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Início das obras do BRT de Salvador depende de verba federal

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Da Prefeitura está tudo pronto. Licitação com as concessionárias de transportes já concluídas. Recursos próprios em caixa e financiamento com o BNDES e projeto de execução em dia. Falta, contudo, a contrapartida do Ministério das Cidades para que então a Caixa Econômica Federal possa liberar o financiamento do BRT, o sistema de transportes de ônibus urbanos em corredores exclusivos.

A obra, quando iniciada, tem prazo de conclusão de dois anos e vai ser alimentadora do sistema de metrô, transportando, na sua primeira linha em torno de 80 mil passageiros/dia através do corredor Lapa/Iguatemi. Além deste, dois outros corredores exclusivos, Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto, estarão integrados ao sistema, com estimativa aproximada do mesmo número de passageiros transportados.

A Prefeitura garante já dispor dos R$ 200 milhões para iniciar a obra. Outros R$ 200 milhões virão também dos cofres municipais, mas através de um financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o restante dos recursos, que totalizam R$ 600 milhões, fazem parte da contrapartida do Ministério das Cidades, que não tem data de quando será liberado.

Conforme informou a secretaria municipal de Mobilidade Urbana, “está tudo pronto. Falta apenas a parte do Governo Federal”. De acordo com o órgão da prefeitura, não existem quaisquer pendências do ponto de vista administrativo e financeiro da Prefeitura que possam ser usadas como entrave para o início das obras. A Lei diz que o município, para ter a obra precisa de um plano de mobilidade urbana. E isso a prefeitura já tem com o PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) e todos os licenciamentos para dar andamento à obra.

Projeto prevê intervenções viárias e macrodrenagem 
Atualmente uma viagem entre o Iguatemi e a Estação da Lapa não dura menos que uma hora nos horários de pico. Se essa mesma viagem for feita no traçado projetado para o BRT (Lapa, avenida Vasco da Gama, Lucaia, Av. Juracy Magalhães e Avenida Antonio Carlos Magalhães) essa viagem poderá ser de uma hora e 30 minutos a duas horas. Com o BRT a estimativa é que esse percurso seja feito em 16 minutos, em vias exclusivas e sem semáforos.

O projeto do BRT já foi concluído há um ano e para ser executado vai precisar de intervenções no atual sistema viário e de macro drenagem nos três corredores exclusivos do sistema. O primeiro deles é justamente o da linha Lapa/Iguatemi, que  terá quatro complexo de viadutos – antiga Coca Cola/Garibaldi, Hospital Aliança,  antigo Tereza de Lisieux e Hiperposto.

Nesse trajeto os ônibus especialmente projetados parta o sistema, trafegarão em corredores exclusivos implantados sobre os atuais canais de drenagem pluvial localizados sob o canteiro central das avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães e Antonio Carlos Magalhães. É justamente aí é que se situa o entrave, pois para essas obras é que estão previstos os recursos do Ministério das Cidades, no valor de R$ 200 milhões. Os dois outros corredores – Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto – vêm em seqüência após a conclusão da primeira etapa.

Esse “pequeno” entrave já dura mais de um ano e por conta disso, Salvador, com seus quase três milhões de habitantes, vai ficando para trás em relação a outras capitais e cidades de menor porte, dispondo apenas de um sistema de transporte que depende na sua quase totalidade do transporte pelo sistema convencional de ônibus. A exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, maiores que a capital baiana, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife ,Porto Alegre, Belém, Curitiba, Goiânia, Vitória, Cascavel, Marigá, Uberaba e Uberlândia já dispõem do sistema.

Edital para VLT sai em agosto
O projeto veio depois do BRT, mas a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, na Avenida da França, no Comércio , está mais próximo de sair do papel e se tornar uma realidade. É que o Governo do estado anuncia que em agosto lança o edital para a construção da linha. Serão 18,5 km e o equipamento deve transportar cerca de 100 mil pessoas por dia. O custo da obra será de R$ 1,1 bilhão,dos quais R$ 552 milhões virão do Governo Federal e R$ 448 do Governo do Estado.

O VLT vai usar a maior parte no atual trajeto dos trens suburbanos, que cobrem em 13,5 quilômetros as distâncias entre Paripe e a Calçãda. Serão acrescidos 3,5 quilômetros a partir da Estação da Calçada até a Avenida da França, no Comércio, e mais 1,5 quilômetro entre Paripe e a localidade de São Luís, já próximo ao acesso para a Base Naval de Aratu e São Thomé de Paripe, nos limites do município.

O presidente da Companhia de Transportes da Bahia (CBT), Eduardo Coppelo, explicou que o processo licitatório está quase pronto e deverá acontecer em agosto, com previsão de assinatura do contrato para início das obras em dezembro deste ano. A partir daí o VLRT deverá se tornar realidade em dois anos e meio. Para tanto já está previsto no Plano Plurianual de 2016/19 o recurso de R$ 1,1 bi para o VLT. Pelo projeto, cada viagem entre Paripe e o Comércio deverá durar até 35 minutos,  com paradas em estações. No trajeto dos atuais trens suburbanos serão feitas melhorias nos trilhos e estações, implantação de tecnologia de controle de tráfego e aquisição de trens com ar condicionado. No trecho entre Calçada e o Comércio não haverá desapropriações e construção de viadutos, mas sim de passagens compartilhadas com o atual sistema viário.

O que é o BRT
O Bus Rapid Transit (BRT) é um sistema de transporte urbano que utiliza ônibus especiais e de tráfego rápido em sistemas de vias exclusivas, evitando-se o congestionamento do tráfego com outros veículos. Para tanto costuma utilizar os canteiros centrais das avenidas, para evitar atrasos nas viagens, e utilizando-se de estações com cobrança de tarifa fora do veículo, reduzindo o atraso do embarque e desembarque dos passageiros. No Brasil, além de Curitiba, o BRT já funciona em 17 cidades. O primeiro sistema de BRT implantado no Brasil foi na cidade de Curitiba, no Paraná, em 1974). Para que o sistema possa operar com eficiência é necessária a implantação de corredores ou faixas  exclusivas para os ônibus, sem que sejam afetadas pelo congestionamento do tráfego normal de veículos. Faixas separadas podem ser elevadas, em depressão ou por dentro de túneis, que podem ser compartilhadas com metrôs ou até mesmo táxis.

“minimetrô”
O sistema VLT (Veículos Leve sobre Trilhos) é  uma espécie trem que trafega em meio a carros nas grandes cidades. Tem os mesmos sistemas de tecnologia, conforto e controle de tráfego do metrô, mas suas composições são menores, daí ser chamado por muitos brasileiros de “mini metrô”.

Diferente do metrô ou do BRT, que têm espaços próprios, o VLT compartilha esses espaços nas ruas com o sistema viário por ônibus e carros. No caso de Salvador, como explicou o presidente da Companhia de Transportes da Bahia, Eduardo Coppelo, esse compartilhamento vai se dar num trecho de 3,5 quilômetros, entre a Calçada e a Avenida da França, no Comércio. 

Nos demais trechos, da calçada até Paripe, será usado os atuais trilhos dos trens suburbanos que ainda estão em operação. Para evitar os acidentes com as interseções no atual sistema viário da área, Coppelo explica que será utilizada tecnologia de com trole de tráfego de última geração, inclusive no controle da velocidade dos trens. “No trecho do Subúrbio Ferroviário ele poderá atingir até 70 quilômetros por hora”, explica.  

por Adilson Fonsêca
Informações: Tribuna da Bahia


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No Recife, Avenida Agamenon Magalhães ganha Faixa Azul

terça-feira, 16 de junho de 2020

O principal corredor viário da cidade, a Avenida Governador Agamenon Magalhães, recebe 4 km de Faixa Azul nesta terça-feira (16). Calcula-se que o equipamento beneficiará mais de 250 mil passageiros que trafegam nas 64 linhas de ônibus que circulam na via diariamente, mais pessoas que os veículos particulares, que transportam, em média, 150 mil passageiros na avenida, apesar de ocupar mais espaço. O novo corredor exclusivo será implantado na pista central da avenida e terá 4 km de extensão, fazendo o Recife chegar à marca de 62 km de corredores de ônibus, sendo 180% implantados desde 2013, quando havia 22 km. O projeto é fruto de diversos estudos e intervenções feitos ao longo de anos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) e da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), com o objetivo de não prejudicar o fluxo de veículos na via. Além disso, para viabilizar a implantação, será feita, também, uma nova mudança de circulação para o acesso aos condutores que vêm da Avenida Governador Agamenon Magalhães para a Rua Joaquim Nabuco.

No sentido Boa Viagem, a Faixa Azul terá início a partir da imediação do Viaduto da Avenida João de Barros até a altura do Real Hospital Português. Alguns trechos terão fluxo misto de veículos para conversões ou acesso na pista, por isso, o condutor deve ficar atento à sinalização vertical e horizontal. Já no sentido Olinda, o equipamento terá início nas proximidades da Rua João Asfora e seguirá até a imediação do Viaduto da Avenida João de Barros.

Para conclusão do projeto da Faixa Azul da Agamenon, outras nove intervenções foram feitas previamente. Por ser uma implantação de grande complexidade, técnicos e gestores da CTTU estudaram o trânsito e o fluxo de veículos e pessoas na cidade por anos para entregar o corredor exclusivo da maneira mais responsável. Com os estudos, o órgão implantou o novo plano de circulação para Ilha do Retiro, para facilitar os acessos aos bairros da Torre, Madalena e Graças, assim como a faixa reversível da Avenida Beira Rio, uma solução de engenharia de trânsito baseada no fluxo de veículos em cada hora do dia. A Rua do Paissandu também passou por mudanças com realocação de semáforos no entorno e mais espaços para pedestres. Na saída da Ilha do Leite para Avenida Governador Agamenon Magalhães, houve mudança no acesso à pista local para diminuir os conflitos. A Rua Dom Bosco passou a ter sentido duplo em um dos seus trechos, uma nova entrada para o bairro da Ilha do Leite foi feita para quem vem da Avenida Governador Agamenon Magalhães, pela Rua João Asfora. Além disso, recentemente, foram implantadas a restrição de circulação de veículos na Praça do Derby e o reordenamento do trânsito na imediação entre a Agamenon e Avenida Rui Barbosa. Todas essas intervenções foram feitas em parceria com a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb).

A ampliação das faixas exclusivas para transportes públicos demonstra o diferencial desta gestão da Prefeitura do Recife em fazer por quem mais precisa e o posicionamento da PCR em garantir o direito à mobilidade e mais qualidade de vida a esse público. Os usuários de transporte coletivo, em sua maioria trabalhadores e estudantes, têm a diminuição do tempo de viagem nas localidades contempladas com os equipamentos. Na Faixa Azul das avenidas Herculano Bandeira e Domingos Ferreira, por exemplo, houve um ganho de 118% na velocidade dos transportes coletivos e, na Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, o equipamento garantiu mais 66% na velocidade desses veículos.

De acordo com a pesquisa de origem e destino desenvolvida pelo Instituto Pelópidas Silveira, mais de 78% dos recifenses vão ao trabalho utilizando um dos seguintes modais: transporte público, bicicleta ou a pé, o que revela a importância das faixas azuis na cidade. Para além dos grandes corredores, a CTTU garante a mobilidade dos ônibus nas periferias por meio de disciplinamento de estacionamentos e intensificação das fiscalizações para coibir irregularidades como parada sobre calçada e estacionamentos em locais em desacordo com a sinalização e, dessa forma, garante espaços na vias aos transportes coletivos.

A presidente da CTTU, Taciana Ferreira, destaca a importância de garantir mais espaço para os ônibus nas vias. “Garantir espaço para o transporte público em uma avenida de grande porte como a Agamenon Magalhães é priorizar quem mais precisa e implantar uma política de mobilidade mais justa, que prioriza espaços ocupados por pessoas, não por veículos praticamente vazios. A Faixa Azul é uma das principais marcas desta gestão e nos deixa orgulhosos porque é um caminho para avançar pela qualidade de vida dos nossos cidadãos”, explica.

OUTRAS INTERVENÇÕES – Será feita, também, na terça-feira (16), uma eliminação de giro à esquerda para os veículos que vêm da Avenida Governador Agamenon Magalhães no sentido Olinda e desejam acessar a Rua Joaquim Nabuco, o que garantirá mais tempo de verde no semáforo da Agamenon.

Para os condutores que vêm na Avenida Governador Agamenon Magalhães em direção a Olinda e desejam acessar a Rua Joaquim Nabuco, a rota alternativa será o acesso à pista local, que deverá ser feito até a última agulha antes do cruzamento com a Praça do Derby, para entrar na Rua Carlos Pôrto Carreiro, girar à esquerda na Rua Dom Bosco e cruzar a Avenida Governador Agamenon Magalhães em direção à Rua Joaquim Nabuco. A segunda parte da mudança é a implantação de um canteiro no início da Avenida Joaquim Nabuco, que servirá para redução da distância entre as travessias e o ordenamento do trânsito, dessa forma, quem vem da Rua Dom Bosco e deseja seguir em direção ao Derby, deverá acessar as faixas da esquerda no pontilhão e seguir pela pista local da Avenida Governador Agamenon Magalhães. Já os condutores que vêm da Avenida Governador Agamenon Magalhães em direção ao Pina e desejam acessar a pista local, deverão fazer na nova entrada que será sinalizada na pista, na imediação da Rua Joaquim Nabuco, já que a agulha de acesso à pista local foi fechada.

Agentes de trânsito estarão nas ruas para orientar os condutores durante os primeiros dias das novas mudanças. É importante estar atento às sinalizações verticais e horizontais para evitar infrações de trânsito e respeitar o equipamento de Faixa Azul, que garante a mobilidade de transportes coletivos.

Informações: Prefeitura do Recife e Blog Meu Transporte
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Trânsito do Recife terá plano B de Mobilidade Urbana

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O prefeito do Recife, João da Costa (PT), revelou ontem que a prefeitura iniciou estudo e abriu discussão com o governo do Estado para definir um plano B para o trânsito, que será uma alternativa para a mobilidade urbana nos próximos dois anos, quando estarão em construção as obras para a Copa de 2014, que incluem os corredores de transportes e viadutos sobre as Avenidas Agamenon Magalhães, Cruz Cabugá e Caxangá. O prefeito disse que, se a Via Mangue é uma obra que não causa intervenção no trânsito, o mesmo não pode se dizer dos corredores citados, que sofrerão intercorrências. "É preciso discutir como o trânsito vai funcionar com tantas obras. É necessário um plano para que as obras, que vão dar solução definitiva, não deixem a situação pior do que ela está hoje. Estamos estudando as alternativas viárias", adiantou o prefeito, ao participar do desfile de Sete de Setembro.

Com um trânsito já esgotado pelo tamanho da frota e pela demora nas iniciativas de curto prazo, João da Costa admitiu que não há solução definitiva num breve espaço de tempo, e que a gestão trabalha tendo como horizonte a Copa de 2014, considerando a sua reeleição ou não em 2012. Além das obras da Copa, a prefeitura vai trabalhar em parceria com os governos estadual e federal para garantir um investimento no transporte público de qualidade. "A curto prazo é fazer engenharia de tráfego e as mudanças no trânsito, como as executadas nas Avenidas Agamenon Magalhães e Norte. Em outubro, vamos implantar a lei de carga e descarga, aumentar a fiscalização e trabalhar a educação no trânsito", disse.

Para os problemas pontuais de mobilidade da cidade, João da Costa adiantou, também, que ainda ontem falou com a presidente da CTTU, Maria de Pompéia Pessoa, pedindo um plano para situações de emergência, que envolva até uma parceria com o BPtran. "Vou conversar com o governador (sobre a parceria)." O prefeito tem reunião marcada com a presidente da CTTU nesta sexta-feira (9).

O plano de emergência para dar mais fluidez ao trânsito foi anunciado dias após a prefeitura receber críticas da população devido às mudanças realizadas na Cruz Cabugá, na área central. A via foi parcialmente interditada, no início da semana, para receber arquibancadas e palanques do desfile do Sete de Setembro, o que provocou congestionamentos na área. Uma obra da Compesa que interditou a Domingos Ferreira, na Zona Sul, e a queda de uma árvore que paralisou a Avenida Rosa e Silva na última terça, travando o fluxo de veículos na Zona Norte, evidenciaram ainda mais os gargalos da mobilidade na capital.



Ayrton Maciel
Do Jornal do Commercio

Fonte: NE 10

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No Recife, implantada nova área de trânsito calmo e requalificação de ciclofaixa

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Com a implantação, a Ciclofaixa Professor Josias de Albuquerque, que era unidirecional na Rua Treze de Maio, passou a ser bidirecional. Além disso, um redesenho urbano foi implantado na Rua Frei Cassimiro para ordenar o trânsito e garantir mais segurança viária aos pedestres e ciclistas

Para investir na mobilidade ativa e segurança viária, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Política Urbana e Licenciamento (Sepul) e da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), implantou uma nova área de trânsito calmo com uso de urbanismo tático, dessa vez na Rua Frei Cassimiro, próximo às ruas Treze de Maio e Marquês de Pombal, no Bairro de Santo Amaro. A intervenção foi concluída nesta quarta-feira (27). O novo desenho viário ordenará o trânsito no local e trará mais segurança para os pedestres na travessia, assim também como levará à redução de velocidade dos veículos motorizados.

Foram registrados sinistros de trânsito com vítimas nessa área, por isso, o projeto foi desenhado para induzir a redução de velocidade no local e ampliar a área de pedestres. O uso de urbanismo tático tem sido um método utilizado para redução de sinistros de trânsito no Recife. Ao todo, já são mais de 350 mil pessoas beneficiadas com as intervenções, que já somam mais de 30 áreas. De acordo com as notificações da CTTU, ocorreu uma redução de 41% de sinistros com vítimas após as intervenções. Áreas como o Largo da Paz tiveram sete sinistros com vítimas entre janeiro e fevereiro de 2019 e, no período do ano seguinte, duas ocorrências. Na Avenida Cruz Cabugá, o número também caiu de 23 para 14 no mesmo período. Na Avenida Conde da Boa Vista, a mudança foi de 22 para quatro sinistros com vítimas também neste período.

Foi feita, também, uma requalificação da ciclofaixa Professor Josias de Albuquerque, no trecho da Rua Treze de Maio, que era unidirecional e se tornou bidirecional. A decisão foi tomada para facilitar ainda mais a conexão com a Ciclovia Jornalista Graça Araújo, na Avenida Mário Melo, a partir da percepção de aumento do número de ciclistas na via, com a implantação da ciclofaixa. A CTTU também fará uma expansão do equipamento para fazer as conexões entre a Ciclovia Via Norte e o Eixo Cicloviário Camilo Simões. A implantação será feita após o recapeamento da Emlurb na área. A nova rota terá 1 km de extensão e completará um total de 73 km interligados entre o Centro e a Zona Norte do Recife. Com isso, o Recife passa a ter 159 km de rota cicloviária no total. A implantação foi desenvolvida em parceria com a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global e a NACTO-GDCI, instituições de referência mundial em mobilidade urbana.

A malha cicloviária do Recife vem recebendo destaque devido à sua evolução nos últimos anos. A cidade foi a que mais avançou na execução do Plano Diretor Cicloviário de Pernambuco, com mais de 70% das rotas complementares sob responsabilidade da PCR cumpridas. Em 2019, a capital pernambucana foi eleita a quarta cidade com a rede cicloviária mais acessível do Brasil em um índice do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), que contabiliza a população que está até 300 metros próximo a uma estrutura cicloviária.

Sobre Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global - A Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global (BIGRS) trabalha com as principais organizações mundiais de segurança viária para implementar atividades de segurança no trânsito e coordenar com atores governamentais e não governamentais do país. A BIGRS enfatiza a busca por resultados e o uso de mecanismos de monitoramento e avaliação de alta qualidade para avaliar continuamente o progresso. Para mais informações, visite: https://www.bloomberg.org/program/public-health/road-safety/ (em inglês).

Informações: CTTU

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Sai esta semana o edital de licitação do transporte coletivo da Região Metropolitana do Recife

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A partir desta semana, começam a ser executadas obras que visam melhorar a infraestrutura da mobilidade urbana no Grande Recife, de olho, principalmente, na preparação da cidade e Região Metropolitana para os jogos da Copa do Mundo de 2014. O calendário das ações foi divulgado na tarde desta sexta (11), no Centro de Convenções de Pernambuco. Na quarta-feira, será lançado edital de licitação para contratação das empresas que vão operar as linhas de ônibus que circularão na Região Metropolitana, nos próximos 15 anos. Na quinta, terá início a dragagem do Rio Capibaribe. Orçado em R$ 289 milhões, o projeto Rios da Gente vai proporcionar a navegabilidade de 13,9 km do curso de águas naturais. Já na sexta, será inaugurado o Terminal de Integração de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.

A primeira etapa do Ramal da Copa será finalizada no mês de abril. Em dezembro, serão rematados os corredores exclusivos de ônibus Norte-Sul e Leste-Oeste. Até o fim do ano, a promessa é que os 100 km de corredores exclusivos de ônibus do Grande Recife estejam concluídos. O investimento ultrapassa R$ 420 milhões.

Projeto de Navegabilidade

A navegabilidade do Capibaribe se dará por meio de duas rotas. A Rota Oeste, com 11 km de extensão, vai da BR-101 ao Centro do Recife. Enquanto isso, a Rota Norte, com 2,9 km de extensão, tem origem no Centro do Recife e segue até o município de Olinda, nas proximidades do Shopping Tacaruna.

A dragagem do rio tem a finalidade de remover restrições existentes à navegação, como vegetação, lixo e escombros de antigas construções. Serão dragados 17 km, das proximidades da BR-101, passando pelos bairros do Parque Santana (Casa Forte/Poço da Panela), Torre, Derby, área central do Recife e Tacaruna, no limite entre Recife e Olinda, bairros onde serão construídas as estações para embarque e desembarque de passageiros.

Serão sete estações, sendo cinco na rota Oeste e duas na rota Norte. O plano é que todas sejam climatizadas, com lojas comerciais, área de circulação e espera, guichês para emissão de bilhetes, banheiros com acessibilidade, estacionamento e bicicletário.

O projeto terá 13 embarcações para transportar 330 mil passageiros por mês. Cada barco terá capacidade para 86 usuários sentados e velocidade de 18 km/h, aproximadamente. A garantia é que tudo esteja pronto em março de 2014 e comece a operar em junho do mesmo ano.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) se reúne com a Agência de Meio Ambiente (CPRH) na próxima segunda para discutir o impacto ambienteal da dragagem do Capibaribe. Caso a obra não cumpra as exigências, a promotora de Urbanismo, Belize Câmara, promete entrar com ação judicial para suspender os serviços.

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Natal é a 2ª capital do nordeste com mais carros

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Em Natal, a frota quadruplicou no mesmo período, passando de 74.275 veículos em 1992 para 298.995 este ano. Um “pulo” de 302,5%. E no interior, o percentual foi maior ainda: quase 880%. Das 47.282 unidades registradas há 18 anos, a frota cresceu para 462.938 e não dá sinais de redução no ritmo. Os dados finais se referem às 15h36 do dia 29 Setembro, e sua evolução pode ser acompanhada em tempo real no site do Detran-RN. Além dos  pouco menos de 300 mil carros em Natal, Parnamirim tem mais de 55 mil. Somados, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Extremoz e Ceará-Mirim agregam mais 32 mil à frota. Assim, pode-se falar em mais de 380 mil veículos circulando na Grande Natal.

O secretário-adjunto de Trânsito da Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal, Haroldo Maia, destaca que todas as cidades de médio e grande porte no Brasil já enfrentam problemas de congestionamento.  “Não existem obras de engenharia  para acompanhar o crescimento da frota. Qualquer intervenção que vise o transporte individual é um paliativo que terá efeitos apenas imediatos. A saída é investir no transporte coletivo e garantir espaço segregado para os ônibus. Com essa quantidade de automóveis, não existe solução porque a quantidade de vias não a comporta”, afirma. Para passar da teoria à prática, a Semob recorreu a uma solução comum nas administrações brasileiras: contratou um plano de mobilidade, já em elaboração, que vai traçar o novo desenho da rede de transporte da capital potiguar.

“Como Natal tem uma superposição muito grande de linhas, o plano vai otimizar o sistema. Natal nunca fez uma licitação para a concessão das linhas de ônibus, que vence no final deste ano. Já encaminhamos a proposta para o gabinete da Prefeita e estamos aguardando um posicionamento”, afirma Haroldo Maia. Outra ação considerada fundamental – a criação de mais corredores exclusivos para ônibus – depende também da conclusão deste plano e da decisão final sobre a licitação das linhas. Assim, a prefeitura tem o discurso, mas ainda não conta com uma lista de obras definidas.

Licitação - De acordo com o secretário-chefe do Gabinete Civil da Prefeitura, Kalazans Bezerra, a decisão já está tomada, mas não há um prazo fixado para a publicação do edital. “A licitação vai sair pela primeira vez na história de  Natal. É um assunto extremamente complexo do ponto de vista jurídico, então estamos tendo todos os cuidados para que o processo não corra perigo de ser anulado. A revisão jurídica deve ser minuciosa. Assim que o trabalho for concluído,  o que deve acontecer muito em breve, o edital será publicado”, promete Kalazans. Ele não sabe se haverá tempo para isso acontecer ainda este ano, mesmo com a informação do secretário-adjunto Haroldo Maia de que a concessão das linhas vencerá em 2010.

Natal é a 2ª capital do nordeste com mais carros

Com 32,5 veículos por habitante, Natal é a segunda capital do Nordeste com mais carros, e fica em 15º lugar em nível nacional. Entre as capitais da região, Aracaju tem a maior relação entre veículos e população (35,5). As cidades maiores, com trânsito mais complicado, ficam atrás percentualmente: Salvador tem apenas 20,5 unidades por morador, Fortaleza, 26,6 e Recife, 29,8. A recordista nacional é justamente Curitiba, considerada referência em transporte público desde a gestão do então prefeito Jaime Lerner. A capital paranaense tem nada menos do  que 65,4 veículos por habitante.

“O governo incentiva o transporte individual, facilitando a compra e reduzindo impostos, com o argumento da geração de empregos. Mas o problema que essa política causa na qualidade de vida das cidades é enorme”, critica o secretário-adjunto de Trânsito da Semob, Haroldo Maia. Ele apresenta alguns índices para provar que a dependência do transporte individual não é sustentável. “O carro ocupa 6,4 vezes mais espaço e polui mais do que o ônibus, consome 4,5 mais, é 8 vezes mais caro e é o que mais se envolve em acidentes”, cita. Segundo ele, o exemplo a ser seguido em Natal é a avenida Bernardo Vieira, apesar das críticas feitas à requalificação por motoristas e comerciantes. “Lá passam 130 mil passageiros de ônibus por dia e eles não reclamam”.

Dados da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e do Instituto de Pesquisas Sociais Aplicadas (Ipea) mostram que, em 2006, o Brasil gastou R$ 32 bilhões com acidentes de trânsito, a maioria envolvendo veículos privados. “A tendência mundial é criar políticas de restrição ao uso dos automóveis. O município sozinho não tem condições de arcar com os investimentos em transporte. Deve ser uma responsabilidade dividida entre os três níveis de governo”, defende Maia. Para ele, o segredo para convencer as pessoas a deixarem o carro em casa é a credibilidade do sistema de transporte público. “Em Curitiba, passa um ônibus por minuto”, exemplifica.

O adjunto considerada uma “crueldade” o que se faz com o usuário de ônibus na maioria das cidades brasileiras. “O trabalhador arca com todos o custos de transporte, sem subsídio estadual nem federal. Em Natal, a Taxa de Serviço não é incluída no custo. O Governo Federal deveria subsidiar o óleo diesel e facilitar o crédito para aquisição de ônibus.”

Falta estímulo ao transporte coletivo

Se Natal não tem ainda um plano com ações definidas para estimular o transporte coletivo, no  tocante às obras viárias os próximos anos devem ser fartos em investimento. Isso porque a cidade tem garantidos R$ 439,5 milhões para realizar uma série de intervenções estruturadoras, dentro do PAC da Copa. São 18 obras, das quais 13 sob responsabilidade da Prefeitura e o restante do Governo Estadual. As primeiras licitações já foram lançadas e o município espera começar, ainda este ano, as obras do chamado “Trecho Extenso”, que compreende o corredor estrutural oeste (BR-226), em Igapó; o complexo viário da Urbana, entre o Bairro Nordeste e as Quintas, e a reestruturação geométrica da avenida Capitão-Mor Gouveia (até a rua São José), em Lagoa Nova. O prazo para conclusão de todas as obras é 2013, quando acontece a Copa das Confederações.

“O conjunto de obras vai melhorar muito o trânsito e o transporte”, acredita a secretária-adjunta de Planejamento da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi), Francine Goldoni. Ela explica que a primeira intervenção a ser iniciada vai acabar com a competição entre o transporte coletivo e o individual, além de melhorar o acesso à zona Norte. “As obras vão implantar ciclovia e corredor de ônibus da ponte de Igapó até a Mor Gouveia, na confluência com a rua São José, passando pelo Km 6 e pela Urbana. Serão construídos um pontilhão elevado e um viaduto”, explica. Investimento total de quase R$ 100 milhões, sendo a maior parte do Governo Federal.

Para as demais obras, a Semopi está finalizando os preparativos dos processos licitatórios, que devem começar ainda este ano. Estão incluídos a requalificação dos entroncamentos da Capitão-Mor Gouveia com a avenida Salgado Filho e avenida Prudente de Morais, desta com a Raimundo Chaves e com a Lima e Silva, cuja confluência com a Romualdo Galvão também será melhorada. O plano prevê também a reestruturação da Antônio Basílio e Amintas Barros, com pontilhões elevados e um viaduto. Vários pontos da cidade ganharão novas plataformas de embarque e desembarque para usuários de transporte coletivo, além de melhorias nas calçadas e na sinalização.

Pelo Governo do Estado, serão realizadas a implantação ao acesso entre o novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante e a BR-406, os entroncamentos da avenida Engenheiro Roberto Freire com a avenida Ayrton Senna, rua Missionário Gunnar Vingren e a Via Costeira, além de mais uma etapa do prolongamento da Prudente de Morais (ligação entre o aeroporto Augusto Severo e a Arena das Dunas).
Fonte: Tribuna do Norte
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Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

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Projetos para recuperar a mobilidade do trânsito na Região Metropolitana do Recife já estão prontos, só faltam sair do papel

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Por enquanto uma cidade ainda no papel, mas com a promessa de um futuro real: corredores exclusivos de ônibus sobre viadutos, modernas plataformas de embarque e desembarque, tempo de chegada e partida dos coletivos e, de quebra, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para complementar a linha do metrô. Os desenhos, de um futuro que ainda não chegou, fazem parte de importantes projetos de mobilidade urbana previstos no Plano Diretor de Transporte Urbano até 2012, já projetando para o cenário da Copa do Mundo em 2014.

Esses projetos são essenciais para desafogar a situação caótica no trânsito do Recife, apresentada pelo Diario desde domingo, onde as velocidades, em horário de pico, estão abaixo dos 10 km/h nas principais avenidas da cidade. Obras que podem dar uma chance para a cidade voltar a andar.

Dos projetos previstos, três de corredores exclusivos de ônibus sequer foram licitados: Norte/Sul, Leste/Oeste e o da Avenida Norte. A última promessa é que a licitação ocorra ainda este mês. Também ainda no universo do papel, a segunda etapa da Via Mangue, projeto do município para desafogar o fluxo da Zona Sul. Só após a Via Mangue é que o Norte/Sul poderá ser totalmente implementado.

Com 43 quilômetros de extensão, o Norte/Sul, o maior entre os três corredores, ligará o terminal de integração de Igarassu, município da Região Metropolitana, até o terminal de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes. Mas a sua primeira etapa está prevista até o terminal Joana Bezerra, no Recife. A restrição se dá porque não há como dividir o atual espaço da Domingos Ferreira, já saturada com o fluxo médio de 50 mil carros por dia, e um corredor exclusivo de ônibus. "A maior parte do fluxo da Domingos Ferreira será deslocada para a Via Mangue. Enquanto isso não for feito não há como implantar um corredor exclusivo de ônibus nessa via", explicou o secretário das Cidades, Dilson Peixoto.

Encomendado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), o projeto do Norte/Sul foi elaborado pelo urbanista JaimeLerner, pioneiro na implantação de corredores exclusivos de ônibus no Brasil. O modelo de Transporte Rápido por Ônibus (TRO) contempla vias e faixas exclusivas para o tráfego dos coletivos e implantação de estações de embarque e desembarque. Todas elas com o piso do ônibus no mesmo nível da plataforma, a exemplo do metrô, pagamento da tarifa antes do embarque e ainda painéis eletrônicos para informar em tempo real o horário das linhas.

Já o corredor Leste/Oeste, que liga a Avenida Conde da Boa Vista à Avenida Caxangá, implantado há dois anos, sofrerá alterações para se adequar à proposta do TRO. "Além de requalicação das estações haverá uma expansão do trecho até o município de São Lourenço da Mata, que vai sediar a Copa de 2014", explicou Dilson Peixoto.

O terceiro corredor exclusivo de ônibus, o da Avenida Norte, terá início na BR-101, a partir do terminal de integração da Macaxeira, Zona Norte do Recife, até a Avenida Cruz Cabugá, no centro. A proposta do projeto para evitar desapropriações é construir ocorredor sobre um elevado. O equipamento beneficiará, ao todo, 17 bairros daquela região e terá uma extensão de aproximadamente 8,1 km. O trecho elevado terá, segundo o projeto, cerca de 5 km, da entrada do Vasco da Gama até o viaduto da Agamenon Magalhães.


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Prefeitos de Olinda e Jaboatão apresentam projetos para o trânsito e transporte público

terça-feira, 26 de julho de 2011

Os prefeitos Renildo Calheiros, de Olinda, e Elias Gomes, de Jaboatão dos Guararapes,  apresentaram os problemas e as soluções para a melhoria da mobilidade dentro da infraestrutura que está sendo planejada para a Copa de 2014. Pela localização, nos extremos Norte e Sul do Recife, os dois municípios são estratégicos na dinâmica urbana da Região Metropolitana.

Um dos grandes desafios de Olinda é se adequar à mobilidade. A cidade sofre entraves no Sítio Histórico por causa das condições das vias estreitas e enladeiradas. Nos bairros mais afastados do centro, as condições de mobilidade são prejudicadas pelas péssimas condições do pavimento e deficiência na drenagem. Olinda, também é bastante atrasada quando o assunto é tecnologia do monitoramento do tráfego. O município tem zero de equipamento de restrição de velocidade e de avanço de semáforo. Os semáforos, aliás, implantados há 35 anos não acompanharam a evolução tecnológica. No transporte público conseguiu se inserir ao sistema integrado.

Somente Olinda e Recife integram atualmente o Grande Recife Consórcio Metropolitano de Transportes. O município dispõe de sete linhas municipais e sete intermunicipais e mais 11 linhas complementares que substituíram as antigas kombis.

Jaboatão dos Guararapes, a segunda maior receita do estado, foi o primeiro município a municipalizar o trânsito em Pernambuco. Apesar de ter partido na frente, 14 anos depois quase nada evoluiu. O município tem apenas 88 agentes de trânsito para uma frota de 130 mil veículos. Não dispõe de nenhuma lombada eletrônica ou fotossensor.

Av. Bernardo Vieira de Melo
Trânsito

A reestruturação do sistema de trânsito e transporte na cidade vem passando por mudanças. A melhoria da sinalização é uma delas. A Avenida Bernardo Vieira de Melo, que não tinha sequer sinalização horizontal foi finalmente contemplada. A via também recebeu semáforos sicronizados.
Outro desafio do município é melhorar as condições do sistema de transporte público e o primeiro passo será fazer parte do Sistema Estrutural Integrado (SEI). Somente os usuários do sistema podem se deslocar para qualquer município da RMR pagando apenas uma passagem.

As obras e intervenções no trânsito nas cidades de Jaboatão dos Guararapes e Olinda foram expostas esta manhã pelos respectivos prefeitos Elias Gomes e Renildo Calheiros, durante a quarta edição do Fórum Desafios para o Trânsito do Amanhã, no auditório dos Diários Associados.
Primeiro a falar, Elias Gomes apresentou o Plano Municipal de Transporte e Trânsito, que está sendo elaborado pela atual gestão. Ele lembrou que a cidade viveu as últimas duas décadas em um completo isolamento do contexto metropolitano e que as ações em curso estão sendo realizadas em parceria com o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) para a melhoria e duplicação de vias federais e estaduais que cortam o município.
Entre as rodovias citadas estão a BR-101, no contorno do Recife até Prazeres; a BR-232; a BR-408;  o eixo de integração da PE-17; o eixo do metrô; o futuro corredor Norte-Sul; a estrada de Curcurana e a Via Metropolitana Sul.

Como obras em execução, o prefeito apontou o binário de Jaboatão Centro entre as ruas Manoel Rabelo e Visconde do Rio Branco, para dar acesso à PE-07 que precisa ser requalificada e o binário de Prazeres, entre as avenidas Barreto de  Menezes e Aarão Lins.

Gomes apontou ainda que precisa requalificar 264 ruas para melhorara a mobilidade e regularizar os mototáxis, para diminuir de 1.000 para 272 o número de profissionais que atuam na cidade. 

O encontro foi encerrado com a palestra do prefeito de Olinda. Renildo Calheiros disse que a cidade conta com uma frota reduzida de 106 veículos e com uma pequena extensão, com 41 km2  Entre as ações planejadas estão o aumento do número de agentes de trânsito de 28 para 75, além de obras na malha viária em três eixos: o vetor Norte-Sul pela avenida Olinda até Paulista; o vetor Norte-Sul pela PE-15 e o Vetor Oeste, pela avenida Presidente Kennedy.

Lembrando a condição do município como uma cidade de passagem, ele apontou ainda o projeto de requalificação da avenida Presidente Kennedy; a via litorânea até a Ponte do Janga, projeto importante que deve ser concluído até 2014; a Via Metropolitana Norte e a continuação da Segunda Perimetral, com verbas municipais, estaduais e federais. 

Com informações da repórter Tânia Passos - Pernambuco.com




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Greve de ônibus no Recife está confirmada para dia 12

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

O Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana anunciou, nesta quarta-feira (7), que a categoria irá cruzar os braços e deflagrar greve no dia 12 deste mês. 

A informação foi confirmada em um comunicado postado nas redes sociais do sindicato. Segundo a entidade sindical, a decisão da categoria em deflagrar greve aconteceu após a rejeição de mais uma proposta da classe patronal.
 
Os motoristas negaram a proposta de 0,5% de aumento acima da Inflação e o valor de R$ 400,00 para o vale-alimentação, além de um abono no valor de R$ 180,00 para quem exerce a dupla função. 

“Em assembleias realizadas nas garagens a categoria rejeitou a proposta da urbana e autorizou a organização da greve. Foram mais de 1000 trabalhadores que aprovaram pela deflagração da greve”, declarou o sindicato, por meio de comunicado. 

Ainda segundo a entidade sindical, “a categoria está na bronca com a proposta da Urbana-PE que é insuficiente na parte econômica e não resolve o roubo das horas com o GPS e o tempo de bandeira. Os rodoviários exigem dos empresários e da governadora Raquel Lyra respeito e valorização. Chega de mixaria nos salários! Queremos valorização e também controlar a nossa jornada de trabalho.”, complementou a entidade sindical em nota. 
 
Além do reajuste salarial, a categoria de rodoviários quer a implementação do plano de saúde para os profissionais, em que o dirigente sindical alega que Pernambuco é o único estado do Nordeste que os rodoviários não possuem este benefício 
 
Nota da Urbana-PE:

“A Urbana-PE reitera que desde o início do mês de julho tratou com o Sindicato dos Rodoviários sobre as negociações coletivas da categoria. A Urbana-PE se manteve aberta ao diálogo durante todo o processo, apresentou propostas concretas e sempre buscou um entendimento com os representantes da categoria. 

Lamentavelmente, as lideranças rodoviárias rejeitaram qualquer possibilidade de acordo e optaram por persistir causando transtornos à população da Região Metropolitana do Recife (RMR). Alertamos que esses movimentos, assim como as tratativas acerca das negociações, têm contado com o envolvimento direto de grupos de não rodoviários com motivações políticas e até de sindicalistas de outros estados, sem qualquer relação com a categoria local ou compromisso com os seus pleitos. 

É inaceitável que a nossa população e a mobilidade da RMR sejam penalizadas para servir aos interesses de determinados grupos. Apenas em 2024 a RMR já sofreu com 29 paralisações ilegais promovidas pelas lideranças rodoviárias, que parecem ter sido estendidas para coincidirem com o período eleitoral. Assim, caso o Sindicato dos Rodoviários opte pela deflagração da greve, a Urbana-PE assegura que se empenhará para manter a oferta do transporte público por ônibus e minimizar os prejuízos para a população e para a economia local”. 

Informações: Diário de Pernambuco

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Projetos de mobilidade de Natal não atendem exigências básicas do Ministério das Cidades

sábado, 13 de agosto de 2011

Nenhum dos projetos de obras de  mobilidade urbana para a Copa do Mundo 2014 apresentados por Natal para atende as exigências básicas do Ministério das Cidades. Dos 55 projetos apresentados para captação do dinheiro do Fundo de Garantia, via Caixa Econômica Federal, apenas 38 foram contratados. Natal não é um deles. Alguns projetos estão tecnicamente condenados por problemas de orçamento básico.

O governo federal tem R$ 7,8 bilhões para financiar as obras, mas alguns projetos estão sendo reprovados. Mesmo os projetos contratados podem ter sua abrangência reduzida dramaticamente, caso a obra não seja entregue até dezembro de 2013.

O motivo para a rejeição de mais de 31% das propostas é a falta de competência técnica das prefeituras e governos estaduais que compõem as 12 sedes da Copa-2014, na elaboração correta das propostas e plano executivo das obras.

Natal  parece ser o caso mais emblemático de incapacidade técnica para formatar um projeto de grande magnitude. O estádio é o mais atrasado de todas as sedes. As obras de mobilidade urbana foram desenhadas em 3 projetos para melhoria das vias públicas e construção de viadutos.  Tudo a um custo de R$ 441 milhões, com financiamento de 85% por parte da CEF. Nenhum projeto atende as exigências básicas do  Ministério das Cidades.

Além da capital potiguar, as cidades de Salvador, Brasília, Cuiabá, manaus e Recife também foram citadas entre as que não atendem  as exigências básicas nos projetos.

Na opinião da diretora executiva da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, o governo vai mudar sua atitude a partir do programa que beneficiará cidades com mais de 700 mil habitantes. "Para evitar problemas de orçamentos tecnicamente comprometidos como no PAC da Copa  por falta de inclusão de vários itens como impacto ambiental e reassentamento urbano, exigiremos isso com antecedência", explicou Luiza Gomide.

O programa de aceleração de crescimento para as 25 cidades com mais de 700 mil habitantes vai liberar R$ 18 bilhões para obras de transportes urbanos, nos próximos meses. "Nós vamos financiar o desenho do projeto. O prefeito terá de cuidar de seu plano diretor e seguir o protocolo a partir de suas necessidades estratégicas. Alguns projetos do PAC da Copa estão com contas abaixo do necessário. Agora, a soma não bate", concluiu Gomide.


Fonte: UOL

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