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BRT Norte-Sul, em Goiânia, vai beneficiar mais de 1,5 milhão de passageiros por mês

domingo, 8 de setembro de 2024

O primeiro trecho de 17 km do BRT Norte-Sul foi inaugurado em uma cerimônia realizada nesta sexta-feira (6) na capital goiana. O evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro das Cidades, Jader Filho, além de outras autoridades locais, marcou o início das operações do sistema de transporte público que vai garantir melhor qualidade de vida e mobilidade para milhares de passageiros diariamente. Também foram anunciados pelo Ministério das Cidades novos investimentos no estado pelo Novo PAC, para mobilidade com renovação de frotas, e a autorização de contratação de 1.232 unidades habitacionais pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

O BRT contou com investimento de R$ 140 milhões por parte da União e outros R$ 181,7 milhões da prefeitura de Goiânia, totalizando R$ 321,7 milhões. O empreendimento é uma prioridade do Plano Diretor de Transporte e vai transformar o transporte público na região. Inicialmente, o BRT irá atender cerca de 50 mil passageiros por dia - quase 1,5 milhão de pessoas por mês.

Um dos grandes destaques da obra é o impacto para as regiões norte e noroeste de Goiânia, áreas mais afastadas do centro da cidade. Com o BRT, essas regiões terão um transporte mais rápido, seguro e confortável. As estações estão equipadas com Wi-Fi gratuito, tomadas USB para carregamento de celulares, painéis informativos em tempo real sobre a chegada dos ônibus e monitoramento de segurança 24 horas por dia.

“O BRT vai permitir que as pessoas percam menos tempo no trânsito e ganhem mais tempo para estudar, trabalhar e estar com suas famílias, praticando esportes e aproveitando o lazer”, afirmou o ministro Jader Filho.

O ministro destacou ainda que o BRT é uma obra que, sob a liderança do presidente Lula, avança agora com mais uma entrega importante. “Hoje estamos entregando os primeiros 17 km, e ainda faltam 22 km para completar o trajeto que liga o norte ao sul da cidade. Em abril do ano passado, inauguramos o terminal de ônibus”, complementou.
Além da inauguração do BRT, o evento teve a assinatura de uma seleção de proposta no âmbito do Programa Novo PAC – Mobilidade Urbana, no Sub-Eixo Renovação de Frota - Setor Privado, que contempla a aquisição de 125 novos ônibus com tecnologia Euro 6, com financiamento de R$ 95,4 milhões via FGTS. Os novos veículos beneficiarão diretamente Goiânia e a região metropolitana.

Além disso, também foram anunciados investimentos no setor habitacional, com destaque para o programa Minha Casa, Minha Vida. O Ministério das Cidades autorizou a contratação de 1.232 novas unidades habitacionais para os municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Rio Verde, com um investimento de R$ 189,8 milhões.

O ministro ressaltou os números do programa no estado de Goiás. “O programa Minha Casa, Minha Vida em Goiás tem sido um grande sucesso, com mais de 55 mil unidades habitacionais financiadas entre 2023 e 2024, totalizando um investimento de R$ 8,9 bilhões”. No Minha Casa Minha Vida, o investimento total no estado é de R$ 649 milhões para 4.119 unidades habitacionais em sete municípios de Goiás, e a contratação de 1.232 unidades anunciada hoje contempla R$ 189,8 milhões em recursos.


O presidente Lula também ressaltou o impacto dos investimentos em mobilidade urbana e habitação para a inclusão social. “Nós estamos aqui para mostrar que a solução é incluir os mais pobres no orçamento da União. Quando o povo pobre tem dinheiro, a economia melhora”, afirmou.

Informações: Governo Federal

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Em Goiânia, Usuários de ônibus comemoram a inauguração do BRT Norte-Sul

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Após quase uma década de espera e muitos obstáculos ao longo do caminho, o tão aguardado sistema BRT Norte-Sul de Goiânia finalmente entrou em operação na madrugada deste sábado, 31 de agosto de 2024. O novo corredor de transporte promete transformar a mobilidade na capital e em Aparecida de Goiânia, oferecendo uma solução rápida e eficiente para os deslocamentos diários dos cidadãos.

Com um investimento total de R$ 319 milhões, o BRT Norte-Sul se estende por 29,6 km, conectando o Terminal Recanto do Bosque, na região Noroeste de Goiânia, até o Terminal Veiga Jardim, em Aparecida de Goiânia. O novo sistema de transporte não apenas promete conforto e agilidade, mas também simboliza um avanço significativo na infraestrutura urbana da região.
A estreia do BRT foi marcada por uma série de eventos emocionantes. Maria Aparecida Feitosa, de 60 anos, foi a primeira passageira a embarcar no novo sistema. Ela, que realiza o percurso entre Recanto do Bosque e a Praça Cívica há 25 anos, não escondeu a alegria de testemunhar a inauguração de um serviço que promete revolucionar sua rotina. “Estou muito feliz por ser a primeira passageira do BRT. O conforto e a rapidez são realmente notáveis”, declarou Maria Aparecida.

O BRT Norte-Sul é operado por uma frota moderna, composta por 60 veículos de 14 metros, sendo 10 deles elétricos e os demais movidos a biodiesel. Esses ônibus estão equipados com ar-condicionado, carregadores de celular e Wi-Fi. Os novos veículos foram integrados à frota da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e representam um passo significativo em direção à sustentabilidade.

Leandro Cândido, de 41 anos, o motorista responsável pela condução dos primeiros passageiros, expressou sua empolgação com a inauguração. “Ser o primeiro motorista a operar no BRT é um sonho realizado. O treinamento foi intenso, mas ver o sistema funcionando é muito gratificante”, afirmou Leandro.

Como vai funcionar
O BRT foi projetado para atender uma alta demanda de passageiros, com uma previsão de realizar 1,2 milhão de viagens por mês. O sistema conta com cinco linhas exclusivas e 121 linhas continuadas, que vão de um extremo ao outro da cidade, passando por terminais estratégicos como Cruzeiro, Isidória, Paulo Garcia e Hailé Pinheiro. 

Para garantir um fluxo contínuo e rápido, a frequência dos ônibus será otimizada, especialmente durante os horários de pico. Nos terminais principais, como Veiga Jardim e Recanto do Bosque, os ônibus sairão a cada 3 a 5 minutos, garantindo que a demanda seja atendida de forma eficiente e rápida. Durante os horários de pico, essa frequência será crucial para minimizar o tempo de espera e maximizar a eficiência do sistema.

O início das operações do BRT Norte-Sul foi recebido com uma mistura de alívio e celebração. Após vários atrasos e interrupções, a inauguração do sistema representa uma vitória para a administração municipal e um alívio para os cidadãos que esperaram pela conclusão do projeto.

O chefe de gabinete do prefeito Rogério Cruz, José Firmino, expressou sua satisfação com a entrega do sistema, destacando a importância da realização para a cidade. “Ninguém acreditava que o BRT seria entregue, mas hoje é um marco para Goiânia. A realização deste projeto é fruto do esforço de muitos trabalhadores e secretários que se dedicaram a tornar isso possível”, disse Firmino.

O secretário executivo de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Alexandre Garcês, também ressaltou a relevância do BRT Norte-Sul. “O BRT traz um benefício coletivo gigantesco. É um prazer imenso ter feito parte deste projeto que vai beneficiar toda a cidade. As equipes que acompanharam a obra desde 2015 têm agora a satisfação de ver o resultado do trabalho árduo”, afirmou Garcês.

Tarifa e subsídios
A tarifa do BRT Norte-Sul será mantida em R$ 4,30, o mesmo valor cobrado pelo transporte coletivo convencional. Esta estabilidade no preço foi viabilizada através de um consórcio de financiamento que inclui a Prefeitura de Goiânia, o Governo de Goiás e os municípios de Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. A Prefeitura de Goiânia, em particular, investiu mais de R$ 246 milhões no subsídio do transporte coletivo ao longo dos últimos 21 meses, garantindo a acessibilidade econômica do novo sistema para os usuários.

Acessibilidade e tecnologia marcam nova era do Transporte Público 
Todas as estações do BRT Norte-Sul são equipadas com rampas de acesso, piso tátil e comunicação em braille, garantindo que pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida possam utilizar o sistema sem dificuldades. Além disso, as estações contam com câmeras de segurança e um sistema de monitoramento 24 horas para garantir a segurança dos passageiros.

As portas automáticas das estações possuem sensores de segurança que evitam o esmagamento e são equipadas com dispositivos de emergência para garantir a segurança dos usuários. A administração também assegurou que as estações sejam bem iluminadas e monitoradas para prevenir vandalismo e garantir a segurança dos passageiros em qualquer horário.

Com a operação do BRT Norte-Sul, Goiânia e Aparecida de Goiânia entram em uma nova era de mobilidade urbana. A integração com outras linhas da RMTC e a infraestrutura moderna do sistema são um avanço significativo para a região, prometendo uma viagem mais rápida, segura e confortável para todos os usuários.

O BRT Norte-Sul representa um importante passo para a cidade, não apenas em termos de infraestrutura, mas também como um símbolo do comprometimento com o desenvolvimento urbano sustentável e eficiente. O impacto desse transporte será sentido em muitos aspectos da vida urbana, desde a redução dos tempos de deslocamento até a melhoria na qualidade do transporte público.

Informações: O Hoje

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BRT começa a operar em Goiânia na próxima semana; veja linhas exclusivas

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Após uma série de adiamentos, o sistema do BRT Norte-Sul começa a operar em Goiânia no dia 31 de agosto, com as primeiras viagens previstas para às 4h30 da manhã, conforme informou a prefeitura da capital. O serviço contará com cinco linhas exclusivas que atravessam a cidade de ponta a ponta em 29,6 km, ligando o Terminal Veiga Jardim, em Aparecida de Goiânia, até o Parque Atheneu, passando por importantes terminais como Cruzeiro, Isidória, Paulo Garcia, Hailé Pinheiro e Recanto do Bosque. Estarão integradas ao corredor BRT, 121 linhas continuadas do transporte público de Goiânia. 

Os últimos detalhes para início da operação e inauguração do serviço foram definidos em reunião na tarde desta quinta-feira (22/8) entre gestores do Paço e da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC). O Bus Rapid Transit (BRT) é um sistema de transporte coletivo de alta capacidade que opera em corredores exclusivos, o que permite maior velocidade e, consequentemente, redução no tempo de deslocamento e mais conforto durante as viagens.
 
As cinco linhas exclusivas do BRT Norte-Sul são as seguintes: NS 1: T. Veiga Jardim - T. Paulo Garcia; NS 2: T. Veiga Jardim - T. Paulo Garcia - Semi-expresso; NS 3: Atheneu - T. Paulo Garcia; NS 4: T. Recanto do Bosque - Praça Cívica; NS 5: T. Recanto do Bosque - T. Paulo Garcia.
 
O ex-presidente da CMTC e consultor de implantação do sistema, Tarcísio Abreu, explica que as linhas foram estrategicamente planejadas para cobrir as regiões de maior demanda. “Dentro do projeto da Nova RMTC, fizemos o Novo Planejamento Operacional (NPO). Assim, foi redefinido todo um estudo de origem e destino dos passageiros que utilizam as linhas que agora irão compor o BRT Norte-Sul”, diz.
 
O consultor também deu detalhes sobre o planejamento das linhas exclusivas do BRT. “Utilizamos a nomenclatura de linhas NS (Norte-Sul) 1, 2, 3, 4 e 5, para remeter à nomenclatura de metrô. Cada linha dessa tem um objetivo de atendimento”, pontua. 
 
O presidente da CMTC, Murilo Ulhôa, destaca a importância da inauguração do BRT. “Estamos trabalhando em conjunto para entregar o BRT em operação no dia 31 de agosto. Tenho certeza de que essa inauguração vai ser um marco na história da nossa capital, porque é uma obra que nós estamos aguardando há muitos anos”, ressalta.
 
Estrutura
O corredor de 29,6 km, que intercepta o Eixo Anhanguera no centro da cidade, foi planejado para atender às regiões de maior demanda e será operado por 60 veículos de 14 metros, equipados com ar-condicionado e portas em ambos os lados. A nova frota, definida pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), inclui dez veículos elétricos do modelo Super Padron, 100% nacional, com ar-condicionado, carregador de celular e Wi-Fi. O sistema é estruturado no modelo tronco-alimentado da RMTC.
 
As linhas semiexpressas do BRT atenderão o tramo Sul e permitirão viagens mais rápidas, com uma velocidade média de 26 km/h, contra 22 km/h das linhas paradoras. Por exemplo, uma viagem entre o Terminal Veiga Jardim e o Terminal Paulo Garcia será 8 minutos mais rápida pela linha expressa NS2 em comparação com a NS1. A operação dessas linhas será otimizada para maior fluxo de passageiros, com retornos sem paradas no sentido de contrafluxo.
A frequência de serviço também será um diferencial. Nos horários de pico, os ônibus sairão do Terminal Veiga Jardim a cada 3 minutos, e a mesma frequência será mantida nos Terminais Cruzeiro e Isidória. No Terminal Paulo Garcia, a frequência será de 4 minutos, e no Terminal Recanto do Bosque, de 5 minutos. No Parque Atheneu, o intervalo será de 10 minutos. Esse planejamento visa atender à alta demanda de maneira rápida e eficiente, garantindo um ganho de tempo de viagem entre 30% e 40% em relação ao transporte convencional.
 
A expectativa é de que o BRT Norte-Sul atenda a cerca de 1,2 milhão de viagens por mês, percorrendo aproximadamente 500 mil km.
 
Modernização
A nova frota de veículos que vão operar no BRT Norte-Sul faz parte do investimento em modernização do transporte público, uma iniciativa financiada pela Prefeitura de Goiânia, em parceria com outras prefeituras e o governo de Goiás, sem reajuste nas tarifas. 
 
A prefeitura da capital contribui com 41,2% do valor total, o que representa um aporte mensal de R$ 21,5 milhões. A obra do BRT Norte-Sul, a maior intervenção de mobilidade urbana da história de Goiânia, foi iniciada em 2015 e enfrentou paralisações em gestões anteriores, com previsão inicial de entrega para 2019. Agora, o novo sistema chega para transformar o transporte público, oferecendo mais eficiência e sustentabilidade, além de reduzir o tempo de deslocamento para a população. 
 
O sistema de informação presente nos terminais do BRT Norte-Sul, baseado no aplicativo SimRMTC, também se destaca pela modernidade. Com painéis eletrônicos, sinalização sonora e displays, os passageiros terão acesso a informações em tempo real para auxiliar no planejamento das viagens. 

Informações: A Redação

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Goiânia passa a ter 60 novos ônibus no transporte coletivo

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Em mais um passo rumo à melhoria do transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia, o governador Ronaldo Caiado entregou, nesta terça-feira (20/8), 60 ônibus para operar no Sistema BRT. “São silenciosos e com climatização, fundamental para nosso clima tropical. Confortáveis e com segurança. Isso é construir um transporte coletivo digno e à altura da população”, resumiu o chefe do Executivo goiano ao vistoriar um dos veículos na Avenida Goiás, no Centro da capital.

Caiado mencionou que o Estado tem sido destaque em áreas como educação, segurança pública e social. O próximo passo é revolucionar o sistema público de transporte, um gargalo histórico. “Hoje, Goiás passou a ser referência em todas as áreas nas quais o Estado tem que participar ou definir políticas públicas. Estamos aqui para resolver o que não se resolvia. Vamos evoluindo, cada vez mais, para melhorar o nosso trânsito na capital e na Região Metropolitana”, enfatizou.

A entrega de 10 ônibus elétricos e 50 movidos a combustão, todos com ar-condicionado e tecnologia de ponta, faz parte de uma das etapas de execução da Nova Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (Nova RMTC). Até 2026, o Governo de Goiás investirá R$ 1,7 bilhão no projeto, que conta com a parceria das prefeituras de Goiânia, Goianira, Senador Canedo e Trindade – por meio do subsídio à tarifa do transporte – e contrapartida do consórcio das empresas que operam o sistema.

O presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, explicou que o investimento do Estado no projeto é realizado em várias ações paralelas. “São reformas de 19 estações do Eixo Anhanguera e de terminais; troca de cerca de 7 mil pontos de ônibus; e renovação de frota, com quase 1,2 mil veículos”, elencou.

A Nova RMTC é fruto de um estudo especializado em mobilidade urbana para melhorar a qualidade do sistema na Grande Goiânia. Adriano estima que cerca de 10% do projeto já foi feito, e segue em evolução. “É um trabalho intenso, passo a passo. Teremos o melhor transporte coletivo do Brasil. Goiânia será referência para o mundo inteiro”, projetou o secretário-geral.

O vice-governador Daniel Vilela lembrou que toda a transformação em andamento no transporte público é realizada sem pesar para o cidadão, pelo contrário. “Há seis anos não se aumenta o valor da tarifa. É algo que não acontece em nenhum lugar do Brasil”, ressaltou. O preço da passagem na grande Goiânia é R$ 4,30. O Estado custeia uma porcentagem, enquanto municípios da Região Metropolitana arcam com a outra parte.

Padrão internacional
O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Ulhôa, explicou que a frota entra em operação a partir de setembro. Os movidos a combustão possuem padrão da Euro 6, que são as normas regulatórias europeias para emissão de poluentes. “Significa que é um ônibus com bem mais tecnologia em termos de meio ambiente”, resumiu. Para efeito de comparação, apesar do grande porte, o veículo polui menos que uma motocicleta.

Os dez ônibus elétricos, da Eletra, e os outros 50, da Volkswagen, atendem a padrões nacionais e internacionais para operação de transporte e também de sustentabilidade, visando a melhoria da qualidade do ar e eficiência energética. A velocidade máxima é de 60 quilômetros por hora. Os elétricos têm capacidade para transportar 94 passageiros, sendo 54 em pé e 40 sentados, enquanto os demais podem levar até 103 pessoas: 38 sentadas e 65 em pé.

Todos os ônibus são equipados para garantir mais segurança e conforto aos passageiros. Possuem climatização, assoalho revestido com plástico antiderrapante e bloqueador de portas, além de tomadas USB para carregamento de dispositivos móveis e campainha via wireless. Também são mais silenciosos e contam com sistema de monitoramento em tempo real, câmeras internas (CFTV) e sonorização com aviso de próxima parada.

Informações: Governo de Goiás

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Governo conclui reforma de mais duas plataformas do Eixo Anhanguera

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Governo de Goiás entregou, nesta quarta-feira (14/08), a reforma de mais duas plataformas do Eixo Anhanguera à população: Lago das Rosas e Universitária. A ação faz parte da reestruturação dos seis terminais e 19 Estações da Nova Anhanguera, que integra o Projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (Nova RMTC).

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, destaca a importância das obras para a nova fase do transporte coletivo.

“Este é mais um passo que o transporte público coletivo de Goiânia e região metropolitana dá em direção a uma histórica evolução da mobilidade urbana em Goiás”, afirma.

Investimento
Foram investidos cerca de R$ 2,75 milhões em cada uma das estações. Ao todo, o transporte demandará investimentos da ordem de R$1,7 bilhão por parte do Governo de Goiás, das prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goianira, Senador Canedo e Trindade, além da contrapartida do consórcio que opera as linhas.

“Ao final desse processo, todos os ônibus serão ônibus novos e com ar-condicionado, de todas as linhas alimentadoras, do Eixo Anhanguera e do BRT Norte-Sul. A população pode esperar que, a cada dia que passa, receberá, até o início de 2026, o sistema completamente reformulado com esses investimentos, trazendo conforto e qualidade como um dos melhores sistemas de transporte coletivo do mundo”, assegura Rocha Lima.

Reforma das plataformas do Eixo Anhanguera
Outras três estações já passam por reforma: Jóquei Clube, Campinas e Rua 20. Em breve, terá início a obra da estação Palmito. O projeto aplicado nas estações integra o modelo do BRT mais verde do Brasil, com arquitetura e design de linhas leves e acabamento de alta performance.

O local está apto para receber os ônibus elétricos que transitarão pelo BRT, com destino a um futuro mais sustentável.

A experiência de viagem e interação com a cidade do usuário é uma prioridade para a RMTC, e as novas estações serão entregues com painéis informativos que oferecem aos usuários a previsão do tempo de chegada dos ônibus e os itinerários.

Por meio de um mapa, também é possível visualizar a integração da rede de transporte coletivo. Um relógio artístico, que interage com os usuários, também compõe os equipamentos das novas estações.

Tecnologia
Altamente tecnológicas, as novas estações vão contar com sistema de som com caixas de 400 watts de potência distribuídos por toda a plataforma; duas portarias eletrônicas nas entradas das estações com acessos internos e externos – nelas o usuário pode acionar ajuda dos profissionais do RedeMob Consórcio para apoio em caso de qualquer dificuldade; monitores de led semelhantes aos dos aeroportos com 2 metros por 50 cm, que vão trazer entretenimento, bem como informações de utilidade pública; além de Wi-Fi e outros monitores que vão anunciar o tempo de chegada dos ônibus e linhas.

A acessibilidade também foi uma grande preocupação durante a revitalização das Estações Lago das Rosas e Universitário. Nas duas plataformas, foram inseridas rampas de acesso com inclinação suave e corrimão com sinalização em braile garantem a inclusão de todos os passageiros; na entrada, uma placa em braile também auxilia na identificação do local; todo o piso tátil foi devidamente implantado, de forma inteligente e segura.

Os usuários vão contar ainda com um totem interativo, que permitirá o autoatendimento e consultas a serviços da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC). O sistema trará opções de consultas do último saldo do cartão, conforme os últimos registros gravados no sistema de bilhetagem, verificar a situação do seu cadastro ou ainda bloquear um determinado cartão que tenha sido perdido ou roubado.

Outro serviço que também estará disponível nas estações Lago das Rosas e Universitário é o QR Code Minha estação! Por meio dele, ao apontar o celular para um dos QR Code da estação (cada QR Code é associado a uma parada ou sentido do BRT), o cliente poderá visualizar as informações das linhas daquela parada e seus próximos horários de embarque.

Também será possível colaborar com a RMTC na preservação do patrimônio, utilizado pelo próprio usuário, informando situações de risco, não conformidades ou ainda ações de vandalismo. A estações também vão trazer a cor verde, uma marca da sustentabilidade adotada como ponto central em todo o sistema metropolitano BRT, ressaltando assim o BRT que será o mais verde do Brasil.

Estrutura e segurança
Paredes de brises de alumínio compõem a estrutura de proteção das estações e auxiliam na circulação de ar e proteção dos passageiros e equipamentos. Cada lado da plataforma contará, em 2025 (ao finalizar a troca da frota), com portas de vidro automáticas, que permitirão acesso ainda mais seguro aos ônibus. Um sistema automático vai comandar a abertura e fechamento da própria estação.

A segurança também é uma prioridade. A estação conta com câmeras que permitirão o reconhecimento facial e controle de acesso inteligente. Um posto de segurança realizará o monitoramento em tempo integral do local, tudo integrado com a Secretária de Segurança Pública do Governo de Goiás.

As catracas possuem um padrão antivandalismo, com gabinetes em inox e acesso exclusivo para pessoas com deficiência (PCDs), semelhantes as que são usadas em estações de metrô. Na entrada, máquinas de autoatendimento facilitarão o carregamento de cartão e consulta de saldos.

Estação acessível
Para tornar ainda tudo mais acessível, a nova plataforma possui um sistema de áudio com informações. Rampas de acesso com inclinação suave e corrimão com sinalização em braile garantem a inclusão de todos os passageiros. Na entrada, uma placa em braile também auxilia na identificação do local. Todo o piso tátil foi devidamente implantado, de forma inteligente e segura.

Integração
As Estações Lago das Rosas e Universitária oferecem ainda um minibicicletário (pela limitação de espaço), com capacidade para até duas bicicletas. À noite, a estação se transforma, destacando-se na cena urbana da capital com uma iluminação cênica e totens de identificação retroiluminados, que vão proporcionar uma cenografia para toda a cidade.

Informações: Governo de Goiás

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Transporte público perde passageiros para aplicativos, diz pesquisa

domingo, 11 de agosto de 2024

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) apontou que o deslocamento urbano através de transporte público, no Brasil, caiu para 30,9% e está perto de se igualar com veículo próprio, com 29,6%. O levantamento foi realizado entre maio e abril e entrevistou mais de 3 mil pessoas moradoras de cidades com mais de 100 mil habitantes. Se comparado a última pesquisa, houve uma queda de 14% no uso do transporte coletivo.

Para o coordenador institucional do Fórum Mova-se, Tarcísio Abreu, em Goiânia e Região metropolitana, a perda de passageiros no sistema de transporte passou a  ocorrer em 2013 e se agravou com a pandemia de Covid-19. Atualmente a demanda foi recuperada a patamares pré-pandemia. Segundo a CMTC, são em média, 500 mil validações por dia.

Tarcísio Abreu justifica a recuperação às melhorias feitas na infraestrutura e no financiamento do sistema. Mas ainda falta um longo caminho para atrair mais passageiros.

A pesquisa da CNT também mostra que  entre os motivos apresentados para o abandono do transporte público estão falta de conforto (28,3%), falta de flexibilidade (20,7%) e tempo de viagem (20,4%).

Em um intervalo de 7 anos, a busca por aplicativos de transporte saltou de 2,1% para 18,2%. O movimento preocupa, já que esbarra na necessidade de desafogar o trânsito. Por isso mecanismos devem ser buscados para tornar o coletivo mais atrativo.

Apesar da redução do uso, o transporte coletivo ainda custa um terço do valor gasto quando se locomove com um carro, tanto próprio como de aplicativo.

Por José Bonfim
Informações: CBN

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Governo de Goiás investirá cerca de de R$ 1,7 bilhão em transporte coletivo até 2026

domingo, 4 de agosto de 2024

O Governo de Goiás investirá cerca de R$ 1,7 bilhão em transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana até 2026. A gestão vem realizando uma série de investimentos na infraestrutura do transporte público, em parceria com as prefeituras de Goiânia e Região Metropolitada e com o consórcio das concessionárias (Redemob), tornando-o uma referência nacional.

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, destaca que as mudanças são viabilizadas pelo subsídio e que a passagem continuará fixa em R$ 4,30 no final das obras.

“Esses investimentos são históricos e marcam uma nova fase do transporte coletivo, só sendo possíveis com os recursos destinados rigorosamente ao subsídio pelo Governo de Goiás em parceria com as prefeituras”, afirma.

Investimentos no transporte coletivo
O sistema de transporte também passou por uma reorganização contratual, de investimentos e operacional com a Nova Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (RMTC), sendo um marco para a nova configuração.

Ainda, foi realizado um estudo detalhado por meio de uma consultoria especializada que apontou quais linhas devem ser acrescentadas ou receber veículos extras para atender a demanda. O Novo Plano Operacional será implementado na primeira quinzena de agosto.

Entre os investimentos realizados, também está o congelamento da tarifa em R$ 4,30, por meio do subsídio. O início das mudanças na infraestrutura do Eixo Anhanguera, com o obras de modernização das 19 estações e 5 terminais do corredor de ônibus exclusivo. Essa etapa demanda recursos de R$ 182 milhões e deve ser concluída até o final de 2025.

Pela primeira vez na história do transporte, os cerca de 7 mil pontos de ônibus da Região Metropolitana de Goiânia serão revitalizados, com manutenção contínua.

A estação do Hemocentro foi a primeira a ser entregue, em maio deste ano. Outras quatro estações, sendo Anhanguera, Vila Bandeirantes, Universitária e Lago das Rosas estão em fase final de obras e serão entregues até a segunda quinzena de agosto. As obras nas estações da Rua 20, Jóquei e Campinas também foram iniciadas recentemente e serão concluídas em até três meses.

Demais melhorias
Mais de 6 mil câmeras de segurança serão instaladas nos terminais, estações e ônibus. Outro reforço na segurança foi a integração dos aplicativos Mulher Segura e o SimRMTC, que permite que a mulher vítima de assédio sexual ou qualquer outro crime faça sua denúncia em tempo real.

Graças à localização georreferenciada, o batalhão da PM mais próximo enviará uma equipe para atender a ocorrência.

Benefícios tarifários
Uma série de benefícios tarifários também foi implementada pelo Governo de Goiás nos últimos anos, em função do subsídio. Entre eles estão o Bilhete Único – que permite a integração fora dos terminais no período de até duas horas e meia – e o Meia Tarifa – desconto de 50 % na passagem para população que usa as linhas alimentadoras da Região Metropolitana.

Juntos, eles atendem quase 170 mil pessoas diariamente.

Além disso, até o final de 2026, a frota será totalmente substituída com ônibus novos e equipados com ar-condicionado. Ao todo serão 150 ônibus elétricos, sendo que 80 vão circular no Eixo Anhanguera e os outros 70 no BRT Norte-Sul.

Secretaria-Geral de Governo – Governo de Goiás

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Marcopolo avança na descarbonização com lançamento do ônibus elétrico Attivi

domingo, 16 de junho de 2024

Em um compromisso com a descarbonização dos sistemas de transporte de passageiros, a Marcopolo, principal fabricante brasileira de ônibus, está investindo no desenvolvimento do Attivi, um veículo elétrico disponível em versões integral, com chassi e carroceria da própria marca, e também em parceria com as principais montadoras globais.

A versão integral do Attivi oferece configurações adaptáveis para atender às condições operacionais exigidas pelas operadoras brasileiras. As primeiras oito unidades vendidas do modelo serão entregues à cidade de Porto Alegre. O modelo já foi demonstrado em várias cidades brasileiras, incluindo Curitiba, São Paulo, Goiânia, Salvador e Angra dos Reis.

“Como a principal fabricante brasileira de ônibus, estamos prontos para contribuir com a implantação do transporte coletivo eletrificado no Brasil. A eletromobilidade é uma das nossas principais iniciativas para a descarbonização, e o Attivi Integral é uma solução que se beneficia da tradição e confiança de uma marca presente no mercado há 75 anos”, destaca Ricardo Portolan, diretor de Operações Comerciais Mercado Interno e Marketing da Marcopolo.

Diferenciais do Attivi Integral

O Attivi Integral é totalmente desenvolvido no Brasil, com uso predominante de componentes fabricados por empresas brasileiras, incluindo itens eletroeletrônicos. O veículo incorpora um conceito inovador para o transporte coletivo urbano. Além disso, a Marcopolo oferece planos de serviços para garantir total assistência e segurança aos operadores, incluindo atendimento pós-venda, peças de reposição, sistema de recarga e manutenção das baterias.
Os veículos destinados a Porto Alegre terão capacidade para transportar 81 passageiros, com 40 em pé e 41 sentados, incluindo poltronas estofadas, espaço para cadeira de rodas, ar-condicionado, e baterias com autonomia de até 280 km e tempo de recarga de até quatro horas.

Expansão da produção
Em dezembro de 2023, a Marcopolo anunciou investimento de R$ 50 milhões para a produção do Attivi Integral na cidade de São Mateus, no Espírito Santo. A unidade emprega atualmente dois mil colaboradores e deve ampliar seu quadro de funcionários em até 20% com o início da produção dos modelos elétricos. A planta de São Mateus produz 16 veículos em média por dia e passará a ter capacidade para fabricar até 26 ônibus diariamente com a inclusão do Attivi.

Com esses investimentos e avanços, a Marcopolo reforça seu papel na transição para um transporte público mais sustentável e eficiente, alinhado às necessidades contemporâneas de mobilidade urbana e preservação ambiental.

Informações: Estadão
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BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

domingo, 9 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

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Em Uberaba, Projeto que destina R$ 12 milhões a empresas de ônibus chega à CMU

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Foi protocolado nesta quarta-feira (17) na Câmara Municipal o projeto de lei que viabiliza o pagamento de subsídio financeiro às concessionárias de transporte coletivo. A proposta já entrou em tramitação no Legislativo e precisa ser analisada por três comissões internas antes da votação em plenário.

O projeto passará pelas comissões de Justiça, Legislação e Redação; Orçamento e Finanças, e de Defesa Social, Trânsito e Transporte da Câmara. Ainda não há previsão para que a proposta seja colocada na pauta de votação do Legislativo.

Se o projeto for aprovado pelos vereadores, a Prefeitura destinará R$12 milhões às empresas de ônibus este ano. O repasse será feito de forma parcelada até o fim do ano.

A medida foi tomada para compensar o congelamento na tarifa de ônibus este ano. De acordo com superintendente de Transporte da Prefeitura, Daniela Rocha Arantes, a subvenção é necessária para garantir o equilíbrio econômico-financeiro do serviço de transporte público de Uberaba. “Cidades como Uberlândia, Londrina e até capitais como Goiânia, Brasília, Palmas e Belo Horizonte estão subsidiando seus sistemas, tendo em vista a queda no número de passageiros e o aumento nos custos operacionais das empresas”, detalhou Daniela.

O pagamento do subsídio às empresas foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Municipal de Transporte Público de Uberaba (CMTP), no início deste mês. O congelamento do preço da passagem já havia sido anunciado no início do ano, assim como a continuidade do subsídio financeiro às concessionárias. Porém, a Prefeitura ainda precisa formalizar a medida para dar início aos repasses para as empresas de transporte coletivo.

Além do subsídio, as concessionárias de ônibus contam também com a isenção do ISSQN e do CGO até 31 de dezembro de 2024. O projeto foi aprovado no ano passado e já previa a desoneração por dois anos.

Informações: JM Online

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Inteligência artificial: as soluções que Goiás busca em Israel para “descarbonizar” o transporte coletivo

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Na esteira da reformulação do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia, o Governo de Goiás espera contar com uma solução de inteligência artificial, de Israel, que possa descarbonizar o serviço, que até 2026, deverá ter sua frota majoritariamente elétrica. Agentes da administração pública vão se reunir na tarde desta terça-feira (2) com representantes da empresa Optibus, uma das referências em soluções para o setor.

De acordo com o subsecretário de Políticas para Cidades e Transportes do Governo de Goiás, Miguel Pricinote, a Optibus oferece uma plataforma completa de gerenciamento de transporte público, otimizando desde o planejamento e a operação até a comunicação com motoristas e passageiros. “A plataforma utiliza algoritmos de otimização, aprendizado de máquina e inteligência artificial para criar e avaliar cenários de forma rápida e eficiente”, destaca ao portal Mais Goiás.

Empresa de Israel ajuda 4 mil cidades a reduzir toneladas de CO anualmente
A empresa israelense atua em mais de 4.000 cidades, gerenciando 3 bilhões de viagens anualmente e contribuindo para a redução de 11 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano. Ainda não há custos para implementação do serviço na região Metropolitana de Goiânia. A negociação iniciou antes da ida do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) a Israel e terá uma nova rodada de conversas nesta terça. 

Além do Governo de Goiás, a reunião, contará com a presença do presidente da Metrobus, Francisco Caldas; do presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcisio Abreu; do diretor da CMTC, Murilo Ulhoa; e do superintendente da Região Metropolitana de Goiânia, Ricardo Souza.

De acordo com Pricinote, a empresa oferece soluções que poderão ser aplicadas no serviço da Região Metropolitana, como a otimização de rotas e horários. “O sistema leva em conta as necessidades dos passageiros e as condições operacionais para criar rotas eficientes e reduzir o tempo de viagem”, destaca. Há também o suporte operacional para quem está trabalhando na retaguarda do transporte.

“A plataforma auxilia na alocação de recursos humanos e materiais, garantindo operação eficiente do sistema, isso afeta diretamente, a administração das equipes e dos veículos”, pontua Miguel. Outro ponto que a plataforma permite é o monitoramento do desempenho dos veículos. “Há também a possibilidade de informações precisas sobre horários, rotas e possíveis atrasos facilitando o planejamento dos passageiros”, destaca.

Por Domingos Ketelbey
Informações: Mais Goiás

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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