A aplicação de multas para os motoristas que não respeitarem o novo corredor exclusivo para ônibus na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana, ainda não tem data para começar. A Prefeitura do Rio voltou atrás e decidiu ampliar a fase educativa, que terminaria segunda-feira. Criado para dar agilidade ao transporte público, o novo sistema de tráfego divide opiniões entre especialistas, pois pode ter reflexos negativos no restante do bairro.
Para o engenheiro de trânsito Fernando Mac Dowell, que percorreu a avenida a convite de O DIA, o fluxo de veículos na Atlântica e em vias perpendiculares vai aumentar consideravelmente. “Com menos espaço para trafegar na Nossa Senhora de Copacabana, o tráfego vai se realocar. É um processo natural. Os motoristas já estão optando por outras vias, que não vão suportar o aumento do fluxo”, alerta.
Quarta-feira, o trajeto entre a Rua Miguel Lemos e a Avenida Princesa Isabel foi percorrido em 20 minutos na pista destinada aos carros e em 10, na seletiva dos ônibus. No dia seguinte, a viagem foi repetida no mesmo trecho e horário, e o tempo de carro caiu pela metade.
Para Mac Dowell, a diferença mostra que o tráfego está escoando por outras vias. “Os motoristas já estão se mandando da Nossa Senhora de Copacabana. O fluxo diminuiu muito de um dia para o outro, não é normal”, avalia. O engenheiro alerta que o excesso de veículos em outras vias pode dar um nó no trânsito do bairro.
Já o engenheiro de trânsito Alexandre Rojas, privilegiar o transporte público tem suas consequências. Ele concorda com a implantação da pista exclusiva, mas ressalta que o BRS pode atrasar a viagem de quem opta pelo carro.
“O BRS é justificável e, no cenário que temos, é a melhor alternativa. Mas essa agilidade no transporte público tem um preço: sobra menos espaço para carros. Você tem que priorizar alguma coisa em detrimento de outra”, ponderou Alexandre Rojas.
A prefeitura continuará distribuindo panfletos educativos a semana que vem.
Solução
O engenheiro de trânsito Fernando Mac Dowell aponta o metrô como a melhor alternativa para desafogar o trânsito em Copacabana. “É o único sistema que tira o carro da rua”, afirma.
Mas o especialista acredita que é preciso melhorar o serviço prestado para atrair a população. “O sistema precisa chegar à Barra da Tijuca e o intervalo entre as composições tem que diminuir bastante. Desta forma, grande parte do fluxo de veículos vai deixar de passar por Copacabana”, acredita.
Fonte: O Dia Online
Para o engenheiro de trânsito Fernando Mac Dowell, que percorreu a avenida a convite de O DIA, o fluxo de veículos na Atlântica e em vias perpendiculares vai aumentar consideravelmente. “Com menos espaço para trafegar na Nossa Senhora de Copacabana, o tráfego vai se realocar. É um processo natural. Os motoristas já estão optando por outras vias, que não vão suportar o aumento do fluxo”, alerta.
Quarta-feira, o trajeto entre a Rua Miguel Lemos e a Avenida Princesa Isabel foi percorrido em 20 minutos na pista destinada aos carros e em 10, na seletiva dos ônibus. No dia seguinte, a viagem foi repetida no mesmo trecho e horário, e o tempo de carro caiu pela metade.
Para Mac Dowell, a diferença mostra que o tráfego está escoando por outras vias. “Os motoristas já estão se mandando da Nossa Senhora de Copacabana. O fluxo diminuiu muito de um dia para o outro, não é normal”, avalia. O engenheiro alerta que o excesso de veículos em outras vias pode dar um nó no trânsito do bairro.
Já o engenheiro de trânsito Alexandre Rojas, privilegiar o transporte público tem suas consequências. Ele concorda com a implantação da pista exclusiva, mas ressalta que o BRS pode atrasar a viagem de quem opta pelo carro.
“O BRS é justificável e, no cenário que temos, é a melhor alternativa. Mas essa agilidade no transporte público tem um preço: sobra menos espaço para carros. Você tem que priorizar alguma coisa em detrimento de outra”, ponderou Alexandre Rojas.
A prefeitura continuará distribuindo panfletos educativos a semana que vem.
Solução
O engenheiro de trânsito Fernando Mac Dowell aponta o metrô como a melhor alternativa para desafogar o trânsito em Copacabana. “É o único sistema que tira o carro da rua”, afirma.
Fonte: O Dia Online
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