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Custo para melhorar transporte chegará a R$ 350 bilhões nos próximos 8 anos

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Mais Corredores de Ônibus
O governo Luiz Inácio Lula da Silva realizou muito na área de transportes, algo em torno de R$ 62 bilhões. Mas deixa um desafio ainda maior para a sua sucessora, Dilma Rousseff. Os investimentos previstos para os próximos oito anos somam R$ 350 bilhões. Só no setor de rodovias serão necessários R$ 220 bilhões para colocar todas as estradas em dia até 2018, incluindo obras de restauração, construção e duplicação de vias. Outra demanda pesada está no setor de ferrovias, em que serão necessários R$ 46,8 bilhões para terminar obras como a Norte-Sul e o trem bala Rio-São Paulo e mais R$ 46 bilhões para o Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). A presidente eleita vai precisar de dois mandatos para fazer tudo isso.

A segunda etapa do PAC reserva R$ 109 bilhões para transportes, sendo R$ 50,4 bilhões para o sistema rodoviário. No PAC 1, que vai até 2014, foram executados 70% dos R$ 37 bilhões previstos para rodovias. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) afirma que foi muito pouco. Seriam necessários R$ 183 bilhões para atender a toda a demanda do setor. O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagout, considera esses números irreais. Ele afirma que será preciso R$ 220 bilhões para atender o atual deficit.

Os desafios de Dilma

1) Para colocar todas as rodovias em dia, será necessário investir R$ 220 bilhões até 2018, incluindo restaurações, adequações, duplicações e novas estradas;

2) No setor ferroviário, será preciso gastar mais R$ 46,8 bilhões para terminar a Norte-Sul, a Leste-Oeste, a Transnordestina e o Trem-Bala, além de executar mais R$ 46 bilhões do PAC 2;

3) Na área de mobilidade urbana, o PAC 2 prevê investimentos de R$ 18 bilhões, incluindo os metrôs de Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte;

4) A ampliação e a modernização em portos vão consumir R$ 5,1 bilhões do PAC 2;

5) Investir R$ 5,3 bilhões em aeroportos até a Copa de 2014. Para atender toda a rede de 67 aeroportos será preciso R$ 9 bilhões.

Fonte: Correio Braziliense
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Brasil e Turquia negociam parceria para o trem-bala

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A Turquia poderá ser parceira do Brasil na construção do trem-bala que ligará Rio a São Paulo, informou o ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, após café da manhã entre Dilma Rousseff e o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan.

O projeto do TAV (Trem de Alta Velocidade) nacional, que já teve cronograma adiado várias vezes, terá um custo total superior a R$ 40 bilhões. A primeira fase de licitação está prevista para outubro.

Segundo Patriota, os dois países pretendem elevar o comércio bilateral dos US$ 3 bilhões atuais para US$ 10 bilhões. O ministro não detalhou, contudo, qual seria o prazo para atingir essa meta.

Um dos setores que deve contribuir para esse incremento é o de transportes, onde se incluem trens de alta velocidade, segmento no qual a Turquia tem experiência.
“A ideia é fortalecer a relação entre o Brasil e a Turquia”, afirmou Patriota. Segundo ele, os compromissos bilaterais assumidos no encontro serão detalhados em um documento a ser divulgado ainda nesta manhã.

Além de transportes, os dois países se comprometeram a cooperar no setor de construção de moradias populares. A Turquia, segundo Patriota, tem uma experiência semelhante ao projeto brasileiro Minha Casa Minha Vida.

Também foram abordados investimentos na área de petróleo e gás, além de propostas de cooperação na área de defesa. Patriota afirmou, no entanto, que a reunião não discutiu assuntos políticos.
“De maneira geral, o documento fala em cooperação em infraestrutura, onde se incluem portos e aeroportos”, afirmou Patriota.
O café da manhã aconteceu no hotel onde Dilma está hospedada por volta das 9h, antes da presidente sair para o evento da Rio+20.

Fonte: Folha de S. Paulo, Por Denise Luna
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Trem Bala no Brasil tem previsão de entrega em 2019

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A expectativa atual do governo é de que o Trem de Alta Velocidade (TAV) seja concluído em 2019, três anos após a última previsão, feita antes do leilão marcado para julho, que era 2016. A afirmação foi feita hoje pelo diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, que participa da 17ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, em São Paulo. Ele estima que os estudos de engenharia levarão entre um ano e um ano e meio para ficarem prontos.

O governo chegou a realizar, em julho, após dois adiamentos, um leilão para a concessão do TAV, mas a iniciativa fracassou, já que nenhuma empresa apresentou proposta. O governo anunciou então que adotará um novo modelo de licitação, em duas etapas: uma para selecionar a tecnologia a ser usada e quem cuidará da operação do trem, outra para escolher o responsável pela construção da ferrovia que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.

Segundo Bernardo Figueiredo, está mantida a ideia de que, caso alguma construtora participe de um consórcio vencedor como investidora, não poderá ser contratada para realizar as obras do projeto. "Queremos um processo transparente. Se uma mesma empresa investidora for responsável pelas obras, há o risco de o custo real ser mascarado", afirmou Figueiredo. Ele disse que as obras serão divididas em pelo menos dez lotes. "Queremos a participação ampla de várias construtoras, inclusive de pequenas e do exterior."
 
Ele também reafirmou que o governo assumirá a responsabilidade de pagar a conta, caso a demanda não seja suficiente para que o operador do TAV (vencedor da primeira fase da licitação) pague o arrendamento combinado pelo uso da infraestrutura (cobrado pelo vencedor da segunda fase), já que uma parte do valor do aluguel será fixa e outra dependerá do número de passageiros.

Segundo Figueiredo, concessionárias de rodovias como a CCR, a EcoRodovias e a Invepar estão interessadas no projeto. "As empresas de ônibus também manifestaram interesse em participar como operadoras", disse. De acordo com Figueiredo, a ANTT foi procurada pela Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati). A ANTT está concluindo entre esta semana e a próxima o novo edital do TAV, que deve ser apresentado para audiência pública em outubro. A previsão é de que o edital definitivo fique pronto em novembro e o leilão seja realizado no primeiro semestre de 2012.



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São José dos Campos terá uma estação do Trem de Alta Velocidade

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A prefeitura de São José dos Campos e a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), do Governo Federal, anunciaram na quarta-feira, dia 23, a inclusão de uma estação em São José dos Campos no projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV).

Na avaliação da equipe técnica da prefeitura de São José, o ideal é que essa estação seja mais próxima possível do aeroporto, permitindo a integração com o transporte aéreo e a estrutura viária da região.

Os novos estudos para avaliar os locais disponíveis e propor alternativas viáveis serão feitos pelas secretarias de Transportes e Planejamento. Segundo o presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, ainda este mês será publicado o edital para a contratação de uma empresa para gerenciar o projeto de engenharia, o que deve ocorrer até março.

De acordo com o projeto, o TAV terá 511 quilômetros de extensão, ligando os municípios de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. O trem terá velocidade máxima de cerca de 300 km/h. Além da estação em São José, também já está confirmada uma estação em Aparecida.

A primeira etapa do projeto compreende a implantação dos sistemas de sinalização, eletrificação e comunicação, proteção acústica, operação e manutenção do sistema.

A licitação para a contratação das empresas que farão as obras de infraestrutura será aberta no primeiro semestre do ano que vem, para que as obras sejam concluídas até 2019 e o trem entre em operação em 2020.

O presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, que participou da coletiva, disse que ainda este mês será publicado o edital para a contratação de uma empresa para gerenciar o projeto de engenharia.


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Governo Federal quer assinar contrato do trem-bala até fevereiro de 2014

terça-feira, 11 de junho de 2013

O governo não alterou o cronograma de concessão do trem de alta velocidade, previsto para ligar as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. De acordo com o sétimo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC), divulgado nesta segunda-feira, o prazo de entrega de propostas permanece em 13 de agosto, com a realização do leilão em 19 de setembro.

A previsão do governo é de que a concessionária esteja devidamente contratada até 27 de fevereiro de 2014. O trem-bala, com seus 511 km de trilhos, já teve seu leilão adiado em três ocasiões. O governo estima que o projeto tem custo de R$ 33,2 bilhões, mas o mercado calcula que o preço chega aos R$ 50 bilhões.

Nas últimas semanas, empresários e governantes de diversos países tiveram contato com o governo, na expectativa de compreender o modelo de negócios proposto pelo governo. Espanha, França e Japão estão entre os principais interessados.

Neste ano, o governo vai contratar o consórcio que fornecerá a tecnologia do trem, além da montagem da superestrutura, operação e manutenção do sistema. Para o ano que vem, está prevista a contratação da infraestrutura do projeto, com a concessão do direito de exploração comercial das estações.

Informações: Em Tempo Real

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STM estuda implantação de trem rápido entre Ribeirão Preto e Campinas

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A Secretaria de Transportes Metropolitanos confirmou nesta segunda (5) que estuda a implantação do trem rápido entre Ribeirão Preto e Campinas. O projeto é para um segundo ramal do mesmo modelo. Além de Ribeirão, outro ramal, entre Piracicaba e Campinas também está em estudo.
Foto: Ricardo Guimarães

Porém, não existe data para contratação de empresa para elaboração do estudo e também não há recurso definido para as obras.

O objetivo do governo estadual é fomentar o transporte regional por meio de trilhos. Isso oferecerá uma nova opção de transporte e vai interligar duas importantes regiões do interior ao traçado do trem-bala (Viracopos/São Paulo/São José dos Campos e Rio de Janeiro).

A primeira fase do projeto contempla outras três regiões - Sorocaba, Baixada Santista e Jundiaí. Os estudos desta obra devem ser feitos até maio de 2012.

Viagem mais rápidaNo caso de Ribeirão, um dos benefícios é a rapidez da viagem. A viagem que é feita em média em 2h20 de carro não deve durar mais de 1h30 sobre trilhos. O modelo definido para as novas linhas é de composições compactas com velocidade máxima de 180 km/h, o que assegura uma média de 120 km/h.

Esta velocidade média equivale à maior velocidade autorizada hoje para as melhores rodovias brasileiras. No caso da rodovia Anhanguera (SP-330), a velocidade máxima permitida para tráfego de carros é de 110 km/h.

Como as antigas ferrovias paulistas não comportam trens tão rápidos, o governo terá de construir os novos ramais. A estratégia será buscar parcerias com a iniciativa privada. O trem rápido terá capacidade para 600 pessoas sentadas.

Para o especialista em transporte e trânsito da USP de São Carlos, Coca Ferraz, o projeto é de extrema importância. "É mais uma opção de transporte para a população e segue uma tendência dos países de primeiro mundo."

Em 1883, ferrovia Mogiana fazia a mesma ligaçãoO transporte por trilhos no eixo Campinas - Ribeirão Preto teve início em novembro de 1883, quando a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro decidiu expandir seus ramais com destino à Minas Gerais. Os trilhos passavam pela região da Vila Virgínia.

A Mogiana foi criada em 1872, por um grupo de fazendeiros para escolar a produção de café até o Porto de Santos. Historiadores afirmam que a ferrovia foi um elemento decisivo para a modernização e integração de Ribeirão Preto com o restante do interior paulista. Isso porque trouxe uma arrancada de desenvolvimento econômico, cultural, além de crescimento populacional.

Com a decadência do ciclo do café e a falta de apoio governamental, a Mogiana acabou sendo integrada à Fepasa (Ferrovia Paulista S/A) em 1971. A companhia passa a operar o transporte de passageiro.

Entretanto, privatizada em fins de 1998, não consegue manter os níveis de atendimento foi extinta.



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Mudanças no edital do trem-bala saem até sexta-feira

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O presidente da EPL (Empresa de Planejamento e Logística), Bernardo Figueiredo, afirmou que até sexta-feira serão publicadas as alterações no edital da licitação do projeto do trem-bala ligando Campinas-São Paulo e Rio de Janeiro.

A concorrência da primeira etapa do projeto, que vai contratar uma empresa para fornecer e operar os trens, está marcada para começar em 13 de agosto. O edital da primeira concorrência foi publicado no fim do ano passado e alterações ainda podem ser feitas até o fim do mês.


O governo ainda terá que fazer outras duas concorrências para esse projeto se concretizar. Uma para contratar uma companhia para realizar o projeto e outra para escolher a empresa que vai construir a linha e as estações.

Segundo Figueiredo, a principal mudança no edital será a redução do valor que as companhias terão que pagar ao governo pelo uso da linha do trem. Esse valor estava definido em cerca de R$ 27 bilhões no mínimo por todo o contrato. O novo valor será mais baixo. Isso ocorrerá, segundo ele, para adequar o valor a ser pago pelas empresas à nova taxa de retorno oferecida pelo governo para esse projeto, maior que a anterior que era de em torno de 6% ao ano.

Figueiredo, contundo, não informou qual será o novo valor que as empresas vão pagar e nem a nova taxa de retorno. Segundo ele, a definição ainda depende de estudos do Ministério da Fazenda. Outras mudanças técnicas no edital também serão realizadas, segundo ele.

A intenção do governo com as mudanças é tornar o projeto mais atrativo à iniciativa privada com a intenção de atrair investidores para o projeto. Empresas da Espanha, França, Alemanha, Japão e Coréia do Sul já mostraram interesse no projeto. Mas, por enquanto, só o grupo espanhol confirmou que participará.

Informações do mercado apontam que as empresas francesas também continuam interessadas. A de outros países já demonstram menos interesse atualmente pelo projeto.

Segundo Bernardo, não há mudanças no valor estimado do projeto, cerca de R$ 33 bilhões em valores de 2007. Esse valor só será modificado quando o governo terminar o projeto executivo da obra, o que só deve ocorrer no próximo ano.

"O projeto é muito antigo. Só posso trocar o valor por um novo quando tiver um mais definitivo", afirmou Figueiredo.

Segundo Figueiredo, os protestos nas ruas não abalaram o humor dos investidores típicos do setor de infraestrutura em relação aos projetos de concessões do governo federal.

Ele contou que, na semana passada, representantes de 30 investidores estavam numa reunião na EPL sobre ferrovias. Para ele, as soluções de infraestrutura propostas pelo governo fazem parte de um pacote para melhorar a qualidade geral dos serviços públicos no país.

"Tudo o que estamos fazendo é parte da solução dos problemas que afligem a sociedade",disse Figueiredo.

Por Dimmi Amora
Informações: Folha de SP
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Leilão do trem bala está mantido para 16 de agosto, diz ministro

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O ministro dos Transportes, César Borges, disse nesta segunda-feira que a data definida para o leilão do trem bala, que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, foi mantida. A previsão é que a entrega de propostas ocorra em 16 de agosto.

Questionado sobre a possibilidade de o leilão ser novamente adiado, Borges afirmou que "não faz ideia" de onde podem ter partido os comentários. "Mas o que está havendo em relação ao [adiamento do] projeto é mera especulação".

O ministro afirmou ainda que a construção do Trem de Alta Velocidade (TAV) tem sofrido por “desinformação” de parte da população que é contra o projeto. Ele destacou que boa parte dos recursos partirá do setor privado.

Ao comentar sobre as licitações de ferrovias, o ministro disse que o governo tem avançado na definição do modelo de concessão e há apenas divergências relacionadas ao custo dos projetos (capex). O ministro disse ainda que mesmo a licitação das rodovias que "tem ido bem" está sendo alvo de "mau agouro".

Por Rafael Bitencourt | Valor

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Espanha quadruplica trens-bala em três anos e lidera revolução europeia

domingo, 14 de abril de 2024

A Espanha quadruplicou sua oferta de trens de alta velocidade, que viajam a até 310 km/h, nos últimos três anos e tem liderado a Europa nesse ramo de transporte.

Desde 2021, quando a União Europeia aprovou um pacote ferroviário obrigando os países a abrirem seus mercados nacionais à concorrência, três novas empresas de trens-bala se uniram à antiga Renfe AVE (sigla para Alta Velocidade Espanhola).

A concorrência foi intensificada pela entrada da francesa Ouigo e da italiana Iryo e teve um efeito notável na redução dos preços. Um estudo recente da plataforma de venda de passagens Trainline destaca uma queda de preços de 65% desde 2019, com o preço médio atual do bilhete em torno de 35 euros, o que dá 22% a menos do que no ano passado. De 2021 para cá, a queda foi de 48%.

A estatal espanhola Renfe opera sua marca AVE desde 1992, quando iniciou uma linha regional entre Madri e Sevilha. E assim foi por quase três décadas, quando, em 2021, a empresa francesa de trens de baixo custo Ouigo chegou ao país.

A concorrência obrigou a Renfe a lançar no mesmo ano uma segunda marca de baixo custo, a Avlo, cujos trens não têm primeira classe e operam com preços que às vezes não chegam a 10 euros. A Avlo pode ter descontos entre 60% e 90% em relação à AVE numa mesma linha.

No final de 2022, foi a vez da Iryo, uma empresa que tem a estatal italiana Trenitalia em seu DNA. A Iryo, por sua vez, concorre diretamente com a AVE, oferecendo primeira classe, refeições, bebidas e vagões-restaurantes.

"O preço médio dos bilhetes caiu muito e a procura cresceu. A demanda cresceu justamente por causa dos preços mais baixos e melhor serviço, maior concorrência de serviços", afirmou à Folha Antonio García Salas, da associação Corredor Sudoeste Ibérico, que reúne cerca de 40 empresas envolvidas no ramo de transportes na região.

Segundo Salas, há uma quinta empresa de olho no mercado espanhol, a portuguesa B-Rail. "Apesar de Portugal ainda não possuir trem-bala, a B-Rail trabalha atualmente na implantação de uma linha Lisboa-Madri, que terá três horas de duração", diz ele.

Uma pesquisa de passagem Madri-Barcelona na plataforma Trainline para um dia normal -por exemplo, a próxima terça-feira (15)- oferece nada menos que 46 trens diferentes entre 6h15 e 21h10, com durações entre duas horas e meia e três horas e quinze minutos.

Os tíquetes mais baratos partiam de 19 euros (R$ 103), com opções da Avlo, às 10h30 e às 19h30, ou da Ouigo, às 21h. Os preços não são fixos como outrora. Agora, eles seguem o esquema das companhias aéreas, cujos algoritmos aumentam e diminuem os valores de acordo com o dia, horário, disponibilidade etc.

Assim, o primeiro trem da Avlo para esse dia, às 6h15, estava muito mais caro: com apenas seis lugares restantes, custava 55 euros (R$ 299) no momento da pesquisa.

Mas, às 6h40, a mais luxuosa Iryo cobrava a metade do preço da low-cost: 28 euros (R$ 152) ou 38 euros (R$ 207) na primeira classe, com refeição. Vinte minutos depois, às 7h, a AVE estava pedindo 121 euros (R$ 659) por um assento simples, ou 143 euros (R$ 779) para a primeira classe.

Como comparação, a distância entre as duas cidades espanholas (630 km) é maior que a São Paulo-Rio (450 km) ou São Paulo-Belo Horizonte (570 km).

"Diferentes países estão adotando essa lei [de abertura à concorrência] com diferentes níveis de entusiasmo", contou à Folha Mark Smith, expert em ferrovias europeias e mantenedor do site especializado The Man in Seat 61 (www.seat61.com).

"A França foi forçada a aceitar dois trens por dia da espanhola Renfe para Marselha e Lyon. Mas a estatal francesa SNCF (Société Nationale des Chemins de fer Français) é notória por fazer tudo o que pode para dificultar a entrada de outros operadores no país", disse.

A República Tcheca e a Itália, por sua vez, se abriram à concorrência de forma mais transparente, afirma ele. "A antiga Trenitalia e a nova Italo Treno agora competem na rede de alta velocidade entre as principais cidades italianas. A Polônia e a Eslováquia também abriram os mercados, mas não há nada na Suíça, que não pertença à UE, ou na Croácia, por exemplo", afirmou Smith.

O Reino Unido adotou outra política. "Em vez de permitir operadores de acesso aberto a toda a nossa rede ferroviária, privatizamos abrindo licitações para contratos de franquias. Assim, a concorrência acontece na fase em que o governo cede as franquias, e não na fase em que o passageiro compra as passagens", afirmou.

Para Salas, da associação Corredor Sudoeste Ibérico, uma outra grande vantagem da chegada de maior oferta dos trens-bala é que eles são mais modernos e, portanto, menos poluentes que os anteriores.

"No caso do sudoeste ibérico, a produção de eletricidade tem emissões quase nulas de CO2, os gases com efeito de estufa. A Extremadura, que é a região espanhola que fica perto da fronteira com Portugal, tem uma capacidade de produção seis vezes superior ao seu consumo. E tudo praticamente sem emissões de CO2. Os trens de alta velocidade funcionam com essa eletricidade. Entre os outros, alguns são elétricos, mas muitos ainda funcionam com diesel", afirmou Salas.

No mês passado, voltou à baila na Espanha a ideia de se proibir voos para onde há a opção de trens com até duas horas e meia de viagem. O movimento é parte do plano do governo para reduzir as emissões de carbono até 2050.

O PSOE, do primeiro-ministro Pedro Sánchez, e a Sumar, coligação de esquerda que faz parte do governo, chegaram a um acordo no Congresso para reduzir esses voos domésticos, mas a maioria deles esbarra na exceção à regra: desde que não estejam ligadas a aeroportos que façam ligação com rotas internacionais.

Ou seja, os voos Madri-Barcelona, por exemplo, não poderão ser interrompidos porque quem compra uma passagem internacional em Barcelona poderia ter que passar por Madri para seguir viagem. O governo, no entanto, trabalha com a possibilidade de extinção de dez linhas.

"As pessoas costumavam pensar que três horas era o número mágico", explicou Mark Smith. Ele se refere ao fato de que, para o passageiro, uma viagem de trem de três horas equivale em tempo a um voo de uma hora. Pois é preciso contar meia hora indo ao aeroporto, uma hora para fazer check-in, uma hora para voar e mais meia hora do aeroporto de destino ao centro da outra cidade.

"Mas o presidente da estatal ferroviária francesa disse alguns anos atrás que o número mágico de três horas agora era de quatro ou até cinco horas por causa do tempo extra de check-in e da segurança adicional após o 11 de setembro. E também porque, nos trens, os empresários agora têm laptops, os trens agora têm tomadas e Wi-Fi, ou seja, o tempo no trem é tempo produtivo, e no voo não é bem assim", disse Smith.

"O perigo com essas propostas do governo é que elas parecem boas e geram manchetes positivas para os políticos. Mas se você não tiver cuidado, não terá nenhum efeito, especialmente se permitir voos onde você está conectado com um hub internacional", afirmou.

De fato, a França proibiu esses voos no ano passado, mas o efeito foi quase nulo para o mercado, pois atualmente se aplica a apenas três rotas do aeroporto de Paris Orly para Nantes, Lyon e Bordéus.

De qualquer modo, ajuda. De acordo com a indústria, a aviação representa 2% por cento das emissões globais de CO?. No entanto, estudos dizem que isso omite fatores-chave. Devido às emissões em altitude durante o voo, o impacto climático global da aviação pode ser responsável por 5% a 8% das emissões no mundo.

Informações: MSN
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Dilma Russeff pretende dar continuidade ao polêmico projeto do trem-bala

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) declarou que seu governo pretende dar continuidade ao polêmico projeto do trem-bala, que custará mais de R$ 33 bilhões e deverá ligar o Rio a São Paulo. A intenção do projeto original, previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), era concluí-lo a tempo para a Copa de 2014, mas isso dificilmente ocorrerá. Para ela, é um absurdo os críticos da obra afirmarem que o novo meio de transporte não é necessário.
- É um absurdo achar que o trem-bala não precisa ser feito - criticou.
Os que se manifestam contrários à obra argumentam que o preço será muito caro e que, além disso, a tarifa cobrada, que poderá ser de R$ 199, não atrairia passageiros que, com esse valor, poderiam se valer de viagens aéreas.
- Essa conversa (do alto custo da obra) vigorou com o metrô. Achavam que custava muito caro e que era melhor investir em corredores de ônibus. Por causa disso, somos um dos países que atrasaram o metrô.

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Brasil pode ganhar 21 linhas de trens regionais de passageiros

domingo, 14 de outubro de 2012

Depois de quatro décadas de abandono, os trens regionais voltaram à pauta dos governos estaduais e federal. Atualmente, está em estudo pelo poder público a construção de 21 ramais ferroviários para passageiros. Caso todos os projetos planejados no Brasil saiam do papel no prazo previsto, o País pode ganhar 3.334 km de trilhos para transporte em 14 Estados até 2020.

O número é mais que o dobro do que existe hoje em operação. Apenas duas linhas de passageiros funcionam atualmente no País: uma liga Belo Horizonte (MG) a Vitória (ES) e outra, São Luís (MA) a Carajás (PA) - ambas são operadas pela Vale. O atual cenário contrasta com o que era esse mercado há meio século: na década de 1960, cerca de 100 milhões de passageiros eram transportados em trens interurbanos anualmente. Hoje, esse número é de cerca de 1,5 milhão de pessoas por ano.

Para Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), o ressurgimento de projetos de trilhos pelo País é reflexo do recente aumento da preocupação com a mobilidade. "O transporte ferroviário de passageiros é normalmente rápido, seguro, confortável e não poluente. Trens de velocidade média, entre 100 e 150 km/h, são uma alternativa para a mobilidade entre as cidades, que hoje está um desastre."

Entre os projetos mais avançados estão a ligação entre Brasília e Goiânia, passando por Anápolis, e cerca de 500 km de trilhos em Minas que fariam a conexão entre Belo Horizonte e cidades como Sete Lagoas, Ouro Preto e Brumadinho. O primeiro, orçado em R$ 800 milhões, está prometido para 2017 e deve vencer todo o trajeto em cerca de uma hora. Já o segundo está divido em três trechos e deve ser feito por meio de uma parceria público-privada (PPP) que já tem 18 interessados em preparar estudos de viabilidade. A expectativa é de que as obras comecem em 2014.

Em São Paulo, o governo estadual realiza estudos para três ramais - ligando a capital a Jundiaí, Santos e Sorocaba. Além disso, o Trem de Alta Velocidade (TAV), previsto pelo governo federal para ficar pronto em 2020, vai cortar grandes cidades do Estado, como Campinas, São Paulo e São José dos Campos, no caminho até o Rio.

Informações: Terra

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Conheça os 14 trens mais rápidos do mundo

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Enquanto o Brasil sonha em ter (de volta) uma malha ferroviária decente, muitas ligações sobre trilhos operam em várias partes do mundo. As composições podem atingir mais de 500 km/h, e muitas vezes são uma opção mais viável que o transporte aéreo. O site Travel and Leisure listou os sistemas mais rápidos. A publicação destaca apenas as linhas que estão operacionais:
1. Trem Maglev Xangai, China
A linha liga o Aeroporto Internacional de Pudong à estação de metrô de Longyang Road, o Trem Maglev opera a mais de 430 km/h. Com um moderno sistema de levitação magnética, consegue atingir a impressionante marca de 500 km/h, mais veloz do que um carro de Fórmula 1.

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2. CRH380, China
Em menos de uma década, a China desenvolveu uma incrível rede de trens de alta velocidade, que se estende por quase 10 mil km, transportando cerca de meio bilhão de passageiros por ano. O trem CRH380, em suas diferentes versões, é capaz de atingir velocidades de até 450 km/h em suas quatro rotas que passam por cidades como Pequim, Xangai, Nanjing e Guangzhou.

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3. ICE 3, Alemanha
A Alemanha produz alguns dos trens mais velozes do mundo, mas sua própria rede de ferrovias de alta velocidade nasceu relativamente tarde na Europa. Hoje, o atraso está sendo compensado rapidamente: o InterCity Express (ICE3) corre entre Franfkurt e Colônia, no Vale do Reno, e entre Munique e Nuremberg, na Bavária, com nove linhas que atingem velocidades de até 320 km/h.

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4. Sinkansen E5, Japão
Os famosos trens-bala japoneses existem em diversos estilos e formas, mas nenhum deles é tão veloz quanto o novo Shinkansen E5. Com um curioso “bico de pato” em sua dianteira, o trem opera a até 320 km/h na linha de 670 km entre Tóquio e Aomori, no norte da ilha de Honshu.

CA201001-01
5. TGV POS, França
A França foi pioneira na criação de trens de alta velocidade com seu TGV que começou a funcionar em 1981. Desde então, a evolução continuou tanto nos trilhos quantos nos próprios trens. Os mais recentes sãos os TGV POS, que operam em duas linhas, no leste e no oeste da França, com velocidades que atingem 320 km/h em operações normais e até incríveis 575 km/h em testes, a maior velocidade registrada para um trem.

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6. AVE Series 103, Espanha
Trem de alta velocidade da Espanha, o serviço AVE é mais conhecido por seus trens Talgo com “bico de pato”. Mas os novos Siemens Velaro Series 103 são ainda mais velozes, unindo Madri e Barcelona em 2h40, atingindo 310 km/h durante a viagem. Nas últimas décadas, a Espanha passou da fama de ter um dos piores transportes ferroviários da Europa para uma rede moderna de trens de alta velocidade que une as grandes cidades do país.

7. Sancheon KTX2, Coreia do Sul
O trem de alta velocidade Sancheon KTX2 efetua o trajeto entre Seul e as cidades portuárias de Musan e Mokpo. Construídos pela Hyundai, os trens operam a velocidades de até 305 km/h , com a capacidade de chegar a 350 km/h.

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8. ETR 500 Frecciarossa e ETR 575 AGV, Itália
A Itália oferece dois serviços de trens de alta velocidade nos mesmos trilhos: o Frecciarossa (Flecha Vermelha), público, e o Automotrice à Grande Vitesse (AGV), privado. Os trens conectam Turim, Milão, Roma, Nápoles e Veneza a velocidades maximas de 300 km/h, com recordes de 340 km/h para o Frecciarossa e 360 km/h para o AGV.

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9. Eurostar Class 373, Inglaterra, França e Bélgica
Atravessando o Canal da Mancha pelo Eurotunel, o trem Eurostar é o jeito mais prático de fazer o trajeto entre Londres e Paris. O trem opera a velocidades máximas de 300 km/h, conectando as estações de St. Pancras, em Londres, e Gare du Nord, em Paris, sem precisar ir até aeroportos distantes, nem passar por controles de segurança.

eurostar st pancras
10. 10. THSR 700T, Taiwan
Velozes e aerodinâmicos, os trens de alta velocidade TSHR de Taiwan percorrem o litoral oeste da ilha entre a capital, Taipei, e a cidade industrial de Kaohsiung. Exportados do Japão, os trens THSR 700 T levam 1 mil passageiros operando a velocidades de até 300 km/h.

THSR 700T, Taiwan
11. Afrosiyob, Uzbequistão
Primeira linha de trens de alta velocidade da Ásia Central, o Afrosiyob usa trens Talgo importados da Espanha. Os vagões que fazem o trajeto de 345 km entre Tashkent e Samarkand, ao longo da antiga Rota da Seda, atingem velocidades de até 250 km/h e estão especialmente preparados para os climas extremos do Uzbequistão.

Hi-speed_trains_Afrosiyab_(Uzbekistan)
12. Sapsan, Rússia
O trem Sapsan une São Petersburgo a Moscou, e Moscou a Nizhny Novgorod, a uma velocidade de 250 km/h. O nome Sapsan significa “falcão” em russo, homenageando a mais veloz das aves.
Siemens Velaro RUS "Sapsan" №155 (St. Petersburg-Moscow) passing by Malino station
13. Acela Express, Estados Unidos
O trem Acela Express é o jeito mais prático de percorrer os 730 km/h entre Boston e Washington. As inovações nos trilhos prometem deixar os trens ainda mais rápidos, mas, por enquanto, a velocidade máxima nos trajetos é de 240 km/h.

Acela_old_saybrook_ct_summer2011
14. Yüksek Hizli Tren, Turquia
Usando trens construídos na Espanha, a linha YHT liga as cidades turcas de Ankara, Konya e Eskisehur. Mas a rede está crescendo e promete reduzir a distância entre Ankara e Istambul de sete para três horas, com velocidades de até 200 km/h.

YHT_at_Ankara
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Edital do trem-bala será colocado em audiência em janeiro

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O novo edital do Trem de Alta Velocidade (TAV) deve ser colocado em audiência pública em janeiro. A afirmação foi feita hoje, em São Paulo, pelo diretor-geral da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo.

"No começo de janeiro devemos submeter à audiência pública o edital de licitação da primeira fase do TAV", afirmou, durante palestra em evento promovido pelo Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre).

O governo chegou a realizar, em julho, após dois adiamentos, um leilão para a concessão do TAV, mas a iniciativa fracassou, já que nenhuma empresa apresentou proposta. O governo anunciou então que adotará um novo modelo de licitação, em duas etapas: uma para selecionar a tecnologia a ser usada e quem cuidará da operação do trem e outra para escolher o responsável pela construção da ferrovia que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.

A estimativa inicial era de que a minuta do edital com esse novo formato fosse divulgada em agosto.

Informações: economia.ig.com.br

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Joinville: Estimular ou não o uso do transporte coletivo é uma decisão que precisa ser tomada

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Uma declaração de Udo Dohler serviu para colocar em pauta o tema do VLT ou metro de superfície, gente que entende do riscado, acha que é viável e que esta na hora de começar a pensar nisto, sob risco que nunca seja possível. Gente que esta no governo municipal e que da noite para o dia virou especialista no tema, defendendo o modelo movido a pneu e diesel, mais barulhento, poluidor e de tecnologia ultrapassada.

Empresários do setor do transporte coletivo consideram que um VLT ligando nada a coisa nenhuma e sem integração não é rentável, e não estão isentos de razão. O governo do presidente Lula, coincidentemente do mesmo partido que a equipe que governa Joinville, tem desenvolvido um modelo de investimento em transporte publico, para o Trem Bala, que caso saia do papel, algum dia ligará Campinas – São Paulo e o Rio de Janeiro. O modelo da engenharia financeira, utiliza o velho e bom BNDES, e permite que os empresários participem do investimento com 30% do valor e banco publico aporte os outros 70 %. Um modelo capaz de convencer o inversor mais temeroso. Ainda para ajudar a viabilizar o negocio esta prevista uma garantia da demanda de passageiros por meio de subsídios ou de mágicas financeiras.

O trem bala tem que balizar preços com a ponte aérea, que é a sua principal concorrente. O transporte coletivo de Joinville, concorre com carro usado, motos, com prestações do tamanho do custo de passagem de ônibus.

Estimular ou não o uso do transporte coletivo é uma decisão que precisa ser tomada, o que até agora não tem acontecido, ao contrario ao longo do tempo, temos contribuído a criar e consolidar a situação atual, o aumento do perímetro urbano, a incorporação de gratuidades e subsídios sociais, lançados integralmente sobre a tarifa, tem feito que o modelo atual seja caro e concorra em desvantagem com outros modelos de transporte, mais rápidos e mais econômicos.

Colocar Joinville as portas do futuro, ou continuar apostando em modelos ultrapassados é uma decisão de governo, a diferença de decisões de cidade e de governo e sutil, as primeiras são de longo prazo e são estratégicas, as segundas tem um horizonte de no máximo quatro anos e uma abordagem mais paroquial.
Fonte: Click RBS
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Governo deixou de arrecadar R$ 30 bi em incentivos para carros nos últimos 04 anos

domingo, 23 de junho de 2013

Enquanto a população vai às ruas exigir transporte público de qualidade, uma conta salta aos olhos. Ao conceder subsídios para a compra de automóveis e adiar o reajuste do preço da gasolina pela Petrobras, o governo deixou de arrecadar dos donos de veículos particulares R$ 30 bilhões desde 2008. Esses recursos fizeram falta em outras áreas, sobretudo na mobilidade urbana, confrontada por cidades abarrotadas de carros. Para completar, esses valores não ajudaram a economia a sair do marasmo.

Pelos cálculos do diretor do Centro de Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, ao zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), gradualmente até este mês, os cofres públicos deixaram de arrecadar R$ 22 bilhões. O governo abriu mão de outros R$ 8 bilhões ao reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros.

Até o fim do ano, a renúncia total subirá para R$ 35 bilhões, valor equivalente ao investimento previsto no trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro, obra que ainda não saiu do papel e teve seus leilões adiados. O trem de alta velocidade resolveria boa parte do congestionamento aéreo e rodoviário entre as maiores cidades do país. "Isso mostra um desgoverno na política de transporte. Com essas medidas de desoneração, o transporte individual foi privilegiado, além do combustível importado e que polui mais", lembrou Pires.

O especialista em contas públicas e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), Fernando Zilvetti, criticou a falta de estratégia e as escolhas erradas do governo. "O recado que o povo está dando nas ruas é bem claro e reflete a insatisfação com da qualidade ruim do serviço público", afirmou. "O problema não é a arrecadação, pois o governo tem dinheiro. O problema é a gestão dos recursos, sempre errada", analisou. Zilvetti destacou ainda que o governo tem praticado desonerações sem prever seu desdobramentos para a qualidade de vida das cidades - os engarrafamentos não param de aumentar.

Sem alternativa
Para reduzir o impacto do congelamento da gasolina no caixa da Petrobras, o governo usou o esvaziamento da Cide para tentar segurar a inflação, objetivo que não conseguiu atingir - o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) se mantém no limite da tolerância, de 6,5%, desde o ano passado. Com isso, as alternativas de transporte público, como trens e ônibus, ficavam em segundo plano, ao mesmo tempo em que 3,6 milhões de automóveis particulares ganharam as ruas só no ano passado. Esse quadro não teve qualquer compensação dos investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em mobilidade urbana das grandes cidades.

Apenas metade dos projetos, orçados em R$ 32 bilhões, viraram obras. E há grandes dúvidas se estarão concluídos no prazo, até 2014. Os empreendimentos visam apoiar iniciativas de 17 estados e o Distrito Federal, com construção de 600 quilômetros de vias asfaltadas e 200 quilômetros de trilhos, além da compra de mais de 1 mil veículos sobre trilhos. Os recursos estão previstos para financiar metrô, Veículo Leve sobre Trilho (VLT) e corredores de ônibus, beneficiando 53 milhões de passageiros. Mas tudo ainda são promessas.

Informações: Correio Braziliense

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