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Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

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BRT Transbrasil reduz para menos de 1/3 o tempo de viagem no Rio

quarta-feira, 11 de setembro de 2024


O BRT Transbrasil acelerou a mobilidade de milhares de passageiros diariamente no Rio de Janeiro. A redução do tempo de viagem entre Deodoro e o Centro da cidade foi de até 3 horas para apenas 50 minutos. A comparação, realizada pelo site G1, foi feita medindo o mesmo trajeto realizado de carro e de BRT. Inaugurado em abril, o corredor exclusivo de ônibus já bateu recordes e se tornou uma alternativa atraente em relação a veículos particulares. 

O Transbrasil se junta aos corredores Transoeste, Transcarioca e Transolímpica, formando uma rede integrada de transporte que oferece aos cariocas uma alternativa rápida, segura e confortável para se locomover pela cidade. A prefeitura do Rio já anunciou planos de expansão da rede, com a construção de novos corredores e a integração com outros modais de transporte, visando ampliar ainda mais o acesso da população a um transporte público de qualidade.

Informações: NTU 

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Caio apresenta novo ônibus elétrico eApache

A fabricante Caio apresentou nesta segunda-feira (9) o protótipo de carroceria para ônibus com chassis elétricos, o eApache Vip V. De acordo com a empresa, o modelo entrará em fase de testes com passageiros no município de Osasco (SP) neste mês, pela Viação Osasco.

O primeiro protótipo do eApache Vip V utiliza um chassi da Volkswagen para ônibus elétricos. O modelo de carroceria é uma variante do Apache Vip V, ônibus urbano convencional da Caio que pode receber chassis da Agrale, Iveco, MAN, Mercedes-Benz, Scania, Volvo, entre outros.

Conforme o fabricante, o ônibus será testado em diferentes rotas do transporte coletivo em Osasco. O experimento com o eApache no município começa dia 17 de setembro. Além disso, a Viação Osasco também avaliará o eMillennium, ônibus elétrico da Caio lançado em 2022.

Caio eApache 100% elétrico
O protótipo do novo ônibus elétrico usa a carroceria do Apache Vip, de quinta geração, da Caio. Conforme dados da empresa, o veículo pode embarcar 38 passageiros sentados, 42 em pé, o cobrador e o motorista. O primeiro modelo de teste foi encarroçado sobre um chassi Volkswagen 17-230 ODS Full Air, piso alto, de 12 metros, com sistema de eletrificação plugin.

A Viação Osasco testará um veículo com três portas tipo fole, todas equipadas com acionamento elétrico e sistemas de emergência. Das 38 poltronas disponíveis no salão, seis ficam destinadas a PcD, pessoas com mobilidade reduzida e idosos, além de dois assentos para pessoas com obesidade. Ademais, a parte de acessibilidade inclui o elevador semiautomático na porta central e espaço exclusivo para cadeirantes ou pessoas com deficiência visual acompanhadas de cão-guia.

As tecnologias embarcadas no eApache incluem ar condicionado elétrico, catraca eletrônica, alarme e sensor de ré, tomadas USB e iluminação interna em LED. O modelo também oferece pontos para instalação de microcâmeras e validador.

De acordo com a Caio, o painel do motorista possui um teclado com sistema multiplex, que alerta sobre falhas elétricas no veículo. O ônibus traz quatro itinerários eletrônicos em LED no salão, controlados diretamente nos comandos do condutor.

Informações: Estradão

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Em Nova Friburgo, 10 novos ônibus entram em operação


A Nova Faol (Friburgo Auto Ônibus Ltda.), empresa responsável pelo transporte coletivo em Nova Friburgo (RJ), adquiriu 10 novos ônibus para integrar a frota municipal. A concessionária investiu R$ 7,5 milhões nos veículos, mesmo valor investido em maio na aquisição de outros 10 ônibus. A aquisição atende a requisitos do contrato da nova concessão assinado em março.

Os ônibus  têm chassi Mercedes, carroceria Caio e motores Euro 6, de última geração e menos poluentes. Os veículos possuem itens como elevadores para acessibilidade, portas USB para carregamento de dispositivos móveis, câmeras e ventiladores internos, ainda passarão pelos trâmites de emplacamento e instalação de validadores, entrando em operação após todo o processo de regularização.

As linhas que receberão os novos coletivos são Sítio São Luiz,  Granja Spinelli, Jardim dos Reis, Alto do Floresta, Fazenda de Laje, Belmont Furnas e Maria Teresa.

Informações: O Dia

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Metrô + BRT para o Rock In Rio custará R$ 38; transporte será 24 horas

domingo, 8 de setembro de 2024

O Rock in Rio organiza estratégias de transporte pela cidade para facilitar a chegada e a saída dos espectadores dos shows. Assim como nos anos anteriores, nos dias de festival o metrô funcionará durante 24 horas.

Para chegar no evento, uma das alternativas será usar o metrô e fazer a transferência para o BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) na estação Jardim Oceânico, que tem viagens sem paradas até o terminal Centro Olímpico. Lá, quem comprou o ingresso para usar esse veículo receberá uma pulseira de identificação que deve ser apresentada no retorno.

Para facilitar o acesso nos dias de festival, é possível carregar o cartão Riocard Mais com R$ 38,50 com antecedência — o valor do metrô é de R$ 7,50 por trecho e o do BRT Expresso Rock in Rio R$ 23 ida e volta.

Quem vai embarcar em estações do BRT poderá utilizar o sistema de bilhetagem digital do Cartão Jaé, que também pode ser adquirido em antecipação. Ele não é aceito nas catracas do MetrôRio.

Informações: CNN

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Rio ganha três novas linhas de ônibus no domingo e na segunda-feira

terça-feira, 3 de setembro de 2024

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou nas redes sociais três novas linhas de ônibus que vão transitar por três regiões da cidade. Neste domingo, começou a circular na Zona Norte a linha 222 (Vila Isabel x Gamboa) e na Zona Oeste a 894 (Terminal Campo Grande x Jardim Moriçaba).

Já na Zona Sul, a nova linha 585 (Largo do Machado x Jardim de Alah) começa a operar a partir desta segunda-feira (2).

Ainda de acordo com a publicação, outras duas linhas terão os pontos finais remanejados e itinerários alterados. A linha 908 (Terminal Deodoro x Bonsucesso) terá o itinerário estendido para o Terminal Deodoro e a linha 779 (Metrô Pavuna x T. Madureira), vai ter o ponto final no Terminal Paulo da Portela, com o objetivo de facilitar a integração com o BRT.

Itinerários
Linha 222 - Vila Isabel x Gamboa

Percurso: Vila Isabel, Praça Tobias Barreto, UERJ, Avenida Maracanã, Metrô São Cristóvão, Praça da Bandeira, Cidade Nova, Central, Candelária, Rua Acre, Praça Mauá, Hospital dos Servidores, Gamboa.

Operação: 28 viagens programadas em dias úteis.

Linha 585 - Largo do Machado x Jardim de Alah

Percurso: Largo do Machado, Rua das Laranjeiras, Cosme Velho, Túnel Rebouças, Rua Jardim Botânico, PUC, Praça Antero de Quental, Jardim de Alah.

Operação: 26 viagens programadas em dias úteis.

Linha 894 - Terminal Campo Grande x Jardim Moriçaba

Percurso: Campo Grande, Rua Mora, Senador Vasconcelos, Jardim Moriçaba, Estrada do Pré.

Operação: 33 viagens programadas em dias úteis.

Linha 908 - Terminal Deodoro x Bonsucesso, via Metrô Inhaúma

Percurso: Terminal Deodoro, Guadalupe, Marechal Hermes, Madureira, Cascadura, Cavalcante, Inhaúma, Complexo do Alemão, Ramos, Bonsucesso.

Operação: 179 viagens programadas em dias úteis.

Linha 779 - Metrô Pavuna x Terminal Madureira, via Rua João Vicente

Percurso: Pavuna, Anchieta, Ricardo de Albuquerque, Deodoro, Marechal Hermes, Bento Ribeiro, Oswaldo Cruz, Madureira.

Operação: 97 viagens programadas em dias úteis.

Informações: O Globo

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Prefeitura de Londrina inaugura Centro de Inteligência Operacional para o transporte coletivo

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

A Prefeitura de  Londrina, por meio da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) inaugurou nesta quarta-feira (28), um moderno Centro de Inteligência Operacional, que servirá de suporte ao gerenciamento do transporte coletivo na cidade.

De acordo com o diretor-presidente da CMTU, Neto Almeida, o espaço possui diversas telas digitais que exibem em tempo real, informações de gestão e de operação, extraídas do sistema de transporte inteligente.

Através desse sistema, o usuário consegue identificar locais de embarque e desembarque, pontos de controle de passagem, definindo tempos de viagem e acesso as tabelas de horários, tudo através do celular mediante o aplicativo MOV Bus Time ou através do site mov1.com.br.

Segundo o diretor-presidente, o foco do sistema é gerar economia no serviço prestado e maior mobilidade urbana, e ressalta que um eventual aumento de tarifa, que ocorre todos os anos, não deve sofrer impacto mediante os custos do novo sistema.

Além disso, a implantação desse novo sistema, deve propor aos usuários ao longo dos próximos meses, um serviço de informações composto por painéis e sistema de áudio nos terminais com avisos de próxima parada durante os deslocamentos nos ônibus, algo semelhante ao praticado nas linhas de metrô de São Paulo e Rio de Janeiro.

O valor total do investimento da prefeitura é de 14 milhões de reais, valido por 15 anos de contrato.

O prédio está localizado no Parque Tecnológico Francisco Sciarra, no Jardim Lindoia, na zona leste da cidade, onde também funciona a Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento de Londrina (CTD).

Informações: CBN

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No Rio, Lei permite uso de bicicletas elétricas em ciclovias e ciclofaixas

terça-feira, 27 de agosto de 2024

O prefeito Eduardo Paes (PSD) sancionou a lei que regulamenta o uso de bicicletas elétricas em ciclovias e ciclofaixas da cidade. A circulação só será permitida para veículos com pedal assistido, com velocidade máxima de 25 km/h e potência de até 350 Watts.

Segundo o texto, publicado no Diário Oficial de segunda-feira (26), fica permitida a circulação de equipamentos auxiliares de mobilidade utilizados para a locomoção de pessoas com deficiência e pessoas com mobilidade reduzida.

No entanto, a circulação de veículos ciclomotores, motonetas, motocicletas e triciclos não está permitida nas ciclovias e ciclofaixas. Somente as bicicletas elétricas, que devem respeitar as seguintes condições:

- Serem providas de sistema que garanta o funcionamento do motor somente quando o condutor pedalar, ou seja, o veículo deve ter pedal assistido;
- Desenvolvam velocidade máxima de 25 km/h;
- Potência máxima de até 350 W;
- Estar com sinalização noturna, campainha ou buzina, pneus em condições mínimas de segurança e de pedal.

Quem não respeitar as regras pode ser penalizado com uma multa no valor de R$ 1.000. Caso haja uma reincidência, o valor será o dobro. 

Segundo a Prefeitura do Rio, a nova regulamentação é complementar às normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), inclusive no que se refere à limitação de velocidade dentro das ciclovias. A prefeitura destacou que, através da Secretaria de Ordem Pública, da Guarda Municipal, da Secretaria de Transportes e da CET-Rio, já realiza reuniões para verificar a melhor forma de regulamentar a nova lei.

Aprovação na Câmara
O projeto, de autoria do vereador Dr. Gilberto (SDD), foi aprovado pela Câmara de Vereadores do Rio em junho deste ano. Segundo o parlamentar, a proposta foi construída depois do veto de Paes a um projeto mais rígido, aprovado em 2023, que vetava qualquer tipo de bicicleta elétrica.

"Modificamos, fizemos um novo projeto que permite a circulação de bicicletas elétricas que funcionem propulsão por pedal assistido. Permite-se também a circulação de veículos que auxiliem a mobilidade de pessoas especiais e com necessidades físicas. Acredito que esse projeto melhora a vida das pessoas que circulam pelas ciclovias da cidade", disse.

O vereador Pedro Duarte (Novo), defendeu a flexibilização incluída no texto, que autorizou bicicletas com acelerador, desde que tenham pedais. "Lutei, desde o começo, para manter a possibilidade de circulação de bicicletas com acelerador. Isso é essencial porque a bicicleta elétrica é bem mais pesada do que a comum, e, muitas vezes, o usuário ou usuária não tem força suficiente para avançar só pedalando. Felizmente, os vereadores concordaram comigo, aprovando uma emenda nesse sentido", pontuou.

Informações: O Dia

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VLT de Salvador irar operar sem catracas e terá multa alta para quem não pagar

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

A chegada, nos próximos anos, do VLT de Salvador tende a mudar a lógica do transporte na capital baiana, aproximando o modelo soteropolitano daquele que já acontece nas grandes cidades do mundo. Isso porque a maioria das paradas do novo modal não terá catracas de acesso aos trens.

De acordo com o planejamento da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), a ideia é que os trens do VLT tenham validadores internos. Ou seja: o passageiro entraria no vagão e teria que, voluntariamente, se dirigir a uma máquina e aproximar seu cartão de passagem da tela, pagando a tarifa.

Esse é o modelo existente na maioria das grandes cidades da Europa que possuem VLT — ou “tram”, como chamam por lá —, mas também no Rio de Janeiro, que é visto pelo governo da Bahia como uma referência para a implantação da ideia em Salvador.

A ideia é não ter bloqueios com catracas na maioria das paradas do VLT, aplicando o modelo de pagamento voluntário no modal, com fiscalização interna nos trens.

“A ideia é que tenhamos validadores dentro dos trens e que só algumas estações tenham bloqueio. Principalmente, as estações maiores e as de ponta. A parada de Paripe, por exemplo, que a gente entende que terá uma demanda maior. Aqui na Calçada também teríamos catracas. Mas a maioria seria com um cartão sendo validado dentro do trem”, disse Ana Cláudia.

“Obviamente, com fiscalização embarcada. De vez em quando, o fiscal vai entrar e verificar se seu bilhete foi validado. Com essa proposta, a gente ganha tempo para as pessoas e a gente vai mudando a forma de trabalhar o transporte”, acrescentou a presidente da CTB.

Além da Estação Calçada e de Paripe, também deve haver catracas em Periperi, Ilha de São João, Águas Claras e Bairro da Paz. Nas outras 29 paradas do VLT, porém, os usuários poderão acessar o trem livremente.

“É óbvio que a gente acaba pegando referências de outros estados para adotar. A gente vai buscar esse número, provavelmente com o VLT do Rio, pelas características semelhantes das cidades e também por não ter bloqueio. Então, a gente deve adotar um percentual de inadimplência parecido”, confirmou Ana Cláudia.

Para inibir aqueles que podem pensar em usar o VLT sem pagar a tarifa, a ideia do governo é estabelecer uma multa alta, entre R$ 300 e R$ 500, para aqueles que adentrarem aos vagões e não pagarem a passagem nos validadores. No Rio, os valores variam de R$ 170 a R$ 255.

A fiscalização, a ser realizada pela operadora do sistema, ficará responsável por determinar a sanção, a ser aplicada pelo Poder Público.

“Da mesma forma que a gente aceita uma certa inadimplência, a gente tem que investir, por outro lado, na fiscalização, para gerar uma mudança de hábito na população. Na hora que ele burlar a tarifa de transporte e tiver que pagar uma multa de R$ 500, ele vai aprender que nunca mais deve fazer isso”, argumentou a presidente da CTB.

Informações: A Tarde

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