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Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

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Governo de SP transporta 1º trem da Linha 17-Ouro até a capital

domingo, 8 de setembro de 2024

O governador Tarcísio de Freitas acompanhou na manhã deste domingo (8) a chegada do primeiro trem da futura Linha 17-Ouro do Metrô, que vai conectar o Aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda. Fabricada na China, a composição veio de Santos até o Pátio Água Espraiada, na região da avenida Jornalista Roberto Marinho, em uma operação especial de transporte que envolveu mais de 40 pessoas e oito veículos de grande porte, ao longo da madrugada de sábado (7) para domingo.

“A chegada da primeira composição da Linha 17-Ouro à cidade de São Paulo é motivo de muita celebração, já que materializa nosso trabalho para a otimização da mobilidade urbana e de eficiência de gestão”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas. “Retomamos essas obras, que se prolongavam há 12 anos, porque tirar ideias do papel e dar continuidade a ações estagnadas são bases importantes de nosso governo”, completou.

Cinco carretas transportaram a estrutura do monotrilho, enquanto outros três caminhões trouxeram os gangways, estruturas de conexão entre os vagões. A logística do transporte do trem, em um percurso de 70km, contou com o apoio da concessionária responsável pela rodovia dos Imigrantes, além dos órgãos municipais de tráfego ao entrar nos limites de Diadema e São Paulo.

Por ser feita durante a madrugada de um fim de semana, a viagem levou apenas uma noite, pois reduziu o impacto no tráfego das vias por onde passou. As carretas que levaram os vagões têm 30 metros de comprimento, mais de cinco metros de altura e três de largura. O comboio somou 150 metros, o que equivale a mais de dois quarteirões de extensão. A operação envolveu gestores, motoristas, policiais e agentes de trânsito.

Com a chegada do trem ao Água Espraiada, o próximo passo envolve o processo de montagem do trem que pode levar até 30 dias. Depois, começam os testes estáticos e dinâmicos nas vias já construídas no Pátio e o protocolo de comissionamento, que garante o certificado de segurança e liberação para a operação.

“A chegada do primeiro trem ao Pátio Água Espraiada representa mais um avanço rumo à operação da Linha 17-Ouro. Começaremos agora o processo de montagem e, em seguida, os testes nas vias já construídas. Este é o primeiro dos 14 trens que operarão a linha, transportando mais de 90 mil passageiros todos os dias, em oito novas estações”, disse Marco Antonio Assalve, Secretário dos Transportes Metropolitanos.

Os trens, adquiridos da empresa BYD, foram exclusivamente produzidos para a Linha 17-Ouro. A primeira unidade chegou ao Brasil de navio, navegando por 40 dias desde o porto de Zhangjiagang, na região de Xangai, na China. A segunda composição será enviada ainda neste ano e o restante, ao longo de 2025.

Características do trem
O primeiro veículo, assim como as demais 13 composições, tem modo de operação automática (UTO) e utiliza tecnologia de Sistema de Controle de Monitoramento de Trens (TCMS), com sistema de sinalização CBTC. Por meio de comunicação via rádio digital, forma blocos móveis entre os trens, permitindo maior aproximação entre eles e a redução do intervalo de circulação.

Cada composição do monotrilho é formada por cinco carros. Os das extremidades contam com 21 assentos cada, enquanto os intermediários têm 24 assentos cada, totalizando 114 assentos e capacidade total para 616 passageiros, incluindo assentos prioritários e áreas para deficiente. Os trens possuem passagem livre entre os vagões, sistema de ar-condicionado, iluminação LED, câmeras de vigilância, sistema de detecção e combate a incêndio, sistema de comunicação audiovisual aos passageiros, com mapa de linha dinâmico e intercomunicador para contato ao Centro de Controle Operacional (CCO).

Próxima etapa é montagem do trem
O veículo tem 3,2 metros de largura e cada carro possui quatro portas (duas em cada lado) com largura de 1,6 metros, adequada às normas e critérios de acessibilidade. As paredes laterais estão equipadas com janelas panorâmicas, proporcionando visualização do entorno do trajeto. Há também janelas basculantes, que podem ser abertas em casos de emergência para garantir ventilação aos passageiros.

O monotrilho vai operar sobre uma viga de concreto de 800mm de largura, com tensão nominal de 750 Vcc e velocidade de 80 km/h. A composição tem baterias de tração, que funcionam como fonte de energia reserva, garantindo que o trem chegue à próxima estação caso haja interrupção de fornecimento de energia, proporcionando mais segurança para o usuário.

Informações: Governo de SP

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ViaQuatro e ViaMobilidade lançam app para facilitar acesso de passageiros aos bicicletários

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Utilizar o bicicletário das estações das Linhas 4-Amarela e 5-Lilás ficou mais fácil para os passageiros. A ViaQuatro e a ViaMobilidade lançaram, nesta quinta-feira, 11 de julho, o Bicicletário Digital, um app que auxilia na consulta de espaços disponíveis nas 13 estações que dispõem de bicicletário. São mais de 1,1 mil espaços para ciclistas deixarem sua bike com segurança e, agora, ainda mais agilidade.

Usar o app é fácil. Basta baixá-lo na Play Store (para Android) ou Apple Store (para iOS) e realizar um pré-cadastro. A partir do preenchimento do formulário, o passageiro pode ir à Sala de Supervisão Operacional (SSO) da estação escolhida com sua bicicleta e apresentar um documento com foto para a retirada de um lacre. Com esse lacre, ele poderá transitar em todos os bicicletários das linhas 4-Amarela e 5-Lilás. É necessário também utilizar corrente e cadeado próprio, para mais segurança.

“A tecnologia é a nossa principal ferramenta para desburocratizar processos e facilitar a vida de nossos passageiros. Apostamos no app como uma forma de encorajar o uso de espaços seguros para guardar bicicletas, incentivando o uso desse meio de transporte que não só ajuda o meio ambiente, mas também colabora com a saúde das pessoas”, explica Antonio Marcio, diretor responsável pela ViaQuatro e ViaMobilidade.

O app está inicialmente em fase de testes e deve receber novos recursos e facilidades no futuro.


Regras de uso de bicicletas nos trens e bicicletários

O embarque de bicicletas nas estações é permitido de segunda a sexta-feira entre 10h e 16h, e das 21h até o fechamento do sistema, sempre nos últimos vagões dos trens. Sábados, domingos e feriados não há restrições de horário. Dentro do trem, o ciclista deve manter-se afastado das portas, a fim de não impedir seu fechamento ou obstruir a entrada e saída dos passageiros.

Já nos bicicletários, após a reserva de espaço, o ciclista deve estar atento para deixar sua bicicleta presa com corrente e cadeado próprio. O tempo máximo de permanência no espaço é de quatro dias. Após esse período, a bike será retirada e guardada pela ViaQuatro/ViaMobilidade por até 60 dias. Caso isso aconteça, será necessário um agendamento prévio para retirada por meio da Central de Atendimento no número 0800 770 7100.

Estações com bicicletários

Nas Linhas 4-Amarela e 5-Lilás existem 13 estações com bicicletários, totalizando 1.188 vagas disponíveis.

Você encontra bicicletários na Linha 4-Amarela nas estações Vila Sônia (92 vagas), São Paulo-Morumbi (80 vagas), Fradique Coutinho (86 vagas) e Butantã (149 vagas). A estação Pinheiros (117 vagas) está prevista para fim de julho.

Já na Linha 5-Lilás, há bicicletários nas estações Alto da Boa Vista (100 vagas), Borba Gato (84 vagas), Brooklin (30 vagas), Campo Belo (144 vagas), Eucaliptos (92 vagas), Moema (68 vagas), AACD-Servidor (36 vagas), Hospital São Paulo (30 vagas) e Santa Cruz (80 vagas).

Mais informações estão disponíveis na Central de Atendimento, no número 0800 770 7100, ou no “Fale Conosco” do site das concessionárias.

Informações: ViaQuatro

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BNDES pode impor restrições ao financiamento da compra de trens de R$ 3,74 bi para São Paulo

terça-feira, 23 de julho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve impor algumas restrições ao financiamento da compra de 44 trens para o sistema de metrô de São Paulo, no valor de R$ 3,74 bilhões (US$ 668 milhões).

“O BNDES já deu sinal ao governo do estado que vai financiar essa aquisição, porém devemos ver algumas restrições, como, as empresas fornecedoras de trens devem ter operação, produção aqui no Brasil”, informou à BNamericas uma fonte familiarizada com o assunto, sob condição de anonimato.

Há uma pressão crescente de empresas brasileiras para impedir que, principalmente, companhias chinesas sem operações no país participem da licitação e obtenham financiamento do BNDES.

“Aparentemente esta pressão ha esta dando alguns resultados, pois já temos informação de que há empresas chinesas avaliando terrenos no estado para construir fábricas para produzir trens”, disse a fonte.

No início deste ano, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos suspendeu o leilão de compra de trens para alterar partes do edital.

O leilão estava marcado para 21 de março e agora será realizado no dia 30 de setembro. O edital pode ser visto aqui.

Os trens serão destinados à Linha 2 – Verde, Linha 1 – Azul e Linha 3 – Vermelha. O contrato será concedido à empresa que oferecer o menor preço, com o prazo para a entrega do primeiro trem estabelecido em 21 meses após a assinatura do contrato. O prazo para a entrega de todos os trens é de 58 meses.

O segmento de material rodante no Brasil tem sido tradicionalmente dominado por empresas europeias com operações no país, como Alstom e CAF - Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles, mas tem visto a entrada de players chineses nos últimos anos.

Um consórcio formado pela brasileira Comporte e pela chinesa CRRC ganhou em fevereiro o leilão da ligação ferroviária de passageiros Trem Intercidades, no estado de São Paulo. O contrato de parceria público-privada (PPP) para construir e operar a linha de 101 km envolve investimentos de cerca de R$ 13,5 bilhões e contará com 15 trens fornecidos pela CRRC.

A previsão era que o leilão ocorresse em setembro. Em tese, a Linha 2 terá sua primeira etapa inaugurada em 2026, quando parte dos novos trens será necessária. No entanto, não será surpresa se a conclusão das obras e sistemas também atrasar.

Informações: Metrô CPTM

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Linha 11-Coral e Serviço 710 da CPTM terão alterações na circulação de trens neste fim de semana

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Os passageiros que utilizam o Serviço 710 e a Linha 11-Coral da CPTM devem ficar atentos a mudanças na estratégia operacional que ocorrem neste sábado (13/07) e domingo (14/07) para execução de obras de modernização e melhorias.


Serviço 710
A partir das 21h de sábado até as 20h de domingo, o embarque e desembarque dos trens nas estações Ipiranga, Utinga e Prefeito Saladino acontece na plataforma 1. Já em São Caetano, na plataforma 3. E em Tamanduateí, na plataforma 2. As viagens que iniciam em Tamanduateí com destino a estação Jundiaí irão utilizar a plataforma 4 da estação Tamanduateí e plataforma 2 em Ipiranga.

No domingo, entre 08h e 20h, o embarque e desembarque na estação Lapa acontecerá pela plataforma 1. No mesmo período, os trens que circulam em direção à Estação Rio Grande da Serra não irão parar em Piqueri para que sejam realizadas obras de manutenção do sistema de energia, solda e limpeza dos trilhos entre as estações Lapa e Pirituba. Desta forma, o passageiro que está neste sentido e quer desembarcar deve seguir até a Estação Lapa e embarcar no trem sentido Jundiaí.

Já o passageiro que deseja embarcar em Piqueri em direção a Rio Grande da Serra deve utilizar a plataforma oposta, descer na Estação Pirituba e embarcar novamente em direção a Rio Grande da Serra.

Na estação Palmeiras-Barra Funda, entre 07h e 16h de domingo, os trens que circulam em direção a Jundiaí irão parar na plataforma 6, e os trens que irão para Rio Grande da Serra farão o embarque e desembarque de passageiros na plataforma 7. A mudança é necessária para a continuidade das obras da Subestação Memorial da América Latina, que irá permitir a chegada da Linha 11-Coral até a estação da zona oeste da capital paulista.

Linha 11-Coral
Os passageiros que utilizam a Linha 11-Coral devem ficar atentos as mudanças de plataformas para execução de obras na via. Entre 04h e 13h de sábado, o embarque e desembarque dos trens nas estações Braz Cubas e Mogi das Cruzes acontecerá pela plataforma 1. Já entre 13h até o fim da operação, o embarque e desembarque nas estações Jundiapeba, Braz Cubas e Mogi das Cruzes ocorrerá pela plataforma 2.

Durante toda a operação de domingo, o embarque e desembarque da estação Jundiapeba ocorrerá pela plataforma 2.

Os colaboradores estarão à disposição para auxiliar os passageiros nos seus deslocamentos. Todas as mudanças na operação estão sendo informadas aos passageiros por avisos sonoros, painéis eletrônicos e sinalização no local. É possível também acompanhar pelas redes sociais da companhia e esclarecer dúvidas pelos canais de atendimento: Central de Relacionamento no 0800 055 0121 ou pelo WhatsApp (11) 99767-7030.

Informações: CPTM

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Aeroporto de Guarulhos agora tem ônibus separados para Tietê e Barra Funda

domingo, 7 de julho de 2024

Uma das maneiras mais baratas e convenientes de ir ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, é sem dúvidas pegando o trem da CPTM que sai a cada hora cheia da estação Barra Funda.

Mas existem também os ônibus executivos da Airport Bus Service, operados pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo Paulo (EMTU), que ligam Guarulhos à Avenida Paulista, à Praça da República e ao Aeroporto de Congonhas.

A empresa também tinha uma única linha que atendia os terminais rodoviários Tietê e Barra Funda. A novidade é que, no fim de junho, ela foi dividida em duas.

A linha entre o Aeroporto de Guarulhos e o Terminal Rodoviário Tietê, que se chama 472EX1, faz o trajeto em ônibus rodoviários que circulam pelo corredor de ônibus, mais livre de trânsito.


Já a linha entre o Aeroporto de Guarulhos e o Terminal Rodoviário Barra Funda, que se chama 472, faz o trajeto em micro-ônibus.

A mudança teria como objetivo reduzir o tempo de deslocamento dos passageiros. Segundo a empresa, a rota para Barra Funda, que tem como principal concorrente o trem da CPTM, ficou 20 minutos mais rápida.

As partidas ocorrem a cada hora, com a primeira saída às 6h10 e a última às 21h20 nas duas linhas (consulte os horários exatos aqui). Os ônibus partem do Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos, da Plataforma 31 do Terminal Rodoviário Tietê

Não existe um limite de bagagem transportada por passageiro.

Uma das principais contrapartidas é preço. Enquanto o trem da CPTM custa apenas R$ 5, os bilhetes de ônibus custam R$ 39,90 (nos terminais rodoviários, é cobrada uma taxa de embarque de mais R$ 2,50).

No site, as formas de pagamento são cartão de crédito, PIX e transferência bancária. Para embarcar com a passagem comprada pela internet, basta apresentar a passagem digital no celular e um documento de identidade com foto.

Cartões de débito e dinheiro são aceitos apenas presencialmente nos pontos de venda dentro do aeroporto e do terminal rodoviário. Também é possível comprar o bilhete diretamente com o motorista com até 10 minutos de antecedência do embarque.

Informações: MSN

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Primeiro trem da Linha 15-Prata é entregue ao Metrô na China

quinta-feira, 4 de julho de 2024

O primeiro dos novos trens da Linha 15-Prata foi entregue nesta quarta-feira (3) ao Metrô, em cerimônia realizada na cidade de Wuhu, na China, onde foi fabricado. Agora será iniciado o processo de envio da composição que deve chegar ao Brasil até outubro por meio de navio que embarcará do Porto de Shanghai com destino a Santos.

Este é o primeiro de um lote de 19 trens encomendado pelo Metrô ao Consórcio CEML, responsável pela construção da via da Linha 15. Os trens estão sendo produzidos pela PATS, uma joint-ventura entre a Alstom e a CRRC. Os demais serão entregues gradativamente até 2026.
Ao chegar ao Brasil, a composição iniciará o processo de testes dinâmicos e estáticos, além dos protocolos para a obtenção do certificado de segurança. Esses trens são similares em layout e funcionalidade aos já utilizados na Linha 15. Contam com sete carros (vagões) com passagem entre eles, sistemas de telecomunicações, de gestão inteligente de energia, de monitoramento por câmeras, iluminação de LED e mapa dinâmico.

A encomenda vai atender à expansão da Linha 15-Prata, que está em execução pelo Metrô, com a construção das estações Boa Esperança e Jacu Pêssego, no sentido leste, assim como a estação Ipiranga, no sentido oeste.

Informações: Governo de São Paulo

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