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Nova frota de ônibus de Goiânia começou a ser entregue às empresas

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

A renovação da frota de ônibus de Goiânia deve começar a operar dentro de 20 dias, segundo fontes ligadas as empresas de ônibus. Os novos veículos já estão sendo entregues às empresas que operam no transporte coletivo da capital, o treinamento dos motoristas está sendo feito e os cobradores das passagens também já estão sendo instalados.. Atualmente, a frota que circula na capital é de 2008, ou seja, tem cerca de 16 anos de uso.

A primeira remessa de novos ônibus já começou a chegar. Até o momento, foram recebidos 33 veículos para a HP, 5 para a Reunidas e 18 para a Cootego, totalizando 56 novos veículos que começarão a rodar ainda este mês. De acordo com a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) 132 veículos já foram entregues até o momento.

A meta do governo é, até dezembro, entregar 400 novos ônibus que deverão estar em circulação. Estão previstas duas entregas, divididas em lotes de 200. Esses ônibus serão gradualmente inseridos na operação até o final de 2024.

Os novos ônibus chegam com várias inovações tecnológicas. Todos estão equipados com ar-condicionado, carregadores USB, lâmpadas de LED, elevadores para cadeirantes e piso antiderrapante. Além disso, possuem câmeras de segurança e conexão Wi-Fi.

Ao Jornal Opção, o especialista em mobilidade, Miguel Angelo Pricinote, afirmou que esses novos modelos possuem a tecnologia Euro VI, que garante baixa emissão de carbono. Mesmo com o ar-condicionado, os novos ônibus são mais econômicos, utilizando uma tecnologia que mantém o consumo de combustível no mesmo nível da frota antiga.

Informações: Jornal Opção

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BRT Norte-Sul, em Goiânia, vai beneficiar mais de 1,5 milhão de passageiros por mês

domingo, 8 de setembro de 2024

O primeiro trecho de 17 km do BRT Norte-Sul foi inaugurado em uma cerimônia realizada nesta sexta-feira (6) na capital goiana. O evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro das Cidades, Jader Filho, além de outras autoridades locais, marcou o início das operações do sistema de transporte público que vai garantir melhor qualidade de vida e mobilidade para milhares de passageiros diariamente. Também foram anunciados pelo Ministério das Cidades novos investimentos no estado pelo Novo PAC, para mobilidade com renovação de frotas, e a autorização de contratação de 1.232 unidades habitacionais pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

O BRT contou com investimento de R$ 140 milhões por parte da União e outros R$ 181,7 milhões da prefeitura de Goiânia, totalizando R$ 321,7 milhões. O empreendimento é uma prioridade do Plano Diretor de Transporte e vai transformar o transporte público na região. Inicialmente, o BRT irá atender cerca de 50 mil passageiros por dia - quase 1,5 milhão de pessoas por mês.

Um dos grandes destaques da obra é o impacto para as regiões norte e noroeste de Goiânia, áreas mais afastadas do centro da cidade. Com o BRT, essas regiões terão um transporte mais rápido, seguro e confortável. As estações estão equipadas com Wi-Fi gratuito, tomadas USB para carregamento de celulares, painéis informativos em tempo real sobre a chegada dos ônibus e monitoramento de segurança 24 horas por dia.

“O BRT vai permitir que as pessoas percam menos tempo no trânsito e ganhem mais tempo para estudar, trabalhar e estar com suas famílias, praticando esportes e aproveitando o lazer”, afirmou o ministro Jader Filho.

O ministro destacou ainda que o BRT é uma obra que, sob a liderança do presidente Lula, avança agora com mais uma entrega importante. “Hoje estamos entregando os primeiros 17 km, e ainda faltam 22 km para completar o trajeto que liga o norte ao sul da cidade. Em abril do ano passado, inauguramos o terminal de ônibus”, complementou.
Além da inauguração do BRT, o evento teve a assinatura de uma seleção de proposta no âmbito do Programa Novo PAC – Mobilidade Urbana, no Sub-Eixo Renovação de Frota - Setor Privado, que contempla a aquisição de 125 novos ônibus com tecnologia Euro 6, com financiamento de R$ 95,4 milhões via FGTS. Os novos veículos beneficiarão diretamente Goiânia e a região metropolitana.

Além disso, também foram anunciados investimentos no setor habitacional, com destaque para o programa Minha Casa, Minha Vida. O Ministério das Cidades autorizou a contratação de 1.232 novas unidades habitacionais para os municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Rio Verde, com um investimento de R$ 189,8 milhões.

O ministro ressaltou os números do programa no estado de Goiás. “O programa Minha Casa, Minha Vida em Goiás tem sido um grande sucesso, com mais de 55 mil unidades habitacionais financiadas entre 2023 e 2024, totalizando um investimento de R$ 8,9 bilhões”. No Minha Casa Minha Vida, o investimento total no estado é de R$ 649 milhões para 4.119 unidades habitacionais em sete municípios de Goiás, e a contratação de 1.232 unidades anunciada hoje contempla R$ 189,8 milhões em recursos.


O presidente Lula também ressaltou o impacto dos investimentos em mobilidade urbana e habitação para a inclusão social. “Nós estamos aqui para mostrar que a solução é incluir os mais pobres no orçamento da União. Quando o povo pobre tem dinheiro, a economia melhora”, afirmou.

Informações: Governo Federal

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Em Goiânia, Usuários de ônibus comemoram a inauguração do BRT Norte-Sul

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Após quase uma década de espera e muitos obstáculos ao longo do caminho, o tão aguardado sistema BRT Norte-Sul de Goiânia finalmente entrou em operação na madrugada deste sábado, 31 de agosto de 2024. O novo corredor de transporte promete transformar a mobilidade na capital e em Aparecida de Goiânia, oferecendo uma solução rápida e eficiente para os deslocamentos diários dos cidadãos.

Com um investimento total de R$ 319 milhões, o BRT Norte-Sul se estende por 29,6 km, conectando o Terminal Recanto do Bosque, na região Noroeste de Goiânia, até o Terminal Veiga Jardim, em Aparecida de Goiânia. O novo sistema de transporte não apenas promete conforto e agilidade, mas também simboliza um avanço significativo na infraestrutura urbana da região.
A estreia do BRT foi marcada por uma série de eventos emocionantes. Maria Aparecida Feitosa, de 60 anos, foi a primeira passageira a embarcar no novo sistema. Ela, que realiza o percurso entre Recanto do Bosque e a Praça Cívica há 25 anos, não escondeu a alegria de testemunhar a inauguração de um serviço que promete revolucionar sua rotina. “Estou muito feliz por ser a primeira passageira do BRT. O conforto e a rapidez são realmente notáveis”, declarou Maria Aparecida.

O BRT Norte-Sul é operado por uma frota moderna, composta por 60 veículos de 14 metros, sendo 10 deles elétricos e os demais movidos a biodiesel. Esses ônibus estão equipados com ar-condicionado, carregadores de celular e Wi-Fi. Os novos veículos foram integrados à frota da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e representam um passo significativo em direção à sustentabilidade.

Leandro Cândido, de 41 anos, o motorista responsável pela condução dos primeiros passageiros, expressou sua empolgação com a inauguração. “Ser o primeiro motorista a operar no BRT é um sonho realizado. O treinamento foi intenso, mas ver o sistema funcionando é muito gratificante”, afirmou Leandro.

Como vai funcionar
O BRT foi projetado para atender uma alta demanda de passageiros, com uma previsão de realizar 1,2 milhão de viagens por mês. O sistema conta com cinco linhas exclusivas e 121 linhas continuadas, que vão de um extremo ao outro da cidade, passando por terminais estratégicos como Cruzeiro, Isidória, Paulo Garcia e Hailé Pinheiro. 

Para garantir um fluxo contínuo e rápido, a frequência dos ônibus será otimizada, especialmente durante os horários de pico. Nos terminais principais, como Veiga Jardim e Recanto do Bosque, os ônibus sairão a cada 3 a 5 minutos, garantindo que a demanda seja atendida de forma eficiente e rápida. Durante os horários de pico, essa frequência será crucial para minimizar o tempo de espera e maximizar a eficiência do sistema.

O início das operações do BRT Norte-Sul foi recebido com uma mistura de alívio e celebração. Após vários atrasos e interrupções, a inauguração do sistema representa uma vitória para a administração municipal e um alívio para os cidadãos que esperaram pela conclusão do projeto.

O chefe de gabinete do prefeito Rogério Cruz, José Firmino, expressou sua satisfação com a entrega do sistema, destacando a importância da realização para a cidade. “Ninguém acreditava que o BRT seria entregue, mas hoje é um marco para Goiânia. A realização deste projeto é fruto do esforço de muitos trabalhadores e secretários que se dedicaram a tornar isso possível”, disse Firmino.

O secretário executivo de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Alexandre Garcês, também ressaltou a relevância do BRT Norte-Sul. “O BRT traz um benefício coletivo gigantesco. É um prazer imenso ter feito parte deste projeto que vai beneficiar toda a cidade. As equipes que acompanharam a obra desde 2015 têm agora a satisfação de ver o resultado do trabalho árduo”, afirmou Garcês.

Tarifa e subsídios
A tarifa do BRT Norte-Sul será mantida em R$ 4,30, o mesmo valor cobrado pelo transporte coletivo convencional. Esta estabilidade no preço foi viabilizada através de um consórcio de financiamento que inclui a Prefeitura de Goiânia, o Governo de Goiás e os municípios de Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. A Prefeitura de Goiânia, em particular, investiu mais de R$ 246 milhões no subsídio do transporte coletivo ao longo dos últimos 21 meses, garantindo a acessibilidade econômica do novo sistema para os usuários.

Acessibilidade e tecnologia marcam nova era do Transporte Público 
Todas as estações do BRT Norte-Sul são equipadas com rampas de acesso, piso tátil e comunicação em braille, garantindo que pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida possam utilizar o sistema sem dificuldades. Além disso, as estações contam com câmeras de segurança e um sistema de monitoramento 24 horas para garantir a segurança dos passageiros.

As portas automáticas das estações possuem sensores de segurança que evitam o esmagamento e são equipadas com dispositivos de emergência para garantir a segurança dos usuários. A administração também assegurou que as estações sejam bem iluminadas e monitoradas para prevenir vandalismo e garantir a segurança dos passageiros em qualquer horário.

Com a operação do BRT Norte-Sul, Goiânia e Aparecida de Goiânia entram em uma nova era de mobilidade urbana. A integração com outras linhas da RMTC e a infraestrutura moderna do sistema são um avanço significativo para a região, prometendo uma viagem mais rápida, segura e confortável para todos os usuários.

O BRT Norte-Sul representa um importante passo para a cidade, não apenas em termos de infraestrutura, mas também como um símbolo do comprometimento com o desenvolvimento urbano sustentável e eficiente. O impacto desse transporte será sentido em muitos aspectos da vida urbana, desde a redução dos tempos de deslocamento até a melhoria na qualidade do transporte público.

Informações: O Hoje

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BRT começa a operar em Goiânia na próxima semana; veja linhas exclusivas

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Após uma série de adiamentos, o sistema do BRT Norte-Sul começa a operar em Goiânia no dia 31 de agosto, com as primeiras viagens previstas para às 4h30 da manhã, conforme informou a prefeitura da capital. O serviço contará com cinco linhas exclusivas que atravessam a cidade de ponta a ponta em 29,6 km, ligando o Terminal Veiga Jardim, em Aparecida de Goiânia, até o Parque Atheneu, passando por importantes terminais como Cruzeiro, Isidória, Paulo Garcia, Hailé Pinheiro e Recanto do Bosque. Estarão integradas ao corredor BRT, 121 linhas continuadas do transporte público de Goiânia. 

Os últimos detalhes para início da operação e inauguração do serviço foram definidos em reunião na tarde desta quinta-feira (22/8) entre gestores do Paço e da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC). O Bus Rapid Transit (BRT) é um sistema de transporte coletivo de alta capacidade que opera em corredores exclusivos, o que permite maior velocidade e, consequentemente, redução no tempo de deslocamento e mais conforto durante as viagens.
 
As cinco linhas exclusivas do BRT Norte-Sul são as seguintes: NS 1: T. Veiga Jardim - T. Paulo Garcia; NS 2: T. Veiga Jardim - T. Paulo Garcia - Semi-expresso; NS 3: Atheneu - T. Paulo Garcia; NS 4: T. Recanto do Bosque - Praça Cívica; NS 5: T. Recanto do Bosque - T. Paulo Garcia.
 
O ex-presidente da CMTC e consultor de implantação do sistema, Tarcísio Abreu, explica que as linhas foram estrategicamente planejadas para cobrir as regiões de maior demanda. “Dentro do projeto da Nova RMTC, fizemos o Novo Planejamento Operacional (NPO). Assim, foi redefinido todo um estudo de origem e destino dos passageiros que utilizam as linhas que agora irão compor o BRT Norte-Sul”, diz.
 
O consultor também deu detalhes sobre o planejamento das linhas exclusivas do BRT. “Utilizamos a nomenclatura de linhas NS (Norte-Sul) 1, 2, 3, 4 e 5, para remeter à nomenclatura de metrô. Cada linha dessa tem um objetivo de atendimento”, pontua. 
 
O presidente da CMTC, Murilo Ulhôa, destaca a importância da inauguração do BRT. “Estamos trabalhando em conjunto para entregar o BRT em operação no dia 31 de agosto. Tenho certeza de que essa inauguração vai ser um marco na história da nossa capital, porque é uma obra que nós estamos aguardando há muitos anos”, ressalta.
 
Estrutura
O corredor de 29,6 km, que intercepta o Eixo Anhanguera no centro da cidade, foi planejado para atender às regiões de maior demanda e será operado por 60 veículos de 14 metros, equipados com ar-condicionado e portas em ambos os lados. A nova frota, definida pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), inclui dez veículos elétricos do modelo Super Padron, 100% nacional, com ar-condicionado, carregador de celular e Wi-Fi. O sistema é estruturado no modelo tronco-alimentado da RMTC.
 
As linhas semiexpressas do BRT atenderão o tramo Sul e permitirão viagens mais rápidas, com uma velocidade média de 26 km/h, contra 22 km/h das linhas paradoras. Por exemplo, uma viagem entre o Terminal Veiga Jardim e o Terminal Paulo Garcia será 8 minutos mais rápida pela linha expressa NS2 em comparação com a NS1. A operação dessas linhas será otimizada para maior fluxo de passageiros, com retornos sem paradas no sentido de contrafluxo.
A frequência de serviço também será um diferencial. Nos horários de pico, os ônibus sairão do Terminal Veiga Jardim a cada 3 minutos, e a mesma frequência será mantida nos Terminais Cruzeiro e Isidória. No Terminal Paulo Garcia, a frequência será de 4 minutos, e no Terminal Recanto do Bosque, de 5 minutos. No Parque Atheneu, o intervalo será de 10 minutos. Esse planejamento visa atender à alta demanda de maneira rápida e eficiente, garantindo um ganho de tempo de viagem entre 30% e 40% em relação ao transporte convencional.
 
A expectativa é de que o BRT Norte-Sul atenda a cerca de 1,2 milhão de viagens por mês, percorrendo aproximadamente 500 mil km.
 
Modernização
A nova frota de veículos que vão operar no BRT Norte-Sul faz parte do investimento em modernização do transporte público, uma iniciativa financiada pela Prefeitura de Goiânia, em parceria com outras prefeituras e o governo de Goiás, sem reajuste nas tarifas. 
 
A prefeitura da capital contribui com 41,2% do valor total, o que representa um aporte mensal de R$ 21,5 milhões. A obra do BRT Norte-Sul, a maior intervenção de mobilidade urbana da história de Goiânia, foi iniciada em 2015 e enfrentou paralisações em gestões anteriores, com previsão inicial de entrega para 2019. Agora, o novo sistema chega para transformar o transporte público, oferecendo mais eficiência e sustentabilidade, além de reduzir o tempo de deslocamento para a população. 
 
O sistema de informação presente nos terminais do BRT Norte-Sul, baseado no aplicativo SimRMTC, também se destaca pela modernidade. Com painéis eletrônicos, sinalização sonora e displays, os passageiros terão acesso a informações em tempo real para auxiliar no planejamento das viagens. 

Informações: A Redação

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Ciclovias e ciclofaixas avançam nas capitais brasileiras

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Mobilidade urbana, melhora na qualidade de vida, diminuição nas taxas de poluição, economia de tempo e dinheiro. São inúmeras as vantagens que a expansão das redes cicloviárias em grandes centros urbanos pode trazer. Apesar dos incontestáveis benefícios, a ampliação da malha cicloviária cresce em ritmo muito aquém da necessidade: no último ano, a malha de ciclovias e ciclofaixas nas capitais cresceu 4%, passando de 4.196 km em 2022 para 4.365 km em 2023 – um acréscimo de 169 km no período de um ano.

O monitoramento foi feito pela Aliança Bike (Associação Brasileiras do Setor de Bicicletas), que ouviu todas as prefeituras das capitais brasileiras por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). O período considerado pelo levantamento foi de junho de 2022 a junho de 2023.

Na média, cada uma das capitais brasileiras possui 161,7 km de ciclovias e ciclofaixas em 2023.

É importante ressaltar que os dados contemplam apenas as estruturas segregadas e exclusivas para a circulação de bicicletas. Por esta razão, ciclorrotas e outras estruturas compartilhadas com veículos motorizados não fazem parte dos 4.365 km totais considerados – apenas as ciclovias e as ciclofaixas estão incluídas no monitoramento.

“A construção de mais ciclovias e ciclofaixas é um ponto fundamental no incentivo à mobilidade e mostra o interesse dos municípios em trazer soluções para os deslocamentos urbanos. Oferecer segurança e local apropriado ao uso da bicicleta pode trazer mudanças positivas gigantescas no dia a dia das pessoas e das cidades, contribuindo em vários aspectos. Que esse viés de alta se mantenha e que avance em todas os municípios brasileiros”, comenta André Ribeiro, vice-presidente da Aliança Bike.

Todas as prefeituras das 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal, foram ouvidas na pesquisa. Dentre as cidades que mais cresceram em quilômetros implantados, a que mais evoluiu em números percentuais foi Palmas-TO, com 39,8% de acréscimo. Em seguida estão Maceió-AL (aumento de 27%) e Brasília-DF com aumento de 20,8% – confira mais na lista logo abaixo.

Utilizando a comparação entre o volume de ciclovias e ciclofaixas e a população residente, o principal destaque é Florianópolis-SC, com 22,96 km a cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Brasília-DF, com 21,79 km a cada 100 mil habitantes, e Palmas-TO, com 20,48 km a cada 100 mil habitantes – veja mais na lista abaixo.

Neste comparativo com o número da população, São Paulo-SP aparece na 19ª posição – mesmo tendo a maior malha cicloviária segregada, com 689,1 km.

2023 é o segundo ano consecutivo em que a Aliança Bike realiza o levantamento das ciclovias e ciclofaixas das capitais brasileiras. O objetivo é construir uma série histórica, que funcione como uma base de dados para o acompanhamento da evolução da infraestrutura cicloviária brasileira. O monitoramento não analisa a qualidade das infraestruturas e não pode ser considerado sinônimo de toda a malha cicloviária do país, pois foram consideradas apenas as capitais

Capitais com a maior rede de ciclovias e ciclofaixas em 2023:

São Paulo-SP: 689,1 km
Brasília-DF: 636,89 km
Rio de Janeiro-RJ: 487 km
Fortaleza-CE: 419,2 km
Salvador-BA: 306,64 km
Curitiba-PR: 245,7 km
Recife-PE: 174,3 km
Florianópolis-SC: 131,86 km
Belém-PA: 116,5 km
Belo Horizonte-MG: 105,78 km

Maiores crescimentos (%) em ciclovias e ciclofaixas implantadas – de 2022 a 2023:

Palmas-TO: 39,8%
Maceió-AL: 27%
Brasília-DF: 20%
Teresina-PI: 12,8%
João Pessoa-PB: 12,27%
São Luís-MA: 11,11%
Campo Grande-MS: 9,57%
Florianópolis-SC: 8,47%
Rio de Janeiro-RJ: 8,22%
Boa Vista-RR: 7,85%

Maiores malhas cicloviárias em relação à população residente:

Florianópolis-SC: 22,96 km/100 mil habitantes
Brasília-DF: 21,79 km/100 mil habitantes
Palmas-TO: 20,48 km/100 mil habitantes
Rio Branco-AC: 20,44 km/100 mil habitantes
Vitória-ES: 19,49 km/100 mil habitantes

O que são ciclovias e ciclofaixas

Embora sejam estruturas segregadas dos veículos automotores, ciclovias e ciclofaixas possuem diferenças entre si. De acordo com o Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro – e ratificado no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume VIII, Sinalização Cicloviária – ciclovia é uma “pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum”; e ciclofaixa é uma “parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica”.

Portanto, ciclovias podem usar grades, blocos de concretos, canteiros ou mesmo altura diferente da via de rodagem dos demais veículos para garantir uma segregação física.

Já as ciclofaixas funcionam na mesma pista de rolamento dos veículos automotores, mas com faixas pintadas exclusivas para ela. Podem contar com sinalização viária como tachões, balizadores e placas para delimitar o espaço específico para o tráfego de ciclistas.

Sobre a Aliança Bike – Associação Brasileira do Setor de Bicicletas

Criada em 2003 e formalizada em 2009, a Aliança Bike tem em seu escopo de atuação a defesa do setor e da economia da bicicleta no país, sempre visando o interesse coletivo. A entidade é formada por mais de  mais de 170 empresas e organizações associadas, abrangendo fabricantes, montadores, importadores, varejistas e lojistas, espalhados por mais de 20 estados.

Seppia Geração de Conteúdo
Assessoria de Imprensa
Carlos Ghiraldelli | carlos@seppia.com.br

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BRT em Goiânia entrará em operação a partir de setembro deste ano

O Governo de Goiás entregou, nesta terça-feira (20), 60 novos ônibus para o transporte coletivo da capital. Os novos veículos irão operar no Sistema BRT, que contará com 10 deles sendo ônibus elétricos e 50 movidos a combustão. Os veículos ainda contam com ar-condicionado e tecnologia de ponta.

“São silenciosos e com climatização, fundamental para nosso clima tropical. Confortáveis e com segurança. Isso é construir um transporte coletivo digno e à altura da população”, resumiu o governador Ronaldo Caiado ao vistoriar um dos veículos na Avenida Goiás, no Centro da capital.

A entrega faz parte de uma das etapas de execução da Nova Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (Nova RMTC). Até 2026, o Governo de Goiás investirá R$ 1,7 bilhão no projeto, que conta com a parceria das prefeituras de Goiânia, Goianira, Senador Canedo e Trindade – por meio do subsídio à tarifa do transporte – e contrapartida do consórcio das empresas que operam o sistema.

O presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, explicou que o investimento do Estado no projeto é realizado em várias ações paralelas. “São reformas de 19 estações do Eixo Anhanguera e de terminais; troca de cerca de 7 mil pontos de ônibus; e renovação de frota, com quase 1,2 mil veículos”, enfatizou.

A Nova RMTC é fruto de um estudo especializado em mobilidade urbana para melhorar a qualidade do sistema na Grande Goiânia. Adriano estima que cerca de 10% do projeto já foi feito, e segue em evolução.

Padrão internacional

O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Ulhôa, explicou que a frota entra em operação a partir de setembro. Os movidos a combustão possuem padrão da Euro 6, que são as normas regulatórias europeias para emissão de poluentes.

“Significa que é um ônibus com bem mais tecnologia em termos de meio ambiente”, resumiu. Para efeito de comparação, apesar do grande porte, o veículo polui menos que uma motocicleta.

Os dez ônibus elétricos, da Eletra, e os outros 50, da Volkswagen, atendem a padrões nacionais e internacionais para operação de transporte e também de sustentabilidade, visando a melhoria da qualidade do ar e eficiência energética.

A velocidade máxima é de 60 quilômetros por hora. Os elétricos têm capacidade para transportar 94 passageiros, sendo 54 em pé e 40 sentados, enquanto os demais podem levar até 103 pessoas: 38 sentadas e 65 em pé.

Todos os ônibus são equipados para garantir mais segurança e conforto aos passageiros. Possuem climatização, assoalho revestido com plástico antiderrapante e bloqueador de portas, além de tomadas USB para carregamento de dispositivos móveis e campainha via wireless.

Também são mais silenciosos e contam com sistema de monitoramento em tempo real, câmeras internas (CFTV) e sonorização com aviso de próxima parada.

Informações: Radio Bandeirantes

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Goiânia passa a ter 60 novos ônibus no transporte coletivo

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Em mais um passo rumo à melhoria do transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia, o governador Ronaldo Caiado entregou, nesta terça-feira (20/8), 60 ônibus para operar no Sistema BRT. “São silenciosos e com climatização, fundamental para nosso clima tropical. Confortáveis e com segurança. Isso é construir um transporte coletivo digno e à altura da população”, resumiu o chefe do Executivo goiano ao vistoriar um dos veículos na Avenida Goiás, no Centro da capital.

Caiado mencionou que o Estado tem sido destaque em áreas como educação, segurança pública e social. O próximo passo é revolucionar o sistema público de transporte, um gargalo histórico. “Hoje, Goiás passou a ser referência em todas as áreas nas quais o Estado tem que participar ou definir políticas públicas. Estamos aqui para resolver o que não se resolvia. Vamos evoluindo, cada vez mais, para melhorar o nosso trânsito na capital e na Região Metropolitana”, enfatizou.

A entrega de 10 ônibus elétricos e 50 movidos a combustão, todos com ar-condicionado e tecnologia de ponta, faz parte de uma das etapas de execução da Nova Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (Nova RMTC). Até 2026, o Governo de Goiás investirá R$ 1,7 bilhão no projeto, que conta com a parceria das prefeituras de Goiânia, Goianira, Senador Canedo e Trindade – por meio do subsídio à tarifa do transporte – e contrapartida do consórcio das empresas que operam o sistema.

O presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, explicou que o investimento do Estado no projeto é realizado em várias ações paralelas. “São reformas de 19 estações do Eixo Anhanguera e de terminais; troca de cerca de 7 mil pontos de ônibus; e renovação de frota, com quase 1,2 mil veículos”, elencou.

A Nova RMTC é fruto de um estudo especializado em mobilidade urbana para melhorar a qualidade do sistema na Grande Goiânia. Adriano estima que cerca de 10% do projeto já foi feito, e segue em evolução. “É um trabalho intenso, passo a passo. Teremos o melhor transporte coletivo do Brasil. Goiânia será referência para o mundo inteiro”, projetou o secretário-geral.

O vice-governador Daniel Vilela lembrou que toda a transformação em andamento no transporte público é realizada sem pesar para o cidadão, pelo contrário. “Há seis anos não se aumenta o valor da tarifa. É algo que não acontece em nenhum lugar do Brasil”, ressaltou. O preço da passagem na grande Goiânia é R$ 4,30. O Estado custeia uma porcentagem, enquanto municípios da Região Metropolitana arcam com a outra parte.

Padrão internacional
O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Ulhôa, explicou que a frota entra em operação a partir de setembro. Os movidos a combustão possuem padrão da Euro 6, que são as normas regulatórias europeias para emissão de poluentes. “Significa que é um ônibus com bem mais tecnologia em termos de meio ambiente”, resumiu. Para efeito de comparação, apesar do grande porte, o veículo polui menos que uma motocicleta.

Os dez ônibus elétricos, da Eletra, e os outros 50, da Volkswagen, atendem a padrões nacionais e internacionais para operação de transporte e também de sustentabilidade, visando a melhoria da qualidade do ar e eficiência energética. A velocidade máxima é de 60 quilômetros por hora. Os elétricos têm capacidade para transportar 94 passageiros, sendo 54 em pé e 40 sentados, enquanto os demais podem levar até 103 pessoas: 38 sentadas e 65 em pé.

Todos os ônibus são equipados para garantir mais segurança e conforto aos passageiros. Possuem climatização, assoalho revestido com plástico antiderrapante e bloqueador de portas, além de tomadas USB para carregamento de dispositivos móveis e campainha via wireless. Também são mais silenciosos e contam com sistema de monitoramento em tempo real, câmeras internas (CFTV) e sonorização com aviso de próxima parada.

Informações: Governo de Goiás

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Governo conclui reforma de mais duas plataformas do Eixo Anhanguera

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Governo de Goiás entregou, nesta quarta-feira (14/08), a reforma de mais duas plataformas do Eixo Anhanguera à população: Lago das Rosas e Universitária. A ação faz parte da reestruturação dos seis terminais e 19 Estações da Nova Anhanguera, que integra o Projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (Nova RMTC).

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, destaca a importância das obras para a nova fase do transporte coletivo.

“Este é mais um passo que o transporte público coletivo de Goiânia e região metropolitana dá em direção a uma histórica evolução da mobilidade urbana em Goiás”, afirma.

Investimento
Foram investidos cerca de R$ 2,75 milhões em cada uma das estações. Ao todo, o transporte demandará investimentos da ordem de R$1,7 bilhão por parte do Governo de Goiás, das prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goianira, Senador Canedo e Trindade, além da contrapartida do consórcio que opera as linhas.

“Ao final desse processo, todos os ônibus serão ônibus novos e com ar-condicionado, de todas as linhas alimentadoras, do Eixo Anhanguera e do BRT Norte-Sul. A população pode esperar que, a cada dia que passa, receberá, até o início de 2026, o sistema completamente reformulado com esses investimentos, trazendo conforto e qualidade como um dos melhores sistemas de transporte coletivo do mundo”, assegura Rocha Lima.

Reforma das plataformas do Eixo Anhanguera
Outras três estações já passam por reforma: Jóquei Clube, Campinas e Rua 20. Em breve, terá início a obra da estação Palmito. O projeto aplicado nas estações integra o modelo do BRT mais verde do Brasil, com arquitetura e design de linhas leves e acabamento de alta performance.

O local está apto para receber os ônibus elétricos que transitarão pelo BRT, com destino a um futuro mais sustentável.

A experiência de viagem e interação com a cidade do usuário é uma prioridade para a RMTC, e as novas estações serão entregues com painéis informativos que oferecem aos usuários a previsão do tempo de chegada dos ônibus e os itinerários.

Por meio de um mapa, também é possível visualizar a integração da rede de transporte coletivo. Um relógio artístico, que interage com os usuários, também compõe os equipamentos das novas estações.

Tecnologia
Altamente tecnológicas, as novas estações vão contar com sistema de som com caixas de 400 watts de potência distribuídos por toda a plataforma; duas portarias eletrônicas nas entradas das estações com acessos internos e externos – nelas o usuário pode acionar ajuda dos profissionais do RedeMob Consórcio para apoio em caso de qualquer dificuldade; monitores de led semelhantes aos dos aeroportos com 2 metros por 50 cm, que vão trazer entretenimento, bem como informações de utilidade pública; além de Wi-Fi e outros monitores que vão anunciar o tempo de chegada dos ônibus e linhas.

A acessibilidade também foi uma grande preocupação durante a revitalização das Estações Lago das Rosas e Universitário. Nas duas plataformas, foram inseridas rampas de acesso com inclinação suave e corrimão com sinalização em braile garantem a inclusão de todos os passageiros; na entrada, uma placa em braile também auxilia na identificação do local; todo o piso tátil foi devidamente implantado, de forma inteligente e segura.

Os usuários vão contar ainda com um totem interativo, que permitirá o autoatendimento e consultas a serviços da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC). O sistema trará opções de consultas do último saldo do cartão, conforme os últimos registros gravados no sistema de bilhetagem, verificar a situação do seu cadastro ou ainda bloquear um determinado cartão que tenha sido perdido ou roubado.

Outro serviço que também estará disponível nas estações Lago das Rosas e Universitário é o QR Code Minha estação! Por meio dele, ao apontar o celular para um dos QR Code da estação (cada QR Code é associado a uma parada ou sentido do BRT), o cliente poderá visualizar as informações das linhas daquela parada e seus próximos horários de embarque.

Também será possível colaborar com a RMTC na preservação do patrimônio, utilizado pelo próprio usuário, informando situações de risco, não conformidades ou ainda ações de vandalismo. A estações também vão trazer a cor verde, uma marca da sustentabilidade adotada como ponto central em todo o sistema metropolitano BRT, ressaltando assim o BRT que será o mais verde do Brasil.

Estrutura e segurança
Paredes de brises de alumínio compõem a estrutura de proteção das estações e auxiliam na circulação de ar e proteção dos passageiros e equipamentos. Cada lado da plataforma contará, em 2025 (ao finalizar a troca da frota), com portas de vidro automáticas, que permitirão acesso ainda mais seguro aos ônibus. Um sistema automático vai comandar a abertura e fechamento da própria estação.

A segurança também é uma prioridade. A estação conta com câmeras que permitirão o reconhecimento facial e controle de acesso inteligente. Um posto de segurança realizará o monitoramento em tempo integral do local, tudo integrado com a Secretária de Segurança Pública do Governo de Goiás.

As catracas possuem um padrão antivandalismo, com gabinetes em inox e acesso exclusivo para pessoas com deficiência (PCDs), semelhantes as que são usadas em estações de metrô. Na entrada, máquinas de autoatendimento facilitarão o carregamento de cartão e consulta de saldos.

Estação acessível
Para tornar ainda tudo mais acessível, a nova plataforma possui um sistema de áudio com informações. Rampas de acesso com inclinação suave e corrimão com sinalização em braile garantem a inclusão de todos os passageiros. Na entrada, uma placa em braile também auxilia na identificação do local. Todo o piso tátil foi devidamente implantado, de forma inteligente e segura.

Integração
As Estações Lago das Rosas e Universitária oferecem ainda um minibicicletário (pela limitação de espaço), com capacidade para até duas bicicletas. À noite, a estação se transforma, destacando-se na cena urbana da capital com uma iluminação cênica e totens de identificação retroiluminados, que vão proporcionar uma cenografia para toda a cidade.

Informações: Governo de Goiás

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Vendidos por quase R$ 2 milhões, ônibus elétricos buscam formas de amenizar custo para abrir caminho no Brasil

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

O setor de ônibus elétrico vem tentando abrir espaço para o que promete ser uma revolução nas metrópoles do Brasil, porém o custo alto (três vezes o valor de um ônibus a diesel) ainda assusta prefeituras e companhias de transporte, com caixas pressionados.

Para driblar o descompasso entre a urgência climática e o aperto econômico país afora, este setor produtivo hoje investe em aproximações com secretarias de transporte e começa a fornecer veículos elétricos para testes, ao mesmo tempo em que apresenta novos modelos de negócio às prefeituras e clientes, algo que ocorre em cidades como Niterói (RJ) e Salvador, por exemplo.

Se antes o comprador adquiria um veículo, agora ele entra para um pacote de serviços que vai muito além do momento da compra e inclui a manutenção, o treinamento e a assistência técnica, que cuida não só dos ônibus bem como das redes elétricas destinadas à recarga das baterias.

Em algumas negociações o pacote pode virar uma espécie de aluguel (leasing) pago para usar o ônibus, que ao fim do contrato é devolvido à fábrica.

O setor cobra incentivos governamentais e acredita na queda de preço de componentes, o que deve até 2030 colocar definitivamente em andamento a transição de matriz energética no transporte coletivo, algo que deve melhorar consideravelmente a qualidade do ar das capitais, além de diminuir o ruído do trânsito.

Custo das baterias caiu 89% na última década
A Mercedes-Benz do Brasil lançou seu primeiro ônibus elétrico no país recentemente, focada nesta nova modalidade de negócio, e aposta no crescimento do mercado até o fim da década. “A eletrificação veio para ficar, só que ela vai acontecer em momentos diferentes em cada município, e em proporções diferentes”, analisa Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing da montadora.

O custo das baterias, que hoje representa até 50% do valor do ônibus elétrico, deve cair, o que só deve tornar os preços mais atraentes. “Haverá muita evolução nos próximos dez anos na bateria. Hoje uma bateria de ônibus pesa 2.500 kg”, observa Barbosa.

Segundo estudo da agência Bloomberg, apenas em 2020 o preço das baterias de lítio, usadas para abastecer carros e ônibus elétricos, caiu 13%, sendo que na última década (2010-2020) essa queda foi ainda mais acentuada: 89%.

A manutenção é outro argumento forte na migração para o elétrico, segundo fabricantes. Por ser veículo de câmbio automático e com uma simplificação em relação ao diesel que diminui o número de componentes de 15 mil para menos de 1 mil na estrutura do chassi, o ônibus elétrico promete devolver o investimento com um custo operacional até 70% menor.

“A vida útil de um ônibus elétrico tem no mínimo o dobro da vida útil de um ônibus a diesel. Em São Paulo, um ônibus a diesel trabalha por oito anos. O elétrico já está partindo de 15 anos [de operação, de acordo com norma da SPTrans] e com certeza chega a 20 anos”, afirma Iêda de Oliveira, diretora executiva da Eletra, empresa do ABC Paulista que opera há 20 anos no ramo e tem atuação em países como México e Nova Zelândia.

Informações: Globo.com

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