Venda de ônibus recua 15,4% em 2024 no Brasil *** Ônibus 100% elétrico da Volvo começa a operar em Curitiba *** Saiba como vai funcionar o BRT em Maceió; investimento será de R$ 2 bilhões *** Primeiro trem da Linha 15-Prata é entregue ao Metrô na China *** Salvador possui a terceira maior frota de ônibus elétricos do Brasil *** Prefeitura de Belém apresenta os primeiros ônibus elétricos *** Projeto da CBTU promete retomada do transporte sobre trilhos para o Bairro do Recife *** Conheça nossa página no Instagram
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta ônibus municipais de Santo André. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta ônibus municipais de Santo André. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Bilhete vai permitir três viagens em 90 minutos em Santo André

terça-feira, 21 de maio de 2013

Passageiros poderão fazer até três viagens em ônibus municipais de Santo André, no ABC, durante 90 minutos com o novo sistema de pagamento que deve funcionar a partir de 10 de junho. A prefeitura vai substituir o atual "Urban Pass" por um novo modelo que será batizado de cartão Bilhete Único.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (20) pelo prefeito da cidade, Carlos Grana (PT).

Serão quatro modelos de cartões: comum, estudante, aposentado (isento) e outro direcionado ao trabalhador (vale-transporte).

Segundo Grana, o modelo do Bilhete Único da cidade é semelhante ao implementado em São Bernardo, onde os usuários podem embarcar em até três ônibus em um prazo de 90 minutos, pagando uma passagem.


O atual modelo, "Urban Pass", não permite a integração entre diferentes linhas. O cadastro e a migração de quem já tem o bilhete municipal começa no dia 7 de junho e deve ocorrer dentro de um prazo de quatro meses.

“Vamos fazer o cronograma de recadastramento por data de nascimento. Os primeiros a serem chamados serão os usuários nascidos nos meses de janeiro, fevereiro e março. A partir da conclusão deste processo é que o Urban Pass deixará de valer”, disse Leando Petrin, diretor da Santo André Transportes (SATrans).

Segundo a SATrans, o Bilhete Único está sendo implementado de modo que possa permitir ao usuários a integração com o transporte que integra o ABC com a Região Metropolitana de São Paulo, como Metrô (Linha 18), Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e a CPTM.

O novo cartão andreense vai ter controle biométrico (por meio das digitais) para eliminar fraudes. "Sobretudo aos passageiros que têm direito à gratuidade integral ou parcial, como estudantes, idosos e portadores de necessidades especiais", disse Leandro Petrin.

A mudança passou por votação na Câmara Municipal. O projeto de lei nº 007/2013 foi aprovado por unanimidade pelos vereadores da cidade, 19 votos favoráveis e duas abstenções, no começo deste mês.

O texto tem uma emenda que obriga a administração municipal a enviar à Câmara um relatório semestral com dados sobre o total de bilhetes utilizados por viagem sem custo adicional ao usuário. O projeto foi sancionado pelo prefeito e o decreto será publicado em 5 de junho.

Segundo Luiz Carlos Marcondes, gerente da Associação das Empresas de Transportes de Santo André (AESA), o cartão vai atender 450 mil usuários do sistema de transporte da cidade. "Muitos são de cidades vizinhas e circulam por aqui”, disse.

O prefeito afirmou que 50% usuários usam dinheiro atualmente para pagar as passagens. "Mas quem tem o Urban Pass pode ficar tranquilo que não perderá os créditos existentes. Vai deixar de circular dinheiro nos ônibus.”

Para funcionar o sistema, a prefeitura vai investir cerca de R$ 1 milhão por mês, sem aumentar o valor da passagem, que subiu de R$ 2,90 para R$ 3,30 em dezembro passado. Segundo a prefeitura, as empresas de ônibus investiram cerca de R$ 3 milhões na aquisição de equipamentos e adequações técnicas para o funcionamento do sistema. “E também terão de oferecer uma renovação de frota de 50 ônibus”, disse o prefeito.

Segundo dados da Santo André Transportes, a frota de ônibus na cidade é de 396 veículos em 48 linhas e 4,3 mil viagens nos dias úteis e cerca de 300 mil por mês.

Por Glauco Araújo
Do G1 São Paulo, em Santo André
READ MORE - Bilhete vai permitir três viagens em 90 minutos em Santo André

Em Santo André, Adesão a greve de ônibus chega a quase 100%

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A greve de ônibus deflagrada à 0h desta quarta-feira na região atingiu 100% de adesão em Mauá. A segunda cidade mais afetada é Santo André, com 95% da frota paralisada, seguida por São Caetano (90%), São Bernardo (85%), Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra (ambas com 50%), segundo o Sindicado dos Rodoviários do Grande ABC. Em Diadema, as empresas de ônibus não aderiram à greve.

Ainda de acordo com o sindicado, até o momento a categoria não recebeu nova proposta dos empresários, bem como notificação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Uma nova assembleia está agendada para as 17h.

A circulação de trólebus foi afetada parcialmente — 70% da frota está operando. Já os trens da linha 10 Turquesa (Luz - Rio Grande da Serra) operam normalmente, com reforço de policiais militares nas estações.
Santo André montou um esquema especial para monitorar o trânsito hoje. Ao todo, 30 agentes circulam pelos pontos mais críticos da cidade e, em caso de necessidade, ficam no local para minimizar o problema. São Bernardo e São Caetano, por sua vez, mantiveram o mesmo efetivo, com 45 e 12 agentes, respectivamente, em operação.
No início da manhã, a situação era complicada nos principais terminais da região. Em São Bernardo, circulam apenas ônibus municipais, porém em quantidade reduzida. No Terminal Rodoviário, os pontos estavam lotados e havia ônibus para os terminais Diadema e Jabaquara.
O Terminal Central de Santo André estava repleto de pessoas atrasadas para seus compromissos. Na cidade, circulam apenas ônibus municipais, também em quantidade reduzida. O policial militar Mélio Daniel Perambane, 29 anos, trabalha em Andradina, no interior de São Paulo, e mora no Centro de Santo André. Sem saber da paralisação, ele chegou ao terminal por volta das 7h e estava há mais de quarenta minutos no ponto de ônibus.
Em Mauá, usuários da CPTM foram a pé até a estação. Algumas pessoas recorreram a vans, kombis e até a veículos de passeio, que cobraram de R$ 3 a R$ 3,50 pelo transporte. As avenidas Presidente Castelo Branco e do Estado registraram congestionamento.
A aglomeração também era grande no Terminal Piraporinha, em Diadema. Os veículos passavam lotados e dificilmente paravam nos pontos. Uma alternativa para chegar ao metrô é pegar no Terminal Metropolitano de Diadema o ônibus 279 (Diadema/São Paulo) da Viação Imigrantes, que leva à estação São Judas, na Zona Sul da Capital. A integração é gratuita.
Em São Caetano, não há registro de lentidão, bem como aglomeração na estação rodoviária. Ficaram nas garagens tanto ônibus municipais, quanto intermunicipais. (Com informações de Camila Brunelli, Henrique Munhos e Renan Fonseca)


Fonte: Diário do Grande ABC

READ MORE - Em Santo André, Adesão a greve de ônibus chega a quase 100%

Mauá e Santo André estão agora com linhas de ônibus 24 horas

domingo, 3 de julho de 2011

Passageiros de ônibus moradores dos bairros Itapeva e Zaíra, em Mauá, ganharam opção de transporte coletivo durante a madrugada. A Prefeitura criou as chamadas Linhas Corujão, que irão atender toda a extensão das avenidas Castello Branco e Barão de Mauá. O preço da passagem é R$ 2,50, mesmo valor cobrado nas tarifas convencionais dos coletivos municipais.
Os ônibus das Linhas Corujão farão três partidas durante a madrugada, de hora em hora, da 1h às 3h, em todos os dias da semana. A Prefeitura ainda não tem estimativa de quantos passageiros utilizarão o serviço. No entanto, o secretário de Mobilidade Urbana, Renato Moreira dos Santos, acredita que haverá número suficiente de pessoas para que os coletivos saiam com todos os bancos preenchidos. Na avaliação da Prefeitura, o número de usuários tende a ser crescente conforme a população tomar conhecimento sobre o novo serviço.
Uma das linhas, a que chega ao Terminal Itapeva, será operada pela Viação Cidade de Mauá, enquanto a Leblon será a responsável pela linha do Jardim Zaíra.
"O objetivo da criação dessas linhas é captar o residual de demanda de pessoas que precisam utilizar o transporte público durante a madrugada de uma forma geral, como trabalhadores que têm jornada de trabalho estendida", explica o secretário.
Outro tipo de público que as linhas pretendem atender, principalmente nos feriados e fins de semana, são os frequentadores de bares e restaurantes no Centro. Moreira dos Santos avalia que o serviço pode contribuir para reduzir o número de acidentes automobilísticos ocorridos durante a madrugada.
"O pessoal que estiver em um bar no Centro e tomar uma cerveja não precisará pegar o carro ou pagar um táxi para voltar para casa." Na avaliação do secretário, a iniciativa é importante para alertar a população de que "o ônibus é o melhor meio de transporte".

O titular da Pasta explica que os dois bairros foram escolhidos por abrigarem grande concentração de moradores. Após avaliação do funcionamento do serviço, a administração estudará a necessidade de expansão do Corujão para outros bairros do município.
Para garantir a segurança dos passageiros durante a viagem, a Prefeitura diz ter feito contatos com a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal, de modo que as corporações tenham conhecimento da novidade.

Sto.André também tem itinerários noturnos

Além de Mauá, Santo André já disponibiliza ônibus durante as madrugadas. No município, cinco itinerários funcionam após o encerramento das atividades dos trajetos convencionais, por volta da 1h.
As linhas que fazem esse serviço são a I-02 (Cidade São Jorge/Jardim Ana Maria), I-04 (Jardim Las Vegas/Parque Capuava), T-15 (Hospital Mário Covas/Estação de Santo André), T-29 (Vila Suíça/Estação de Santo André - Via Condomínio Maracanã) e AL-115 (Represa/Estação de Santo André - Via Clube de Campo). Os ônibus partem de uma em uma hora, da 0h às 4h. Segundo a Prefeitura, aproximadamente 242 pessoas utilizam o serviço diariamente nas cinco linhas.

A Prefeitura de São Bernardo disponibiliza serviço noturno em duas faixas de horário, da 0h à 1h e das 4h às 5h. No primeiro horário, quando funcionam 14 linhas, a demanda diária é de 1.500 pessoas, enquanto no segundo, com 38 linhas, o movimento é de 6.000 passageiros por dia.
Em Diadema, apenas uma linha, a 11EP (Vila Paulina-Terminal Piraporinha) começa a operar antes das demais. A partida é às 3h50, e os ônibus deixam de circular à 0h50.
O serviço noturno não existe em São Caetano. As cidades de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não informaram se o transporte é realizado durante a madrugada.


READ MORE - Mauá e Santo André estão agora com linhas de ônibus 24 horas

Tarifa de ônibus mais cara surpreende passageiros de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Usuários do transporte público de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema foram pegos desprevenidos pelo aumento das tarifas de ônibus municipais. Os passageiros reclamam que os reajustes foram pouco divulgados e criticam a qualidade do serviço. Ontem foi o primeiro dia útil com os novos valores.

Entre as cidades que modificaram o preço do bilhete, a única que divulgou a informação no site oficial foi Diadema, que publicou aviso no dia 28 de dezembro. A Prefeitura de São Bernardo disponibilizou nota no dia 16 comunicando que haveria o reajuste, mas não informou o novo valor nem quando entraria em vigor. As páginas de Santo André e São Caetano não citam o aumento.

A falta de divulgação fez com que muitos passageiros entrassem no ônibus com o valor antigo. "Teve gente, na hora de passar pela catraca, não tinha dinheiro", contou o motorista de São Caetano João Carlos Stracanholi, 50, que também atua como cobrador. "Muitos reclamam com os funcionários, achando que nós somos culpados." No município, a passagem passou de R$ 2,30 para R$ 2,75 (aumento de 20%).

A gestora de recursos humanos Gabriela Nunes, 28, disse que tinha conhecimento sobre o reajuste, mas não sabia quando entraria em vigor. "Pensei que fosse mais para frente. Fui surpreendida", relatou a passageira, que aguardava o ônibus no Rudge Ramos, em São Bernardo. A tarifa na cidade, que custava R$ 2,50, subiu 16%, chegando a R$ 2,90. Mesmo valor é cobrado em Santo André, onde o bilhete, que era vendido a R$ 2,65. teve aumento de 9,4%.

"O engraçado é que, até para um aumento de nada no salário mínimo, o governo anuncia com bastante antecedência. Agora, quando é para tirar dinheiro do nosso bolso, não dizem nada", ironizou o motorista de frota José Luiz dos Santos, 43, morador de Diadema. "Eu até tenho dinheiro, mas contava com os R$ 2,50", completou. A tarifa foi reajustada em 12% e agora custa R$ 2,80.
RIBEIRÃO PIRES
A Prefeitura de Ribeirão Pires deve anunciar nesta semana o valor da nova passagem. Contatada pelo Diário, a administração informou que ainda não havia definido o índice de reajuste. Atualmente, a viagem custa R$ 2,50.

Qualidade do serviço é criticada pela população

As principais críticas feitas por passageiros sobre o aumento nas tarifas municipais dizem respeito à qualidade do serviço prestado. Segundo usuários, não há retorno que justifique o reajuste.
"É um absurdo mudar o valor da passagem. Isso porque, sempre que aumentam, justificam falando que vai haver melhora no serviço, mas isso nunca acontece", opinou a pedagoga Luciana Maria da Silva, 25, de São Bernardo.
Para a ajudante de cozinha Andrea Barbosa, 28, além do mau estado de conservação, faltam veículos nas ruas. "O transporte é ruim. Os ônibus nunca têm horário certo para passar", salientou a moradora de Diadema. "Vou ter mais de R$ 6 semanais de prejuízo, e não vou ver retorno deste dinheiro", protestou.

Fonte: Diário do Grande ABC
READ MORE - Tarifa de ônibus mais cara surpreende passageiros de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema

Passageiros de 18 linhas metropolitanas do ABC têm direito à integração gratuita com 29 linhas da SPTrans no Terminal Sacomã

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Cerca de 39 mil passageiros que utilizam diariamente 18 linhas metropolitanas gerenciadas pela EMTU ligando a região do ABC à capital têm direito à integração tarifária gratuita com linhas municipais pagando a tarifa com o Cartão TOP, se estiverem se dirigindo sentido São Paulo, ou com o Bilhete Único, se o destino for os municípios do ABC.

Além de economizar, os passageiros têm à disposição 29 linhas municipais para ampliar a viagem a diversos bairros da capital.
 
Veja abaixo como utilizar o benefício:

ABC > CAPITAL 

Utilizar os ônibus metropolitanos das linhas relacionadas, pagando a tarifa com o Cartão TOP;
Desembarcar no Terminal Sacomã;
Subir ao mezanino onde estão instalados os Transferidores de Direito de Integração (TDIs);
Dirigir-se a um dos equipamentos Transferidores de Direito de integração (TDI) e inserir o Cartão TOP utilizado na linha metropolitana e o Bilhete Único, simultaneamente, para que seja conferido o direito de continuidade de viagem nas linhas relacionadas da SPTrans;
Dirigir-se às plataformas da SPTrans e apresentar no validador dos ônibus municipal o Bilhete Único validado que dará o direito de realizar uma única viagem no sistema municipal.

CAPITAL > ABC

Utilizar os ônibus municipais da SPTrans pagando a tarifa com o Bilhete Único;
Desembarcar no Terminal Sacomã;
Acessar o mezanino onde estão instalados os Transferidores de Direito de Integração (TDIs);
Dirigir-se a um dos equipamentos Transferidores de Direito de integração (TDI) e inserir o Bilhete Único utilizado na linha municipal e o Cartão TOP, simultaneamente, para que seja conferido o direito de continuidade de viagem no sistema metropolitano;
Dirigir-se às plataformas da EMTU/SP e apresentar no validador dos ônibus metropolitanos o Cartão TOP validado onde será cobrado, se necessário, complemento do valor da tarifa de integração. 

LINHAS INTERMUNICIPAIS INTEGRADAS

004 - SBC (Pq. Alvarenga) - SP (Terminal Sacomã) via SBC (Jd. Laura)
006 - SBC (Cooperativa) – SP (Terminal Sacomã) via SBC (Paulicéia)
008 - SCS (Nova Gerti) – SP (Terminal Sacomã)
063 - Ribeirão Pires (Ouro Fino Paulista) - SP (Terminal Sacomã) via Rib. Pires (Jd. Santa Luzia)
063EX1 - Rio Grande da Serra (Santa Tereza) - SP (Terminal Sacomã)
123 - SCS (Terminal Nicolau Delic) – SP (Terminal Sacomã) via SP(S. J. Clímaco)
152 - SBC (Área Verde) – SP (Terminal Sacomã) via Rodovia Anchieta
152DV1 - SBC (Terminal Ferrazópolis) - SP (Terminal Sacomã)
153 - SBC (Conj. Terra Nova II) – SP (Terminal Sacomã) via SBC (Av. Sen. Vergueiro)
154 - SBC (Cooperativa) – SP (Terminal Sacomã) via SBC (Rudge Ramos)
158 - Mauá (Jd. Zaíra) – SP (Terminal Sacomã)
160 - Mauá (Jd. Adelina) – SP (Terminal Sacomã) via Mauá (Itapark)
212 - SP (Jd. Sapopema) – SP (Terminal Sacomã) via Diadema (Serraria e Jd. Campanário)
236 - Diadema (T.M. Piraporinha) – SP (Terminal Sacomã) via Nogueira / Jd. Canhema
431 - SBC (Jd. Las Palmas) – SP (Terminal Sacomã)
493 - Santo André (Príncipe de Gales) - SP (Terminal Sacomã)
493DV1 - Santo André (Príncipe de Gales) - SP (Terminal Sacomã) via Santo André (Fundação Santo André)
494 - São Caetano do Sul (T. Rodoviário Nicolau Delic) - SP (Terminal Sacomã)

LINHAS MUNICIPAIS INTEGRADAS

5103/10 - Terminal Sacomã – Moema
5103/21 - Terminal Sacomã – Metrô Santa Cruz
5105/10 - Terminal Sacomã – Terminal Mercado Municipal
5107/10 - Terminal Sacomã – Terminal Correio
5705/10 - Terminal Sacomã – Metrô Vergueiro
513L/10 - Terminal Sacomã – Penha
514T/10 - Terminal Sacomã – Jardim Itápolis
5020/10 - Hospital Heliópolis – Terminal Sacomã
5021/10 - Água Funda - Terminal Sacomã
5029/10 - Jardim Patente - Terminal Sacomã
5030/10 - Jardim Maria Estela - Terminal Sacomã
5031/10 - Vila Arapuá – Terminal Sacomã
5031/21 - Vila Cde. do Pinhal – Terminal Sacomã
5032/10 - Vila Arapuá - Terminal Sacomã
5033/10 - Vila Brasilina - Terminal Sacomã
5034/10 - Vila Liviero - Terminal Sacomã
5034/31 - Terminal Sacomã – Vila Liviero
5035/10 - Vila Arapuá - Terminal Sacomã
5036/10 - Jardim Celeste - Terminal Sacomã
5038/10 - Parque Bristol - Terminal Sacomã
N502/11 - Terminal Sacomã – Terminal Parque Dom Pedro II
N505/11 - Terminal Sacomã – Terminal Pinheiros
N506/11 - Terminal Sacomã – Metrô Vila Madalena
N508/11 - Terminal Sacomã – Terminal Parque Dom Pedro II
N534/11 - Terminal Sacomã – Vila Arapuá
N535/11 - Terminal Sacomã – Jardim Celeste
N536/11 - Terminal Sacomã – Jardim Itápolis
N538/11 - Terminal Sacomã – Jardim Celeste
N539/11 - Terminal Sacomã – Hospital Heliópolis

A EMTU está reforçando a comunicação visual no terminal Sacomã, em suas redes sociais e também nos ônibus das linhas acima para que todos os passageiros que utilizam os dois sistemas não deixem de usufruir desse benefício de integração tarifária gratuita.

Informações: EMTU

READ MORE - Passageiros de 18 linhas metropolitanas do ABC têm direito à integração gratuita com 29 linhas da SPTrans no Terminal Sacomã

Santo André terá corredor para ônibus até fim do ano

domingo, 13 de outubro de 2013

A Prefeitura de Santo André prevê implementar o primeiro dos 13 corredores exclusivos para ônibus programados para a cidade até o fim do ano. O primeiro eixo beneficiado será a área central, incluindo as avenidas Cel. Alfredo Flaquer (Perimetral) e General Glicério.

Conforme explica o diretor da SATrans, Leandro Petrin, as intervenções serão realizadas com recursos próprios, tendo em vista a necessidade de melhorar a fluidez viária da cidade para incentivar o uso do transporte coletivo. A administração pleitea R$ 500 milhões do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para a construção dos corredores exclusivos.
Atualmente, a cidade conta apenas com faixas preferenciais para ônibus, o que não impede motoristas de veículos de passeio de circular pelo trecho. Com a medida, os carros que invadirem o espaço passam a ser multados. O CBT (Código Brasileiro de Trânsito) estabelece multa de R$ 53,20 e o motorista perde três pontos na carteira de habilitação.

“Nas próximas semanas concluiremos estudo realizado e vamos apresentar cronograma de obras dos corredores”, conta Petrin. Segundo ele, a expectativa é implementar a faixa exclusiva para o transporte público em mais dois pontos da cidade no início de 2014. “As avenidas Carijós e D. Pedro II estão entre as que precisam ser privilegiadas, mas ainda não sabemos se teremos condições de fazer com recurso próprio ou vamos esperar a verba do BID”, destaca.

O diretor da SATrans explica que o corredor definitivo é mais caro do que a simples separação de faixas para os coletivos, mas apresenta eficiência maior, já que o embarque dos passageiros é mais rápido e existe possibilidade de interação entre os semáforos para que o transporte público tenha mais fluidez. “Já estamos fazendo estudo para adaptar os semáforos para dar preferência aos ônibus e melhorar a fluidez”, comenta Petrin.

Os locais escolhidos para acolher os corredores são considerados “intransitáveis” pelo próprio prefeito, Carlos Grana (PT), como as avenidas Industrial e Vieira de Carvalho, Viaduto Castelo Branco, avenidas Príncipe de Gales, José Amazonas e D.Pedro I, e Estrada do Pedroso.

Os únicos corredores definitivos que existem no Grande ABC são o ABD (Jabaquara/Brooklin/São Mateus) e o da Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo, em Santo André.

Bilhete Único registra 348,7 mil integrações

Em três meses de operação, o Bilhete Único Andreense já registrou 348,7 mil integrações tarifárias. O número corresponde a cerca de 7% do total de viagens observadas no período, superando a meta traçada em 2012 para este ano. O sistema de transporte público municipal tem cerca de 100 mil usuários cadastrados.

Desde junho, a SATrans já emitiu 6.600 cartões, além de contabilizar a migração de 93,1 mil usuários do Urban Pass para o novo sistema.

O Bilhete Único permite ao passageiro embarcar em até três ônibus municipais pagando apenas uma passagem. Em dias úteis, a integração gratuita deve ser feita em uma hora e meia. Já aos domingos e feriados, a conexão precisa ser realizada em até duas horas.

De acordo com Leandro Petrin, com a modernização o número de viagens aumentou. Entre setembro de 2012 e 2013, houve alta de 3,2%.

Na visão do gerente geral da Aesa, Luiz Marcondes de Freitas Júnior, a população já entendeu os benefícios da integração. “As pessoas perceberam que podem racionalizar suas viagens e a tendência é que cada vez mais pessoas optem pelo serviço”, diz.

Petrin esclarece que o próximo desafio é aprimorar a confiança dos passageiros em relação aos horários dos ônibus. Serão feitas pequenas intervenções, como proibição de estacionamento próximo dos pontos de ônibus, retirada de espaços que atrapalhem a circulação nos viários, além da implantação dos corredores exclusivos e estudo semafórico.

Informações: Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
READ MORE - Santo André terá corredor para ônibus até fim do ano

São Paulo: Ano começa com ônibus mais caros

domingo, 19 de dezembro de 2010

O ano de 2011 vai começar com aumento na tarifa dos ônibus municipais e unificação das tarifas de táxi para todo o Grande ABC. Durante reunião a portas fechadas na manhã de ontem, os sete prefeitos deliberaram sobre os assuntos, na sede do Consórcio Intermunicipal, em Santo André. Mas voltam para bater o martelo sobre o aumento no dia 27. Enquanto os empresários pedem R$ 3, os prefeitos defendem algo em torno de R$ 2,80.
Ainda não ficou definido a partir de quando o reajuste entra em vigor, porque as cidades têm autonomia para decidir. Os prefeitos de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), e de São Caetano, José Auricchio (PTB), falam em 1° de janeiro. "Há dois anos não há reajuste", disse Marinho, que implantou em agosto o Cartão Legal, sistema de bilhetagem eletrônica semelhante ao Bilhete Único usado pelo transporte público na Capital.
Mauá e Rio Grande da Serra não podem reajustar as tarifas no início do ano, porque cumprem licitação cujos critérios de escolha incluíam o preço das tarifas. Na saída da reunião, o prefeito Oswaldo Dias (PT) comentou que a licitação vigente em Mauá vai até maio.
O índice do reajuste ainda está em discussão e será decidido no dia 27, durante nova reunião. "O pedido das empresas está além do limite que podemos pagar. Não conseguimos chegar a um valor que pudesse contemplar todas as cidades e suas diferenças", explicou o presidente do Consórcio e prefeito de Ribeirão, Clóvis Volpi (PV).
O diretor da AETC/ABC (Associação das Empresas de Transporte Coletivo do ABC), Francisco Bernardino Ferreira, confirmou que a instituição quer um aumento significativo. "Estamos na expectativa, há mais de um ano que aguardamos isso. A tarifa deveria aumentar para algo em torno de R$ 3. Pode até ser que esteja acima das expectativas, mas só assim será possível remunerar as empresas", explicou Ferreira. "Já tivemos dois dissídios (no salário dos funcionários) e caminhamos para mais um, em maio do ano que vem."
Na tarde de ontem, Luiz Marinho já sinalizou que o preço dos ônibus municipais não deverá chegar a R$ 3 em São Bernardo. "A tarifa de ônibus seguramente será abaixo de R$ 3. Vamos fazer as contas, conferir as planilhas e discutir melhor essa questão". Marinho chegou a comentar informalmente durante evento que pensa em valores entre R$ 2,80 e R$ 2,90.
Desde 2008, o preço dos ônibus municipais não aumenta, com exceção de Santo André. No começo de 2010, houve reajuste das tarifas municipais, que atualmente estão em R$ 2,65. A Prefeitura informou que não é a favor do acréscimo porque já houve reajuste em fevereiro deste ano. A tarifa de ônibus praticada desde dezembro de 2008 em São Caetano e Rio Grande da Serra é de R$ 2,30. Já em São Bernardo e demais municípios é de R$ 2,50.

READ MORE - São Paulo: Ano começa com ônibus mais caros

Bilhete Único em Santo André fará 350 mil viagens por mês

domingo, 9 de junho de 2013

O Bilhete Único Andreense, apresentado ontem pelo prefeito Carlos Grana (PT), deverá ser usado, inicialmente, em 350 mil viagens por mês. Isso equivale a cerca de 7% do total de passageiros do sistema municipal de transporte de Santo André. O cartão eletrônico começará a ser aceito nas catracas a partir de segunda-feira.

O petista avalia que a demanda irá crescer conforme a população for se acostumando com o sistema. “Serão feitos diversos ajustes ainda neste ano, mas, no primeiro momento, ainda não estão previstas alterações em linhas.”

O secretário de Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra, informa que a SATrans – gestora do transporte municipal – irá contratar empresa para fazer pesquisa de origem e destino na cidade. Os resultados desse estudo irão apontar a necessidade de modificações nos 48 itinerários, que hoje são feitos por 404 veículos. A previsão é de que as primeiras mudanças comecem a entrar em prática no começo do ano que vem.

“A tendência é criarmos linhas circulares e acabarmos com as que cruzam a cidade como um todo. Como a integração será gratuita, não será mais necessária a existência de itinerários tão longos”, comenta Paulinho. Outro objetivo da Pasta é diminuir a sobreposição de trajetos. “Temos 380 ônibus municipais que vão para o Centro todos os dias, sendo o dobro disso de linhas intermunicipais. Isso representa cerca de 800 coletivos que vão para a região central diariamente. Não tem como falar de mobilidade se não mudarmos isso.”


O cadastramento de usuários do Bilhete Único começa na segunda-feira. Pessoas enquadradas na categoria especial, como idosos e deficientes, devem fazer o requerimento no saguão do Teatro Municipal, no Centro, de segunda a sexta-feira, entre 8h e 17h. Para passageiros comuns – sem nenhum tipo de benefício – a adesão deve ser feita na Aesa (Associação das Empresas do Sistema de Transporte de Santo André), cuja sede fica no estacionamento do Grand Plaza Shopping, na Avenida Industrial. O posto funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Para estudantes, o cadastramento será feito em agosto. No caso de vale-transporte, os cartões serão enviados para as empresas, que devem fazer a redistribuição aos funcionários.

COMO FUNCIONA

Com o Bilhete Único, o passageiro poderá fazer até três viagens em ônibus municipais com o pagamento de apenas uma passagem. O período de integração gratuita será de uma hora e meia em dias úteis e duas horas aos fins de semana e feriados. Para que a conexão seja feita sem custos adicionais, todos os coletivos utilizados precisam estar no mesmo sentido. Ou seja, se o passageiro embarcar no Terminal da Vila Luzita em direção ao Centro e no meio do caminho subir em coletivo sentido bairro, será debitada outra passagem, mesmo que o segundo embarque seja feito dentro do período determinado.

Inicialmente, o único ponto de recarga será na Aesa. A Prefeitura pretende criar, em breve, outros postos pela cidade. Não haverá carga máxima. No entanto, será necessário carregar valor mínimo correspondente a cinco passagens.

Urban Pass será aceito até o fim do ano, garante diretor da SATrans

Mesmo com a implantação gradual do Bilhete Único a partir de segunda-feira, o Urban Pass – tíquete eletrônico vigente – continuará sendo aceito até o fim do ano. A garantia foi dada pelo diretor da SATrans, Leandro Petrin. “A ideia é que continue valendo até que todos os cartões tenham sido trocados, para não causar nenhum prejuízo e transtorno aos usuários”, explica.

Durante o período de transição, diz Petrin, também será possível fazer conexões gratuitas com o Urban Pass. Usuários do antigo cartão beneficiados com algum tipo de gratuidade serão chamados para as trocas gradativamente, conforme o mês de aniversário.

Passageiros do Bilhete Único Especial, como idosos e deficientes, ou estudantes terão de cadastrar a impressão digital. A biometria evitará que demais pessoas utilizem a gratuidade ou a meia passagem de forma indevida. “A diminuição de fraudes melhora o sistema como um todo”, comenta Petrin. 

Por Fábio Munhoz 
READ MORE - Bilhete Único em Santo André fará 350 mil viagens por mês

TROLEBUS 61 ANOS: Sistema de ônibus elétrico foi inaugurado no Brasil em 1949

sábado, 19 de junho de 2010

Ele completa no Brasil 61 anos de trabalho. Neste período, evoluiu muito, cresceu, mudou de visual várias vezes. Ficou mais bonito, mais forte e bem “práfrentex”. Mesmo assim, não recebe o valor que merece e foi rejeitado em muitos lugares. E mesmo por onde ainda anda, agora faz uma “caminhada” muito menor. Sinal de desgaste, do cansaço, de idade? Não, apenas uma evidência de que ele não é considerado mais prioritário.Este “senhor sexagenário” , porém bem moderno, é o trolebus no Brasil.

As primeiras operações comerciais deste tipo de ônibus, ainda o único cem por cento não poluente já com operação mais que aprovada, foram em São Paulo, quando no dia 22 de abril, de 1949, a CMTC inaugurava a linha Aclimação / Praça João Mendes, de 7,2 quilômetros de extensão, em substituição à linha 19 dos bondes da antiga Light, empresa que teve os bens assumidos pela CMTC entre 1946 e 1947.

Apesar de os primeiros trolebus terem sido importados em 1947 e começarem a operar dois anos depois, a idéia de implantar um sistema de ônibus elétrico (já consagrado na Europa e Estados Unidos) na cidade de São Paulo é bem anterior a esta época. Em 1939, a Comissão Municipal de Transportes Coletivos entregou a Prefeitura parecer favorável à adoção de ônibus elétricos na cidade. Neste mesmo ano, foi iniciado o estudo para a implantação da primeira linha, justamente servindo o bairro da Aclimação.

Mas as coisas andavam lentas demais no poder público municipal. Os transportes na cidade, nesta época, estavam completamente desorganizados. As empresas de ônibus disputavam regiões de alta demanda e melhor infra-estrutura, enquanto as demais eram abandonadas pelos prestadores de serviços.
A Ligth, que operava os bondes na Capital, depois dos sustos das Guerras Mundiais estava desinteressada no serviço. Tanto é que ela teve de ser obrigada por força de lei a operar o sistema pelo menos até o final do segundo grande conflito, que provocou uma crise sem precedentes no fornecimento de Petróleo. O transporte de tração elétrica, até então com os bondes, tinha de ser mantido para que a mobilidade na cidade não entrasse em colapso total.

A visão de vários administradores públicos em todo o mundo se voltava para os ônibus elétricos. Mas quem assumiria este sistema? Quem investiria na implantação de redes aéreas e novos veículos, importados e mais caros. Os empresários, que tinham passado por muitas dificuldades para manter suas operações devido ao encarecimento do combustível e das peças no período da Segunda Guerra Mundial, não se arriscariam num investimento tão alto.
Assim, pode-se afirmar que o trólebus no Brasil teve sua implantação e manutenção ligadas ao investimento público.

E foi justamente a recém criada empresa pública de São Paulo, a CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos – que assumiu o investimento para colocar o Brasil na rota dos ônibus elétricos.Para operar a primeira linha, foram importados 30 veículos com as seguintes configurações:- 06 unidades de chassi Pulman Standard, carroceria da mesma marca e sistema elétrico Westinghouse norte-americanos,.
- 20 unidades de chassi War La France, carroceria Wayne e sistema elétrico Westinghouse, também dos Estados Unidos e- 04 unidades de chassi English Associated Equipament Company, carroceria da mesma marca e sistema elétrico BUT – British United Traction, da Inglaterra.

O INÍCIO DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS NO PAÍS
O sistema de ônibus elétrico, apesar de alguns problemas de implantação, agradava os administradores públicos. Os veículos eram mais modernos, confortáveis, econômicos e, apesar de na época não ser tão forte a consciência ambiental, o fato de não poluírem e de emitirem bem menos ruído também pesava favoravelmente em relação aos trólebus.Dez anos depois, em 1959, a rede de São Paulo que era de pouco mais de sete quilômetros de extensão já chegava a 31,9 quilômetros, servidos por 4 linhas.

Outras cidades brasileiras também aderiam ao “novo” sistema de transportes. Novo para nós, mas para a Europa e Estados Unidos já com décadas de existência.

No ano de 1953, Belo Horizonte adquire 04 veículos elétricos e começa a operar seu primeiro serviço de trolebus. No mesmo ano, 1953, meses depois, a cidade fluminense de Niterói se tornaria a terceira do País a ter os ônibus cem por cento não poluentes.

Uma curiosidade é que os 45 ônibus elétricos franceses tinham sido importados para Petrópolis, também no Rio, mas por questões financeiras e administrativas, a cidade sequer implantou o sistema.
Campos, no Rio de Janeiro, inaugura, em 1957, o sistema com 09 trólebus que já tinham sido usados de Niterói.Em 1958, Araraquara, no Interior Paulista, criava a CTA – Companhia de Troleibus de Ararquara, empresa de economia mista para implantar o sistema na cidade.

Recife investe pesado na implantação dos trólebus. Em 1960, logo de cara, compra 65 veículos Marmom Herrington, com tração Westinghouse, norte-americana.
Cinqüenta trolebus Fiat/Alfa Romeo/Marelli começaram a atender a população de Salvador, no ano de 1959.

No ano de 1962, Rio de Janeiro adere aos trólebus. Mas a entrada da cidade neste tipo de serviço foi marcada por dificuldades e fatos inusitados. A começar por um acidente quando os veículos italianos Fiat/Alfa Romeo/General Eletric eram desembarcados no Porto. Em lotes diferentes, a cidade havia adquirido 200 veículos, mas um deles caiu no mar, não podendo ser resgato. Portanto, o Rio ficaria com 199 carros, apesar de ter comprado 200. Se não bastasse isso, por falta de pagamento de taxas, 164 veículos ficaram retidos no Porto ao relento por mais de um ano. Muitos se deterioraram e tiveram de ser restaurados.

A cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, começou a operar ônibus elétricos em 1963, com nove veículos.

Em agosto de 1963, Santos apresenta aos usuários 5 trólebus italianos, então operados pela SMTC – Secretaria Municipal de Transportes Coletivos. Pouco tempo depois, pelo sucesso inicial do serviço, a cidade do Litoral Sul Paulista já tinha 50 carros e 76 quilômetros de rede aérea.

A cidade de Fortaleza teve seu primeiro serviço de trolebus implantado em 1967, com 9 carros já de fabricação nacional Massari/Villares.Bem mais tarde, em 1980, era criada a Transerp – Empresa De Transporte Urbano de Ribeirão Preto S.A., de economia mista. O início das operações de ônibus elétricos ocorreu em 1982.


Rio Claro, no interior Paulista também, inaugura serviços de trolebus, em 1986, com 10 veículos comprados da CMTC. Dois anos depois, em 1988, entra em operação o sistema considerado mais moderno e eficiente do País, os trólebus entre São Mateus (zona Leste de São Paulo) e Jabaquara (zona Sul), via Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema, incialmente sob responsabilidade do governo do Estado de São Paulo. O diferencial do serviço é que ele opera desde o início em corredor segregado, com pavimento especial de concreto, e recebe constantes investimentos em renovação de veículos e manutenção da rede fornecedora de energia.


A PRIMEIRA DECADÊNCIA DOS TRÓLEBUS
Como foi possível notar, o trólebus no Brasil teve sua consolidação atrelada ao investimento público. E aí a situação era um pouco delicada, principalmente pela chamada visão imediatista de algumas administrações. O trólebus era um veículo mais caro (ainda é, mas na época a diferença para um ônibus convencional era maior ainda). Além disso, a manutenção dos veículos, muitos com peças importadas, e das redes exigiam recursos maiores.

Na segunda metade dos anos de 1960, muitas cidades desativaram ou reduziram significativamente suas redes. O poder público, em muitas ocasiões, achava caro manter e comprar trólebus, mesmo com todas as vantagens que ele oferecia, como emissão zero de poluentes, pouco ruído e mais conforto.

A demanda de passageiros em algumas regiões crescia muito rapidamente e, como solução imediata, as administrações preferiam oferecer dois ou três ônibus pelo menos preço a oferecer um trólebus. Isso sem contar a influência da indústria automobilística que estava em expansão e queria mercado, com uma oferta maior de ônibus convencionais, e dos empresários, que queriam expandir seus negócios com investimentos menores.

Para se ter uma idéia, acompanhe as cidades que desativaram seus sistemas nesta época: Campos e Niterói, no Rio de Janeiro, em 1967, Salvador em 1968, Belo Horizonte e Porto Alegre, em 1969, Rio de Janeiro, em 1971, Fortaleza, em 1972, A situação atingiu em cheio a indústria nacional de trólebus. Com a e mercado, as indústrias decidiram não investir mais na produção.

As operadoras públicas que se prestavam ainda a operar trólebus tiveram de achar soluções. As importações não eram viáveis devido às restrições tributárias impostas pela política de incentivo à indústria automobilística nacional, e as produtoras brasileiras apresentavam veículos caros e com poucas opções. Claro que pela falta de demanda, as fabricantes nacionais não investiam em mais desenvolvimento que poderia deixar os trolebus na época mais baratos e a falta de escala de produção, por si soja contribuiria para o aumento do valor do produto.

Algumas empresas operadoras optaram por reformar suas frotas, o que era possível, devido ao maior tempo de vida útil que um trolebus possui e, em especial a CMTC, de São Paulo, passou a fabricar seus próprios trólebus.

Certamente, a CMTC foi uma das maiores produtoras de ônibus elétricos do País e isso não significou apenas números de fabricação, mas o desenvolvimento de pesquisas, modelos e inovações que tornariam o trólebus viável. Assim, como não é nenhum exagero afirmar que a consolidação do trolebus no Brasil se deveu ao investimento público, não exacerbada a informação de que se não fosse pela CMTC, a situação deste meio de transporte no Brasil estaria mais complicada.

O período da CMTC como fabricante de trolebus compreendeu os anos de 1963 a 1969. A produção atingia 144 unidades, número invejável para qualquer indústria especializada, inclusive internacional. Com kits de carroceria da Metropolitana, do Rio de Janeiro, a CMTC criou seu padrão próprio de modelo. Convertia veículos diesel para elétricos, encarroçava trólebus mais antigos, e fazia veículos novos. As produções nas oficinas da CMTC, com mão de obra própria, não só representou a manutenção do sistema em São Paulo e no País, como uma boa oportunidade de negócios para fabricantes nacionais de chassis e sistemas de tração. Assim, não só para os passageiros, mas a atuação da CMTC, foi boa também para as indústrias. A empresa fez parcerias e usou equipamentos, tanto de chassi como de tração, da Westram, Villares, Siemens, GM, FNM e Scania.

Mesmo após seu período de produção, a CMTC continuava com as conversões de ônibus. Em 1971, por exemplo, transformou em trolebus, um veículo de chassi Magirus Deutz, carroceria Striulli, usando sistema de tração da Villares.Veículos usados de outros sistemas desativados também eram adquiridos pela CMTC, o que mostra que, além contribuir para um melhor transporte para o passageiro, para a manutenção do sistema no País, para o mercado das industrias nacionais, a Companhia Municipal de São Paulo auxiliou muitas administrações que deixaram de operar trólebus a não saírem no prejuízo total. Em 1972, foram adquiridos nove modelos Massari Villares do sistema de Fortaleza, que havia sido paralisado.
DO PUBLICO AO PRIVADO

Se a consolidação do trólebus no Brasil se deu graças ao investimento público, com a criação de grandes companhia municipais operadoras e, em especial a CMTC de São Paulo, que foi muito mais que prestadora de serviços, mas produtora nos anos de 1960 e responsável por estudos que mudariam definitivamente os trólebus no Brasil, nos anos de 1990, com a redução da participação do Estado intervindo no mercado, o que restara dos serviços de trolebus foi passado à iniciativa privada.

A esta altura, apenas poucas cidades operavam trólebus, em especial, Santos, no Litoral Paulista, São Paulo, Capital, e o serviço metropolitano, entre a Capital e a região do ABC.

Mesmo assim, com exceção do ABC Paulista, as cidades que ainda resistiam com os trólebus tinham reduzido e muito suas frotas e redes aéreas. Os serviços de ônibus elétricos eram entregues à iniciativa privada em todas estas cidades.

Entre 1993 e 1994, com a privatização da CMTC, os trolebus da copanhia foram dividos em lotes/garagens, assumidos por prestadores particulares. Aliás, a última e mais difícil fase de privatização da CMTC foi justamente a venda dos trólebus. O serviço já não recebia investimentos públicos há um bom tempo e parte da frota estava sucateada. Para conseguir um valor melhor nas negociações, antes de vender os trólebus, a CMTC foi obrigada a reformar uma grande quantidade de veículos.

Em abril de 1994, os serviços de trolebus que antes era da CMTC foi assumido por três empresas: a Transbraçal, especializada em terceirzação de serviços, que passou a operar a garagem do Brás, a Eletrobus que comprou as operações da garagem do Tatuapé, e a TCI – Transportes Coletivos Imperial, assumindo a garagem de Santo Amaro. Era o fim da era das operações de ônibus e trólebus pelo poder municipal, em São Paulo.

Mais tarde, surgiram outras empresas para assumir os serviços que eram deixados de lado por estas empresas que compraram o sistema e a frota da CMTC. Na zona Sul de São Paulo, chegou a operar a empresa Soares Andrade. O patrimônio e as linhas desta empresa e da Imperial, que encerrou as atividades em 1997, foi adquirido pela Viação Santo Amaro.

A empresa foi buscar no mercado nacional soluções para a renovação da frota, como os Trolebus Caroceria Neobus Mega Evolution, Mercedes Benz, com equipamento elétrico da Gevisa.Em 2002, a Eletrobus encerra suas operações, sendo seu patrimônio transferido após venda para a Eletrosul. A empresa fica pouco tempo no mercado, o que mostra que o sistema de trólebus não recebia mais os mesmos incentivos das administrações públicos, pelo menos em relação à infraestutura de rede e viária, e se tornava interessante para um número cada vez menor de operadores. Em 2003, no lugar da Eletrosul entra a Viação São Paulo São Pedro. Os veículos foram transferidos para a garagem de Itaquera.

A Transbraçal, que havia adquirido os serviços da garagem do Brás e a maior parte da forta “velha” da CMTC, com trólebus dos anos de 1960, deixa de operar em 2001. Os veículos mais novos da empresa foram adquiridos pela Expandir – Empreendimentos e Participações, empresa ligada ao Grupo Ruas, um dos mais influentes no setor de transportes da cidade e hoje detentor da encarroçadora Caio, a maior fabricante de carrocerias urbanas do País. Mais tarde, a empresa conseguiu do poder público a possibilidade de operar somente com veículos diesel. Eram mais linhas de trolebus extintas.Processo de extinção de linhas que se intensificou a partir de 2001, quando assumira a Prefeitura, Marta Suplicy.

O corredor de trólebus da Avenida Santo Amaro, um dos maiores de São Paulo, foi desativado. O sistema entrava numa queda vertiginosa, apesar de conhecidos os ganhos ambientais e econômicos da operação com veículos com maior durabilidade, rendimento energético e emissão nula de gases poluentes. Consórcios de trolebus começavam a operar com ônibus diesel.

Para justificar as constantes desativações, o poder público utilizou argumentos como o maior valor dos trólebus em comparação aos ônibus convencionais, a maior flexibilidade dos ônibus diesel e os problemas de quedas de pantógrafo, que ocasionavam congestionamentos Dificuldades estas que poderiam ser contornadas com investimento em modernização de rede e criação de vias prioritárias, como a do ABC Paulista. Em 2003, as redes das regiões da Praça da Bandeira e da Rua Augusta também eram aposentadas. No dia 6 de maio de 2004, foi a vez da rede do corredor Nove de Julho ser retirada.

Com o fim das atividades da Eletrobus em 2002, assume em caráter provisório o Consórcio Aricanduva, na zona Leste de São Paulo. Logo em seguida, a garagem passaria para a responsabilidade da Himalaia Transportes . A empresa, além de assumir a garagem do Tatuapé, operou os serviços de outros consórcios que também saíram do sistema de trolebus municipal de São Paulo, como o SPBus.

A Himalaia, empresa originária da Himalaia Transportes e Turismo, de 1968, assinou em 2004, quando o mandato de Marta Suplicy chegava a sua reta final, um contrato emergencial de prestação de serviços.Atualmente pertence ao Consórcio 4 Leste, da zona Leste de São Paulo, e é a única empresa a operar a reduzida frota de ônibus elétricos na cidade.

O processo de privatização dos serviços de trólebus também marcou a história deste tipo de veículos em outras cidades.Em Santos, o sistema agonizava desde os anos de 1990. Em 1995, por exemplo, de 57 quilômetros de rede aérea, apenas 13,7 eram operados em uma única linha. A cidade litorânea que contou com mais de 50 trólebus, só tinha nesta época em operação sete veículos.

Em 1998, as operações da CSTC – Companhia Santista de Transportes Coletivos foram privatizadas. A empresa passaria a ser apenas gerenciadora. O processo de venda do braço operacional da CSTC contemplou também o remanescente serviço de trólebus. Que foi assumido pela Viação Piracicabana.
O único processo de privatização que não foi concomitante com a redução da oferta de trólebus ocorreu com o Corredor Metropolitano do ABD (São Mateus/Jabaquara, na Capital, via Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, com extensão para a Berrini, na zona Sul de São Paulo e Mauá, também no ABC Paulista).

Ao contrário, o cronograma para o sistema incluía a colocação de mais trólebus e a eletificação do restante do corredor operado somente por veículos a Diesel, entre a cidade de Diadema, no ABC, e o bairro do Jabaquara, na zona Sul de São Paulo.Apesar de já ter a participação de empresários, com a propriedade de veículos, como as Viações ABC, Santa Rita e Diadema, as operações do corredor começaram com a atuação da Companhia do Metropolitano e logo em seguida da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, ambas autarquias do Governo do Estado de São Paulo.

Em 1997, as operações e responsabilidade sobre a manutenção da rede aérea, do corredor, e dos terminais, passam para a iniciativa privada, no primeiro regime de concessão e não de mera permissão, para o setor de transporte público no Brasil. Em 24 de maio de 1997, entra em operação a empresa Metra, consórcio liderado pelo Grupo da Auto Viação ABC com participação de outros empresários da região, como Baltazar José de Souza.

A Metra possui atualmente mais de 70 trólebus e tem o projeto de corredor verde para o futuro, com 100 por cento da frota ambientalmente correta. A Eletra, produtora de veículos para transporte coletivo com tecnologia limpa nacional, também pertence ao grupo da Viação ABC, o mesmo dono da Eletra. Sendo assim, o corredor é palco de diversas inovações, como os veículos de corrente alternada por exemplo, desenvolvidos pela Eletra, que chegou a transformar um trolebus mais antigo de corrente contínua para a de alternada.

No corredor também operou o primeiro ônibus elétrico híbrido a funcionar comercialmente no mundo, em 1999, e vai entrar em funcionamento, sem uma data prevista, o ônibus a hidrogênio desenvolvido com chassi e carroceria nacionais.Mas o sistema do ABC, operado pela Metra, vai na contramão das realidade atual do trólebus no Brasil. No país, há apenas três sistemas em funcionamento.

As cidades que abandonaram os veículos elétricos não acenam a possibilidade de retornar com as operações tão já, apesar de o trânsito se intensificar na maior parte dos municípios grandes e médios, assim como a poluição.
São Paulo, apesar de ainda manter o sistema, também não apresenta um projeto consistente de investimento em ônibus elétricos que não emitem gases tóxicos que contribuem para a piora na qualidade do ar e no aquecimento da cidade. Um sistema de trolebus não exige tantos investimentos, chega a ser 100 vezes mais barato que o metrô e também mais em conta que VLTs __ Veículos Leves Sobre Trilho e que o Monotrilho.

Mas ele requer um mínimo de investimento, em vias segregadas ou mesmo convencionais, mas com melhor pavimento, e uma rede aérea modernizada que não apresente tantas falhas, evitando transtornos para usuários do transporte público e motoristas de carros particulares.

Apesar das já comprovadas vantagens do trólebus, tanto econômicas como ambientais, os números da cidade de São Paulo provam que ele está longe de ser encarado ainda como prioridade.

De acordo com levantamento de Jorge Françoso, estudioso da história e das inovações dos ônibus elétricos e presidente da ONG Respira São Paulo, a cidade de São Paulo chegou a ter até o ano 2000, 474 veículos. Ocupava nesta época, a posição de número 22 entre todos os sistemas de trólebus do mundo.

Com as desativações feitas a partir deste período, como dos corredores de Santo Amaro, Pinheiros, Butantã e na zona Norte, quando na administração de Marta Suplicy, o poder público alegou que o sistema era caro e apresentava problemas de operação, a cidade foi perdendo destaque neste setor de tecnologia limpa. As linhas se restringem à zona Leste de São Paulo, operada pela Himalaia Transportes, com pouco mais de 200 veículos.

Não bastasse isso, há denúncias constantes de sucateamento da frota em bom estado, como a “baixa” de alguns trólebus sem a substituição de veículo similares. De acordo com a ONG, muitos destes veículos estão em plenas condições de uso, dada à durabilidade maior dos trolebus em relação aos veículos diesel.De acordo com o levantamento de Françoso, com esta diminuição da rede existente, São Paulo passou do 22º lugar para a 58ª posição entre os sistemas mundiais de trólebus

Fonte: ônibusbrasil
READ MORE - TROLEBUS 61 ANOS: Sistema de ônibus elétrico foi inaugurado no Brasil em 1949

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960