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No Dist. Federal, Acordo entre governo e as empresas põe fim a greve de ônibus

sexta-feira, 18 de julho de 2014

As empresas de ônibus Marechal, São José e Pioneira entraram em acordo com o GDF e decidiram que vão pagar o reajuste de 20% aos rodoviários para pôr fim à greve da categoria.

Segundo o Sindicato dos Rodoviários do DF, os trabalhadores devem voltar ao serviço às 4h desta sexta-feira (18).

De acordo com as empresas, o pagamento dos 20% de reajuste será pago ao longo do dia. A decisão foi tomada após reunião no Palácio do Buriti.

Segundo o sindicato, o GDF vai se reunir com o departamento jurídico da organização até o dia 25 deste mês para redigir o texto do acordo coletivo, que prevê ainda reajuste de 20% no tíquete-alimentação e 40% na cesta básica.

A paralisação teve início na última terça-feira (15), data em que o reajuste deveria ter sido pago, segundo o sindicato. A organização informou que o aumento beneficia 11 mil trabalhadores.

A greve afetou regiões como Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá. Ao todo, 320 mil pessoas ficaram sem transporte, segundo o DFTrans.

As empresas em greve são responsáveis por três das cinco bacias do sistema de transporte coletivo. A falta de ônibus atinge 15 das 30 regiões do DF, e há 1,6 mil coletivos a menos rodando na cidade. As cooperativas Riacho Grande e a Cootarde, que também foram afetadas pela greve, fizeram o repasse nesta quarta (16).

Volta para casa
Nesta quinta-feira, a volta para casa teve trânsito lento, empurra-empurra para entrar em ônibus piratas na Rodoviária do Plano Piloto e filas na estação Central do metrô. Em Ceilândia, as paradas de ônibus estavam cheias de passageiros por volta das 19h. Algumas pessoas esperavam pela condução na própria pista. Houve quem recorresse a micro-ônibus e a veículos piratas.

Como muitos passageiros preferiram ir para o trabalho de carro, as principais vias da área central de Brasília estavam com congestionamento desde o fim da tarde.

Audiência de conciliação
Nesta quinta-feira (17), o desembargador André Damasceno, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), negou liminar requerida pelas empresas pedindo que fosse determinada a imediata suspensão da greve. Para as empresas, a paralisação foi ilegal. Em sua decisão, Damasceno argumentou para negar a liminar que a greve não é geral e que foi motivada pelo não pagamento de salários.

Uma audiência de conciliação entre representantes do Sindicato dos Rodoviários e das empresas de ônibus Pioneira, Marechal e São José chegou a ser agendada para esta sexta.

Outra paralisação
No último dia 4 de julho, funcionários da Viação Piracicabana, responsável por uma das cinco bacias do transporte público no DF, também cruzaram os braços para protestar contra a falta de pagamento do reajuste salarial de 20%. Com isso, 417 ônibus pararam de atender moradores de Sobradinho, Cruzeiro, Sudoeste, Planaltina e Asa Sul. A empresa atende 201 mil pessoas por dia.

O pagamento aos funcionários é feito sempre nos dias 5 de cada mês, mas, de acordo com o Sindicato dos Rodoviários, o de julho havia sido antecipado. “A categoria acreditou que receberia com reajuste, como combinado, mas isso não aconteceu. Enquanto não resolverem, não voltamos a rodar”, disse o diretor de imprensa da organização, João Jesus de Oliveira.

No mesmo dia, motoristas e cobradores da Pioneira, que atende passageiros da bacia 2, cruzaram os braços. O lote é composto pelas regiões do Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, e parte do Park Way.

Bacias de transporte público
O sistema de transporte público do DF foi dividido em cinco bacias. A primeira delas é de responsabilidade da Viação Piracicabana e atende o Plano Piloto, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho II, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal.

A bacia 2 conta com 640 ônibus e atende Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way. A bacia 3 tem uma frota de 483 ônibus e atende Núcleo Bandeirante, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II.

A  bacia 4 conta com 464 veículos, que atendem parte de Taguatinga, Ceilândia, Guará, Águas Claras e parte do Park Way. A bacia 5 é responsável por Brazlândia, Ceilândia, SIA, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga e terá 576 coletivos.

Informações: G1 DF

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Passageiros reclamam da qualidade do transporte público

quinta-feira, 20 de março de 2014

Em 2013, antes mesmo de milhões de brasileiros saírem às ruas em junho e julho para protestar e reivindicar melhorias em setores como transporte público, algumas das principais capitais do País já haviam recebido milhares de reclamações de usuários sobre atrasos, superlotação e outros problemas que mostram a má qualidade do serviço prestado.

Só na capital paulista, onde ocorreram algumas das maiores manifestações, a SPTrans recebeu 120.058 reclamações. Conforme a assessoria do órgão, como nem toda reclamação pode ser checada ou confirmada posteriormente, o número de sanções ou ações corretivas tende a ser sempre menor. Por isso, a quantidade de punições disciplinares (64.159); de inspeções (1.915) ou de ações (40.182), que podem resultar em ajustes operacionais por parte das empresas, foi inferior ao total de queixas. 

A maior causa de insatisfação entre os usuários que procuraram a SPTrans é o tempo de espera por ônibus de determinadas linhas, o que motivou 39.765 reclamações. Em seguida, vêm casos em que os motoristas não atenderam ao pedido de embarque e desembarque de passageiros (24.243); motoristas que dirigem de forma perigosa (12.577) ou que tem algum outro tipo de conduta inadequada (11.116). O atraso ou cancelamento de viagens motivou 5.966 reclamações. Três dos quatro itens que se seguem também refletem a conduta de motoristas e cobradores: destratar usuário (4.504); não esperar até que o passageiro tenha embarcado ou desembarcado (3.351); superlotação (3.133) e interromper ou atrasar a viagem propositalmente (2.272).

Garantindo que todas as queixas são analisadas e respondidas, a SPTrans informou que o número de registros, em 2013, foi 15% menor do que o de 2012. O órgão também está adotando novas medidas para melhorar o serviço e reduzir as ocorrências, mas sua assessoria ponderou que, se comparado com passageiros transportados todos os dias, as mais de 120 mil reclamações anuais, percentualmente, não são um número tão alto. Em toda a região metropolitana de São Paulo são registradas, em média, 6 milhões de viagens por dia útil. 

No Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Transportes informou que, a partir das reclamações recebidas, realizou operações de fiscalização que resultaram em 2.850 ônibus vistoriados, dos quais 468 foram lacrados e 324 tirados de circulação. Os veículos lacrados podem circular sem passageiros, e o lacre só é retirado quando o problema identificado é resolvido.

As reclamações mais comuns dos usuários cariocas são a falta de ônibus, a má conservação da frota, a necessidade de que o veículo seja vistoriado e o excesso de passageiros. A secretaria informou que uma medida para tentar melhorar o serviço foi a oferta de cursos de capacitação, por meio do Programa de Monitoramento e Controle de Conduta dos Motoristas de Ônibus. De acordo com a secretaria, 8,5 mil dos 18 mil motoristas que atuam no sistema de transporte público já receberam treinamento.

No Distrito Federal, onde o governo, ao longo do ano, assumiu o controle e a operação de várias empresas de ônibus sob a justificativa de garantir o interesse da população, que reclamava dos maus serviços prestados pelas companhias, a ouvidoria do DFTrans informou ter recebido apenas 16.013 reclamações. As principais queixas foram sobre descumprimento de horários (3.267); má conduta de motoristas (2.817); atrasos (1.950); falta de ônibus (1.491) e desvio de itinerário (747).

A assessoria do DFTrans informou que 37% das reclamações feitas em 2013 ainda estão sendo processadas; 36% foram resolvidas ou julgadas improcedentes; 22% estão em vias de ser resolvidas. A partir dos casos  resolvidos, só no segundo semestre de 2013, foram aplicados 598 autos de infração devido à falta ou defeito de assentos/encostos nos bancos; 557 autos de infração por outros defeitos que causem desconforto aos passageiros e 362 por falta de higiene. O DFTrans incentiva a população a denunciar as irregularidades por meio do telefone, procurando repassar o máximo de informações possíveis, como o número do veículo, o nome da empresa, horário e local aproximado da ocorrência e, se possível, nome dos motoristas ou cobradores.

Para o pesquisador do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), João Paulo Amaral, os números de reclamações não indicam o quanto de fato a população está insatisfeita com a qualidade do serviço prestado nas grandes cidades. “As pessoas acham que reclamar aos órgãos formais não faz sentido e não se dão tempo para parar e fazer isso. As manifestações do ano passado demonstraram que as pessoas concluíram que precisavam sair às ruas para reclamar de forma mais enfática. Para termos um quadro real é necessário fazer uma pesquisa de satisfação, entrevistando usuários.”

Especialista defende divulgação da lista das melhores e piores empresas de ônibus

Em Porto Alegre, conforme informações da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), as maiores reclamações dos mais de 1,2 milhão de passageiros diários transportados pelos quatro consórcios de empresas da cidade em 2013 foram contra o desrespeito à tabela de horários (13.990 queixas); recusa de embarque de passageiros por parte do motorista (4.823); imperícia ou imprudência do motorista (2.635) e falta de urbanidade do cobrados (2.012), 

A assessoria da EPTC atribui muitas das reclamações, principalmente dos  atrasos dos ônibus, à realização das obras para a Copa 2014, que retiraram os ônibus dos corredores e os colocara nas ruas disputando espaço com os outros veículos. Também segundo a assessoria, a EPTC faz fiscalização nas empresas e realiza ações educativas. Entre as fiscalizações, a assessoria cita a utilização de radares móveis nos corredores de ônibus para coibir o excesso de velocidade. Outro avanço no sentido de melhoria dos serviços, apontada pela EPTC, está a publicação do edital de licitação do sistema de transporte coletivo, que deve acontecer no dia 31 deste mês. 

O pesquisador do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) João Paulo Amaral defende que as secretarias municipais e órgãos ou empresas públicas que fiscalizam a prestação do serviço de transporte público deveriam divulgar, de forma regular e transparente, a relação das mais frequentes reclamações feitas por usuários e o nome das empresas mais bem e mal avaliadas. 

Coordenador de uma pesquisa do Idec sobre o grau de insatisfação dos usuários de ônibus e metrô de São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG), Amaral lembra que a estratégia, comum em outros setores, como no transporte aéreo, é uma forma eficiente de obrigar as empresas concessionárias a melhorar a qualidade do serviço que oferecem. “Isso é algo que já ocorre em vários setores. O Poder Público oferecer esse tipo de dado é um ótimo termômetro e tornar públicas essas informações é muito interessante.” 

Os órgãos responsáveis pela fiscalização do serviço de transporte público nas capitais informam que os dados de reclamações e sanções aplicadas não são disponibilizadas nos sites oficiais. “Muitas prefeituras não têm esses dados tabulados, não os divulgam e não dão respostas aos usuários que se queixam. Isso pode significar que os órgãos responsáveis podem não estar usando essas informações, que devem ser consideradas de forma mais eficiente, como um termômetro da qualidade do serviço prestado”, diz Amaral, defendendo que os usuários não deixem de registrar suas queixas.

O próprio Idec lançou recentemente, na internet, um site no qual as pessoas que passaram por algum problema  com o transporte público - e não apenas com ônibus - podem registrar sua queixa. O site faz parte da campanha Chega de Aperto, organizada com o apoio da organização não governamental ClimateWorks Foundation, com o propósito de reforçar entre a sociedade a tese de que a mobilidade urbana e os meios de transporte públicos são direitos essenciais.

Falta de respostas de autoridades e de concessionárias desestimula usuários

Ônibus que demoram a passar. E, quando passam, transportam mais passageiros do que o limite recomendável, justificativa para que os motoristas não parem nos pontos onde usuários esperam, em alguns casos, por quase uma hora. Ou param, mas apenas para deixar descewwr alguns passageiros, não permitindo o embarque de ninguém – o que acaba por amenizar o desconforto de quem viaja espremido, de pé, em ônibus velhos e malcuidados que não raro, quebram no meio do caminho.

As reclamações de quem usa o transporte público, sobretudo ônibus, acabam por desencorajar o uso dos meios coletivos, estimulando quem pode a optar por carros que vão congestionar as ruas das cidades brasileiras. Segundo pesquisadores do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), os usuários estão habituados aos transtornos. E, por isso, não exigem que o Poder Público fiscalize e puna as concessionárias que não oferecem serviço de qualidade.

“As manifestações do ano passado indicam que a população percebe que os problemas não são resolvidos. Daí as pessoas terem ido às ruas para reclamar de forma mais enfática”, diz João Paulo Amaral, coordenador da pequisa Transporte Público, Insatisfação Coletiva, divultgado em setembro de 2013. Ele considera que os  canais criados para receber as queixas e sugestões de usuários do transporte público, como as ouvidorias e serviços de atendimento das empresas de ônibus, costumam ser de difícil acesso aos que não têm tempo sobrando e que, na maioria das vezes, não estão aptas a dar uma resposta satisfatória aos reclamantes. “Nós mesmos, do Idec, ao fazermos a pesquisa e acionarmos um desses serviços na condição de usuários, não recebemos orientações claras, como, por exemplo, o que fazer para obter as passagens de volta”, disse o pesquisador.

As considerações de Amaral fazem eco às queixas de muitos usuários. Em Brasília, por exemplo, a assessora Adriana de Araújo Alves já recorreu ao DFTrans em duas ocasiões. Na mais recente, em fevereiro, registrou queixa contra a empresa Riacho Grande. Na véspera, ela já havia telefonado para a companhia de ônibus, se queixando de um motorista que arrancou com o veículo antes que ela tivesse tempo de embarcar.

“Ele nem bem tinha parado no ponto, ainda estava em movimento, abrindo a porta, quando eu me virei para me despedir de um amigo. O motorista voltou a acelerar e foi embora enquanto meu amigo gritava para ele parar”, contou Adriana à reportagem. “Peguei outro ônibus que vinha atrás. A certa altura, os dois ônibus ficaram lado a lado e eu perguntei ao motorista, pela janela, porque ele tinha feito aquilo. Ele respondeu de maneira bem mal-educada que tem horário a cumprir e que se eu quisesse namorar, deveria apanhar um táxi. Como se estivesse me fazendo um favor.”

Em agosto, ela já tinha reclamado ao DFTrans que os motoristas estavam passando direto no mesmo ponto de ônibus. “A atendente me garantiu que eu receberia uma resposta por e-mail, mas, até hoje, nada recebi. Como acabei perdendo o número do protocolo, não consigo saber o resultado da primeira queixa”, contou a assessora, que não crê em qualquer punição para a companhia de ônibus. Ainda assim, decidiu registrar a nova reclamação. O DFTrans informou que demoraria no mínimo 15 dias para uma resposta. A Riacho Grande prometeu dar um retorno no mesmo dia, o que não aconteceu.

“O mais emblemático nisso tudo é o fato de o transporte público não ser tratado como um serviço cuja qualidade o Poder Público deve garantir. Em outros setores, como o transporte aéreo, os consumidores recebem uma resposta. No transporte público falta até estímulo para que os usuários reclamem”, diz Amaral. Para ele, os órgãos públicos deveriam usar as reclamações para melhorar o sistema de transporte e para saber se uma empresa está prestando um bom serviço. “Obviamente, nenhum governo vai conseguir resolver uma a uma as muitas reclamações, mas é importante que haja um procedimento de cobrança que resulte na melhoria da qualidade do serviço prestado”, concluiu Amaral.

Informações: Jornal do Comércio

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DFTrans moderniza atendimento para usuários

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) vem, desde dezembro do ano passado, implementando ações que visam estabelecer uma nova dinâmica no atendimento aos usuários transporte público coletivo.

Técnicos da Gerência de Relações com a Comunidade e Atendimento ao Usuário (GRC/DFTrans) elaboraram o projeto DFTrans Comunidade, que, entre outras providências, estabelece um processo moderno e organizado de atendimento – para que sejam respondidas, mais rápida e qualitativamente, as solicitações vindas do público usuário do sistema.

“A qualidade do transporte público passa também pela eficiência com que são prestadas as informações sobre o seu funcionamento”, ressalta o diretor-geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella.

Primeiramente, foi criado um protocolo interno, para o melhor acompanhamento das demandas, desde sua chegada, resolução e comunicado da resposta ao interessado. Em seguida, os funcionários do setor receberam capacitação em atendimento de excelência, ministrada pela Escola de Governo, e no Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública (TAG), do GDF.

“Nesse ínterim, disponibilizamos também o email atendimento@dftrans.df.gov.br, que é mais um canal de contato com o público”, destaca a gerente Solisângela Montes, responsável pela GRC. Ela lembra que o posto da Rodoviária estendeu o horário de funcionamento, ficando aberto até 22h, de segunda a sexta-feira, e aos sábados, até as 14h.

Solisângela afirmou, ainda, que os funcionários serão qualificados também no atendimento pelo canal telefônico, “para darmos, de fato, um novo formato à coleta e tratamento das informações e dados recebidos dos usuários, elevando seu grau de satisfação com o serviço prestado pela autarquia”, completa. 

Demandas – No mês de janeiro, foram registrados na GRC um total de 704 atendimentos, dos quais 240 chegaram por email ou formulário; outros 464 foram para cadastro e atualização de dados do Passe Livre Estudantil (PLE).

As principais reclamações foram: descumprimento de horário (87), problemas no embarque/desembarque (43), conduta inadequada de motoristas e cobradores (39), desvio de itinerário (14), demandas comunitárias (13) e sugestões/outros (39).

No tratamento das demandas e informações, foram mapeados os prazos médios em que são respondidas as solicitações. Na entrega de tabelas horárias, checagem de linhas e viagens, cadastro do passe livre (estudantes e pessoas com deficiência) e atrasos de ônibus no Box, por exemplo, a resolução é imediata.

As respostas para as reclamações sobre descumprimento de horários e itinerários variam de 2 a 5 dias. Os esclarecimentos sobre as queixas sobre conduta dos prepostos vão de 5 a 30 dias. As respostas para as demais satisfações da comunidade variam entre 5 e 60 dias.

Confira abaixo os endereços dos postos da GRC/DFTrans:

Terminal  Rodoviário do Plano Piloto
End: Rodoviária do Plano Piloto de Brasília, Plataforma Térrea Norte (E/F), lojas 28/29
Tel: 32240376

Terminal Rodoviário de Sobradinho
End: Quadra Central, Conjunto L, Área Especial, loja 04.
Tel. 3591-5057

Terminal Rodoviário de Planaltina
Avenida WL 02, Setor Administrativo de Planaltina, loja 11. 
Tel. 3389-6004

Terminal Rodoviário do Riacho Fundo I
Área Especial 04, sala 03. 

Terminal Rodoviário do Riacho Fundo II
Área Especial 27, Divisão de Obras (Galpão)
Tel.3404.1205

Santa Maria Sul
Feira Central de Santa Maria, Santa Maria Centro

Terminal Rodoviário do Setor O
Área Especial C - QNO 14
Telefone: 3585-9505

Horário de Funcionamento:
De segunda a sexta, das 8h às 18h
*Na Rodoviária do Plano Piloto, funciona de segunda a sexta, das 8h às 22h. E aos sábados, das 8h às 14h.

Informações: DFTrans

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Brasilia, Novos ônibus para o Setor P Sul, em Ceilândia.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O Setor P Sul, em Ceilândia, conta com mais 99 ônibus novos no transporte coletivo. De cor alaranjada e da empresa Auto Viação Marechal, eles serão responsáveis por operar na bacia 4, atuando em 27 linhas.
Esses são os primeiros coletivos da empresa Marechal entregues em Ceilândia, que se juntam a outros 241 veículos da empresa Expresso São José, já em operação. "Com essa entrega, o número de veículos da Marechal chega a 203 (em todo o DF)", ressaltou o diretor-técnico do DFTrans, Lúcio Lima.
Com essa entrega, o DF chega à 1.923 novos coletivos entregues aos usuários do transporte público, representando 74% de renovação da antiga frota. No total, serão disponibilizados 2.580 coletivos, que vão operar em cinco bacias previstas na licitação que reformulou todo o Sistema de Transporte Público Coletivo do DF.
 
Segurança
 
Os novos veículos possuem diversos itens que visam dar mais conforto aos usuários, como
bancos estofados com apoio para a cabeça; vidros fumê; monitoramento por GPS; aviso sonoro ao motorista sobre ocorrências como: porta aberta, velocidade acima do permitido, direção perigosa, freada brusca, entre outros.

Informação: Jornal de Brasília
 
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Frota de ônibus do DF atinge 70% de renovação

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O Distrito Federal ultrapassou a marca de 1,8 mil coletivos 0km disponibilizados à população com a entrega de 198 novos ônibus, hoje (7), no Eixão Sul. Esse quantitativo, segundo levantamento do GDF, representa 70% de renovação do transporte público local que, neste momento, caminha rumo à finalização.

"Esse é um número razoável e é, sobretudo, um reforço muito grande para o transporte da nossa cidade. Vamos continuar entregando mais ônibus novos e até o final deste mês e início do outro vamos completar essa renovação", garantiu o governador Agnelo Queiroz.

Enfileirados ao longo de 3km do Eixão Sul, os veículos, que começarão a rodar no domingo, foram apresentados aos moradores de todo o DF que trafegavam pela via na manhã de hoje.

Em operação, 144 coletivos da empresa Urbi atenderão aos moradores de Samambaia, e outros 37, da Auto Viação Marechal, farão linhas para o Guará. Já a comunidade do Setor O, em Ceilândia, será beneficiada com a entrega de 17 miniônibus da Expresso São José.

De acordo com o governador, a entrega desses novos ônibus representa "o início de uma transformação total do nosso sistema de transporte público" que inclui, por exemplo, obras de infraestrutura para melhorar a mobilidade urbana, como o "Expresso DF".

Esse corredor que ligará Santa Maria e Gama ao Plano Piloto permitirá que os moradores dessas regiões administrativas demorem menos tempo durante os deslocamentos utilizando o transporte público coletivo. Para isso, ônibus articulados e não-articulados operarão essas linhas especiais.

Como a primeira etapa das obras do "Expresso DF" está em fase final, um ônibus articulado realizou, na tarde de ontem, uma viagem teste para que sejam feitos ajustes que possibilitem a eficiência do sistema quando entrar em operação.

Ao todo, serão 100 veículos circulando pelos corredores exclusivos, sendo que 62 são articulados e 38 não-articulados. O Expresso DF começará a operar, experimentalmente, na segunda quinzena de março e, nesse período, os usuários não pagarão passagem.

Fonte: Agência Brasília


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Belo Horizonte não terá ônibus gratuito para os jogos da copa

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Diferentemente do que ocorreu na Copa das Confederações, o torcedor não terá transporte público gratuito na Copa do Mundo, mesmo que se apresente para embarcar com o ingresso em mãos. A exemplo de outras cidades-sede, a Prefeitura de Belo Horizonte e o governo do Estado informaram, ontem, que não vão mais arcar com o serviço. Apenas o transporte de voluntários será gratuito.

No ano passado, um perfil socioeconômico traçado nos usuários deste transporte indicou que eles têm condições de comprar o próprio bilhete, que custa, na maioria das linhas, R$ 2,65. O plano de mobilidade para o evento, assim como o preço das tarifas, serão divulgados nas próximas semanas.

“Serão criadas linhas especiais de ônibus no município, nos chamados Terminais Copa, para operação nos dias de jogos, estando uma delas sob responsabilidade do Estado, a que fará o percurso do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins) ao Mineirão”, adiantou as secretarias de Estado de Turismo e Esportes (Setes) e Municipal Extraordinária para a Copa do Mundo, em nota conjunta.

Na Copa das Confederações, foram colocados 300 coletivos à disposição do torcedor, alguns executivos, que saíram de cinco pontos da cidade.

O Comitê Organizador Local (COL) já foi avisado da decisão. “O COL foi comunicado da decisão, que é uma prerrogativa de cada sede. No entanto, é de praxe, em grandes eventos internacionais, que seja fornecido o transporte gratuito para os portadores de ingressos, inclusive, como forma de motivar o uso do transporte público”, explicou o COL.

O contrato da Fifa com as sedes estabelece que cada cidade deve “desenvolver e implementar, às suas próprias custas, um plano para gerenciamento de transportes durante a competição”.

Debandada. Belo Horizonte não é a primeira cidade a evitar esse tipo de custo. São Paulo, Recife e Distrito Federal também disseram não à gratuidade no transporte para a torcida. No Rio de Janeiro, em Cuiabá, em Natal e em Fortaleza, os usuários terão transporte de graça. Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Manaus estão trabalhando no detalhamento do plano e ainda não se posicionaram quanto à cobrança da tarifa.

Reflexo Político 
A gratuidade de ônibus para torcedores durante a Copa pode ser um incentivo a mais para manifestações, já que os preços salgados do transporte público são, justamente, uma das críticas nos protestos.

Posicionamento
“Durante a Copa do Mundo não será oferecida gratuidade no transporte público aos portadores de ingressos. Serão criadas linhas especiais de ônibus para operação nos dias de jogos. O plano de mobilidade para o evento, a localização dos terminais e o preço das tarifas das linhas, serão apresentados posteriormente.”
Secretarias da Copa - Em nota

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No Dist. Federal, Mais 109 ônibus novos entram em operação nas regiões de Planaltina, Plano Piloto e P Norte, em Ceilândia

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Mais 109 coletivos zero quilômetro começaram a circular nas regiões de Planaltina, Plano Piloto e P Norte, em Ceilândia. Com mais essa entrega, o Governo do Distrito Federal (GDF) atinge a marca de 1.355 novos ônibus nas ruas, o que corresponde a mais da metade da frota prevista.

“Mais um passo foi dado, ultrapassamos mais de 50% da frota prevista no edital. Agora, vamos acelerar até fevereiro a entrega do restante e iniciar, consequentemente, a implantação do novo sistema, baseado na qualidade do serviço e na integração. Para isso, o GDF será implacável no controle e na fiscalização da nova operação”, promete o diretor-geral do DFTrans, Marco Antônio Campanella.

Os usuários de Planaltina vão receber 36 coletivos da Viação Piracicabana, que passam a rodar, a partir deste domingo (05), em nove linhas até então operadas pela São José. Além desses, outros 87 veículos já haviam sido entregues na região.

Em Ceilândia, a Expresso São José começa a operar com mais 47 carros, que atenderá a região do P Norte. Esses veículos vão circular em 21 linhas que eram operadas pela Viação Planeta, Viação Pioneira e Viação Satélite.
Já no Plano Piloto, a Viação Pioneira, com 15 coletivos, assume três linhas (0.102, 102.1 e 0.111). Também no Plano, a Piracicabana assumirá outras seis linhas com mais 11 coletivos. Ambas substituem a São José.

Renovação – No total, serão disponibilizados 2.580 coletivos, que vão operar em cinco bacias previstas na licitação que reformulou todo o Sistema de Transporte Público Coletivo. Isso representa uma renovação total da frota do DF – ficando de fora apenas os ônibus das cooperativas que possuem contratos vigentes com o GDF.

“Após a licitação, que foi o primeiro passo, estamos prestes a concluir o segundo, que é a substituição total da frota antiga pela nova. Em breve, entraremos no terceiro e último passo, que é o ajuste das linhas e a integração total do sistema, o que trará grandes benefícios para os nossos usuários” reforça o diretor técnico do DFTrans, Lúcio Lima.

Relação das linhas onde passarão a operar novos carros:

Bacia 1 – Viação Piracicabana

Planaltina (36 carros)
600.5, 605.1, 602.1, 600.2, 0.631, 0.602, 0.601, 0.600 e 0.608.

A linha 0.605 será reforçada com carros da 0.608, que, com isso, será desativada, por sobreposição da mesma.

Plano Piloto (11 carros)
0.104, 104.1, 104.2, 0.110, 110.2 e 0.142.

Bacia 2 – Viação Pioneira
Plano Piloto (15 carros)
0.102, 102.1 – Rodoviária /Aeroporto Juscelino Kubitschek

0.111 – Rodoviária/Complexo Penitenciário da Papuda
Bacia  5– Expresso São José
Ceilândia – P Norte (47 carros)
0.314, 0.334, 0.341, 0.906, 0.907, 0.935, 314.1, 314.2, 314.3, 314.4, 314.5, 334.1, 334.2, 334.3, 314.1, 341,3, 359.1, 359.2, 0.039, 0.957 e 0.046.

Informações: DFTrans

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Governo do Distrito Federal declara intervenção em empresas de transporte coletivo da Capital

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

As empresas de transporte Viplan, Condor e Lotáxi, do Grupo Viplan, tiveram seus controles assumidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na manhã de ontem, (23). A justificativa da medida foi a de garantir a conclusão do processo de renovação da frota e assegurar os direitos dos rodoviários na transição entre as empresas que estão saindo e as que começarão a operar no transporte público local, conforme nota da Agência Brasília. A decisão foi tomada após sucessivas tentativas do Grupo que tiveram o objetivo de atrasar a migração dos trabalhadores para as novas empresas do transporte público.

Ainda segundo a Agência, o Governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), declarou ser "hoje (ontem) um dia histórico para o Distrito Federal. Com muita coragem e determinação deste governo nós estamos assumindo a empresa Viplan para garantir, primeiro, o funcionamento do serviço público e, segundo, que essa transição para as novas empresas seja concluída com tranqüilidade e no prazo mais curto possível", afirmou Agnelo. 

O GDF assume com esta ação o comando de 214 linhas, que são operadas por 744 veículos. Já foram transferidos para empresas vencedoras da licitação do Sistema de Transporte Público Coletivo outros 74 percursos percorridos por 221 ônibus. 

"Uma decisão dessas sempre é a última que um governo gostaria de tomar, mas tem que tomar. Não se pode ficar subordinado a interesses de grupos econômicos. Este governo não é subordinado a interesses de grupos econômicos. O governo é voltado para o compromisso com a comunidade, com a sociedade e com a vontade de manter a normalidade do transporte público do DF", frisou o vice-governador do Distrito Federal Tadeu Filippelli.


A intervenção no Grupo Viplan vinha sendo articulada desde a intervenção no Grupo Amaral, quando o governador Agnelo Queiroz teria dito que uma nova intervenção “depende muito mais das empresas do que do próprio GDF. A obrigação das permissionárias é cumprir os contratos. O GDF não vai se furtar a tomar as providências”.

Outras intervenções

Rápido Brasília, Viva Brasília e Rápido Veneza, empresas do Grupo Amaral, foram assumidas pelo GDF em fevereiro deste ano sob alegação que havia risco de paralisar os serviços prestados aos passageiros da capital. Ligado ao ex-senador Valmir Amaral, o Grupo detinha cerca de 10% das operações de transporte coletivo do mercado brasiliense. A empresa Sociedade de Transportes de Brasília (TCB) ficou responsável pelas operações. Segundo informações no jornal Correio Braziliense, à época o GDF teve de investir mais de R$ 35 milhões na compra de combustível e outros insumos, como pneus, além de recuperar metade dos ônibus das empresas, que estavam sem condições de circulação.

Informações; Diário da Manhã
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Cuiabá tem apenas 20 km de ciclovias

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Juntas, Cuiabá e Várzea Grande registram uma média aproximada de 54 mil viagens de bicicleta semanalmente. O uso das ‘magrelas’ pelas ruas da Capital mato-grossense e da Cidade Industrial cresce a olhos vistos, principalmente em meio àqueles que tentam fugir do trânsito caótico. Em contrapartida, os adeptos da bike encontram empecilhos como à falta de ciclovias ou ciclofaixas. Cuiabá, por exemplo, contabiliza hoje apenas 20 km de vias desta natureza e que em sua grande maioria não apresentam infraestrutura adequada ou simplesmente estão abandonadas pelo poder público, sem qualquer tipo de manutenção. 

A Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) contabiliza na Capital 2 km de ciclovia na Avenida Arquimedes Pereira Lima (Estrada do Moinho), outros 10,4 km de ciclofaixa na Avenida das Torres e mais 7,5 km de ciclofaixa na Avenida Tatsumi Koga, na região do bairro Pedra 90. 

Adepto à prática do ciclismo, o servidor público federal Paulo Luz revela que por conta da proximidade de sua residência do trabalho – cerca de 2 km de distância – ele prefere ir trabalhar de bicicleta. Ainda segundo ele, a escolha é não somente pela distância como também pela questão da economia com combustível e ainda pelos benefícios à saúde. 
Acostumado também a realizar pequenos passeios ciclísticos em grupo nos finais de semana, Paulo diz que não bastasse o fato de a cidade ter poucas faixas destinadas aos ciclistas, as que existem sequer poderiam ser chamadas de ciclovias. Isto porque, segundo ele, grande parte dos espaços é utilizada como estacionamento para carros, ‘ocupados’ por caçambas de lixo, barraquinhas de vendedores ambulantes ou ainda servindo como depósito de materiais ou restos de construção. 

Foto: Mary Juruna “Além da falta de consciência das pessoas que utilizam as ciclovias para outros fins, a infraestrutura também é de se lamentar. Os espaços estão tomados por esgoto, buracos que mais parecem crateras e até quebra-molas que desafiam a nossa pedalada”, lamenta o ciclista. 

Segundo Paulo, uma das situações mais críticas é a da ciclofaixa na Tatsumi Koga, que liga o Pedra 90 ao Distrito Industrial. “É um trecho de mais ou menos 7 km que não tem asfalto. Se está sol, é só areia, se chove a ciclofaixa vira só lama. Até as ‘tartarugas’ que serviam para identificar a via foram quebradas ou arrancadas”, relata. 

Diariamente, no entanto, Paulo relata encontrar barreiras que vão além da falta de ciclovias na cidade. Ele assegura, por exemplo, “que a primeira grande dificuldade é a questão cultural. Os motoristas não conseguem – ou não querem entender – que os ciclistas fazem parte do trânsito”, observa o servidor. Ele ainda completa dizendo que fechadas no trânsito e buzinadas se tornaram comuns em seu dia adia. 

Secopa nega ter ‘abortado’ projetos 

Em entrevista ao Circuito Mato Grosso, o assessor de mobilidade urbana da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), Rafael Detoni, negou as afirmações divulgadas na imprensa recentemente e que davam conta que a Secretaria teria descartado a implantação de ciclovias previstas em 19 projetos do Plano de Mobilidade e Transporte da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, com vistas à Copa do Mundo de 2014. 

Detoni explicou que assim que Cuiabá foi escolhida cidade-sede para o Mundial, foi elaborado o plano de mobilidade, com o levantamento de todo o sistema de trânsito e transporte da Capital e de Várzea Grande. A partir daí, segundo ele, foi proposta uma série de projetos de intervenção no sistema viário e no transporte coletivo visando à Copa. 

“Aproveitaram-se os dados e as informações levantadas para se propor diretrizes para que os municípios possam trabalhar em cima disso, colocar em prática futuramente. Acontece que a Secopa foi instituída para atender uma necessidade chamada Copa do Mundo. A Secopa não substitui a SMTU, a Câmara de Vereadores, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a Secretaria de Obras, a Ager, a Setpu, que são os órgãos responsáveis pela gestão do transporte municipal e intermunicipal”, assegurou o assessor. 

O assessor de mobilidade urbana admitiu que a questão das ciclovias é legítima e argumentou que, tamanha importância do assunto, é que a implantação das faixas para ciclistas foi contemplada em um capítulo específico do plano de mobilidade. “Fizemos análises do que pode ser elaborado pelos municípios. Agora dizer que Secopa pegou esse capítulo e rasgou ou esqueceu, é sacanagem, a história foi deturpada”, alegou Detoni. 

Deficiências começam na legislação

A ausência de ciclovias em Cuiabá é fruto, inclusive, de uma legislação bastante restrita no que tange ao transporte cicloviário. Hoje, o que existe legalmente constituído neste sentido consta no Plano Diretor de Desenvolvimento Estratégico da Capital, ainda assim, de maneira bastante superficial. O artigo 10 do Plano Diretor, que estabelece diretrizes específicas do desenvolvimento estratégico na área do sistema viário, ressalta, por exemplo, a necessidade de ampliar “a extensão e implementação de ciclovias e vias de pedestres interligando áreas residenciais, preferencialmente nas faixas marginais dos córregos e vias duplicadas”, diz um trecho.

“A gente percebe que o plano fala em implementar, mas não diz como”, destaca Rafael Detoni. Ele observa ainda que a lei de hierarquização viária de Cuiabá criou uma categoria de via chamada via parque ou viaverde (aquelas que correm às margens dos córregos) e segundo Detoni, somente nestes casos há especificação para implantação das ciclovias. “Está instituído em lei para que quando essas vias forem construídas elas sejam dotadas de ciclovia. As demais avenidas de Cuiabá não têm uma imposição ou uma diretriz legal para implantação de ciclovia, com exceção da Archimedes Pereira Lima, esta é a única onde o escopo legal traz a obrigatoriedade de construção de ciclovia”, completa o assessor. 

Por fim, o assessor alega que a engenharia é capaz de solucionar os problemas quanto à ausência das vias para os ciclistas, no entanto, para isso, faz-se necessário que a construção da ciclovia seja previamente definida e legalmente constituída. “A engenharia resolve tudo. Se precisar colocar uma ciclovia numa trincheira, num viaduto, você coloca. Agora para que você faça isso precisa de uma decisão legal do município. Decisão política, de aprovação de lei e definição de critérios”. 

Por enquanto na SMTU, ciclovias só no papel...

Enquanto a locomoção por meio das bicicletas se propaga na Capital, a implantação de novas ciclovias parece distante. Existem alguns projetos que preveem a construção das faixas para os ciclistas e até mesmo as ciclovias temporárias – vias onde o tráfego se torna exclusivo para bicicletas aos finais de semana, por exemplo – semelhante a iniciativas já desenvolvidas em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Acontece, no entanto, que estes projetos não têm previsão para se materializar. 

Secretário-adjunto da SMTU, Thiago França - Foto: Abdalla ZarourO secretário-adjunto da SMTU, Thiago França, revela que existe inclusive um Grupo de Trabalho criado a partir de uma determinação do Ministério Público Estadual (MPE) e que está viabilizando projetos nesta área. “A gente sabe que é um processo complexo e que não acontece do dia para a noite. Ainda assim, é uma coisa que não dá mais para ‘ser empurrada com a barriga’, porque o número de ciclistas na cidade cresce vertiginosamente”, admite França. 

Segundo o secretário, assim como outras cidades brasileiras, Cuiabá encontra empecilhos para aplicar tais projetos, já que ao longo dos anos registrou um crescimento desordenado e sem planejamento. “Cuiabá não é uma Suíça ou uma França. Nosso sistema viário foi concebido de forma a privilegiar o fluxo de carros, de forma que ônibus, bicicletas e outros meios de transporte foram marginalizados”. 

Entre os projetos que devem ser implantados na Capital, França destaca o ‘Porto Cuiabá’, que terá aproximadamente 1,6 km de ciclovia, bem como bicicletários. Além disso, o secretário revela que a Prefeitura trabalha em parceria com o Governo do Estado nas obras de duplicação da Estrada do Moinho e implantação da Avenida-Parque do Barbado, que disponibilizarão mais 4 km e 1,8 km de ciclovias, respectivamente. 

Por Camila Ribeiro
Fotos: Mary Juruna e Paulo Luz 
Informações: Circuito MT
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