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Sem dinheiro, metrô do Recife pode parar, diz presidente

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Marco Antônio Fireman, falou na tarde desta terça-feira (15/12) sobre o momento difícil que o sistema vive, inclusive com a possibilidade de paralisação parcial por causa das dívidas com a conta de luz. As dificuldades financeiras são acentuadas no Recife, pois o Consórcio Grande Recife não está repassando os recursos das passagens das integrações. O metrô vive do subsídio do governo federal, que banca 70% de suas despesas. A receita própria cobre apenas 30% dos custos.
Foto: Clayton Leal

“O Consórcio Grande Recife não vem repassando para a CBTU os recursos da passagem que tem integração entre ônibus e metrô. Esse passivo de débito já está acumulado em R$ 48 milhões. São mais de R$ 2 milhões por mês que ficam retidos”, denunciou o presidente. “Esse recurso é nosso. Os passageiros pagam pela passagem e esse recurso não é repassado para a CBTU”, acrescentou. Com a palavra o Grande Recife Consórcio de Transporte.

De acordo com o presidente, esses atrasos estão comprometendo o funcionamento do metrô. “Isso está comprometendo a manutenção dos trens e o pagamento de energia elétrica. A Celpe está ameaçando cortar, agora no mês de dezembro, a energia elétrica de tração dos trens”, disse, apontando ainda que a situação está chegando no limite. “Estamos tentando negociar e encontrar uma forma de resolver essa situação junto ao Consórcio, mas não temos tido o retorno positivo”, afirmou o presidente. “A CBTU não tem condições financeiras por que essa receita de bilheteria é que faz a manutenção dos trens, que paga energia, segurança, limpeza e faz toda parte de custeio da operação do metrô”.

Segundo o presidente, o Grande Recife alega dificuldades financeiras como motivo para o atraso. “As empresas de ônibus não têm recebido o subsídio do governo, aí elas vendem a passagem e não pagam ao Consórcio, que não repassa para a CBTU”, reclamou Marco Fireman, dizendo que a companhia é quem está sendo prejudicada.

A passagem da integração está no valor de R$ 1,60, dos quais R$ 0,60 ficam com a CBTU. O resto é devolvido para as empresas de ônibus. O sistema do Recife conta com 26 trens transportando cerca de 400 mil passageiros por dia, segundo Fireman. “A gente não pode, numa situação dessa, deixar de funcionar por que não está sendo repassado o que é de direito nosso. Nós não estamos movendo uma ação para tirar um benefício do sistema de ônibus, mas nós temos direito a uma parte das passagens”.

O presidente da CBTU já adiantou que na próxima semana o sistema deve enfrentar problemas. “Se a Celpe cortar a energia ou se a gente não receber nada do consórcio deve parar por falta de energia”, explicou, dizendo ainda que a companhia está tentando um acordo com a Celpe.

Informações: NE 10
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CBTU assegura recursos para projetos de trens urbanos em Recife, Belo Horizonte, Maceió, Natal e João Pessoa

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) assegurou recursos para dar continuidade aos seus projetos para o ano de 2016, que consistem nas obras de expansão e modernização dos sistemas que operam em Recife e nas cidades de Belo Horizonte (MG), Maceió (AL), Natal (RN) e João Pessoa (PB).

A informação foi dada pelo diretor-presidente da empresa, Marco Fireman, que se reuniu esta semana no Ministério do Planejamento, em Brasília, com o secretário-executivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz. A CBTU é vinculada ao Ministério das Cidades e tem sede no Rio de Janeiro

Em Maceió, a CBTU tem dois projetos de expansão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que vão custar R$ 110 milhões. O primeiro é o ramal que sai da estação central e vai até o bairro de Jaraguá, onde fica localizado o cais do porto. Toda a via, de 2,4 km de extensão, receberá novos trilhos e dormentes e a sinalização ficará a cargo da prefeitura da capital alagoana, numa parceria com a CBTU.

Os recursos aplicados nessa expansão ficarão em torno de R$ 4,2 milhões de reais, incluindo a aquisição de materiais de via necessários. O segundo projeto é a expansão do VLT até o Shopping Maceió, com 3,7 km de extensão, no qual serão investidos cerca de R$ 104 milhões

Também foram assegurados recursos em torno de R$ 80 milhões para a modernização dos sistemas de Natal, João Pessoa, Maceió e da linha sul diesel de Recife. Segundo a CBTU, esses recursos serão aplicados na conclusão dos projetos executivos, na continuidade dos serviços de melhoria da via permanente, com troca de dormentes e trilhos, e na recuperação e construção de novas estações, além da conclusão da duplicação da linha sul diesel de Recife.

Durante o encontro, a CBTU solicitou ainda recursos adicionais para investimentos considerados prioritários, mas ainda não contemplados no PAC da Mobilidade. São R$ 180 milhões para o metrô do Recife e R$ 1,5 bilhão para o metrô de Belo Horizonte, a serem destinados à linha 1 e à construção da linha 2, no trecho Calafate a Barreiro.

No encontro, o presidente da empresa vinculada ao Ministério das Cidades e que tem sede no Rio de Janeiro esteve acompanhado do diretor técnico Sergio Sessim e do assessor da presidência Flávio Mota. “A CBTU fez uma brilhante apresentação sobre os investimentos realizados no âmbito do PAC, garantindo recursos para continuidade dos nossos projetos no ano de 2016”.

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CBTU assegura recursos para projetos de expansão do metrô de BH

domingo, 6 de dezembro de 2015

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) assegurou recursos para dar continuidade aos seus projetos para o ano de 2016. Entre as obras está a expansão e modernização do metrô de Belo Horizonte. A informação foi dada pelo diretor-presidente da empresa, Marco Fireman, que se reuniu esta semana no Ministério do Planejamento, em Brasília, com o secretário-executivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz. A CBTU é vinculada ao Ministério das Cidades. 
Beto Novaes/EM/D.A Press
No caso da capital, foram assegurados recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão para serem destinados à linha 1 e à construção da linha 2, no trecho Calafate até o Barreiro.

No encontro, o presidente da empresa vinculada ao Ministério das Cidades e que tem sede no Rio de Janeiro esteve acompanhado do diretor técnico Sergio Sessim e do assessor da presidência Flávio Mota. “A CBTU fez uma brilhante apresentação sobre os investimentos realizados no âmbito do PAC, garantindo recursos para continuidade dos nossos projetos no ano de 2016”. 

Em visita à capital mineira para tratar do tema, em junho, onde se reuniu com o governador Fernando Pimentel (PT) e com o prefeito Marcio Lacerda (PSB), o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), citou o cenário de ajuste econômico para justificar os poucos repasses para 2015 e não falou em prazos para o início da obra. Segundo Kassab, o ministério avalia um repasse de R$ 150 milhões até dezembro, que poderão ser usados para revisar projetos e iniciar as melhorias na linha 1 (Vilarinho/Eldorado). 

Além de Belo Horizonte, as cidades de Recife (PE), Maceió (AL), Natal (RN) e João Pessoa (PB) também tiveram recursos assegurados, segundo a CBTU.  

Com Agência Brasil
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Metrô do Recife será liberado para transporte de bicicletas

terça-feira, 6 de outubro de 2015

O metrô do Recife será liberado diariamente para o transporte de bicicletas, a partir das 20h30. A medida, no entanto, ainda não tem data certa para entrar em vigor o que, de acordo com a assessoria de comuniciação da CBTU/Metrorec, deve acontecer em 30 ou 40 dias.

Segundo Salvino Gomes, assessor da companhia, o prazo é necessário para que sejam criados procedimento internos padrões para garantir segurança à medida. O protocolo deve obedecer às regras já impostas para a liberação do transporte de bicicletas durante o final de semana, como o embarque exclusivo no primeiro vagão, para garantir a visibilidade ao maquinista. Há cinco anos, as bikes são bem vindas no metrô, aos sábados a partir das 13h e aos domingos, durante todo o dia.

A boa notícia começou a ser divulgada pela Ameciclo, após  se reunião com o Superintendente Regional da CBTU e membros da gerência do órgão no Recife para discutir algumas pautas relacionadas à bicicleta e à sua integração com o metrô. "Essa conquista não é só nossa, mas de todos os ciclistas que participaram das ações chamadas Invasão do Metrô, realizadas no Recife desde 2011, antes mesmo de termos uma associação de ciclistas. Nossa luta é grande, há muito a ser feito ainda, mas comemoramos muito essa pequena grande vitória", postaram representantes do grupo em sua página no Facebook.

Informações: Diário de Pernambuco

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Grande Recife: Entrega de novos terminais integrados é adiada mais uma vez

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Prometida para este mês, a entrega dos terminais integrados de Joana Bezerra, na área central do Recife, e de Prazeres, na Região Metropolitana, foi adiada mais uma vez. De acordo com a Secretaria das Cidades, os dois agora devem ser inaugurados até o fim de outubro.
Foto: Amanda Miranda/JC Trânsito
A obra começou em 2011 - mas as promessas são de mais de dez anos. A Secretaria das Cidades alega que os atrasos foram pela escassez de recursos e por causa da necessidade de readequações de projetos.

O custo para erguer o novo terminal de Joana Bezerra foi de R$ 9,4 milhões. Quando estiver pronto, o vai beneficiar 67 mil passageiros por dia, em 14 linhas de ônibus, enquanto atualmente são 40 mil usuários em dez linhas. O TI recebe críticas diárias sobre desorganização e insegurança.

O último atraso em Prazeres, de um mês para cá, foi nos serviços terceirizados, como impermeabilização na caixa d'água e colocação de granito e de esquadrias, além do projeto paisagístico. A obra está atrasada em cerca de dois anos e, apesar de a secretaria prever a inauguração ainda para setembro, já era previsto esse adiamento.

Quando Prazeres estiver pronto, sete linhas de ônibus vão atender 25 mil passageiros por dia. Hoje, a "integração" com o metrô está só nas placas afixadas na estação de mesmo nome e em alguns trens, prestando um desserviço à população. O investimento total no TI foi de R$ 3,8 milhões.

ZONA OESTE - Está em andamento desde 2012 a obra no TI Santa Luzia, na Zona Oeste da capital pernambucana. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) solicitou alguns ajustes após a conclusão do projeto e o processo licitatório para a contratação de empresa que vai fazer o serviço está em fase final. O TI atenderá 17 mil pessoas diariamente, em oito linhas de ônibus, quando estiver pronto.

Informações: NE 10

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Governo de Pernambuco não isenta ICMS e ainda deve mais de R$ 30 milhões ao Metrô

terça-feira, 22 de setembro de 2015

O metrô do Recife trabalha com déficit de mais de 70% no orçamento anual. O serviço é bancado pelo governo federal, que aplica por ano cerca de R$ 300 milhões. A única fonte de renda vem da venda de bilhetes. A receita anual com passagens é de cerca de R$ 66 milhões e representa pouco mais de 24% na cobertura das despesas.
E para piorar a receita, o metrô tem a menor tarifa do país: R$ 1,60, a mesma desde 2012. “Acredito que a população poderia ajudar caso o bilhete fosse do mesmo valor da tarifa A do ônibus de R$ 2,45”, sugeriu Fernando Jordão da UFPE

De acordo com o engenheiro da CBTU-PE, Bartolomeu Carvalho, é preciso um esforço dos três níveis de governo para ajudar o modal a se manter, principalmente com a tual crise econômica. “O metrô, mesmo pertencendo ao governo federal, trabalha para o estado. Hoje, metade das pessoas que usam o metrô não paga nada. E não temos nenhum tipo de subsídio”, aponta Carvalho.

Ele compara, por exemplo, o metrô do Rio de Janeiro, que é privado e tem isenção no ICMS (Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviço) sobre a energia. “A energia é onde está o nosso maior custo. Pagamos por ano R$ 26 milhões e se tivéssemos isenção no imposto, haveria uma economia de 25% nesse valor”, revelou Bartolomeu.

Além de não oferecer isenção, o governo do estado, por meio do Consórcio Grande Recife, órgão gestor do Sistema de Transporte Público de Passageiros, não repassa, desde 2012, o valor referente ao cartão VEM. A dívida já ultrapassa os R$ 30 milhões. “É um dinheiro que nos faz muita falta. Infelizmente tivemos que colocar essa causa na justiça”, afirmou Carvalho. Por nota, o consórcio disse reconhecer parte da dívida, mas não informou qual o valor é reconhecido.

E para piorar a receita, o metrô tem a menor tarifa do país: R$ 1,60, a mesma desde 2012. “Acredito que a população poderia ajudar caso o bilhete fosse do mesmo valor da tarifa A do ônibus de R$ 2,45”, sugeriu Fernando Jordão da UFPE.

Por Tânia Passos
Informações: Diário de Pernambuco

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Metrô do Recife já perdeu 12 mil usuários em 2015

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

No ano em que o metrô do Recife completa três décadas de operação, o principal modal de transporte de massa da Região Metropolitana passa por sua maior crise: a falta de confiança dos passageiros em relação à segurança nos trens. Assaltos, furtos, quase diários, e até mortes acenderam um alerta na direção da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que fez um reforço de sessenta seguranças terceirizados para conter a onda de medo. O desafio é restabelecer a confiança no sistema e trazer de volta parte dos usuários que está deixando o metrô.

De dezembro do ano passado até agora, houve uma queda no número de passageiros de até 3% de um universo de quase 400 mil, o que significa cerca de 12 mil pessoas. Sem pesquisa de satisfação, a CBTU ainda não sabe mensurar se a redução se deu por questões econômicas ou de falta de segurança. Mas, na prática, não é difícil encontrar usuários que só usam o metrô por não ter outra opção ou de passageiros que já começam a mudar a rotina das viagens para evitar o trem.

Morando quase em frente à estação Aeroporto, na Zona Sul do Recife, a dona de casa Maria Santiago, 42 anos, decidiu não usar mais o modal. “Agora só ando de ônibus. Fiquei assustada depois desses casos de violência”, revelou. Somente com o marido, o militar David Santiago, 42 anos, ela aceitou ir ao Centro de metrô na última quarta-feira. “Ela não queria vir de Metrô de jeito nenhum. Só aceitou porque veio comigo”, completou Santiago.

A direção do metrô reconhece o problema e as dificuldades, mas já adiantou que não tem como resolver essa questão sem ajuda. O pedido de socorro já foi feito ao governo do estado no sentido de uma parceria com a Polícia Militar nas 12 estações de integração do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, que integra o ônibus com o metrô.

Para a CBTU, as integrações são a principal porta de entrada do comércio informal na área interna do sistema. A direção da empresa também acredita que muitos dos assaltantes entram disfarçados de ambulantes. “Fica difícil fazer a distinção e esse tipo de comércio dentro do metrô também não é permitido. Mas não há como nossos seguranças fazerem um embate direto e tomar a mercadoria. A polícia tem que estar presente”, afirmou o engenheiro da CBTU-PE, Bartolomeu Carvalho. O acordo vem sendo negociado nas duas esferas de governo, mas ainda sem definição.

Para o professor de engenharia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Fernando Jordão, especialista em transporte ferroviário, a situação do metrô do Recife é preocupante. “O que está acontecendo com o metrô do Recife é um problema de segurança pública. É lamentável que um sistema tão importante para a população esteja se preocupando com segurança e não em melhorias do serviço”, criticou o professor. No ano passado, o Sindicato dos Metroviários realizou três paralisações para protestar contra a falta de segurança não apenas para os usuários, mas também dos trabalhadores.

Por Tânia Passos
Informações: Diário de Pernambuco

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Alerta vermelho para o VLT de Pernambuco

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A substituição dos velhos trens a diesel pelos modernos VLTs (Veículo Leve sobre Trilhos) na linha férrea que liga os municípios de Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, foi concluída pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no início de 2012. Representava novos tempos na mobilidade de cerca de 4,5 mil passageiros por dia, que desfrutariam de um transporte mais rápido e climatizado. Passados pouco mais de três anos, o modal – que faz integração com o Metrô do Recife na estação Cajueiro Seco, em Jaboatão – deu um nó. Dos nove trens comprados por R$ 69 milhões, apenas três funcionam. As outras seis composições permanecem paradas no pátio da CBTU, no bairro de Areias, Zona Oeste do Recife, se deteriorando em meio à grama, expostas à chuva e ao sol. A duplicação da linha entre Jaboatão e o Cabo foi interrompida quando a torneira com recursos do governo federal foi fechada, no final de 2014.

Desde a inauguração do sistema, os trens circulam por apenas uma linha, o que traz empecilhos óbvios à operação. O maior deles é o fato de apenas uma composição fazer o trajeto de 18,5 quilômetros entre Jaboatão e Cabo. O percurso é feito em cerca de 45 minutos, mas o tempo total entre uma viagem e outra – descontando os momentos de parada – é de uma hora. “Tudo bem que o intervalo entre os trens não possa ser igual ao metrô do Recife, que é de 10 minutos. Mas uma hora é tempo demais. Quando a gente perde o trem, chega dá um desgosto”, explica o auxiliar de serviços gerais Luiz Carlos Silva, que mora no Cabo e trabalha na capital.

Em pouco mais de três anos, os veículos também experimentam problemas operacionais. As quebras são frequentes e o sistema de ar-condicionado não dá conta da climatização dos vagões em dias de forte calor. “Só à noite, quando o tempo já esfriou, é que a gente sente o ar-condicionado. Nunca durante o dia. E se tiver muita gente no vagão, fica insuportável”, reclama a vendedora Mayria Silva, moradora do Cabo e que usa o VLT todos os dias para ir ao Recife trabalhar.

A reportagem sentiu na pele o martírio diário de Mayria e de outros milhares de passageiros: nas duas viagens completas feitas pela equipe, a climatização não passava de um vento quente que soprava dos dutos do ar-condicionado. Por ter um volume menor de passageiros, se comparado ao metrô do Recife, o VLT é poupado de um dos maiores problemas do sistema da capital: a proliferação de vendedores ambulantes, muitas vezes invasivos e agressivos.

A duplicação da linha férrea continua paralisada desde que a Construtora Sam, responsável pela obra, abandonou os serviços, por falta de pagamento, no final de 2014. Ao longo do percurso é possível observar trilhos e dormentes (peças usadas para sustentar os trilhos) largados pelo chão, alguns já cobertos com vegetação. Alguns trechos de trilhos já colocados foram cobertos pela grama e em várias localidades as construções irregulares avançam perigosamente para a pista atualmente em operação. Uma complicação a mais para quando a obra for retomada. Em dois trechos, já no município do Cabo de Santo Agostinho, pode-se ver campos de futebol colocados ao lado da linha onde passa o VLT. Lixo também é artigo em abundância ao longo do percurso.

A implantação do VLT também deveria ser estendida ao Recife. No início de 2014 a prefeitura da cidade chegou a anunciar um audacioso plano para fazer um corredor de 13,4 quilômetros de extensão ligando o Terminal Integrado da Macaxeira, na Zona Norte, ao de Joana Bezerra, na área central, passando pela Avenida Norte. O custo do projeto: R$ 1,9 bilhão, provenientes de recursos liberados pela presidente Dilma Rousseff para a mobilidade urbana no Estado. A expectativa, ainda na época em que a crise não tinha batido à porta: as obras deveriam começar no segundo semestre de 2014, com duração de dois anos. A realidade, hoje: nada saiu do papel.

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