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Cascavel se destaca na eletromobilidade e inspira países vizinhos

domingo, 8 de setembro de 2024

O projeto de eletromobilidade de Cascavel, no Paraná, está chamando a atenção internacional. Uma comitiva da Buses Vules, uma das maiores empresas de transporte do Chile, visitou a cidade para conhecer de perto o eletroterminal e a frota de ônibus elétricos acompanhado de representantes da TEVX Higer e da Transitar.

O complexo de mobilidade elétrica de Cascavel, composto pelo eletroterminal, com capacidade para carregar 14 ônibus simultaneamente, a estação de geração de energia solar e os pontos de recarga rápida nos terminais Sul e Leste formam um sistema integrado e eficiente que impressionou os visitantes chilenos.

"Cascavel se tornou referência em eletromobilidade no Brasil", afirma Marcelo Barella, diretor da Higer para a América Latina. "O sucesso do projeto, com ônibus elétricos de alta performance e uma infraestrutura completa, desperta o interesse de outras cidades e países."

O projeto de implementação da frota de 15 ônibus elétricos da TEVX Higer em Cascavel levou três anos e representa um avanço significativo para a cidade. Além de reduzir a emissão de poluentes em mais de 2.000 toneladas de CO2 por ano, os veículos elétricos proporcionam maior conforto e silêncio aos passageiros.

A visita da comitiva chilena reforça a força do modelo de Cascavel para inspirar outras cidades que buscam soluções sustentáveis para o transporte público, não apenas no Brasil, como em outros países do entorno.

Informações: TEVX HIGER

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Prefeitura de Londrina inaugura Centro de Inteligência Operacional para o transporte coletivo

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

A Prefeitura de  Londrina, por meio da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) inaugurou nesta quarta-feira (28), um moderno Centro de Inteligência Operacional, que servirá de suporte ao gerenciamento do transporte coletivo na cidade.

De acordo com o diretor-presidente da CMTU, Neto Almeida, o espaço possui diversas telas digitais que exibem em tempo real, informações de gestão e de operação, extraídas do sistema de transporte inteligente.

Através desse sistema, o usuário consegue identificar locais de embarque e desembarque, pontos de controle de passagem, definindo tempos de viagem e acesso as tabelas de horários, tudo através do celular mediante o aplicativo MOV Bus Time ou através do site mov1.com.br.

Segundo o diretor-presidente, o foco do sistema é gerar economia no serviço prestado e maior mobilidade urbana, e ressalta que um eventual aumento de tarifa, que ocorre todos os anos, não deve sofrer impacto mediante os custos do novo sistema.

Além disso, a implantação desse novo sistema, deve propor aos usuários ao longo dos próximos meses, um serviço de informações composto por painéis e sistema de áudio nos terminais com avisos de próxima parada durante os deslocamentos nos ônibus, algo semelhante ao praticado nas linhas de metrô de São Paulo e Rio de Janeiro.

O valor total do investimento da prefeitura é de 14 milhões de reais, valido por 15 anos de contrato.

O prédio está localizado no Parque Tecnológico Francisco Sciarra, no Jardim Lindoia, na zona leste da cidade, onde também funciona a Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento de Londrina (CTD).

Informações: CBN

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Ciclovias e ciclofaixas avançam nas capitais brasileiras

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Mobilidade urbana, melhora na qualidade de vida, diminuição nas taxas de poluição, economia de tempo e dinheiro. São inúmeras as vantagens que a expansão das redes cicloviárias em grandes centros urbanos pode trazer. Apesar dos incontestáveis benefícios, a ampliação da malha cicloviária cresce em ritmo muito aquém da necessidade: no último ano, a malha de ciclovias e ciclofaixas nas capitais cresceu 4%, passando de 4.196 km em 2022 para 4.365 km em 2023 – um acréscimo de 169 km no período de um ano.

O monitoramento foi feito pela Aliança Bike (Associação Brasileiras do Setor de Bicicletas), que ouviu todas as prefeituras das capitais brasileiras por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). O período considerado pelo levantamento foi de junho de 2022 a junho de 2023.

Na média, cada uma das capitais brasileiras possui 161,7 km de ciclovias e ciclofaixas em 2023.

É importante ressaltar que os dados contemplam apenas as estruturas segregadas e exclusivas para a circulação de bicicletas. Por esta razão, ciclorrotas e outras estruturas compartilhadas com veículos motorizados não fazem parte dos 4.365 km totais considerados – apenas as ciclovias e as ciclofaixas estão incluídas no monitoramento.

“A construção de mais ciclovias e ciclofaixas é um ponto fundamental no incentivo à mobilidade e mostra o interesse dos municípios em trazer soluções para os deslocamentos urbanos. Oferecer segurança e local apropriado ao uso da bicicleta pode trazer mudanças positivas gigantescas no dia a dia das pessoas e das cidades, contribuindo em vários aspectos. Que esse viés de alta se mantenha e que avance em todas os municípios brasileiros”, comenta André Ribeiro, vice-presidente da Aliança Bike.

Todas as prefeituras das 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal, foram ouvidas na pesquisa. Dentre as cidades que mais cresceram em quilômetros implantados, a que mais evoluiu em números percentuais foi Palmas-TO, com 39,8% de acréscimo. Em seguida estão Maceió-AL (aumento de 27%) e Brasília-DF com aumento de 20,8% – confira mais na lista logo abaixo.

Utilizando a comparação entre o volume de ciclovias e ciclofaixas e a população residente, o principal destaque é Florianópolis-SC, com 22,96 km a cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Brasília-DF, com 21,79 km a cada 100 mil habitantes, e Palmas-TO, com 20,48 km a cada 100 mil habitantes – veja mais na lista abaixo.

Neste comparativo com o número da população, São Paulo-SP aparece na 19ª posição – mesmo tendo a maior malha cicloviária segregada, com 689,1 km.

2023 é o segundo ano consecutivo em que a Aliança Bike realiza o levantamento das ciclovias e ciclofaixas das capitais brasileiras. O objetivo é construir uma série histórica, que funcione como uma base de dados para o acompanhamento da evolução da infraestrutura cicloviária brasileira. O monitoramento não analisa a qualidade das infraestruturas e não pode ser considerado sinônimo de toda a malha cicloviária do país, pois foram consideradas apenas as capitais

Capitais com a maior rede de ciclovias e ciclofaixas em 2023:

São Paulo-SP: 689,1 km
Brasília-DF: 636,89 km
Rio de Janeiro-RJ: 487 km
Fortaleza-CE: 419,2 km
Salvador-BA: 306,64 km
Curitiba-PR: 245,7 km
Recife-PE: 174,3 km
Florianópolis-SC: 131,86 km
Belém-PA: 116,5 km
Belo Horizonte-MG: 105,78 km

Maiores crescimentos (%) em ciclovias e ciclofaixas implantadas – de 2022 a 2023:

Palmas-TO: 39,8%
Maceió-AL: 27%
Brasília-DF: 20%
Teresina-PI: 12,8%
João Pessoa-PB: 12,27%
São Luís-MA: 11,11%
Campo Grande-MS: 9,57%
Florianópolis-SC: 8,47%
Rio de Janeiro-RJ: 8,22%
Boa Vista-RR: 7,85%

Maiores malhas cicloviárias em relação à população residente:

Florianópolis-SC: 22,96 km/100 mil habitantes
Brasília-DF: 21,79 km/100 mil habitantes
Palmas-TO: 20,48 km/100 mil habitantes
Rio Branco-AC: 20,44 km/100 mil habitantes
Vitória-ES: 19,49 km/100 mil habitantes

O que são ciclovias e ciclofaixas

Embora sejam estruturas segregadas dos veículos automotores, ciclovias e ciclofaixas possuem diferenças entre si. De acordo com o Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro – e ratificado no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume VIII, Sinalização Cicloviária – ciclovia é uma “pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum”; e ciclofaixa é uma “parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica”.

Portanto, ciclovias podem usar grades, blocos de concretos, canteiros ou mesmo altura diferente da via de rodagem dos demais veículos para garantir uma segregação física.

Já as ciclofaixas funcionam na mesma pista de rolamento dos veículos automotores, mas com faixas pintadas exclusivas para ela. Podem contar com sinalização viária como tachões, balizadores e placas para delimitar o espaço específico para o tráfego de ciclistas.

Sobre a Aliança Bike – Associação Brasileira do Setor de Bicicletas

Criada em 2003 e formalizada em 2009, a Aliança Bike tem em seu escopo de atuação a defesa do setor e da economia da bicicleta no país, sempre visando o interesse coletivo. A entidade é formada por mais de  mais de 170 empresas e organizações associadas, abrangendo fabricantes, montadores, importadores, varejistas e lojistas, espalhados por mais de 20 estados.

Seppia Geração de Conteúdo
Assessoria de Imprensa
Carlos Ghiraldelli | carlos@seppia.com.br

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Inaugurado novo terminal metropolitano de São José dos Pinhais

terça-feira, 20 de agosto de 2024

O governador Carlos Massa Ratinho Junior inaugurou nesta terça-feira (20) o novo Terminal Metropolitano de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O investimento do Governo do Estado foi de R$ 22,7 milhões, por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos (Amep), e beneficia mais de 30 mil passageiros do transporte coletivo que utilizarão a estrutura diariamente para se deslocar entre a cidade e a Capital.

O terminal foi construído em uma área de propriedade do município com aproximadamente 18,4 mil metros quadrados, quatro vezes maior do que o atual, e possui quase 6 mil metros quadrados de área coberta. Ele atenderá vários bairros de São José dos Pinhais e fará conexões com os terminais do Boqueirão, Pinhais, Piraquara e Guadalupe.

Com 26 plataformas – contra 11 do antigo terminal – o espaço permitirá a redistribuição das linhas existentes e até mesmo a criação de novas linhas. A primeira foi anunciada durante a inauguração e fará a ligação de São José dos Pinhais com o Terminal Centenário, em Curitiba.

“Esse projeto representa mais mobilidade, comodidade e segurança aos trabalhadores que utilizam o transporte público em São José dos Pinhais”, disse o governador durante a inauguração. “Com um espaço maior, é possível aumentar também a oferta de linhas de ônibus, reforçando a integração do transporte público da população da cidade, que é a maior da RMC e continua crescendo muito”.

Ratinho Junior enfatizou que a estrutura segue um novo modelo de "Terminal Parque", com espaços de convivência e equipamentos de lazer que podem ser usados pelos moradores, especialmente durante os finais de semana. Entre as instalações, estão academia ao ar livre, área de recreação, parque infantil, bicicletário e estacionamento.

O local também conta com uma Araucária Solar, uma estrutura arquitetônica em formato da simbólica árvore do Paraná com placas fotovoltaicas e tomadas disponíveis a quem transita pela região e precisa carregar o celular ou outros equipamentos eletrônicos.

De acordo com o presidente da Amep, Gilson Santos, a execução da obra do novo terminal seguiu à risca o cronograma estipulado em contrato. “É uma obra que foi prevista para durar 18 meses e que foi entregue neste prazo, algo difícil no Brasil e que demonstra a qualidade do projeto e responsabilidade dos profissionais envolvidos, além de atender uma demanda reprimida da população”, disse.

TRÂNSITO – As operações terão início no próximo sábado (24), mas durante os primeiros dias de funcionamento, o antigo terminal continuará a operar como ponto de parada para algumas linhas de ônibus. Fiscais e monitores estarão no antigo espaço para fornecer informações e orientar os usuários do transporte público sobre as mudanças.

A Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito de São José dos Pinhais informou algumas mudanças nas vias próximas ao novo terminal: A Rua Godofredo Machado, entre as ruas Amir Ângelo Moss e Adir Pedroso, passará a ter sentido único em direção ao terminal. Na Avenida Rui Barbosa, o semáforo na saída do terminal funcionará de forma sincronizada com os semáforos das ruas Alfredo Pinto e Anneliese Gellert Krigsner.

ESTRUTURA APROVADA – Para o presidente da Associação de Deficientes de São José dos Pinhais, Jacson Furlan, que também utiliza o transporte público na cidade, o novo terminal atende as necessidades das Pessoas com Deficiência (PCD). “O projeto foi muito bem desenvolvido, com consultas a todos os tipos de usuários, tanto os deficientes físicos como visuais, com acessibilidade muito boa, o que dá autonomia às PCD, que é o que buscamos”, comentou.

A dona de casa Maria Francisca da Cunha também fez questão de conferir de perto a estrutura do novo terminal metropolitano e aprovou o que viu. “São 40 anos morando aqui em São José dos Pinhais e eu me emocionei muito quando vi esse terminal. Ficou lindo. Acredito que agora vai ficar bem melhor de pegar ônibus”, revelou.

Informações: Governo do Paraná

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Em Curitiba, Linha Tatuquara/Centro entra em operação na segunda-feira

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Começa a funcionar, na próxima segunda-feira (19/8), a linha 707-Tatuquara/Centro, que vai fazer ligação direta entre o Terminal Tatuquara e a Praça Rui Barbosa.

A nova linha, com trajeto de 46,9 quilômetros, pode atender até 14,4 mil usuários por dia e vai ter pontos de parada no Terminal Tatuquara, nas estações-tubo PUC e Paiol e na Praça Rui Barbosa.

A frota conta com 15 veículos e vai operar com intervalo de 8 minutos nos horários de pico e de 20 minutos em horários de menor movimento. O tempo de deslocamento é de 60 minutos. O Ligeirinho vai trazer uma economia de 15 minutos no tempo de deslocamento dos passageiros da região, que antes tinham que ir do Tatuquara até o Terminal Pinheirinho para então fazer a conexão para o Centro da cidade.

Localizado ao lado da Rua da Cidadania do Tatuquara, o Terminal Tatuquara foi inaugurado em 29 de maio de 2021. Atualmente recebe cerca de 34 mil passageiros por dia.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Transporte coletivo urbano de passageiros mantém-se como um serviço essencial de mobilidade no país

domingo, 11 de agosto de 2024

Em um ano eleitoral marcado por debates intensos sobre as políticas de mobilidade urbana, o transporte coletivo vive dividido entre suprir as necessidades de deslocamentos diários da população e superar a concorrência dos transportes por aplicativo e o clandestino. Apesar dos desafios, o serviço é essencial, sendo o ônibus a única alternativa de locomoção disponível a 52,7% dos usuários de transporte. É o que mostra a nova Pesquisa CNT de Mobilidade da População Urbana, lançada nesta quarta-feira (7), durante a Lat.bus Transpúblico (Feira Latinoamericana do Transporte), em São Paulo/SP.

O levantamento da CNT (Confederação Nacional do Transporte), com o apoio da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), ouviu 3.117 pessoas, em 319 municípios com mais de 100 mil habitantes, de 18 de abril a 11 de maio deste ano. A pesquisa busca, entre outros aspectos, identificar os principais modos de transporte utilizados pela população brasileira, bem como caracterizar os deslocamentos diários e avaliar a percepção dos passageiros sobre o setor de transporte urbano no país.

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, declara que, ao conhecer os principais problemas enfrentados pelos usuários do transporte público, a CNT tem a oportunidade de propor e trabalhar em prol de soluções que possam fomentar a utilização desses serviços no território nacional. “Em um ano com eleições municipais, é fundamental que os candidatos coloquem a mobilidade urbana no centro de suas propostas, garantindo investimentos e políticas que tornem o transporte público mais eficiente, seguro e acessível para todos.”

Os dados divulgados podem auxiliar os entes públicos, sendo referência na formulação de políticas para o setor e aos agentes privados em seus processos de tomada de decisões, planejamento e desenvolvimento de ações. O diretor executivo da NTU, Francisco Christovam, afirma que “a revitalização do transporte público urbano passa por colocar o passageiro em primeiro lugar. Ele é o nosso cliente e a razão de ser do nosso trabalho. Por isso, precisamos ouvir o passageiro, entender suas expectativas e suas necessidades, para poder entregar um serviço de melhor qualidade. Daí a grande importância da pesquisa CNT de mobilidade”.

Principais resultados

Melhores condições

Em meio à busca por acesso a melhores condições, chama a atenção, nos resultados, o percentual de pessoas que são favoráveis ao investimento em conforto nas viagens e em soluções ambientais. A coleta indica que mais de 57% dos entrevistados estão dispostos a pagar uma tarifa mais cara para viajarem somente sentados nos ônibus. Em relação à sustentabilidade, 52,6% afirmaram estar dispostos a pagar uma tarifa diferenciada por uso de veículos menos poluentes e 32,1% por ônibus elétricos.

Alterações na demanda do transporte público

Por outro lado, em comparação com a edição anterior da pesquisa, realizada em 2017, a parcela da população que considera o transporte um problema quase dobrou. Em sete anos passou de 12,4% para 24,3%. O percentual de pessoas que utilizam o ônibus também diminuiu. Neste ano, o quantitativo é 14,3 p.p. menor na comparação com 2017, quando a parcela que utilizava esse veículo era de 45,2%. Nesse mesmo sentido, o uso do metrô reduziu de 4,6% para 4,2%.

Fatores que podem ter influenciado a queda são o aumento da utilização do carro próprio, que passou de 22,2% para 29,6% no período, e a obtenção de moto própria, que também teve um salto significativo. A utilização desta mais que duplicou, saltando de 5,1% para 10,9% em sete anos.

Concorrência dos serviços por aplicativos

Os serviços de viagens oferecidos por aplicativos têm sua cota de responsabilidade na baixa procura por transporte público. Realizada com veículo particular, a modalidade teve uma evolução expressiva nesse período, passando de 1,0%, em 2017, para 11,1%, em 2024.

É possível que essa evolução seja um dos fatores que contribuem para a substituição de um meio por outro, uma vez que, neste ano, 56,9% dos entrevistados confirmaram que deixaram de usar totalmente o ônibus (29,4%) ou diminuíram o uso (27,5%). Além disso, essa modalidade vem ganhando espaço na população de baixa renda. Segundo a pesquisa da CNT, dentre as pessoas que substituíram o ônibus pelos aplicativos de transporte, 56,6% pertencem à classe C e 20,1% às classes D/E.

Serviço essencial

Mesmo com todas as mudanças, o transporte público coletivo urbano ainda se caracteriza como um serviço fundamental para a faixa populacional de baixa renda, haja vista as classes C e D/E serem as que mais se deslocam por ônibus (79,2%), trem urbano/metropolitano (77,1%) e metrô (62,3%). O alto percentual ressalta a importância de maior atenção ao acesso da população com menor poder aquisitivo.

Informações a imprensa

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Cascavel começa a operação da maior frota de ônibus elétrico do Sul do País

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Cascavel dá um passo definitivo para uma nova era da eletromobilidade no país. De forma pioneira, a cidade inaugura um eletroterminal e passa a operar a maior frota de ônibus elétrico da região, colocando em prática seu plano de transformar o transporte público e a qualidade de vida de quem vive na capital do oeste paranaense.

Cascavel inicia hoje uma nova era no transporte coletivo com o início da operação dos primeiros ônibus elétricos. Dentro do nosso planejamento, em dez anos toda a frota será elétrica. São ônibus sustentáveis, sem poluição, com muito conforto e que contam com um moderno sistema de monitoramento”, diz o prefeito Leonaldo Paranhos.

A eletrificação de 12% da frota da cidade marca um avanço ambiental importante e permitirá a Cascavel uma redução de mais de 2.000 toneladas de CO2 por ano nas emissões com transporte público, o equivalente a um plantio de mais de 13 mil árvores.

O eletroterminal garantirá a eficiência no carregamento de energia da nova frota e terá capacidade para abastecer 14 ônibus elétricos ao mesmo tempo, além dele, outros dois pontos de recarga de oportunidade serão instalados nos terminais Sul e Leste da cidade.

Como um todo, o projeto contempla ainda a criação de uma usina fotovoltaica exclusiva, que fará a geração de energia superior à necessidade da carga, e que compensará energia não só para os ônibus, como poderá ser utilizada para outras unidades do Município.

“O projeto foi planejado respeitando as condições viárias e a demanda pelo transporte público em nossa cidade, trazendo o que tem melhor de tecnologia no transporte sustentável e maximizando o conforto dos passageiros. O veículo da Tevx Higer entrega não só eficiência operacional, como também, preserva as condições viárias da nossa cidade, uma vez que é um dos mais leves do mercado com uma tecnologia monobloco e 100% acessível com piso baixo total", afirma Simoni Soares, presidente da Transitar.

Os 15 ônibus 100% elétricos são da linha Azure, da Higer Bus, têm zero emissão de poluentes e são avaliados como os mais modernos, eficientes e seguros do mercado. Das unidades iniciais, 13 são do modelo Padron, de 13 metros, e duas são articuladas, com 18 metros; todos estes veículos foram produzidos de acordo com especificações da operação da cidade, incluindo três portas do lado esquerdo.

“Nós, da Tevx Higer, temos muito orgulho de participar de iniciativas como esta de Cascavel e contribuir, de fato, em projetos pioneiros e inovadores com foco na sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida do cidadão. Estes são pilares essenciais para as cidades inteligentes, sustentáveis e que representam os valores aos quais queremos impulsionar. E o propósito da nossa marca é contribuir com soluções inovadoras para um transporte cada vez mais eficiente e sustentável”, reforça Carlos Eduardo Cardoso de Souza, Diretor Executivo da TEVX Higer.

Seguindo um padrão moderno e avançado de engenharia, todos os veículos da linha AZURE são construídos em monobloco e apresentam rigidez estrutural e um menor peso em comparação aos veículos com chassi e carroceria, o que resulta em menor impacto nos pavimentos viários das cidades, além de oferecer maior segurança e conforto aos ocupantes e, principalmente, melhor consumo energético.

Com a autonomia de 270 km, a maior do mercado, e carregamento total em menos de 3 horas, o modelo conta ainda com exclusivo sistema de freios regenerativos, que pode aumentar a autonomia dos ônibus em até 30%, reduzindo ainda mais o custo da operação.

O conforto para o passageiro é ressaltado pela disponibilidade de acessórios como por exemplo, tomadas USB em toda a lateral do veículo ou nos balaústres para os passageiros que viajam em pé, ou ainda sistema de iluminação de led no teto do veículo no estilo de cromoterapia que elevam a experiência do usuário. Além disso, o banco do condutor tem ajuste pneumático, painel totalmente digital e ergonomia desenhada para um propício ambiente de trabalho complementado com câmeras exclusivas que permitem visão 360º evitando pontos cegos, ofertando mais segurança. Para os passageiros com mobilidade reduzida a acessibilidade é um dos pilares da marca sendo totalmente acessível considerando piso baixo total e rampa de acesso, que facilitam o embarque/desembarque.

Internamente, destaca-se uma climatização agradável com temperatura uniforme em qualquer estação do ano, fruto de um sistema de ar-condicionado ecológico sem dutos e com saídas de ar individuais nas laterais, complementada por vidros com tratamento UV e isolamento térmico nas paredes do veículo. Além de todo o diferencial tecnológico do produto,

Já foram capacitados mais de 50 condutores nos padrões de condução econômica e segura TEVX Higer, reforçando itens como freio regenerativo e gerenciamento da bateria de maneira otimizada, assegurando mais autonomia para a operação diária.

O pós-venda contempla uma equipe da Tevx Higer regional com estrutura física e móvel para um pronto atendimento, além de todo o suporte de manutenção preventiva e corretiva, sempre considerando a disponibilidade de peças localmente.

Informações: TEVX Higer

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Mercedes-Benz aposta no elétrico como novo chassi articulado produzido no Brasil

Um enorme chassi de ônibus articulado de 18 metros de comprimento com tração 100% elétrica, que transporta até 120 passageiros em rotas urbanas, é a principal atração da Mercedes-Benz na Lat.Bus Transpúblico, Feira Latino-Americana do Transporte, realizada de 6 a 8 de agosto no São Paulo Expo.

O eO500UA é o segundo chassi de ônibus elétrico a ser fabricado pela Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo, SP, depois do eO500U, que já tem 250 entregas confirmadas até o fim deste ano. Embora as encomendas já tenham sido abertas para o novo modelo articulado o início da produção está previsto para 2026.

A parte eletrificada do novo chassi tem os mesmos fornecedores do ônibus elétrico que já está em produção: os pacotes de baterias, que garantem autonomia de 200 quilômetros a 300 quilômetros, são montados no Brasil e fornecidos pela BorgWarner, e o motor elétrico central, com transmissão de três velocidades, é importado da Alemanha pela ZF – que poderá localizar o componentes se a demanda aumentar.

Novo investimento

Este também é o primeiro lançamento da Mercedes-Benz fora do ciclo de investimento que terminou no ano passado, sugerindo que a empresa já começou a investir recursos no País que seriam de um novo programa.

O presidente da empresa, Achim Puchert, confirmou que já está gastando dinheiro em novos desenvolvimento no Brasil mas só deverá anunciar um pacote completo mais para o fim deste ano: “Já temos programas habilitados para receber incentivos do Mover [Programa Mobilidade Verde e Inovação] mas ainda estamos estudando outras possibilidades, por isto ainda não temos um anúncio oficial para fazer”.

Puchert também não revelou qual foi o investimento isolado para desenvolver o novo chassi elétrico, mas admitiu que é um pouco acima dos R$ 100 milhões que foram aportados para desenvolver o eO500U, pois o eO500UA tem sistemas novos e de maior capacidade para tracionar um veículo bem maior.

Problemas iguais

Os tamanhos são diferentes mas os problemas para introduzir ônibus elétricos no Brasil são os mesmos: “Apesar dos desafios que o País tem em adotar a infraestrutura necessária para os veículos elétricos nós estamos lançando o nosso segundo ônibus elétrico, aproveitando a competência de nosso centro mundial de desenvolvimento de chassis que é sediado aqui”.

O executivo apontou que “a América Latina é uma das mais importantes regiões do mundo para o nosso negócio de ônibus e precisamos oferecer produtos atualizados aos clientes, em linha com as políticas públicas de cada país”.

O Brasil, isoladamente, é o terceiro maior mercado de ônibus do mundo, atrás de China e Índia.

Walter Barbosa, vice-presidente de vendas e marketing de ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, ponderou que, apesar de alguns atrasos, o País está adotando os quatro pilares que tornam viável a eletromibilidade: tecnologia desenvolvida, políticas públicas de incentivo, financiamento e infraestrutura de recarga.

Segundo Barbosa essas condições variam bastante a depender dos diferentes estágios de desenvolvimento dos municípios, mas indica que São Paulo, Curitiba, PR, e Salvador, BA, estão mais adiantados na adoção do transporte público elétrico, apesar de alguns atrasos.

A maior compra esperada para o município de São Paulo, que proibiu a compra de novos ônibus a diesel e planejava colocar 2,6 mil elétricos para rodar na cidade até o fim deste ano, não será concretizada por falta de fornecimento de energia de alta tensão para as garagens dos operadores recarregarem os veículos.

“No máximo teremos de quinhentos a seiscentos ônibus elétricos rodando até o fim deste ano. Entregaremos 250 unidades do eO500U, mas é um número insuficiente para renovar a frota da cidade no padrão histórico de 8% a 10% por ano, que significa a compra de cerca de 1,3 mil ônibus por ano para uma frota de 13 mil”, ponderou Barbosa. “Com isto é muito provável que a SP Trans volte a autorizar a compra de ônibus diesel para conviver com os elétricos.”

Apesar da demora em instalar a infraestrutura Barbosa avalia que são boas as condições de subsídios e financiamentos para ônibus elétricos na cidade de São Paulo: “As linhas do BNDES cobram de 10% a 11% ao ano e os operadores só precisam financiar um terço do veículo [que custa perto de três vezes mais do que o similar a diesel], porque a Prefeitura subsidia 66% do valor da compra, o que torna o preço do ônibus elétrico para o operador igual ao de um diesel”.

A infraestrutura de alta tensão para as garagens também será fornecida pela Prefeitura, mas o problema é que este processo todo deve demorar de um a dois anos.

Informações: AutoData

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