Venda de ônibus recua 15,4% em 2024 no Brasil *** Ônibus 100% elétrico da Volvo começa a operar em Curitiba *** Saiba como vai funcionar o BRT em Maceió; investimento será de R$ 2 bilhões *** Primeiro trem da Linha 15-Prata é entregue ao Metrô na China *** Salvador possui a terceira maior frota de ônibus elétricos do Brasil *** Prefeitura de Belém apresenta os primeiros ônibus elétricos *** Projeto da CBTU promete retomada do transporte sobre trilhos para o Bairro do Recife *** Conheça nossa página no Instagram
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Caio apresenta novo ônibus elétrico eApache

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

A fabricante Caio apresentou nesta segunda-feira (9) o protótipo de carroceria para ônibus com chassis elétricos, o eApache Vip V. De acordo com a empresa, o modelo entrará em fase de testes com passageiros no município de Osasco (SP) neste mês, pela Viação Osasco.

O primeiro protótipo do eApache Vip V utiliza um chassi da Volkswagen para ônibus elétricos. O modelo de carroceria é uma variante do Apache Vip V, ônibus urbano convencional da Caio que pode receber chassis da Agrale, Iveco, MAN, Mercedes-Benz, Scania, Volvo, entre outros.

Conforme o fabricante, o ônibus será testado em diferentes rotas do transporte coletivo em Osasco. O experimento com o eApache no município começa dia 17 de setembro. Além disso, a Viação Osasco também avaliará o eMillennium, ônibus elétrico da Caio lançado em 2022.

Caio eApache 100% elétrico
O protótipo do novo ônibus elétrico usa a carroceria do Apache Vip, de quinta geração, da Caio. Conforme dados da empresa, o veículo pode embarcar 38 passageiros sentados, 42 em pé, o cobrador e o motorista. O primeiro modelo de teste foi encarroçado sobre um chassi Volkswagen 17-230 ODS Full Air, piso alto, de 12 metros, com sistema de eletrificação plugin.

A Viação Osasco testará um veículo com três portas tipo fole, todas equipadas com acionamento elétrico e sistemas de emergência. Das 38 poltronas disponíveis no salão, seis ficam destinadas a PcD, pessoas com mobilidade reduzida e idosos, além de dois assentos para pessoas com obesidade. Ademais, a parte de acessibilidade inclui o elevador semiautomático na porta central e espaço exclusivo para cadeirantes ou pessoas com deficiência visual acompanhadas de cão-guia.

As tecnologias embarcadas no eApache incluem ar condicionado elétrico, catraca eletrônica, alarme e sensor de ré, tomadas USB e iluminação interna em LED. O modelo também oferece pontos para instalação de microcâmeras e validador.

De acordo com a Caio, o painel do motorista possui um teclado com sistema multiplex, que alerta sobre falhas elétricas no veículo. O ônibus traz quatro itinerários eletrônicos em LED no salão, controlados diretamente nos comandos do condutor.

Informações: Estradão

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Viação Osasco iniciará testes com ônibus elétricos no dia 17

A cidade de Osasco inicia, no próximo dia 17 de setembro, um teste com dois novos ônibus elétricos. Segundo o prefeito Rogério Lins, os dois veículos rodarão em caráter experimental, por trechos urbanos da cidade, nas diferentes rotas do transporte coletivo do município.

Os novos ônibus comportam até 83 pessoas cada, sendo 39 passageiros sentados, 42 em pé, um cobrador e um motorista. Segundo Lins, além da modernização da frota, os veículos elétricos representam mais saúde, sustentabilidade e proteção ambiental, além de menos poluição em Osasco.

Ônibus 100% elétricos – Modelo eApache Vip
O novo protótipo de carroceria para chassis elétricos, o eApache Vip V 100% elétrico, chassi Volkswagen, é um dos modelos que entrará em fase de testes em Osasco. Estará operando também, além do eApache Vip, o eMillennium, chassi Scania 15 metros, com sistema de eletrificação Eletra e baterias WEG, modelo já consagrado no mercado.

O CEO do Grupo Caio, Paulo Ruas, destaca que esse novo modelo “reflete o comprometimento da marca com as inovações tecnológicas e sustentáveis do mercado, atrelado ao design do modelo urbano mais vendido no país: o Apache Vip Caio”.

Conheça o protótipo eApache elétrico
O ônibus preparado para elétrico, modelo Apache Vip, quinta geração, comporta até 83 pessoas, sendo 39 passageiros sentados, 42 em pé, um cobrador e um motorista. O protótipo foi encarroçado sobre chassi Volkswagen 17-230 ODS Full Air, piso alto, de 12 metros, com sistema de eletrificação Plugin.

Com embarque dianteiro, o veículo foi equipado com três portas tipo fole (dianteira, central e traseira), localizadas ao lado direito da carroceria. Todas possuem acionamento elétrico e de emergência.

As poltronas são injetadas e totalmente estofadas, com encosto de cabeça. Dos 38 assentos, seis são reservados para pessoas com deficiência (PcD), mobilidade reduzida e idosos, e dois para pessoas com obesidade.

Outro item de acessibilidade é o elevador semiautomático, na porta central, e o espaço exclusivo para cadeirante ou pessoa com deficiência visual, acompanhada por cão-guia.

As tecnologias embarcadas do eApache incluem ar condicionado elétrico, catraca eletrônica, alarme de ré com atenuador noturno, sensor de ré no para-choque traseiro, tomadas USB nas laterais do salão, iluminação interna em led e nas caixas de porta (para os degraus), pontos para a instalação de microcâmeras e validador.

Este modelo também possui teclado com sistema multiplex, que aponta para o motorista possíveis falhas na parte elétrica do ônibus, proporcionando maior segurança durante o trajeto. Conta ainda com quatro itinerários eletrônicos em LED, localizados na parte frontal, traseira, lateral direita e na base do painel da carroceria, todos acompanhados por um controlador, instalado no painel do motorista.

Informações: GIRO

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Em Salvador, Ônibus elétrico passa por testes em linha da Lapa

A linha 0137 – Lapa x Barra Avenida vai contar, a partir desta terça-feira (10), com um ônibus elétrico na operação. O veículo, cedido pela montadora Higer, fará testes na linha ao longo do mês de setembro, com o objetivo de avaliar o desempenho de veículos 100% elétricos em linhas do transporte convencional. Atualmente, Salvador conta com oito ônibus elétricos operando no sistema BRT.

Além de ser 100% elétrico, o veículo também possui piso baixo, sem degraus, ar condicionado, corredores mais largos e total acessibilidade. O ônibus conta ainda com portas de entrada USB, Wi-Fi e painéis informativos. Com capacidade para transportar até 77 passageiros, o veículo será utilizado diariamente na operação regular da linha, e contará com uma plotagem especial para identificação.

O titular da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), Fabrizzio Muller, explica que a cidade tem buscado ampliar a frota elétrica da cidade, buscando a transição do transporte para energia limpa. “E esse teste vai nos permitir monitorar o desempenho dos veículos elétricos em uma linha regular, para que possamos ter uma noção melhor de como o veículo elétrico se comporta nas vias da cidade e como podemos inserir esses veículos na frota destas linhas”, explicou.

Pesquisa – Além dos testes de monitoramento de desempenho do ônibus elétrico, o usuário também poderá dar sua opinião sobre a experiencia ao utilizar o veículo, através de um QR Code que será disponibilizado dentro do ônibus. Basta apontar a câmera do smartphone para que seja direcionado à página da pesquisa.

“Além das informações técnicas, também queremos ouvir o usuário que está dentro do veículo, e saber a opinião dele sobre o desempenho do ônibus. Tanto as informações técnicas quanto as opiniões são necessárias para que possamos ter um embasamento mais completo antes de qualquer definição”, destacou Muller.

Informações: Tribuna da Bahia

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Em Belém, Primeira linha de ônibus elétricos passa a circular no BRT

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Os ônibus elétricos já estão operando no sistema do BRT, em Belém. Os veículos que têm ar-condicionado e wi-fi, opera de forma expressa por rodoviários que foram treinados para conduzir os novos ônibus que se conectam apenas nos terminais do BRT do Mangueirão e São Brás.

Os motoristas iniciaram o treinamento na terça-feira, 3,  para saberem regenerar a energia, tanto na parte de declive, como no freio. Os ônibus elétricos são até 60% mais econômicos na manutenção que os veículos movidos a diesel. O que dá uma maior durabilidade.

Cinco pontos de recarga estão sendo instalados, cada um contendo dois bicos, no caso duas mangueiras ou conectores, no Terminal Mangueirão. Isso permitirá que dois ônibus sejam recarregados ao mesmo tempo, em cada ponto. Com autonomia de 270 quilômetros com o ar-condicionado ligado, capacidade para até 76 passageiros e carregamento total da eletricidade em menos de 3 horas. 

O atraso no início da operação dos ônibus se deu em função da medida cautelar do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-PA), que suspendeu a compra dos veículos. No entanto, a Prefeitura de Belém, por meio da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), comprovou a legalidade de todo o processo de compra e circulação dos ônibus.

O modelo é 100% elétrico e caracteriza por ser zero emissão de poluentes e ruídos. São construídos em monobloco, ao invés de chassi e carroceria, como nos ônibus tradicionais, tornando os veículos mais leves, seguros, econômicos e causando menor impacto no pavimento asfáltico. A cabine do motorista possui direção moderna com controladores, monitor para as câmeras internas e externas e retrovisores digitais internos.

Os veículos são equipados com carregadores de celular disponíveis aos passageiros e vidros com tratamento UV, influenciando na temperatura interna. O piso baixo, sem degrau, permite a acessibilidade das pessoas com dificuldade de locomoção, idosos, crianças e pessoas com deficiências no embarque e desembarque.

Informações: Agência Belém

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BYD vai entregar mais nove ônibus elétricos para São Paulo

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Nove veículos elétricos BYD, modelo D9W, serão entregues até o fim do mês de agosto para a concessionária de transporte coletivo Auto Viação Transcap, empresa que opera na região sudoeste de São Paulo.

O modelo tem uma autonomia de 250 km e vem com carroceria da Caio. A capacidade de transporte é para 71 passageiros. Os veículos são piso baixo, com total acessibilidade, e são equipados com ar-condicionado, wi-fi, e tomadas UBS. Cada ônibus elétrico da BYD, em média, deixa de emitir 118,7 toneladas de CO2 por ano na atmosfera, segundo dados da própria fabricante.

“São Paulo é um mercado modelo, com grandes complexidades, no qual a BYD atende desde 2019. Nosso produto atende os critérios de desempenho e qualidade para atender os parâmetros exigidos pela SPtrans. Estamos felizes em entregar mais 9 ônibus para mais uma empresa concessionária da capital ”, diz o diretor de vendas de ônibus Bruno Paiva.
Desde 2019 a BYD fornece ônibus que circulam em São Paulo. Em cinco anos de operação, são 18 veículos na cidade. Segundo dados da fabricante, eles já rodaram mais de 5 milhões de quilômetros. Atualmente, a BYD tem 101 ônibus elétricos que rodam por 23 cidades em todo o Brasil. No interior e na região metropolitana, já são 29 ônibus elétricos.

Informações: Frota e Cia

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BRT Metropolitano de Belém está com 65% das obras concluídas

O Governo do Pará intensificou os esforços em direção à mobilidade urbana sustentável para a Região Metropolitana de Belém, com a aquisição de 40 ônibus elétricos e a progressão significativa das obras do BRT Metropolitano, que chegou a marca de 65% de sua conclusão.

No início do mês, o governador do Pará, Helder Barbalho, conheceu a Lat.Bus Transpúblico 2024, a maior feira de transporte coletivo e mobilidade da América Latina, realizada em São Paulo, onde pode acompanhar de perto o modelo de ônibus elétrico que estará à disposição da população paraense a partir de 2025. 

O governo estadual realizou um investimento para a aquisição de 40 unidades do veículo elétrico e 225 ônibus Euro 6. Todos os modelos dos transportes adquiridos pelo Governo do Pará contam com ar-condicionado, Wi-Fi, tomada de energia e ferramentas de acessibilidade.

Na expectativa para a mudança da realidade da mobilidade urbana da Região Metropolitana de Belém, o morador de Ananindeua, Felipe Almeida, espera que os novos veículos elétricos possam trazer mais dignidade aos usuários do sistema, além de contribuir para a redução de emissão de carbono.

“A minha expectativa é que a nova frota possa trazer um pouco mais de conforto aos passageiros, além de benefícios ao meio ambiente, pois já é de praxe encontrar veículos sem manutenção alguma, com peças internas quebradas, extremo calor e lotação”, destacou Felipe.

Os novos ônibus representam um avanço notável em termos de sustentabilidade, incorporando tecnologias que minimizam a emissão de carbono e melhoram a qualidade do ar. “Estamos comprometidos em transformar a mobilidade urbana em Belém, não apenas para melhorar o trânsito, mas para garantir um futuro mais sustentável” afirmou Helder Barbalho.

A escolha por veículos elétricos reflete uma política ambiental consciente, alinhada com as metas globais de sustentabilidade e preparando a região para ser uma vitrine durante a COP 30.

Além da comodidade dos novos veículos, o sistema do BRT Metropolitano vai resolver um problema histórico de mobilidade urbana na região que liga os municípios de Belém, Ananindeua e Marituba. Com pistas exclusivas para os ônibus que integram o sistema, além da redução do tempo de viagem dos cidadãos que precisam utilizar o transporte público.

“Eu espero melhorias na logística de trânsito, no ir e vir, de casa para o trabalho. O povo se arrisca indo de madrugada para pegar os ônibus no final da linha para poder ir sentado, isso tem sido um tormento para o povo que usa o transporte coletivo”, contou Cristhian Martins, morador de Marituba. 

No primeiro semestre de 2024, a obra alcançou a marca de 65% do total executado. As pistas de concreto, que são os corredores exclusivos dos ônibus do BRT, estão 80% executadas e os túneis, 100% prontos.

Legado da COP 30

A realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30) em Belém, em novembro de 2025, é uma oportunidade para demonstrar ao mundo as iniciativas locais que estão voltadas para o desenvolvimento sustentável. O BRT Metropolitano é uma peça central neste panorama, que não apenas vais facilitar o deslocamento dentro da região metropolitana, como também servir como um modelo de transporte público eficiente e ecológico. 

Os terminais integrados em Ananindeua e Marituba e as novas infraestruturas como passarelas, viadutos e arborização complementam o projeto, garantindo que o legado da COP 30 perdure por gerações.

Informações: Diário do Pará

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Vendidos por quase R$ 2 milhões, ônibus elétricos buscam formas de amenizar custo para abrir caminho no Brasil

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

O setor de ônibus elétrico vem tentando abrir espaço para o que promete ser uma revolução nas metrópoles do Brasil, porém o custo alto (três vezes o valor de um ônibus a diesel) ainda assusta prefeituras e companhias de transporte, com caixas pressionados.

Para driblar o descompasso entre a urgência climática e o aperto econômico país afora, este setor produtivo hoje investe em aproximações com secretarias de transporte e começa a fornecer veículos elétricos para testes, ao mesmo tempo em que apresenta novos modelos de negócio às prefeituras e clientes, algo que ocorre em cidades como Niterói (RJ) e Salvador, por exemplo.

Se antes o comprador adquiria um veículo, agora ele entra para um pacote de serviços que vai muito além do momento da compra e inclui a manutenção, o treinamento e a assistência técnica, que cuida não só dos ônibus bem como das redes elétricas destinadas à recarga das baterias.

Em algumas negociações o pacote pode virar uma espécie de aluguel (leasing) pago para usar o ônibus, que ao fim do contrato é devolvido à fábrica.

O setor cobra incentivos governamentais e acredita na queda de preço de componentes, o que deve até 2030 colocar definitivamente em andamento a transição de matriz energética no transporte coletivo, algo que deve melhorar consideravelmente a qualidade do ar das capitais, além de diminuir o ruído do trânsito.

Custo das baterias caiu 89% na última década
A Mercedes-Benz do Brasil lançou seu primeiro ônibus elétrico no país recentemente, focada nesta nova modalidade de negócio, e aposta no crescimento do mercado até o fim da década. “A eletrificação veio para ficar, só que ela vai acontecer em momentos diferentes em cada município, e em proporções diferentes”, analisa Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing da montadora.

O custo das baterias, que hoje representa até 50% do valor do ônibus elétrico, deve cair, o que só deve tornar os preços mais atraentes. “Haverá muita evolução nos próximos dez anos na bateria. Hoje uma bateria de ônibus pesa 2.500 kg”, observa Barbosa.

Segundo estudo da agência Bloomberg, apenas em 2020 o preço das baterias de lítio, usadas para abastecer carros e ônibus elétricos, caiu 13%, sendo que na última década (2010-2020) essa queda foi ainda mais acentuada: 89%.

A manutenção é outro argumento forte na migração para o elétrico, segundo fabricantes. Por ser veículo de câmbio automático e com uma simplificação em relação ao diesel que diminui o número de componentes de 15 mil para menos de 1 mil na estrutura do chassi, o ônibus elétrico promete devolver o investimento com um custo operacional até 70% menor.

“A vida útil de um ônibus elétrico tem no mínimo o dobro da vida útil de um ônibus a diesel. Em São Paulo, um ônibus a diesel trabalha por oito anos. O elétrico já está partindo de 15 anos [de operação, de acordo com norma da SPTrans] e com certeza chega a 20 anos”, afirma Iêda de Oliveira, diretora executiva da Eletra, empresa do ABC Paulista que opera há 20 anos no ramo e tem atuação em países como México e Nova Zelândia.

Informações: Globo.com

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Brasil se aproxima de 600 ônibus elétricos no transporte público, mas Chile lidera com 2,4 mil

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Visto como uma forma de reduzir a emissão de dióxido de carbono — um dos principais gases do efeito estufa — pelo transporte público, o ônibus elétrico integra a frota de cidades de 11 países na América Latina, segundo o E-Bus Radar, plataforma desenvolvida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade Técnica da Dinamarca. O Brasil é o quarto país com mais veículos do tipo na região, mas tem apenas 578.

Chile (2.456), Colômbia (1.590) e México (752) ocupam as primeiras posições. De acordo com levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), a frota nacional conta com 107 mil ônibus para o transporte público, de modo que os elétricos representam apenas 0,5% do total.

Os 578, que incluem 276 veículos movidos a bateria e 302 trólebus (que obtém energia de linhas aéreas), estão espalhados por cinco estados (Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia) e o Distrito Federal. A capital paulista é a cidade com mais ônibus elétricos no transporte público, com 381.

O E-Bus Radar estima que com a quantidade atual, será evitada a emissão de 61,05 quilotons de dióxido de carbono por ano.

Cada país signatário do Acordo de Paris, como o Brasil, estabeleceu metas de redução de emissão de gases do efeito estufa, chamadas de Contribuição Nacionalmente Determinada. A Contribuição brasileira estabelece que o país deve reduzir as suas emissões em 48% até 2025 e 53% até 2030, em relação às emissões de 2005.

O Brasil também se comprometeu em alcançar emissões líquidas neutras até 2050, ou seja, tudo que o país emitir deverá ser compensado com fontes de captura de carbono, como plantio de florestas ou recuperação de biomas. Os gases do efeito estufa contribuem para o aquecimento global e as mudanças climáticas.

Nesse cenário, o ônibus elétrico aparece como uma ferramenta importante. Porém, para sua implementação no transporte público no território brasileiro, há uma série de desafios a serem superados, e isso tem impedido sua disseminação nas frotas em ritmo acelerado no país.

Entre os desafios, estão o custo mais elevado que o dos ônibus convencionais, a necessidade de preparação da rede elétrica das cidades para suportar maior consumo de energia e a importância de capacitar pessoas para fazer a manutenção dos novos veículos.

O economista Wesley Ferro, secretário-executivo do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte (Instituto MDT), explica que o ônibus a bateria "custa na faixa de R$ 3 milhões, R$ 3,5 milhões". Já um ônibus a diesel convencional, mesmo com motor de tecnologia mais moderna, que possui um nível de emissões de gases menor, está na faixa de R$ 800 mil.

"A diferença [de preço] entre um ônibus e outro é grande. Então o volume de recursos que precisa para investimento em frota é muito mais alto", pontua o especialista.

Ele salienta que você comprar um ônibus de R$ 3,5 milhões e colocá-lo para operar em uma cidade que não tem infraestrutura exclusiva para ônibus nem recursos assegurados para o financiamento do transporte público, como é caso da maioria ou todas as cidades brasileiras, "é um investimento de alto risco". Dessa forma, muitas vezes, a preferência dos governos locais acaba sendo por investir num ônibus que não terá emissão zero de gases, mas possui motor Euro 6, por exemplo, que emite muito menos que outros mais antigos.

Em relação à preparação da rede elétrica das cidades, ele ressalta que São Paulo, por exemplo, estabeleceu uma meta para ter 2.600 ônibus elétricos na frota municipal até o final de 2024, mas não conseguiu avançar rapidamente para alcançá-la. O motivo é porque esbarrou "num grande problema": a necessidade de investimentos em infraestrutura de instalação para garantir o fornecimento de energia para os veículos que estão sendo implementados.

"Os estudos técnicos que foram feitos lá em São Paulo mostraram que se você tivesse 50 ônibus carregando ao mesmo tempo durante um período em determinada região, você derrubava a energia do restante da população toda".

O doutor em transportes Pastor Willy Gonzales Taco, líder do Grupo de Pesquisa Comportamento em Transportes e Novas Tecnologias (GCTNT), da Universidade de Brasília, reforça que os ônibus elétricos vão consumir a mesma energia que já é consumida na cidade para vários tipos de uso.

"Como as cidades [brasileiras] estão preparadas para isso? Ninguém se preparou para isso. E aí entra um concorrente, que vem a ser os veículos particulares de passeio, que já consomem energia, iria ter um bom número de veículos elétricos percorrendo as vias".

Para o especialista, é preciso "compreender as potencialidades de produção energética de cada cidade. Cada cidade tem sua característica. Alguns municípios Brasil já estão implementando há um bom tempo outros tipos de energia para sustentar os veículos. Biodiesel e assim vai".

Ele salienta que o planejamento do município para comprar ônibus elétricos precisa considerar ainda o fato de que o modelo pode já se tornar ultrapassado no ano seguinte, visto que a tecnologia avança rapidamente.

Autonomia
De acordo com Wesley Ferro, a autonomia dos ônibus elétricos com bateria é menor que dos ônibus convencionais.

"Esses primeiros ônibus elétricos que foram incorporados nas redes, nas cidades, eles têm a autonomia muito baixa, na faixa de 200 km, no máximo 250 km. Portanto, para operarem, eles são colocados em linhas muito específicas, que são linhas com extensões menores", afirma. As linhas costumam também não ter muitas subidas.

No caso do trólebus, há a questão de ser pouco flexível, por depender da rede elétrica. A circulação fica restrita a vias que possuam rede aérea de energia.

Falando sobre as experiências internacionais, o secretário-executivo do Instituto MDT diz que o Chile e a Colômbia já estão no processo de eletrificação do transporte público há mais tempo que o Brasil. Em Bogotá, capital colombiana, a multinacional italiana Enel, que atua no ramo de geração e distribuição de eletricidade e gás, ajuda na compra de ônibus elétrico e distribui para operadores.

Investimentos em transporte público
O transporte público por si só é uma forma de reduzir a emissão de gases do efeito estufa, porque diminui o número de veículos particulares em circulação.

Segundo o relatório de síntese sobre o diálogo técnico do primeiro balanço global do Acordo de Paris, publicado pelo secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas em setembro de 2023, o transporte contribui com aproximadamente 15% das emissões globais de gases do efeito estufa, e a eliminação gradual de motores de combustão interna e o uso de veículos elétricos "oferecem o maior potencial de mitigação no setor".

"Além disso, intervenções do lado da demanda, como a mudança de modos de transporte (por exemplo, para caminhar e usar o transporte público), serão essenciais no contexto de repensar a mobilidade".

A organização ambientalista World Resources Institute, de Washington, nos Estados Unidos, ressalta que ônibus e trens podem diminuir as emissões de gases de efeito estufa em até dois terços por passageiro por quilômetro em comparação com os veículos particulares.

Entretanto, o Orçamento da União de 2024 prevê um percentual pequeno de despesas com apoio a sistemas de transporte público coletivo urbano, funcionamento dos sistemas de transporte ferroviário urbano de passageiros e capacitação de recursos humanos para transportes coletivos urbanos, as ações orçamentárias mais específicas sobre transporte público.

As dotações atuais são de R$ 140,4 milhões, R$ 591 milhões e R$ 1,2 milhão, respectivamente, representando somadas 0,01% dos R$ 5,39 trilhões previstos pelo Orçamento com despesas. Dos totais, R$ 88,5 milhões, R$ 111,5 milhões e R$ 283,5 mil foram realizados até o momento.

Em relação às emendas parlamentares, dos 213 congressistas da Frente Parlamentar Mista do Transporte Público, apenas o deputado Marcello Crivella (Republicanos-RJ) direcionou quantia para alguma dessas ações orçamentárias, sendo R$ 400 mil para apoio a sistemas de transporte público coletivo urbano. A dotação atualizada total das emendas dos parlamentares da frente é de R$ 8,6 bilhões.

Ainda em relação às emendas, no total, são direcionados R$ 17,1 milhões para funcionamento dos sistemas de transporte ferroviário urbano de passageiros e apoio a sistemas de transporte público coletivo urbano, com as bancadas de Goiás e Rio Grande do Norte tendo direcionados montantes também.

Para Wesley Ferro, o tema do transporte público ainda está distante da agenda de prioridades do setor público no Brasil.

Também, de acordo com ele, apesar de alguns processo estarem em andamento, como a discussão da renovação de frota elétrica, a chegada de linhas de financiamento de parceiros e bancos, como o BNDES, e a discussão de um marco legal para o transporte público (proposta tramitando no Senado), a política de mobilidade urbana "não é prioridade" do governo federal nem dos estados e municípios.

"Faltam recursos, falta qualificação de corpo técnico, faltam projetos qualificados para serem implementados", pontua.

Wesley ressalta que, historicamente, o sistema de transporte público no país "foi sempre financiado basicamente pela tarifa paga pelos usuários".

"A receita gerada nas catracas era a única fonte de financiamento do sistema de transporte público. Então servia para custear o sistema, manter o sistema em operação, e minimamente para fazer algum nível de investimento".

Com a queda da demanda durante a pandemia, mas necessidade de manter a oferta do serviço, visto que trabalhos essenciais não pararam, a fragilidade do modelo ficou evidente. A Política Nacional de Mobilidade Urbana, de 2012, acrescenta Wesley, "já apontava alguns caminhos que deveriam ser adotados para você mudar esse quadro, ter financiamento para o transporte público". Porém, para os instrumentos de gestão de política de mobilidade urbana apresentados serem implementados nas cidades, eles pressupõem "que você compre algumas brigas dentro da cidade".

É possível, por exemplo, a taxação do uso do automóvel dentro dos municípios. "Mas esse é um caminho que os gestores evitam. Ninguém quer que se indispor com determinados setores da sociedade".

O secretário-executivo do Instituto MDT salienta ainda que a transição energética não resolve "o problema do transporte público no Brasil", ou seja, você reduz emissões, pode estar cumprindo metas pactuadas nos acordos internacionais, mas se o transporte público continuar sem infraestrutura exclusiva para circulação nas cidades, como faixas e corredores exclusivos, corre-se o risco de ter uma frota eletrificada presa em congestionamento.

"Portanto, a infraestrutura tem o poder de contribuir também para a redução de emissões, num nível muito próximo do que você imagina com a substituição da frota por outra matriz".

O Instituto MDT apoia a implementação, no país, de um Sistema Único de Mobilidade. "A gente defende que esse é um caminho para que o transporte público possa ser de fato o grande estruturador das cidades e a grande prioridade das gestões públicas".

Na opinião de Taco, a atenção dos congressistas e do governo federal ao transporte público "está mais voltada à questão dos subsídios".

"Quando você vê as diversas demandas que se tem, é justamente mais voltada para os subsídios, ou seja, para atender os custos derivados da operação do transporte. Em termos especificamente de infraestrutura, tem havido uma paralisação ao longo dos anos".

Segundo o líder do Grupo de Pesquisa Comportamento em Transportes e Novas Tecnologias, ao se observar os investimentos que os municípios fazem, salvo exceções e algumas grandes regiões metropolitanas, percebe-se que eles estão voltados mais para infraestrutura para o carro do que ao transporte público.

Atuação do BNDES
Em maio, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que financiará a renovação da frota de ônibus em municípios brasileiros. "Ao todo, serão investidos R$ 4,5 bilhões para aquisição de 1.034 ônibus elétricos e 1.149 ônibus Euro 6, que reúnem o que há de mais moderno no mundo em termos de eficiência energética e baixo consumo de combustível", acrescentou o comunicado.

O banco explicou que a renovação de frota com veículos sustentáveis é uma das modalidades do Novo PAC Seleções. Ela prevê a destinação de R$ 10,5 bilhões para a aquisição de 2.529 ônibus elétricos, 2.782 ônibus Euro 6 e 39 trens para atender 98 municípios. "Além do financiamento do BNDES, no valor de R$ 4,5 bilhões, a Caixa Econômica Federal financiará 39 trens, 1.495 ônibus elétricos e 1.633 ônibus Euro 6, com investimento de R$ 6 bilhões para essa modalidade".

A diretora de infraestrutura, transição energética e mudança climática do BNDES, Luciana Costa, reforça algumas das dificuldades para implementação do ônibus elétrico no transporte público, como o custo bem mais elevado para compra do veículo. Luciana ressaltou vantagens dele em relação ao convencional: possui um custo de manutenção cerca de 80% menor; custo de operação "muito menor", porque energia elétrica é muito mais barata do que diesel; ajuda o país no cumprimento do Acordo de Paris, por não emitir gases do efeito estufa; é silencioso; e não emite poluentes.

Conforme a diretora, diante desses benefícios, o investimento em eletromobilidade, embora ele seja maior inicialmente, "é um investimento que se repaga". Ela pondera que, em alguns lugares no país, ainda não caberá uma frota eletrificada, porque as prefeituras brasileiras têm capacidades financeiras muito diferentes entre si.

Luciana salienta que o Brasil possui "um grande déficit" de infraestrutura de mobilidade urbana, estimado pelo BNDES em R$ 360 bilhões.

"Em 2022, foi investido 0,06% do PIB em mobilidade urbana nos modais de média e alta capacidade. Dentro desse número de R$ 360 bilhões, a gente não considera ônibus. A gente só considera metrô, VLT", explicou. A meta do banco é elevar o percentual de investimento para 0,25% do PIB.

Segundo Luciana, "o histórico de investimento no Brasil, seja em média e alta capacidade, seja em ônibus, é de instabilidade, imprevisibilidade e insuficiência. Por isso que essa pauta de mobilidade urbana, desde que essa gestão assumiu o BNDES, se tornou uma das grandes prioridades, nós sabemos que o desafio é enorme".

O banco está realizando um estudo nacional de mobilidade urbana para identificar qual seria a estrutura de média e alta capacidade que deveria ser implementada. A ideia é criar um banco de projetos para média e alta capacidade, que servirá deum insumo para a estratégia nacional de mobilidade urbana. O estudo começou no início deste ano e deve ser concluído no início do próximo ano. O custo para sua realização será de R$ 27 milhões.

Exemplo de Curitiba
Curitiba, que tem sete ônibus elétricos em sua frota do transporte público, sendo seis que começaram a circular em julho e um que deve começar a circular em agosto, tem como meta fazer com que 33% de sua frota seja elétrica até 2033 e 100% até 2050. Hoje, no total, são 1,1 mil ônibus na capital paranaense.

Segundo a Urbs, que gerencia o transporte coletivo na cidade, 54 ônibus elétricos vão ser adquiridos em 2025, com R$ 380 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Mais 70 estão programados com lei aprovada na Câmara Municipal de Curitiba, que prevê recursos de R$ 317 milhões nos veículos".

Questionada se a prefeitura entende que o investimento em transporte público e na descarbonização da frota são medidas importantes para o enfrentamento das mudanças climáticas, disse que "sem dúvida". "Os novos ônibus representam um salto tecnológico e um passo decisivo rumo a uma Curitiba mais sustentável. Sem emissões, sem ruído, com maior conforto térmico, eles trazem uma série de benefícios para a população".

O projeto de descarbonização da frota do município começou em 2018, e, em 2023, teve início os primeiros testes com veículos elétricos. Foram testados ônibus das marcas BYD, Eletra, Marcopolo, Volvo e Ankai até o momento.

"Em paralelo, Curitiba comprou os primeiros veículos elétricos. Cada ônibus elétrico evita, em média, a emissão de 118,7 toneladas de CO2 ao ano na atmosfera, o equivalente ao plantio de 847 árvores por veículo".

Os ônibus elétricos são os primeiros da frota da cidade com ar-condicionado. Possuem piso baixo para melhor embarque e desembarque de pessoas com mobilidade reduzida e contam também com entradas USB para recarga de celulares e sistema de anúncio de fechamento das portas. Em relação aos bancos, 20% são reservados para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Os veículos têm dois espaços para cadeirantes.

"O novo contrato de concessão do transporte coletivo, previsto para 2025, que está sendo formatado em parceria com o BNDES, já contemplará, na sua origem, a operação também de frota elétrica e redução de emissões de gases de efeito estufa", diz a Urbs.

O novo modelo de concessão será o primeiro do Brasil a contemplar, já na sua origem, a prioridade de redução de emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética; de acordo com a Urbs, isso "traz também segurança jurídica". Os dois grandes projetos do transporte coletivo em andamento em Curitiba — novo Inter 2 e BRT Leste-Oeste — terão frota elétrica.

A Urbs pontua que as precisam ser "mais resilientes às mudanças climáticas" e buscar soluções para "mitigar esse problema e evitar seu agravamento". "A eletrificação da frota das cidades é um passo importante para tornar as cidades mais sustentáveis, com zero emissões de gases do efeito estufa, de material particulado, e de poluição sonora".

A empresa pondera que, como toda nova tecnologia, apresenta desafios, por exemplo a forma de estruturação da aquisição dos veículos, e a oferta de ônibus e de fontes de financiamento.

Informações: SBT News

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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