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Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

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Grande Recife: Obras do novo TI Igarassu implica na sua interdição provisória

sábado, 14 de setembro de 2024

Dando continuidade às obras de expansão e melhorias do novo Terminal Integrado de Igarassu, o Grande Recife Consórcio de Transporte – CTM, informa que a partir de sábado (14), o TI passará por uma nova etapa de serviço, com a instalação das telhas metálicas do terminal definitivo. Por questões de segurança, será realizada a interdição provisória daquele equipamento até a conclusão da afixação das telhas. Portanto, todas as linhas voltarão a operar às margens da Rodovia PE-035, como já aconteceu, de forma provisória.

As linhas afetadas serão 1903 – Araçoiaba/TI Igarassu; 1905 – TI Abreu e Lima/TI Igarassu; 1908 – TI Igarassu (Botafogo); 1918 – TI Igarassu (Circular); 1946 – TI Igarassu (BR-101); 1963 – TI PE-15/TI Igarassu (Sítio Histórico); 1964 – TI Igarassu/TI Macaxeira; 1967 – TI Igarassu (Sítio Histórico); 1968 – TI Igarassu/Ilha de Itamaracá e 1969 – TI Igarassu/Itapissuma.

Em caso de dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, pelo WhatsApp (9.9488.3999), das 5h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos, exclusivo para reclamações. As demandas também podem ser enviadas à Ouvidoria por meio do e-mail ouvidoriapublica@granderecife.pe.gov.br ou pelos telefones 3182.5511/5518.

Informações: GRCT

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No Recife, Linhas ganham ônibus com ar condicionado devido a suspensão de linhas opcionais

quarta-feira, 11 de setembro de 2024


Visando garantir a continuidade na execução da prestação de serviço público aos usuários do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife, o Grande Recife Consórcio de Transporte – CTM devido a suspensão das linhas opcionais que atendiam ao bairro do Ibura, zona sul do Recife, fez um plano de ação com a melhoria dos serviços em 04 linhas de ônibus ofertando um serviço diferenciado visando atender principalmente aqueles usuários que usavam os serviços opcionais e na primeira semana já houve efeitos positivos com um aumento de demanda considerável nas linhas que receberam reforço.

• 132 – UR-02 (IBURA) / TI TANCREDO NEVES
• 168 – TI TANCREDO NEVES (CDE. B. VISTA)
• 4133 – TRÊS CARNEIROS (CAIS DE SANTA RITA)
• 4137 – UR-11 (CAIS DE SANTA RITA)

O aumento da capacidade de transporte de passageiros na região será de 20%, ou seja, a rede que tinha capacidade de transportar 14.500 passageiros passará a oferecer 17.500 vagas, por dia útil. Além disso, os usuários das linhas 132 – UR-02 (IBURA) / TI TANCREDO NEVES e 168 – TI TANCREDO NEVES (CDE. B. VISTA) passarão a contar com veículos equipados com ar-condicionado. O novo serviço será reavaliado nos próximos 30 dias, quando se procederão os eventuais ajustes onde espera se que as linhas 132 e 168 transportem até 11000 passageiros em ônibus climatizados.

Blog Meu Transporte
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CBTU começa a receber pagamento de passagem via Pix em João Pessoa

Os usuários do Sistema de Trens Urbanos da Capital paraibana podem, a partir desta segunda feira (9), pagar suas passagens através de Pix. Os estudos para o recebimento da transação via Pix foram iniciados desde o mês de julho deste ano até culminar no programa que possibilita o recebimento através da leitura de QR-Code.

A implantação do sistema começou pela Estação João Pessoa, numa primeira etapa para averiguação da funcionalidade e possíveis ajustes no sistema criado pela equipe da CBTU João Pessoa. Atualmente, apenas a CBTU em Recife utiliza o pix como meio de pagamento das passagens.

O superintendente da CBTU João Pessoa, Paulo Barreto, afirmou que toda equipe de colaboradores da Companhia está imbuída em fazer o melhor, inclusive se utilizando de recursos modernos para facilitar a vida dos usuários do sistema.

“Mais uma vez adotamos novos procedimentos para tornar o acesso aos trens mais simples e rápido, com a inclusão do Pix como forma de pagamento e em breve teremos mais benefícios para os nossos usuários”, declarou.

De acordo com o coordenador do projeto CBTU Pix, Carlos Ataíde, a pagamento não levará mais do que trinta segundos para ser efetuado. “Ao chegar na bilheteria o passageiro escolherá a quantidade de passagens a ser comprada. Em seguida, será gerado um código numa tela digital, instalada na parte externa da bilheteria, que será lido pelo passageiro para efetuar o pagamento das passagens e partir daí, adentrar à plataforma de embarque”, explica.

A CBTU também está viabilizando a geração do QR-Code, pagamento e a apresentação de um código único que dará acesso ao sistema através do aplicativo Meu Trem JP para os próximos meses. Após a implantação e correção do sistema de recebimento do pagamento via pix em João Pessoa, as estações de maior fluxo também terão essa funcionalidade.

O Pix é um meio eletrônico e instantâneo de pagamentos e transferências bancárias criado pelo Banco Central do Brasil. Com o Pix, é possível fazer transações pelo celular a qualquer hora e dia, a partir de conta corrente, poupança ou de pagamento.

Informações: Mais PB

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Transporte de passageiros sobre trilhos cresce 4,4% no 1º semestre/2024

Os sistemas de metrô, trem urbano, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e people movers transportaram 1,25 bilhão de passageiros no primeiro semestre de 2024. O valor é 4,4% maior que no primeiro semestre do ano passado.  Os dados fazem parte do Balanço do Setor Metroferroviário do 1º semestre 2024 da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).

“Analisando os dados dos últimos 18 meses, percebemos uma tendência de crescimento leve e estável, mas sabemos que dificilmente recuperaremos a demanda anterior a pandemia. O trabalho é o principal motivo de viagens dos passageiros e com a adoção do trabalho híbrido e remoto muitas pessoas mudaram o hábito de uso dos sistemas. Além disso, o uso de veículos privados e os incentivos para aquisição de carros também afetam a demanda. Temos ainda as compras pela internet, que contribuem para a redução dos deslocamentos para o consumo”, explica Joubert Flores, Presidente do Conselho Administrativo da ANPTrilhos. 

Em junho deste ano, a frota brasileira de automóveis e motocicletas, por exemplo, superou a marca de 90 milhões. Na comparação com junho de 2023, o aumento geral foi de 3,07%. As políticas públicas de incentivo à compra de veículos particulares não contribuem para o desenvolvimento de mobilidade urbana sustentável.

Além disso, nem todos os operadores apresentaram resultados positivos na movimentação de passageiros. As enchentes no Rio Grande do Sul, em maio deste ano, paralisaram os serviços de transporte na Região Metropolitana de Porto Alegre por 27 dias. No acumulado do primeiro semestre, essa interrupção causou queda acentuada no número de passageiros transportados (-30,0%).

No caso dos sistemas nos estados da Paraíba (-27,1%), do Piauí (-20,7%), de Pernambuco (-10,8%) e do Rio de Janeiro (-3,5%), a redução da demanda envolve outros fatores. 

No Piauí, as obras para requalificação do Metrô de Teresina resultaram em interrupções temporárias e na diminuição das viagens ofertadas. Na Paraíba, a queda é atribuída a problemas de evasão de passageiros nas estações, onde medidas estão sendo tomadas para fechamentos das estações. Enquanto, em Pernambuco, a questão deve-se à redução da regularidade e pontualidade do sistema ocasionado por problemas técnicos, com melhorias previstas por meio do projeto de recuperação aprovado no Programa de Aceleração do Crescimento - Novo PAC 2023–2026. 

No Rio de Janeiro, parte dessa redução foi atribuída ao aumento da diferença tarifária entre os serviços de trens/metrôs e os de ônibus. Esses fatores demonstram a complexidade dos desafios enfrentados pelos operadores, assim como a necessidade de intervenções estratégicas para mitigar os impactos negativos na disponibilidade e qualidade dos serviços ofertados à população.

Avanço na rede e projetos em andamento

O setor registrou a ampliação de 1,5 km de trilhos e inauguração de duas estações. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) inaugurou a Estação de Várzea Nova, integrante do projeto de modernização do sistema de Trens Urbanos da Região Metropolitana de João Pessoa, na Paraíba. No Rio, VLT Carioca iniciou a operação comercial da Linha 4-Laranja, conectando a Praça XV ao novo Terminal Gentileza, também inaugurado no semestre. 

Para 2024 ainda estão previstas as inaugurações:

  • Inauguração do People Mover do Aeroporto de Guarulhos; 
  • Expansão da Linha 9-Esmeralda de trem urbano de São Paulo;
  • Trecho 2 do VLT da Baixada Santista;
  • Ramal Aeroporto da Linha Nordeste do VLT de Fortaleza, no Ceará; e
  • A expansão da Linha 1 de Teresina, no Piauí. 

Os dados completos dos projetos previstos, assim como o detalhamento do documento estão disponíveis no site da ANPTrilhos - http://anptrilhos.org.br/balanco-2024-1sem 

Informações: ANPTrilhos

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No Recife, Nova Ponte do Monteiro já agiliza mobilidade aos usuários de ônibus

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Com objetivo de ampliar o atendimento aos usuários da linha 511 – Alto do Mandu (Circular) e à população de Casa Amarela, o Grande Recife Consórcio de Transporte – CTM, realizou a mudança operacional e nova nomenclatura da linha, passando a ser chamada 511 – TI CDU/Casa Amarela/Alto do Mandu.

A linha passou contar com viagens em dois sentidos: via Apipucos ou via Estrada das Ubaias. A baia número 7 do Terminal Integrado CDU abrigará a linha, que terá ponto de retorno na Rua Padre Lemos, no bairro de Casa Amarela.

Os passageiros contarão com Bilhete Único e poderão realizar integração temporal com as linhas do TI CDU, 2060 – TI Tancredo Neves/TI Macaxeira e 520 – TI Macaxeira/Parnamirim.

A proposta da mudança foi discutida e, após ajustes, aprovada pelos representantes do Conselho dos Moradores Alto Mandu, em reunião na última quarta-feira (28).

A linha passará pela ponte do Monteiro (Eng Jaime Gusmão), Av. Caxangá, Detran e Av. Norte. Pelo sistema de integração, atenderá Universidade Federal e Hospital das Clínicas, satisfazendo um anseio histórico de deslocamento da população do entorno da linha.

Informações: GRCT

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Metrô do Recife não vai funcionar aos domingos a partir do dia 1º de setembro

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

O Metrô do Recife deixará de operar aos domingos por tempo indeterminado a partir do dia 1º de setembro por conta de obras de manutenção corretiva da via e todos os demais sistemas das linhas eletrificadas. A informação foi repassada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) nesta quinta-feira (29).
 

“A CBTU esclarece ainda que, a paralisação aos domingos se faz necessária devido à complexidade do serviço, pois a janela noturna de manutenção (das 00h às 4h) é muito curta para que a manutenção seja realizada em sua totalidade”, informa a Companhia por meio de nota.

“A CBTU buscou minimizar o impacto destes serviços com a suspensão da operação comercial apenas aos domingos, que é um dia de fluxo reduzido de pessoas no sistema. Por fim, a CBTU mantém o compromisso de prestar um serviço com confiabilidade e qualidade para os usuários”, finaliza o comunicado.

A princípio, as obras deveriam ter sido iniciadas no dia 25 de agosto, mas a data foi adiada pela CBTU poucos dias depois.

“Atendendo à solicitação do Consórcio Grande Recife, a Superintendência de Trens Urbanos (STUREC) decidiu manter o horário completo da operação comercial no próximo domingo (25). Portanto, as Linhas Centro e Sul funcionarão normalmente das 5h às 23h, garantindo a mobilidade dos usuários”, disse a CBTU, por meio de nota no dia 22 de agosto.

Problemas

O metrô sofreu três paralisações em pouco mais de uma semana entre junho e julho por avarias nos cabos elétricos, que precisam ser remendados em uma manutenção que leva horas. Neste ano, foram cinco paralisações registradas nos meses de março, abril e junho. 

Segundo o projeto da CBTU, é necessário o investimento de R$ 1,7 bilhão por parte do Governo Federal para restabelecer uma operação mais estável do sistema. Em julho, o Governo Federal anunciou um investimento de R$ 136 milhões através do PAC.

Informações: Diário de Pernambuco

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Grande Recife Consórcio de Transporte reforça atendimento em linhas de ônibus das URs/COHAB e Ibura

quinta-feira, 29 de agosto de 2024


Visando garantir a continuidade na execução da prestação de serviço público aos usuários do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife – STPP/RMR, o Grande Recife Consórcio de Transporte – CTM, a partir da próxima segunda-feira (02), aumentará a oferta de serviço nas linhas:

• 132 – UR-02 (IBURA) / TI TANCREDO NEVES

• 168 – TI TANCREDO NEVES (CDE. B. VISTA)

• 4133 – TRÊS CARNEIROS (CAIS DE SANTA RITA)

• 4137 – UR-11 (CAIS DE SANTA RITA)

O aumento da capacidade de transporte de passageiros na região será de 20%, ou seja, a rede que tinha capacidade de transportar 14.500 passageiros passará a oferecer 17.500 vagas, por dia útil. Além disso, os usuários das linhas 132 – UR-02 (IBURA) / TI TANCREDO NEVES e 168 – TI TANCREDO NEVES (CDE. B. VISTA) passarão a contar com veículos equipados com ar-condicionado. O novo serviço será reavaliado nos próximos 30 dias, quando se procederão os eventuais ajustes.

Com a iniciativa, o órgão espera minimizar o impacto da suspensão temporária das linhas opcionais 214 – UR-02/Ibura (Opcional) e 224 – UR-11/Jordão (Opcional), que transportavam até 2.400 passageiros por dia em ônibus climatizados. Com a adequação do serviço, as linhas 132 e 168 poderão transportar até 11.000 passageiros em ônibus climatizados.

Em caso de dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, pelo WhatsApp (9.9488.3999), das 5h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos, exclusivo para reclamações. As demandas também podem ser enviadas à Ouvidoria por meio do e-mail ouvidoriapublica@granderecife.pe.gov.br ou pelos telefones 3182.5511/5518.

Informações: GRCT


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No Recife, Duas linhas opcionais de grande demanda podem ser suspensas

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Os usuários de ônibus da zona sul do Recife provavelmente não contarão mais com as linhas opcionais, pois devido a saída da Expresso Vera Cruz, as outras empresas que estão assumindo as linhas não se interessaram em assumir as únicas linhas opcionais o que causa bastante estranheza aos usuários, de fato, há situações que precisam ser esclarecidas por parte do Grade Recife Consórcio de Transporte referente a essas linhas estarem nessa situação, pois as mesmas são bastantes procuradas pela população com demandas acima do esperado e muitas vezes com usuários em pé acima do limite determinado, ora, estamos falando de linhas que tem tarifas de R$ 7,70. 

Mesmo sendo veículos rodoviários, as linhas 214 UR 02 Ibura opcional e UR 11 Opcional por exemplo conseguem transportar por dia mais de 3 mil usuários nas áreas do Ibura, UR's e Jordão tendo um público diário cativo, vale salientar que está linha por se tratar de ônibus rodoviário, tem sua tarifa hoje estipulada em R$ 7,70 e que recentemente o próprio Governo do Estado fez menção em aumentar por se tratar de um serviço mais qualificado e que contribui para atrair usuários ao sistema que hoje está totalmente defasado em suas redes incomplexas. 

Nelas, você pode embarcar com o cartão VEM Trabalhador, VEM Comum ou efetuar o pagamento da passagem diretamente com o motorista.

Essas linhas são um escape para muitos usuários que gostam de ir direto sem passar por baldeação e com o conforto que a linha oferece. Também pela mesma atender os principais pontos do centro da cidade, bem como a Av. Agamenon Magalhães.

Hoje o custo de um veículo rodoviário está em torno dos R$ 900mil, o que faz com que as empresas revejam essa operação, mas será apenas isso o não interesse das empresas, pois nas redes sociais as empresas estão sendo criticadas, pois esse serviço continua sendo operado há décadas em bairros nobres da zona sul. 

Essas linhas tenderam e buscaram outros públicos dando uma melhor qualidade de transporte o que possibilitou muitos usuários que tem carro a deixarem seus carros nas garagens por um sistema mais qualificado e acima de tudo com mais conforto.

É preciso que o CTM exerça seu papel de gestor do sistema em consultar outras empresas de fretamento e não apenas tomar uma decisão de suspender a operação e prejudicar os usuários que não tem nada a ver com tal situação.

Para o membro representante dos usuários Clayton Leal, é um absurdo essas linhas não serem absorvidas por outras empresas, além do mais, em saber que a empresa Vera Cruz que entregou as linhas está com vários ônibus bons nas garagens que poderiam ser operadas pelas outras empresas, o que não podemos aceitar é uma mera desculpa de que empresas foram convidas a operarem, na verdade elas deveriam ser obrigadas, como vai ficar os usuários? Estarei cobrando isso junto ao MPPE, pois foi dito em audiência que nenhuma linha seria prejudicada nos tramites de mudanças com a saída da Empresa Vera Cruz.

Blog Meu Transporte

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Ciclovias e ciclofaixas avançam nas capitais brasileiras

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Mobilidade urbana, melhora na qualidade de vida, diminuição nas taxas de poluição, economia de tempo e dinheiro. São inúmeras as vantagens que a expansão das redes cicloviárias em grandes centros urbanos pode trazer. Apesar dos incontestáveis benefícios, a ampliação da malha cicloviária cresce em ritmo muito aquém da necessidade: no último ano, a malha de ciclovias e ciclofaixas nas capitais cresceu 4%, passando de 4.196 km em 2022 para 4.365 km em 2023 – um acréscimo de 169 km no período de um ano.

O monitoramento foi feito pela Aliança Bike (Associação Brasileiras do Setor de Bicicletas), que ouviu todas as prefeituras das capitais brasileiras por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). O período considerado pelo levantamento foi de junho de 2022 a junho de 2023.

Na média, cada uma das capitais brasileiras possui 161,7 km de ciclovias e ciclofaixas em 2023.

É importante ressaltar que os dados contemplam apenas as estruturas segregadas e exclusivas para a circulação de bicicletas. Por esta razão, ciclorrotas e outras estruturas compartilhadas com veículos motorizados não fazem parte dos 4.365 km totais considerados – apenas as ciclovias e as ciclofaixas estão incluídas no monitoramento.

“A construção de mais ciclovias e ciclofaixas é um ponto fundamental no incentivo à mobilidade e mostra o interesse dos municípios em trazer soluções para os deslocamentos urbanos. Oferecer segurança e local apropriado ao uso da bicicleta pode trazer mudanças positivas gigantescas no dia a dia das pessoas e das cidades, contribuindo em vários aspectos. Que esse viés de alta se mantenha e que avance em todas os municípios brasileiros”, comenta André Ribeiro, vice-presidente da Aliança Bike.

Todas as prefeituras das 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal, foram ouvidas na pesquisa. Dentre as cidades que mais cresceram em quilômetros implantados, a que mais evoluiu em números percentuais foi Palmas-TO, com 39,8% de acréscimo. Em seguida estão Maceió-AL (aumento de 27%) e Brasília-DF com aumento de 20,8% – confira mais na lista logo abaixo.

Utilizando a comparação entre o volume de ciclovias e ciclofaixas e a população residente, o principal destaque é Florianópolis-SC, com 22,96 km a cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Brasília-DF, com 21,79 km a cada 100 mil habitantes, e Palmas-TO, com 20,48 km a cada 100 mil habitantes – veja mais na lista abaixo.

Neste comparativo com o número da população, São Paulo-SP aparece na 19ª posição – mesmo tendo a maior malha cicloviária segregada, com 689,1 km.

2023 é o segundo ano consecutivo em que a Aliança Bike realiza o levantamento das ciclovias e ciclofaixas das capitais brasileiras. O objetivo é construir uma série histórica, que funcione como uma base de dados para o acompanhamento da evolução da infraestrutura cicloviária brasileira. O monitoramento não analisa a qualidade das infraestruturas e não pode ser considerado sinônimo de toda a malha cicloviária do país, pois foram consideradas apenas as capitais

Capitais com a maior rede de ciclovias e ciclofaixas em 2023:

São Paulo-SP: 689,1 km
Brasília-DF: 636,89 km
Rio de Janeiro-RJ: 487 km
Fortaleza-CE: 419,2 km
Salvador-BA: 306,64 km
Curitiba-PR: 245,7 km
Recife-PE: 174,3 km
Florianópolis-SC: 131,86 km
Belém-PA: 116,5 km
Belo Horizonte-MG: 105,78 km

Maiores crescimentos (%) em ciclovias e ciclofaixas implantadas – de 2022 a 2023:

Palmas-TO: 39,8%
Maceió-AL: 27%
Brasília-DF: 20%
Teresina-PI: 12,8%
João Pessoa-PB: 12,27%
São Luís-MA: 11,11%
Campo Grande-MS: 9,57%
Florianópolis-SC: 8,47%
Rio de Janeiro-RJ: 8,22%
Boa Vista-RR: 7,85%

Maiores malhas cicloviárias em relação à população residente:

Florianópolis-SC: 22,96 km/100 mil habitantes
Brasília-DF: 21,79 km/100 mil habitantes
Palmas-TO: 20,48 km/100 mil habitantes
Rio Branco-AC: 20,44 km/100 mil habitantes
Vitória-ES: 19,49 km/100 mil habitantes

O que são ciclovias e ciclofaixas

Embora sejam estruturas segregadas dos veículos automotores, ciclovias e ciclofaixas possuem diferenças entre si. De acordo com o Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro – e ratificado no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume VIII, Sinalização Cicloviária – ciclovia é uma “pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum”; e ciclofaixa é uma “parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica”.

Portanto, ciclovias podem usar grades, blocos de concretos, canteiros ou mesmo altura diferente da via de rodagem dos demais veículos para garantir uma segregação física.

Já as ciclofaixas funcionam na mesma pista de rolamento dos veículos automotores, mas com faixas pintadas exclusivas para ela. Podem contar com sinalização viária como tachões, balizadores e placas para delimitar o espaço específico para o tráfego de ciclistas.

Sobre a Aliança Bike – Associação Brasileira do Setor de Bicicletas

Criada em 2003 e formalizada em 2009, a Aliança Bike tem em seu escopo de atuação a defesa do setor e da economia da bicicleta no país, sempre visando o interesse coletivo. A entidade é formada por mais de  mais de 170 empresas e organizações associadas, abrangendo fabricantes, montadores, importadores, varejistas e lojistas, espalhados por mais de 20 estados.

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