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Aracaju: Meia passagem é suspensa para alguns estudantes

terça-feira, 20 de abril de 2010


O Sindicato das Empresas do Transporte Público (Setransp) confirmou a suspensão do cartão de meia passagem para alguns estudantes de Aracaju. Deixam de ter o direito ao benefício estudantes de cursos pré-vestibulares, cursos técnicos, quem faz 3° anos assistente, ensino profissionalizante e aqueles que cursam ensino à distancia, ou semi-presencial.
Segundo a assessoria de comunicação do Setransp, de acordo com a lei municipal do Passe Escolar, esses estudantes nunca tiveram direito ao benefício. Somente os estudantes regularmente matriculados nos ensinos fundamental, médio e na graduação têm direito à meia passagem. Ainda segundo a assessoria, a partir de agora a Lei será cumprida à risca.
Na Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), a informação é de que existia um acordo de cavalheiros para a concessão do benefício a todos os estudantes. Só que esse acordo teria sido quebrado por parte do Setransp sem mesmo comunicar à SMTT.
Segundo Jairo Almeida, assessor de comunicação da SMTT, o órgão está esperando o novo superintendente, Osvaldo Nascimento, assumir no lugar de Antônio Samarone para tentar resolver essa questão. Por enquanto, aqueles estudantes que ainda possuem crédito no Cartão Mais Escolar poderão utilizá-lo, mas não será mais permitido fazer recarga nem o recadastramento.

Fonte: Infonet
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Aracajuanos discordam do reajuste da tarifa de ônibus para R$ 2,45

sábado, 13 de abril de 2013

O transporte público de Aracaju, em Sergipe, é alvo de constante reclamação dos usuários. A precariedade do serviço inclui ônibus danificados, sujos, superlotação, atrasos e falta de preparo de cobradores e motoristas. A Câmara de Vereadores do aprovou na noite de quarta-feira (10) do reajuste de R$ 2,25 para R$ 2,45 fez a discussão sobre a qualidade do serviço ser o assunto de muitos trabalhadores nesta quinta-feira (11). O novo valor ainda precisa ser sancionado pelo prefeito da capital, João Alves Filho (DEM), para começar a valer.

“O reajuste seria viável se melhorasse a qualidade do serviço, mas todos os anos eles aumentam o valor e o transporte público continua péssimo. Os ônibus são velhos, sem conforto, muitos estão quebrados e sujos. Também falta qualificação para os motoristas e cobradores, pois a maioria não sabe lidar com o público”, afirma a estudante Patrícia Cerqueira Guimarães.

A empregada doméstica Joceni dos Santos Vieira pega diariamente seis ônibus para ir trabalhar. O percurso entre a casa dela no Conjunto Taiçoca no município de Nossa Senhora do Socorro e o local de trabalho no bairro São José, em Aracaju, leva mais de uma hora.

“Os ônibus não têm horário certo, muitos motoristas fazem o próprio horário de descanso e às vezes até desviam a rota da viagem. A SMTT não fiscaliza nada, por isso que a situação está desse jeito. Sem contar que duvido que eles sempre terão troco de R$ 0,05 para dar para todo mundo como já acontece hoje em dia”, argumenta a doméstica.

Passagem mais barata
O valor atual da passagem de ônibus é de R$ 2,25, mas o Sindicato de Transporte Público (Setransp) pediu reajuste de 11%, o que elevaria a tarifa para R$ 2,52. O pedido de aumento foi analisado pela Superintendência Municipal de Trânsito de Transporte (SMTT), que entendeu que o reajuste de 8%, o que equivale a R$ 2,43, seria suficiente para atender as necessidades das empresas sem prejudicar tanto no orçamento dos usuários.
“Historicamente os reajustes são feitos abaixo da tarifa técnica calculada e esse ano não foi diferente, dando mais do que 11%”, explica José Amâncio.

No entanto, o economista Demétrio Rodrigues Varjão, membro do Movimento Não Pago, afirma que houve uma série de irregularidades na votação e aprovação. “Eles incluíram custos que não existem como câmara de ar e protetor de câmara de ar sendo que os pneus utilizados não precisam desses componentes. As empresas de transporte público também colocaram na planilha de contas o salário de cobradores de micro-ônibus e nesse tipo de veículo que compõe15% da frota só trabalha o motorista. Até a própria SMTT fez uma pesquisa de preço de mercado dos insumos do serviço como combustível, óleo e manutenção e identificou que os valores reais são menores que os alegados pelo Setransp”, explica Demétrio.

O economista calcula que a retirada desses valores considerados ‘abusivos’ reduziria a tarifa de ônibus para R$ 2,17. “Nós do Movimento Não Pago fizemos uma pesquisa de mercado e ainda encontramos valores menores dos que a SMTT, denunciamos essas irregularidades na planilha apresentada pelo Setransp em sessão especial na Câmara no dia 11 de março e os vereadores parece que não prestaram atenção. A bancada governista simplesmente votou sem sequer questionar”, afirma Demétrio.

O advogado do Movimento, Luiz Gustavo Mendes, está acompanhando o caso e disse que vai recorrer ao Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Defensores Públicos para pedir a anulação do novo valor se este for aprovado por João Alves. A licitação do transporte público, apontada como a única esperança para melhorar a qualidade do serviço, ainda não saiu do papel.

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Painéis com horários são implantados em pontos de Jundiaí

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A Setransp (Secretaria de Transportes) começou a instalar painéis eletrônicos que informam quanto tempo um ônibus levará para chegar até aquele ponto. O problema é que apesar de alertar que ainda está em fase de testes, o novo sistema, sem precisão nas informações, tem confundido usuários.

Os dois painéis em operações ficam em pontos na avenida Antonio Frederico Ozanan (em frente ao Maxi Shopping) e na avenida Doutor Cavalcanti (no Complexo Argos).

Quando todo o sistema estiver em operação (ainda não há prazos), a ideia é que dê mais rapidez e conforto no transporte público de Jundiaí.
Em um dos casos acompanhado pelo BOM DIA no ponto da Vila Arens, o entregador Leandro Felício, 37 anos, embarcou 16 minutos adiantado na linha 705 (Jundiaí-Mirim) do que informava o painel.

Esta não foi a primeira vez que o painel eletrônico informou o horário errado para ele, que na semana passada disse ter embarcado em uma linha com 47 minutos de antecedência. “Por causa de meu trabalho utilizo praticamente todas as linhas em Jundiaí e os ônibus fora do horário fazem parte do meu cotidiano, por isso tento não me preocupar com o tempo”, afirma. “Pode ser que os horários tenham um tempo de tolerância para mais ou para menos”, acredita a fiscal de caixa Eliane Cristina Orlando, 37, que aprovou o novo sistema de informação, mas aguardou três minutos a mais do horário programado na linha 961 (Cecap-Bandeirantes). Ou seja, o painel erra tanto para mais quanto para menos, o que merece anteção dos usuários, além de uma dose de desconfiança.

Dados técnicos/A Setransp, por meio da assessoria de imprensa, alegou que os aparelhos ainda estão em teste, por isso as informações não estão disponibilizadas aos usuários corretamente, mas apenas para os técnicos  que estão avaliando o funcionamento da máquina. A secretaria também informou que o período de testes continuará até o momento em que “achar necessário”.  

Confusão/Apesar de aprovar o sistema implantado no ponto de ônibus da Vila Rio Branco, onde utiliza para ir trabalhar em uma das lojas no Maxi Shopping, a vendedora Juliane de Oliveira, 23 anos, diz estar confusa com as informações no novo painel eletrônico. Neste local, o BOM DIA apurou que nem todas linhas os horários estavam sendo informados. “Eu utilizo a linha 961 [Agapeama], mas desde a semana passada estou tentando entender este painel que não acerta o tempo certo do meu ônibus”.

Linhas registram demora
Nos bairros afastados, usuários continuam tendo problemas com intervalos longos entre ônibus
As linhas em bairros afastados do Centro como Castanho, Tijuco Preto, Jundiaí-Mirim, Engordadouro, apenas para citar algumas como exemplo, continuam gerando reclamações entre os usuários. É o caso do ajudante operacional Clayton Gonçalves, 26, que mora no Castanho e trabalha no Eloy Chaves, em uma fábrica de bebidas.“Se perco o horário para ir trabalhar acabo chegando atrasado, pois o próximo ônibus passa apenas 40 minutos depois”, reclama.

Ele também se queixa de que o bairro recebe as frotas de ônibus mais velhas, pois onde mora as  ruas são de terra. 

A prefeitura informa que no bairro do Jundiaí-Mirim, por exemplo, foi implantado com sucesso o sistema Ganha Tempo, que já está consolidado em diversos bairros, onde é possível trocar de ônibus sem pagar duas passagens, mas não respondeu sobre as reclamações de atrasos e de veículos mais velhos.

Pontos são os mais movimentados
Os pontos de ônibus da Vila Arens e da Vila Rio Branco foram os escolhidos para iniciar o teste e análise por apresentarem a maior concentração de usuários de ônibus em Jundiaí.  No ponto da Vila Arens passam 14 linhas e da Vila Rio Branco são quatro linhas. Não foi informado a quantidade de usuários de ambas as linhas. 

3 anos
e 7 meses é a média de idade da frota de ônibus

Cidade conta hoje  com 79 linhas

Segundo informações da prefeitura, a cidade conta atualmente com 79 linhas. São 30 ônibus articulados (sendo que três deles possuem elevadores), 21 com piso baixo e 111 com elevadores.

Medida faz parte do monitoramento por GPSO sistema dos paineis eletrônicos instalados nos pontos de ônibus da Vila Arens e Vila Rio Branco faz parte do pacote do Programa de Melhoria Contínua do Transporte Coletivo, implantado pela Setransp, que também inclui a Central de Monitoramento de Transportes (Sala do GPS) – instalada no térreo do Paço Municipal –, e o GPS on-line, que fornece pela internet os horários dos ônibus por meio do site www.jundiai.sp.gov.br.

O diretor de Transportes, Leslie Litano Tealdi, informou que desde que o GPS se transformou em ferramenta de gestão do transporte coletivo, muitas prefeituras procuraram Jundiaí para conhecer essa tecnologia.
“Já recebemos as visitas de representantes das cidades de Sorocaba, Paulínia, Diadema, Santo André e até de Contagem, que fica em Minas Gerais”, diz.

A sala do GPS mantém o monitoramento em tempo real da frota de ônibus da cidade (horários de partida, chegada, respeito às paradas nos pontos, evolução durante o percurso, velocidade etc) e tem a função de registrar as intercorrências do sistema, agilizando as soluções. Segundo a prefeitura, essa tecnologia está garantindo uma eficiência da ordem de 98% da pontualidade dos ônibus, apesar das reclamações de atrasos pelos usuários. 

O último sistema a ser implantado dentro do pacote  tecnológico será disponibilizar as mesmas informações contidas nos painéis eletrônicos nos pontos de ônibus por meio de mensagens para celular. O envio de SMS aos usuários está fase de implantação.




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Prefeito de Curitiba diz que passagem de ônibus vai subir

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Uma auditoria externa contratada pela Prefeitura de Curitiba deve calcular o custo do transporte público para ajudar a atual gestão a determinar o novo valor da passagem que deve ser anunciado neste mês.

Um dia após as empresas pedirem aumento de quase R$ 1,00 na tarifa técnica (valor que a Urbs repassa às empresas por cada passageiro transportado) o prefeito Rafael Greca (PMN) negou nesta quarta-feira (1º) que o valor possa chegar a R$ 4,57. Apesar disso, Greca garantiu que a passagem vai aumentar.

“Sempre vai subir. É imperioso que suba, porque tem um reajuste salarial de cobradores e motoristas. Isso faz parte dos meus espinhos do mês de fevereiro”, declarou o prefeito durante a abertura do ano legislativo na Câmara Municipal na manhã desta quarta.

Atualmente o valor da passagem paga pelo usuário em Curitiba é de R$ 3,70. O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região já anunciou o pedido de 15% de reajuste nos salários dos trabalhadores.

A data-base da categoria,  período do ano em que patrões e empregados se reúnem para repactuar os termos dos contratos coletivos de trabalho, é em fevereiro. Caso o pedido seja atendido, trará impacto de 22 centavos a mais na tarifa técnica.

Valor da passagem
Um possível reajuste da tarifa técnica impacta diretamente no preço da passagem de ônibus do transporte coletivo de Curitiba. Uma situação que pode ser ainda mais grave se o sistema deixar de receber aportes públicos.

O prefeito descarta subsidiar a diferença entre o novo valor que deverá ser cobrado e o pedido pelas empresas. “São Paulo não conseguiu isso. O rico governador de São Paulo queria colocar 15 bilhões no transporte para manter o preço congelado e a Justiça negou. Temos que ter uma visão realista. Não dá pra sair dizendo que as coisas não estão difíceis. Estão difíceis”, assume.

Greca garantiu que o valor não vai chegar aos R$4,57. “Esse valor não é considerado pela Urbs”. “Nunca. Nós vamos fazer o possível para manter uma equação de equilíbrio. Ainda não tenho o valor”, disse.

De acordo o prefeiro, Curitiba tem hoje 214 ônibus parados por falta de condições de circulação. Esse seria um dos motivos da perda de 14 milhões de passagens, segundo as empresas, em um ano. “Perde porque está ruim. Perde porque tem 214 ônibus fora de qualificação; 214 ônibus sabidamente sucateados, que precisam ser substituidos. Perde porque é mal operado”.

Integração
O prefeito afirmou também que a integração das linhas do transporte metropolitano não vão voltar ao que era antes. “Eu não tenho mais condição de fazer geral. Eu tenho que ir fazendo linha por linha Porque eu tenho que arrumar aquilo que desmancharam. Por exemplo, estações-tubo, terminais, pontos de parada, tem que ter paciência”, pede.

Até julho, apenas algumas linhas serão reintegradas. “Quero fazer Roça Grande, Santa Cândida, Araucária, Almirante Tamandaré, Boqueirão / São José dos Pinhais. Aos poucos vamos fazendo. Até julho temos prazo para fazer tudo”, aponta.

Greca que unificar o sistema de bilhetagem dos ônibus. “Temos também que rever a bilhetagem. Ela tem que ser mais moderna e tem que ser igual para toda a região metropolitana”, anunciou.

Relacionamento com as empresas 
O prefeito afirmou que ainda não se reuniu com empresários do transporte desde que assumiu a prefeitura. “Vai ser um diálogo republicano. Estou muito tranquilo porque as empresas de ônibus não me ajudaram na campanha”. “No âmbito da Urbs e da Comec todos os dias. Eu ainda não falei com eles, mas todos os dias os técnicos estão conversando”.

Por meio de nota, o Setransp afirmou que ainda vai definir um “valor equilibrado para a tarifa”. Veja nota na íntegra:

O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) informa que técnicos da entidade estão em conversas constantes com seus pares da Urbanização de Curitiba (Urbs) acerca de uma tarifa técnica que dê equilíbrio econômico-financeiro ao sistema de transporte, conforme determinam os contratos de concessão.

No entanto, alguns itens ainda não estão fechados, como o reajuste do salário de motoristas e cobradores, cujo peso na planilha de custo gira em torno de 50%, e a programação de serviço (viagens a serem realizadas). Portanto, análises sobre o valor definitivo da tarifa técnica são precipitadas neste momento.

O Setransp manterá o diálogo aberto com o poder público e espera que as conversas fluam de forma transparente e construtiva.

Informações: 98FM Curitiba
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Em um mês, ônibus em Curitiba e região perdem quase 3 milhões de passagens

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

A perda contínua de passageiros de ônibus do transporte público de Curitiba e região, que se estende pelo menos desde 2016 até agora, causou uma mobilização simultânea da prefeitura de Curitiba, por meio da Urbanização de Curitiba (Urbs), do governo do Estado, por meio da Coordenação da Região Metropolita (Comec), e das empresas concessionárias. Com 15.356.397 passagens pagas, o mês de agosto de 2019 foi o pior dos últimos quatro anos, com uma queda de 16% em comparação com o mesmo mês de 2016.

De acordo com dados disponíveis no site do Sindicato das Empresas de Transporte (Setransp), o mês de agosto perdeu 2.906.494 passagens pagas. Os relatórios também apontam, mês a mês, que a projeção da Urbs para o número de pagantes é sempre menor do que o concretizado. Com isso, as empresas reclamam de defasagem constante para manutenção do sistema.

Dados disponíveis no site da Urbs, apontam que quase 20 mil pessoas (2,7% do total) deixaram se locomover de ônibus no primeiro semestre de 2019, em comparação com o mesmo período do ano passado. No primeiro semestre 2018, a Rede Integrada de Transporte (RIT) registrou 718.135 usuários, uma queda de 1,14% se comparados os números do mesmo período de 2017. A queda proporcional é ainda maior, se for considerado que a população aumentou no período. Curitiba, por exemplo, segundo o IBGE, tinha 1.893.997 habitantes em 2016 e agora, tem 1.933.105, conforme dados divulgados na última semana.

A equação, que envolve a queda de usuários, custo do sistema, lucro das empresas, taxas, impostos e melhorias já é debatida à exaustão, em especial durante o período tradicional de reajuste, em fevereiro. Esse cálculo em constante mudança cria desafios permanentes aos gestores. O valor da tarifa é apontado como causa para perda de passageiros, que atualmente têm nos aplicativos de transporte um “concorrente” mais em conta em determinados horários.

Uma solução conjunta, projetada pela prefeitura, pelo governo e acompanhada pelas empresas é a redução do valor das tarifas em horários com menor movimento, como forma de incentivo à retomada de passageiros que têm buscado alternativas ao transporte público. Uma delas, também vista como responsável pela queda, é o uso de aplicativos de motoristas. Não há uma estimativa de quantos passageiros os ônibus perderam para os aplicativos, mas é consenso entre os gestores do sistema que o fenômeno é causado por essa migração.

O prefeito Rafael Greca (DEM) editou recentemente nova regulamentação para a atuação de aplicativos de motoristas, mas mesmo assim ainda não foi suficiente para equilibrar a “competição”. “A maior parte dessa perda (de passageiros) ocorre devido à crise econômica. E um conjunto de outras pequenas partes contribui para que os usuários deixem aos poucos de usar os ônibus – entre elas, os aplicativos de transporte. A nossa avaliação é a de que o serviço de aplicativos de transporte deveria ser regulamentado, ou seja, obedecer a normas e procedimentos nos mesmos moldes a que estão sujeitas as empresas de ônibus, por exemplo. Do contrário, cria-se uma competição desigual”, dizem as empresas em nota enviada pelo Setransp.

Curitiba e região devem reduzir valores

Como medida para atrair mais usuários ao transporte público, a Comec elaborou um projeto-piloto com tarifas mais baratas em horários de menor movimento. O anúncio foi feito nesta semana pelo presidente da Comec, Gilson Santos. Testes vão começar na próxima semana, na linha Pinhais-Guadalupe. A nova tarifa, de R$ 3,90, é 60 centavos mais baixa que a convencional e será praticada a partir da próxima segunda-feira. Os testes seguirão até o dia 29 de novembro.

O novo valor valerá para os períodos compreendidos entre 9 e 11 horas; 14 e 16 horas e das 20 horas até meia-noite. De acordo com a Comec, a linha foi escolhida por contar com veículos articulados, que podem comportar um número maior de passageiros com o possível aumento da demanda nos horários de menor movimento. Atualmente, cerca de 9 mil usuário utilizam essa linha, que sai do Terminal de Pinhais e segue até o Terminal do Guadalupe, no Centro de Curitiba.

A Capital deve seguir o mesmo caminho. Na terça-feira a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal deu parecer positivo a um projeto de lei da Prefeitura que estabelece condições legais para tarifas diferenciadas no transporte coletivo da capital. O texto diz que a medida valerá conforme as linhas de ônibus, o horário da utilização e os pontos de embarque e desembarque. A proposta ainda estabelece que um decreto do prefeito definirá os critérios para a diferenciação tarifária com base na modalidade de pagamento do serviço, a quantidade de utilização do transporte pelo usuário dentro de uma periodicidade, dentre outros.

Para o Setransp, não há nenhum impeditivo, contanto que não haja desequilíbrio nos contratos de concessão.

As empresas afirmam que outras medidas foram tomadas para tentar atrair mais passageiros. Em nota, cita “renovação da frota: desde a assinatura do termo de ajuste, em novembro de 2017, já foram entregues 262 novos ônibus. Serão 450 até o fim de 2020; mais conforto, com eficiência e segurança (os novos veículos vêm equipados com câmeras) para os passageiros; criação de novas linhas, como o Ligeirão Santa Cândida – Praça do Japão; retomadas de integrações com a região metropolitana; aumento do número de faixas exclusivas; Operação Fura-Catraca; compra de créditos para o cartão transporte por aplicativos no celular; e política de subsídio para a manutenção da tarifa ao usuário em valor módico”.

Informações: Bem Paraná

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Curitiba vai testar ônibus híbrido elétrico articulado na Linha Verde

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A Prefeitura de Curitiba e a Volvo Bus Latin América firmaram nessa terça-feira (28) um protocolo para desenvolvimento do ônibus híbrido elétrico articulado a ser testado no primeiro semestre de 2016 na Linha Verde, no trajeto entre o Pinheirinho e a Praça Carlos Gomes. O documento, que prevê o projeto de eletromobilidade na Linha Verde foi assinado pelo prefeito Gustavo Fruet e pelo presidente da Volvo Bus, Luis Carlos Pimenta. Também estava presente na solenidade o vice-presidente mundial da Volvo, Hakan Karlsson.

A parceria envolve também a Urbs, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a empresa operadora do transporte coletivo Cidade Sorriso e o Sindicato das Empresas de ônibus do Transporte Coletivo (Setransp). O ônibus híbrido elétrico articulado será desenvolvido pela Volvo em Curitiba, atendendo a demanda da cidade por veículos com baixa emissão de poluentes e alta capacidade de transporte. O projeto não terá custos para o município. 

”Este é um momento importante, no qual o poder público, a iniciativa privada e universidade se unem no esforço pela inovação, pelo avanço tecnológico. Curitiba está buscando inovação porque temos o desafio de preservar as conquistas e ao mesmo tempo assegurar o avanço”, disse o prefeito.

Fruet diz que este esforço passa pelo investimento em transporte público e preservação do meio ambiente. ”Nossa gestão tem buscado alternativas para melhoria da qualidade de vida da população de Curitiba em todas as áreas. Neste sentido, firmamos com a Volvo esta parceria que, esperamos, possa render frutos em um futuro próximo e servir de modelo para outras cidades. Mais uma vez, Curitiba sai na frente", disse o prefeito.

O presidente da Volvo Bus Latin América, Luis Carlos Pimenta, afirma que é motivo de orgulho que Curitiba tenha aceitado o convite para ser uma das primeiras cidades do mundo a testar o projeto de eletromobilidade da empresa. ”Temos uma longa história com Curitiba no desenvolvimento de soluções que contribuam com a eficiência do sistema de transporte da cidade, com veículos de alta capacidade e sustentáveis, tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico”, disse Pimenta.

Além de Curitiba, participam do projeto as cidades de Estolcomo (Suécia); Londres (Inglaterra); Edimburgo (Escócia); Luxemburgo (Bélgica); Hamburgo (Alemanha); Montreal (Canadá); Bogotá (Colômbia); Santiago (Chile); Xangai (China); Bagalore (Índia); Iskandar (Malásia).

”Este é o início de um novo momento na história do transporte coletivo de Curitiba que está entre os melhores do mundo”, disse o presidente da Urbs, Roberto Gregorio da Silva Junior. ”Estamos dando um passo importante na modernização e sustentabilidade no momento em que a Prefeitura de Curitiba estabelece uma parceria que envolve quem fabrica ônibus, quem opera os ônibus e envolve a academia, a nossa Universidade Tecnológica do Paraná. Não tenho dúvida de que este é o melhor caminho”, afirmou.

O ônibus elétrico híbrido articulado que a Volvo vai desenvolver para Curitiba vai operar 70% no modo elétrico e 30% no modo híbrido. O veículo possui tecnologia plug-in, que permite recargas rápidas da bateria nos pontos de embarque e desembarque de passageiros.

“Estamos customizando um projeto global da Volvo Bus para Curitiba. O modelo articulado será desenvolvido para atender a necessidade de transporte da cidade, de ônibus de alta capacidade para circular nos corredores do BRT (Bus Rapid Transit)”, reforça Pimenta.

O modelo convencional do elétrico híbrido foi lançado em outubro deste ano, em Hannover (Alemanha), na feira internacional de veículos comerciais IAA. A tecnologia plug-in foi testada em Gotemburgo, na Suécia, e os resultados demonstram uma redução no consumo de combustível e de emissões de CO2 em até 75% em relação ao ônibus convencional movido a diesel.

Lançado no ano passado, o City Mobility é um projeto global de eletromobilidade da Volvo Bus envolvendo esforços do poder público, iniciativa privada e universidades no desenvolvimento de ações sustentáveis de transporte Urbano.

Também estavam presentes no evento a vice-prefeita de Curitiba e secretária do Trabalho  e Emprego, Mirian Gonçalves, o reitor da UTFPR, Carlos Eduardo Cantarelli, o presidente do Setransp. Maurício Gulin, o empresário Donato Gulin, da empresa de ônibus Cidade Sorriso, além do vereador Bruno Pessuti e secretários municipais.

Linha Verde

Os testes de operação com o ônibus elétrico híbrido articulado deverão ser feitos na linha Pinheirinho/Carlos Gomes, que liga o terminal Pinheiro ao Centro da cidade, pela Linha Verde e eixo Boqueirão.

A princípio, serão colocados dois veículos em teste. “Nosso grande desafio é provar que a tecnologia é viável do ponto de vista econômico, ambiental e operacional”, destacou Rafael Nieweglowski, coordenador do City Mobility da Volvo Bus Latin America. 

Além do consumo e emissões, o objetivo será comprovar e eficiência econômica e operacional da tecnologia. “A meta é que custo por quilômetro seja igual ao de um veículo articulado movido a diesel, incluídos o investimento na aquisição do veículo e gastos operacionais, como combustível e manutenção”, explica Nieweglowski.

No trajeto em que o veículo será testado também será criada uma área chamada de zona ambiental e de segurança, onde são definidos limites de velocidade e de emissões. Nestes trechos, o veículo vai circular apenas no modo elétrico e com velocidade pré-estabelecida. “É um veículo inteligente, que vai operar dentro do que for programado. Mesmo que o motorista queria dirigir numa velocidade superior à estabelecida, não vai conseguir”, diz Nieweglowski.

O projeto, preparação da infraestrutura e estudo do trajeto para os testes serão realizados em conjunto pela Volvo, URBS, Setransp, Copel, UTFPR e Cidade Sorriso. As estações de recarga da bateria devem ser instaladas no Terminal  Pinheirinho e na estação-tubo Carlos Gomes.

Informações: Bem Paraná

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Urbs Curitiba estima que tarifa do transporte coletivo fique em R$ 3,20

quinta-feira, 6 de março de 2014

Estudos preliminares da Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável pelo gerenciamento do transporte público da capital paranaense e Região Metropolitana, indicam que a tarifa técnica, que representa o real custo do sistema, pode chegar a R$ 3,20. O acréscimo implica aumento do déficit do sistema. Atualmente, segundo a Urbs, a diferença entre gasto e arrecadação é de cerca de R$ 7 milhões mensais. Se a nova tarifa técnica ficar em R$ 3,20, o montante ficaria próximo dos R$ 12 milhões. A tarifa técnica em vigor é de R$ 2,93. Ela é composta por vários itens como custo de combustíveis, peças e acessórios, impostos e taxas e gastos com trabalhadores – aspecto que mais onera a planilha.

A princípio o aumento não altera o valor pago pelos usuários, de R$ 2,70.  Isso porque existe um subsídio do governo estadual e também da Prefeitura de Curitiba para que o reajuste não atinja o bolso dos usuários, pelo menos, até o fim deste mês. Este déficit é causado, segundo a Urbs, pela linhas urbanas que ligam a Região Metropolitana à Curitiba. A Rede Integrada de Transporte (RIT) é formada pela capital mais 13 cidades.

A estimativa da Urbs, inclusive, foi calculada a partir da definição do reajuste salarial dos motoristas e cobradores de 9,28%. O percentual foi definido após uma longa negociação entre empregados e patrões – que causou uma greve de quatro dias.

As empresas operadoras do sistema de transporte vão apresentar nesta quinta-feira (6) a variação dos índices que influem na tarifa técnica. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) destaca que além da folha de pagamento, o aumento dos combustíveis e da frota de ônibus são dois aspectos de relevância para a definição da tarifa técnica. Além disso, afirma que quer participar das discussões e das análises que irão definir a nova tarifa técnica.

TCE tentou barrar reajuste
Uma liminar emitida pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) impôs restrições à correção da tarifa técnica do sistema de transporte de Curitiba e Região Metropolitana, e determina a redução de R$ 0,43 no novo valor. De acordo com o relator da proposta, conselheiro Nestor Baptista, alguns pontos da planilha de custo que define a tarifa técnica geram custos indevidos aos usuários e vão contra o interesse público.

A liminar, entretanto, foi derrubada pelo Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná. A partir de um mandado de segurança impetrado pelo Setransp. O sindicato argumentou que o TCE-PR não poderia ter antecipado a definição da tarifa, apenas questionado o valor. A tese foi acatada pelo desembargador Marques Cury.

Por Bibiana Dionísio
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Em Brasília, bilhetes de ônibus não terão reajuste

sábado, 24 de julho de 2010


O Governo do Distrito Federal anunciou ontem que não haverá reajuste de passagem. A decisão foi tomada depois de auditoria realizada nas planilhas de custos do transporte coletivo do Distrito Federal. Os formulários foram cedidos pelos próprios empresários de ônibus. A análise, que durou 29 dias, foi feita por auditores e especialistas do GDF com apoio de técnicos da Secretaria de Transporte de São Paulo. Os detalhes do trabalho serão apresentados pelo governador Rogério Rosso na segunda-feira.

O aumento era dado como certo pelos empresários. Eles alegam operar com deficit (1) de 28%, uma vez que não há reajuste de tarifa há quatro anos e meio. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do DF (Setransp-DF) disse que não irá se pronunciar enquanto não tiver mais informações sobre a conclusão da auditoria.

Apesar do anúncio, não há iminência de greve dos rodoviários, pelo menos por enquanto. Ontem, com três dias de atraso, os empresários da Viplan, da Planeta e da Riacho Grande depositaram na conta dos 8 mil rodoviários os 40% do adiantamento do salário e os R$ 112 da cesta básica, que deveriam ser pagos no último dia 20. Com isso, os motoristas e cobradores afastam a possibilidade de greve. A assembleia marcada para amanhã foi cancelada.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do DF (Setransp-DF), os patrões conseguiram honrar os compromissos trabalhistas com empréstimos nos bancos, uma vez que eles declaram estar no vermelho. No entanto, já deixaram a entender que não terão dinheiro para pagar o restante (60%) do salário dos trabalhadores, no próximo dia 5. “Ficaremos no aguardo dos novos fatos. Por enquanto, a possibilidade de greve está descartada”, afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Osório.

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Reunião tentará evitar greve de ônibus em Curitiba

quarta-feira, 17 de junho de 2015

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba (Sindimoc), que aprovou um indicativo de greve para segunda-feira (22), afirma que a intenção da categoria é resolver as questões ainda nesta semana, antes de realizar qualquer paralisação. Nesta quinta (18), no período da tarde, o Sindimoc se reúne com representantes da Urbs e da Comec – as gestoras do transporte na capital e na região metropolitana, respectivamente. A reunião será realizada no Ministério Público do Trabalho (MPT) e também conta com a participação do sindicato que representa as empresas de ônibus, o Setransp.

A Prefeitura de Curitiba entende a greve como abusiva e já denunciou o sindicato ao MPT. A administração municipal também entrou com uma ação cautelar para que, em caso de paralisação, seja cumprida pelo menos a frota mínima. O presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, afirma que neste momento os trabalhadores não estão pensando na greve – mas sim, na reunião de conciliação. Contudo, caso a paralisação aconteça, o sindicato promete respeitar as determinações judiciais.

A categoria protesta contra a demissão de dirigentes sindicais. De acordo com o Sindimoc, eles foram desligados como forma de represália após as mobilizações realizadas nos dois primeiros meses do ano, por conta de atrasos nos salários. O sindicato afirma que oito trabalhadores foram demitidos nestas condições e espera que os sindicalistas sejam readmitidos nas empresas. O Setransp, que representa as empresas de ônibus, nega as demissões e diz que não há perseguição aos sindicalistas.

Informações: Bem Paraná

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Em Curitiba, Ônibus híbrido pega empresas “de surpresa”

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), que representa as 30 operadoras de transporte coletivo da capital e municípios vizinhos, diz ter sido pego de surpresa pelo anúncio do prefeito Luciano Ducci, anteontem, em Gotem­burgo, na Suécia. Acom­panhado dos executivos da Volvo, Ducci anunciou que teria autorizado as empresas operadoras do transporte coletivo em Curitiba a comprar 60 dos chamados ônibus híbridos da Volvo, movidos a eletricidade e diesel, para compor a frota da capital paranaense já a partir do ano que vem.

Embora já exista um preço estimado para esses novos ônibus – entre R$ 650 mil e R$ 700 mil, 70% a mais do que os convencionais –, o custo real dos veículos, assim como seu financiamento, é desconhecido. “É uma linha que ainda vai ser implantada e que não tem, por exemplo, a escolha da carroceria definida. Não sabemos ao certo o preço desses veículos, portanto não temos noção de qual será nosso investimento. Além disso, não sabemos como será feito o financiamento, se haverá qualquer facilitação por meio do próprio banco da Volvo ou outros programas de financiamento de mobilidade de outras instituições financeiras”, resume o porta-voz do Setransp, Alexandre Teixeira. Os chassis dos novos veículos serão fabricados na unidade da Cidade Industrial (CIC) da Volvo, com a contratação de cerca de 30 engenheiros e a adaptação da tecnologia sueca para o mercado brasileiro.

“Pode ser que a fábrica obtenha ainda alguma vantagem competitiva, como redução de ICMS [Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços], e que isso venha a impactar o preço dos veículos. Enfim, vamos esperar a diretoria da Urbs voltar da Europa para marcarmos uma reunião, em conjunto com a Volvo, para discutir a parte prática do projeto”, ressalta Teixeria, que diz que o sindicato sabia apenas do interesse da prefeitura de Curitiba nos no­­vos ônibus, mas não tinha ideia de que eles seriam incluídos na frota da cidade tão rápido.

A assessoria de imprensa da Urbs informou que o presidente Marcos Isfer só retorna no próximo dia 27. Os contratos da licitação feita no ano passado, a primeira do transporte coletivo de Curitiba em 57 anos de funcionamento, preveem investimentos em inovações tecnológicas que priorizem o meio ambiente e o bem estar do usuário.

Os contratos mencionam ainda uma possível prorrogação das concessões para até 25 anos em caso de investimentos em bens reversíveis que ultrapassem a quantia de R$ 40 milhões, mas o dinheiro aplicado na renovação ou ampliação de frota não teria essa vantagem. Uma compensação às empresas por qualquer investimento nos novos veículos dependeria da interpretação desses novos investimentos.





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Em Aracaju, Empresas de ônibus firmam parceria com SMTT para reforma dos terminais

segunda-feira, 27 de abril de 2015

As empresas do transporte público da capital e região metropolitana firmaram uma parceria com a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) e iniciaram a reforma dos terminais de integração. “A medida, que visa agilizar o desenvolvimento de uma melhor estrutura, principalmente, nos banheiros, para atender aos usuários do transporte e aos trabalhadores rodoviários, já tem data de conclusão de cada etapa para os próximos meses”, informa o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), Alberto Almeida.

Segundo ele, a reforma deve contar com reestruturação e pintura, sinalização com placas de itinerário e outras informações, sistematização da catraca para acesso rápido, e, em alguns terminais, instalação de câmeras de segurança e disciplinadores de filas. No cronograma está prevista a conclusão da primeira etapa da reforma do Terminal DIA na última semana de maio. A etapa final está marcada para o início de julho. Já as reformas dos Terminais Maracaju e Fernando Sávio serão concluídas até o final de maio, e a do Terminal Atalaia na segunda semana de junho.

A reforma está sendo acompanhada pelo Setransp e também pela Associação dos Trabalhadores Ambulantes dos Terminais de Integração, já que a criação de locais apropriados para o comércio no local também está incluído no planejamento.

“A melhoria do transporte público e, consequentemente, da mobilidade urbana, passa pela melhoria na estrutura dos terminais de integração. A participação da Associação dos Trabalhadores Ambulantes dos Terminais de Integração é essencial nesse processo, na medida em que o diálogo torna-se ponto fundamental no atendimento de demandas e na manutenção de toda a estrutura utilizada pelo usuário do transporte público”, afirmou o superintendente da SMTT, Nelson Felipe.

O setor do transporte quer também humanizar o ambiente dos terminais, tornando-o mais agradável para quem usa o ônibus coletivo, e espera contar com a sensibilidade da sociedade para defesa da preservação do patrimônio público. Uma vez que têm sido sequenciais os casos de vandalismo, mesmo após os reparos.

Informações: Aracajucard

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Tarifa de ônibus será reajustada em Aracajú

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Apesar de não traçar uma data, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) alega estar finalizando a análise das planilhas de custo do transporte municipal para definir o novo valor da tarifa. A proposta dos empresários do setor, enviada pelo sindicato da categoria propõe R$ 2,45. Atualmente a passagem custa R$ 2,10.
O Portal Infonet tentou uma entrevista com o superintendente da SMTT, Osvaldo Nascimento, para saber qual o andamento das análises e se há algum posicionamento do órgão quanto aos protestos contrários ao reajuste, mas ele não atendeu às solicitações. A assessoria de comunicação do órgão informou que não haverá uma reunião formal entre o empresariado do setor e os representantes do órgão, pois o reajuste da tarifa será anunciado tão logo as análises sejam concluídas, o que deve ocorrer nos próximos dias.
O preço final só sai após um comparativo da proposta enviada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp) com a tabela de custos da SMTT. Não há a possibilidade de o valor estipulado pelo órgão ser rejeitado pelos empresários, mesmo que haja discordância. Assim como nos últimos anos, o preço da passagem pode ser menor que o que foi proposto pelo Setransp.
Em alguns protestos realizados na capital pelos movimentos estudantis e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) a principal reivindicação é o congelamento do valor da tarifa no preço atual, mas, segundo a assessoria, a SMTT só deve atender a essa solicitação caso haja uma ordem judicial. “Assim como o prefeito ressaltou nos últimos dias o reajuste vai considerar o impacto social que a passagem vai ter. Tão logo a análise seja concluída virá o anúncio”, confirma o assessor Vivaldo Campos. Por Diógenes de Souza

Fonte: Infonet
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Rodoviários de Curitiba entram em greve por tempo indeterminado

terça-feira, 14 de março de 2017

Motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba e região metropolitana decidiram estender a greve marcada para esta quarta-feira (15). Sem acordo quanto ao reajuste dos salários, os trabalhadores param por tempo indeterminado, conforme já haviam decidido em assembleia no dia 25 de janeiro. “Na assembleia daquele dia já tínhamos aprovado indicativo. Se não houvesse acordo, teria paralisação”, afirmou o presidente do sindicato da categoria (Sindimoc), Anderson Teixeira. A Urbs já entrou com pedido para garantir circulação mínima durante os dias de greve e também estuda o cadastramento de transporte particular enquanto os serviços estiverem suspensos.

Motoristas e cobradores pedem reajuste de 15% sobre o piso salarial e elevação do vale-alimentação de R$ 500 para R$ 977. O aumento no valor do vale proposto pelos trabalhadores é uma tentativa de equiparar o benefício com o recebido pelos demais funcionários da Urbs que atuam no transporte coletivo.

A oferta do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba (Setransp) é de repor tanto o salário como o vale-alimentação de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o que representaria 5,43% de reajuste. O Setransp informou que, por enquanto, não há perspectiva de nova oferta e que, em caso de multas aplicadas pela Urbs por causa da greve, a entidade vai recorrer.

Informações: Gazeta do Povo
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Tarifa de ônibus de Curitiba será discutida em audiência pública

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A Urbs vai promover na próxima sexta-feira (22) uma audiência pública sobre a tarifa do transporte coletivo de 2013. A intenção é compartilhar com a sociedade o processo de negociação para definição da nova tarifa e permitir que empregados e empregadores do sistema de transporte coletivo apresentem suas reivindicações e argumentos em reunião aberta a toda a sociedade.

A reunião está marcada para as 14 horas, no auditório do Mercado de Orgânicos, no Mercado Municipal. /Estão sendo convidados os sindicatos das empresas operadoras do transporte coletivo (Setransp), dos motoristas e cobradores (Sindimoc) e dos empregados dos setores de administração e manutenção das empresas de ônibus (Sindeesmat).

Para a audiência, que é aberta a todos os interessados, também estão sendo encaminhados convites a quase 50 órgãos e entidades representativas da sociedade, entre elas Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), Federação do Comércio, Associação Comercial, Força Sindical; Central Única dos Trabalhadores no Paraná (CUT), Instituto de Engenharia, União Geral dos Trabalhadores, Federação das Indústrias, Ipardes, Comec; e conselhos regionais de Engenharia (Crea) e Economia (Corecon), Tribunal de Contas, universidades públicas e particulares e a Associação de Usuários do Transporte Coletivo, além de vereadores, deputados e secretários municipais e estaduais.

Atuando como mediadora no processo de negociação dos salários dos trabalhadores, que tem impacto direto na tarifa do transporte, a Urbs prevê uma reunião aberta com tempo para que, além dos sindicatos das empresas e dos empregados, a comunidade tenha possibilidade de se manifestar. Após apresentações de 15 minutos cada, a serem feitas pela Urbs, Setransp, Sindimoc e Sindeesmat, será aberto prazo para considerações e perguntas da comunidade e seus representantes.

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