Trolebus em SP
Mais lidas na semana
-
A nova linha 417, que ligará a zona leste à zona sul da cidade começa a funcionar a partir desta segunda-feira (16), em Manaus. A nova rota ...
-
A renovação da frota de ônibus de Goiânia deve começar a operar dentro de 20 dias, segundo fontes ligadas as empresas de ônibus. Os novos ve...
-
A partir da meia noite da próxima segunda-feira (14/6), a população que depende do transporte público deve ser prejudicada com a greve dos...
-
No feriado do dia 20 de setembro, a Trensurb celebra mais um importante capítulo de seu plano de reconstrução: a retomada da circulação dos ...
-
A linha BRT-2 em Feira de Santana foi inaugurada nesta quarta-feira (18) pelo prefeito Colbert Filho como parte das comemorações pelos 191 ...
-
Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém d...
-
O governo de São Paulo assina nesta quarta-feira (18/9) decreto para mudar o nome da estação Jabaquara da Linha 1-Azul do Metrô. A partir de...
-
Com a chegada das férias, muitos poderão aproveitar e conhecer a uma das praias mais badaladas do litoral sul de Pernambuco, e para isso...
-
O Governo de São Paulo está promovendo o maior investimento da história na expansão da rede de metrô. No ano em que completa 50 anos de oper...
-
A implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Salvador e Região Metropolitana teve mais um avanço, com o desembarque dos primeiros ca...
- Ônibus elétricos começam a rodar em Porto Alegre
- Linhas Recife/Porto de Galinhas agora serão operadas pela Empresa São Judas Tadeu
- Brasil se aproxima de 600 ônibus elétricos no transporte público, mas Chile lidera com 2,4 mil
- Entenda as mudanças no novo projeto do VLT de Salvador
- No Rio, Universitários vão pagar metade nos ônibus municipais, confira:
Ciclovias no Recife pedem socorro devido a falta de manutenção
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013Postado por Meu Transporte às 20:29 0 comentários
Marcadores: Bicicletas, Pernambuco
Obras de mobilidade urbana para Copa em Salvador têm prazos incertos
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Ampliação do Aeroporto Internacional de Salvador |
Postado por Meu Transporte às 17:16 0 comentários
Plano de Mobilidade do Recife tido como urgência será refeito por falta de estudos, acreditem
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Postado por Meu Transporte às 20:32 0 comentários
Marcadores: Pernambuco
Revolução pernambucana no transporte público promete melhorar a vida dos usuários
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
E pensando nisso, obras e mais obras estão acontecendo nos 04 cantos da Região Metropolitana do Recife, enquanto algumas cidades brasileiras que sediarão a Copa de 2014 estão com algumas obras atrasadas devido a impasses burocráticos e jurídicos, e outras que perderam tempo em relação a escolha do modal a ser implementado, Pernambuco vem dando exemplo e não é atoa que em breve a Região Metropolitana do Recife ganhará cerca de 100 km de corredores exclusivos para ônibus, Sistema VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), Novos Trens para o Metrô, Transporte Hidroviário integrado aos ônibus e Metrô e ainda novas ciclovias.
Postado por Meu Transporte às 11:08 2 comentários
Marcadores: Bicicletas, Copa 2014, Corredores de Ônibus, Pernambuco, Reportagem especial, VLT
No Recife, Prefeito Geraldo Julio fala sobre o desafio para destravar o trânsito
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Postado por Meu Transporte às 09:43 0 comentários
Marcadores: B R T, Bicicletas, Corredores de Ônibus, Especialistas, Pernambuco
Em Pernambuco, Secretário Estadual das Cidades, Danilo Cabral, fala sobre planos de mobilidade para o Estado
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
De Olho no Trânsito – O governo está revendo a ideia dos viadutos, como o governador deu a entender na semana retrasada, ou está dando sequência ao projeto?
Danilo Cabral – O governo continua, como sempre esteve desde o início desse processo, aberto à discussão. Desde que a gente deu um passo para tirar do papel a implantação do corredor de transporte público da 1ª Perimetral (Agamenon Magalhães), porque essa é a discussão, a de um corredor de transporte, sempre estivemos e continuamos abertos à incorporação de sugestões, contribuições e ao próprio debate, como fizemos em várias oportunidades. Realizamos audiências públicas com moradores, depois com o MPPE, participamos de vários debates com entidades e instituições técnicas. Ou seja, o governo sempre participou desse debate e queremos coletar todas as contribuições. O projeto continua em curso sim, seguindo o rito que tinha sido programado. Claro que ele encontra-se agora numa fase de detalhamento dos estudos de impacto para que possamos dar sequência à intervenção propriamente dita. Nesse momento estão em curso os estudos de impacto de vizinhança e ambiental, o plano de circulação durante a obra e o detalhamento do projeto executivo. No horizonte de 90 dias de espera, contados a partir de julho, teremos condições efetivamente de discutir o início da intervenção.
De Olho no Trânsito – Então, se a construção dos viadutos está mantida, o que o governador quis dizer quando deu a entender que iria rever o projeto, sem ser provocado, durante o lançamento do programa de navegabilidade do Rio Capibaribe?
Danilo - O governador colocou que continua aberto a discussões para incorporação de contribuições de melhoria à ideia dos viadutos. Não chegamos a colocar a alternativa de desistência do projeto. Isso não aconteceu. Continuamos a afirmar a importância de ouvir a sociedade para aprimorar o projeto. Lançamos esta semana uma intervenção na Agamenon que exemplifica esse aprimoramento e dialoga com a mobilidade na via, o projeto de implantação de 100 quilômetros de ciclovias nos corredores de ônibus. O Estado, como disse o governador, está aberto para aprimorar. Agora, o resultado final só será definido após a conclusão dos estudos e, até lá, o que podermos ter de contribuição será bem vinda.
De Olho no Trânsito – E se esses estudos apontarem que o impacto dos viadutos será grande, havendo desgate para o governo, vocês podem desistir do projeto?
Danilo – Não vou me antecipar aos resultados dos estudos. A finalidade deles é exatamente dar consistência técnica para fazermos a intervenção. Essa consistência, inclusive, não depende só de nós, mas de diversos órgãos técnicos, como por exemplo a própria CPRH, que vai analisar a questão ambiental. A análise desses estudos vai ser feita pelo governo no que lhe cabe, mas também pelos órgãos de controle, para que tomemos essa decisão.
De Olho no Trânsito – Os estudos de impacto vão ser divulgados abertamente para a sociedade, inclusive a imprensa?
Danilo – Sim, claro. Inclusive como eu disse, são estudos que serão submetidos aos órgãos técnicos, como a CPRH e a prefeitura. Ainda mais agora com a Lei de Acesso à Informação.
De Olho no Trânsito – A licitação pública para escolha da empresa que vai construir os viadutos já foi concluída e homologada. Caso o governo decida por outro projeto, ela continua valendo?
Danilo – Não. A licitação tem um objeto, que é a construção de quatro viadutos. Você pode até suprimir ou acrescentar em até 25% o montante do contrato, segundo a Lei das Licitações, mas não pode transformar os quatro elevados em um único viaduto, por exemplo. Porque assim você estaria alterando o objeto e eliminando gente que poderia ter participado da licitação se soubesse que ela seria para um único elevado. Mas não participou porque eram quatro viadutos.
Danilo – Volto a repetir que o Estado continua tocando o projeto que foi apresentado e discutido com a sociedade.
De Olho no Trânsito – Outras ideias para o corredor foram apresentadas ao governo, entre elas a de Jaime Lerner, que previa um elevado só para ônibus na Agamenon. Por que o governo optou pelos viadutos? Está querendo, de fato, beneficiar o automóvel?
Danilo – De forma alguma, pelo contrário. Essa alternativa foi apresentada pelo arquiteto Jaime Lerner, a partir de uma parceria feita com os operadores do sistema, o Urbana-PE, que era esse grande elevado. A partir desse projeto e do debate com a sociedade, identificou-se que, em primeiro lugar, ele também tinha um problema operacional, que era impedir uma alternativa futura de outro modal, que estaria invabilizado pelo elevado. Segundo, do ponto de vista estético, o elevado proposto era extenso, com quase cinco quilômetros, o que iria agredir bastante a Agamenon e teria impacto ambiental porque mexeria na borda do canal. Depois o governo estudou o monotrilho, fizemos um estudo de uma Parceria Público-Privada (PPP), que teve muito fôlego. Do ponto de vista técnico, teve respaldo porque não alteraria em nada o funcionamento da Agamenon do ponto de vista dos carros. Mas quando se analisou o financiamento desse projeto, na ordem de R$ 4 bilhões na época, verificou-se que o custo da tarifa ficaria elevado. Como o governo decidiu não levar o impacto do sistema para a tarifa, desistimos. E foi aí que chegamos aos elevados, com menor custo.
De Olho no Trânsito – Os contrários aos viadutos apontam o aspecto da travessia dos pedestres e a insegurança nas áreas localizadas embaixo dos viadutos como algumas das razões para que o projeto não seja executado. Como o senhor rebate esses argumentos?
Danilo –As passarelas são uma necessidade e um respeito ao direito do cidadão de se locomover. Estamos com projeto de colocar passaraleas em todos os corredores de transporte público. Na Agamenon serão cinco – quatro interligadas aos viadutos e uma isolada, na altura da Comunidade do Xié. Agora, a população precisa ter consicência e fazer uso desses equipamentos. Sobre a degradação embaixo dos viadutos podemos dizer que o fato de eles serem estaiados ajuda. No Parque Amorim, por exemplo, haverá uma ampliação da área verde. Agora, é claro que a cidade precisa ser cuidada de uma forma geral.
De Olho no Trânsito – Faça a defesa dos viadutos.
Danilo – Os viadutos fazem parte do grande projeto que é a implantação de um corredor de transporte público, o Norte-Sul, que começa em Igarassu e terá um eixo para o Centro e outro se ligando com o eixo sul da cidade. Num primeiro momento irá até a Ilha Joana Bezerra, mas futuramente se ligará com Jaboatão dos Guararapes. Quando se fala que a Agamenon representa apenas seis quilômetros do corredor é preciso lembrar que eles são estratégicos para a interligação entre os eixos Norte e Sul. A solução dos viadutos foi proposta para viabilizar esse corredor. Todos eles tiveram um lastro técnico. Nossa preocupação, isso precisa ficar claro, é com o transporte público. Se pudermos, e vamos fazer isso, melhorar também o transporte individual, ótimo. Mas a visão estratégica do governo é o transporte público de passageiros.
Por Roberta Soares / JC Online - De Olho no Trânsito
Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
Postado por Meu Transporte às 08:55 0 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, Entrevistas, Pernambuco
Recife não ganha um corredor de ônibus a mais de 04 anos
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Com a chegada das eleições, volta mais uma vez as promessas no quesito mobilidade urbana, e muito se fala em resolver o problema da cidade como priorizar o transporte público, mas não foi isto o que aconteceu nos últimos anos, na qual a cidade do Recife sofreu com o aumento de carros e motos nas ruas, e pelo outro lado nenhuma solução foi implantada de fato para enfrentar os engarrafamentos. Hoje a cidade do Recife tem poucos corredores de ônibus e esse resultado poderia ser menos drástico, porém não foi construído nenhum sequer corredor na cidade nos últimos 04 anos, ou seja, o transporte coletivo foi de fato colocado em segundo plano, o que fez com que muitos deixassem os ônibus para aumentar o número dos carros nas ruas.
O que falar dos usuários que sofrem na Abdias de Carvalho, Av. Recife, Av. Mascarenhas de Moraes, Av. Norte entre outras, ou seja, essa vias não receberam nenhuma prioridade por parte do poder público, onde os coletivos disputam espaço com os carros que muitas vezes trafegam com um passageiro.
Propostas
É preciso ter medidas ousadas que venham a enfrentar de fato o problema da mobilidade urbana na cidade, com a priorização de fato do transporte coletivo e também dos não motorizados como construção de mais ciclovias, pois o usuário só vai deixar o seu carro em casa se o transporte público for confortável, seguro e o mais importante que é a eficiência, pois quando ele se torna um transporte rápido, certamente irá atrair mais e mais usuários, e essa eficiência só com corredores de ônibus.
Projetos aprovados no PAC da Mobilidade Urbana para os próximos anos
Postado por Meu Transporte às 10:22 0 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, Pernambuco
Recife ganha mais 4,3 km de rotas para ciclistas
sábado, 28 de julho de 2012
A ligação entre as duas ciclofaixas será feita por três vias, a Rua Sebastião Alves de Arcoverde (Parnamirim), a Rua Padre Roma e a Estrada das Ubaias (Casa Forte). A separação do percurso do restante das vias será feito por tachões, menos na entrada e saída de veículos e nos cruzamentos. “Estamos atendendo a uma demanda da população da área, pois é grande a quantidade de usuários de bicicletas, principalmente de trabalhadores. É importante destacar que as ciclofaixas serão no mesmo sentido das vias com a criação do binário, e os ciclistas deverão respeitar o espaço que agora eles terão, assim como os motoristas deverão respeitar o espaço dos ciclistas”, ressaltou a presidente da CTTU, Maria de Pompéia Pessoa.
O Recife já possui outros seis equipamentos para o uso de bicicletas, são eles: Ciclovia Orla da Av. Boa Viagem e Ciclofaixa da Av. Brasília Formosa (que somam 9,5km); Ciclovia da Av. Norte (1,7 km); Ciclo rota Centro (3,8 km); Ciclofaixa Tiradentes – Avenida do Forte e Av. 21 de Abril, em Afogados (6,5 km) e Ciclofaixa do Canal do Cavouco (2,6 km).
Da Prefeitura do Recife
Leia:
Recife... Uma cidade sem ciclovias
Grande Recife Carece de Ciclovias
Postado por Meu Transporte às 09:58 1 comentários
Marcadores: Bicicletas, Pernambuco
Em Olinda, Corredor de ônibus da Presidente Kennedy se tornou uma obra sem fim
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Postado por Meu Transporte às 09:05 4 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, Pernambuco
Os desafios de quem precisa usar bicicletas no Recife
domingo, 24 de junho de 2012
Ao contrário do que costuma ocorrer na Zona Sul, mesmo sem as condições ideais, a Avenida Agamenon Magalhães dificilmente é usada pelos ciclistas para passeio. Quem enfrenta a via depende dela para os deslocamentos diários. Muitas dessas pessoas, que hoje se arriscam no difícil trânsito da Agamenon, são trabalhadoes e estudantes. Foi lá que encontramos o estudante Cláudio Rodrigues, 35 anos. Ele mora no Pina, Zona Sul da cidade, e estuda em uma escola pública na Encruzilhada, Zona Norte. Todo o seu percurso é feito de bicicleta. "Há 10 anos eu uso a bicicleta para me deslocar. Além de mais econômico é mais rápido do que de ônibus. Apesar da minha experiência no trânsito, ainda é muito arriscado porque os motoristas não respeitam o ciclista e não há um lugar seguro para a gente", afirmou.
A boa notícia é que pela primeira vez, desde a sua inauguração, a Avenida Agamenon Magalhães poderá dispor de ciclovias no sentido longitudinal da via. Segundo o secretário executivo de mobilidade, Flávio Figueiredo, já foram solicitados estudos para dotar a via de um sistema cicloviário. Na estrutura do corredor Norte/Sul estão previstas ciclovias no trecho da PE-15, que chegou a ser contemplada com faixas para ciclistas, mas acabou sendo desativada. Com a criação de ciclovias na Agamenon, o corredor Norte/Sul terá uma sequência de rota para o ciclista, que até hoje nunca foi implantado. "Os estudos foram solicitados e a nossa expectativa é de adotar a Agamenon Magalhães de faixas para os ciclistas no sentido longitudinal", afirmou Figueiredo.
Nas transversais, a opção que está sendo apontada pela Secretário será o uso das passarelas para a travessia dos ciclistas. Não estão previstas ciclovias nos viadutos, mas o ciclista terá espaço dentro das passarelas. "Todas as passarelas terão elevadores, que serão largos para poder abrigar a bicicleta. O ciclista poderá fazer essa travessia de forma segura dentro da passarela", explicou Flávio Figueiredo.
Postado por Meu Transporte às 21:48 0 comentários
Marcadores: Bicicletas, Pernambuco
No Recife, Especialistas e urbanistas em mobilidade urbana dão suas declarações em audiência pública
terça-feira, 8 de maio de 2012
Mediado pelo presidente da Comissão e deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB), o encontro contou com a participação dos professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Oswaldo Lima Neto, Maurício Pina, Leonardo Meira, César Cavalcanti e o reitor Anísio Brasileiro. Também presentes, o deputado federal João Paulo, o presidente do Crea-PE José Mário Cavalcanti e o consultor em transporte público Germano Travassos.
Costa Filho abriu a discussão lembrando a importância da parceria entre a UFPE e o poder Legislativo. “É um marco poder dialogar diretamente com a academia. Aqui estão técnicos que têm autonomia e domínio sob a questão. Certamente esse é um ponto chave na construção da nossa carta aberta”.
O documento com a radiografia da mobilidade da Região Metropolitana do Recife (RMR) e de Pernambuco será lançado na Alepe no próximo mês de junho e entregue em prefeituras, governo estadual e federal, universidades e bibliotecas, com projetos, metas e sugestões para os próximos 10 anos.
O primeiro palestrante, Germano Travassos, comparou o investimento que é feito para a circulação de automóveis e o que é voltado para os ônibus. “Abrir espaço para carros é estimular o seu uso e se preparar para um congestionamento próximo”, alertou o consultor. “Foi feito um investimento significativo no entorno do Terminal Joana Bezerra para os automóveis, contudo o terminal continua deficiente. É questão de escolha e de política pública. Onde colocar o dinheiro?”, indagou.
Já o doutor em transporte, Oswaldo Lima Neto, lembrou que a última pesquisa domiciliar realizada na RMR foi em 1997, pela antiga EMTU/Recife. “Faltam dados atuais para que nós possamos conhecer os reais problemas da mobilidade e enfrentá-los. Sem pesquisas não é possível planejar”.
O mestre e doutor Maurício Pina também frisou que é preciso conhecer a realidade antes de optar. “Se faz necessária uma atualização dos dados. Não podemos ficar no ‘achismo’”. Além disso, Pina ressaltou que os 15 edifícios-garagem que serão construídos no centro do Recife vão estimular ainda mais o uso de automóveis e adensar a área. “Mobilidade ou imobilidade?”, questionou complementando que em Amsterdam, capital da Holanda, são construídos edifícios garagens, porém, para as bicicletas.
O professor Leonardo Meira provocou os presentes. “Você quer passar o dia no congestionamento ou fazer um passeio pela cidade? Você aproveita e conhece o espaço público? O que faz para melhorar a mobilidade urbana de sua cidade?”. Falta de ciclovias, de calçadas de qualidade e de estrutura - como bicicletários e vestiários -, também foram citados como obstáculos que envolvem a problemática.
César Cavalcanti, vice-presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), destacou cinco prioridades para decidir corretamente sobre projetos de mobilidade urbana: pesquisar a demanda e tecnologia, planejar antes de optar, garantir recurso para investir em manutenção, ouvir a comunidade técnica e aplicar mecanismo de subsídios à operação. “Nós não sabemos o que está acontecendo na cidade, isso é uma vergonha. Optar antes de planejar é colocar o carro na frente dos bois”, desabafou.
Postado por Meu Transporte às 07:24 0 comentários
Marcadores: Especialistas, Pernambuco
Faltam bicicletários nas estações de Metrô do Recife
quarta-feira, 7 de março de 2012
Foi na estação central do metrô Recife que encontramos o ciclista Dauziley Fonseca, 44 anos, maquinista do metrô. Ele mora no bairro San Martin, Zona Oeste do Recife, e vai de casa para o trabalho de bicicleta. “Gasto em média 20 minutos, mas se fosse de ônibus perderia mais tempo com certeza”, revelou. O ciclista faz o seguinte percurso: Avenida 21 de abril, Avenida Sul, Rua da Concórdia e estação do metrô. Ou ainda Avenida Abdias de Carvalho, cruza Avenida Agamenon, passa pelos Coelhos, Imip, Ponte de Ferro, Rua da Concórdia e estação. “Mesmo enfrentando um trânsito sem ciclovia e onde os carros não respeitam o ciclista, prefiro a bicicleta do que o ônibus”.
Na estação do metrô onde trabalha, Dauziley tem permissão para guardar a sua bicicleta na ausência de bicicletário. “A minha sorte é que sou funcionário e o pessoal permite que eu guarde a bicicleta, mas quando houver bicicletários muita gente vai poder usar mais o metrô integrado com a bicicleta”, avaliou.
Bicicletários
De acordo com o secretário das Cidades, Danilo Cabral, todos os terminais de integração irão dispor de bicicletários. “Os 14 Terminais Integrados que estão sendo construídos pela Secretaria das Cidades terão bicicletários com capacidade para atender no mínimo 15 bicicletas por equipamento. Além disso, também iremos implantar bicicletários nos terminais que já estão em operação”, afirmou.
No Terminal de Igarassu, onde há um potencial local do uso da bicicleta, os ciclistas improvisam um estacionamento. Para a implantação dos bicicletários, a Secretaria das Cidades está investindo R$ 350 mil, o que irá garantir a inclusão de 318 vagas exclusivas para as bicicletas. É uma parte do que ainda precisa vir, acesso seguro e ciclovias. “É preciso olhar a bicicleta como meio de transporte”, ressaltou o presidente da Ong Instituto Parada Vital, Ismael Caetano
Postado por Meu Transporte às 08:12 0 comentários
Marcadores: Bicicletas, Pernambuco