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Governo de SP oficializa novo nome da estação Jabaquara do metrô

quinta-feira, 19 de setembro de 2024


O governo de São Paulo assina nesta quarta-feira (18/9) decreto para mudar o nome da estação Jabaquara da Linha 1-Azul do Metrô. A partir de amanhã, o local, na zona sul da capital paulista passa a se chamar estação Jabaquara-Comitê Paralímpico Brasileiro. A comunicação visual da estação já foi alterada parcialmente e deve ser concluída nos próximos dias.

A estação fica na extremidade da linha e tem conexão com o Terminal Rodoviário Jabaquara, de onde partem ônibus para o litoral do Estado. O trecho entre esta parada e a Vila Mariana foi o primeiro inaugurado na cidade.

O local fica a 2 km de distância do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, no Parque Fontes do Ipiranga, com acesso pela Rodovia dos Imigrantes.

Informações: Metropoles

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METRÔ SP anuncia processo seletivo para estagiários

Está disponível o edital n.º02/2024 do processo seletivo estágio METRÔ SP (Companhia do Metropolitano de São Paulo) que prevê a formação de cadastro reserva de estudantes de nível superior e técnico profissionalizante.


O Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) será o responsável pela organização e execução do processo seletivo, que terá validade de 12 meses a partir da divulgação da classificação final, sem possibilidade de prorrogação, conforme o edital.

Oportunidades
O edital oferta 30 oportunidades de cadastro reserva para estudantes regularmente matriculados em cursos de nível técnico e superior, com frequência efetiva em instituições de ensino públicas ou privadas.

Os candidatos do ensino superior devem estar cursando do 1º ao penúltimo ano, enquanto os estudantes do ensino técnico profissionalizante devem estar cursando o 1º ou 2º semestre. Os cursos contemplados estão listados no edital.

Os selecionados cumprirão jornada de 30 horas semanais, com limite de seis horas diárias e 120 horas mensais, podendo exercer suas atividades presencialmente ou em regime de teletrabalho, a critério da empresa.

Haverá pagamento de bolsa-auxílio por hora de R$ 8,50 para nível superior e R$ 7,50 para nível técnico, além de auxílio-transporte com bilhete de serviço do Metrô/SP e cota para passagens de ônibus.

Além disso, os estagiários também receberão auxílio-refeição no valor de R$ 48,26 por dia (24 cotas/mês) e auxílio-alimentação de R$ 667,34 mensais.

Inscrições
As inscrições e provas online devem ser feitas exclusivamente pela internet, através do site do CIEE, a partir das 00h de 24 de setembro de2024 até as 12h do dia 9 de outubro de 2024, incluindo sábados, domingos e feriados.

É fundamental que o candidato preencha a ficha de inscrição com dados pessoais e escolares válidos. A correção de informações incorretas será permitida apenas antes do início da prova online, mediante a exclusão da inscrição dentro do prazo estipulado.

Provas
O processo seletivo estágio METRÔ SP terá etapa única, sendo uma prova objetiva online, cujo acesso será realizado exclusivamente através do login e senha cadastrados no site do CIEE durante o processo de inscrição.

Ao acessar o sistema, o candidato receberá um código de confirmação via SMS ou e-mail, para a liberação do acesso ao exame. A prova objetiva online será composta por 20 questões de múltipla escolha, abrangendo conteúdos de Português e Conhecimentos Gerais.

Em caso de igualdade na classificação, o desempate será realizado com base em critérios específicos, priorizando, em ordem decrescente, a maior idade, a maior nota em Português e, em último lugar, a maior nota em Conhecimentos Gerais.

Edital
O edital completo pode ser consultado no site do CIEE. Em caso de dúvidas, o CIEE disponibiliza o e-mail eucandidatosp@ciee.ong.br para contato de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. As solicitações devem ser enviadas até às 12h do dia útil anterior ao término do prazo de inscrições.

Informações: Concursos no Brasil

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Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

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Ônibus para o Aeroporto de Guarulhos tem tarifa mais baixa em setembro

domingo, 15 de setembro de 2024

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo autorizou a redução nas tarifas de quatro linhas que atendem ao Aeroporto de Guarulhos, no Sistema Airport Bus Service. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado na última segunda-feira, 9, tendo validade até o dia 30 de setembro.

A Resolução STM nº 021 autoriza o Consórcio Internorte de Transportes, concessionário da Área 3, da Região Metropolitana de São Paulo – RMSP, a reduzir as tarifas nas Linhas Seletivas Especiais Expressas Guarulhos.

A diminuição dos valores levou em consideração o Estudo Técnico elaborado pela EMTU/SP, além da Informação Técnica da Coordenadoria de Transporte Coletivo – CTC. A informação foi divulgada pela página passageirodeprimeira.com

As alterações nos preços das tarifas são as seguintes:

  • Linha E-258TRO-000-R: de Guarulhos (Aeroporto Internacional de Guarulhos) para São Paulo (Aeroporto de Congonhas) de R$ 62,55 para R$ 46,50.
  • Linha E-316TRO-000-R: de Guarulhos (Aeroporto Internacional de Guarulhos) para São Paulo (Avenida Paulista – Circuito dos Hotéis) de R$ 62,55 para R$ 46,50.
  • Linha E-472TRO-000-R: de Guarulhos (Aeroporto Internacional de Guarulhos) para São Paulo (Terminal Rodoviário Barra Funda) de R$ 62,55 para R$ 42,50.
  • Linha E-472EX1-000-R: de Guarulhos (Aeroporto Internacional de Guarulhos) para São Paulo (Terminal Rodoviário Tietê) de R$ 62,55 para R$ 42,50.

Expresso Aeroporto
Além disso, a Linha 13-Jade da CPTM continua sendo uma alternativa expressa eficiente para chegar ao aeroporto, ligando as estações centrais de São Paulo a Guarulhos em cerca de 30 minutos por R$ 5. Contudo, a experiência pode ser um pouco conturbada caso o trajeto seja feito durante o horário de pico, principalmente se houver bagagem.

Todos os horários de partidas e o itinerário podem ser consultados diretamente no site ou app EMTU oficial, que também possibilita que você acompanhe as viagens em tempo real.

Informações: Click Guarulhos

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Em Sorocaba, Urbes põe climatizadores em terminais de ônibus

sábado, 14 de setembro de 2024


A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes Trânsito e Transportes, instalou aparelhos climatizadores em cinco terminais de ônibus da cidade. A iniciativa busca minimizar os impactos à saúde dos usuários e trabalhadores do sistema de transporte público, causados pelo clima seco dos últimos dias.

Os equipamentos liberam vapor de água, que aumentam a umidade do ambiente e foram distribuídos da seguinte forma: cinco no Terminal Santo Antônio, três no Terminal São Paulo, dois no Terminal Vitória Régia, dois no Terminal São Bento e dois no Terminal Ipiranga.

Os climatizadores estão sendo utilizados a partir de doação, sem ônus ou encargos, pelo prazo de 30 dias, a partir de iniciativa viabilizada pela concessionária City Transportes Urbanos Global, informa a prefeitura.

Informações: Jornal Cruzeiro do Sul 

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Tarifa Zero em São Caetano mais que triplica passageiros de ônibus em menos de um ano

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

O programa Tarifa Zero dos ônibus de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, divide opiniões. Uns celebram a economia gerada, outros reclamam de superlotação. Fato é que, após nove meses, a demanda triplicou e mais de 15 milhões de passageiros foram transportados sem pegar tarifa.

Em novembro, o município se tornou o maior do estado a adotar o passe livre. Antes, o sistema municipal contava com 47 ônibus, em oito linhas, que levavam cerca de 22 mil passageiros por mês, segundo a prefeitura.

Agora são 57 veículos (15 entregues em junho) em 10 linhas com picos de 75 mil pessoas por dia —ou seja, os aumentos foram de 36%, 25% e 240%, respectivamente. Inicialmente, a prefeitura previa 50% de crescimento da demanda. O município tem 165 mil moradores, segundo o Censo.

O morador Marco Antonio, 65, conta que das 7h às 8h é impossível pegar ônibus, pois todos estão lotados. Ele mora na rota da Linha 2, que passa pelos bairros mais populosos de São Caetano. “O prefeito acha isso uma maravilha. Fala para ele vir pegar ônibus todo dia, senta no meu colo.”

Com ele concorda João Vitor, 42, que afirma nunca ter sentado em um ônibus após as 17h no passe livre. “Pessoal esqueceu como anda. Pegam num ponto para descer no próximo. De graça, pessoal até toma injeção na testa”, brinca. E não adiantara ampliar a frota. “Só restringindo para quem mora aqui, e olhe lá.”

Usuários reclamam que moradores da região sudeste de São Paulo acabam usando o sistema da cidade devido a gratuidade, o que aumenta a superlotação.

“A Linha 1, que é usada principalmente pelo pessoal de São Paulo para embarcar na Linha 10–Turquesa da CPTM, é de fato uma das mais lotadas. A razão por trás é simples: tem pouco ônibus e quase todos são velhos. Quando eles chegam no terminal, os motoristas esperam encher para sair”, disse Vicente Delgado, 45, que mora no lado paulistano.

A reportagem visitou o Terminal Rodoviário Nicolau Delic, que faz junção com a estação São Caetano da CPTM, e conferiu que de fato a Linha 1 tinha intervalos maiores que as demais e nenhum ônibus novo apareceu num período de duas horas. Às 18h, quase todas as linhas tinham filas que faziam zig-zag na plataforma.

Na Linha 1, passageiros sentavam até na escada de entrada. Quem estava no ponto, não conseguia entrar. A situação seguiu até o ponto mais próximo a São Paulo, quando mais da metade desceu.

“É utópico achar que teremos um ônibus de Tarifa Zero com três passageiros que nem tinha antes”, diz José Auricchio Júnior (PSD), que irá encerrar seu quarto mandato de prefeito de São Caetano. “Normalmente quem fala isso é um pessoal com mais idade, que tinha o ônibus para si.”

Cerca de metade dos passageiros já não pagavam passagem antes do programa, por serem idosos ou estudantes. “O problema é cultural. Antes você andava no ônibus batendo papo com o motorista. Esse conforto de antes não se paga.”

O Tarifa Zero custa para os cofres municipais R$ 3,5 milhões por mês, ou cerca de 1,5% do orçamento municipal.

Auricchio descarta que a presença de usuários de cidades vizinhas seja um problema e afirma ter encomendado um estudo para organizar melhor as linhas. Ele prevê que será necessário expandir a frota, “mas nada que impacte o orçamento, cerca de 5 a 10% de aumento”. A compra é uma decisão da Viação Padre Eustáquio, única concessionária da cidade.

A pesquisa sobre o sistema municipal apontou que 58% das viagens tem origem e destino dentro da cidade; 27% são de fora; 10% tem origem em São Caetano e vão para outra cidade; e 5% são de fora e utilizam o Tarifa Zero como parte de um trajeto maior.

“Um projeto dessa magnitude precisa de ajustes, claro, mas o projeto passa por três pilares: aumentar o número de passageiros transportados, previsibilidade de custo e atingir a satisfação de maior parte dos usuários”, diz o prefeito.

Parte dos usuários comemora a economia que consegue fazer com o programa. Jessica Thayna, 21, trabalha no Brooklin, na zona sul da capital paulista, e diz poupar R$ 250 por mês com a gratuidade. “Está cheio, mas nada se compara a São Paulo.”

Já Glaucia Nogueira, 42, antes ia a a pé até a estação, uma caminhada de 30 minutos. “Agora, faço o trajeto em 10 minutos [de ônibus]. Acho muito benéfico. Dá condição a muitas pessoas que não tinham”, conta.

Para o idealizador do passe livre e ex-secretário de Transportes da cidade de São Paulo durante a gestão da ex-prefeita Luiza Erundina (1989-1993), Lúcio Gregori, “o passageiro tem todo direito de reclamar. Passe livre não significa ônibus lotado”. A frota, segundo ele, deveria ter sido expandida antes e com mais planejamento.

Por Diego Alejandro
Informações: Folha Press

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Caio apresenta novo ônibus elétrico eApache

A fabricante Caio apresentou nesta segunda-feira (9) o protótipo de carroceria para ônibus com chassis elétricos, o eApache Vip V. De acordo com a empresa, o modelo entrará em fase de testes com passageiros no município de Osasco (SP) neste mês, pela Viação Osasco.

O primeiro protótipo do eApache Vip V utiliza um chassi da Volkswagen para ônibus elétricos. O modelo de carroceria é uma variante do Apache Vip V, ônibus urbano convencional da Caio que pode receber chassis da Agrale, Iveco, MAN, Mercedes-Benz, Scania, Volvo, entre outros.

Conforme o fabricante, o ônibus será testado em diferentes rotas do transporte coletivo em Osasco. O experimento com o eApache no município começa dia 17 de setembro. Além disso, a Viação Osasco também avaliará o eMillennium, ônibus elétrico da Caio lançado em 2022.

Caio eApache 100% elétrico
O protótipo do novo ônibus elétrico usa a carroceria do Apache Vip, de quinta geração, da Caio. Conforme dados da empresa, o veículo pode embarcar 38 passageiros sentados, 42 em pé, o cobrador e o motorista. O primeiro modelo de teste foi encarroçado sobre um chassi Volkswagen 17-230 ODS Full Air, piso alto, de 12 metros, com sistema de eletrificação plugin.

A Viação Osasco testará um veículo com três portas tipo fole, todas equipadas com acionamento elétrico e sistemas de emergência. Das 38 poltronas disponíveis no salão, seis ficam destinadas a PcD, pessoas com mobilidade reduzida e idosos, além de dois assentos para pessoas com obesidade. Ademais, a parte de acessibilidade inclui o elevador semiautomático na porta central e espaço exclusivo para cadeirantes ou pessoas com deficiência visual acompanhadas de cão-guia.

As tecnologias embarcadas no eApache incluem ar condicionado elétrico, catraca eletrônica, alarme e sensor de ré, tomadas USB e iluminação interna em LED. O modelo também oferece pontos para instalação de microcâmeras e validador.

De acordo com a Caio, o painel do motorista possui um teclado com sistema multiplex, que alerta sobre falhas elétricas no veículo. O ônibus traz quatro itinerários eletrônicos em LED no salão, controlados diretamente nos comandos do condutor.

Informações: Estradão

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