Venda de ônibus recua 15,4% em 2024 no Brasil *** Ônibus 100% elétrico da Volvo começa a operar em Curitiba *** Saiba como vai funcionar o BRT em Maceió; investimento será de R$ 2 bilhões *** Primeiro trem da Linha 15-Prata é entregue ao Metrô na China *** Salvador possui a terceira maior frota de ônibus elétricos do Brasil *** Prefeitura de Belém apresenta os primeiros ônibus elétricos *** Projeto da CBTU promete retomada do transporte sobre trilhos para o Bairro do Recife *** Conheça nossa página no Instagram
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta transporte ônibus porto alegre. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta transporte ônibus porto alegre. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Retomada da operação da TRENSURB em Porto Alegre será nesta sexta-feira

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

No feriado do dia 20 de setembro, a Trensurb celebra mais um importante capítulo de seu plano de reconstrução: a retomada da circulação dos trens em Porto Alegre, chegando até a Estação Farrapos. Com todo empenho das equipes operacionais e de manutenção para garantir a segurança, as condições da via e o controle eficiente do tráfego dos trens para a operação metroviária, a Trensurb fará circulação dos trens no trecho entre as estações Novo Hamburgo e Farrapos das 5h às 23h, diariamente, com intervalos de 15 minutos entre as viagens, em dias úteis e sábados e, nos domingos e feriados, intervalo de 20 minutos entre as viagens.

Nesta importante fase, uma série de medidas foram implementadas, dentre entre elas, manutenções e ajustes realizados nos sistemas de sinalização, energia elétrica de tração, via permanente e o transporte alternativo de passageiros. Todas com o objetivo de restaurar a normalidade dos serviços de forma eficiente e segura.

Confira abaixo os horários e intervalos dos trens em dias úteis e sábados:
Operação Emergencial – Ônibus

Complementando as viagens de metrô, o serviço de ônibus fretados pela Trensurb no município de Porto Alegre será entre as estações Farrapos e Mercado (Terminal Júlio de Castilhos), com uma parada para desembarque na Estação São Pedro no sentido Farrapos/Mercado e para embarque, na mesma estação, no sentido Mercado/Farrapos. Vale destacar que não há cobrança de passagem nos ônibus.

Partidas Terminal Júlio de Castilhos/Centro de POA: Viagens com destino à Estação Farrapos, com paradas apenas para embarque na Estação São Pedro, das 5h30 às 22h45. O embarque e desembarque próximo à Estação Mercado é realizado no terminal Júlio de Castilhos, em parada devidamente identificada.

Partidas do Terminal Farrapos: Viagens com destino ao Terminal Júlio de Castilhos/Centro de POA, com paradas apenas para desembarque na Estação São Pedro, das 5h20 às 00h10. O embarque e desembarque na Estação Farrapos é feito no terminal de integração da estação.

Informações: Trensurb

READ MORE - Retomada da operação da TRENSURB em Porto Alegre será nesta sexta-feira

Carris obtém verba pelo Novo PAC e anuncia compra de mais 10 ônibus

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Selecionada no Novo PAC - Mobilidade Urbana, a Carris prevê adquirir mais 10 novos ônibus nos próximos meses. A portaria que autoriza o crédito de R$ 25,4 milhões para a renovação da frota foi publicada nesta sexta-feira (13) pelo Ministério das Cidades.

Com esta compra, a empresa projeta colocar 92 novos veículos em circulação em Porto Alegre em 15 meses de concessão. Em 23 de janeiro, a Carris passou a ser gerida pela iniciativa privada — foi vendida para a Empresa de Transporte Coletivo Viamão — e anunciou a aquisição de 62 ônibus até o final do ano.

Em junho, após ser aprovada em outra linha do PAC com crédito de R$ 39,7 milhões, aumentou a projeção para 70. No mês passado, divulgou a compra de mais 12 coletivos. 

A estimativa é que os 10 veículos a serem adquiridos pelo novo crédito aprovado estejam nas ruas de Porto Alegre no primeiro trimestre de 2025. O financiamento será feito viabilizado pelo Banco Mercedes-Benz.

Todos os novos ônibus, conforme a empresa, são equipados com ar-condicionado, GPS, suspensão a ar, acessibilidade plena e segurança reforçada por quatro câmeras.

Informações: D24am

READ MORE - Carris obtém verba pelo Novo PAC e anuncia compra de mais 10 ônibus

Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

READ MORE - Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

Caio apresenta novo ônibus elétrico eApache

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

A fabricante Caio apresentou nesta segunda-feira (9) o protótipo de carroceria para ônibus com chassis elétricos, o eApache Vip V. De acordo com a empresa, o modelo entrará em fase de testes com passageiros no município de Osasco (SP) neste mês, pela Viação Osasco.

O primeiro protótipo do eApache Vip V utiliza um chassi da Volkswagen para ônibus elétricos. O modelo de carroceria é uma variante do Apache Vip V, ônibus urbano convencional da Caio que pode receber chassis da Agrale, Iveco, MAN, Mercedes-Benz, Scania, Volvo, entre outros.

Conforme o fabricante, o ônibus será testado em diferentes rotas do transporte coletivo em Osasco. O experimento com o eApache no município começa dia 17 de setembro. Além disso, a Viação Osasco também avaliará o eMillennium, ônibus elétrico da Caio lançado em 2022.

Caio eApache 100% elétrico
O protótipo do novo ônibus elétrico usa a carroceria do Apache Vip, de quinta geração, da Caio. Conforme dados da empresa, o veículo pode embarcar 38 passageiros sentados, 42 em pé, o cobrador e o motorista. O primeiro modelo de teste foi encarroçado sobre um chassi Volkswagen 17-230 ODS Full Air, piso alto, de 12 metros, com sistema de eletrificação plugin.

A Viação Osasco testará um veículo com três portas tipo fole, todas equipadas com acionamento elétrico e sistemas de emergência. Das 38 poltronas disponíveis no salão, seis ficam destinadas a PcD, pessoas com mobilidade reduzida e idosos, além de dois assentos para pessoas com obesidade. Ademais, a parte de acessibilidade inclui o elevador semiautomático na porta central e espaço exclusivo para cadeirantes ou pessoas com deficiência visual acompanhadas de cão-guia.

As tecnologias embarcadas no eApache incluem ar condicionado elétrico, catraca eletrônica, alarme e sensor de ré, tomadas USB e iluminação interna em LED. O modelo também oferece pontos para instalação de microcâmeras e validador.

De acordo com a Caio, o painel do motorista possui um teclado com sistema multiplex, que alerta sobre falhas elétricas no veículo. O ônibus traz quatro itinerários eletrônicos em LED no salão, controlados diretamente nos comandos do condutor.

Informações: Estradão

READ MORE - Caio apresenta novo ônibus elétrico eApache

Transporte de passageiros sobre trilhos cresce 4,4% no 1º semestre/2024

Os sistemas de metrô, trem urbano, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e people movers transportaram 1,25 bilhão de passageiros no primeiro semestre de 2024. O valor é 4,4% maior que no primeiro semestre do ano passado.  Os dados fazem parte do Balanço do Setor Metroferroviário do 1º semestre 2024 da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).

“Analisando os dados dos últimos 18 meses, percebemos uma tendência de crescimento leve e estável, mas sabemos que dificilmente recuperaremos a demanda anterior a pandemia. O trabalho é o principal motivo de viagens dos passageiros e com a adoção do trabalho híbrido e remoto muitas pessoas mudaram o hábito de uso dos sistemas. Além disso, o uso de veículos privados e os incentivos para aquisição de carros também afetam a demanda. Temos ainda as compras pela internet, que contribuem para a redução dos deslocamentos para o consumo”, explica Joubert Flores, Presidente do Conselho Administrativo da ANPTrilhos. 

Em junho deste ano, a frota brasileira de automóveis e motocicletas, por exemplo, superou a marca de 90 milhões. Na comparação com junho de 2023, o aumento geral foi de 3,07%. As políticas públicas de incentivo à compra de veículos particulares não contribuem para o desenvolvimento de mobilidade urbana sustentável.

Além disso, nem todos os operadores apresentaram resultados positivos na movimentação de passageiros. As enchentes no Rio Grande do Sul, em maio deste ano, paralisaram os serviços de transporte na Região Metropolitana de Porto Alegre por 27 dias. No acumulado do primeiro semestre, essa interrupção causou queda acentuada no número de passageiros transportados (-30,0%).

No caso dos sistemas nos estados da Paraíba (-27,1%), do Piauí (-20,7%), de Pernambuco (-10,8%) e do Rio de Janeiro (-3,5%), a redução da demanda envolve outros fatores. 

No Piauí, as obras para requalificação do Metrô de Teresina resultaram em interrupções temporárias e na diminuição das viagens ofertadas. Na Paraíba, a queda é atribuída a problemas de evasão de passageiros nas estações, onde medidas estão sendo tomadas para fechamentos das estações. Enquanto, em Pernambuco, a questão deve-se à redução da regularidade e pontualidade do sistema ocasionado por problemas técnicos, com melhorias previstas por meio do projeto de recuperação aprovado no Programa de Aceleração do Crescimento - Novo PAC 2023–2026. 

No Rio de Janeiro, parte dessa redução foi atribuída ao aumento da diferença tarifária entre os serviços de trens/metrôs e os de ônibus. Esses fatores demonstram a complexidade dos desafios enfrentados pelos operadores, assim como a necessidade de intervenções estratégicas para mitigar os impactos negativos na disponibilidade e qualidade dos serviços ofertados à população.

Avanço na rede e projetos em andamento

O setor registrou a ampliação de 1,5 km de trilhos e inauguração de duas estações. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) inaugurou a Estação de Várzea Nova, integrante do projeto de modernização do sistema de Trens Urbanos da Região Metropolitana de João Pessoa, na Paraíba. No Rio, VLT Carioca iniciou a operação comercial da Linha 4-Laranja, conectando a Praça XV ao novo Terminal Gentileza, também inaugurado no semestre. 

Para 2024 ainda estão previstas as inaugurações:

  • Inauguração do People Mover do Aeroporto de Guarulhos; 
  • Expansão da Linha 9-Esmeralda de trem urbano de São Paulo;
  • Trecho 2 do VLT da Baixada Santista;
  • Ramal Aeroporto da Linha Nordeste do VLT de Fortaleza, no Ceará; e
  • A expansão da Linha 1 de Teresina, no Piauí. 

Os dados completos dos projetos previstos, assim como o detalhamento do documento estão disponíveis no site da ANPTrilhos - http://anptrilhos.org.br/balanco-2024-1sem 

Informações: ANPTrilhos

READ MORE - Transporte de passageiros sobre trilhos cresce 4,4% no 1º semestre/2024

Em Porto Alegre, Faixa exclusiva da Ipiranga voltará a ser fiscalizada

domingo, 8 de setembro de 2024

Após avaliação dos técnicos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, a faixa exclusiva da avenida Ipiranga voltará a ser restrita ao transporte público, táxis, lotações e escolares a partir desta segunda-feira, 9, no período 6h às 9h e das 16h às 20h. A utilização pelos demais veículos estava liberada provisoriamente nos trechos onde houve comprometimento do talude do Arroio Dilúvio, em razão do reforço ostensivo na fiscalização ao longo da via para orientar ciclistas e motoristas sobre o respeito à sinalização e a restrição de acesso à ciclovia nos trechos interditados.

Quanto às faixas com horários de circulação exclusiva, o ingresso nestes trechos pelos demais veículos é permitido somente para embarque ou desembarque de passageiros, quando não houver placa de regulamentação Proibido Parar e Estacionar (R-6c), ou para acesso às ruas laterais, postos de combustível, pontos de comércio, residências etc. 

Os veículos, ao ingressarem em vias onde exista tal restrição, devem utilizar a exclusiva apenas para acessar a faixa central, não devendo permanecer nela mais do que o tempo necessário para a manobra de troca de faixa. É importante que a circulação, se inevitável, ocorra no menor trecho, respeitando-se a sinalização do local, devendo o condutor indicar a intenção de saída da faixa através das luzes de direção (setas) durante todo o trajeto. A exclusiva visa a priorizar o fluxo do transporte coletivo, resultando em um melhor deslocamento para todos os cidadãos.  

O mapa com a localização de todas as faixas exclusivas e corredores de ônibus na Capital está publicado no Portal de Transparência da Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC), na página do Observatório de Mobilidade, em eptctransparente.com.br. 

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

READ MORE - Em Porto Alegre, Faixa exclusiva da Ipiranga voltará a ser fiscalizada

Trensurb anuncia para o dia 20 a retomada parcial do transporte por metrô em Porto Alegre

A Trensurb anunciou a volta do funcionamento de algumas de seus terminais em Porto Alegre a partir de 20 de setembro (sábado), feriado estadual da Revolução Farroupilha. Inicialmente, o metrô estará disponível da Estação Farrapos (Zona Norte) em diante, com primeiro embarque às 5h. Nas outras três estações rumo à Capital (São Pedro, Rodoviária a Mercado Público), permanece a opção de transporte por ônibus integrado, com tarifa gratuita.

Com mais de R$ 400 milhões em prejuízos devido às enchentes de maio, a empresa tem por meta a retomada total de operações até dezembro. A modalidade abrange 22 pontos em seis cidades da Região Metropolitana – o último é Novo Hamburgo.

O principal problema enfrentado pela Trensurb com a catástrofe ambiental foi a destruição de subestações que fornecem energia aos trens. Nessa sexta-feira (6) foi aberto um edital de R$ 120 milhões para aquisição de três novos equipamentos. Para retomar o atendimento até a Estação Farrapos, a eletricidade virá de Canoas, operação provisória que deve resultar em maior duração das viagens.

“Antes das enchentes, tínhamos capacidade de atuar com 15 composições de trens por hora, cada uma com cerca de mil passageiros e a possibilidade de acoplar outros veículos”, explica o presidente da Trensurb, Ernani Fagundes. “A  capacidade que termos de forma temporária permitirá apenas quatro veículos por hora, com intervalo de 15 minutos entre cada embarque ou desembarque.”

Histórico

Implementado na capital gaúcha e cidades vizinhas em março de 1985, o transporte pelos metrôs da Trensurb tem atualmente 22 estações e atende a cada dia útil uma clientela de aproximadamente 110 mil passageiros em Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo. Antes das enchentes, havia planos de estender o serviço até Sapucaia do Sul.

O sistema possui uma extensão total de quase 44 quilômetros, com paradas a cada 2,1 quilômetros, em média. Cada plataforma de embarque e desembarque tem 190 metros de extensão, compatíveis com a operação de dois trens acoplados. Os sistemas de sinalização permitem a circulação de 20 composições por hora, em cada sentido.

Severamente afetado pelas enchentes, o funcionamento foi retomado de forma parcial no dia 30 de maio, sem contemplar as seis unidades de Porto Alegre, inundadas pelas enchentes. Só na estação junto à Rodoviária da Capital foram retirados 7 milhões de litros de água, revelando estragos de grandes proporções que exigiram limpeza geral e uma série de reparos.

Informações: TV Pampa

READ MORE - Trensurb anuncia para o dia 20 a retomada parcial do transporte por metrô em Porto Alegre

Retirada de cobradores dos ônibus de Porto Alegre avança e deve alcançar 75% do sistema até o fim do ano

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Quem anda nos ônibus de Porto Alegre percebe que a presença dos cobradores é cada vez menor. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), 68% do sistema já está operando sem esses profissionais — e a estimativa é de que, até o final do ano, o número chegue a 75%.

Conforme a Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), em dois anos e meio houve uma redução de 53,2% no número de cobradores nas 11 empresas que formam os consórcios MOB, Viva Sul e Via Leste. Atualmente, 585 pessoas desempenham a função nessas companhias — quando a extinção gradual teve início na Capital, em fevereiro de 2022, eram 1.250.

Em junho do ano passado, para efeito de comparação, reportagem de Zero Hora apontou para 895 funcionários ocupando o posto nas mesmas empresas.

Além dos profissionais que constam no levantamento da ATP, há ainda 188 cobradores ativos na Carris. Dessa forma, o total chega a 773 profissionais atuando na Capital.

No mês passado, a linha T1 passou a circular sem alguém ocupando a poltrona elevada ao lado da roleta. A retirada, que foi gradual nesse itinerário, está concluída.

A reportagem de Zero Hora circulou na linha nesta semana e conversou com motoristas e passageiros. Os funcionários, que preferiram não ser identificados, relataram que ficou mais difícil desempenhar a função.

— Agora tem que cobrar, dirigir, cuidar a porta, fazer tabela. Eles nos pagam 15% a mais, mas deveria ser uns 25% — afirmou um deles.

Entre os passageiros, há quem diga que não sente tanta diferença por usar o cartão TRI no pagamento. Outros, entretanto, notam dificuldade na hora do troco quando pagam em dinheiro.

— Hoje mesmo deu problema no meu cartão. O motorista não tinha troco. Para contar na hora, é complicado. Eu pego também o (ônibus da linha) 476 e acho insalubre o motorista ter que contar o troco enquanto dirige na avenida. Não me parece uma condição de trabalho legal — afirma o estudante Anthony Vargas, de 23 anos.

Para facilitar o pagamento no transporte público, foi implementado o aplicativo TRI, no qual pode ser feita a compra de passagens por Pix. A liberação na catraca é realizada pelo condutor a partir da leitura do QR Code digital, gerado no celular e lido no aparelho onde o cartão também é passado.

Além da função principal, o cobrador podia cuidar mais da organização do ônibus, o que era bom para gente. Quando alguém tinha dúvida, também ajudava. Eric Son, 29 anos, estudante.

Conforme o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Porto Alegre, a categoria chegou a contar com cerca de 2,5 mil cobradores.

— Recebemos reclamações tanto dos passageiros como dos próprios motoristas. Redobrou o serviço deles. Eles já estavam com o acúmulo de função, e agora piorou. Eles têm que estar cuidando porta, troco, cobrando passagem, cadeirante — relata o vice-presidente do sindicato, Alessandro Avila.

Realocação em outras vagas
À medida em que foram sendo fechados os postos de trabalho, as empresas passaram a oferecer vagas internas para os cobradores. Além de chapeação, oficina, almoxarife, alguns também se tornaram motoristas.

Na Carris, desde que a gestão da empresa foi repassada à iniciativa privada, em janeiro deste ano, 61 funcionários deixaram o posto e foram realocados nos departamentos de Administração, Manutenção e Tráfego.

Já nos consórcios, segundo a ATP, em dois anos e meio, pelo menos 300 cobradores foram alocados em outras funções dentro das próprias empresas.

É o caso de Cleber Santos, que atuou 15 anos como cobrador nas linhas de ônibus da Zona Norte. Em julho, ele passou a trabalhar na oficina da Nortran.

A carreira de cobrador foi muito boa, mas é um salto corajoso. Fui de uma função em que eu era praticamente sedentário, ficava só sentado, para uma que preciso replicar minha força. Faço 10 vezes mais força, mas estou gostando. Bem melhor do que ficar só sentado. Cleber Santos, funcionário da Nortran

Após cinco anos como cobrador, Denis Sutério virou almoxarife.

— A transição foi tranquila. Tem sido um aprendizado. A questão salarial também não mudou tanto, só a insalubridade que teve um acréscimo. Tive meu tempo como cobrador, foi muito proveitoso, mas agora a escala também é melhor — afirma.

Nem a Carris nem a ATP informam o número de pessoas desligadas em razão da adequação.

A remoção dos cobradores de todos os ônibus da Capital está prevista para ser concluída até dezembro de 2025. Ou seja, em 2026, todos os coletivos porto-alegrenses passariam a circular sem a presença desses profissionais.

Informações: Zero Hora

READ MORE - Retirada de cobradores dos ônibus de Porto Alegre avança e deve alcançar 75% do sistema até o fim do ano

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960