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Terminal Ipiranga e Corredor Oeste do BRT Sorocaba são entregues

domingo, 5 de maio de 2024

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes e em conjunto com a concessionária BRT Sorocaba, às 4h deste sábado (4) inicia a operação de 13 novas linhas que compõem o Corredor Estrutural Oeste do Sistema BRT. As obras desse novo trecho da rede que integra o transporte público coletivo da cidade, bem como da construção do Terminal Ipiranga, foram inauguradas durante ato realizado no fim da tarde desta sexta-feira (3).

O evento contou com a presença de representantes do Executivo Municipal, Urbes, e Câmara de Sorocaba, além do secretário Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Denis Eduardo Andia; do Diretor Nacional de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano do Ministério das Cidades, Marcos Daniel; da superintendente de rede da Caixa Econômica Federal, Dulce Ferreira dos Santos Silvério, e do presidente da BRT Sorocaba, Renato Andere.

O Corredor Estrutural Oeste é composto por 18,8 quilômetros, 35 pontos de parada, mais o Terminal no Jardim Ipiranga, um Miniterminal no Jardim Tatiana (este para integração e cuja obra foi entregue na última segunda-feira – dia 29) e a estação de conexão Santa Cruz. Essa ativação vai interligar o eixo Leste-Oeste trazendo melhorias para a mobilidade urbana na cidade, como deslocamentos mais rápidos e confortáveis para o passageiro. Trata-se do terceiro e último trecho do BRT Sorocaba, com a conclusão do projeto em sua totalidade.

A operação desse eixo conta com uma frota de 47 novos ônibus, sendo 23 veículos do modelo “Caio Millennium V articulado”, com capacidade para 130 passageiros; 14 carros do “Caio Apache VIP V”, com performance para 82 pessoas, e 10 unidades do “Caio Millennium V Padron”, para o transporte de 91 usuários. Todos são equipados com internet sem fio, tomadas USB, ar-condicionado, câmeras e integrado ao restante da malha do BRT.

O trecho que compõe este corredor, cujas obras começaram em abril de 2023, estende-se ao longo das avenidas General Carneiro e Armando Pannunzio com ligação as ruas Américo Figueiredo e Benedito Ferreira Teles, até chegar ao Jardim Ipiranga. Por ser um corredor estrutural, o embarque/desembarque nos pontos de parada será feito pela porta da direita, a 28 centímetros de altura, alinhado com o nível das calçadas nos abrigos. O investimento privado somou R$ 117 milhões.

Essas vias tiveram requalificação asfáltica, ganharam nova sinalização viária e iluminação em LED, passaram a ter monitoramento de câmeras e os pontos de parada receberam um mobiliário urbano moderno. Além disso, os passeios públicos foram adequados para acessibilidade com rebaixamento de guias e instalação de piso podotátil. O corredor Oeste traz outras inovações, como iluminação auxiliar externa autônoma (luminária solar), sendo que outro item previsto a ser implantado é o uso de inteligência Artificial (IA) como apoio ao CCO, para identificação no monitoramento de ocorrências.

Segundo a Urbes, as melhorias realizadas nas vias no Corretor Oeste também trazem benefícios para outras empresas do transporte que circulam na cidade, pois não são exclusivas do BRT. Ônibus de fretamento, por exemplo, que passam pelos corredores, poderão também parar nos abrigos.

O projeto passou por readequações e, no novo formato, os ônibus da concessionária BRT, assim como das demais operadoras do transporte público na cidade, circularão pela faixa preferencial à direita, tal como no modelo já adotado nas avenidas São Paulo (Corredor Leste) e Antônio Carlos Comitre (Corredor Sul).

Terminal
O Terminal Ipiranga e o Miniterminal Tatiana seguem os mesmos padrões de infraestrutura dos terminais Vitória Régia e São Bento. Ambos locais possuem estruturas com coberturas, bilheteria, banheiros, assentos, wi-fi, monitoramento 24 horas, atendimento de informações aos usuários e acesso facilitado por rampas e piso podotátil para pessoas com necessidades especiais. Receberão linhas de ônibus convencionais (alimentadoras) e do eixo do BRT de Sorocaba.


O Terminal Ipiranga, que recebeu a denominação “Weber Maganhato Primo”, é constituído de duas plataformas para embarque e desembarque dos passageiros e o edifício de apoio para a equipe operacional. As plataformas foram projetadas de acordo com o modelo operacional de cada linha. O acesso à plataforma BRT é controlado por catracas. Possui áreas de uso público/operação, como a bilheteria, sala administrativa, depósito, sanitários, refeitório e vestiário para os funcionários. A obra foi executada pelo BRT Sorocaba, em conjunto com as empresas Gaia Mais Soluções, Steelmax e Sigma.

Para o passageiro que costuma percorrer parte do trajeto de bicicleta e depois integra com o ônibus, o sistema BRT apresenta uma novidade. Isso porque, quem chegar ao Terminal Ipiranga, além de ter acesso seguro ao bicicletário, contará com uma oficina mecânica exclusiva para bikes. A finalidade é auxiliar em consertos rápidos e emergenciais, sendo que estarão disponíveis equipamentos para o “passageiro-ciclista”, como bomba de ar, chaves diversas e alguns itens para reparo.

Embarque no BRT e tarifa

Para ingressar no sistema BRT, o passageiro possui mais de 150 pontos de acesso que vai desde os terminais, estações e pontos de parada que estão distribuídos nos corredores estruturais em todas as regiões da cidade. O preço da passagem não sofrerá alteração e segue o mesmo praticado no município. Durante o período de 1h, o passageiro pode realizar baldeações com uma única tarifa.

O embarque pode ser feito com o uso de cartão cidadão, bilhete eletrônico com QR Code ou carteira digital via celular. Para quem busca mais agilidade e praticidade nos deslocamentos, recomenda-se a opção com a carteira digital, que oferece mais vantagens ao passageiro, como, a atualização em tempo real sobre a posição exata do ônibus.

Para o acesso com o celular, basta fazer o download do aplicativo Cittamobi, na Play Store ou na Apple Store, preencher o cadastro do usuário e informar os dados. Em seguida, o passageiro precisa criar a sua Carteira Digital e colocar o saldo (PIX, boleto ou cartão de crédito). No momento do embarque, basta aproximar o celular do validador e a catraca será liberada.

BRT Sorocaba

O sistema BRT oferece ao passageiro dois corredores exclusivos (Itavuvu e Ipanema) na Zona Norte, oito corredores estruturais (Leste, Oeste, Centro, Sul, Américo, Hermelino Matarazzo e Binário – G. Osório e Com. Oeterer), três terminais de ônibus (Vitória Régia, São Bento e Ipiranga), um Miniterminal (Tatiana), 26 estações preferenciais, 124 ônibus, e ainda, 128 pontos de parada que propicia  a integração com os Terminais Santo Antônio e São Paulo, com as seis áreas de transferências e a integração temporal entre diferentes linhas. O sistema conta também com um Centro de Controle Operacional (CCO) que monitora e acompanhar toda operação.

Em todo o empreendimento foram investidos aproximadamente R$ 475 milhões em obras de infraestrutura, projetos, desapropriações, material rodante e Sistema Inteligente de Transporte (ITS), sendo R$ 133 milhões da subvenção da Prefeitura de Sorocaba (R$ 127 milhões via Governo Federal e R$ 6 milhões do Município) e o restante de responsabilidade da concessionária.

Atualmente, ao todo, são transportados em torno de 53 mil passageiros, por dia, no Sistema BRT e, com a ativação do Corredor Oeste, estima-se que o volume de operação cresça mais 30%. Com isso, após a efetivação do projeto todo, serão mais de 2,2 milhões de passageiros atendidos por mês.

Detalhe é que o projeto BRT Sorocaba é primeira concessão precedida de obra no segmento de transporte com ônibus no Brasil e, hoje, tornou-se referência para outras cidades pelo seu modelo de contrato. Nesse modelo, não há oneração do erário público, pois a concessionária investe na construção do viário, terminais e estações, pontos de paradas e na infraestrutura de tecnologia, opera os ônibus e faz a manutenção de todo o sistema. Ao término do período de concessão, os investimentos em infraestrutura são revertidos para o próprio Poder Público. Há ainda parceria para a manutenção de toda a infraestrutura, pela qual a empresa BRT Sorocaba, além de operar na cidade, fica responsável por manter a qualidade e segurança da estrutura física.

Mais informações podem ser obtidas pelo PABX: (15) 3519-3100; WhatsApp: (15) 99760-9621; site: www.urbes.com.br  e, ainda, pelo  WhatsApp da Ouvidoria da Urbes: (11) 98884-5218.

Informações: Prefeitura de Sorocaba

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Passe Livre do Trabalhador vence Premiação Nacional de Mobilidade Urbana

segunda-feira, 26 de junho de 2023

O programa Passe Livre do Trabalhador, do Governo de Goiás, venceu a Premiação Nacional de Mobilidade Urbana na categoria “Iniciativas Públicas que Inovam e Transformam”, nesta sexta-feira (23/6), em solenidade realizada em São Paulo. A premiação integra a conferência do Parque da Mobilidade Urbana, que congrega agentes da iniciativa privada e do poder público em busca de soluções para a eficiência dos transportes.

Goiás também levou o prêmio na categoria de Inovação Privada em Mobilidade Urbana, como a bilhetagem urbana mais inovadora do Brasil. Ao todo, 227 iniciativas públicas e privadas foram inscritas, sendo 30 delas selecionadas para figurar entre os finalistas. Dividiram a categoria com Goiás ideias implementadas no interior de São Paulo (Sorocaba e Campinas) e em Fortaleza.
 
Para o secretário-geral de Governo e presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), Adriano da Rocha Lima, o prêmio é um reconhecimento ao esforço do Governo de Goiás em pensar o transporte coletivo como uma política pública inclusiva, com o olhar da mobilidade como um serviço prestado ao cidadão. “Ter um programa de ampliação de viagens aos trabalhadores usuários do sistema sendo reconhecido nacionalmente é a confirmação de que estamos no caminho certo ao implementarmos novas modalidades de bilhetagens mais flexíveis e econômicas ao cidadão”, avalia.
“O Passe Livre do Trabalhador é um case de sucesso que mostra como o poder público pode ampliar ainda mais os estímulos para a democratização do transporte coletivo, de forma acessível e mais vantajosa do que o transporte individualizado”, avalia o subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte, Miguel Ângelo Pricinote.
 
Passe Livre do Trabalhador
Lançado em maio de 2022, o Passe Livre do Trabalhador concede até oito viagens diárias ao mês, incluindo finais de semana e feriados, ampliando em seis viagens as duas que eram comumente oferecidas pelo empregador aos seus funcionários. Mesmo com o acréscimo diário de seis passagens, o valor final ao empregador foi 20% menor ao pago atualmente pelas duas passagens, graças ao subsídio oferecido pelo Governo de Goiás em parceria com os municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.

Informações: A Redação
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Passageiros de Votorantim terão 35 novos locais de acesso para utilizar o sistema BRT durante as viagens de ônibus em Sorocaba

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Uma mobilidade urbana eficiente é fundamental na rotina de uma cidade e em Sorocaba não será diferente. Para embarcar nos veículos do sistema BRT (Bus Rapid Transit), o passageiro que vem de Votorantim e região terá a comodidade de escolher qual dos 35 acessos será melhor para o seu deslocamento em Sorocaba. Serão três terminais, quatro estações de integração e 28 estações preferenciais, totalizando 35 novos locais de embarque. Para diferenciar esses três tipos de acesso será bem simples.

Os terminais são estruturas mais robustas que permitirão a integração de diferentes linhas que compõem a rede de transporte do município. As linhas serão provenientes das vias expressas BRT, dos corredores estruturais (já existentes) e das linhas alimentadoras que chegarão dos bairros. Esses terminais terão plataformas de embarque, cobertura de estrutura metálica, piso de pavimento rígido e um prédio administrativo e operacional responsável pela gestão do fluxo de veículos e pessoas. Os passageiros terão central de atendimento para informações, sanitários, wifi, carregadores de aparelhos eletrônicos e a segurança de estarem em um ambiente seguro com central de monitoramento 24 horas.

Além dos Terminais Santo Antônio e São Paulo, já em pleno funcionamento, a cidade ganhará os terminais Vitória Régia, no corredor Itavuvu, o São Bento, no corredor Ipanema, e o Nova Manchester, no corredor Oeste. 

As estações de integração são aparelhos urbanos menores, em comparação com os terminais, e que permitem que o passageiro faça sua transferência de linha, através de uma viagem continuada utilizando um ou mais ônibus desde o local de partida até o ponto final, com uma única tarifa e sem pagar nada a mais por isso, dentro do período de tempo de integração.

As estações preferenciais têm como característica o acesso direto ao BRT. Se o passageiro estiver no corredor Itavuvu, por exemplo, ele poderá pegar o ônibus em um dos 12 pontos de parada.  Já no corredor Ipanema serão 10 pontos e no corredor Oeste, 10 pontos. Esse fluxo dará mais comodidade e rapidez à rotina das pessoas durante as viagens.

Para Rodrigo Pasquali Fabbri Martins, Gerente da Concessionária BRT Sorocaba, o projeto BRT foi estruturado visando agilidade, conforto e segurança para todos. “A eficiência do sistema é pensada especialmente em atender as necessidades dos usuários e queremos que os sorocabanos adotem o transporte público como meio para transitar na cidade. A quantidade e conforto dos acessos facilitará a chegada aos terminais, com isso, acreditamos que o fluxo aumentará consideravelmente conforme as pessoas forem conhecendo a nova rede. Para quem passa na Av. Itavuvu já é possível ver a construção das estruturas de concreto das futuras estações”, explica.

Responsabilidade ambiental

Toda operação nos terminais, estações e garagem terá a energia fotovoltaica como fonte alimentadora, ou seja, um sistema com energia limpa que é abastecido pela irradiação solar e irá gerar energia elétrica. Esse é um recurso renovável e inesgotável que contribui não somente para o funcionamento do BRT, mas também para o meio ambiente.

Projeto BRT Sorocaba

O BRT é um sistema de mobilidade urbana moderno que oferecerá conforto, segurança e eficiência, tornando os deslocamentos mais rápidos do que os atuais. Seus principais diferenciais são:

Rapidez na viagem: deslocamento por corredores e faixas exclusivas.
Economia e embarque rápido: tarifa paga na entrada das estações.
Conforto: veículos com ar-condicionado, wi-fi gratuito e câmeras de segurança.
Acessibilidade e segurança: estações no canteiro central sinalizadas e protegidas.
Mobilidade: interligação com as linhas de ônibus.
Previsibilidade: viagens monitoradas e informações de espera e de deslocamento fornecidas em tempo real por monitores nas estações, possibilitando que as pessoas se planejem melhor.

Informações: OS2 Comunicação


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Prefeitura de Sorocaba anuncia mais 50 ônibus 0 km, 10 deles elétricos, para início de 2023

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes, dá continuidade ao seu programa de renovação da frota do transporte público e anuncia a operacionalização de mais 50 ônibus zero quilômetro, sendo 10 deles elétricos, no início de 2023.

As três operadoras do transporte público em Sorocaba, que são a City, Consor e BRT, em 2021, iniciaram o processo de renovação da frota e, desde então, continuam adquirindo novos ônibus para atender ao crescimento da demanda de passageiros, além de proporcionar sempre mais conforto, segurança e eficiência.

Desta vez, a Consor vai disponibilizar 20 ônibus e a City outros 20, além dos 10 elétricos, todos modernos e equipados com ar-condicionado, elevador para cadeirante, internet sem fio e carregador UBS de eletrônicos, além de terem maior capacidade.

Os 40 ônibus convencionais serão distribuídos em linhas, como: 5 – Vila Carvalho/Vila Fiori, 10 – Senac, 17 – Central Parque, 40 – Vila Jardini, 21 – Lopes de Oliveira, 28 – Mineirão, 44 – Novo Mundo, 55 – Rodrigo, 62/1 – São Bento II e 73 – Júlio de Mesquita.

Já, as linhas em que os elétricos vão rodar serão definidas pela Urbes e pela empresa operadora, em breve, levando em conta análise do monitoramento diário do sistema, com base na rota, extensão, infraestrutura disponível e demanda de passageiros.

Ônibus elétricos

Os 10 ônibus elétricos terão a partir de 12,5 metros de comprimento, chassi Mercebes-Benz, carroceria Caio, baterias Weg, freios ABS elétricos e sistema de regeneração de energia. A autonomia é de até 250 quilômetros e o sistema de tração exclusivamente elétrico dispensa câmbio.
A implantação dessa nova tecnologia, que permite uma condução suave e silenciosa, além de confortável aos passageiros, vem sendo discutida pela atual Administração Municipal. Isso porque com o ônibus elétrico não há emissão de fumaça, barulho e material particulado saído dos pneus.

“É uma alternativa viável à mobilidade urbana, eficiente e sustentável, que coloca Sorocaba, mais uma vez, à frente de outras grandes cidades do País. A City está apostando na cidade, como local ideal para adotar a eletromobilidade no transporte público, de forma pioneira no interior paulista”, destaca o prefeito Rodrigo Manga.

Melhorias na frota

Sorocaba opera com 100% da frota de 371 ônibus do transporte coletivo, em 119 linhas, com capacidade de transporte para até 660.671 passageiros/dia útil, bem acima da demanda atual (mais de quatro vezes), que é de 154,5 mil passageiros/dia útil, em média. Em 2020, eram 109 linhas e 300 ônibus. O número de viagens por ano passou de 1.794.961 para 2.425.230, no mesmo período.

Em 2021, foram incorporados à frota 114 novos ônibus e, em 2022, mais 45, também todos zero quilômetro. Atualmente, são 36 ônibus superarticulados e 30 articulados. Até o fim de 2019, eram apenas 18 articulados e uma capacidade total de transporte para até 586.953 passageiros por dia útil.

“A atualização da frota só não ocorreu mais rapidamente, devido à pandemia e de outros fatores mundiais que afetaram as montadoras, as quais enfrentaram dificuldades para a entrega dos veículos, devido à falta geral de peças e outros componentes”, explica o diretor-presidente da Urbes, Sergio Barreto.

Ele lembra, ainda, que está prevista, até o fim de 2023, a conclusão das obras do novo Corredor Oeste do BRT. Com isso, o sistema ganhará outros 36 novos ônibus e em torno de 45 mil sorocabanos, por dia, serão favorecidos pelo novo corredor do transporte coletivo.

A Urbes informa que todos os veículos da frota são regularmente vistoriados e apresentam todas as condições de circulação.  Atualmente, a idade média da frota de ônibus em Sorocaba é de 4,35 anos, índice classificado dentro dos padrões de qualidade em mobilidade, que estabelecem até cinco anos para a idade média da frota. Em 2019 e 2020, a idade média da frota, respectivamente, era de 5,94 e de 5,87 anos.

A frota atual tem capacidade de transporte para até 660.671 passageiros/dia útil, bem acima da demanda (mais de quatro vezes), que é de 180 mil passageiros/dia útil, em média. Por mês, são cerca de 4 milhões de passageiros transportados, rodando um total de 2.100 milhões de quilômetros.

Informações: Prefeitura de Sorocaba
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VLT de Sorocaba a Iperó – Cidade pode ganhar Veículo Leve sobre Trilhos ligando os dois municípios

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

A Prefeitura de Sorocaba recebeu no último dia 28, a visita do secretário de Estado de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, e integrantes de sua equipe, no sexto andar do Paço Municipal, onde foram recepcionados pelo prefeito Rodrigo Manga e secretários municipais.

Durante o encontro, o secretário estadual confirmou, novamente, o interesse do Governo do Estado de São Paulo em dar andamento célere ao projeto de implantação do trem de passageiros no município, um trem intercidades ligando Sorocaba a São Paulo capital, que deverá ter start em 2025, quando será realizado o leilão referente a esse trecho.


Além disso, há também o intuito de tocar o projeto de instalação de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que ligaria Sorocaba à cidade de Iperó (distante a 60 km). “Para o projeto do VLT, será fundamental termos igualmente o aval e o envolvimento do governo federal”, afirmou o secretário de Estado, que adiantou que o governo estadual vem elaborando um grande plano de mobilidade urbana, o qual abrange várias regiões de São Paulo, e Sorocaba deverá ter participação relevante nesses novos projetos.

É um tema cujas discussões, na esfera federal, também deverão avançar, em breve. E, havendo, da mesma forma, o aceite por parte dessa esfera de governo, Sorocaba deverá ser o primeiro município do interior de São Paulo a ter a instalação de um VLT.

“Ficou claro que há um grande interesse, por parte do governo paulista, de trazer esse grandioso projeto para o nosso município. O que dependemos, agora, é de avançar essa discussão também no âmbito do governo federal, viabilizando a realização desse importante trecho no projeto de retomada do transporte ferroviário em nosso Estado. Tanto que, se de fato isso for aprovado, Sorocaba será a primeira cidade do interior paulista a receber um VLT”, destacou o prefeito Rodrigo Manga.

Informações: Sorocabanices

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Prefeitura de São Paulo implanta 52 km de faixas exclusivas de ônibus e supera previsão do Programa de Metas

quarta-feira, 26 de junho de 2024

A Prefeitura de São Paulo entregou à população 52,66 quilômetros de novas faixas exclusivas desde o início da atual gestão, em 2021, e ultrapassou o índice previsto no Programa de Metas 2021-2024. Com o total de segmentos implantados, o objetivo estabelecido - 50 quilômetros de novas faixas exclusivas - foi superado em 5% em janeiro de 2024, quando foi implantada a faixa da Avenida das Cerejeiras, na Vila Maria, Zona Norte da cidade, com 2,4 quilômetros.   

Entre os meses de janeiro de 2023 e janeiro de 2024 foram implantados 20,52 quilômetros de faixas exclusivas de ônibus em todas as regiões da cidade. E, desde o início da gestão, foram entregues as seguintes extensões, por região: 24,56 quilômetros na Zona Leste; 9,76 na Norte; 9,57 na Sul; 7,21 na Oeste e 1,56 no Centro. Com as novas faixas exclusivas de ônibus criadas desde 2021, a cidade de São Paulo atingiu a marca de 588 quilômetros desse tipo de infraestrutura.  

As faixas exclusivas para coletivos são um importante instrumento que permite a melhora da mobilidade urbana da capital e fazem parte do conjunto de ações da Prefeitura de São Paulo para trazer mais eficiência ao sistema de transporte público, com maior fluidez, redução dos tempos de viagem e regularidade das partidas programadas dos ônibus.   

O transporte coletivo municipal da cidade de São Paulo conta, diariamente, com a operação de cerca de 12 mil ônibus divididos 1,3 mil linhas e com uma média de 7 milhões de embarques de passageiros diariamente, o que caracteriza esse sistema como um dos maiores do mundo.  

Faixas entregues com linhas e passageiros beneficiados em 2023 e 2024: 
Em janeiro de 2023, foi entregue a faixa exclusiva de ônibus na Avenida Faria Lima, Zona Oeste, entre a Avenida Juscelino Kubitschek e Rua Elvira Ferraz, sentido Pinheiros, beneficiando cerca de 7 mil passageiros que utilizam oito linhas no local.  

Duas novas faixas exclusivas foram entregues em fevereiro de 2023, na Rua Jardim Tamoio seguindo por trecho da Avenida Nagib Farah Maluf, em ambos os sentidos, na região do Conjunto Residencial José Bonifácio, na Zona Leste. A estimativa é de que 6,7 mil passageiros sejam beneficiados por dia com os ganhos no tempo de viagem nas oito linhas que passam pelo local.  

Na região do Jabaquara, Zona Sul, foram implantadas, em junho de 2023, faixas exclusivas de ônibus na Avenida Engenheiro Armando Arruda Pereira, em trechos nos sentidos bairro e centro, favorecendo cerca de 13,5 mil passageiros que utilizam as 17 linhas de ônibus.  Ainda em junho, na Mooca, Zona Leste, foi entregue a faixa exclusiva na Avenida Adutora do Rio Claro, entre Rua Lavínia Ribeiro e Rua Juliano Moreira, por onde passam nove linhas.   

No mês de julho, houve a inauguração de mais cinco novas faixas exclusivas para ônibus em diferentes regiões da cidade, facilitando o deslocamento de aproximadamente 77 mil passageiros que usam as 57 linhas que têm itinerário pelas vias. No bairro da Penha, zona leste, foram duas faixas exclusivas: na Rua Henrique de Souza Queirós e na Rua Mário de Castro. Em Sapopemba, zona leste, a implantação ocorreu na Rua Francisco Manuel Beranger. Na Lapa, Zona Oeste, a faixa exclusiva foi entregue na Rua Quirino dos Santos. E no Ipiranga, Zona Sul, houve a entrega de faixas na Avenida Padre Arlindo Vieira em trechos nos sentidos centro e bairro.  

A Vila Maria, na Zona Norte, também recebeu novas faixas exclusivas em julho, em trechos das avenidas Professor Castro Júnior e Conceição, por onde trafegam 13 linhas de ônibus que atendem 19 mil passageiros diariamente. Na mesma região, também foram entregues faixas em ambos os sentidos da Avenida Araritaguaba, atendidas também por 13 linhas, entre as avenidas Guilherme Cotching e Das Cerejeiras. Ainda no mês de julho, entrou em operação a faixa exclusiva na Rua Capitão Avelino Carneiro, na Penha, Zona Leste.  

Em agosto, foi entregue a faixa da Rua Luís Seráphico Júnior, em Santo Amaro, zona sul, beneficiando 11 mil passageiros de 10 linhas de ônibus. No mesmo mês, ainda houve entregas de faixas na zona norte, na Rua Gabriel Piza, em Santana, com trecho atendido por 13 linhas que transportam 20,5 mil passageiros.  

Setembro foram iniciadas as operações de novas faixas exclusivas para coletivos na Avenida Nordestina, na Zona Leste, e na Rua Ribeiro Morais, na Zona Norte, facilitando o deslocamento de aproximadamente 34 mil passageiros. Na Rua Ribeiro de Moraes, na Freguesia do Ó, a faixa opera em trecho do sentido bairro, por onde 14 linhas trafegam. Já a faixa entregue na Av. Nordestina, em São Miguel, opera em trecho do sentido bairro, local em que passam quatro linhas de ônibus.  

O mês de outubro contou com entrega de faixas exclusivas de ônibus na Rua da Passagem Funda, em Guaianases, na Zona Leste; e nas ruas Gabriel Fauré e José Barros Magaldi, ambas no Jardim São Luís, na Zona Sul. Ao todo, 76 mil passageiros que utilizam os coletivos de 21 linhas que trafegam por esses locais passaram a contar com esse benefício.  

Em novembro, foi entregue nova faixa na Avenida Nossa Senhora do Ó, entre a Rua Silvano de Almeida e a Avenida Professor Celestino Bourroul, no Limão, Zona Norte, por onde trafegam 17 linhas de ônibus, facilitando o deslocamento de aproximadamente 20 mil passageiros.  

Em dezembro tiveram início as operações das faixas exclusivas na Rua São Caetano, região central, e na Avenida dos Tajurás, na Cidade Jardim, Zona Oeste, beneficiando cerca de 36 mil passageiros em 19 linhas. No dia 23, entraram em operação as faixas na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, em Pinheiros, e Serra de Bragança, no Tatuapé, atendendo aproximadamente 10 mil passageiros em sete linhas.   

Em 2024, o mês de janeiro contou com a inauguração da faixa da Avenida das Cerejeiras, entre as ruas Kobe e Dr. Edson de Melo, Vila Maria, na Zona Norte, beneficiando cerca de 22,3 mil passageiros com oito linhas.  

As faixas exclusivas foram implantadas pela Prefeitura de São Paulo, por meio das secretarias de Mobilidade e Trânsito (SMT) e Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (SETRAM), da São Paulo Transporte (SPTrans) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Todas as entregas de faixas exclusivas de ônibus foram divulgadas nas ocasiões em que iniciaram sua operação. 

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

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