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BRT Norte-Sul, em Goiânia, vai beneficiar mais de 1,5 milhão de passageiros por mês

domingo, 8 de setembro de 2024

O primeiro trecho de 17 km do BRT Norte-Sul foi inaugurado em uma cerimônia realizada nesta sexta-feira (6) na capital goiana. O evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro das Cidades, Jader Filho, além de outras autoridades locais, marcou o início das operações do sistema de transporte público que vai garantir melhor qualidade de vida e mobilidade para milhares de passageiros diariamente. Também foram anunciados pelo Ministério das Cidades novos investimentos no estado pelo Novo PAC, para mobilidade com renovação de frotas, e a autorização de contratação de 1.232 unidades habitacionais pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

O BRT contou com investimento de R$ 140 milhões por parte da União e outros R$ 181,7 milhões da prefeitura de Goiânia, totalizando R$ 321,7 milhões. O empreendimento é uma prioridade do Plano Diretor de Transporte e vai transformar o transporte público na região. Inicialmente, o BRT irá atender cerca de 50 mil passageiros por dia - quase 1,5 milhão de pessoas por mês.

Um dos grandes destaques da obra é o impacto para as regiões norte e noroeste de Goiânia, áreas mais afastadas do centro da cidade. Com o BRT, essas regiões terão um transporte mais rápido, seguro e confortável. As estações estão equipadas com Wi-Fi gratuito, tomadas USB para carregamento de celulares, painéis informativos em tempo real sobre a chegada dos ônibus e monitoramento de segurança 24 horas por dia.

“O BRT vai permitir que as pessoas percam menos tempo no trânsito e ganhem mais tempo para estudar, trabalhar e estar com suas famílias, praticando esportes e aproveitando o lazer”, afirmou o ministro Jader Filho.

O ministro destacou ainda que o BRT é uma obra que, sob a liderança do presidente Lula, avança agora com mais uma entrega importante. “Hoje estamos entregando os primeiros 17 km, e ainda faltam 22 km para completar o trajeto que liga o norte ao sul da cidade. Em abril do ano passado, inauguramos o terminal de ônibus”, complementou.
Além da inauguração do BRT, o evento teve a assinatura de uma seleção de proposta no âmbito do Programa Novo PAC – Mobilidade Urbana, no Sub-Eixo Renovação de Frota - Setor Privado, que contempla a aquisição de 125 novos ônibus com tecnologia Euro 6, com financiamento de R$ 95,4 milhões via FGTS. Os novos veículos beneficiarão diretamente Goiânia e a região metropolitana.

Além disso, também foram anunciados investimentos no setor habitacional, com destaque para o programa Minha Casa, Minha Vida. O Ministério das Cidades autorizou a contratação de 1.232 novas unidades habitacionais para os municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Rio Verde, com um investimento de R$ 189,8 milhões.

O ministro ressaltou os números do programa no estado de Goiás. “O programa Minha Casa, Minha Vida em Goiás tem sido um grande sucesso, com mais de 55 mil unidades habitacionais financiadas entre 2023 e 2024, totalizando um investimento de R$ 8,9 bilhões”. No Minha Casa Minha Vida, o investimento total no estado é de R$ 649 milhões para 4.119 unidades habitacionais em sete municípios de Goiás, e a contratação de 1.232 unidades anunciada hoje contempla R$ 189,8 milhões em recursos.


O presidente Lula também ressaltou o impacto dos investimentos em mobilidade urbana e habitação para a inclusão social. “Nós estamos aqui para mostrar que a solução é incluir os mais pobres no orçamento da União. Quando o povo pobre tem dinheiro, a economia melhora”, afirmou.

Informações: Governo Federal

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Metrô + BRT para o Rock In Rio custará R$ 38; transporte será 24 horas

O Rock in Rio organiza estratégias de transporte pela cidade para facilitar a chegada e a saída dos espectadores dos shows. Assim como nos anos anteriores, nos dias de festival o metrô funcionará durante 24 horas.

Para chegar no evento, uma das alternativas será usar o metrô e fazer a transferência para o BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) na estação Jardim Oceânico, que tem viagens sem paradas até o terminal Centro Olímpico. Lá, quem comprou o ingresso para usar esse veículo receberá uma pulseira de identificação que deve ser apresentada no retorno.

Para facilitar o acesso nos dias de festival, é possível carregar o cartão Riocard Mais com R$ 38,50 com antecedência — o valor do metrô é de R$ 7,50 por trecho e o do BRT Expresso Rock in Rio R$ 23 ida e volta.

Quem vai embarcar em estações do BRT poderá utilizar o sistema de bilhetagem digital do Cartão Jaé, que também pode ser adquirido em antecipação. Ele não é aceito nas catracas do MetrôRio.

Informações: CNN

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Linhas que atendem a USP terão desvio de itinerário nesta quinta-feira, 5

quarta-feira, 4 de setembro de 2024


A SPTrans informa que na quinta-feira (5), das 7h às 17h, seis linhas terão desvios em seus itinerários devido à interferência viária na Av. Prof. Almeida Prado – USP, no Butantã, Zona Oeste.

Confira as mudanças: 

701U/10 Metrô Santana - Cid. Universitária

Ida: sem alteração.
Volta: normal até a Pça. Ramos de Azevedo, Av. Prof. Luciano Gualberto, Pça. Prof. Jorge Americano, Av. Prof. Lineu Prestes, Pça. Prof. Alípio Correia Neto, R. do Matão, Pça. da Prefeitura, prosseguindo normal.

702/U10 Cid. Universitária - Term. Pq. D. Pedro II

Ida: normal até a Pça. Ramos de Azevedo, Av. Prof. Luciano Gualberto, Pça. Prof. Jorge Americano, Av. Prof. Lineu Prestes, Pça. Prof. Alípio Correia Neto, R. do Matão, Pça. da Prefeitura, prosseguindo normal.
Volta: sem alteração.

8012/10 Metrô Butantã - Cid. Universitária

Ida: normal até a Pça. Ramos de Azevedo, Av. Prof. Luciano Gualberto, Pça. Prof. Jorge Americano, Av. Prof. Lineu Prestes, Pça. Prof. Alípio Correia Neto, R. do Matão, Pça. da Prefeitura, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Pça. do Oceanográfico, Tr. Do Matão, Av. Prof. Luciano Gualberto, retorno, Av. Prof. Luciano Gualberto, Pça. Ramos de Azevedo, prosseguindo normal.

8082/10 Cid. Universitária - Metrô Butantã

Ida: normal até a Pça. do Oceanográfico, Tr. Do Matão, Av. Prof. Luciano Gualberto, retorno, Av. Prof. Luciano Gualberto, Pça. Ramos de Azevedo, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Pça. Ramos de Azevedo, Av. Prof. Luciano Gualberto, Pça. Prof. Jorge Americano, Av. Prof. Lineu Prestes, Pça. Prof. Alípio Correia Neto, R. do Matão, Pça. da Prefeitura, prosseguindo normal.

8085/10 P3 - Circular USP

Sentido único: normal até a Pça. da Prefeitura, R. do Matão, Pça. do Oceanográfico, Tr. Do Matão, Av. Prof. Luciano Gualberto, Pça. Prof. Jorge Americano, Av. Prof. Luciano Gualberto, R. do Anfiteatro, prosseguindo normal até a Pça. Ramos de Azevedo, Av. Prof. Luciano Gualberto, Pça. Prof. Jorge Americano, Av. Prof. Lineu Prestes, Pça. Prof. Alípio Correia Neto, R. do Matão, Pça. da Prefeitura, prosseguindo normal.

7725/10 Rio Pequeno - Term. Lapa

Ida: normal até a Pça. Ramos de Azevedo, Av. Prof. Luciano Gualberto, Pça. Prof. Jorge Americano, Av. Prof. Lineu Prestes, Pça. Prof. Alípio Correia Neto, R. do Matão, Pça. da Prefeitura, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Pça. da Prefeitura, R. do Matão, Pça. do Oceanográfico, Tr. Do Matão, Av. Prof. Luciano Gualberto, prosseguindo normal.

Informações: SPTrans

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Rio ganha três novas linhas de ônibus no domingo e na segunda-feira

terça-feira, 3 de setembro de 2024

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou nas redes sociais três novas linhas de ônibus que vão transitar por três regiões da cidade. Neste domingo, começou a circular na Zona Norte a linha 222 (Vila Isabel x Gamboa) e na Zona Oeste a 894 (Terminal Campo Grande x Jardim Moriçaba).

Já na Zona Sul, a nova linha 585 (Largo do Machado x Jardim de Alah) começa a operar a partir desta segunda-feira (2).

Ainda de acordo com a publicação, outras duas linhas terão os pontos finais remanejados e itinerários alterados. A linha 908 (Terminal Deodoro x Bonsucesso) terá o itinerário estendido para o Terminal Deodoro e a linha 779 (Metrô Pavuna x T. Madureira), vai ter o ponto final no Terminal Paulo da Portela, com o objetivo de facilitar a integração com o BRT.

Itinerários
Linha 222 - Vila Isabel x Gamboa

Percurso: Vila Isabel, Praça Tobias Barreto, UERJ, Avenida Maracanã, Metrô São Cristóvão, Praça da Bandeira, Cidade Nova, Central, Candelária, Rua Acre, Praça Mauá, Hospital dos Servidores, Gamboa.

Operação: 28 viagens programadas em dias úteis.

Linha 585 - Largo do Machado x Jardim de Alah

Percurso: Largo do Machado, Rua das Laranjeiras, Cosme Velho, Túnel Rebouças, Rua Jardim Botânico, PUC, Praça Antero de Quental, Jardim de Alah.

Operação: 26 viagens programadas em dias úteis.

Linha 894 - Terminal Campo Grande x Jardim Moriçaba

Percurso: Campo Grande, Rua Mora, Senador Vasconcelos, Jardim Moriçaba, Estrada do Pré.

Operação: 33 viagens programadas em dias úteis.

Linha 908 - Terminal Deodoro x Bonsucesso, via Metrô Inhaúma

Percurso: Terminal Deodoro, Guadalupe, Marechal Hermes, Madureira, Cascadura, Cavalcante, Inhaúma, Complexo do Alemão, Ramos, Bonsucesso.

Operação: 179 viagens programadas em dias úteis.

Linha 779 - Metrô Pavuna x Terminal Madureira, via Rua João Vicente

Percurso: Pavuna, Anchieta, Ricardo de Albuquerque, Deodoro, Marechal Hermes, Bento Ribeiro, Oswaldo Cruz, Madureira.

Operação: 97 viagens programadas em dias úteis.

Informações: O Globo

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Prefeitura de Londrina inaugura Centro de Inteligência Operacional para o transporte coletivo

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

A Prefeitura de  Londrina, por meio da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) inaugurou nesta quarta-feira (28), um moderno Centro de Inteligência Operacional, que servirá de suporte ao gerenciamento do transporte coletivo na cidade.

De acordo com o diretor-presidente da CMTU, Neto Almeida, o espaço possui diversas telas digitais que exibem em tempo real, informações de gestão e de operação, extraídas do sistema de transporte inteligente.

Através desse sistema, o usuário consegue identificar locais de embarque e desembarque, pontos de controle de passagem, definindo tempos de viagem e acesso as tabelas de horários, tudo através do celular mediante o aplicativo MOV Bus Time ou através do site mov1.com.br.

Segundo o diretor-presidente, o foco do sistema é gerar economia no serviço prestado e maior mobilidade urbana, e ressalta que um eventual aumento de tarifa, que ocorre todos os anos, não deve sofrer impacto mediante os custos do novo sistema.

Além disso, a implantação desse novo sistema, deve propor aos usuários ao longo dos próximos meses, um serviço de informações composto por painéis e sistema de áudio nos terminais com avisos de próxima parada durante os deslocamentos nos ônibus, algo semelhante ao praticado nas linhas de metrô de São Paulo e Rio de Janeiro.

O valor total do investimento da prefeitura é de 14 milhões de reais, valido por 15 anos de contrato.

O prédio está localizado no Parque Tecnológico Francisco Sciarra, no Jardim Lindoia, na zona leste da cidade, onde também funciona a Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento de Londrina (CTD).

Informações: CBN

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No Rio, Lei permite uso de bicicletas elétricas em ciclovias e ciclofaixas

terça-feira, 27 de agosto de 2024

O prefeito Eduardo Paes (PSD) sancionou a lei que regulamenta o uso de bicicletas elétricas em ciclovias e ciclofaixas da cidade. A circulação só será permitida para veículos com pedal assistido, com velocidade máxima de 25 km/h e potência de até 350 Watts.

Segundo o texto, publicado no Diário Oficial de segunda-feira (26), fica permitida a circulação de equipamentos auxiliares de mobilidade utilizados para a locomoção de pessoas com deficiência e pessoas com mobilidade reduzida.

No entanto, a circulação de veículos ciclomotores, motonetas, motocicletas e triciclos não está permitida nas ciclovias e ciclofaixas. Somente as bicicletas elétricas, que devem respeitar as seguintes condições:

- Serem providas de sistema que garanta o funcionamento do motor somente quando o condutor pedalar, ou seja, o veículo deve ter pedal assistido;
- Desenvolvam velocidade máxima de 25 km/h;
- Potência máxima de até 350 W;
- Estar com sinalização noturna, campainha ou buzina, pneus em condições mínimas de segurança e de pedal.

Quem não respeitar as regras pode ser penalizado com uma multa no valor de R$ 1.000. Caso haja uma reincidência, o valor será o dobro. 

Segundo a Prefeitura do Rio, a nova regulamentação é complementar às normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), inclusive no que se refere à limitação de velocidade dentro das ciclovias. A prefeitura destacou que, através da Secretaria de Ordem Pública, da Guarda Municipal, da Secretaria de Transportes e da CET-Rio, já realiza reuniões para verificar a melhor forma de regulamentar a nova lei.

Aprovação na Câmara
O projeto, de autoria do vereador Dr. Gilberto (SDD), foi aprovado pela Câmara de Vereadores do Rio em junho deste ano. Segundo o parlamentar, a proposta foi construída depois do veto de Paes a um projeto mais rígido, aprovado em 2023, que vetava qualquer tipo de bicicleta elétrica.

"Modificamos, fizemos um novo projeto que permite a circulação de bicicletas elétricas que funcionem propulsão por pedal assistido. Permite-se também a circulação de veículos que auxiliem a mobilidade de pessoas especiais e com necessidades físicas. Acredito que esse projeto melhora a vida das pessoas que circulam pelas ciclovias da cidade", disse.

O vereador Pedro Duarte (Novo), defendeu a flexibilização incluída no texto, que autorizou bicicletas com acelerador, desde que tenham pedais. "Lutei, desde o começo, para manter a possibilidade de circulação de bicicletas com acelerador. Isso é essencial porque a bicicleta elétrica é bem mais pesada do que a comum, e, muitas vezes, o usuário ou usuária não tem força suficiente para avançar só pedalando. Felizmente, os vereadores concordaram comigo, aprovando uma emenda nesse sentido", pontuou.

Informações: O Dia

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VLT de Salvador irar operar sem catracas e terá multa alta para quem não pagar

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

A chegada, nos próximos anos, do VLT de Salvador tende a mudar a lógica do transporte na capital baiana, aproximando o modelo soteropolitano daquele que já acontece nas grandes cidades do mundo. Isso porque a maioria das paradas do novo modal não terá catracas de acesso aos trens.

De acordo com o planejamento da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), a ideia é que os trens do VLT tenham validadores internos. Ou seja: o passageiro entraria no vagão e teria que, voluntariamente, se dirigir a uma máquina e aproximar seu cartão de passagem da tela, pagando a tarifa.

Esse é o modelo existente na maioria das grandes cidades da Europa que possuem VLT — ou “tram”, como chamam por lá —, mas também no Rio de Janeiro, que é visto pelo governo da Bahia como uma referência para a implantação da ideia em Salvador.

A ideia é não ter bloqueios com catracas na maioria das paradas do VLT, aplicando o modelo de pagamento voluntário no modal, com fiscalização interna nos trens.

“A ideia é que tenhamos validadores dentro dos trens e que só algumas estações tenham bloqueio. Principalmente, as estações maiores e as de ponta. A parada de Paripe, por exemplo, que a gente entende que terá uma demanda maior. Aqui na Calçada também teríamos catracas. Mas a maioria seria com um cartão sendo validado dentro do trem”, disse Ana Cláudia.

“Obviamente, com fiscalização embarcada. De vez em quando, o fiscal vai entrar e verificar se seu bilhete foi validado. Com essa proposta, a gente ganha tempo para as pessoas e a gente vai mudando a forma de trabalhar o transporte”, acrescentou a presidente da CTB.

Além da Estação Calçada e de Paripe, também deve haver catracas em Periperi, Ilha de São João, Águas Claras e Bairro da Paz. Nas outras 29 paradas do VLT, porém, os usuários poderão acessar o trem livremente.

“É óbvio que a gente acaba pegando referências de outros estados para adotar. A gente vai buscar esse número, provavelmente com o VLT do Rio, pelas características semelhantes das cidades e também por não ter bloqueio. Então, a gente deve adotar um percentual de inadimplência parecido”, confirmou Ana Cláudia.

Para inibir aqueles que podem pensar em usar o VLT sem pagar a tarifa, a ideia do governo é estabelecer uma multa alta, entre R$ 300 e R$ 500, para aqueles que adentrarem aos vagões e não pagarem a passagem nos validadores. No Rio, os valores variam de R$ 170 a R$ 255.

A fiscalização, a ser realizada pela operadora do sistema, ficará responsável por determinar a sanção, a ser aplicada pelo Poder Público.

“Da mesma forma que a gente aceita uma certa inadimplência, a gente tem que investir, por outro lado, na fiscalização, para gerar uma mudança de hábito na população. Na hora que ele burlar a tarifa de transporte e tiver que pagar uma multa de R$ 500, ele vai aprender que nunca mais deve fazer isso”, argumentou a presidente da CTB.

Informações: A Tarde

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Ciclovias e ciclofaixas avançam nas capitais brasileiras

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Mobilidade urbana, melhora na qualidade de vida, diminuição nas taxas de poluição, economia de tempo e dinheiro. São inúmeras as vantagens que a expansão das redes cicloviárias em grandes centros urbanos pode trazer. Apesar dos incontestáveis benefícios, a ampliação da malha cicloviária cresce em ritmo muito aquém da necessidade: no último ano, a malha de ciclovias e ciclofaixas nas capitais cresceu 4%, passando de 4.196 km em 2022 para 4.365 km em 2023 – um acréscimo de 169 km no período de um ano.

O monitoramento foi feito pela Aliança Bike (Associação Brasileiras do Setor de Bicicletas), que ouviu todas as prefeituras das capitais brasileiras por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). O período considerado pelo levantamento foi de junho de 2022 a junho de 2023.

Na média, cada uma das capitais brasileiras possui 161,7 km de ciclovias e ciclofaixas em 2023.

É importante ressaltar que os dados contemplam apenas as estruturas segregadas e exclusivas para a circulação de bicicletas. Por esta razão, ciclorrotas e outras estruturas compartilhadas com veículos motorizados não fazem parte dos 4.365 km totais considerados – apenas as ciclovias e as ciclofaixas estão incluídas no monitoramento.

“A construção de mais ciclovias e ciclofaixas é um ponto fundamental no incentivo à mobilidade e mostra o interesse dos municípios em trazer soluções para os deslocamentos urbanos. Oferecer segurança e local apropriado ao uso da bicicleta pode trazer mudanças positivas gigantescas no dia a dia das pessoas e das cidades, contribuindo em vários aspectos. Que esse viés de alta se mantenha e que avance em todas os municípios brasileiros”, comenta André Ribeiro, vice-presidente da Aliança Bike.

Todas as prefeituras das 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal, foram ouvidas na pesquisa. Dentre as cidades que mais cresceram em quilômetros implantados, a que mais evoluiu em números percentuais foi Palmas-TO, com 39,8% de acréscimo. Em seguida estão Maceió-AL (aumento de 27%) e Brasília-DF com aumento de 20,8% – confira mais na lista logo abaixo.

Utilizando a comparação entre o volume de ciclovias e ciclofaixas e a população residente, o principal destaque é Florianópolis-SC, com 22,96 km a cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Brasília-DF, com 21,79 km a cada 100 mil habitantes, e Palmas-TO, com 20,48 km a cada 100 mil habitantes – veja mais na lista abaixo.

Neste comparativo com o número da população, São Paulo-SP aparece na 19ª posição – mesmo tendo a maior malha cicloviária segregada, com 689,1 km.

2023 é o segundo ano consecutivo em que a Aliança Bike realiza o levantamento das ciclovias e ciclofaixas das capitais brasileiras. O objetivo é construir uma série histórica, que funcione como uma base de dados para o acompanhamento da evolução da infraestrutura cicloviária brasileira. O monitoramento não analisa a qualidade das infraestruturas e não pode ser considerado sinônimo de toda a malha cicloviária do país, pois foram consideradas apenas as capitais

Capitais com a maior rede de ciclovias e ciclofaixas em 2023:

São Paulo-SP: 689,1 km
Brasília-DF: 636,89 km
Rio de Janeiro-RJ: 487 km
Fortaleza-CE: 419,2 km
Salvador-BA: 306,64 km
Curitiba-PR: 245,7 km
Recife-PE: 174,3 km
Florianópolis-SC: 131,86 km
Belém-PA: 116,5 km
Belo Horizonte-MG: 105,78 km

Maiores crescimentos (%) em ciclovias e ciclofaixas implantadas – de 2022 a 2023:

Palmas-TO: 39,8%
Maceió-AL: 27%
Brasília-DF: 20%
Teresina-PI: 12,8%
João Pessoa-PB: 12,27%
São Luís-MA: 11,11%
Campo Grande-MS: 9,57%
Florianópolis-SC: 8,47%
Rio de Janeiro-RJ: 8,22%
Boa Vista-RR: 7,85%

Maiores malhas cicloviárias em relação à população residente:

Florianópolis-SC: 22,96 km/100 mil habitantes
Brasília-DF: 21,79 km/100 mil habitantes
Palmas-TO: 20,48 km/100 mil habitantes
Rio Branco-AC: 20,44 km/100 mil habitantes
Vitória-ES: 19,49 km/100 mil habitantes

O que são ciclovias e ciclofaixas

Embora sejam estruturas segregadas dos veículos automotores, ciclovias e ciclofaixas possuem diferenças entre si. De acordo com o Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro – e ratificado no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume VIII, Sinalização Cicloviária – ciclovia é uma “pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum”; e ciclofaixa é uma “parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica”.

Portanto, ciclovias podem usar grades, blocos de concretos, canteiros ou mesmo altura diferente da via de rodagem dos demais veículos para garantir uma segregação física.

Já as ciclofaixas funcionam na mesma pista de rolamento dos veículos automotores, mas com faixas pintadas exclusivas para ela. Podem contar com sinalização viária como tachões, balizadores e placas para delimitar o espaço específico para o tráfego de ciclistas.

Sobre a Aliança Bike – Associação Brasileira do Setor de Bicicletas

Criada em 2003 e formalizada em 2009, a Aliança Bike tem em seu escopo de atuação a defesa do setor e da economia da bicicleta no país, sempre visando o interesse coletivo. A entidade é formada por mais de  mais de 170 empresas e organizações associadas, abrangendo fabricantes, montadores, importadores, varejistas e lojistas, espalhados por mais de 20 estados.

Seppia Geração de Conteúdo
Assessoria de Imprensa
Carlos Ghiraldelli | carlos@seppia.com.br

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Conheça o novo trem de maglev da China

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

A China acaba de dar mais um passo gigantesco em direção ao futuro do transporte de alta velocidade. Durante um teste recente, o país apresentou seu mais novo projeto: um trem “voador” que atingiu impressionantes 1.000 quilômetros por hora, desafiando os limites da tecnologia ferroviária. Esse avanço pode transformar completamente a forma de deslocamento, tornando viagens entre grandes cidades, como Pequim e Xangai, uma questão de minutos.
O projeto é uma colaboração entre o governo da Província de Shanxi e a China Aerospace Science and Industry Corp, e promete revolucionar o transporte em terras chinesas.

O trem “voador” é, na verdade, um sistema de transporte baseado na tecnologia maglev (levitação magnética) em um tubo de vácuo. Esse sistema permite que o trem flutue sobre os trilhos, eliminando praticamente todo o atrito e permitindo que ele atinja velocidades extremas. Durante o teste, realizado em uma linha de 2 quilômetros, o trem atingiu 1.000 km/h, um marco impressionante que foi possível graças à combinação de levitação magnética e um ambiente de baixa pressão.A equipe testou não apenas a velocidade máxima, mas também a eficiência dos freios e a estabilidade da suspensão magnética.


Os resultados prometem acelerar o processo para futuras avaliações e, possivelmente, a implementação comercial. Com essa nova tecnologia, a velocidade extrema alcançada pelo trem “voador” tem o potencial de reduzir drasticamente o tempo de viagem entre as principais metrópoles chinesas.

No entanto, como bem ressaltou Sun Zhang, especialista em ferrovias da Universidade Tongji, ainda há um longo caminho pela frente. Antes que o público possa começar a embarcar nessa nova forma de transporte, serão necessários testes rigorosos de segurança.

A China lidera a corrida tecnológica nas ferrovias

A ideia de transporte em tubos de baixa pressão, conhecida como Hyperloop, não é nova. Elon Musk foi quem primeiro apresentou a proposta em 2013, mas desde então, poucas empresas conseguiram avanços significativos. A China, porém, com sua vasta rede ferroviária e alta densidade populacional, emerge como um dos lugares mais promissores para a viabilidade comercial dessa tecnologia revolucionária.

Com a conclusão das obras do projeto em novembro de 2023, a China demonstra que não está apenas explorando possibilidades; ela está moldando o futuro das ferrovias globais. Ao integrar tecnologias aeroespaciais e ferroviárias, o país asiático não só está abrindo caminho para viagens mais rápidas e eficientes, mas também está se posicionando como líder mundial em inovação tecnológica.

Informações: Engenharia Compartilhada

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