacto ambiental tem prazo mínimo de 12 meses para ficar pronto. “Enquanto isso, vamos começar a licitação em julho. Após a conclusão do estudo, a obra pode ser concluída em até 24 meses”.
A modalidade para execução da obra ainda não foi definida. “Pode ser através de parceria público-privada (PPP) ou por concessão. A via será pedagiada, a exemplo do que acontece com a Linha Amarela, no Rio de Janeiro”, ressalta o chefe da Casa Civil da prefeitura de Salvador, João Leão, sem revelar o valor que deverá ser desembolsado pelos usuários da via.
A obra da Avenida Atlântica, segundo ele, deve custar R$ 1,2 bilhão, além de seguir os mesmos moldes de PPP ou concessão para que seja executada. “Se não for dessa forma, não tem como existir. O nosso grande problema é o poder de investimento do estado e do município. Seria ideal, mas é muito prematuro dizer que esta obra seja entregue até a Copa”, admite Leão, considerando o impasse quanto ao processo de licenciamento. “Mas, essas obras fazem parte de uma concepção maior de mobilidade urbana”, completa.
Ousadia
As duas propostas de mobilidade urbana têm na ousadia uma de suas principais características. O trajeto da Linha Viva, por exemplo, segundo João Leão, foi pensado para desafogar o trânsito pelo norte da Paralela. “A via pega o trânsito em São Cristóvão e traz para a Bonocô. Vamos aproveitar, ainda, a rede de distribuição da Chesf que vai até o Acesso Norte”, explica Leão.
A via tem 18 quilômetros de pista dupla com três faixas de tráfego por sentido, além de fazer nove conexões com o sistema viário existente.
Ponte sobre o Parque de Pituaçu faz parte do projeto da Avenida Atlântica
Já o traçado do pré-projeto da Avenida Atlântica prevê a instalação de uma ponte pênsil sobre o Parque de Pituaçu de cerca de um quilômetro e vão de 600 metros. A extensão de 14,6 quilômetros de pista dupla tem três faixas de tráfego por sentido e oito conexões com o sistema viário. “Mas, os projetos podem ser alterados de acordo com as questões ambientais e os recursos”, diz Damasceno.
Para Leão, o impasse em torno desta obra deve ser superado em razão da viabilidade do projeto. “É mais barato construir uma ponte e um cartão- postal”, argumenta.
Leão diz que impacto da via é zero
Para João Leão, da Casa Civil, a construção da Av. Atlântica não causará impactos ambientais.
“É a mais polêmica porque atravessa o Parque de Pituaçu. Mas, em todas as grandes cidades do mundo, temos vias desse tipo. Só vamos assentar dois pilares, um em cada lado do parque, mas o Comam quer um novo traçado em razão de um impacto ambiental que é zero. Se usarmos as vias existentes como sugerido, aí sim, teremos impactos, inclusive com desapropriações. As áreas serão beneficiadas evitando futuras invasões”, acredita. Segundo
o titular da Sedham, Paulo Damasceno, “não há como prever o número de desapropriações”. Ele diz que existem pré-projetos, mas sem a definição dos traçados. “Na Linha Viva, vamos seguir pela área da Chesf que é desapropriada”, conclui.
Vias devem se somar a transporte público
Construir duas vias paralelas à avenida Paralela é uma iniciativa positiva, mas precisa ser somada a outras medidas para resolver o problema de mobilidade urbana, segundo especialistas. “É necessário, mas aliado a isso tem que ter melhoria no transporte público.
Se Salvador quer se mirar no mundo, deve se mirar também no espelho de cidades globalizadas que investem no sistema de transporte público de qualidade”, aponta Ilce Freitas, doutora em Engenharia de Transporte e Trânsito da Ufba.
Para ela, é preciso investir paralelamente em transporte de qualidade para evitar que as novas vias também acabem congestionadas. “O aumento da estrutura estimula o aumento da frota. Essa medida tem que vir junto com outras medidas da área de transportes e planejamento urbano. É preciso compreender que a maior parte da população não usa carro, mas a gente vive pensando que Salvador é uniformizada e trabalha apenas para uma cidade – aquela em que as pessoas usam transporte individual. Tem que pensar na construção de vias, mas não se pode ficar pensando em pedaços da cidade”, opina Ilce Freitas.
O especialista em trânsito Elmo Felzemburg tem a mesma compreensão. “A prioridade de Salvador é um transporte de massa eficiente. Se construir mais vias, a cidade vai continuar engarrafando. Depois desse transporte de massa, pensa-se em dotar a cidade com uma rede de vias que a corte inteira. Não são pedaços. O transporte é um sistema em rede e não pode ser pontual. Se construir vias de forma isolada não vai resolver”, sentencia.
O Plano Salvador Capital Mundial, lançado pela prefeitura, previa além das vias, a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit), que contaria com corredores exclusivos para ônibus articulados nas pistas centrais da Paralela. A adoção ou não deste sistema deverá ser decidida no dia 20.
Fonte: Correio da Bahia
Postado por Meu Transporte às 20:23 0 comentários
Marcadores: Bahia
Lula assina contratos para investimentos em mobilidade urbana em Salvador
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
A pesquisa é de 2009, mas vale o comentário porque no 1º Encontro de Representantes das Cidades Sedes da Copa de 2014, realizado aqui, em Salvador, o tema mobilidade urbana estava lá, entre as discussões sobre estádios, modelos de financiamentos, turismo e marketing.
Dos R$ 567,7 milhões liberados pelo Governo Federal para o chamado PAC Mobilidade Urbana, R$ 381 milhões são para a construção da Via Expressa Baía de Todos os Santos, para ligar a Ladeira do Cabula ao Porto de Salvador, passando por Dois Leões, Avenida Heitor Dias e Baixa de Quintas. A obra tem previsão de terminar em maio de 2011.
Mobilidade
Parte da verba será usada para a construção do sistema Bus Rapid Transport (BRT), com corredores exclusivos para ônibus e ligação com o metrô. Serão 19,3 quilômetros ligando o Aeroporto ao acesso norte da cidade. Segundo a Agecom, os embarques e desembarques são rápidos e através de plataformas elevadas no mesmo nível dos veículos.
Há ainda projetos de duplicação das avenidas Pinto de Aguiar e Gal Costa, para melhorar o acesso ao estádio de Pituaçu e Barradão, além da criação dos "corredores de transporte metropolitano de alta capacidade", que nada mais são que vias exclusivas para ônibus, já existentes, mas sem funcionamento na prática por falta de fiscalização da Secretaria de Infraestrutura e Transporte (Setin).
Isso sem contar com os projetos municipais - desenvolvidos por empreiteiras e dados à Prefeitura como sugestões de mudanças na infraestrutura para a Copa - no chamado "Salvador - Capital Mundial", que prevê desde a revitalização urbanística de áreas históricas da cidade e melhorias viárias. Depois de muitas informações desencontradas sobre desapropriações, idas e vindas em decisões e outros imbróglios a prefeitura recuou em parte do projeto.
A construção do sistema de avenidas de Salvador é dos anos 60 e lá já era tardia - reciclando o projeto do Plano Urbano, pensado para 1940, no tempo em que a Sucom se chamava Escritório do Plano Urbano. Bem, a cidade cresceu, tem mais de 644 mil carros - segundo dados da Transalvador - e alaga e para quase sempre que chove forte, seja nas avenidas largas ou nas ruas mais fininhas.
Fonte: Terra
Postado por Meu Transporte às 21:35 0 comentários
Início das obras do BRT de Salvador depende de verba federal
quinta-feira, 16 de julho de 2015
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Postado por Meu Transporte às 14:02 2 comentários
Marcadores: B R T, Bahia, Corredores de Ônibus
Sistema cicloviário de Salvador não sai do papel
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Postado por Meu Transporte às 01:59 1 comentários
Marcadores: Bahia, Bicicletas
Grande Salvador enfrenta gargalo do transporte público
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Foto: A Tarde/Arquivo |
Grande Salvador enfrenta gargalo do transporte público
A concentração da riqueza da economia baiana na Grande Salvador pode ser facilmente constatada em números. A região metropolitana reúne praticamente a metade do PIB do Estado. O PIB per capita na região é 58% mais alto que a média baiana. Chega a R$ 17,7 mil. No Estado, é R$ 11,2 mil. O conjunto de 13 municípios também é populoso. Concentra 25% da população do Estado, composto por 417 cidades. O contingente já conflagrou a saturação das principais vias urbanas e do sistema viário.
A mobilidade é o tema mais crítico na região metropolitana de Salvador, afirma Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas (PT). A cidade é vizinha à capital, abriga o principal aeroporto do Estado e dá passagem para as principais praias do litoral norte.
Hoje, não há um transporte de massa eficiente na região, diz a prefeita, que também é presidente do Consórcio da Costa dos Coqueiros, um grupo de gestão coletiva de 11 cidades costeiras. Uma das soluções em vista é a construção de um metrô para ligar Salvador a Lauro de Freitas. A linha de 22 quilômetros terá uma conexão com a linha um do metrô, em construção há mais de uma década. Segundo os estudos preliminares, a nova linha vai exigir um investimento de R$ 2,6 bilhões - sendo R$ 1 bilhão do governo federal, R$ 600 milhões do governo estadual e R$ 1 bilhão da iniciativa privada. O edital deve ser publicado em fevereiro.
Até 2014, há a expectativa de o governo concluir a implantação de 217 quilômetros de ciclovias na capital e também em Lauro de Freitas. O estímulo à circulação de bicicletas faz parte de um plano de mobilidade urbana que pretende beneficiar especialmente as pessoas que circulam a pé - cerca de 28% da população - e promover a integração com o metrô e as linhas de ônibus da capital.
O investimento em novas vias expressas e no transporte coletivo ajudarão a reduzir o impacto dos novos empreendimentos imobiliários. Quem visita Salvador percebe já na Paralela - uma das principais avenidas da cidade - o boom imobiliário que tomou a região. São condomínios horizontais e verticais, shopping centers e bairros inteiramente novos que começaram a surgir em áreas até então pouco habitadas.
Segundo a Odebrecht Realizações Imobiliárias, o mercado saltou de uma oferta de 2 mil novas unidades por ano em 2004 para 15 mil em 2008. Alguns condomínios têm mais de 1,1 mil domicílios, o que significa centenas de novas famílias passando a transitar diariamente por uma região previamente desassistida de transporte de massa e de vias públicas de alto tráfego.
Fonte: Valor Econômico
Postado por Meu Transporte às 08:58 0 comentários
Marcadores: Bahia, Reportagem especial
Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos
sexta-feira, 16 de junho de 2023
Postado por Meu Transporte às 08:08 0 comentários
Marcadores: Bahia, Reportagem especial, trem/metrô
Uso de bicicleta como transporte público é aposta certa para melhorar saúde e mobilidade
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Postado por Meu Transporte às 18:38 0 comentários
Marcadores: Bahia, Bicicletas, M u n d o, Reportagem especial
Governo lança edital de licitação para metrô de Salvador
sábado, 25 de maio de 2013
Postado por Meu Transporte às 20:12 0 comentários
Marcadores: Bahia, trem/metrô
Salvador pode se tornar a cidade com mais quilômetros de ciclovias do Brasil
sábado, 3 de setembro de 2011
Postado por Meu Transporte às 20:37 0 comentários
Marcadores: Bahia, Bicicletas
Ônibus, trem, metrô ou bicicleta: deixe o carro para ir à Copa de 2014
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Qual a proposta do Iema para aumentar a mobilidade nas cidades brasileiras? Defendemos o aumento da participação do transporte público em detrimento do transporte individual. Achamos que a mobilidade urbana deve ser entendida como um instrumento para a melhorar a qualidade de vida nas cidades. Desta forma,mesmo quando o transporte coletivo é ruim, o transporte individual é o pior para a cidade. Em nossa visão, para aumentar a participação do transporte público, a abordagem deve partir de uma política de mobilidade que considere como as pessoas se locomovem em cada localidade, melhorias na eficiência dos veículos e critérios sobre o tipo de motor e combustível a ser utilizado.
O que é o programa BRT Brasil? Com os investimentos do PAC da Copa e do PAC da Mobilidade, muitas cidades estão apostando nos benefícios de um transporte como o BRT. Estamos acompanhando esses projetos, envolvidos no Programa BRT Brasil, em fase de articulação, do qual também participam a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Fórum Nacional de Secretários e Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos NTU). Queremos contribuir para que os corredores de ônibus a serem construídos nas cidades-sede da Copa de 2014, assim como os do PAC da Mobilidade (24 cidades), sejam implantados com uma boa estrutura e da forma a mais eficiente possível.
O que diferencia o BRT de um simples corredor de ônibus?O BRT deve ter via exclusiva. Fora isso, o sistema admite vários formatos, que vão desde uma simples faixa preferencial, digamos com horário limitado, até um modelo que incorpora o conjunto de ferramentas ou serviços já concebidos para este tipo de transporte. Por exemplo, em Curitiba funciona em canaleta no canteiro central; já noutros lugares, como no corredor da Rebouças, em São Paulo, o veículo corre à esquerda da faixa central. Existe essa flexibilidade: o BRT pode ir incorporando aprimoramentos, como uma plataforma elevada, a bilhetagem eletrônica etc. Também pode utilizar ônibus articulados e bi-articulados. O veículo pode sair do terminal e parar só no destino final, como ir parando, entre terminais, ou em cada ponto pelo trajeto. São várias as combinações possíveis e essa flexibilidade permite que o sistema seja aplicado a uma metrópole ou a uma pequena cidade.
Qual a vantagem do BRT em relação a outros tipos de transporte público? Não defendemos uma ou outra tecnologia, em si mesma, mas trabalhamos para buscar o tipo de transporte mais adequado a cada cidade em questão, à demanda de passageiros do lugar. O metrô, por exemplo, com elevada capacidade de passageiros, é adequado a uma cidade como São Paulo, onde aliás cabe de tudo. Para cidades com características metropolitanas, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, ou Salvador, o modelo mais correto é o que incorpora um leque integrado de modais. Já numa cidade média, o metrô seria exagerado. Há gradações de tecnologia veicular, e a decisão sobre qual o melhor deve pesar: o porte da cidade, a demanda de passageiros, a capacidade de investimento e o projeto urbanístico, o planejamento urbano. Há outras soluções sendo consideradas, como o VLT que atende a uma demanda parecida com a do BRT. Para a Copa do Mundo, a questão do prazo, o ano de 2013, deve influir sobre os investimentos a serem feitos nas cidades-sede.
Como um transporte por ônibus, como o BRT, pode ser um sistema "limpo"? Depende do combustível. E logo mais, em 2012 ou 2013, vence o prazo para que os novos ônibus passem a usar o diesel mais limpo (com menores emissões de enxofre). Os ônibus dos BRTs serão movidos a esse diesel, com menores emissões de poluentes. Não está previsto ainda, mas os novos BRTs poderão ingressar numa nova fase, a dos motores elétricos + diesel, ou etanol.
Como as cidades-sede da Copa estão pensando a mobilidade urbana? Posso citar Belo Horizonte, por exemplo, como uma cidade que elaborou planos de mobilidade na linha do que defendemos, de aumentar o acesso da população ao transporte público, e integração deste com outros meios de locomoção. Em BH, a área central está priorizando o pedestre e reduzindo espaços para o automóvel particular. Em Brasília, uma ciclovia de 600 km está parcialmente implementada. Já em São Paulo, falta um plano abrangente de mobilidade, que veja por exemplo o sistema cicloviário como estruturador da malha de transporte.
O melhor sistema é o que integra BRT, metrô, ciclovia e ônibus? Qual a importância da bicicleta? Para haver mobilidade é importante que o planejamento incorpore a bicicleta e o deslocamento dos pedestres ao transporte público por ônibus ou trem. Que veja a bicicleta com veículo de alimentação para o sistema de transporte, com estacionamento, apoio ao ciclista, racionalidade nos trajetos. Não só ciclovias, mas deve-se dotar as vias com soluções como o "traffic calming", para moderação no uso do carro. E ainda estimular as pessoas a usarem a bicicleta nos bairros, apresentando trajetos inter e intra bairros. Não basta olhar apenas a fluidez do transporte, mas a segurança na travessia por calçadas, pensar em modos integrados ou viagens curtas, a pé ou de bicicleta. São componentes que melhoram a qualidade de vida nas cidades.
Algo mudará no transporte público nos próximos anos?O PAC da Mobilidade e o PAC da Copa abrem esta possibilidade única de o país ingressar no maior ciclo de investimentos em transporte público desde a década de 1980. São cerca de 35 bilhões de reais do governo federal, fora os recursos que virão dos estados. Defendemos que sejam investimentos permanentes em sistemas de transporte público. Para sabermos o retorno social e ambiental destes investimentos, estamos estudando o impacto destes recursos, e produzindo argumentos que levem as cidades a pararem de priorizar o transporte individual. Até junho esse estudo deve gerar dois produtos, disponíveis a governos e sociedade civil, com um retrato da realidade das cidades e propostas para que os planos diretores incorporem o planejamento para a mobilidade.
Fonte: Portal 2014
Postado por Meu Transporte às 08:18 0 comentários
Marcadores: Brasil, Especialistas