Em assembleia no início da noite desta quarta-feira (3), os metroviários suspenderam a paralisação marcada para começar quinta-feira (4). A categoria permanece em estado de greve, contudo, até o dia 24, à espera de uma nova proposta do Metrô que se aproxime das reivindicações dos trabalhadores. Caso as negociações não avancem, os funcionários começam a greve no próprio dia 24, segundo o Sindicato dos Metroviários de São Paulo.
Na terça-feira (2), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região propôs que os trabalhadores suspendessem o aviso de greve por 20 dias. A decisão sobre a suspensão da greve, contudo, precisava ser tomada em assembleia. A desembargadora Rilma Hemetério concedeu liminar na segunda-feira (1) atendendo pedido do Metrô para determinar que os metroviários mantivessem 100% da operação em São Paulo nos horários de pico (entre 6 horas e 9 horas e entre 16 horas e 19 horas) e 90% nos demais horários, em caso de paralisação. A multa diária em caso de descumprimento da decisão era de R$ 100 mil.
As principais reivindicações dos metroviários são participação nos resultados (PR) igual para todos os funcionários e pagamento de parcela antecipada de abril de 2013
para outubro, além de melhoria na jornada de trabalho. De acordo com o diretor de comunicação do sindicato, Ciro Moraes, o Metrô apresentou nesta quarta proposta segundo a qual a empresa se compromete em fazer esforços para viabilizar o pagamento da participação nos resultados (PR) em fevereiro de 2013. "Nós tradicionalmente recebemos a PR em fevereiro e eles estavam insistindo para fazer o pagamento em abril. A única proposta foi de esforço para viabilizar o pagamento em fevereiro", afirmou Moraes.
Segundo ele, cerca de 700 pessoas participaram da assembleia desta quarta. "Nós vamos manter a negociação. Esperamos responsabilidade do governo e do Metrô. O que eles têm feito é nos enrolar", completou Moraes.
Informações: Agência Estado
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