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Linha Leste do Metrô de Fortaleza receberá investimento de R$ 2 bilhões

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O Governo Federal e o Governo do Estado firmaram nesta segunda-feira (27) a maior parceria em investimento da história do Ceará. Juntos, União e Estado destinarão o montante de R$ 2 bilhões para a construção da Linha Leste do Metrô de Fortaleza. A presidenta Dilma Rousseff fez o anúncio do investimento de R$ 1 bilhão para obra na manhã desta segunda-feira (27), durante visita as obras da Linha Sul do Metrô, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Segundo explicou a Presidenta, o Governo Federal entrará com esse valor, que faz parte do orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), e o Governo Estadual entrará com o mesmo montante através de financiamento. “Vamos começar a Linha Leste que é do mais absoluto interesse do Governo Federal. Em parceria com o Governo do Estado, vamos fazer uma revolução no transporte de massa, isso é muito importante para o Brasil”, destacou Dilma Rousseff.

Na ocasião, a Presidenta conheceu duas, das 20 estações que compõem a Linha Sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor). Ela percorreu de trem o trajeto de cerca um quilômetro entre as estações Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú) e Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara). Dilma aproveitou para destacar a importância que a conclusão dessa obra tem não só para o Ceará, mas para todo o Brasil. “Na década de 80 se falava que o Brasil era um país pobre e que por isso não precisava de metrôs. Uma Região Metropolitana precisa de transporte de massa de qualidade, e isso significa um transporte rápido, seguro e confortável. E o Brasil entrou atrasado nisso. O Governo do Ceará hoje nos mostra a capacidade de planejar a estrutura do seu sistema de transporte. Em pouco tempo a Região Metropolitana de Fortaleza terá uma das maiores estruturas de transporte coletivo. E mais importante é que vai anteder os anseios da população que usa o sistema para se deslocar”, destacou a Presidenta. Dilma também conheceu o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), produzido na cidade de Barbalha, no Ceará, que vai funcionar no Ramal Parangaba-Mucuripe.
Sobre a implantação da Linha Leste, que vai ligar a Estação Central Chico da Silva, no Centro de Fortaleza, ao Fórum Clóvis Beviláqua, no bairro Água Fria, o Governador Cid Gomes ressaltou que com sua implantação o Ceará terá “um dos melhores sistemas de transporte do Brasil". “Essa é a nossa meta”, ressaltou. A Linha terá 12 estações e a extensão de 12,4 quilômetros, todos em subterrâneo. A nova linha deverá integrar-se com as Linhas Sul e Oeste do Metrô, já implantada, e toda rede de transporte público de passageiros da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
 Cid Gomes também aproveitou a solenidade para anunciar a inauguração da Linha Sul do Metrô: No dia 15 de junho o Governo do Estado vai entregar a população a primeira etapa dessa Linha, que vai ligar o município de Pacatuba, na estação Carlito Benevides (antiga Vila das Flores), ao bairro Parangaba, passando pelas estações: Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro e Vila Pery. No dia 15 Outubro será inaugurada a segunda etapa que vai ligar o bairro Parangaba ao Centro de Fortaleza, na Estação Central – Chico da Silva (antiga João Felipe), através das estações: Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito e José de Alencar (antiga Lagoinha); “Essa obra foi iniciada em 1997, já se vão 15 anos e muita gente não tem esperança de andar no Metrô. Graças ao apoio do ex-Presidente Lula e continuidade do seu governo com a Presidenta Dilma essa obra agora tem data começar a funcionar” comemorou Cid Gomes.
A Linha Sul tem 24,1 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,9 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. A obra está recebendo um investimento total de R$ 1,705 bilhão. Em 2013, serão feitos os ajustes finais. A expectativa é transportar 350 mil passageiros por dia, com a integração plena com os terminais de ônibus. A implantação do metrô de Fortaleza é considerada a maior obra estruturante da Capital. Segundo o Governador, com a conclusão das obras na Linha Sul, o tempo de viagem entre Pacatuba e Centro de Fortaleza vai ser diminuído em um terço. “Essa linha vai permitir o deslocamento fácil, confortável e rápido de quem fazia esse trajeto de ônibus. Tudo isso significa melhoria de vida para a nossa população”, ressaltou.
Após realizar o percurso, a presidenta Dilma declarou que o Ceará hoje dá um exemplo para o País. “Hoje é um dia muito importante porque estamos vendo um das mais importantes obras de redes de Metrô do Brasil”, ressaltou. Segundo ela, as cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador também estão recebendo investimentos do Governo Federal para a implantação de sistemas rodoviários. “É legítimo que Fortaleza tenha essa estrutura”, reforçou.
Presente na solenidade, o Ministro das Cidades, Agnaldo Rebelo, destacou a implantação de todo o Projeto do Metrô de Fortaleza como a solução de um dos maiores problemas de quem vive hoje nas grandes cidades. “Esse é um Governo de grandes parcerias e que visa não só obras de infraestrutura, mas que está olhando para o cuidado do bem estar da população”, destacou. Ainda segundo Rebelo, o Governo Federal está investindo R$ 30 bilhões em obras de infraestrutura no País, do montante, o Ceará está sendo beneficiado com R$ 4 bilhões através dos PAC de Mobilidade Urbana, da Copa e das Grandes Cidades.

Informações: Governo do Ceará



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Metrôs e trens devem transportar 2,5 bilhões de pessoas em 2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Todos os dias, 8,5 milhões de brasileiros utilizam os meios de transporte sobre trilhos. No ano passado, eram 7,7 milhões. Segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (30) pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), o sistema deve transportar 2,5 bilhões de pessoas em 2012, alta de 10% em relação a 2011.
 
No entanto, a rede só aumentou 3% até agora, o que resulta em altos níveis de lotação. Das 63 médias e grandes regiões metropolitanas do país, só 12 possuem sistema de transporte de passageiros sobre trilhos. São um total de 15 sistemas, em 11 estados, com 1.030 km de extensão. Eles estão divididos em 39 linhas, 493 estações e 716 composições.
 
"Há um crescimento muito grande no número de passageiros, a gente precisa ter investimento para que a rede seja expandida na mesma proporção. E não só para ampliar e modernizar as linhas, como também a frota existente, detalha o presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores.
 
Menos poluentes
Em 2011, as operadoras de transporte público de passageiros sobre trilhos consumiram 1,7 GWH, o que representa 0,5% do total energético do país. Segundo o relatório da ANPTrilhos, esses sistemas de transporte emitem 60% menos gases de efeito estufa que os automóveis e 40% menos que os ônibus.
 
Uma única linha de metrô é capaz de transportar cerca de 60 mil passageiros por hora/sentido. No mesmo tempo, o carro e o ônibus levam 1,8 mil e 5,4 mil pessoas, respectivamente.
 
"Vários setores contam com subsídios, no nosso não há. Se houvesse redução nos gastos com energia, por exemplo, poderíamos transformar esse custo em investimentos ou até, na redução tarifária", explica Flores.
 
Para os próximos anos, estão previstos investimentos de R$ 100 bilhões. São recursos do governo federal, governos estaduais e da iniciativa privada. Mais de 60 projetos estão em análise para implantação, sendo cinco deles com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2): a expansão do trem urbano de São Leopoldo a Novo Hamburgo (RS); implantação do aeromóvel de Porto Alegre (RS); implantação da Linha Sul do metrô de Fortaleza (CE); aquisição de trens para o metrô de Recife (PE); e ampliação do metrô de Recife.
Por meio do PAC da Mobilidade Grandes e Médias Cidades, serão investidos recursos para garantir a infraestrutura de transporte público de cidades acima de 250 mil habitantes. Para as grandes cidades, na área metroferroviária, 22 projetos já foram selecionados, dentre os quais: implantação do sistema de metrô nas cidades de Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS); ampliação e implantação de novas linhas em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Recife (PE) e Fortaleza (CE); e a implantação de VLT em, Natal (RN), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Goiânia (GO), Brasília (DF) e São Paulo (SP).
 
"Ampliar a estrutura de transporte de cargas e de passageiros tem como resultado a melhora da qualidade de vida, com redução de tempo de viagem e ganhos para o meio ambiente. É um sistema mais econômico e eficiente", ressalta o presidente da seção de transporte ferroviária da Confederação Nacional de Transporte (CNT), Rodrigo Vilaça.
 
TAV
Um dos projetos mais polêmicos e também um dos mais importantes do governo é o do Trem de Alta Velocidade (TAV), que ligará as cidades do Rio de Janeiro/RJ, Campinas e São Paulo/SP. Após diversas tentativas de licitar sua operação, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, no dia 23 de agosto, as minutas do edital e contrato de concessão do projeto. O leilão para escolher o consórcio responsável pelo fornecimento da tecnologia, operação e conservação do sistema está marcado para o dia 29 de maio de 2013.​
 
Fonte: Portal EBC
 
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Mais cara do país, tarifa do metrô do Rio sobe para R$ 7,50

domingo, 14 de abril de 2024

Mais cara do Brasil, a tarifa do metrô do Rio de Janeiro sofreu novo reajuste e passou a custar R$ 7,50, a partir desta sexta-feira (12) — exceto para os passageiros que têm direito à tarifa social de R$ 5.

O cálculo para o acréscimo de R$ 0,60 ao preço da passagem levou em conta a inflação e o fim do subsídio do governo estadual, segundo a concessionária Metrô Rio.

A empresa que administra o serviço afirmou que metade do reajuste — ou seja, R$ 0,30 — se deve ao encerramento do repasse público neste ano.

A outra parte considerou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 4,5% entre os meses de janeiro de 2023 e de 2024, conforme previsto em contrato.

Passagem mais cara do país

Antes mesmo do aumento, o valor de R$ 6,90 cobrado pelo serviço no Rio já superava a tarifa de outras capitais brasileiras: Brasília (R$ 5,50), Belo Horizonte (R$ 5,30), São Paulo (R$ 5), Porto Alegre (R$ 4,50) e Salvador (R$ 4,10).

Para o diretor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Transportes, Marcus Quintella, os transportes em massa no mundo todo precisam do dinheiro público para oferecer uma tarifa mais acessível para o usuário.

“As demais tarifas que existem, Porto Alegre e Recife, por exemplo, são subsidiadas pelo governo federal. Custa R$ 4,50, mas o governo completa, às vezes, com mais de R$ 5, porque a tarifa se fosse cobrada custaria cerca de R$ 9. São Paulo já pratica isso nas linhas 1, 2 e 3, que são do estado. E tem as linhas 4 e 5 — e futuramente a 6, que são PPPs [Parcerias Público Privadas] e tem a contrapartida do dinheiro público. A concessão não para de pé se não tiver subsídio ou vai custar caro como o metrô do Rio”, explicou.

Tarifa social de R$ 5 permanece para quem recebem menos de três salários mínimos ou não tem renda

Por outro lado, a tarifa social, no valor de R$ 5, foi mantida pelo governo estadual. O decreto foi publicado no Diário Oficial de quinta-feira (11).

Para ter o desconto, o usuário precisa ter entre 5 e 64 anos, ganho mensal de até R$ 3.205,20 e possuir um cartão Riocard Mais habilitado no Bilhete Único Intermunicipal, vinculado ao próprio CPF. Quem trabalha sem carteira assinada ou não possui renda, como estudantes, também pode ter direito ao benefício.

Informações: R7

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Prefeito de Curitiba tem até o fim de 2013 para não perder a verba do metrô

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Como os projetos de metrô e outras opções de transporte urbano das capitais não ficariam prontas a tempo da Copa do Mundo de 2014, o governo federal as incluiu no PAC da Mobilidade e não na verba destinada especialmente para o Mundial da Fifa. Os estudos dos projetos já receberam aporte financeiro da União, mas o grande bolo das transferências ocorrerá a partir de 2014, quando serão destinados R$ 4 bilhões a obras nas cidades de Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza e Natal. Nas demais sedes do Mundial da Fifa, também há investimentos, mas os recursos serão geridos pelos governos estaduais.

Os maiores valores para projetos do metrô caberão a Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte, que devem receber R$ 1 bilhão cada cidade. Entretanto, o prefeito eleito, Gustavo Fruet (PDT), já afirmou que pretende adiar a licitação do metrô em até um ano, para estudar melhor a proposta, feita durante a atual gestão de Luciano Ducci (PSB). De acordo com informações do governo federal repassadas ao deputado federal Angelo Vanhoni (PT), a decisão final da prefeitura sobre o projeto do metrô poderá ser tomada até dezembro de 2013.

“Estudar o projeto é um bom sinal. Melhor do que jogar no escuro”, diz o especialista em direitos políticos e sociais Octaciano Nogueira. “Mas isso pode demorar bastante. E, se no final, o prefeito eleito constatar que o projeto é inviável, o que fará depois? Vai precisar arrumar uma maneira de sair dessa.”

Atraso
Apenas R$ 12,1 bi dos R$ 27 bi do Mundial foram executados

As administrações das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 precisam agilizar a execução das obras, assim como os governos estaduais e a Infraero, responsável pelos aeroportos. De acordo com dados da Controladoria Geral da União (CGU), de um total de R$ 27 bilhões de investimentos previstos para o Mundial da Fifa – incluindo os aeroportos, estádios, obras de mobilidade e de desenvolvimento do turismo –, só R$ 13,5 bilhões já foram contratados. Desse montante, apenas R$ 12,1 bilhões foram efetivamente executados. De acordo com o site Copa 2014 – Transparência em 1º Lugar, da CGU, os investimentos para o evento esportivo em Curitiba somam R$ 904,3 milhões, dos quais R$ 79,8 milhões já foram contratados e R$ 17,7 milhões, executados. Os dados foram atualizados em outubro pela Caixa Econômica Federal e pela Infraero, mas a prefeitura de Curitiba não enviou informações recentes. De acordo com reportagem da Gazeta do Povo publicada em 21 de outubro, o valor das obras do Mundial na capital paranaense já passa de R$ 1 bilhão. (RF)

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Em Porto Alegre, Transporte coletivo passará por licitação

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O sistema de transporte coletivo de Porto Alegre deve ganhar nova cara a partir de 2013. Conforme informou o prefeito José Fortunati, até meados do ano que vem será aberto processo de licitação para contratação de empresas de ônibus.

Esta é a primeira vez que há uma concorrência no setor na Capital.

O prazo foi estipulado depois que a prefeitura obteve confirmações a respeito do metrô, já que a presença do trem oferece previsões de detalhes importantes que precisavam constar no edital. Entre elas, a necessidade de prever reforço nas linhas que atenderão a Zona Norte.

Coordenador do grupo que montará o edital, o diretor da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, diz que modelos licitatórios de outras cidades estão sendo estudados. O que ganha força é o de Curitiba, no Paraná, que ocorreu em 2010.

— Estamos na metade do estudo. Até o final do ano já devemos ter bem definidas as exigências para as empresas que devem assumir o transporte público de Porto Alegre. Dessa forma, a partir do ano que vem a cidade já pode ter um sistema de transporte público remodelado — disse Cappellari.

O presidente da URBS — Urbanização de Curitiba, Marcos Isfer, afirma que desde que o novo sistema curitibano foi implantado, no final de 2010, a qualidade do transporte público melhorou significativamente.

— Conseguimos expor mais claramente o que esperamos das empresas. Nós as fiscalizamos de perto e somos nós quem determinamos quando deve ser feita reposição de equipamentos em más condições, por exemplo. Também trabalhamos com índices de qualidade que precisam ser atingidos, sob pena de multa quando descumpridos — detalha Isfer.

Entre os entraves para a conclusão do edital porto-alegrense, estão as definições ainda em aberto sobre alguns detalhes da modelagem do metrô e sistema integrado de ônibus BRT.

Estão previstos três principais motes de linhas: um para a Zona Leste, outro para a Zona Norte e um terceiro para a Zona Sul. Conforme Cappellari, a intenção é que cada vencedora assuma apenas um mote.

Por ser pública, a Carris, que detém cerca de 22% do mercado, não deve ter alteração em sua participação. A proposta é de que siga com as linhas transversais, que cortam a cidade. As demais terão que participar da licitação.

O grupo para tratar do assunto foi formado no meio do ano passado, e uma equipe técnica foi formada em setembro. O trabalho é acompanhado pelo Ministério Público.

Fonte: Zero Hora


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Trensurb celebra 29 anos juntos com os usuários

segunda-feira, 10 de março de 2014

A empresa organizou uma agenda de atividades e surpresas no mês de março para comemorar seus 29 anos de Operação Comercial, completados no dia 4 de março. Na próxima terça-feira, 11, ocorrerá uma ação na Estação Mercado – junto a Galeria Mario Quintana, no túnel de acesso às plataformas de embarque -, com a presença da Direção da Trensurb e o mascote do metrô, o Zurbinho.

Logo na sequência, dia 15, através de parceria com a Groove Cultural, será realizada a 3° Festa Voodoo nos Trilhos com Analog Africa Soundsystem (Frankfurt/ALE), com o encontro marcado para as 22h na Estação Mercado, junto a Praça Revolução Farroupilha, com deslocamento de trem, a partir da meia-noite, até a plataforma da ex-Rede Ferroviária Augusto Pestana.

Ainda como parte dos eventos comemorativos ao aniversário, a Trensurb recebe nas dependências de suas estações o “Xô, Baile dos Anastácio”, do grupo Oigalê. No dia 17/03, o “Xô” começa na estação Sapucaia, se deslocando até as estações São Leopoldo e Novo Hamburgo, a partir das 13h. Já no dia 21/03, o baile inicia na estação Esteio, passando por Canoas, até chegar à estação Mercado, também a partir das 13h.

1.155.553.444 de pessoas transportadas

A Trensurb ao completar 29 anos de Operação Comercial no dia 4 de março, somou mais de 1.155.553.444 (um bilhão, cento e cinqüenta e cinco milhões, quinhentos e cinqüenta e três mil e quatrocentos e quarenta e quatro) de pessoas transportadas. Um número que ratifica a importância do metrô não apenas como transporte público vital, mas, também, destaca sua influência ao longo dos anos na vida de milhares de pessoas.

Esse ano é um dos mais especiais na história da Trensurb, pois é um período de muitas mudanças no sistema metroviário. O diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, disse que "todos estão de parabéns nesses 29 anos de Operação e, para os próximos anos, o desafio de todos é transformar a Trensurb num modelo de gestão e operação, fazendo da empresa um exemplo entre todas as operadoras do ramo da mobilidade”. Kasper afirma, ainda, que “a melhoria da gestão tem por objetivo propiciar condições para que mais e melhores serviços públicos sejam produzidos para a população. E, para que isso ocorra, os recursos de que o governo dispõe devem ser utilizados com a máxima eficiência”.

O Superintendente de Desenvolvimento e Expansão, Ernani Fagundes, enfatiza essa ideia: “rememorar e celebrar os 29 anos de operação nos remete a observar nossa participação em vários momentos: na construção, operação e manutenção dos serviços que prestamos. Acreditamos que fizemos muito, mas temos consciência que os próximos 30 anos precisam ser pensados hoje e agora”.

O diretor de Operações, Carlos Augusto Belolli, destaca que "nesses 29 anos a empresa passou por diversas fases: na década de 80, como um novo modal de transporte; sua expansão, ampliando sua rede; e, agora, adquirindo sua maturidade através da implementação de tecnologias complementares, a exemplo do aeromóvel, da aquisição de novos trens e do projeto de modernização da frota atual”. Já o superintendente de Desenvolvimento Comercial, Aldir Seifried, lembra que “não se pode pensar mais a Região Metropolitana de Porto Alegre sem a Trensurb. Fazemos parte da vida das pessoas e elas reconhecem isso”.

Expansão Novo Hamburgo

Um grato e muito aguardado serviço para a população foi o inicio da pré-operação em horário integral nas novas estações do metrô, desde o último dia 30 de janeiro. Industrial, Fenac e Novo Hamburgo, juntas, transportaram mais de 32.998 mil pessoas apenas nos cinco primeiros dias. Neste contexto, o diretor de Administração e Finanças da Trensurb, Leonardo Hoff, destaca que "os 29 anos da Trensurb são um marco na história dos gaúchos, e um momento ímpar pela chegada do trem a NH, bem como da aquisição dos 15 novos trens com ar condicionado”.

Inovações tecnológicas: aeromóvel e novos trens

Antes mesmo de chegar o segundo veículo do sistema aeromóvel, o A200, em 14 de outubro de 2013, a tecnologia já estava consolidada por sua sustentabilidade, economia energética e transporte seguro e eficiente de usuários. Já os novos trens começam a chegar em maio para iniciar a fase de testes e as novas composições, de quatro carros cada uma, contarão com sistema de ar condicionado automatizado e consumo energético de 20% a 30% inferior aos trens atuais.

Estações revitalizadas

Não menos importante é lembrar-se das revitalizações que ocorreram e estão em andamento nas diversas estações da Trensurb, com novas cores e estruturas. A Estação Petrobrás foi refeita com a arte dos mosaicos, a instalação de luminárias LED e pintura. Já a Estação Esteio, porta de entrada para a Expointer, também recebeu atualizações: com a restauração de pilares, pintura de todo o local e substituição da cobertura da plataforma. Ainda em 2014, está previsto a instalação de um elevador no local. Aeroporto foi remodelada para ser a estação de conexão com o Aeroporto Internacional Salgado Filho, e teve - em agosto de 2013 - uma inauguração do Sistema Aeromovel com a presença da presidenta Dilma Roussef. Além disso, outras estações receberão atualizações este ano: Estação Rodoviária receberá modernização, dentre as quais se destaca a instalação de dois elevadores e obras de acessibilidade universal; e Farrapos, que também será modernizada.

SERVIÇO:

11/03, às 16h: Ação na Estação Mercado, com a presença da Direção da Trensurb e o mascote do metrô, o Zurbinho.

15/03, a partir das 22h: 3° Festa Voodoo nos Trilhos com Analog Africa Soundsystem (Frankfurt/ALE) - saiba mais em www.facebook.com/voodoonostrilhos

17/03 – “Xô” de Teatro com o Grupo Oigalê nas estações São Leopoldo e Novo Hamburgo, a partir das 13h.

21/03 – Continua o “Xô” nas estações Esteio, Canoas e Mercado.

Atividades paralelas

07/03 - “O Mito da Caverna”, exposição de Viviane Ninov, na biblioteca Livros sobre Trilhos, localizada na Estação Mercado.

13/03 - “Tipografia Urbana: um olhar sobre os tipos de cidade”, exposição fotográfica coordenada por Bento Abreu, na Galeria Mário Quintana – Estação Mercado.

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Metrô de Curitiba volta à estaca zero

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Depois de uma década de projetos e estudos técnicos que consumiram quase R$ 11,5 milhões, o projeto do metrô curitibano voltou à estaca zero. A prefeitura anunciou ontem que convocará empresas para aprofundar os estudos para implantação do novo modal. O objetivo é viabilizar a obra, considerada “inconsistente” pela Comissão de Revisão do Projeto do Metrô de Curitiba.

Da proposta inicial, apresentada ainda na gestão do ex-prefeito Luciano Ducci, apenas o traçado deve ser mantido – 14,2 quilômetros, entre a Cidade Industrial e a Rua XV de Novembro, no Centro da capital. O custo da construção também deve ser bem maior do que os R$ 2,3 bilhões previstos anteriormente.

Isso porque a prefeitura pretende executar a obra por meio de uma nova modalidade construtiva, chamada Shield, que é mais cara. O método consiste em uma escavação mais profunda, a pelo menos 30 metros da superfície, feita por uma máquina conhecida como Tunnel Boring Machines, ou “Tatuzão”.


O relatório da Comissão de Revisão informa que o Shield tem um custo de execução aproximadamente 30% maior que o NATM (túnel escavado próximo à superfície) e entre 40% e 50% maior que o Cut and Cover (túnel mais raso em um sistema em que se escava e cobre), as modalidades construtivas inicialmente previstas e que agora serão abandonadas.

Segundo o secretário municipal de Planejamento e Gestão, Fábio Scatolin, a vantagem é que o método Shield gera menos impactos sociais, econômicos e ambientais ao longo do processo de construção. A prefeitura temia os transtornos do trânsito na região em obras e o prejuízo causados a moradores e comerciantes com a interdição de ruas e quadras.

A comissão confirma que o metrô curitibano vai custar mais caro com a alteração do projeto, mas não revela valores. Em Porto Alegre – onde o projeto inicial de implantação do metrô é semelhante ao de Curitiba – abandonou-se a modalidade Shield justamente por causa do alto custo. A proposta apresentada pela Invepar/Odebrecht nesta modalidade apontava custo de R$ 9,5 bilhões: três vezes mais que os R$ 3 bilhões previstos inicialmente. Depois disso, a prefeitura de lá decidiu convocar as empresas para apresentar propostas na modalidade Cut and Cover.

Manifestação

O nome oficial da convocação a ser feita pela prefeitura é Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), um instrumento legal de consulta pública do mercado previsto na Lei das Parcerias Públicos Privadas (PPPs). As empresas que quiserem executar a obra poderão realizar estudos complementares e apresentar suas conclusões em até 90 dias. Neste processo, não haverá custos para o município. Ao fim, a prefeitura escolherá o projeto mais viável, adotado integral ou parcialmente, por meio de uma PPP.

Pressa
Prefeitura tem até agosto para confirmar verba federal de R$ 1 bilhão

Curitiba tem até o dia 30 de agosto deste ano para garantir o aporte de R$ 1 bilhão do governo federal para o projeto do metrô. Para isso, o município precisa confirmar à União que vai executar a obra. Não é preciso que o projeto esteja concluído. Basta um sinal verde da prefeitura para que a verba seja incluída na Lei Orçamentária Anual (LOA) federal.

“É um dinheiro para a mobilidade que vamos fazer todo esforço para não perder”, garante o secretário municipal de Planejamento e Gestão, Fábio Scatolin. Outros R$ 300 milhões devem ser destinados ao projeto pelo governo estadual. A contrapartida do município é menor: R$ 82 milhões. O restante virá de uma futura parceria público-privada com a empresa que se habilitar para a execução da obra. A estimativa mais otimista da prefeitura prevê que, se todo o processo de projeto for realizado dentro do previsto, as obras do metrô comecem a sair do papel em março do ano que vem.

Pires na mão

Ao comentar a provável elevação dos custos do metrô, Scatolin não descartou a hipótese de pedir uma nova ajuda federal. “Acho que o governo federal é sempre uma opção importante. Hoje a concentração de recursos federais é grande e a União é sempre parceira nesse tipo de processo”, disse.

Cronologia
O projeto do metrô levou uma década para ser concebido:

2002 – O Ippuc contrata estudos e projetos de engenharia para construção do metrô ao custo de R$ 6,9 milhões.

2007 – Prefeitura inicia os estudos de viabilidade técnica e financeira. O trabalho foi desenvolvido pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que já apontava a necessidade de implantação de uma linha Norte-Sul.

2009 – O Consórcio Novo Modal vence a licitação para a execução dos estudos básicos que resultaram no atual projeto do metrô. O consórcio era constituído pela Empresa Brasileira de Engenharia e Infraestrutura, Esteio Engenharia S.A, Vega Engenharia e Consultoria Ltda e Engefoto Engenharia e Aerolevantamentos.

2010 – Consórcio entrega o projeto ao Ippuc, que previa a construção do metrô em duas etapas independentes. A primeira num trecho de 14,2 quilômetros, dos quais 2,2 quilômetros são em via elevada e o restante em via subterrânea.

2012 – O projeto do metrô curitibano é aprovado pelo governo federal, que confirmou o aporte de R$ 1 bilhão a fundo perdido e deu sinal verde para o início do processo licitatório. A publicação do edital, prevista para o exercício de 2012, acabou não acontecendo.

Por FELIPPE ANIBAL
Informações: Gazeta do Povo


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Em Porto Alegre, Transporte público é a solução para saturação viária

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Automóvel, quase todos os brasileiros ainda terão um. Pois apesar da projeção de vendas de 3,4 milhões de carros, o Brasil ainda tem uma baixa relação entre o número de habitantes e veículos, em torno de 12 por 1. Mas como explicar o que acontece em Porto Alegre, que para quando ocorre um acidente? A cidade tem assistido a um crescimento exponencial de sua frota, bem acima da média brasileira. E absolutamente desproporcional, se comparado com o aumento de sua população ano a ano. Após 50 anos da chegada das montadoras ao Brasil e uma década depois de o Estado ter a sua fábrica, a General Motors de Gravataí, o carro tornou-se acessível e a saturação foi inevitável.
Até os anos de 1970, a maioria dos edifícios construídos na Capital não precisava nem pensava em ter estacionamento. Hoje, o Plano Diretor exige pelo menos uma vaga por apartamento. É um grande avanço. No entanto, o problema do deslocamento tem se agravado. O prefeito José Fortunati é taxativo: não podemos mais, mesmo respeitando o direito ao automóvel, nos preocupar só com esse meio de locomoção. O transporte coletivo tem que ser prioridade. Ônibus, através dos portais da cidade, e as ciclovias serão o futuro e não tão distante.
Paralelamente, até a Copa do Mundo de 2014, diversas obras viárias estarão prontas. Mas são apenas atenuantes aos engarrafamentos. No caso da Terceira Perimetral, hoje com muitas sinaleiras e com cinco intervenções previstas, o prefeito diz que “viaduto apenas tira o engarrafamento de um ponto e o joga para mais adiante, não é solução definitiva”. Sabe-se que, geralmente, os motivos dos interesses individuais são tão pouco decorosos que as pessoas normalmente querem passar por desinteressadas nos seus procedimentos e ações. No trânsito, é assim.
Londres, há alguns anos, resolveu cobrar pedágio para quem desejasse acessar vias centrais de carro. Foi uma solução e, hoje, voltou a uma certa calmaria - cabe aos ônibus e aos táxis levar e trazer as pessoas até as ruas estreitas da capital inglesa. Porto Alegre resolveu fazer calçadões, com o então prefeito Thompson Flores. Não se sabia que haveria uma explosão de automóveis no Brasil e que locais sem acesso para eles perderiam valor e atração. Chegaram os centros comerciais e isso se tornou um dogma citadino. O comércio lojista resiste em avenidas tradicionais como Azenha, Assis Brasil, Benjamin Constant, Cristóvão Colombo, Bento Gonçalves, Protásio Alves e São Pedro, entre outras. Mas falta aquela exuberância de até 30 anos passados. É a exigência do carro.
Para o transporte coletivo mudar esse panorama, é preciso que seja confortável, barato, disponível e seguro para que ganhe a confiança dos porto-alegrenses. Só tendo qualidade para o cidadão pensar em deixar seu veículo em casa. As experiências de transbordo, como no antigo Largo da Epatur, não deram certo. Todos querem parar em frente do trabalho ou da loja. É normal e humano, ainda que egoísta. Então, que venham os portais da cidade. Mas bem melhor explicados do que foi feito até agora. E se o sonho do metrô se concretizar, a cidade terá encaminhada uma solução para o deslocamento dos seus cidadãos. Mas até lá é preciso pensar em soluções. E agir.


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Investimentos em mobilidade urbana para a Copa diminuem R$ 3 bilhões em um ano

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Os investimentos previstos em mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014 diminuíram R$ 3 bilhões em relação à previsão inicial da Matriz de Responsabilidades da Copa, documento que estabelece os compromissos da União, estados e municípios com ações referentes ao evento.

Na Matriz inicial, de 2010, R$ 11,9 bilhões estavam previstos para serem investidos em projetos de mobilidade urbana nas 12 cidades-sede do Mundial. De acordo com as últimas atualizações do Portal da Transparência, a previsão atual de investimentos caiu para R$ 8,9 bilhões.
Veículo Leve sobre Trilhos em Brasília estão entre as obras excluídas
A diminuição pode ser explicada tendo em vista que, apenas em 2012, seis grandes obras foram retiradas da Matriz de Responsabilidades. Estes empreendimentos estavam orçados em R$ 4,7 bilhões e equivaliam na época a 38% dos investimentos totais em mobilidade urbana – que eram de R$ 12,3 bilhões no início do ano passado. Os dados foram obtidos por meio de um levantamento no Portal da Copa.

Veja tabela das obras aqui.

A construção do Veículo Leve sobre Trilhos em Brasília, do monotrilho de São Paulo, do corredor exclusivo para ônibus em Salvador e do corredor metropolitano em Curitiba estão entre as obras excluídas da Matriz. Em Manaus, foram retiradas a construção do corredor exclusivo para ônibus e do monotrilho, tornando a cidade a única das sedes que não receberá obras em mobilidade urbana.

As obras de mobilidade urbana nas cidades que receberão os jogos da Copa e estão previstas na Matriz de Responsabilidades possuem linha de crédito especial da Caixa Econômica Federal. Como o documento prevê que apenas empreendimentos que ficarem prontos até o início do Mundial podem receber recursos da Caixa, a retirada pode ser vista como uma manobra dos governos estaduais para as obras não ficarem sem o financiamento da União. Sendo assim, os governos podem pedir outra linha de financiamento ao Ministério do Planejamento, como os recursos do PAC Mobilidade.

Embora outras sete ações tenham sido incluídas na Matriz em 2012, o valor previsto para a execução destas é bem menor do que o montante que as obras retiradas representariam nos investimentos em mobilidade urbana. Juntas, conforme mostrado na tabela acima, elas somam R$ 641 milhões ao orçamento.

As obras de mobilidade urbana, juntamente com os aeroportos, são consideradas os principais legados que serão deixados aos brasileiros após a realização do Mundial. Em relatório de dezembro, o Tribunal de Contas da União observou que há morosidade na elaboração dos projetos e na contratação por parte dos entes federados responsáveis pelos empreendimentos.

Principais obras em mobilidade urbana

Corredor Exclusivo de Ônibus - São espaços viários delimitados, destinados prioritariamente à circulação de transporte público urbano, com ônibus operando em faixas preferenciais no nível da superfície. O planejamento para a Copa do Mundo de 2014 prevê a implementação de vários corredores exclusivos de ônibus nas cidades-sede, com destaque para as cidades de Cuiabá, Natal e Porto Alegre.

BRT (Bus Rapid Transit) – Traduzido como Linha de Ônibus Rápida, o BRT é um transporte coletivo sobre pneus, rápido, flexível e de alto desempenho. O conceito evoluiu a partir dos corredores exclusivos para ônibus, como alternativa ao metrô.

Além de segregar o tráfego geral e impor medidas de prioridade na circulação, o que facilita o trânsito das pessoas, o BRT também proporciona redução dos tempos de embarque e desembarque de passageiros, por ser composto de veículos com grande número de portas e de plataformas niveladas ao piso do ônibus. Outras vantagens são o pagamento fora do veículo, as estações fechadas e seguras e os mapas de informação em tempo real. Serão implantados BRTs nas seguintes cidades-sede: Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro.

Veículo Leve sobre Trilhos - O VLT é um trem urbano de passageiros, cujo tamanho permite que sua estrutura de trilhos seja construída no meio urbano existente. Embora possua menor capacidade para transportar passageiros e velocidade inferior a dos trens de metrô, o VLT produz menos poluição e menor intensidade de ruído. Está prevista a construção e a operação dos seguintes VLTs até o início do Mundial: VLT Cuiabá/ Várzea Grande, no Mato Grosso e VLT Parangaba/Mucuripe, em Fortaleza (CE). Os VLTs terão capacidade de 20 mil passageiros/hora e percorrerão mais de 35 km.

Metrô – Estão previstos investimentos em estações e terminais de metrô nas cidades-sede de Fortaleza e Recife. O metrô tem elevada capacidade de passageiros, atinge alta velocidade e possui um curto intervalo de tempo entre embarque e desembarque.

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Trensurb comemora, em março, 27 anos de operação

domingo, 11 de março de 2012

A Trensurb comemora, neste mês, 27 anos desde sua inauguração e início da operação comercial, ocorridos, respectivamente, em 2 e 4 de março de 1985. E, cada vez mais, a empresa configura-se não apenas como um elemento estruturador da mobilidade urbana na Região Metropolitana de Porto Alegre, mas como importante instrumento de qualificação socioambiental. Estima-se que o uso do modal metroferroviário, nestes 27 anos, representou uma economia de aproximadamente R$ 2,3 bilhões para a sociedade.

No seu transporte qualificado e seguro, com tarifa subsidiada, a Trensurb utiliza energia limpa e renovável, promovendo redução da poluição ambiental. A empresa contribui no desafogamento do tráfego rodoviário, com consequente redução dos gastos de manutenção das vias públicas e do número de acidentes.

Uma viagem de trem tem capacidade para transportar o equivalente a 20 ônibus. Levando isso em consideração, com o transporte de 1,05 bilhão de usuários em 27 anos, deixaram de ser realizadas aproximadamente 24,4 milhões de viagens de ônibus. Isso significa uma economia de 237 milhões de litros de óleo diesel e cerca de 207,9 milhões de horas em tempo de viagem. Dessa forma, a atmosfera ficou menos poluída em: 76,3 mil toneladas de dióxido de carbono, 12,2 mil toneladas de hidrocarbonetos, 4,9 mil toneladas de óxido de nitrogênio, 148,5 mil toneladas de óxido de enxofre e 165,1 mil toneladas de particulados.

Novas conexões

A Trensurb, portanto, contribuiu ao longo de sua história na busca por cidades sustentáveis, principalmente na redução de impactos ambientais e econômicos. E a empresa continua ampliando o alcance de seus serviços e benefícios, com projetos como: a expansão até Novo Hamburgo, que completa o projeto original do sistema e deve agregar mais 30 mil passageiros diários; o Aeromovel, tecnologia de baixo custo de implantação, operação e reduzido impacto ambiental que interligará o metrô e o Aeroporto Salgado Filho; a integração com os sistemas de bilhetagem da Região Metropolitana, que representa mais economia e praticidade para o usuário.

Muitas histórias

A história desse período pode ser contada em números e fatos objetivos, mas também por pessoas de diferentes formações, idades e orientações. O Diretor-presidente da empresa – e metroviário desde 1984 –, Humberto Kasper ressalta que o atual momento é de busca de bons resultados de gestão aliados ao diálogo com empregados e comunidade. “Buscamos prestar um serviço qualificado ao usuário, mas sem deixar de lado a importância da convivência e da qualidade de vida dos empregados, visto que o ambiente de trabalho é um dos espaços no qual passamos mais tempo durante o dia”.

Assim como a empresa, o advogado Guilherme Togni chega aos 27 anos em 2012. Ele ingressou em outubro de 2011 na Gerência Jurídica (Gejur). Colorado – que comparece com frequência ao estádio -, Guilherme teve o primeiro contato direto com a empresa no concurso público realizado em 2009. “Aqui chegando, fiquei surpreso com o tamanho da estrutura administrativa e com a quantidade de detalhes que precisam diariamente ser observados para que o trem faça o vai-e-vem que, aos olhos menos atentos de quem até então apenas observava de longe essa rotina, parecia ser algo simples”, conta.

Hoje diretor de Operações, Paulo Renato Amaral também ingressou na Trensurb em 1984, auxiliando no recebimento de materiais dos trens ainda no Armazém B2 do cais do porto. Amaral lembra que, na época, quase foi embora devido ao valor da remuneração, mas decidiu apostar nas oportunidades que a empresa recém-criada oferecia no ramo que então cursava, a engenharia. De lá para cá, conheceu muitas áreas, passando por setores como o Setor de Oficina, Núcleo de Nacionalização e Setor de Sinalização.

Para o diretor de Administração e Finanças, Ney Michelucci Rodrigues, “o 27º ano tem uma característica especial: a conclusão do projeto inicial com a expansão até Novo Hamburgo”. Ele relata muitas conquistas na área, especialmente a melhoria na relação entre empresa e empregados, apresentando ganhos positivos para ambos. O Centro de Bem-Estar e outras ações de atenção à saúde são destacadas por Michelucci entre os objetivos alcançados no último período.

A novidade em Porto Alegre em meados dos anos 80

“Este ano completo meu trigésimo aniversário de Trensurb. Iniciei meus serviços na empresa em 1982, ainda na fase de execução das obras. Dois anos após, em 1984, através de concurso, fui trabalhar junto às estações, assumindo cargos desde agente de estação, inspetoria, supervisão, chefia de setor e, atualmente, assessoria da Gerência de Operações”, conta Edson Dávila.

Tendo iniciado o trabalho antes da operação comercial, ele lembra que, no princípio, o sistema era uma novidade em Porto Alegre, visto que nada similar existia na cidade. Até mesmo os procedimentos de atendimento aos usuários, com treinamento dos empregados da Trensurb no metrô de São Paulo, tiveram de ser adaptados à realidade local.
Dávila lembra-se de momentos marcantes, como a inauguração das estações Unisinos e São Leopoldo, a implantação da Central de Controle de Estações (CCE) e da Central de Controle de Segurança (CCS) junto ao Centro de Controle Operacional (CCO) e a informatização completa do sistema.

Contratados e estagiários também fazem parte dessa história

Estagiária do Setor de Comunicação Social entre agosto de 2007 e janeiro de 2009, Fernanda Nascimento afirma que “trabalhar na Trensurb foi uma experiência ímpar”. Hoje jornalista formada, Fernanda diz ter orgulho de ter feito parte “da história do trem, assim como ele continua na minha, nas viagens pela região metropolitana”.

Essa visão de contribuir com a empresa também está no dia a dia de Solange Lessa, que trabalha há dois anos na Trensurb, contratada pela empresa Fortesul, na limpeza do Setor de Oficina. “Me sinto importante nessa tarefa”, diz ela, orgulhosa. “Eu gosto de trabalhar na Trensurb, pois o ambiente é bem bacana”, completa. Ela é mais uma trabalhadora, assim como os demais empregados, estagiários e parceiros, que faz da Trensurb uma empresa que orgulha a sociedade gaúcha nesses 27 anos de serviços prestados.

Foto: Arquivo Trensurb

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Trens acoplados vão sair de Novo Hamburgo com destino a Porto Alegre

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A partir desta segunda-feira (23), os trens acoplados da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A (Trensurb) começam a partir da Estação Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, nos horários de pico, com destino a Porto Alegre. Antes, ele saiam só a partir da Estação Sapucaia.

A mudança, conforme a Trensurb, deve dar mais conforto aos passageiros de Novo Hamburgo e São Leopoldo. A partidas desses trens maiores vão ser às 6h39 e às 7h02, somente nos dias úteis.

No fim da tarde, também em dias úteis, composições de oito carros partem da Estação Mercado com destino a Novo Hamburgo, nos horários previstos das 18h03 e 18h24. A Trensurb, porém, reforça que os horários das viagens do metrô estão sujeitos a alterações sem aviso prévio.

A tabela horária completa dos trens está disponível no site da Trensurb (clique aqui para acessar).

Informações: G1 RS

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