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Especialistas apontam que passagem de ônibus gratuita em Maceió é viável

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

O candidato do MDB à Prefeitura de Maceió, Rafael Brito, tem como uma de suas principais promessas de campanha a implementação da tarifa zero no transporte público da capital alagoana. A proposta prevê transporte gratuito todos os dias, 24 horas por dia.

Este modelo, conhecido como “passe livre”, já é realidade em algumas cidades do país, como Caucaia, no Ceará, que além de oferecer transporte público gratuito, é a segunda cidade mais populosa do estado, atrás apenas de Fortaleza, segundo o Censo 2022 do IBGE. O sistema consiste em isentar o usuário final da cobrança, com o sistema sendo financiado pelo orçamento municipal.

Rafael utilizou o exemplo de Caucaia durante a sabatina promovida pelo Grupo 7Segundos de Comunicação para fundamentar sua proposta. Segundo ele, apenas 2,4% do orçamento do município do Ceará é destinado ao financiamento da tarifa zero naquela cidade. Para Maceió, o candidato explicou que a prefeitura já repassa cerca de R$6 milhões às empresas de ônibus da capital, sugerindo que essa estrutura poderia viabilizar a implementação do passe livre na cidade.

O candidato também argumentou que, nas cidades onde o passe livre foi implementado, o comércio local registrou um crescimento expressivo. Porque, segundo Rafael, ao economizar o valor anteriormente destinado ao transporte, as famílias passaram a direcionar esses recursos para alimentação e lazer, impulsionando a economia local.

Até 2023, pelo menos 67 cidades brasileiras já adotaram a tarifa zero em seus sistemas de transporte público, de acordo com a NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos).

O que dizem os especialistas

O jornalista e pesquisador de mobilidade, Daniel Santini, durante o Gazeta Summit Mobilidade, destacou alguns dos principais desafios de Maceió e sua região metropolitana em relação à implementação da Tarifa Zero. 

Segundo a pesquisa, o número de passageiros transportados nos ônibus de Maceió sofreu uma queda expressiva, passando de 80,6 milhões de viagens em 2013 para 44,9 milhões em 2023. Um aspecto interessante apontado foi que, apesar dessa queda, o volume de viagens começou a crescer novamente a partir de 2021, com a introdução do passe livre estudantil, e em 2022, com a criação do programa Domingo é Livre, que oferece gratuidade aos domingos.

Acompanhando a queda no número de viagens realizadas por transporte coletivo na capital, o processo de motorização tem crescido em todo o país.  Um levantamento do DENATRAN realizado em 2023 revelou que, enquanto em 1998 havia um carro para cada 10 habitantes, em 2023 essa proporção mudou para um carro a cada três habitantes.

Essa crescente aquisição de veículos particulares tem se tornado um grave problema para a mobilidade urbana, especialmente em Maceió, cuja infraestrutura não suporta o aumento constante de carros e motos nas ruas. O resultado são congestionamentos frequentes que afetam diversos bairros da capital, agravando a dificuldade de circulação e transporte.

O ex-secretário da Fazenda de Alagoas e atual secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, abordou precisamente essa questão, destacando que a implementação do passe livre traz diversos benefícios, incluindo a construção de um município mais ambientalmente responsável.

“Esses ganhos podem ser ainda maiores, pois pode propiciar a criação de uma cidade mais sustentável e ambientalmente responsável como melhoria da mobilidade urbana pela promoção do transporte coletivo”, afirmou.

Atualmente, Maceió conta com cerca de 650 mil usuários de transporte público, o que corresponde a aproximadamente 65% da população da capital. 

Pagamento de Subsídio

Para entender o impacto financeiro da tarifa zero nas contas públicas, é fundamental ir além dos custos diretos dos passageiros e considerar o efeito econômico positivo gerado pela renda extra que as famílias poderão destinar à compra de bens e à contratação de serviços. Esse aumento no consumo impulsiona a economia local, um reflexo já observado em diversas cidades brasileiras que implementaram programas semelhantes.
Durante o período analisado, foram desembolsados R$217.223.037,95 em subsídios para o transporte público. Em 2021, ano inicial da análise, o total anual foi de aproximadamente R$24 milhões. Em 2022, houve um aumento expressivo, com os repasses chegando a pouco mais de R$83 milhões. No entanto, nos anos seguintes, observou-se uma redução contínua.

Informações: Folha de Alagoas

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Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

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Caio apresenta novo ônibus elétrico eApache

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

A fabricante Caio apresentou nesta segunda-feira (9) o protótipo de carroceria para ônibus com chassis elétricos, o eApache Vip V. De acordo com a empresa, o modelo entrará em fase de testes com passageiros no município de Osasco (SP) neste mês, pela Viação Osasco.

O primeiro protótipo do eApache Vip V utiliza um chassi da Volkswagen para ônibus elétricos. O modelo de carroceria é uma variante do Apache Vip V, ônibus urbano convencional da Caio que pode receber chassis da Agrale, Iveco, MAN, Mercedes-Benz, Scania, Volvo, entre outros.

Conforme o fabricante, o ônibus será testado em diferentes rotas do transporte coletivo em Osasco. O experimento com o eApache no município começa dia 17 de setembro. Além disso, a Viação Osasco também avaliará o eMillennium, ônibus elétrico da Caio lançado em 2022.

Caio eApache 100% elétrico
O protótipo do novo ônibus elétrico usa a carroceria do Apache Vip, de quinta geração, da Caio. Conforme dados da empresa, o veículo pode embarcar 38 passageiros sentados, 42 em pé, o cobrador e o motorista. O primeiro modelo de teste foi encarroçado sobre um chassi Volkswagen 17-230 ODS Full Air, piso alto, de 12 metros, com sistema de eletrificação plugin.

A Viação Osasco testará um veículo com três portas tipo fole, todas equipadas com acionamento elétrico e sistemas de emergência. Das 38 poltronas disponíveis no salão, seis ficam destinadas a PcD, pessoas com mobilidade reduzida e idosos, além de dois assentos para pessoas com obesidade. Ademais, a parte de acessibilidade inclui o elevador semiautomático na porta central e espaço exclusivo para cadeirantes ou pessoas com deficiência visual acompanhadas de cão-guia.

As tecnologias embarcadas no eApache incluem ar condicionado elétrico, catraca eletrônica, alarme e sensor de ré, tomadas USB e iluminação interna em LED. O modelo também oferece pontos para instalação de microcâmeras e validador.

De acordo com a Caio, o painel do motorista possui um teclado com sistema multiplex, que alerta sobre falhas elétricas no veículo. O ônibus traz quatro itinerários eletrônicos em LED no salão, controlados diretamente nos comandos do condutor.

Informações: Estradão

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Fortaleza e região metropolitana ampliam opções de pagamento no transporte público

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Com a constante demanda e uso de transporte coletivo em Fortaleza e Região Metropolitana, a necessidade de desenvolver soluções práticas e acessíveis para locomoção torna-se cada vez mais evidente. Nesse cenário, a entidade que representa as empresas de transporte coletivo de Fortaleza, tem avançado na implementação de novas tecnologias para facilitar a vida dos usuários.

Além dos métodos tradicionais de pagamento, como os cartões Vale-Transporte e Bilhete Único, os quais são a base para a integração e mobilidade no sistema de transporte, Fortaleza agora incorpora inovações significativas para modernizar o acesso aos coletivos. A integração de novas tecnologias, como o QR Code e o pagamento via Pix, reflete a necessidade de inovação para acompanhar a evolução das demandas dos passageiros e o ritmo acelerado da vida urbana.

O sistema de transporte coletivo da Grande Fortaleza, um dos mais amplos do Brasil, agora oferece uma variedade de opções de pagamento. Os usuários podem optar por cartões como o Vale-Transporte Benefício, Vale-Transporte Avulso, Bilhete Único Fortaleza e Bilhete Único Metropolitano, além do cartão estudantil. Estes métodos permitem uma cobertura abrangente e flexível, atendendo às diferentes necessidades da população.

Fortaleza e Região Metropolitana contam com aproximadamente 4 milhões de cartões emitidos, sendo 1,5 milhão do tipo Bilhete Único. Este cartão oferece a vantagem da integração entre linhas, permitindo uma única passagem para conexões entre diferentes trajetos. Recentemente, o Sindiônibus também introduziu o QR Code, conhecido como QR Bus, disponível por meio do aplicativo Meu Ônibus Fortaleza. Com mais de 1,1 milhão de downloads, o aplicativo facilita a compra e recarga de créditos de forma rápida e moderna, proporcionando uma alternativa conveniente para os passageiros.

Paulo César Barroso, superintendente do Sindiônibus, destaca a importância dessa inovação. “Os mecanismos de integração são essenciais para melhorar as viagens dos usuários. Com a bilhetagem eletrônica, a integração temporal tornou-se mais prática, eliminando a necessidade de passar por terminais. Isso não só reduz custos e tempo, mas também promove a sustentabilidade, diminuindo a quantidade de veículos nas ruas e a emissão de poluentes”, explica.

Para os estudantes, a Carteira Estudantil oferece tarifas reduzidas, com uso ilimitado dos ônibus no período de duas horas por apenas R$ 1,50. A recarga dos cartões é simplificada através do aplicativo Meu Ônibus Fortaleza, do Libercard Recarga Online e de mais de 1.000 pontos de recarga na região.

Inovação no pagamento
A recente adição de máquinas de autoatendimento (ATM) nos Terminais de Integração, que aceitam pagamentos via Pix, é uma das inovações mais notáveis. “As soluções automatizadas, como as máquinas ATM, oferecem uma maneira rápida e segura de carregar cartões, unindo a automação com a facilidade do Pix. Esses equipamentos, instalados nos Terminais de Integração, evitam filas e tornam o processo mais eficiente”, afirma Paulo César Barroso.

Embora as novas tecnologias facilitem o processo, o pagamento em dinheiro continua sendo uma opção para aqueles que não possuem cartões de integração ou enfrentam dificuldades com o QR Code. Contudo, é importante que o pagamento em dinheiro seja feito com o valor exato da passagem, de R$ 4,50.

Para obter o Bilhete Único ou realizar a conversão do vale-transporte para o Bilhete Único, é necessário apresentar CPF, RG e comprovante de residência. O cartão é gratuito e pode ser obtido em diversos pontos de atendimento, como unidades dos Vapt Vupt, sedes do Sindiônibus e Etufor e Terminais de Integração do Papicu e Siqueira.

Mais informações sobre o Bilhete Único e vantagens estão disponíveis na Central Alô Sindiônibus pelo telefone 4005-0956.

Informações: Diário do Nordeste

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Em Fortaleza,Terminal José de Alencar recebe 6 novas linhas de ônibus


O Terminal José de Alencar, no Centro de Fortaleza, recebeu seis novas linhas de ônibus que irão operar no equipamento a partir deste sábado (24).

São elas:

111 - Jardim Iracema /Centro
112 - Álvaro Weyne /Centro
114 - Cj Nova Assunção /Fco Sá
115 - Jardim Guanabara /Centro
014 - Aguanambi/ Rodoviária
Conforme a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), as seis linhas estarão distribuídas em duas plataformas para o embarque e desembarque dos passageiros, proporcionando mais conforto e comodidade para quem utiliza o transporte público.

Com a ampliação, o Terminal José de Alencar passa a funcionar com 37 linhas de ônibus, interligando as linhas da região com outros terminais de Fortaleza.

Linhas do Terminal José de Alencar

Plataforma A1

220 - Sargento Hermínio /Centro
389 - Ant Bez/Jovita Feitosa /Centro
200 - Antônio Bezerra /Centro
405 - Parque 2 irmãos /Expedicionários
406 - Planalto A Sena /Expedicionários
407 - José Walter/Expedicionários /Centro

Plataforma A2

401 - Montese /Parangaba
421 - Montese/Lagoa /Parangaba/ED
411 - Montese/Lagoa/ Centro
012 - Circular 2 /Centro
901 - Dom Luiz /Centro
906 - Caça e Pesca/Serviluz /Centro
360 - Siqueira/J Pessoa /Centro
374 - Aracapé /Centro
403 - Parangaba/ Expedicionários /Centro

Plataforma B1

111 - Jardim Iracema /Centro
112 - Álvaro Weyne /Centro
114 - Cj Nova Assunção /Fco Sá
115 - Jardim Guanabara /Centro
331 - Conj Esperança /Centro
333 - Bom Jardim /Centro
710 - Cj Ceará/Bonsucesso /Centro
709 - Cj Ceará/ /Centro

Plataforma B2

387 - Jardim Jatobá /Centro
316 - Genibaú /Centro
385 - Cj Ceará /Centro
350 - Av José Bastos /Lagoa
371 - Parangaba /José Bastos

Plataforma C1

404 - Aeroporto/Benfica/Rodoviária /Centro
014 - Aguanambi/ Rodoviária
670 - Sítio São João/ Centro
011 - Circular 1 /Centro
502 - Vila União /Centro

Plataforma C2

305 - Bela Vista /Centro
310 - C Universitários/Pan Americano /Centro
303 - Igreja São Raimundo /Centro
308 - Lagoa/ Demócrito Rocha/ Centro

Informações: g1 Ceará

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Ciclovias e ciclofaixas avançam nas capitais brasileiras

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Mobilidade urbana, melhora na qualidade de vida, diminuição nas taxas de poluição, economia de tempo e dinheiro. São inúmeras as vantagens que a expansão das redes cicloviárias em grandes centros urbanos pode trazer. Apesar dos incontestáveis benefícios, a ampliação da malha cicloviária cresce em ritmo muito aquém da necessidade: no último ano, a malha de ciclovias e ciclofaixas nas capitais cresceu 4%, passando de 4.196 km em 2022 para 4.365 km em 2023 – um acréscimo de 169 km no período de um ano.

O monitoramento foi feito pela Aliança Bike (Associação Brasileiras do Setor de Bicicletas), que ouviu todas as prefeituras das capitais brasileiras por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). O período considerado pelo levantamento foi de junho de 2022 a junho de 2023.

Na média, cada uma das capitais brasileiras possui 161,7 km de ciclovias e ciclofaixas em 2023.

É importante ressaltar que os dados contemplam apenas as estruturas segregadas e exclusivas para a circulação de bicicletas. Por esta razão, ciclorrotas e outras estruturas compartilhadas com veículos motorizados não fazem parte dos 4.365 km totais considerados – apenas as ciclovias e as ciclofaixas estão incluídas no monitoramento.

“A construção de mais ciclovias e ciclofaixas é um ponto fundamental no incentivo à mobilidade e mostra o interesse dos municípios em trazer soluções para os deslocamentos urbanos. Oferecer segurança e local apropriado ao uso da bicicleta pode trazer mudanças positivas gigantescas no dia a dia das pessoas e das cidades, contribuindo em vários aspectos. Que esse viés de alta se mantenha e que avance em todas os municípios brasileiros”, comenta André Ribeiro, vice-presidente da Aliança Bike.

Todas as prefeituras das 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal, foram ouvidas na pesquisa. Dentre as cidades que mais cresceram em quilômetros implantados, a que mais evoluiu em números percentuais foi Palmas-TO, com 39,8% de acréscimo. Em seguida estão Maceió-AL (aumento de 27%) e Brasília-DF com aumento de 20,8% – confira mais na lista logo abaixo.

Utilizando a comparação entre o volume de ciclovias e ciclofaixas e a população residente, o principal destaque é Florianópolis-SC, com 22,96 km a cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Brasília-DF, com 21,79 km a cada 100 mil habitantes, e Palmas-TO, com 20,48 km a cada 100 mil habitantes – veja mais na lista abaixo.

Neste comparativo com o número da população, São Paulo-SP aparece na 19ª posição – mesmo tendo a maior malha cicloviária segregada, com 689,1 km.

2023 é o segundo ano consecutivo em que a Aliança Bike realiza o levantamento das ciclovias e ciclofaixas das capitais brasileiras. O objetivo é construir uma série histórica, que funcione como uma base de dados para o acompanhamento da evolução da infraestrutura cicloviária brasileira. O monitoramento não analisa a qualidade das infraestruturas e não pode ser considerado sinônimo de toda a malha cicloviária do país, pois foram consideradas apenas as capitais

Capitais com a maior rede de ciclovias e ciclofaixas em 2023:

São Paulo-SP: 689,1 km
Brasília-DF: 636,89 km
Rio de Janeiro-RJ: 487 km
Fortaleza-CE: 419,2 km
Salvador-BA: 306,64 km
Curitiba-PR: 245,7 km
Recife-PE: 174,3 km
Florianópolis-SC: 131,86 km
Belém-PA: 116,5 km
Belo Horizonte-MG: 105,78 km

Maiores crescimentos (%) em ciclovias e ciclofaixas implantadas – de 2022 a 2023:

Palmas-TO: 39,8%
Maceió-AL: 27%
Brasília-DF: 20%
Teresina-PI: 12,8%
João Pessoa-PB: 12,27%
São Luís-MA: 11,11%
Campo Grande-MS: 9,57%
Florianópolis-SC: 8,47%
Rio de Janeiro-RJ: 8,22%
Boa Vista-RR: 7,85%

Maiores malhas cicloviárias em relação à população residente:

Florianópolis-SC: 22,96 km/100 mil habitantes
Brasília-DF: 21,79 km/100 mil habitantes
Palmas-TO: 20,48 km/100 mil habitantes
Rio Branco-AC: 20,44 km/100 mil habitantes
Vitória-ES: 19,49 km/100 mil habitantes

O que são ciclovias e ciclofaixas

Embora sejam estruturas segregadas dos veículos automotores, ciclovias e ciclofaixas possuem diferenças entre si. De acordo com o Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro – e ratificado no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume VIII, Sinalização Cicloviária – ciclovia é uma “pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum”; e ciclofaixa é uma “parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica”.

Portanto, ciclovias podem usar grades, blocos de concretos, canteiros ou mesmo altura diferente da via de rodagem dos demais veículos para garantir uma segregação física.

Já as ciclofaixas funcionam na mesma pista de rolamento dos veículos automotores, mas com faixas pintadas exclusivas para ela. Podem contar com sinalização viária como tachões, balizadores e placas para delimitar o espaço específico para o tráfego de ciclistas.

Sobre a Aliança Bike – Associação Brasileira do Setor de Bicicletas

Criada em 2003 e formalizada em 2009, a Aliança Bike tem em seu escopo de atuação a defesa do setor e da economia da bicicleta no país, sempre visando o interesse coletivo. A entidade é formada por mais de  mais de 170 empresas e organizações associadas, abrangendo fabricantes, montadores, importadores, varejistas e lojistas, espalhados por mais de 20 estados.

Seppia Geração de Conteúdo
Assessoria de Imprensa
Carlos Ghiraldelli | carlos@seppia.com.br

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Transporte coletivo urbano de passageiros mantém-se como um serviço essencial de mobilidade no país

domingo, 11 de agosto de 2024

Em um ano eleitoral marcado por debates intensos sobre as políticas de mobilidade urbana, o transporte coletivo vive dividido entre suprir as necessidades de deslocamentos diários da população e superar a concorrência dos transportes por aplicativo e o clandestino. Apesar dos desafios, o serviço é essencial, sendo o ônibus a única alternativa de locomoção disponível a 52,7% dos usuários de transporte. É o que mostra a nova Pesquisa CNT de Mobilidade da População Urbana, lançada nesta quarta-feira (7), durante a Lat.bus Transpúblico (Feira Latinoamericana do Transporte), em São Paulo/SP.

O levantamento da CNT (Confederação Nacional do Transporte), com o apoio da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), ouviu 3.117 pessoas, em 319 municípios com mais de 100 mil habitantes, de 18 de abril a 11 de maio deste ano. A pesquisa busca, entre outros aspectos, identificar os principais modos de transporte utilizados pela população brasileira, bem como caracterizar os deslocamentos diários e avaliar a percepção dos passageiros sobre o setor de transporte urbano no país.

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, declara que, ao conhecer os principais problemas enfrentados pelos usuários do transporte público, a CNT tem a oportunidade de propor e trabalhar em prol de soluções que possam fomentar a utilização desses serviços no território nacional. “Em um ano com eleições municipais, é fundamental que os candidatos coloquem a mobilidade urbana no centro de suas propostas, garantindo investimentos e políticas que tornem o transporte público mais eficiente, seguro e acessível para todos.”

Os dados divulgados podem auxiliar os entes públicos, sendo referência na formulação de políticas para o setor e aos agentes privados em seus processos de tomada de decisões, planejamento e desenvolvimento de ações. O diretor executivo da NTU, Francisco Christovam, afirma que “a revitalização do transporte público urbano passa por colocar o passageiro em primeiro lugar. Ele é o nosso cliente e a razão de ser do nosso trabalho. Por isso, precisamos ouvir o passageiro, entender suas expectativas e suas necessidades, para poder entregar um serviço de melhor qualidade. Daí a grande importância da pesquisa CNT de mobilidade”.

Principais resultados

Melhores condições

Em meio à busca por acesso a melhores condições, chama a atenção, nos resultados, o percentual de pessoas que são favoráveis ao investimento em conforto nas viagens e em soluções ambientais. A coleta indica que mais de 57% dos entrevistados estão dispostos a pagar uma tarifa mais cara para viajarem somente sentados nos ônibus. Em relação à sustentabilidade, 52,6% afirmaram estar dispostos a pagar uma tarifa diferenciada por uso de veículos menos poluentes e 32,1% por ônibus elétricos.

Alterações na demanda do transporte público

Por outro lado, em comparação com a edição anterior da pesquisa, realizada em 2017, a parcela da população que considera o transporte um problema quase dobrou. Em sete anos passou de 12,4% para 24,3%. O percentual de pessoas que utilizam o ônibus também diminuiu. Neste ano, o quantitativo é 14,3 p.p. menor na comparação com 2017, quando a parcela que utilizava esse veículo era de 45,2%. Nesse mesmo sentido, o uso do metrô reduziu de 4,6% para 4,2%.

Fatores que podem ter influenciado a queda são o aumento da utilização do carro próprio, que passou de 22,2% para 29,6% no período, e a obtenção de moto própria, que também teve um salto significativo. A utilização desta mais que duplicou, saltando de 5,1% para 10,9% em sete anos.

Concorrência dos serviços por aplicativos

Os serviços de viagens oferecidos por aplicativos têm sua cota de responsabilidade na baixa procura por transporte público. Realizada com veículo particular, a modalidade teve uma evolução expressiva nesse período, passando de 1,0%, em 2017, para 11,1%, em 2024.

É possível que essa evolução seja um dos fatores que contribuem para a substituição de um meio por outro, uma vez que, neste ano, 56,9% dos entrevistados confirmaram que deixaram de usar totalmente o ônibus (29,4%) ou diminuíram o uso (27,5%). Além disso, essa modalidade vem ganhando espaço na população de baixa renda. Segundo a pesquisa da CNT, dentre as pessoas que substituíram o ônibus pelos aplicativos de transporte, 56,6% pertencem à classe C e 20,1% às classes D/E.

Serviço essencial

Mesmo com todas as mudanças, o transporte público coletivo urbano ainda se caracteriza como um serviço fundamental para a faixa populacional de baixa renda, haja vista as classes C e D/E serem as que mais se deslocam por ônibus (79,2%), trem urbano/metropolitano (77,1%) e metrô (62,3%). O alto percentual ressalta a importância de maior atenção ao acesso da população com menor poder aquisitivo.

Informações a imprensa

READ MORE - Transporte coletivo urbano de passageiros mantém-se como um serviço essencial de mobilidade no país

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