O vereador pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) Marcelo Ramos denunciou hoje (1º), durante sessão na Câmara Municipal de Manaus (CMM), a falta de ônibus na cidade durante toda a manhã, no primeiro dia de vigor da nova tarifa de R$ 2,10.
O parlamentar enviou ainda uma ação ao Ministério Público Estadual (MPE) pedindo a redução do valor para R$1,95.- Os empresários usaram o anúncio do prefeito como desculpa e simplesmente não mandaram os ônibus para as ruas. Em toda a cidade era possível identificar paradas lotadas e terminais cheios de usuários prejudicados pela longa espera, criticou.
O terminal do bairro Cachoeirinha, zona Sul da cidade, teve movimento intenso esta manhã, por volta das 7h. A cena se repetiu no terminal da Constantino Nery, zona Centro Sul. Os ônibus estavam cheios e a população reclamou de superlotação.
Na ação enviada ao MPE, o vereador exige que a prefeitura reduza para R$1,95 a tarifa do transporte coletivo. Ramos se baseia em planilhas disponibilizadas pela própria prefeitura e argumenta que existe uma diferença de R$ 0,15 entre o valor reajustado ano passado (R$ 2,25) e o valor atual da tarifa (R$ 2,10), considerado pelo prefeito como o ideal.
- Se este é o valor que ele considera justo, então os usuários pagaram R$ 15 centavos a mais em cada viagem nestes últimos sete meses. Calculando o número de passageiros deste período, chegamos a quase R$ 16 milhões cobrados de forma ilegal pelos empresários, e com o consentimento da prefeitura -, explicou o vereador que pede o ressarcimento desse valor.
O IMTT constatou que 17 veículos deixaram de circular no decorrer desta segunda feira no Terminal 5, na Zona Leste, entre os 76 ônibus que iniciam rota no local. No final da tarde, a fiscalização notificou seis veículos recolocados em circulação pelas empresas. Nos outros terminais, a fiscalização não constatou problemas com a frota operante.
De acordo com representantes das empresas, a redução verificada ocorreu por problemas mecânicos nos veículos. O Instituto determinou a aplicação das sanções previstas pela não operacionalidade da frota devida, cuja multa pode chegar a 31 UFMs (Unidades Fiscais do Município), o equivalente a R$ 1,9 mil. (IP)
Fonte: Portalamazônia.com
0 comentários:
Postar um comentário