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SPTrans altera itinerários de ônibus para a festa de Réveillon da Paulista

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A SPTrans informa que em virtude da festa de Réveillon realizada na Avenida Paulista às 20h, 39 linhas de ônibus terão os seus itinerários alterados, conforme o cronograma de interdições da via.

Para a realização do evento, será necessário efetuar o bloqueio da Avenida Paulista, no sentido Paraíso-Consolação, entre as ruas Teixeira da Silva e Augusta. Já no sentido contrário, a avenida será fechada entre as ruas Haddock Lobo e Maria Figueiredo. Vale lembrar que a Alameda Santos e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio também serão bloqueadas. As interdições começarão às 19h do dia 31/12, sábado, com o desbloqueio total da avenida previsto para as 6h do dia 1º de janeiro, domingo.

Para informações sobre linhas e trajetos de linhas consulte itinerários ou ligue 156.

Linhas e itinerários:
917H/10 Term. Pirituba – Metrô Vila Mariana
917M/10 Morro Grande – Metrô Ana Rosa
917M/31 Morro Grande – Metrô Ana Rosa
975A/10 Vila Brasilândia – Metrô Ana Rosa
Ida:
Normal até a Av. Dr. Arnaldo, Vd. Okuhara Koei, Av. Rebouças, Al. Santos, Rua Pe. João Manuel, Rua José Maria Lisboa, Al. Campinas, Rua Fernão Cardim, Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Av. Paulista, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Paulista, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Rua São Carlos do Pinhal, Vd. Prof. Bernardino Tranchesi, Rua São Carlos do Pinhal, Rua Antônio Carlos, Rua Augusta, Av. Paulista, prosseguindo normal.

175P/10 Edu Chaves – Ana Rosa
Ida:
Normal até a Av. Dr. Arnaldo, Vd. Okuhara Koei, Av. Rebouças, Al. Santos, Rua Pe. João Manuel, Rua José Maria Lisboa, Al. Campinas, Rua Fernão Cardim, Av. Brig. Luis Antonio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Av. Paulista, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Paulista, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Rua São Carlos do Pinhal, Vd. Prof. Bernardino Tranchesi, Rua São Carlos do Pinhal, Rua Antônio Carlos, Rua Augusta, Av. Paulista, prosseguindo normal.

967A/10 Imirim – Pinheiros
Ida:
Normal até a Rua Treze de Maio, Pça. Oswaldo Cruz, Rua Dr. Rafael de Barros, Rua Tutóia, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normal.

508L/10 Term. Princesa Isabel – Aclimação (Circular)
Sentido Único:
Normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, Rua Pe. João Manuel, Rua José Maria Lisboa, Al. Campinas, Rua Fernão Cardim, Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Av. Paulista, prosseguindo normal.

696P/10 Term. Amaral Gurgel – Pinheiros (Circular Noturna)
Sentido Único:
Normal até a Av. Brig. Luis Antônio, acesso sob o Vd. Armando Puglisi do Bexiga, Rua Treze de Maio, Pça. Oswaldo Cruz, Rua Dr. Rafael de Barros, Rua Tutóia, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normal.

805L/10 Term. Princesa Isabel – Aclimação (Circular)
Sentido Único:
Normal até a Av. Paulista, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Rua São Carlos do Pinhal, Vd. Prof. Bernardino Tranchesi, Rua São Carlos do Pinhal, Rua Antônio Carlos, Rua Bela Cintra, prosseguindo normal.

475R/10 Jd. São Savério – Term. Pq. D. Pedro II
Ida:
Normal até a Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Brig. Luis Antônio, acesso sob o Vd. Armando Puglisi do Bexiga, Rua Treze de Maio, Pça. Oswaldo Cruz, Rua Dr. Rafael de Barros, Rua Tutóia, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normal.

477A/10 Sacomã – CEASA
Ida:
Normal até a Av. Bernardino de Campos, Pça. Oswaldo Cruz, Rua Treze de Maio, retorno na Pça. Amadeu Amaral, Rua Treze de Maio, Pça. Oswaldo Cruz, Rua Dr. Rafael de Barros, Rua Tutóia, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normal.
Volta: Normal até Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Av. Paulista, prosseguindo normal.

478P/10 Sacomã – Pompéia
478P/31 Sacomã – Pompéia
Ida:
Normal até a Av. Paulista, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Rua São Carlos do Pinhal, Vd. Prof. Bernardino Tranchesi, Rua São Carlos do Pinhal, Rua Antônio Carlos, Rua Augusta, Av. Paulista, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Dr. Arnaldo, Vd. Okuhara Koei, Av. Rebouças, Al. Santos, Rua Pe. João Manuel, Rua José Maria Lisboa, Al. Campinas, Rua Fernão Cardim, Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Av. Paulista, prosseguindo normal.

874T/10 Ipiranga – Lapa
Ida:
Normal até a Av. Paulista, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Rua São Carlos do Pinhal, Vd. Prof. Bernardino Tranchesi, Rua São Carlos do Pinhal, Rua Antônio Carlos, Rua Bela Cintra, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, Rua Pe. João Manuel, Rua José Maria Lisboa, Al. Campinas, Rua Fernão Cardim, Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Av. Paulista, prosseguindo normal.

5131/10 Cidade Ademar – Metrô Brás
5175/10 Balneário São Francisco – Pça. da Sé
5178/10 Jd. Miriam – Lgo. São Francisco
5194/10 Jd. São Jorge (até Apurá) – Lgo. São Francisco
Ida:
Normal até a Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Brig. Luis Antônio, acesso sob o Vd. Armando Puglisi do Bexiga, Rua Treze de Maio, Pça. Oswaldo Cruz, Rua Dr. Rafael de Barros, Rua Tutóia, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normal.


5164/10 Vila Santa Catarina – Lgo. São Francisco
Sentido Único:
Normal até a Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normal até a Rua Riachuelo, Vd. Brig. Luis Antonio, Av. Brig. Luis Antônio, acesso sob o Vd. Armando Puglisi do Bexiga, Rua Treze de Maio, Pça. Oswaldo Cruz, Rua Dr. Rafael de Barros, Rua Tutóia, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normal.
577T/10 Jd. Miriam – Vila Gomes
875A/10 Aeroporto – Perdizes
875M/10 Aeroporto – Perdizes (via Miruna)
Ida:
Normal até a Av. Paulista, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Rua São Carlos do Pinhal, Vd. Prof. Bernardino Tranchesi, Rua São Carlos do Pinhal, Rua Antônio Carlos, Rua Augusta, Av. Paulista, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, Rua Pe. João Manuel, Rua José Maria Lisboa, Al. Campinas, Rua Fernão Cardim, Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Av. Paulista, prosseguindo normal.

5111/10 Term. Santo Amaro – Term. Pq. D. Pedro II
5119/10 Term. Capelinha – Lgo. São Francisco
5154/10 Term. Santo Amaro – Est. da Luz
5185/10 Term. Guarapiranga – Pq. D. Pedro II
Ida:
Normal até a Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Brig. Luis Antônio, acesso sob o Vd. Armando Puglisi do Bexiga, Rua Treze de Maio, Pça. Oswaldo Cruz, Rua Dr. Rafael de Barros, Rua Tutóia, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normal.

669A/10 Term. Santo Amaro – Term. Princesa Isabel
Ida:
Normal até a Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Rua São Carlos do Pinhal, Vd. Prof. Bernardino Tranchesi, Rua São Carlos do Pinhal, Rua Antônio Carlos, Rua da Consolação, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, Rua Pe. João Manuel, Rua José Maria Lisboa, Al. Campinas, Rua Fernão Cardim, Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Av. Paulista, prosseguindo normal.

857P/10 Term. Campo Limpo – Paraíso
Ida:
Normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, Rua Pe. João Manuel, Rua José Maria Lisboa, Al. Campinas, Rua Fernão Cardim, Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Av. Paulista, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Paulista, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Rua São Carlos do Pinhal, Vd. Prof. Bernardino Tranchesi, Rua São Carlos do Pinhal, Rua Antônio Carlos, Rua Augusta, Av. Paulista, prosseguindo normal.

714C/10 COHAB Educandário – Lgo. da Pólvora
715F/10 Shopping Continental – Lgo. da Pólvora”
715M/10 Jd. Maria Luiza – Lgo. da Pólvora
Ida:
Normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, Rua Pe. João Manuel, Rua José Maria Lisboa, Al. Campinas, Rua Fernão Cardim, Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Paulista, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Rua São Carlos do Pinhal, Vd. Prof. Bernardino Tranchesi, Rua São Carlos do Pinhal, Rua Antônio Carlos, Rua Augusta, Av. Paulista, prosseguindo normal.

775P/10 Jd. Guarau – Metrô Ana Rosa
857R/10 Term. Campo Limpo – Aclimação
Ida:
Normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, Rua Pe. João Manuel, Rua José Maria Lisboa, Al. Campinas, Rua Fernão Cardim, Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Av. Paulista, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Paulista, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Rua São Carlos do Pinhal, Vd. Prof. Bernardino Tranchesi, Rua São Carlos do Pinhal, Rua Antônio Carlos, Rua Augusta, Av. Paulista, prosseguindo normal.

874C/10 Pq. Continental – Metrô Vila Mariana
875H/10 Term. Lapa – Metrô Vila Mariana
875P/10 Metrô Barra Funda – Metrô Ana Rosa
Ida:
Normal até a Av. Dr. Arnaldo, Vd. Okuhara Koei, Av. Rebouças, Al. Santos, Rua Pe. João Manuel, Rua José Maria Lisboa, Al. Campinas, Rua Fernão Cardim, Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Av. Paulista, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Paulista, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Rua São Carlos do Pinhal, Vd. Prof. Bernardino Tranchesi, Rua São Carlos do Pinhal, Rua Antônio Carlos, Rua Augusta, Av. Paulista, prosseguindo normal.

877T/10 Vila Anastácio – Metrô Paraíso
Ida:
Normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, Rua Pe. João Manuel, Rua José Maria Lisboa, Al. Campinas, Rua Fernão Cardim, Av. Brig. Luis Antonio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Av. Paulista, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Paulista, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Rua São Carlos do Pinhal, Vd. Prof. Bernardino Tranchesi, Rua São Carlos do Pinhal, Rua Antônio Carlos, Rua Bela Cintra, prosseguindo normal.

6412/10 Paraisópolis – Term. Princesa Isabel
Ida:
Normal até a Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Brig. Luis Antônio, acesso sob o Vd. Armando Puglisi do Bexiga, Rua Treze de Maio, Pça. Oswaldo Cruz, Rua Dr. Rafael de Barros, Rua Tutóia, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normal.

6418/10 Real Parque – Lgo. São Francisco (Circular)
Sentido Único:
Normal até a Av. Brig. Luis Antônio, Al. Santos, Rua Teixeira da Silva, Rua Cincinato Braga, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normalmente até o Viaduto e Av. Brig. Luis Antônio, acesso sob o Vd. Armando Puglisi do Bexiga, Rua Treze de Maio, Pça. Oswaldo Cruz, Rua Dr. Rafael de Barros, Rua Tutóia, Av. Brig. Luis Antônio, prosseguindo normal.

Além disso, a SPTrans informa a relação das linhas diuturnas e noturnas que atendem a região da Avenida Paulista:

Diuturnas:
6450/10 Term. Capelinha – Term. Bandeira
6500/10 Term. Santo Amaro – Term. Bandeira
8605/10 Terminal Campo Limpo – Terminal Bandeira
8700/10 Terminal Campo Limpo – Praça Ramos de Azevedo


Noturnas:
6312/10 Jd. Luso – Terminal Amaral Gurgel
696P/10 Term. Amaral Gurgel – Pinheiros (Circular)
702N/10 Term. Pq. D. Pedro II – Pinheiros
802C/10 CEASA – Lgo. da Concórdia


Fonte: SPTrans

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São Paulo precisa de mais 3 mil ônibus nos novos corredores exclusivos e faixas preferenciais

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A Prefeitura comemora os números que comprovam um aumento de 70% na velocidade média dos ônibus depois da criação dos últimos 70 quilômetros de faixas exclusivas na cidade. Mas nem todos os passageiros que transitam por essas rotas tiveram uma economia de tempo nos seus deslocamentos. Isso porque eles ainda passam muito tempo nos pontos esperando pelos coletivos e, quando eles chegam, estão lotados.

A meta da Prefeitura é terminar essa gestão, em 2016, com a implantação de 150 quilômetros de faixas exclusivas e mais 150 quilômetros de corredores. Mas isso pouco adiantará se não forem colocados mais ônibus para circular e se a rede não for adequada para essa nova realidade. Na estimativa do engenheiro Horácio Figueira, especialista em transportes, será necessário um acréscimo de três mil ônibus na frota atual, de 15 mil  coletivos, para dar vazão à demanda gerada por essas novas vias. Além disso, de acordo com o especialista, será necessária a utilização da frota inteira em tempo integral. Hoje, a totalidade dos ônibus só circula nos horários de pico.


A rede de ônibus de São Paulo conta com 1.320 linhas para atender 9,8 milhões de embarques de passageiros por dia. A SPTrans, que administra o sistema, realiza um estudo para reorganizar as linhas para a realidade gerada com a implantação dos novos corredores e faixas exclusivas. “Algumas linhas deverão ser remanejadas para as novas faixas para melhor aproveitar suas vantagens”, disse a estatal.

Segundo Ana Odila de Paiva Souza, diretora de planejamento da SPTrans, a tendência é que a cidade tenha menos linhas com mais frequência de ônibus. “Essa medida tornará o sistema mais racional e fará com que as pessoas fiquem menos tempo nos pontos.”

Isso é o que espera a funcionária pública Micaela da Silva, que usa o transporte público para ir ao trabalho, na Avenida Doutor Arnaldo, na Zona Oeste. “A implantação da nova faixa ainda não me trouxe benefício”, afirmou. “Quando entro no ônibus ele vai rápido, mas demora muito para passar e vem lotado.”  Mesma opinião tem a oficial administrativa Fabiana Singi. “Algumas linhas demoram muito. Os ônibus empacam onde não tem faixa.”

Mais quatro trechos exclusivos começaram hoje

Mais quatro trechos de faixas exclusivas para ônibus serão implantados hoje pela Prefeitura, dentro da Operação Dá Licença para o Ônibus, realizada pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e pela SPTrans. As avenidas Águia de Haia, na Zona Leste, Brigadeiro Luís Antônio, na região central, Francisco Matarazzo, na Zona Oeste, e a Rua João Teodoro, na região central, terão vias exclusivas para o transporte coletivo em dias e horários determinados.

Na Avenida Águia de Haia, o transporte coletivo terá exclusividade de circulação na nova faixa em toda a sua extensão, desde a Avenida São Miguel até o acesso à Radial Leste, totalizando 4,3 quilômetros. Ela vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 5h às 9h, no sentido Centro e, das 17h às 20h, no sentido bairro. 

Na Brigadeiro Luís Antônio, a faixa funcionará em toda sua extensão de 4,8 quilômetros, desde a Praça Dom Gastão Liberal Pinto até a Rua Maria Paula. A nova faixa estará à direita da via e vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h e, aos sábados, das 6h às 14h.  No sentido do bairro, será colocada faixa complementar a já existente no contrafluxo do tráfego geral, interligando assim todos os trechos da avenida nesse sentido. 

Na Avenida Francisco Matarazzo, no sentido bairro, serão 200 metros de faixa exclusiva à esquerda, próximo ao Viaduto Pompeia. Já no sentido Centro, a faixa exclusiva à esquerda terá 300 metros e estará no acesso à Avenida General Olímpio da Silveira.

A exclusividade para o transporte coletivo na nova faixa da Avenida Francisco Matarazzo valerá de segunda a sexta-feira, das 4h às 23h, e aos sábados, das 4h às 15h. 

Por fim, na Rua João Teodoro, a nova faixa terá extensão total 900 metros,  entre as avenidas do Estado e Tiradentes, e funcionará de segunda a sexta-feira, das 6h às 10h.

As engenharias de campo da CET e da SPTrans vão monitorar e orientar o tráfego nessas  regiões. Os motoristas ainda não serão multados nesse período inicial.

Entrevista - Horácio Figueira, especialista em transporte

‘A cidade já vive em constante estado de pico’

Engenheiro especialista em transportes, Horácio Figueira é um dos maiores defensores do transporte público e acredita que os corredores exclusivos são a solução para a prioridade que os ônibus devem ter nas ruas de São Paulo.

DIÁRIO_ Os corredores são a solução para os nossos ônibus?
HORÁCIO FIGUEIRA_ Sim. A cidade necessita de 400 quilômetros de corredores. Isso não foi feito até hoje porque aqui o “deus” automóvel sempre falou mais alto. Agora temos de comemorar a iniciativa do prefeito (Fernando Haddad) em retomar esse processo.

Mas bastam os corredores ou serão necessários mais ônibus?
Cada quilômetro de corredor vai atrair uma média de dez mil passageiros por dia. Isso vai gerar uma nova demanda e a rede precisa se adequar a isso.

Novos ônibus serão necessários?
Não mais do que três mil ônibus a mais serão necessários. Mas para isso a Prefeitura tem de negociar com as empresas para colocar os ônibus por mais tempo nas ruas. Hoje, a totalidade da frota, de 15 mil ônibus, só circula nos horários de pico e, na verdade, a cidade já vive em constante estado de pico. O horário do almoço já pode ser considerado como hora de pico e isso faz com que cada pico quase se emende com o outro. Portanto, os 15 mil ônibus da frota atual têm de estar na rua o dia inteiro para dar conta da demanda que vai ser gerada com as faixas e os corredores.

Por Fernando Granato
Informações: Diário de SP
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Campinas vai ganhar mais duas estações de transferência

terça-feira, 27 de abril de 2010



Os investimentos da Prefeitura, por meio da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), na melhoria da qualidade do transporte público continuam e, nesta semana, o município vai ganhar mais duas estações de transferência. As estações Campina Grande/São Luiz e Parque dos Eucaliptos estão em fase final de implantação.
A Estação Campina Grande/São Luiz possui dois abrigos, instalados na Estrada Municipal Campo Grande, na divisa entre o Jardim Campina Grande e o Residencial São Luiz. O ponto, no sentido bairro x Centro, recebeu plataforma elevada, para facilitar o embarque e desembarque dos passageiros; piso podotátil; gradil; e lixeira.
A Prefeitura, por meio da EMDEC, investiu cerca de R$ 45 mil na Campina Grande/São Luiz. A nova Estação garante aos 2,5 mil usuários/dia do transporte público no local mais conforto, acessibilidade e agilidade.
A Estação Parque dos Eucaliptos está sendo construída na Rua Canário, entre a Administração Regional (AR) 5 e o Condomínio Parque dos Eucaliptos, na região da Vila Padre Manoel da Nóbrega. No sentido bairro x Centro da via foram implantados dois abrigos com plataforma elevada e piso podotátil. No sentido inverso (Centro x bairro), foi implantado um abrigo com piso podotátil.
A Estação também recebe nova iluminação, lixeira, reforço nas sinalizações horizontal e vertical; e comunicação visual. Os investimentos da Prefeitura, por meio da EMDEC, foram de R$ 60 mil, beneficiando 21 mil passageiros/dia do transporte.

Estação Itajaí
A EMDEC também já está finalizando a construção da Estação de Transferência Parque Itajaí. A estação fica na Rua Benjamin Moloisi, ao lado do Centro de Saúde do Itajaí e da CEMEI Ruy de Almeida Barbosa.
No local, foram instalados dois abrigos no sentido bairro x Centro. A estação recebeu plataforma elevada, piso podotátil e lixeira. No entorno, foram construídas oito rampas acessíveis. As sinalizações verticais (placas) e horizontais (solo) serão recuperadas e reforçadas.
A Estação Parque Itajaí vai receber três linhas de ônibus: 2.12 – Terminal Itajaí (inclusivo); 2.13 – Terminal Itajaí (inclusivo); e 2.14 – Terminal Itajaí (semi expressa). Vinte e quatro veículos vão circular pela estação, por hora, beneficiando 34.500 usuários/dia. Os investimentos são da ordem de R$ 50 mil.
Parque Prado
As obras de implantação da Estação de Transferência Parque Prado também estão em ritmo acelerado. Os investimentos são da ordem de R$ 1,2 milhão.
A Estação Parque Prado terá 12 abrigos, com seis pontos de embarque e desembarque, sendo três no sentido Centro x bairro; e os outros três no sentido inverso (bairro x Centro). Eles estão sendo implantados no canteiro central da junção da Avenida Washington Luís com a Rua Lux Aeterna, em frente ao Shopping Prado.
O local vai receber toda a infraestrutura das estações de transferência: plataforma elevada, pavimento rígido nas paradas, piso podotátil, 10 rampas acessíveis, implantação e reforço nas sinalizações, iluminação especial com quatro luminárias duplas, nova comunicação visual, lixeiras e projeto paisagístico.
Cinco linhas do transporte público (3.48; 3.71; 3.77; 3.78; e 4.08) vão atender à estação; e, futuramente, há o projeto de criação de uma linha de ônibus atendendo ao Swiss Park, que também terá ponto de parada na estação. Cerca de 30 mil usuários do transporte público serão beneficiados com a Estação Parque Prado.

Campos Salles
A implantação da Estação Campos Salles entrou em nova fase. Des
de a última sexta-feira, 23 de abril, os trabalhos estão concentrados no trecho entre a Avenida Senador Saraiva e Rua Álvares Machado.
O trecho entre as ruas Álvares Machado e Ernesto Kuhlmann, primeira etapa de obras, já foi concluído e liberado à população.

De acordo com cronograma de obras elaborado pela EMDEC, a implantação da Estação Campo Salles é feita “quadra a quadra”. Sete quadras da Avenida serão beneficiadas, em um trecho com extensão total de 800 metros, entre as avenidas Andrade Neves e Francisco Glicério.
Com a implantação da estação de transferência, as calçadas da Campos Salles estão sendo remodeladas, assim como os pontos de parada, que recebem novos abrigos, piso podotátil, rampas acessíveis, nova comunicação visual, reforço do pavimento e da sinalização, e gradis de proteção. O entorno receberá projeto paisagístico, definido pela Sec
retaria de Urbanismo. Além disso, as fachadas dos comércios serão remodeladas; a publicidade, adequada; e as bancas seguirão padronização definida pela Prefeitura.
Os investimentos para implantação da Estação são custeados pelo Consórcio Urbcamp, formado pelas empresas Itajaí e Expresso Campibus, e estão orçados em R$ 1,5 milhão.

Mais Estações
Ao longo deste ano, está prevista a construção de outras estações de transferência: Francisco Glicério, Campos Elíseos, Carlos Lourenço, Padre Anchieta, Unicamp, DIC I, PUCC 2, Shopping Dom Pedro, Shopping Iguatemi e Jardim Planalto de Viracopos.

Fonte: EMDEC
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Linhas urbanas do Amapá ganham 20 novos ônibus na próxima terça

domingo, 3 de março de 2013

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) apresenta ao prefeito Clécio Luís na próxima terça-feira, 5 de março, 20 novos ônibus que serão incorporados à frota urbana. O evento está marcado para as 9h ao lado do Teatro das Bacabeiras.

São 10 ônibus da empresa Siãothur, 5 da Expresso Marco Zero, 3 da Amazontur e 2 da Capital Motena. Boa parte dos veículos são do modelo B270F. São chassis Volvo e Mercedes Benz e carrocerias Mascarrelo, Marcopolo e Comil.

Os veículos equipados com a nova motorização Euro 5. Eles seguem a norma Proconve P7 do Conama, reduzindo a emissão de poluentes por motores diesel. “Com o objetivo de reduzir a emissão de poluentes dos veículos automotores, aprimorar a qualidade dos combustíveis e conscientizar a população sobre a poluição, o Conava criou o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores. O Programa foi criado em 1986, e passou por cinco diferentes fases desde então, resumindo-se à exigência de medidas tecnológicas, por parte das montadoras e distribuidoras de combustível, de modo à gradativamente, diminuir o índice de poluentes no ar. A partir de janeiro de 2012 entrou em vigor a fase P7, visando diminuir significamente a emissão de NOx (óxido de nitrogênio) e material particulado”, explica o engenheiro Artur Sotão.

Todos os ônibus são adaptados para cadeirantes. O Setap estima para

2014 que 100% da frota urbana e intermunicipal seja de veículos com acessibilidade para cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida, obesos e idosos.

A cada renovação de frota, as empresas locais incorporam veículos adaptados, democratizando o acesso das pessoas com necessidades especiais ao transporte público. Atualmente, 186 veículos compõem a frota de ônibus, sendo 147 a frota operante.

Em 2008, existiam apenas dois ônibus adaptados com elevadores. Hoje são 99, o que representa 67% da frota. Há empresas, como a Amazontur, em que todos os veículos já são adaptados. A Sião Thur deve também chegar nesta marca em 2013.

Entre 2009 e 2012 foram incorporados à frota 54 ônibus novos, todos com acessibilidade, um investimento de mais de R$ 13 milhões. Hoje a média de idade dos ônibus de Macapá é de 4.3 anos, bem abaixo da média nacional, que é de 5.5 anos. Somente este ano, para a compra dos 20 veículos fora feitos investimentos de R$ 5 milhões e 200 mil.

“Mantendo o padrão da frota, as empresas buscaram no mercado nacional novos e modernos veículos que permitem a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência e de mobilidade reduzida ao transporte com mais conforto e segurança, antecipando em um ano a obrigatoriedade desse benefício, previsto na legislação brasileira, conforme especificações da Norma Brasileira 14022, que atendem dispositivos do Decreto Federal nº 5296, que trata da acessibilidade, dando condições para que portadores de necessidades especiais utilizem o serviço de transporte de maneira autônoma ou assistida”, explica o presidente do Setap, Décio Melo.

Os 20 veículos adaptados possuem box com cintos de segurança para cadeira de rodas e seus ocupantes, assentos preferenciais para idosos, gestantes, pessoas com crianças de colo, obesos e deficientes visuais, inclusive com espaço apropriado para acompanhamento de cão-guia.

Além da mais avançada tecnologia em chassis e carroceria, as empresas adquiriram os ônibus mais completos em equipamentos de segurança, dentre os quais o sistema “anjo da guarda”, da empresa Confiare de controle de velocidade (quando chove, o motorista aciona o limpador de pára-brisas e a velocidade é automaticamente reduzida, sem interferência direta do condutor) e controle de partida automático (os ônibus não partem quando qualquer uma das portas estiverem abertas, e as portas somente se abrem com o veículo parado), que oferecem segurança e conforto aos passageiros.

Aliado a compra dos veículos, o Setap fez investimentos da ordem de R$ 2 milhões para implantar um dos mais modernos sistemas de bilhetagem. Isso possibilitou que em janeiro de 2011 fosse iniciado o processo de integração das linhas urbanas. Hoje são mais de 15 linhas que podem integrar-se a outras 40.

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Cartão SIM Unitário passa a ser comercializado nas estações Fátima e São Luís/Ulbra, em Canoas

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A partir de hoje, as estações Fátima e São Luís/Ulbra, em Canoas, passam a comercializar o cartão SIM Unitário, que substitui o atual bilhete unitário, de papel. As estações recebem adaptações para o uso da nova tecnologia, assim como material gráfico informativo para esclarecimento aos usuários.

O SIM Unitário tem o mesmo valor do atual bilhete, de R$ 1,70. O novo dispositivo permite maior controle do fluxo de passageiros (através do sistema automatizado), mais economia (uma vez que os cartões serão reutilizados), menor risco de roubo e diminuição do comércio ilegal.

SIM Unitário em mais nove estações até o início de novembro

Avançando na ampliação do uso da bilhetagem eletrônica em todo o seu sistema, a Trensurb implanta o cartão SIM Unitário – substituindo o bilhete unitário de papel – em mais nove estações até o início do mês de novembro. Confira abaixo o cronograma de início do uso do novo cartão em cada estação:

06/10 - Aeroporto e Anchieta

16/10 - Unisinos e Santo Afonso

23/10 - Sapucaia e São Leopoldo

27/10 - Esteio

30/10 - Niterói/UniRitter

02/11 - Mathias Velho

Nas estações São Pedro, Rio dos Sinos, Luiz Pasteur e Petrobras, o SIM Unitário já é utilizado. As datas de início de comercialização e uso do novo cartão nas estações Mercado, Rodoviária, Farrapos/IPA e Canoas/La Salle serão anunciadas em breve.

Funcionamento

O usuário adquire o SIM Unitário nas bilheterias da estação, normalmente, assim como ocorre com o bilhete unitário. No momento da venda, o cartão é validado para que possa ser utilizado nos bloqueios (devidamente identificados) da estação. O usuário deverá inserir o seu cartão na fenda do validador. Após a leitura do cartão, o sistema efetuará o débito do valor da passagem, recolherá o cartão para o cofre interno e liberará o bloqueio para transposição do usuário.

Os cartões terão validade até o final da operação do dia seguinte à compra. Assim, um cartão adquirido, por exemplo, às 15h de uma segunda-feira poderá ser utilizado até as 23h20 da terça-feira. Caso o prazo de validade do cartão tenha expirado, o usuário poderá efetuar a devolução da unidade para a bilheteria e receber, em troca, R$ 1.

SIM para diversos usos e necessidades

A Trensurb trabalha para oferecer diferentes opções do sistema de bilhetagem eletrônica para cada perfil de usuário. Para as modalidades Passagem Antecipada e Idoso é necessária a apresentação de carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. O cadastro para confecção do cartão SIM Vale-Transporte, para trabalhadores que utilizam o metrô, deve ser encaminhado pelo empregador. Confira abaixo informações para cadastramento em cada situação:

SIM Passagem Antecipada: Pode-se adquirir o cartão nos quiosques nas estações Mercado, Canoas/La Salle, Esteio, Sapucaia e São Leopoldo (das 8h às 18h) ou na Central de Passagens da EPTC (das 9h às 17h), na Rua Uruguai, 45, Centro de Porto Alegre;

SIM Vale-Transporte: o cadastramento deve ser feito pelo empregador através do site www.tripoa.com.br;

SIM Idoso: usuários com 65 anos ou mais podem requisitar o cartão que garante gratuidade no transporte metroviário nos quiosques acima referidos ou na Central de Passagens da EPTC.

Integração com o TRI e com o TEU

Os usuários que já possuem o cartão TRI, sistema de bilhetagem da capital, podem usá-lo no metrô e nos ônibus integrados de Porto Alegre – todas as linhas urbanas – e de Canoas – linhas metropolitanas operadas pela Vicasa –, não necessitando de novo cadastramento para usufruir dos benefícios tarifários.

Todas as estações da Trensurb contam, ainda, com bloqueios devidamente identificados que aceitam o cartão TEU, utilizado nas linhas de ônibus da Região Metropolitana de Porto Alegre. Em Canoas, é possível realizar a integração entre o metrô e as linhas metropolitanas – operadas pela Vicasa – com o TEU, tendo direito ao desconto tarifário da integração – que resulta em um valor total de R$ 3,50 para a realização das duas viagens.

Vale lembrar que no caso específico da gratuidade para idosos, a Trensurb segue regramento federal (isentando usuários a partir dos 65 anos), enquanto os coletivos urbanos e metropolitanos têm definições diferentes (beneficiando idosos a partir de 60 anos).

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São Paulo: O teste dos ônibus: no sufoco da catraca

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011


Elzilene Pereira Xavier e eu nunca estivemos tão próximas como na tarde da última terça-feira (8). Apesar de nossa convivência de quase dois anos, jamais havíamos passado tanto tempo tão perto uma da outra. Em São Paulo, poucas coisas aproximam mais duas pessoas do que um ônibus lotado. Elzilene é diarista e trabalha na minha casa três vezes por semana. Nesses dias, ela sai de Pirituba, onde mora, caminha 400 metros para chegar ao ponto, espera entre quarenta minutos e uma hora para embarcar e passa mais uma hora em pé dentro do ônibus até chegar ao meu bairro, o Sumaré. Terminados os afazeres domésticos, ela vive a dura reprise da volta. E o mesmo no outro dia, no outro, no outro e no outro. Embora a distância entre nossas casas seja de apenas 10 quilômetros, em horários de pico o tempo gasto do portão dela ao meu chega a superar duas horas.  

As catracas dos nossos 15.000 ônibus giram diariamente 9,6 milhões de vezes. Ou seja, depender dos grandalhões para se locomover é a realidade de muita gente. Além do aperto dentro dos veículos, quem utiliza o sistema está sentindo outro aperto: no bolso. No mês passado, a tarifa subiu de 2,70 para 3 reais. O anúncio do reajuste de 11% (a inflação do período foi de 7,62%) desencadeou uma série de protestos. No último dia 27, cerca de 400 manifestantes foram do Teatro Municipal à Câmara Municipal reclamar do aumento. Quem ganha salário mínimo e trabalha de segunda a sexta, indo e voltando de ônibus, deixa agora com o cobrador 1 real de cada 5 recebidos no mês. Isso para, na maioria das vezes, viajar de pé em percursos que, para um terço dos passageiros, consomem duas horas de seu dia. Sempre recorri ao transporte coletivo. Meus embarques, porém, não coincidem com o horário de rush. Assim, desfruto certo conforto, em viagens curtas, que normalmente faço sentada e não ultrapassam trinta minutos. Trata-se de exceção. A realidade de milhões de paulistanos são aperto, cotoveladas e olhares fatigados através da janela enquanto os ônibus andam numa velocidade de tartaruga — nos momentos de maior movimento, alguns trechos registram 6 quilômetros por hora.

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Quando perguntei a Elzilene se poderia acompanhá-la no trajeto para casa, ela respondeu: “Acho bom. Assim você vai ver”. Não só vi como senti: o suor (meu e dos mais de 100 passageiros a bordo, num veículo cuja capacidade é de 75 pessoas), a dor no braço esticado, o cansaço generalizado e a impaciência de não chegar. Durante uma hora e dez minutos, sacolejamos em pé, lado a lado, segurando como dava nas barras de segurança. A cada curva, a falta de espaço fazia com que eu e ela quase caíssemos uma sobre a outra. Tudo isso em uma temperatura fervilhante, que, do lado de fora, chegava a 30 graus. Situações semelhantes foram vivenciadas por outros dez repórteres de VEJA SÃO PAULO, que embarcaram em linhas de cinco regiões da cidade. Sete deles usam ônibus como meio de transporte. A ideia era testar, no ápice dos congestionamentos (7 e 17 horas), o conforto e o tempo gasto em cada viagem (rumo ao centro e vice-versa). Quando cada um dos repórteres embarcava em uma linha, um carro partia do mesmo ponto e fazia trajeto igual, sem desvios, para compararmos a demora dos deslocamentos. Em dezessete dos vinte trajetos, os ônibus concluíram o percurso em mais tempo. Não em muito mais, um reflexo de que nossas ruas estão cada vez mais entupidas. Apareceram algumas surpresas: do Metrô Vila Mariana ao Terminal Capelinha, o ônibus levou uma hora e dezesseis minutos e o carro duas horas. Da Estação da Luz ao Terminal Campo Limpo, a viagem de carro durou uma hora a mais que a de ônibus. 
De acordo com a SPTrans, a velocidade média nos corredores de ônibus é de 20 quilômetros por hora, mais ou menos o ritmo que o maratonista Marílson Gomes dos Santos imprimiu para vencer a última Corrida de São Silvestre. Nos testes realizados por VEJA SÃO PAULO, o índice ficou abaixo do oficial, com média de 15,2 quilômetros por hora. Além de desgastar os usuários, a lentidão tem outro efeito: o aumento do custo do sistema. Um veículo que poderia fazer quatro viagens por dia, por exemplo, conclui apenas três, o que eleva os gastos. Embora sejam pagos 3 reais na catraca, o custo por passageiro, segundo a prefeitura, é de 3,27 reais. Ou seja, para que o cidadão não arque com o valor integral, a administração municipal desembolsa os 27 centavos restantes aos empresários que operam as linhas. É o chamado subsídio tarifário. 


Há décadas os ônibus são controlados pelos mesmos grupos. Donos de numerosas frotas, eles não têm concorrentes à altura. A segunda geração dos barões das catracas, composta de seus filhos e sobrinhos, já comanda boa parte dos negócios, aos quais tem dado um caráter mais profissional que o criado pela primeira geração. Aproximadamente metade de toda a operação está concentrada nas mãos da família de José Ruas Vaz, detentor da viação Campo Belo. Seu filho, Paulo Ruas, preside o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SP-Urbanuss). Apesar do auxílio municipal, as prestadoras de transporte público estão desobrigadas de investir em melhorias nos terminais, pontos de ônibus e corredores, ao contrário do que ocorre em outros acordos municipais de concessão. No contrato de coleta de lixo, por exemplo, as duas concessionárias que recolhem resíduo domiciliar têm um cronograma de tarefas a cumprir, como a construção de estações intermediárias de tratamento de resíduos. O investimento em infraestrutura, portanto, depende exclusivamente do dinheiro público. “O subsídio deveria servir para baixar a tarifa, mas está financiando a ineficiência do sistema”, afirma o vereador petista Antonio Donato. “A prefeitura diz não ter dinheiro para investir porque paga subsídio, mas sem investimento terá de pagar cada vez mais”, conclui ele, que na semana passada protocolou um requerimento para auditar as contas do transporte. Para o superintendente da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), Marcos Bicalho, reduzir os custos significa priorizar os ônibus. “Mas, historicamente, o espaço público é tratado em benefício quase exclusivo de quem tem automóvel”, afirma. 

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Neste ano, a fatia destinada ao custeio do sistema, conforme foi publicado no "Diário Oficial", é de 743 milhões de reais. De acordo com o secretário de Transportes, Marcelo Cardinale Branco, apesar da reserva, apenas 520 milhões de reais serão destinados ao subsídio. Os 223 milhões de reais restantes servirão para melhorar o sistema. “Queremos dar prioridade total ao transporte público, ainda que seja preciso reduzir o espaço dos carros”, promete o secretário. Formado em administração, Branco tem extensa experiência na gestão pública e bom trânsito entre empresários. Integrou as diretorias de Cohab, CDHU, Emurb, Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura. Assumiu a pasta de Transportes em junho, após a saída do ex-secretário Alexandre de Moraes. 


Sob o comando do antecessor, a secretaria havia anunciado a criação de cinco corredores: na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na Avenida Celso Garcia, na Avenida Indianópolis e na Avenida Brás Leme. Três anos depois, a intenção não saiu do papel. No mês passado, novo plano foi divulgado, com a criação de três corredores: na Avenida Radial Leste, na Avenida Inajar de Souza e na Zona Sul, entre a futura estação Vila Sônia e a estação Campo Limpo. Um sistema ágil é indispensável para reduzir os congestionamentos. “O transporte coletivo é questão de sobrevivência da metrópole”, diz Bicalho. “Mas, do jeito que está, não só a classe média não é atraída para os ônibus como os usuários, na primeira oportunidade, vão abandoná-los por um carro usado ou uma moto.” A seguir, especialistas apontam ideias para melhorar a eficiência dos ônibus na cidade e, quem sabe, deixar o dia a dia da Elzilene menos tortuoso. 
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Transporte coletivo em Feira de Santana é de péssima qualidade e um dos mais caros do país

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Durante o seu pronunciamento feito na sessão na Câmara Municipal no horário do pequeno expediente, o vereador Roberto Tourinho (PSB), teceu duras críticas ao valor da tarifa de transporte coletivo cobrado em Feira de Santana. Utilizando-se de uma reportagem veiculada no do portal de notícias G1 Globo.com, de 21 de setembro de 2009, com o título “Confira as tarifas de ônibus mais caras e mais baratas das capitais brasileiras”. Segundo ele, a passagem em Feira é mais cara do que 10 capitais do país.
“Só existe no Brasil tarifa de ônibus mais caro do que em Feira de Santana, nas seguintes capitais: Florianópolis, Campo Grande, Belo Horizonte, Cuiabá, Porto Velho, Porto Alegre, São Paulo, Manaus, Salvador, Goiana, Curitiba e Rio de Janeiro. As cidades com valor equivalente ao de Feira são: Maceió, Brasília, Natal, Boa Vista e Palmas. Por sua vez, as que apresentam valor inferior a R$ 2,00, são: Macapá, Aracaju, Rio Branco, Vitória, Recife, Fortaleza, João Pessoa, Teresinha, Belém e São Luís”, informou Tourinho.
De acordo com o vereador, a tarifa de ônibus em São Luís custa R$ 1,60 desde o mês de julho de 2004. “As tarifas de ônibus em Feira de Santana é apenas 30 centavos mais barata do que São Paulo, a maior cidade da América Latina e uma das maiores do mundo”. Para Tourinho, o quadro se agrava em Feira, ao verificar que além do preço abusivo, o sistema de transporte coletivo do município é de péssima qualidade.
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São Luís amanhece sem transporte coletivo, motorista estão em greve por tempo indeterminado

segunda-feira, 23 de maio de 2011

São Luís amanheceu praticamente sem transporte coletivo nesta segunda-feira. Os rodoviários da capital deram início à paralisação logo nas primeiras horas da manhã, mas a decisão tomada entre a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), Sindicato dos Rodoviários, Sindicato dos Empresários e representantes da Justiça do Trabalho pediu pelo menos 80% da frota se mantivesse circulando não foi cumprida.

Dos 919 ônibus que eram para ser mantidos em circulação (80%), não foi respeitada. A população da capital teve dificuldade nesta manhã para se deslocar para trabalho e escola, além de outras atividades. Os terminais de integração amanheceram sem a movimentação costumeira, pois os usuários do transporte foram avisado com mais de 10 dias de antecedência.

A paralisação é por tempo indeterminado.

Reivindicações

O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (STTREMA) solicita um aumento salarial de 16% e mais 30% de reajuste no tíquete-alimentação. A contraproposta está bem abaixo do exigido, apenas 2% de aumento no salário e nenhum reajuste no tíquete.

Transporte alternativo
Quem precisa cumprir horário no trabalho ou escola teve que utilizar os transportes alternativos como as vans e micro-ônibus. Os preços variam e chegam a ser duas vezes mais caro que o coletivo, mas a população tem que pagar para poder chegar no horário.


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Sistema de integração torna mais eficiente transporte público no Chile

domingo, 2 de junho de 2013

A implantação do Transantiago, sistema que integrou o ônibus ao Metrô, ajudou a melhorar o transporte público de Santiago, a capital do Chile. A frota de ônibus da cidade estava sucateada e quase não havia interligações entre os meios de transporte.

Hoje, Santiago tem 212 quilômetros de corredores de ônibus. Em São Paulo, há apenas 119 quilômetros. A capital do Chile tem menos da metade da população paulista. O Metrô também é maior do que o de São Paulo. São 103 quilômetros na cidade chilena contra 74 quilômetros na cidade brasileira.


Cercada pela Cordilheira dos Andes, a cidade de Santiago é encantadora por todos os ângulos. Não é difícil entender por que a capital do Chile é um dos lugares mais visitados da América Latina.

Na cidade, há uma enorme oferta de atrações, com praças belíssimas, vida cultural agitada e transporte público eficiente. "O transporte público de Santiago funciona muito bem. Os horários de pico não são exageradamente lotados. A gente consegue se locomover rápido e os trens passam constantemente”, diz o bancário Alisson Magalhães.

Há 7 anos, Santiago estava longe de ser considerada uma cidade modelo de infraestrutura em transporte. A frota de ônibus estava sucateada e quase não havia interligações entre os meios de transporte. "O sistema de transporte não custava um só peso. Ele se autofinanciava e era totalmente independente, mas isso tinha um custo. O custo era a insegurança. Era uma concorrência realmente quase criminosa”, diz Jaime Bravo, engenheiro especialista em transportes.

Em 2007, surgiu a Transantiago, sistema que integrou o ônibus ao metrô. O brasileiro Luís Fernando Pedroso, que é engenheiro de transportes, mora há oito anos na capital chilena e vivenciou uma verdadeira transformação. "Essa coordenação permite que muitas pessoas que não tinham acesso ao metrô hoje em dia possam ingressar em um ônibus e finalizar o seu decorrido dentro de um metrô, o que permite maior acessibilidade às pessoas”, diz Pedro.

Informações: G1 SP
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Fortaleza é destaque em pesquisa nacional sobre mobilidade urbana sustentável

sexta-feira, 3 de junho de 2022


Fortaleza é a cidade brasileira com melhores índices de mobilidade urbana sustentável, segundo pesquisa publicada nesta terça-feira (31/05) pelo jornal Folha de São Paulo. A Capital aparece com o maior indicador, seguida por Aracaju, São Paulo e Curitiba.

A avaliação é resultado de uma formação de jovens no Lab99, ação entre o jornal e a empresa de aplicativos 99. A base do levantamento é o Índice de Mobilidade Urbana Sustentável (Imus), que avalia o nível de mobilidade e o quanto esta mobilidade atende aos princípios de sustentabilidade, considerando os aspectos ambientais, sociais e econômicos.

Para obter a média, são analisados critérios como acidentes de trânsito, ações para redução de sinistros, ciclovias, congestionamentos, densidade e conectividade da rede cicloviária, emissões de gás carbônico, energia limpa, modos de transporte, motorização, passageiros transportados, tarifas de transporte e vias para pedestres.

De acordo com o superintendente da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Antônio Ferreira, o resultado é reflexo das intervenções desenvolvidas com foco na priorização da bicicleta e do transporte coletivo, além de medidas de segurança viária como a readequação da velocidade e criação de infraestruturas que garantam o deslocamento seguro de pedestres.

Mais ciclofaixas e ciclovias

Os ciclistas contam hoje com cerca de 410 km de infraestrutura cicloviária para realizar suas viagens. “Em 2013, tínhamos apenas 68 km de malha dedicada exclusivamente a esses usuários. Hoje, esse número é quase seis vezes maior. Aos poucos, fomos inserindo uma mudança de cultura nos cidadãos de inclusão e respeito ao modal cicloviário, que está cada vez mais presente na cidade”, esclarece Antônio Ferreira.

Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), Fortaleza é a capital brasileira onde as pessoas vivem mais próximas à infraestrutura cicloviária, com mais de 50% dos habitantes morando a menos de 300 metros de alguma ciclovia, ciclofaixa, ciclorrota ou passeio compartilhada. A reportagem da Folha destaca que "a capital cearense é, de longe, a mais 'ciclável' do país".

Além de investir na malha cicloviária, a Prefeitura de Fortaleza oferece como alternativa de locomoção e lazer o sistema de bicicletas compartilhadas, o Bicicletar, com 192 estações espalhadas em pontos estratégicos da Cidade, outras 11 estações do Mini Bicicletar, voltado para crianças, e mais 16 do Bicicletar Corporativo, exclusivo para servidores municipais.

Prioridade ao transporte público

Com a meta de reorganizar o trânsito e promover o convívio saudável entre os diversos modais, Fortaleza dispõe de 132,3 km de faixas exclusivas de ônibus. O objetivo deste sistema é priorizar o transporte público, proporcionando diversas vantagens aos usuários, como o aumento da velocidade operacional, previsibilidade do tempo de viagem, redução no consumo de combustíveis e de emissão de gases poluentes, além de um impacto positivo no cálculo tarifário do transporte público.

Exemplo disso, ocorre na faixa exclusiva da Av. Dom Luís, onde houve ganho de velocidade operacional de 143,5%, e na Av. Carapinima, de 159%. Já na Av. Santos Dumont, o resultado foi ainda superior, 207%.

Outro importante reflexo de priorização aos ônibus são os dois corredores exclusivos na Avenida Aguanambi e na Avenida Bezerra de Menezes. Os corredores contam com estações acessíveis com embarque e desembarque em nível, o que proporciona ainda mais a redução do tempo de viagem e acessibilidade para os passageiros.

Na Av. Bezerra de Menezes, o tempo de viagem caiu em 52,5% para o usuário com o aumento de velocidade operacional em 90,7% nos horários de pico de dia útil, pela manhã e à tarde. Na Av. Aguanambi, por exemplo, o tempo de viagem foi reduzido em 25,6%.

Pedestre

A Prefeitura desenvolve um conjunto de ações voltadas ao pedestre que vai desde a implantação de travessias elevadas a áreas de trânsito calmo. Destacam-se as calçadas e praças vivas, faixas diagonais e projeto esquina segura, que consiste no alargamento das áreas de passeio e reforço na fiscalização quanto à proibição de estacionamento proibido nas esquinas.

A Capital dispõe ainda do Plano Municipal de Caminhabilidade, que incentiva os deslocamentos dos pedestres e pessoas com mobilidade reduzida, ordenando as calçadas e espaços públicos, tornando a cidade mais acessível e compartilhada.

Informações: Prefeitura de Fortaleza
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Tarifa de ônibus no Recife deverá ser reajustada antes do carnaval

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Os cidadãos e foliões poderão brincar o carnaval já com uma nova tarifa de ônibus, isso porque finalmente o Governo do Estado convocou uma reunião com Conselho Superior que tem a função de deliberar os problemas do sistema de transporte e também sobre o aumento das tarifas através dos seus membros, para isso, uma reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) será realizada no próximo dia 09 de fevereiro. O Grande Recife Consórcio de Transporte (CTM) afirmou estar em fase de estudos, mas ainda não foi formalizado o valor ou percentual de aumento. 

Recentemente várias capitais brasileiras aumentaram suas tarifas e outras grandes congelaram suas tarifas com aumento dos subsidios, exemplo de São Paulo que tem uma das frotas mais novas do Brasil e inclusive com 80% dos ônibus climatizados na qual teve sua tarifa congelada em R$ 4,40.

Membro e representante dos usuários no CSTM, Clayton Leal não ver com bons olhos a possibilidade de aumento nas tarifas de ônibus da RMR, pois a falta de investimentos no transporte coletivo e as politicas de redução de IPVA do atual governo requerem um olhar para que haja também a mesma politica para os usuários de ônibus, para Clayton Leal, é preciso ter uma politica de subsidios semelhante ao que está acontecendo em várias cidades brasileiras.

Em quase dois anos não houve reajuste das passagens, devido à lei 17.988, de dezembro de 2022, que permitiu que fossem feitas concessões para outras empresas, que arcaram com os custos adicionais dos serviços de transporte coletivo rodoviário, mantendo as tarifas pelo preço de serviço. A normativa, no entanto, venceu no final de 2023, e um novo cálculo está sendo realizado pelo Estado. 

O anel A, responsável pela mobilidade de cerca de 80% dos passageiros em 2022 aumentou de R$ 3,75 para R$ 4,10, e o do anel B, de R$ 5,10 para R$ 5,60 e desde de 2022 não há reajuste da RMR o que reforça a tese de que o governo poderá autorizar um aumento nos próximos dias.

Passagens de ônibus entre as capitais do Nordeste

​Salvador: R$ 5,20
João Pessoa: R$ 4,90
Natal: R$ 4,50
Aracaju: R$ 4,50
Fortaleza: R$ 4,50
São Luís: R$ 4,20
Recife: R$ 4,10
Maceió: R$ 4,00
Teresina: R$ 4,00

Blog Meu Transporte

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São Paulo tem quatro projetos de Trens Regionais

terça-feira, 17 de setembro de 2013

No estado de São Paulo existem quatro projetos para trens regionais, são eles: São Paulo-Sorocaba, São Paulo – Jundiaí, São Paulo – Santos e Jundiaí – Campinas.  O presidente da CPTM, Mario Bandeira, informou que o mais avançado desses projetos é o trem de São Paulo a Jundiaí, que está em análise das propostas da licitação.  A ligação Jundiaí – Campinas está em projeto de adequação do projeto funcional. São Paulo – Santos ainda enfrenta questões ambientais, os estudos funcionais já foram finalizados.

Segundo Joaquim Lopes da Silva Jr, presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), que está a frente dos projetos de ferrovias regionais de São Paulo, esses projetos deverão ser tocados por Parcerias Público Privadas (PPP). Os estudos de demanda de passageiros feitos pelo Estado devem estimular mais interessados e compensar os investimentos, principalmente em São Paulo, cujo acesso deve ser por túneis ou vias elevadas.

“A proposta dessas ligações é estruturar a rede de trilhos do estado de São Paulo e melhorar a acessibilidade entre as cidades aliviando as vias públicas”, concluiu o presidente.


A Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) apresentou no último dia da Semana de Tecnologia da Aeamesp (13/09) a situação de alguns trechos dos trens regionais em projeto no país. Sérgio Seabra, analista de regulação da ANTT, destacou o interesse do governo federal na implantação das linhas regionais e falou sobre os trechos.

No Rio Grande do Sul, o trem Caxias – Bento Gonçalves já está com os estudos finalizados e já foi realizada a audiência publica em maio deste ano.  Em Santa Catarina a solicitação para o trem que ligará Itajaí, Blumenau e Rio do Sul, em uma via de 146 km já está no Ministério dos transportes aguardando aprovação. No estado do Paraná, o trem Londrina – Maringá, conhecido como Pé-Vermelho, está com os estudos finalizados e aguarda o agendamento da audiência pública. O trecho terá 152 km de extensão.

Passando para a região Sudeste, em São Paulo o projeto executivo do trem intercidades São Paulo – Itapetininga, passando por Santos, Jundiaí, Campinas, S. J. dos Campos, e Sorocaba, está sendo contratado para o trecho Jundiaí e já foi lançada as PMIs dos demais trechos. Em Minas Gerais, a ligação de 505 km de BH – Ouro Preto/Conselheiro Lafaiete já teve sua PMI publicada. Além disso foi enviada proposta para o Ministério dos Transportes para o trecho Araguari-Uberlândia.

Na região Centro-Oeste a ligação de 80 km de Brasília – Luziânia está em fase de licitação dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) enquanto o trecho Brasília – Goiânia esta em fase de elaboração.

No Nordeste, o trecho baiano de 288 km entre Salvador e Feria de Santana já está com seus estudos finalizados. Dois trechos já tem suas conclusões previstas para dezembro deste ano, no Maranhão a ligação de 111 km entre São Luís e Itapecuru Mirim e o trecho entre as cidades de Codó (MA), Terezina (PI) e Altos (PI).

Fonte: Revista Ferroviária 

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