A paralisação dos coletivos usados no transporte público em Manaus deve continuar nesta terça-feira (8). A assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário informou ao G1, no fim da noite desta segunda-feira (7), que o movimento grevista só deve parar após uma negociação sobre as reivindicações da categoria. Desde a madrugada, coletivos deixaram de circular na capital amazonense. Segundo a Justiça e a Prefeitura, 100% da frota deixou de atender a população durante parte do dia, o que gerou a aplicação de multa no valor de R$ 100 mil.
Segundo o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), pelo menos 70% da frota deve operar normalmente durante a paralisação dos rodoviários. Por decisão da justiça, assinada pelo desembargador David Alves de Mello Junior, no fim da tarde desta segunda, a multa diária em caso de descumprimento dobrará. Se a greve continuar e houver paralisação superior a 30% a multa diária aplicada deve subir para R$ 200 mil.
A assessoria do sindicato nega a informação de que houve resistência à ordem judicial anterior - determinada no último sábado - sobre o número mínino de veículos que deveriam circular. Ainda de acordo com a assessoria dos rodoviários, a paralisação deve seguir para o segundo dia nesta terça-feira.
A categoria pede reajuste de 20%, insalubridade e participação nos lucros. A categoria diz ainda que as reivindicações não são ouvidas pelos empresários. "O sindicato tem buscado reuniões constantemente com Sinetram e todas as reuniões são desmarcadas pelo Sinetram", disse o presidente do sindicato, Givancir Oliveira, à TV Amazonas.
As acusações foram rebatidas pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram)."Isso é uma mentira. Nós temo sentado com eles inclusive nas ultimas duas não apareceram(...) a gente não sabe realmente o que eles querem", afirmou à TV Amazonas o presidente Sinetram, Algacir Gurgacz.
Início da greve
Funcionários de empresas que fazem o transporte coletivo em Manaus pararam as atividades desde a madrugada desta segunda (7). Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Manaus e motoristas se concentram em frente às sedes da empresas, em diversas Zonas da cidade. Com a greve, a população foi prejudicada pela falta de ônibus na cidade. Mototaxistas e empresas do transporte executivo e alternativo foram as únicas opções para quem precisava do transporte público. Por volta das 6h20, o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus (Manaustrans) informava que não havia movimentação de ônibus coletivos nas vias da cidade e nem nos terminais.
Por conta do movimento, cerca de 1.500 ônibus deixaram de sair das garagens para atender a população nesta manhã, segundo o diretor jurídico do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), Fernando Borges.
Informações: G1 AM
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