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Sem Acordo, Greve de ônibus em Curitiba continua

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A reunião de conciliação entre grevistas e empresas do transporte coletivo de Curitiba que ocorria nesta quinta-feira (27) foi adiada para o dia 6 de março, depois do carnaval. Após duas reuniões entre motoristas, cobradores, representantes de empresas e do poder público, realizadas no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), não houve acordo e a greve foi mantida. Até lá, o percentual mínimo de 50% dos ônibus nos horários de pico e 30% nos demais horários continua valendo.

Com a continuidade da greve, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, informou, via Twitter, que vai disponibilizar todos os carros oficiais da Prefeitura de Curitiba para o transporte dos moradores da capital. Os veículos devem ficar nos terminais e levar as pessoas de graça, com trajetos iguais aos das lotações provisórias autorizadas pela Urbs. "Nesta sexta-feira, dia 28, a Prefeitura disponibilizará ao longo do dia veículos da sua frota oficial para reforçar o transporte alternativo", postou Fruet às 18h14.

Por Antonio Senkovski e Raphael Marchiori
Gazeta do Povo

Logo após o anúncio, por volta das 18h30, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Curitiba informou que não tinha condições de informar quantos carros e exatamente que tipo de veículos vão circular nesta sexta-feira (27). Durante o dia, será feita uma força-tarefa pelo órgão para liberar carros para auxiliar no transporte alternativo. Fazem parte da frota de Curitiba automóveis e alguns veículos com capacidade de mais passageiros, como Kombis. Não havia previsão de horário para que os carros oficiais estejam nas ruas nesta sexta-feira.

O cálculo para a circulação mínima de ônibus deve ser feita com base na tabela de horários para feriados da Urbs. As linhas com poucos ônibus devem ter o arredondamento da quantia de veículos em circulação para cima, conforme orientação acertada no fim da reunião.


Ao suspender a audiência, o TRT-PR não descartou a hipótese de a data da reunião ser antecipada, caso haja acordo entre as partes. Nesta tarde, a o sindicato que representa as empresas ofereceu no máximo 7,36% de aumento, o que equivale a 2,1% de ganho real. A classe dos trabalhadores quer, no mínimo, 10,5%, além reajuste em outros benefícios. A questão volta a ser debatida em uma semana.

A audiência começou, por volta das 14h30, com as empresas oferecendo, inicialmente, uma contraproposta de 7,36%. Isso representa 2,1% a mais que a primeira proposta, de reajuste apenas para cobrir a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 5,26% nos últimos 12 meses. Com 7,36% de aumento, os salários dos motoristas iriam para R$ 1.783 e os dos cobradores para R$ 1.009.

Na mesma proposta do Setransp aos funcionários estava a limitação do pagamento de um anuênio (gratificação anual) que já é fornecido aos trabalhadores. Se for aprovado o plano da empresa, os funcionários contratados a partir de agora, vão receber anuênio de 2%. Mas este percentual subiria 2% ao ano, durante cinco anos, até fechar 10%, quando o benefício seria suspenso.

Outra proposta

Logo após a primeira proposta feita pelos representantes do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), a desembargadora que conduz a reunião, Ana Carolina Zaina, sugeriu que a oferta de reajuste fosse elevada para 7,5%, uma redução de 3 pontos percentuais sobre a oferta de 10,5%, feita pela magistrada em reunião na quarta-feira (26).

O advogado do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Elias Mattar Assad, disse que a proposta estava muito longe do reivindicado inicialmente. No começo, motoristas e cobradores queriam 16% e 22% de aumento acima da inflação em seus respectivos salários.

Logo após essa primeira discussão, no TRT, as partes presentes na reunião foram para salas reservadas para discutir as propostas e tentar chegar a um acordo. Na volta, o Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR) sugeriu que os patrões paguem um aumento Ministério Público do Trabalho de 8,5% motoristas e 10,5% para cobradores. Isso ocorreu pouco antes de a audiência ser suspensa para semana que vem.

Segundo a Urbs, durante o horário de pico da manhã (das 6 às 8 horas) a quantidade de ônibus nas ruas não chegou a cumprir a decisão da Justiça, que determinou que 50% dos veículos trafegassem nesse horário. No período, a frota máxima detectada pela empresa foi de 44%, às 7h30.

Já ao longo do dia, a circulação de ônibus na capital estava em 55,45% por volta das 15 horas. Pela determinação da Justiça, nesse período o mínimo de ônibus que precisa circular é de 30% da frota.

Até as 18 horas, período considerado como horário de pico, a Urbs calcula que a circulação era de 45% da frota, abaixo da determinação do TRT.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal, todas as porcentagens estão sendo repassadas pela empresa municipal para a Justiça, que irá abrir um processo para a aplicação da multa. Neste caso, porém, o Sindimoc pode discordar dos números e apresentar contraprovas, como fotos e outros dados que contestem a os números da Urbs.

Por outro lado, a assessoria de imprensa do TRT declarou que não deu início ao processo para o julgamento da multa, já que o Tribunal prioriza a resolução da briga entre padrões e empregados.

Garagens da RMC são liberadas

Durante a manhã, duas garagens da região metropolitana foram bloqueadas por grevistas e ônibus não puderam sair para cumprir a determinação de frota mínima da Justiça. Os locais prejudicados foram a empresa Viação Tamandaré, na cidade de mesmo nome; e a empresa Viação do Sul, no bairro Abranches, em Curitiba.

Na primeira, às 11 horas o portão da garagem foi liberado para parte dos coletivos fazerem as linhas. Às 17 horas, 25 ônibus da empresa circulavam, entre eles ligeirinhos (como o Tamandaré-Curitiba), alimentadores e ônibus convencionais. Dois coletivos da Viação Antonina, que integra a empresa, também foram liberados.

Na segunda, a situação foi normalizada por volta das 13 horas e oito ônibus de três linhas operadas pela empresa voltaram a circular. Veículos das linhas Minérios, Vila Marta, Tanguá e Lamenha (Tamandaré-Curitiba) transportavam passageiros às 17 horas. Estavam sem ônibus nos itinerários as linhas Rio Branco-Curitiba, Itaperuçu-Rio Branco e Itaperuçu-Curitiba.

Informações: Gazeta do Povo

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Em Curitiba, Sindicato ameaça parar ônibus

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Depois da terceira reunião de negociação frustrada, o Sindica­­to dos Motoristas e Cobradores nas Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) ameaçou endurecer e iniciar greve se não houver um acordo sobre o reajuste salarial até o próximo dia 19. Está marcado para essa data um quarto encontro, mediado por um juiz e por um promotor do Tribunal Regional do Trabalho no Paraná (TRT-PR), para decidir sobre o salário dos cerca de 6 mil cobradores e 5,5 mil motoristas, que trabalham em 27 empresas de ônibus.
A categoria pede o reajuste da inflação no último ano (4,11%), de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), além de um aumento real de 5%. O salário médio é de R$ 1.350 para motoristas e de R$ 810 para cobradores.
O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) diz que não nega o aumento, mas quer prorrogar o acerto para maio. Isso porque o sindicato patronal acredita que há insegurança para negociar por causa do edital de licitação das linhas de ônibus, aberto pela Urbanização de Curitiba (Urbs) no fim de dezembro de 2009. Em nota, o Setransp disse acreditar em um acordo, sem a necessidade de uma paralisação: “Esperamos chegar a um acordo antes dessa data (dia 19), contando com o bom senso de todos para que uma solução negociada seja encontrada”.
Para o presidente do Sindi­moc, o vereador Denílson Pires (DEM), é injusto vincular a negociação salarial com a licitação das linhas de ônibus, promovida pela prefeitura de Curitiba. “Não podemos ficar reféns. Não podemos 'pagar o pato' do edital”, desabafou. Ele disse que dia 19 é a última chance para um acordo antes de uma greve. “Será a reunião derradeira.”
Além do aumento de salário, o Sindimoc quer ainda a garantia da Urbs, empresa que gerencia o transporte coletivo em Curitiba, de que as empresas vencedoras do processo de concorrência sejam obrigadas a contratar os atuais funcionários do sistema com as garantias trabalhistas já conquistadas, caso sejam novos grupos empresariais a operar as linhas de ônibus. Os motoristas e cobradores têm, por exemplo, direito a cesta básica e a um anuênio de 2%.
Fonte: Gazeta do Povo
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Curitiba: Motoristas pedem aumento e já cogitam greve

domingo, 23 de janeiro de 2011

Em reunião realizada ontem na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), representantes do Sindicato dos Motoristas e Cobradores das Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) apresentaram a pauta de reivindicações da categoria, com mais de 40 itens. O principal pedido da categoria é um reajuste salarial de 38%.

O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) vai apresentar uma contraproposta na próxima quarta-feira, às 11h, também na DRT. O valor de 38% seria referente à defasagem salarial nos últimos anos, mas o Sindimoc está na expectativa de que o Setransp negocie um reajuste acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que fechou o ano passado em 6,47%. Por enquanto, o Sindimoc ainda não descarta a possibilidade de greve.


Multas

De acordo com o vice-presidente do Sindimoc, Dino César Morais de Mattos, outros assuntos como a questão das multas aplicadas aos motoristas, bem como as condições de trabalho, foram pautados. Essas multas não são as de trânsito, mas sim aquelas que o funcionário recebe em casos de falhas, como chegar atrasado, por exemplo.

“Não achamos justo o funcionário pagar por isso, então é preciso rever”, afirmou Mattos. Outro problema levantado na pauta de reivindicações é o excesso de trabalho. “Muitos motoristas ultrapassam a carga horária de seis horas por causa da falta de mão de obra. Isso também não pode acontecer”, disse.

O Sindimoc também reivindica que a cesta básica seja substituída por um cartão-alimentação, e com reajuste de 50% no valor de hoje, que é de R$ 99. A data-base dos trabalhadores do transporte coletivo é 1.º de fevereiro. O Sindimoc representa cerca de 14 mil funcionários em Curitiba e Região Metropolitana.

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Greve no transporte coletivo de Curitiba é descartada após acordo

segunda-feira, 2 de maio de 2022


Um acordo entre o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba, Região Metropolitana (Setransp) e a Urbanização de Curitiba (Urbs), firmado na quinta (28), em audiência na Superintendência Regional do Trabalho no Paraná, colocou fim na possiblidade de greve no transporte coletivo de Curitiba. Entre os pontos acertados na reunião está a definição das datas de pagamento, que vale até janeiro do ano que vem: dia 5 do mês e do vale no dia 20 do mês).

De acordo com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba (Setransp) com o depósito dos repasses feitos pela Urbanização de Curitiba (Urbs) até esta quinta-feira (28), as operadoras vão ajustar a situação do atraso com seus colaboradores. A Urbanização de Curitiba (Urbs), por sua vez, informou que os pagamentos estão em dia até 24/4 e que ainda não foram repassados R$ 2, 44 milhões relativos ao vencimento de ontem (27/4).

Informações: Bem Paraná
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Aracaju é a 3ª cidade brasileira com digitais nos ônibus

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A Prefeitura Municipal de Aracaju, em parceria com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), está modernizando o uso da gratuidade e passe escolar no Transporte Público da cidade. O sistema, chamado de Finger, utiliza as digitais dos usuários para fazer a autenticação e liberação dos passes. Essa nova forma de validação garante uma maior credibilidade e um controle do uso de passagens especiais.

Para começar a utilizar a nova tecnologia para validar a passagem na catraca, foi realizado o cadastramento das digitais dos usuários. O processo é permanente e se iniciou com os motoristas, cobradores e outros funcionários das empresas de ônibus.

O banco de dados do sistema já conta com mais de 116 mil digitais cadastradas. Quase 78 mil são de estudantes, mais de 5,5 mil são de pessoas com necessidades especiais, 5.180 de funcionários do sistema e mais de 6,5 mil de policiais, bombeiros e outros profissionais que possuem gratuidade. Cerca de dez mil idosos também utilizam o sistema.

Benefícios
Alem de agilizar a passagem pela catraca, pois o próprio usuário libera a passagem, o sistema garante uma melhor aferição do número de gratuidades. Agora passamos a ter, com maior exatidão, o número de pessoas que utilizam o sistema de forma gratuita. Somando isso ao fato de agora só o próprio estudante poder usar a meia passagem, podemos garantir uma maior qualidade do serviço prestado, explica a gerente de Produtos do Setransp, Andréa Aragão. Ainda segundo ela, com o controle das gratuidades, o ganho no rendimento do sistema pode gerar até mesmo uma estagnação da tarifa.

Inovação
Aracaju é a terceira cidade brasileira a implementar o sistema com as digitais. Segundo Andréa Aragão, Cuiabá (MT) e São Bernardo do Campo (SP) já usam o mesmo sistema e na cidade do Rio de Janeiro (RJ) está em fase de testes.

Como somente o usuário dono do cartão pode passar pela catraca, foi possível a liberação da venda dos passes para qualquer pessoa. Agora, qualquer pessoa pode adquirir os passes escolares. Antes, somente os pais ou os próprios alunos podiam fazer a recarga, explica Andréa. Isso possibilitou que os estudantes passem a usar o sistema de recarga online, utilizado desde 2008 pelos usuários do vale transporte.

Fonte: FAXAJU

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Goiânia: CEI do transporte é aprovada

quarta-feira, 24 de março de 2010


Foi aprovada ontem, na Câmara Municipal de Goiânia, uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar as mudanças do transporte coletivo em Goiânia. A proposta foi feita pelo vereador Alfredo Bambu (PR), e reuniu 13 assinaturas.

A partir do dia de sua instalação, ela terá 60 dias, prorrogáveis por igual período, para apurar questões referentes às denúncias de fraude no processo licitatório para concessão do serviço de transporte coletivo envolvendo a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) e o Sindicato de Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros (Setransp). Ela investigará ainda as reformas de terminais, alterações de itinerários e a falta de ônibus para atender toda a demanda de usuários.

O vereador Geovani Antonio (PSDB) diz que o que impulsionou a criação da Comissão foi a denúncia de fraudes no processo de licitação do transporte, em 2008, feita pelo escritório Sociatus Advogados e Consultores, liderado pelo advogado Julio Cesar Queiroz e Rabelo, antigo prestador de serviços ao Setransp. "Pretendemos investigar também as alterações que instauraram o caos no transporte coletivo em nossa cidade", completou. Aguardamos só que a Presidência da Casa notifique as lideranças partidárias para que estas indiquem seus nomes que ficarão à frente da investigação.

Geovani argumenta que a Comissão Especial de Inquérito é o instrumento mais eficiente para apurar fatos como esse. “Como tem o poder de polícia, podemos, por exemplo, realizar quebra dos sigilos bancário e telefônico, que traz provas contundentes para a apuração”, completa. Haverá também uma audiência pública para debater a questão na Assembleia Legislativa.

O presidente da CMTC, Marcos Massad, diz que não teme as investigações, e que estará aberto ao debate com os integrantes da CEI e com a comunidade em geral.Em relação à manifestação realizada por estudantes, ontem, no Terminal Praça da Bíblia (leia ao lado), Massad garantiu que realizará todas as mudanças solicitadas pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), entidade que representa o corpo discente da Universidade Federal de Goiás (UFG). “Desde que coloquem no papel suas reivindicações e venham debater de forma organizada.”

Fonte: Diário da Manhã
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Aracajú: Nova tarifa pode chegar a R$ 2,20

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O presidente do Setransp, Carlos Amâncio, anunciou na manha desta quarta-feira (06), que a tarifa do transporte coletivo de Aracaju pode ser reajustada ainda no mês de janeiro e que o preço pode chegar a R$ 2,20. Carlos Amâncio disse em entrevista à radialista Magna Santana, no programa Liberdade sem Censura, apresentado por George magalhães, que esse reajuste deveria ser anunciado em 2009.
Amâncio explicou que o preço está defasado e para que o transporte continue com qualidade, é preciso o reajuste. Para ele, alem disso, as empresas fizeram um grande investimento no sentido de renovar a frota e para manter essa qualidade, é preciso que o reajuste aconteça.
O presidente do Setransp disse também que a proposta será entregue à prefeitura de Aracaju ainda na primeira quinzena do mês de janeiro, para que a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito faça o estudo da planilha que será apresentada.
Após a entrevista de Carlos Amâncio, o superintendente da SMTT, Antonio Samarone, disse que até o momento, os empresários não enviaram a proposta. Ele garantiu que o prefeito Edvaldo Nogueira irá conceder o reajuste que é previsto em lei, porem segundo Samarone, isso irá acontecer após um rígido estudo, no sentido de atender os empresários do setor, mas sem prejudicar o usuário do transporte.
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Aracaju: MPE quer que coletivos sejam renovados

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Nesta terça-feira (30), as Promotoras de Justiça dos Direitos dos Idosos e das Pessoas Portadores de Deficiência, Berenice Andrade de Melo, dos Serviços de Relevância Pública, Alessandra Pedral de Santana e dos Direitos do Consumidor, Euza Maria Gentil Missano Costa, presidiram Audiência Pública acerca da frota de ônibus que compõe o sistema de transporte coletivo em Aracaju.
Com a presença de representantes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), membros do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju (SETRANSP) e Técnicos do Departamento Estadual de Trânsito de Sergipe (DETRAN), a Audiência foi pautada na discussão de ações que promovam a adaptação dos coletivos.
Após a discussão, ficou acordado que a SMTT e o DETRAN/SE apresentarão relatório da frota de veículos coletivos circulantes, no prazo de 10 dias. No relatório deverão constar a idade e as condições de uso e atividade dos ônibus, discriminado por empresa, para instrução dos procedimento necessários.
O SETRANSP encaminhará comunicado às empresas de transporte coletivo, alertando sobre a necessidade de renovação da frota de veículos, e apresentará ao Ministério Público, dentro de 10 dias, o cronograma de renovação da frota, por empresa, destacando os percentuais correspondentes. Sendo que, todos os veículos que irão compor a nova frota deverão observar os quesitos de acessibilidade previstos em Lei.
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Em Aracaju, Gratuidade no transporte coletivo para idosos somente aos 65 anos

quarta-feira, 11 de março de 2015

Esta terça-feira, 10, foi de transtorno para idosos que procuraram o setor do Aracajucard, situado no Distrito Industrial de Aracaju, na tentativa de realizar a aquisição do Cartão Mais Aracaju Gratuidade.

De acordo com os idosos, anteriormente, a gratuidade no transporte coletivo era dada para os usuários com idade a partir de 60 anos e mediante apresentação de  carteira de identidade, mas agora, o direito à gratuitade só é concedido aqueles com idade a partir dos 65 e apresentação do cartão de gratuidade, fato que tem causado reclamações entre os usuários desta faixa etária.

Vandete Maria da Conceição, que esteve no Aracajucard na tentativa de realizar o seu cadastramento para o recebimento do cartão, ficou surpresa ao ser informada da nova mudança. “Tenho 64 anos e há muito tempo que a minha identidade estava valendo para andar nos ônibus. Fiquei sabendo que tinha que fazer esse cartão e como vinha aqui, o motorista me liberou para descer sem pagar, mas ao chegar, fiquei sabendo que só faz o cartão quem tem 65 anos. Agora vou ter que pagar passagem por um ano até completar a idade”, conta indignada.

Vandete Maria lamenta ter que pagar para utilizar o transporte coletivo (Fotos: Portal Infonet)
Muitos idosos alegam que estão sofrendo constrangimento dentro dos ônibus, pois cobradores e motoristas já estão exigindo a carteira. Maria Ilda de Jesus também ficou indignada em ter que pagar pelo transporte coletivo. “Eu tenho 62 anos e antes passava sem problemas com a minha identidade, até porque tem dizendo acima de 60 anos, mas hoje o motorista já me pediu e eu tive que pedir carona. Quando eu fui fazer a carteirinha me informaram que era com 65 anos e que eu vou ter que pagar a passagem”, lamenta.

Setransp

Posto de realização do cadastro do Cartão de Gratuidade está lotado “Conforme garante a Constituição Federal, em seu capítulo X e artigo 39, o Estatuto do Idoso, e é cumprido pelas empresas de ônibus, aos maiores de 65 anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos. Ou seja, a gratuidade aos idosos em Aracaju e região metropolitana, legalmente, sempre foi destinada apenas às pessoas acima de 65 anos. E os rodoviários são orientados sobre o direito do idoso de acesso à gratuidade, apresentando qualquer documento pessoal que faça prova de sua idade, conforme determina a legislação. No entanto, para garantir maior segurança ao idoso, a campanha educativa sobre uso da gratuidade tem orientado o idoso sobre a opção de adquirir gratuitamente (primeira via) do Cartão Mais Gratuidade, para que o mesmo possa passar pela catraca e se acomodar em qualquer local do ônibus. Evitando, com isso, a sua limitação de acomodação e desembarque pela parte dianteira.

O Setransp informa que a campanha que tem sido feita para garantir cidadania aos idosos, pessoas com deficiência e outros portadores de gratuidades, tem a intenção de gerar melhor comodidade, segurança e mobilidade no transporte. Aqueles que têm direito a gratuidade têm direito também a aquisição gratuita da primeira via e recadastramento do Cartão Mais Aracaju Gratuidade, para identificação e uso da bilhetagem eletrônica nos ônibus, isto é, passagem pela catraca e acomodação em toda a extensão interna do veículo. Evitando, assim, o acúmulo de pessoas na parte dianteira dos ônibus, cujos assentos são destinados às pessoas com pouca mobilidade que não podem passar pela catraca (para este, inclusive, há o Cartão Mais Aracaju Especial). A campanha educativa sobre o uso da gratuidade tem alcançado resultados positivos quanto à moralização e garantia do direito de quem o tem, e respeito aos portadores de gratuidade no uso do serviço do transporte público”.

Por Aisla Vasconcelos
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Passagem de Ônibus em Curitiba deve custar R$ 2,50

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O preço da passagem de ônibus em Curitiba deve subir pelo menos R$ 0,30, chegando a R$ 2,50. A afirmação é do presidente da Urbs, empresa responsável pelo gerenciamento do transporte coletivo da capital, Marcos Isfer. Segundo ele, o custo da tarifa técnica está próximo de R$ 2,37 e a esse valor devem ser acrescidas outras taxas, como a inflação e o reajuste salarial discutido por motoristas e cobradores. Outros encargos, como o valor do combustível, também encareceram. “Eu acho que o valor da tarifa não fica abaixo de R$ 2,50, mas não tenho o número definido ainda”, diz Isfer.
Se a tarifa subir para R$ 2,50 o reajuste será de 13,6% e ficará acima da inflação acumulada desde 9 de janeiro de 2009, data do último au­­mento. De lá para cá, a inflação acumulada foi de 10,47% (com base no IPCA). Não há prazo para o novo valor entrar em vigor, mas a previsão é que o reajuste ocorra até abril.

Uma das variáveis que determinará qual será o acréscimo pode sair na segunda-feira, quan­do haverá reunião entre o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região (Sindimoc) e o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região (Setransp) na Delegacia Regional do Trabalho. Os trabalhadores pe­­dem um reajuste de 38% e os patrões oferecem 8%, o equivalente ao INPC mais aproximadamente 2% de aumento real. “Os 8% não interessam. Não existe a possibilidade de fechar acordo por esse valor”, diz o presidente do Sindimoc, Anderson Tei­xeira. O Setransp só se pronunciará após o próximo encontro.
Para bater o martelo da ne­­go­­ciação, ainda é preciso haver anuência da Urbs e da Coorde­nação da Região Metropolitana (Comec), responsável pelo transporte da região metropolitana. Um reajuste de 9% na negociação pode aumentar a passagem em R$ 0,07, por exemplo. Caso haja aumento de 15%, o acréscimo pode chegar a R$ 0,12. A reportagem apurou que os patrões podem oferecer patamar superior aos 8% e os trabalhadores podem aceitar um reajuste de até 10%.

Greve
Em indicativo de greve desde de­­zembro, o Sindimoc ameaça iniciar oficialmente a paralisação caso não haja acordo na segunda-feira. Para isso, é preciso haver comunicação com 72 horas de antecedência para deflagrar o movimento. Teixeira, no entanto, afirma que a intenção do Sindimoc não é iniciar a greve na próxima quinta-feira, mas na segunda-feira subsequente. “Uma greve na quinta-feira pode não ter o efeito de uma segunda-feira”, explica. A in­­tenção, com o movimento, é pressionar e chegar aos valores considerados ideais.
Desde o início do ano, vários protestos foram realizados contra o aumento da passagem. Na quinta-feira, cerca de cem estudantes estiveram na Câmara Municipal.

Vereadores culpam licitação
Os vereadores da bancada do PT na Câmara de Vereadores de Curitiba divulgaram ontem um estudo feito com assessoria técnica do economista Cid Cordeiro, do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas (Dieese), afirmando que o preço da passagem vai ficar entre R$ 2,40 e R$ 2,70. O principal motivo seria o desconto dado pela Urbs às vencedoras da licitação por meio da outorga. Em vez de receber R$ 252 milhões, a empresa, conforme os vereadores, teria recebido R$ 55 milhões. Entre os questionamentos dos vereadores, estão sobretudo as indenizações de pessoal e o custo pago pelo combustível e rodagem, na planilha de custos.
De acordo com o vereador Pedro Paulo Costa (PT), o estudo será encaminhado ao Ministério Público do Paraná e o partido deve tentar a instauração de uma CPI na Câmara. Para o vereador Jonny Stica (PT), a Urbs pagou R$ 39 mi­­lhões em indenização de pessoal, mas apenas uma empresa que executava o serviço deixou de oferecê-lo com a concorrência. “Como houve o pagamento sem demissões?”, questiona. Marcos Isfer, presidente da Urbs, afirma que apenas R$ 3 milhões foram descontados da empresa Água Verde, única que não participou da licitação.
Quanto aos valores de combustível e à taxa de rodagem, Costa defende acordo entre as empresas para, ao aumentar a demanda, melhorar a negociação. O vereador também entende que a taxa de rodagem, baseada em índices da década de 1980, está fora da realidade.
Isfer, por outro lado, diz não poder fazer com que companhias negociem em conjunto e argumenta que os índices foram alterados em 2004. Ele nega a má gestão da Urbs na licitação. “Para que nenhuma dívida ficasse para trás, definiu-se a outorga. Agora, a concessão começou do zero”, afirma.



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Em meio à greve, Urbs e empresas cogitam rompimento de contrato

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Curitiba amanhece nesta terça-feira (12) sob o impacto de mais uma greve no sistema de transporte coletivo – a quarta em menos de um ano. A paralisação ocorrerá de forma parcial: atingirá oito das 11 empresas urbanas, cujos motoristas, cobradores e funcionários não receberam integralmente o salário, que deveria ter sido pago no dia 8. Com dificuldades para fechar as contas, as empresas de transporte e a Urbanização Curitiba S/A (Urbs) elevaram o tom e admitiram que pode haver um rompimento, que levaria ao fim da concessão.

No total, 310 linhas devem ser afetadas pela paralisação, segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sindimoc). No período de greve, cada linha deve operar com 50% de sua frota nos horários de pico (entre as 5h e 9h e entre as 17h e 20h) e 30% nos demais períodos. Todas as regiões da capital devem ser impactadas pela greve. Por enquanto, não há perspectivas de que os ônibus voltem a operar normalmente.

“Só na manhã de terça-feira, vamos fazer um levantamento e ver o que podemos fazer o mais breve possível, para pôr fim nessa situação”, disse o presidente do sindicato das empresas (Setransp), Maurício Gulin. Os pagamentos de responsabilidade da Urbs foram todos feitos, com adiantamento.

O indicativo de greve havia sido aprovado em dezembro do ano passado, quando motoristas e cobradores já haviam provocado uma greve parcial, por não terem recebido o salário. Os atrasos vêm sendo frequentes desde o ano passado – mesmo após a tarifa técnica ter sido reajustada para R$ 3,21, em setembro.

Crise
Na tarde de segunda, representantes da Urbs e das empresas fizeram uma longa reunião na prefeitura, tentando desatar os nós do sistema. Após três horas a portas fechadas, não houve consenso. Um empresário deixou o encontro antes do fim, esbravejando que as empresas deveriam “entregar as chaves” à Urbs, encerrando o contrato. Em anúncio conjunto e exclusivo à Gazeta do Povo, as empresas e a Urbs admitiram que uma cisão é levada em conta por ambas as partes.

Ultimato
Em nota, o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, justificou a greve. “Os motoristas e cobradores de Curitiba e Região Metropolitana não suportam mais tanto descaso com o seu pagamento. Cada trabalhador merece receber o seu salário em dia”,disse.

“Estamos buscando uma solução conjunta para solucionar de vez o problema, seja através de devolução da concessão, seja através de repactuação. Enfim, busca-se uma solução”, disse Daniel Andreatta, diretor de transportes da Urbs. “São pautas que estão sendo discutidas, com o acompanhamento do Ministério Público”, assentiu o presidente do Setransp, Maurício Gulin.

Ambas as partes, no entanto, ainda não definiram os termos da eventual cisão. Não se sabe, por exemplo, de que forma o sistema seria operacionalizado e o peso financeiro da rescisão. “Existem valores a serem calculados. As empresas entendem que tem que receber x, a Urbs entende que não tem que pagar y. Está em discussão”, disse Andreatta.

Por Felippe Aníbal, com a colaboração de Raphael Marchiori
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Aracaju: Recarga a bordo já está disponível

terça-feira, 21 de abril de 2009


A facilidade da recarga a bordo está disponível para todos os usuários do cartão Mais Aracaju Vale-Transporte. No entanto, o procedimento só ocorre nos cartões cujos usuários utilizam o ônibus regularmente. No caso das pessoas que possuem acúmulo de créditos de um mês para outro, as recargas precisam ser feitas diretamente em um dos postos SETRANSP – Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju.

Isso ocorre porque o cartão só armazena duas recargas seguidas e não utilizadas por completo. Havendo acúmulo de créditos de dois meses seguidos, no terceiro mês que a recarga for efetuada, ela não será visualizada pelo usuário no validador. Nesses casos, os créditos ficam no sistema, aguardando a completa utilização de uma das recargas para serem inseridos no cartão.

Os usuários que se encaixarem nessa situação não conseguirão realizar a recarga a bordo, mas poderão acompanhar o esvaziamento de seus créditos através do extrato on-line, disponível no site www.maisaracaju.com.br. As recargas pendentes somente serão inseridas no cartão mediante atualização que é feita nos postos SETRANSP. O procedimento é rápido e gratuito.
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Valor da passagem de ônibus de Curitiba pode aumentar após ação

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Em pouco de mais de sete meses, o valor da passagem de ônibus em Curitiba pode aumentar de novo. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da capital e região metropolitana (Setransp) entrou com ação na Justiça, requerendo o reajuste da tarifa repassado pela Urbs às empresas.

O motivo da ação é a tarifa técnica - o custo do transporte dividido pelo número de usuários pagantes. Ela representa o valor real por passageiro pago às empresas de ônibus. Enquanto a passagem custa R$ 3,30 na catraca, a Urbs paga às empresas, há 18 meses, por usuário, R$ 2,93 . Todo ano, em fevereiro, há reajuste, porém, neste ano o aumento não aconteceu, e é isso que o sindicato reivindica.

Conciliação

O Setransp explicou que houve tentativa de conciliação entre os órgãos no Ministério Público e ficou acertado que a Urbs repassaria R$ 3,40 a cada usuário. A finalização do acordo dependia apenas da Urbs, que recuou nas negociações, alegando que o órgão não possuía recursos para o pagamento aprovado pelo MP.

Por nota, o sindicato afirmou que “causou estranheza o argumento da URBS de falta de recursos, uma vez que, neste ano, a entidade recebeu valores do Estado do Paraná (R$ 12,5 milhões), repasses de subsídio aprovados pela Câmara Municipal e vem cobrando do usuário uma tarifa técnica de R$ 3,30 desde fevereiro”.

Os empresários alegam que estão tendo prejuízos e, se repasse não for feito, o pagamento de funcionários pode atrasar. “As operadoras simplesmente não têm recursos para os referidos pagamentos, de modo que serão obrigadas a atrasar diversas outras obrigações, como fornecedores e impostos”. O reajuste também seria necessário para arcar com o aumento de 9% nos salários e 15% no preço do diesel.

Não tem de onde tirar
Roberto Gregório da Silva Junior, presidente da Urbs, afirmou que ainda não foi notificado oficialmente da ação. “Estamos há meses negociando com as empresas com o apoio do Ministério Público. Se decidiram abrigar-se na Justiça, têm o direito, porém causa dificuldades negociais”, declarou.

Gregório contou que a Urbs se esforça para conter os custos tarifários e garantir a regularidade do transporte à população de Curitiba.

Segundo o presidente, ou o valor da passagem aumenta em até 10 centavos ou a prefeitura retira recursos de outras áreas, como, educação, saúde e habitação, para arcar com o reajuste.

Informações: Paraná Online

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Trabalhadores do transporte coletivo aprovam indicativo de greve em Curitiba

sexta-feira, 6 de março de 2015

A audiência ocorrida no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na tarde desta quinta-feira (5), terminou sem acordo entre trabalhadores e a classe patronal do transporte coletivo de Curitiba. Com isso, o sindicato dos trabalhadores (Sindimoc) aprovou o indicativo de greve para a categoria.

Caso não ocorra acordo nas próximas horas e a categoria aprove a greve, Curitiba deve ficar sem ônibus a partir da 0h de segunda-feira (9).

As partes terão dez dias para se manifestar, e, terminado o prazo, os autos vão para o Ministério Público do Trabalho e depois para julgamento pela Seção Especializada do TRT. Na sessão desta quarta-feira, buscava-se chegar a um percentual de reajuste salarial que não impactasse na tarifa atual cobrada dos usuários do transporte público.

O ponto mais controverso, no entanto, e que frustrou a conciliação, girou em torno do anuênio de 2% recebido pelos trabalhadores.

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Curitiba e Região (SETRANSP) propôs limitar em oito anos a sua concessão, sem prejuízo daqueles que já recebem há mais tempo. O Sindicato dos Motoristas e Cobradores (SINDIMOC) alegou não fazer sentido limitar o benefício, uma vez que o contrato de concessão do transporte assinado em 2010 já previa o pagamento. A desembargadora Ana Carolina Zaina lamentou que a questão do anuênio, que não estava na pauta de negociações, se tornasse obstáculo à conciliação por parte dos empresários.

Diante do impasse, o SINDIMOC anunciou a abertura de indicativo de greve, começando a contar de imediato o prazo legal de 72 horas que precede a paralisação dos ônibus. A desembargadora deu como notificados os presentes.

SETRANSP, Urbanização de Curitiba S.A. (URBS) e Coordenação da Região Metropolitana (COMEC) solicitaram que o Poder Judiciário determine a circulação de 70% da frota em horário de pico e 50% nos demais horários, caso haja greve. Os trabalhadores sugeriram que este percentual fosse fixado em 30% para todos os horários.

Segundo o Juízo, o pedido de frota mínima será analisado se a greve realmente acontecer. Foi reafirmada a multa diária de R$ 1 milhão a ser aplicada à URBS e à COMEC em caso de atraso no pagamento de salários dos motoristas e cobradores. Como não houve acordo, volta a tramitar a ação civil pública envolvendo as condições de trabalho nas estações-tubo, assim como o julgamento do dissídio coletivo 20/2015, que havia sido suspenso na perspectiva de conciliação.

Em relação à integração do sistema de transporte, de acordo com Roberto Gregório, representante da URBS, a autarquia acertou um modelo de transição de seis meses com a COMEC no sentido de manter a sua integração operacional e financeira. Um novo termo de cooperação deixará sob a responsabilidade da URBS as linhas urbanas, enquanto a COMEC se incumbirá de gerir as metropolitanas.

Informações: RicMais

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Aracaju: Promessa de nova Frota

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp) informou que as empresas estão investindo R$ 30 milhões na frota de 100 novos veículos que substituirão os obsoletos. O prazo para que os veículos sejam postos nas ruas, previsto para o mês de junho, foi transferido para agosto. A decisão foi resultante de audiência pública ocorrida no último dia 30 de junho, no Ministério Público do estado (MPE).
“Junho foi mês de referência, mas a compra dos ônibus envolve um processo longo: empréstimos junto ao BNDES, documentação, encomenda. Mas cumpriremos o prazo”, disse o superintendente do Setransp José Amâncio, em entrevista recente ao Portal Infonet. Segundo o sindicato, a última renovação ocorreu em 2001, quando 67 novos ônibus passaram a integrar o sistema. A divisão dos ônibus por linha ficará a cargo da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT). Os veículos novos estarão adaptados para idosos e deficientes. Atualmente trafegam em Aracaju cerca de 550 ônibus; destes, 163 veículos já têm entre 14 e 16 anos de funcionamento.

Fonte: Infonet
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Motoristas da Grande Goiânia recusam proposta e podem entrar em greve no dia 23

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Para evitar paralisações, os motoristas de ônibus de Goiânia e Região Metropolitana acataram o acordo de meio termo entre o aumento requerido pela categoria e o oferecido pelas companhias durante assembleia realizada na manhã deste domingo (15/6) na sede de sindicato que representa os trabalhadores no Setor Bueno, em Goiânia. A proposta foi apresentada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRF1).

Em contrapartida, eles recusaram o reajuste salarial de 9% oferecido pelas empresas, que foi apresentado após negociações na noite de sexta-feira (13). Agora, a deflagração de uma nova greve por tempo indeterminado poderá ser efetivada a partir de 0h do próximo dia 23 de junho, caso o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp) discorde do novo valor. Antes disso, haverá uma nova reunião na Justiça do Trabalho para tentar conciliação.

Os servidores querem reajuste de 10% no salário e 23% de aumento no vale-alimentação, além da volta da manobra, benefício em que os motoristas são transportados de suas casas até e o ponto de início do trabalho. A solicitação inicial era para que a correção dos vencimentos fosse de 15%.

Nabson Santana Cunha, advogado do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo) –– que representa extraoficialmente os motoristas ––, disse ao Jornal Opção Online no início da noite de hoje que os motoristas cederam em algumas partes. Como no pagamento de auxílio locomoção de R$ 250 em vez da retomada da manobra. A antiga proposta era de R$ 750.

“As empresas têm capacidade econômica de aumentar até mais o valor da manobra. Se não houver intransigência por parte delas, a greve não vai acontecer e a população não será prejudicada”, afirmou o defensor. Outra reivindicação do Sindicoletivo é pela retirada das ações contra o sindicato e seus diretores.

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de Goiás (Sindittransporte), que representa oficialmente a categoria, foi contatado pela reportagem para emitir posicionamento. Mas as ligações não foram atendidas, assim como as do Setransp.

Por Marcello Dantas 
Informações: Jornal Opção

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Transporte pirata aproveita a greve dos ônibus para lucrar

terça-feira, 22 de junho de 2010


Os brasilienses começam a se aglomerar na Rodoviária do Plano Piloto para tentar voltar para casa, nesta segunda-feira (21/6). Sem ônibus, a única saída encontrada é o transporte pirata. Para evitar que o serviço seja utilizado, cerca de 100 policiais militares fazem a fiscalização. Mesmo assim, os motoristas chamam por passageiros e chegam a cobrar R $5 por uma viagem que custaria R$ 3, para Sobradinho.
Segundo o tenente-coronel Josias Seabra, comandante do Batalhão de Trânsito, o policiamento também é preventivo. "É tanto para coibir o transporte pirata quanto uma possível manifestação no horário de pico", afirmou. Até as 17h, oito ônibus irregulares foram apreendidos na rodoviária, de acordo com um policial militar que não quis se identificar.

empresa Rápido Planaltina não entrou em greve. Como o ônibus passa por outras cidades, como Sobradinho e Arapoanga, uma fila enorme se formou, ocupando toda a extensão da rodoviária.
Apesar da determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de que pelo menos 60% da frota circule durante a greve, nenhum dos 2,4 mil coletivos rodaram nesta manhã, depois que os rodoviários decidiram pela greve geral.

Segundo o Sindicato das Empresas de Ônibus Coletivo (Setransp), não haverá negociação enquanto o governo do DF não analisar um reajuste de tarifas.Mais cedo, o governador Rogério Rosso (PMDB) afirmou a intenção de se reunir com os donos das empresas do transporte coletivo até amanhã (terça-feira).

Segundo ele, o objetivo é tentar entender de onde vem a demanda pelo aumento das passagens, solicitado pelos patrões, já que, apesar de quatro anos sem reajuste no preço das passagens, os empresários teriam lucrado com algumas compensações, como o fato de o Passe Livre ser, hoje, totalmente subsidiado pelo governo.
De acordo com a assessoria do Setransp, o governador Rogério Rosso ainda não entrou em contato com os empresários.A reportagem do correiobraziliense.com.br tentou fazer contato com o Sindicato dos Rodoviários, mas, até as 16h36 desta segunda-feira (21/6), não obteve resposta.

Transtornos

Alguns ônibus saem da Rodoviária do Plano Piloto, mas as filas imensas desanimam quem busca por condução. É o caso de Adailton Conceição dos Santos, 20 anos, que trabalha com serviços gerais. Morador de Planaltina-DF, o jovem precisou da ajuda do patrão para chegar ao trabalho.

"Era para eu ter chegado às 6h30, mas só consegui às 10h, depois que um carro da empresa veio me buscar", conta.A volta para casa também é complicada. "Não tem nenhum ônibus. Com essa greve, quem sofre é a gente. Só me resta esperar. E amanhã não sei como vou fazer. Corro o risco de ter o salário descontado por conta dos atrasos", conclui Adailton.

Moradora de Arapoanga, a vendedora Maria de Jesus, 57, veio cedo ao centro de Brasília para uma consulta do filho. "Vim de carro e cheguei ao hospital no horário, às 9h, mas agora não consigo voltar para casa", conta, revoltada.

Fonte: Correio Braziliense
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TRT-GO lança campanha “Trabalho Seguro” para motoristas de ônibus

quinta-feira, 20 de março de 2014

O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO), em parceria com o Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat), o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Goiânia ( Setransp) e a Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Sul e Centro-Oeste do Brasil (Fetrasul), lança na próxima segunda-feira, às 8h30, a Campanha Trabalho Seguro voltada para o setor de transporte. O lançamento será realizado na entrada principal do Fórum Trabalhista de Goiânia, na Rua T-51, no Setor Bueno, pela presidente do TRT, desembargadora Elza Silveira, e pelo vice-presidente do Setransp, Décio Caetano, com a participação de cerca de 100 trabalhadores do setor.

A Campanha Trabalho Seguro será divulgada no transporte coletivo de Goiânia e região metropolitana. Cinco empresas de ônibus vão participar da iniciativa: Reunidas, Cootego, HP Transportes, Rápido Araguaia, que cobrem a região metropolitana, e a Transbrasiliana, que atua no perímetro interurbano. Duzentos e sessenta e dois ônibus serão plotados, sendo 112 na região metropolitana e 150 no perímetro interurbano.


Três profissionais do setor, um motorista de ônibus, um motociclista e um caminhoneiro participam da campanha. Eles incentivam o comportamento seguro no trânsito enfatizando o respeito às normas de segurança do trabalho. “Vejo o passageiro como amigo. Fico muito satisfeito em atendê-lo bem”, diz Gedeão Rodrigues, um dos garotos-propaganda da campanha e há 19 na profissão de motorista de ônibus.

O objetivo da iniciativa é mostrar que é possível prevenir acidentes de trabalho no trânsito das cidades e nas rodovias brasileiras por meio da conscientização de motoristas e das empresas de transporte de passageiros e de cargas. O evento integra as ações do Programa do Trabalho Seguro desenvolvido pelo TST e CSJT.

Estatística

Em razão do crescimento acentuado do número de acidentes tanto de pessoas diretamente envolvidas quanto de usuários, o setor de transporte foi escolhido pelo TRT de Goiás para o desenvolvimento da campanha.

Em 2011 ocorreram 100.230 acidentes de trajeto oficialmente reconhecidos pela Previdência como acidente de trabalho no Brasil. Dados do Ministério da Previdência e Assistência Social de 2011 registram 29.589 acidentes de trabalho relacionados a transporte terrestre, incluindo, entre outros, transporte ferroviário, metroferroviário, rodoviário de passageiros e de carga.

A importância de se focar o setor de transporte é verificar quais seriam as medidas adequadas para incentivar, aprimorar as medidas preventivas a serem adotadas para tentar a redução do número de acidentes.

As causas dos acidentes são diversas, como jornadas extensas e o uso de medicamentos ou drogas para manter os motoristas acordados. A nova lei do motorista – Lei 12.619/2012 – acendeu a discussão sobre o assunto.

Informações: Diário da Manhã
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