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Prazo final para entrega dos projetos de Mobilidade Urbana é ampliado

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A divulgação da seleção de propostas para o PAC da Mobilidade, que ocorreria hoje, foi adiada para 30 de setembro. Conforme antecipou a Agência Estado, a previsão era que fosse publicada no Diário Oficial desta sexta-feira uma portaria prolongando o prazo para 26 de setembro. Segundo Luíza Gomide, diretora do Departamento de Mobilidade Urbana da Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, foi definida uma nova data - 30 de setembro - e a formalização deve ser feita no Diário Oficial da próxima segunda-feira.
A menos de três anos para a Copa, projetos de mobilidade que já estavam definidos para algumas cidades sede correm o risco de serem substituídos por outros, que custam bem mais caro e que não ficariam prontos para o Mundial de 2014. Fontes disseram à Agência Estado que há uma jogada para mudar o meio de transporte em algumas cidades, a exemplo de Salvador, onde os corredores rápidos de ônibus (BRT) seriam substituídos pelo metrô.
 
A ideia, segundo fontes, é pressionar o governo federal a incluir na lista de prioridades da Copa - a chamada matriz de responsabilidade - o metrô de Salvador, que deverá ser contemplado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, em substituição ao uso do BRT. Com o metrô, o BRT cairia por terra por ter trechos coincidentes com o do metrô. As obras da matriz de responsabilidade têm condições especiais de financiamento.

Nos bastidores, o Executivo diz que não vai aceitar alterações ou inclusões de novos empreendimentos na lista de prioridades para os jogos de 2014, principalmente se implicar aumento de despesas. A equipe de Dilma está ciente de que se permitir qualquer alteração terá que aceitar pleitos de outros Estados. Em Cuiabá, por exemplo, há pressão para mudar o BRT por Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).


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Dilma exige responsabilidade nos projetos de mobilidade urbana, apenas Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba estão dentro do prazo

sábado, 13 de agosto de 2011

O Palácio do Planalto mandou avisar: está acesa a luz amarela do PAC da Copa,  quanto aos prazos de entrega das obras de mobilidade urbana,  consideradas como herança benigna do maior evento do futebol mundial. Alguns projetos estão tecnicamente condenados por problemas de orçamento básico.

Mais técnica que política, a presidente Dilma Rousseff quer todas as obras previstas dentro de um cronograma de metas o mais rápido possível. Dos 55 projetos apresentados para captação do dinheiro do Fundo de Garantia, via Caixa Econômica Federal, apenas 38 foram contratados. O governo federal tem R$ 7,8 bilhões para financiar as obras, mas alguns projetos estão sendo reprovados. Mesmo os projetos contratados podem ter sua abrangência reduzida dramaticamente, caso a obra não seja entregue até dezembro de 2013.

O motivo para a rejeição de mais de 31% das propostas é a falta de competência técnica das prefeituras e governos estaduais que compõem as 12 sedes da Copa-2014, na elaboração correta das propostas e plano executivo das obras.

Em entrevistas, a presidente vem usando a chamada vacina contra o descrédito da população, afirmando que “todas obras serão entregues no prazo previsto”. Mas nos bastidores de Brasília, nove  pessoas estão dobrando o horário para estudar as planilhas na Secretaria de Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades.  A chefe do grupo, Luiza Gomide, tem deixado de almoçar para cumprir a meta de consolidação dos dados.

“Acho que os projetos foram feitos com alguns problemas na origem: falta de análise para licenciamento do Ibama; falta de análise de custos  sobre desapropriações  e reassentamentos urbanos. É um problema de cultura, mesmo. Nós estamos aprendendo com tudo isso, mas a presidente quer datas e responsabilidade na execução das obras. Vamos atende-la”, explicou a diretora executiva da Secretaria de Mobilidade Urbana, órgão que existe desde 2003.

Dois casos merecem destaque especial e devem cair na malha fina do Planalto: Cuiabá e Salvador. A primeira sede apresentou projeto de corredor expresso de ônibus a um custo de R$ 323 milhões, com financiamento de 95% por parte da Caixa Econômica Federal (FGTS).  Agora, surgiu um projeto de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) com preço muito mais alto o tempo para finalizar as obras é curto.

Na avaliação do ministro do Esporte, Orlando Silva, nenhum projeto que tenha custo alterado será beneficiado pelo PAC da Copa. “ Esses governos municipais e estaduais deverão procurar outras fontes de financiamento. O governo quer a data limite de 31 de dezembro de 2011 para liberar o dinheiro de mobilidade urbana da Copa. As obras que puderem ser entregues até dezembro de 2013 ficarão no pacote. Quem não puder, ficará de fora do PAC”, explicou Orlando Silva.

Luiza Gomide conhece esses projetos de cor:  “Salvador e Cuiabá estão mudando os projetos. Nada temos contra o transporte VLT mas duas perguntas precisam de respostas  imediatamente: esses projetos podem ser entregues no prazo? Qual a maneira mais apropriada de fecharmos essa planilha de reponsabilidade sobre a obra toda? Estamos refazendo essas perguntas nessa consolidação de dados, pedida pelo Planalto”, comentou a diretora executiva, Luiza  Gomide.
Quatro sedes sem projetos

Brasília iniciou a formatação de dois projetos de mobilidade urbana a um custo R$ 364 milhões com 95% de financiamento pela CEF.  Um dos projetos tentaria montar a estrutura para operação do VLT em seis quilômetros de extensão com quatro estações. O segundo projeto iria melhorar o acesso ao aeroporto pela rodovia DF 047. Nada disso foi aprovado até agora. Manaus também apresentou dois projetos de monotrilho a um custo de R$1,3 bilhão para 20 Kms de extensão, 9 estações e 10 trens.  A CEF bancaria 42%, mas nada foi contratado até o momento porque o projeto não cumpre todo o protocolo de viabilidade ambiental e social.

Natal  parece ser o caso mais emblemático de incapacidade técnica para formatar um projeto de grande magnitude. O estádio é o mais atrasado de todas as sedes. As obras de mobilidade urbana foram desenhadas em 3 projetos para melhoria das vias públicas e construção de viadutos.  Tudo a um custo de R$ 441 milhões, com financiamento de 85% por parte da CEF. Nenhum projeto atende as exigências básicas do  Ministério das Cidades.

Recife aparece com 5 projetos  para a construção de um corredor de ônibus, melhorias urbanas, viadutos e metrô.  Custo de R$ 880 milhões  com 76% de financiamento federal. Nada foi contratado até agora.

Fortaleza montou sete projetos entre VLT e corredores de ônibus (BRT). O custo total chega a R$ 562 milhões, com financiamento federal de 72%. Apenas 2 projetos estão contratados mas o quadro de execução também é crítico.

Na opinião da diretora executiva da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, o governo vai mudar sua atitude a partir do programa que beneficiará cidades com mais de 700 mil habitantes. “Para evitar problemas de orçamentos tecnicamente comprometidos como no PAC da Copa  por falta de inclusão de vários itens como impacto ambiental e reassentamento urbano, exigiremos isso com antecedência”, explicou Luiza Gomide.

O programa de aceleração de crescimento para as 25 cidades com mais de 700 mil habitantes vai liberar R$ 18 bilhões para obras de transportes urbanos, nos próximos meses. “Nós vamos financiar o desenho do projeto. O prefeito terá de cuidar de seu plano diretor e seguir o protocolo a partir de suas necessidades estratégicas. Alguns projetos do PAC da Copa estão com contas abaixo do necessário. Agora, a soma não bate”, concluiu Gomide.

Por Raul Rodrigues
Portal Uol Notícias

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Salvador: Setps pode ter parceiro internacional para implantar BRT

Ao tomar conhecimento da oferta feita pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) à Prefeitura, no sentido de financiar os R$600 milhões necessários à implantação do projeto de mobilidade urbana com vistas à Copa do Mundo 2014, a União Internacional de Transporte Público (UITP) enviou mensagem à entidade colocando-se à disposição para intermediar a prospecção de parceiros dispostos a co-patrocinar a viabilização do sistema no prazo e nos moldes pactuados com o governo federal. A informação foi repassada ao Setps através da diretora da UITP para a América Latina, Eleonora Pazos.

Orçado em aproximadamente R$ 600 milhões e concebido pela Prefeitura Municipal de Salvador com o apoio do Setps, o projeto tem como características principais a criação de uma rede integrada de transporte com a utilização de diversos modais interligando toda a
cidade e a região metropolitana de Salvador, a priorização da conclusão do metrô até Pirajá, a modernização dos trens do subúrbio e a implantação de corredores de Bus Rapid Transit (o BRT) nas principais vias, inclusive na Avenida Paralela.

A representante da UITP para a América Latina esteve na capital baiana, na semana passada, a convite da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia (OAB-BA), para participar do Workshop Internacional sobre Mobilidade Urbana e Cidadania em Salvador. Em contato com representantes da prefeitura e do Setps, ela conheceu o projeto da Rede Integrada de Transporte com uso do BRT, analisando-o como uma solução viável e sustentável para uma cidade com as características de Salvador.

No comunicado enviado ao Setps, a diretora da UITP informa que são grandes as possibilidade de o Setps atrair parceiros internacionais interessados em investir na infraestrutura e operação do novo sistema através de consórcios. “Seguramente, há empresas internacionais, tanto de operação como de infraestrutura, que têm sempre interesse em participar na América Latina, e necessitam sempre de parceiros locais”, pontua Eleonora. O Setps aguarda resposta da prefeitura ao ofício enviado ontem (11) com a proposta de assumir a implantação do sistema.





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BRT em Salvador terá três vias: Cajazeiras, Calçada e Pituba

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O presidente da Comissão do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), Alberto Valença, durante coletiva de imprensa que divulgou detalhes do sistema de modais integrados a ser implantado na Região Metropolitana de Salvador, anunciou as três primeiras vias do BRT (ônibus modernos em vias exclusivas) que serão construídas na capital baiana.

Orçados em R$ 800 milhões, os corredores passarão por diversos bairros de áreas nobres e carentes da cidade. O primeiro será na Avenida 29 de Março, via a ser construída para ligar a BR-324 (na altura de Águas Claras) até a Paralela (Bairro da Paz). Este primeiro canal integrará os bairros de Cajazeiras, Fazenda Grande e Castelo Branco.

A segunda via partirá da Estação Ferroviária da Calçada, na Cidade Baixa, até a futura estação de metrô do Retiro. Já a terceira intervenção ligará o Acesso Norte (Iguatemi) até o bairro da Pituba. 


Informações: Bahia Notícias

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Salvador terá sistema de transportes em Metrô, BRT e VLT

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Transporte BRT na avenida ACM, metrô ligando a Estação Pirajá ao bairro de Cajazeiras e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no lugar dos trens do Subúrbio. Segundo o chefe da Casa Civil municipal, João Leão, estes foram alguns  itens acertados entre estado e município para o novo sistema integrado de transporte de massa de Salvador.

Pela negociação, a prefeitura ficará responsável por obras de intervenção nas vias, como passarelas e viadutos, além da modernização dos trens e da implantação dos corredores de BRT - além da ACM,  também está previsto um corredor entre o Subúrbio e o Acesso Norte. Para isto, o executivo municipal contará com os R$ 567 milhões do PAC Copa que, como estava previsto apenas para BRT, será renegociado com o Ministério das Cidades.

Já ao governo do estado caberá o metrô da avenida Paralela e um alongamento do trecho em construção há 12 anos até Cajazeiras.  O governador Jaques Wagner (PT) calcula que, para isto, o estado precisará de, no máximo, 1,6 bilhão, mas a verba ainda será batalhada junto ao governo federal, pelo PAC Mobilidade.

Como o sistema será construído e administrado através de parcerias público-privadas (PPP), as duas esferas ainda esperam contar com verba da iniciativa privada. Segundo Leão, a empresa licitada para administrar o metrô (incluindo o da Bonocô, ainda sob responsabilidade da prefeitura), obrigatoriamente terá que assumir também os trens do Subúrbio.

As obras de mudança para VLT, o secretário calcula começar junto com as do segundo tramo do metrô (Rótula do Abacaxi - Pirajá), previstas para o início do ano que vem. Esses e outros detalhes do acordo só serão divulgados oficialmente amanhã, por representantes do estado e da prefeitura, mas as duas partes se dizem satisfeitas.

O mesmo não se pode dizer da Câmara de Vereadores, que foi comunicada ontem da decisão durante um almoço com Leão e o prefeito João Henrique. “Não fomos consultados, recebemos o projeto pronto. Então, não temos nenhuma responsabilidade sobre ele”, reclamou o presidente da Casa, Pedro Godinho (PMDB)


Fonte: iBahia.com

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Na Bahia, Governador defende integração entre metrô, BRT e ônibus

domingo, 7 de agosto de 2011

Andar de carro ou transporte público em Salvador, desde há muito tempo, virou um suplício para os soteropolitanos enfrentar os constantes os congestionamentos. Com a escolha de Salvador como uma das candidatas a ser anfitriã da Copa de 2014, a mobilidade urbana está na ordem do dia. O governo do Estado divulgou recentemente os resultados preliminares do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que indicam um sistema integrado de transporte metropolitano com tecnologia em trilhos no corredor estruturante da Avenida Paralela, BRT (sigla em inglês para Sistema Rápido  de Ônibus – Bus Rapid Transit) nos corredores alimentadores e ônibus no restante. Entretanto, a prefeitura de Salvador defende a implantação de BRT na Paralela.

As empresas/consórcios que apresentaram propostas para a PMI foram: Consórcio Odebrecht Transporte S.A. / Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps); Consórcio Camargo Corrêa Infraestrutura S.A. / Consultora Andrade Gutierrez S.A.; ATP Engenharia Ltda; Construtora Queiroz Galvão S/A.; Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A. (Invepar); Associação Baiana de Transportes Metropolitanos (Metropasse); Prado Valadares Arquitetos Ltda.

Entretanto, a proposta gerou um “ruído” entre governo do Estado e prefeitura de Salvador, com constantes “trocas de farpas” na imprensa entre os secretários João Leão (da Casa Civil municipal) e Zezéu Ribeiro (do Planejamento estadual). Em recente entrevista ao Correio*, o ministro das Cidades, o baiano Mário Negromonte – companheiro de partido (PP) do prefeito João Henrique – afirmou que a orientação da presidente Dilma Rousseff é não mudar o projeto executivo apresentado pela prefeitura, que, segundo o chefe da Casa Civil municipal, João Leão, possui recursos próprios já pré-aprovados pela Caixa Econômica Federal (CEF) para implantação do BRT.

Para acalmar os ânimos, o governador Jaques Wagner entrou em campo nesta semana e, em entrevista exclusiva ao Correio* disse não ter “paixão pelo trilho nem pelo pneu”, o que voltou a afirmar durante seu discurso na abertura da segunda edição do Agenda Bahia, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (4), na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), no Stiep. “Volto a repetir que não tenho paixão por trilho ou pneu, não sou construtor de trilho, pneu, ônibus ou trem. Eu acho que a forma como está sendo trabalhada esta questão aqui em Salvador, não é positiva. O mundo inteiro convive entre BRT e trilho, entre metrô, BRT e ônibus. Rio e São Paulo estão assim e aqui se estabeleceu uma falsa dicotomia entre pneu e trilho. Eu tenho insistido em dizer que esta é pior forma de debater um tema, o que me interessa é a melhor saída técnica, óbvio que se leve em conta o custo para a população de Salvador, projetando 10, 20 anos. Eu não posso fazer uma obra para hoje para daqui a 5 anos”.

Estado x Prefeitura
No entanto, se depender de Jaques Wagner, a integração entre os modais BRT, metrô e ônibus deverá prevalecer. Para isto, o petista embarcou na tarde desta quinta-feira (4) para Brasília, onde se encontrará com a presidente Dilma para discutir a possibilidade de financiamento para o projeto. “Não há essa dicotomia entre governo e prefeitura. Em tese, governo e prefeitura têm que querer a mesma coisa: o melhor para a cidade. Agora, eu dependo de financiamento federal, por isso eu estou indo hoje (ontem) para Brasília, vou voltar amanhã (hoje) com a presidenta Dilma – porque ela vem aqui lançar Inclusão Produtiva do Estado, depois ela vaia Juazeiro, inaugurar mais de 1.500 casas do Minha Casa e Minha Vida – e vou conversar com ela essa questão central: qual o volume de financiamento que nós podemos contar. Dependendo, a minha posição é clara, aliás, a posição dos técnicos que analisaram o sistema é a integração do metrô com o BRT e ônibus, sendo que no corredor central da Paralela seria o metrô”.

Já em relação a Cajazeiras, o governador afirma que duas opções estão sendo estudadas: a extensão do metrô, que deve chegar até Pirajá e de lá para Cajazeiras, levando em conta um estudo preliminar pelo adensamento populacional; e a outra alternativa seria fazer um BRT de Cajazeiras até Pirajá para poder fazer o entroncamento com o metrô. “O que eu chamo a atenção é que temos que buscar o conforto da população e ela não pode pagar duas passagens para ir ao trabalho. Então, eu tenho que colocar bilhetagem no ônibus, tem que ter integração. Eu vejo Salvador e Região Metropolitana como um complexo de transporte, por isso que eu acho que é reduzir demais o debate ficar nessa: é trilho e pneu. É assim no mundo inteiro”.

De acordo com o petista, foi feita uma análise técnica projetando o maior volume de demanda de passageiros, olhando para o hoje e o amanhã, e defende a integração dos outros modais (BRT e ônibus) com os 6 km do metrô em “fase final de implantação”, após 12 anos, para viabilizá-lo financeiramente. “Aquele metrô com 6 ou até mesmo 12 km não se sustenta, será caríssimo para o poder público. Então, eu entendo que ao fazer mais 22 km de metrô, você passa a ter 34 km, que viabilizaria o metrô já instalado e é também um meio de transporte que tem maior capacidade de carregar passageiros. Agora, o metrô não vive sozinho e é isso que precisa ficar claro, tem que ter ônibus complementar, BRT, eventualmente, como complementar”.

Wagner afirma que R$ 12 seria o custo para cada passageiro embarcado no atual molde do metrô. “Por isso, temos que integrar com outra perna do metrô. Na medida em que você aumenta a demanda de passageiros no metrô, evidente que o subsídio vai diminuindo”.

Para corroborar sua posição, ele destacou a cidade de Londres, que tem um dos melhores metrôs do mundo, “no entanto, carregam metade dos passageiros que os ônibus carregam”. “Então, não há essa dicotomia que tem que se estabelecer como se Salvador pudesse sobreviver com um ou outro modal de transporte. Eu vou defender a valorização do metrô 1 que, por enquanto, é uma péssima fotografia para Salvador e para a Bahia. Portanto, entendo que essa forma é a mais inteligente para resolver. Agora, eu dependo do dinheiro, por isso, eu tenho que conversar com a presidenta Dilma, porque é o governo federal que vai fazer o processo de financiamento do aporte de dinheiro do orçamento da União”.

Copa 2014Questionado se o impasse na escolha do modal inviabilizaria Salvador ser sede da Copa de 2014, o governador foi enfático em dizer que “a copa do mundo acontece se tiver Arena Fonte Nova, não será por falta de metrô que não acontecerá”. “As pessoas criam mitos, nós fazemos o carnaval aqui com muito mais pessoas do que a copa e todo mundo entra e sai. O fundamental é o aeroporto, que está sendo preparado o terminal de passageiro para recepcionar um número maior. O fundamental é a Arena Fonte Nova, mas, é claro, é muito importante o meio de transporte, até porque nós circulamos por aqui. Entretanto, todos aqueles que apresentaram propostas, seja de metrô, seja de BRT, garantem: se nós não demorarmos na decisão – por isso, quero tomá-la rapidamente –, poderemos entregar qualquer modal até julho de 2014”.

Fonte: iBahia.com
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O maior ônibus do mundo será apresentado no Recife

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O Mega BRT, o maior ônibus do mundo que já circula em Curitiba (cidade que sempre parte na frente quando o assunto é transporte público de massa), será apresentado a empresários do setor e políticos de Pernambuco na terça-feira da próxima semana (9/8), no Cabanga Iate Clube, no Recife. O equipamento está sendo trazido pela empresa Neobus, de Caxias do Sul (RS), de olho na possibilidade de ele ser utilizado nos futuros corredores de transporte que o governo do Estado pretende implantar para a Copa de 2014 e que já têm o BRT como modal definido.

O Mega BRT tem 28 metros de comprimento, 2,5 metros de altura e capacidade para 250 passageiros, contra 170 dos atuais ônibus biarticulados em operação. Além da alta capacidade de transporte,  tem tecnologia de ponta. O de Curitiba, por exemplo, que foi fabricado pela Volvo, possui um sistema que avisa antecipadamente os semáforos da aproximação, fazendo com que eles se abram assim que o veículo chega.  Outra novidade é que é movido exclusivamente a biocombustíveis, ajudando o meio ambiente.

Os organizadores da apresentação do Mega BRT em Pernambuco avisam que quem comparecer ao evento poderá dar uma volta pela cidade no equipamento. Às 12h.

Além de Curitiba, onde já se encontra em operação, o Mega BRT já foi apresentado no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Cuiabá, Goiânia, Florianópolis e Belo Horizonte.



Fonte: JC Online e Blog Meu Transporte


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Os motivos que levam à preferência pelo BRT em Salvador

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

As dúvidas a respeito do modelo ideal de transporte urbano a ser implantado em Salvador ainda são muitas, porém, as vantagens do BRT (Bus Rapid Transit) sobre o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) cada vez mais apontam para a escolha deste modal composto por corredores exclusivos de ônibus e grande capacidade de passageiros.

A declaração da ministra do Planejamento Miriam Belchior de que as licitações do governo, especialmente no setor de transportes, vão dar preferência a obras que tenham projeto executivo, deve interferir diretamente nesta escolha. O BRT é único modelo que obedece tal critério.

A principal discussão gira em torno da escolha de um transporte sobre trilhos ou de um corredor exclusivo para ônibus que corte toda a cidade. No último mês de junho, o governo estadual, por meio do secretário de Planejamento, Zezéu Ribeiro, anunciou que a capital baiana possuiria os dois meios de transporte. Salvador será interligada a Lauro de Freitas com um transporte sobre trilhos implantado na Avenida Luiz Viana Filho (Paralela), um dos pontos de maior tráfego da capital baiana.

O principal benefício do projeto é o de viabilizar o metrô do ponto de vista econômico. Dos seis quilômetros que possui atualmente, ele passaria a ter 34, se incluído o trecho até a Estação Pirajá, ainda em construção. Os demais pontos da cidade seriam abastecidos pelo BRT. Em contrapartida, a execução deste projeto consumiria cifras astronômicas, previstas em até R$ 3 bilhões, além do extenso tempo que demandaria para sua execução.

Representantes da prefeitura, por sua vez, elegem corredores exclusivos de ônibus com grande capacidade de passageiros, ou seja, o BRT, como meio ideal para fazer a ligação entre os municípios, além de cortar toda a cidade.

A União dos Bairros Pela Mobilidade Urbana alerta sobre a existência de um estudo sobre a implantação de uma Rede Integrada de Transporte (RIT), com abrangência em toda capital baiana. O modelo proposto prevê 78 km de BRT e 12 km de Metrô. Diferentemente dos 22 km de metrô proposto pelo governo do estado. De acordo com a proposta, com o mesmo dinheiro, Salvador teria 90 km de vias exclusivas para transporte, 65 novas passarelas, 26 terminais de transbordo, 58 novos viadutos, 13 novos pontilhões e 10 passagens subterrâneas.

A entidade critica ainda o fato de o modelo proposto pelo governo não contemplar regiões periféricas da cidade, a exemplo do Subúrbio, Cajazeiras, Castelo Branco, Rio Sena, Liberdade, Pau Miúdo, São Caetano, Valéria, São Cristóvão, Boca do Rio e demais bairros populosos que, segundo a RIT, teriam caído no esquecimento.

A escolha pelo BRT é endossada pela diretora técnica do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Ângela Levita. “A opção por BRT em Salvador é devido a sua adequação à nossa problemática de topografia, de uso do solo e da formatação dos movimentos da demanda, ou seja, onde estão as origens e os destinos das viagens. Esta é a melhor opção para a mobilidade de nossa capital”, afirmou. Para as obras de BRT, estão previstos investimentos da ordem de R$ 570 milhões.

A definição sobre qual modal será adotado em Salvador deve ser anunciada nos próximos dias. No total, foram enviados ao governo do estado sete projetos, todos de empresas privadas. A expectativa é de que o lançamento do edital de licitação, que seguirá o modelo de Parceria Público-Privada (PPP), ocorra no mês de agosto. As obras devem começar no início de 2012 e acabar em 2014, antes da Copa do Mundo.

  Propostas apresentadas

A apresentação dos sete projetos que participaram do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) ocorreu no dia 7 de junho deste ano, com transmissão ao vivo pela internet. Um workshop foi promovido para que as empresas e consórcios participantes do processo exibissem seus projetos ao Grupo de Trabalho Executivo (GTE), responsável pela avaliação das propostas.

O consórcio entre o Setps e a Odebrecht Transport propôs a implantação do BRT em duas fases, a primeira, de 41,9 quilômetros, concluída até 2014, e a segunda, de 36,1 quilômetros, interligaria o aeroporto de Salvador ao metrô e ao sistema ferroviário suburbano até 2016. O projeto com custo final de R$ 2,9 bilhões teria 173 estações e terminais, 58 viadutos, 14 pontilhões e 13 túneis, além de ciclovias e calçadas. A capacidade máxima do sistema é de 45 mil passageiros por hora.

A Camargo Correia e Andrade Gutierres, consórcio que também é responsável pela execução das obras e implantação do polêmico Metrô de Salvador, propôs a execução de um metrô de superfície. São 23 quilômetros de linha ligando o município de Lauro de Freitas à Rótula do Abacaxi, passando pelo Aeroporto de Salvador, canteiro central da Paralela e Iguatemi. O projeto que seria implantado em três fases teria o custo final de R$ 2,9 bilhões.

A ATP Engenharia também apostou em um metrô de superfície. Inspirada no sistema de transporte coletivo da cidade do Porto, em Portugal, a proposta contempla a implantação de trilhos entre Lauro de Freitas e Rótula do Abacaxi. Seriam 23 quilômetros de vias exclusivas, construídas em nível de solo, com 19 paradas e capacidade de transportar 60 mil passageiros por hora. O projeto contempla também a integração por um sistema complementar de BRT passando pelas avenidas Orlando Gomes e Pinto de Aguiar. O custo é de R$ 3 bilhões.

Obras divididas em fases

Outra que aposta no metrô de superfície é a Invepar Investimentos, que inclui a OAS e administra a Estrada do Coco e Linha Verde. O projeto possui duas linhas, uma com 20,5 quilômetros, de Lauro de Freitas à estação do Acesso Norte, e outra, com 12 quilômetros, entre Estação da Lapa ao bairro de Pirajá. O custo do projeto é de R$ 3 bilhões. A proposta atenderia aproximadamente 37,8 mil passageiros por hora, podendo chegar a 80 mil.

O grupo baiano Prado Valladares adotou o sistema tipo trollebus, ou BRT elétrico, podendo evoluir até 2030 para metrô. São 41 quilômetros de vias aéreas, composta por pistas elevadas, passarelas e ciclovias. O projeto custa R$ 2,4 bilhões e atenderia 22 mil passageiros por hora até 2014, evoluindo progressivamente até atingir o topo de 60 mil, com a migração do sistema para metrô. A proposta prevê 26 paradas, 126 pontos de acesso às ciclovias e passarelas, e três rodoviárias, uma em Lauro de Freitas, outra em Valéria e a última em Simões Filho.

Com o sistema BRT, a proposta da Metropasse interligaria o centro de Lauro de Freitas à estação da Calçada, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. O projeto possui 75 quilômetros de vias exclusivas e contempla a construção de viadutos, passagens subterrâneas e passarelas. Orçado em R$2 bilhões, o sistema possui capacidade inicial de 18 mil passageiros por hora, atingindo o topo de 38 mil, em 2039.

O Grupo Queiroz e Galvão apostou no sistema de monotrilho, um trem encaixado em um único trilho em nível elevado, interligando os municípios de Salvador e Lauro de Freitas. O projeto de 25 km, com 23 paradas, interligaria o aeroporto à Rótula do Abacaxi, passando pela Paralela e seguindo até a Pituba. O custo do projeto é de R$ 2 bilhões e atenderia aproximadamente 49 mil passageiros por hora, em uma velocidade média de 35km/h, com tempo médio de 25 minutos embarcado.



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No Rio, Nova via expressa já rasga a Zona Oeste

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Primeiro dos quatro corredores de ônibus a ser inaugurado, a Transoeste — que liga a Barra da Tijuca a Santa Cruz — já começou a mudar os bairros que serão cortados pelo BRT. Cinco favelas no Recreio e em Guaratiba deixaram de existir. No lugar onde estavam, começa a aparecer o alargamento da Avenida das Américas e o viaduto no entroncamento com a Avenida Salvador Allende para chegar ao Túnel da Grota Funda.

O corredor vai provocar a racionalização da frota de ônibus na região. A Secretaria Municipal de Transportes adiantou que 40% das linhas, como Barra-Santa Cruz e Barra-Campo Grande, serão transferidas para o sistema BRT. Mas a facilidade que a Transoeste trará para que moradores de outras região cheguem à Barra e ao Recreio preocupa moradores desses bairros. Eles temem a falência do comércio, a favelização e o crescimento da violência.

Brasil: ficará repleta de favelas e degradará a região”, desabafou o presidente da Associação de Moradores do Recreio, Dair José Zanoteli.

O secretário municipal de Urbanismo, Sergio Dias, rebate: “Não há desvalorização de área porque você permite o acesso a pessoas de outras classes. É um elitismo atemporal: a melhoria do transporte público é uma evolução numa cidade”.


“Não temos estrutura para suportar esse corredor. Ele é viável para quem vem trabalhar aqui. Essa é uma futura Avenida


Informações: O Dia Online

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Modelo de transporte a ser implantado na avenida Paralela em Salvador gera polêmica

terça-feira, 19 de julho de 2011

Em agosto de 2010, Luis Inácio Lula da Silva, então presidente da República, e o prefeito de Salvador, João Henrique, anunciaram que R$ 570 milhões seriam aplicados em obras para a mobilidade urbana em Salvador.
No mesmo dia, o ministro do turismo, Orlando Silva, o governador Jaques Wagner e o prefeito João Henrique, assinaram um documento que garantia o compromisso de obras para a Copa de 2014.

No dia seguinte, o Diário Oficial do Estado, anunciou com destaque que o dinheiro para o projeto de mobilidade para a capital baiana se destinava à construção do sistema BRT, que são corredores exclusivos para ônibus e previsão de integração com o metrô.

Em 21 de junho de 2011, o governo do estado anunciou que optou por implantar 22 km de trilhos, entre Lauro de Freitas e a Rótula do Abacaxi, passando pela Avenida Paralela. “Agora é o termo de referência e o edital para que a contratação das obras ocorram, no máximo, no início de 2012. Precisamos no final de 2013 começar a operação”, declarou na ocasião o secretário da Copa, Ney Campelo.

O projeto da linha exclusiva de ônibus foi esquecido para o trecho entre Lauro de Freitas e a Rótula do Abacaxi. A opção por fazer a ligação entre a Rótula do Abacaxi e a Paralela com transporte de massa sobre trilhos provocou uma dura reação dos empresários do transporte coletivo.

“Sem dúvida nenhuma, trilho é uma maravilha. Principalmente para quem vê, para quem constroi. Tem que ser bom para quem usa, e quem sabe fazer o transporte para quem usa é o cidadão do transporte e da administração municipal, que está diretamente relacionado com a população e as suas necessidades”, diz Horácio Brasil, superintendente do Sindicato do Transporte de Passageiros de Salvador (Seteps).

Horácio Brasil defende a implantação de um sistema de transportes diferente. “Ônibus em via exclusiva é o sistema que atende à população não só da Paralela, mas de bairros que estão sendo esquecidos pelos trilhos, como Cajazeiras, Subúrbio Ferroviário, Castelo Branco, Pau da Lima. Ônibus que possa atingir toda essa comunidade que realmente está carente de transporte em Salvador”, opina.

Do outro lado da discussão está o governo do estado. O assessor chefe da Secretaria de Planejamento, Alberto Valente, é firme na defesa da opção do estado por um transporte sobre trilhos. “Nós recebemos sete propostas, todas muito boas. Dessas sete houve um afunilamento, hoje nós estamos com a condição de ter eleito que no corredor principal, que é justamente Paralela, que engloba Lauro de Freitas, Aeroporto e Acesso Norte, terá trilho. Mas há duas condições: primeiro atender à demanda da Copa 2014; segundo viabilizar o metrô de Salvador, que hoje tem 6 km. Só para esse corredor, são 22 km, que com os outros seis somam 28 km. Mais os seis a serem construídos, nós vamos para 34 km. Então nós vamos multiplicar por seis vezes o metrô e viabilizá-lo do ponto de vista econômico", pontua Alberto Valente.

Monotrilho ou metrô são as alternativas defendidas pelo governo da Bahia e a decisão por um dos modelos deve sair esta semana. Outra grande polêmica é o projeto de construção das vias exclusivas para ônibus, que prevê um custo alto. “Esse custo está orçado em R$ 570 milhões para ser construído em pouco mais de um ano. Sobre trilho, esse custo está orçado em cerca de R$ 3 bilhões, para ser construído no tempo que Deus permitir, porque a gente sabe que metrô se começa, mas não sabe como termina, nem se termina”, declara Horácio Brasil.

O governo do estado explica o motivo da diferença: “Nós estamos procurando escolher um sistema que garanta uma vida útil mais longa, com uma visão de longo prazo, uma visão que considere o crescimento da população e, principalmente, o crescimento da ocupação lindeira em toda Avenida Paralela e Lauro de Freitas. Hoje nós temos Lauro de Freitas como um dos municípios que mais cresce em população na Bahia, pela vizinhança com a capital. Então, nós estamos querendo um sistema de transporte que nos dê uma capacidade de atendimento de longo prazo”, esclarece o secretário do planejamento, Alberto Valente .

O monotrilho é o tipo de trem que roda sobre apenas um trilho e dois pneus, sempre sobre vigas elevadas. O metrô já é velho conhecido, mesmo sem circular em Salvador. Mas o governo do estado não tem ainda o projeto final definido, enquanto a prefeitura se antecipou e divulgou um vídeo com todos os detalhes sobre o que pretende para o futuro.

Em um mapa feito em computação gráfica pela prefeitura, estão os detalhes da chamada rede integrada de transportes, ligando vários bairros por diversas vias. A animação fala em integração com metrô, trem do subúrbio, sistema complementar, ciclovia e a pista exclusiva de ônibus, o BRT.

O vídeo mostra ainda como pode ficar a Avenida Paralela, com novos viadutos para integrar bairros que ficam nos dois lados da avenida. A animação feita em computação gráfica, mostra como seriam as estações de passageiros. Em umas imagens feitas em várias cidades onde os ônibus articulados já existem, a prefeitura mostra que, além de pistas exclusivas, o BRT pode encarar o trânsito em ruas normais, mas com a vantagem de transportar um maior número de passageiros.

“O melhor meio são ônibus em vias exclusivas, com velocidade e com conforto para o usuário”, diz Horácio Brasil. O secretário do planejamento adianta o que deve ser definido ainda esta semana pelo governo. “A conclusão desse trabalho que está sendo finalizado agora aponta que deve ser por trilho”, finaliza Aberto Valente.

Sobre trilhos ou sobre rodas, a prefeitura de Salvador e o governo do estado sabem que ocupar o terreno que fica entre as duas pistas que divide a Avenida Paralela é um grande desafio. Esse transporte de massa também é um desafio em relação ao prazo, porque o projeto tem que ficar pronto até a Copa de 2014.


Fonte: G1 BA




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Prefeitura de Salvador duvida de projeto do estado para Copa

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Se o governo do estado quiser mesmo colocar 22 quilômetros de metrô nos trilhos até a Copa de 2014, vai ter que contar com a boa vontade de uma empreiteira que tope fazer o serviço sem saber quanto, quando e se vai receber pela obra.

Isso porque, apesar de o sistema ter sido anunciado na terça-feira passada, pelo secretário estadual do Planejamento, Zezéu Ribeiro, o Ministério das Cidades ainda não decidiu quanto dos R$ 18 bilhões do PAC da Mobilidade virá para Salvador.

O valor total será dividido (não igualmente) entre 24 cidades, que podem conseguir de de zero a R$ 2,4 bilhões. Por serem sedes de regiões metropolitanas com mais de 3 milhões de habitantes, nove delas - Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza, Salvador e Curitiba - têm a chance de receber o teto de R$ 2,4 bilhões.

A decisão será anunciada apenas no final do ano, mas, otimista, o governo do estado já conta com o valor máximo. Pelo orçamento preliminar do Grupo de Trabalho Executivo (que avaliou  sete projetos apresentados por sete empresas diferentes e não se decidiu por nenhum), a obra custará entre R$ 2,6 e R$ 3 bilhões. Mas o “dono” do dinheiro, o ministro Mário Negromonte,  não está tão otimista assim. “Se o projeto for mesmo de trilhos, em 2014 não vai estar pronto, não dá tempo”, disse ontem, ao CORREIO.

Some-se a isto o fato de que os R$ 570 milhões que o estado já tem nas mãos, pelo PAC da Copa, são para a execução de um projeto de BRT (ônibus de trânsito rápido), apresentado no início do ano pela prefeitura. Resultado: não há um centavo garantido para materializar o sonho de um dia ter trilhos na avenida Paralela.

“Isso tudo são pedras no meio do caminho. Tenho certeza de que vamos resolver”, disse ontem o confiante Zezéu, revelando, entretanto, que não tem um plano B, para o caso de a verba não sair.

Incrédula, a prefeitura apresentou um projeto alternativo, de asfaltar as laterais do canteiro da avenida Paralela e implantar corredores de BRT para a Copa. “Depois, com mais calma, a infraestrutura seria aproveitada para a implantação do metrô”, explica o secretário da Casa Civil, João Leão.

Cronograma
O Ministério das Cidades, porém, também tem até 31 de dezembro para definir as cidades que recebem e quanto recebem do PAC da Mobilidade, o que cria um impasse, uma vez que o estado pode licitar a obra sem nem mesmo saber se terá a verba disponível.  “Não tenho como contratar sem dinheiro, mas esse é o prazo máximo, vamos torcer para que (a verba) saia antes”, diz Zezéu.

Como se não bastasse, outro percalço promete perturbar o sono do pessoal do Palácio de Ondina. Segundo Negromonte, uma condição crucial para a liberação da verba pelo governo federal é que estado e prefeitura concordem com o projeto. As duas esferas, porém, não se entendem.

Depois que Zezéu anunciou o sistema de trilhos, na semana passada, João Leão andou dando declarações contra o projeto.  “O cronograma é irreal, não tem nem verba garantida para isso”, disse, antes de anunciar o projeto alternativo de BRT da prefeitura. Mas Zezéu não quer conversa. “A proposta aprovada é aquela de conhecimento de todos e vamos batalhar por isso”, diz.
Ele critica a atitude do representante da prefeitura. “Foi ruim a postura dele. Isso é criar uma insegurança que não existe”, disse.

Decisão - Para liberar o dinheiro, um grupo de técnicos dos ministérios do Planejamento e das Cidades (o chamado GPAC) vai analisar se o projeto de cada município atende a critérios  como viabilidade, integração com o resto do sistema e capacidade de resolver problemas de trânsito.
O prazo para a decisão era no início de junho, mas como em 4 de abril a maioria das cidades (inclusive Salvador) apresentou projetos pouco objetivos, o cronograma foi estendido até o final do ano.

- Pelo calendário da Secretaria do Planejamento do estado, um termo de referência especificando detalhes do sistema de trilhos e BRT está sendo preparado e deve ficar pronto em agosto. Em seguida, começa o processo licitatório. Até o fim do ano, a empresa vencedora tem que estar contratada.

Fonte: iBahia.com

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Em Salvador, Prefeitura diz que metrô não ficará pronto antes da copa

sábado, 25 de junho de 2011

Como anunciado pelo CORREIO na quarta-feira, a Paralela terá trilhos na Copa do Mundo...ou não.  O BRT (ônibus de trânsito rápido, na sigla em inglês) ainda não saiu da disputa. Uma proposta alternativa veio da prefeitura de Salvador, que não acredita que os 22 quilômetros de metrô fiquem prontos a tempo do torneio de futebol. “O estado está contando com uma verba de 2,4 bilhões que não está prevista no orçamento da União para este ano.

Está prometida, mas não se sabe de onde e quando vai sair”, diz o secretário da Casa Civil, João Leão, sobre o recurso do PAC da Mobilidade. Para ele, a única chance de o sistema ficar pronto no prazo é se a empresa vencedora da licitação se comprometer a executar a obra, mesmo antes do dinheiro sair.   Por isso, nos últimos dias, o projeto alternativo, no qual se conta apenas com os R$ 570 milhões que o governo já tem na mão, tem sido debatido  entre as duas esferas de gestão (estado e município).

“A ideia da prefeitura é pegar esse dinheiro que já existe para asfaltar e isolar com muros as laterais do canteiro da Paralela. Aí, para a Copa, teríamos corredores de BRT”, explica o secretário. Pelo projeto, quando a competição terminar e o resto do dinheiro já tiver sido liberado, a infraestrutura seria aproveitada para implantar o sistema de trilhos, anunciado terça passada pelo secretário do Planejamento, Zezéu Ribeiro.

O secretário especial da Copa, Ney Campello, admite que o assunto está sendo estudado. “Está de fato havendo uma discussão com a prefeitura neste sentido e, dependendo da tecnologia de trilho que será implantada, essa proposta é uma alternativa”, revela, apesar de acreditar que isso não será necessário. “O prazo é desafiador, mas com os R$ 570 milhões já dá pra ir tocando a obra enquanto o resto não sai. Se der pra fazer o sistema definitivo, por que não?”. 

A definição só deve sair com a finalização do termo de referência (documento que está sendo preparado pelo governo do estado), em 4 de agosto. Outra proposta da prefeitura que está sendo estudada pelo estado é a incorporação dos trens do Subúrbio ao sistema, condição imposta pelo município para entregar o trecho antigo do metrô ao governo estadual.



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Salvador conhece hoje solução para problemas de mobilidade

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O governo da Bahia divulga no final da tarde de hoje (20) o resultado do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), uma espécie de seleção para orientar a participação de empresas públicas e privadas na estruturação do projeto de construção e operação do sistema de mobilidade urbana para a Copa do Mundo. 
O governo recebeu sete projetos, todos de empresas privadas. Depois de uma ampla avaliação, indicará qual ou quais modais (tipo de transporte) serão aplicados. Após a escolha, o governo tem cerca de 45 dias para lançar o edital de licitação. As empresas propositoras podem ou não participar da licitação, que seguirá o modelo de Parceria Público-Privada (PPP). As obras devem começar entre o final de 2011 e o início de 2012.
O custo final dos projetos gira em torno de R$ 3 bilhões. Quem ganhar a licitação terá recursos da ordem de R$ 570 milhões do PAC da Mobilidade Urbana e R$ 542 milhões do PAC da Copa, ambos já liberados pelo governo federal. Outros R$ 28 milhões sairão dos cofres do estado. E o restante poderá ser financiado com recursos públicos ou da iniciativa privada.
A PMI da mobilidade, como está sendo chamada, atenderá aos municípios de Salvador e Lauro de Freitas e responde às necessidades e requisitos de mobilidade exigidos pela Fifa, para a realização da Copa de 2014. O edital estabelece, no entanto, uma perspectiva de projeção e número e passageiros até 2039.
As propostas consistem de estudos de viabilidade técnica, ambiental e financeira. As empresas concorrentes indicaram o modal que será aplicado, o custo e o cronograma da obra, o modelo que será aplicado para a gestão, a durabilidade do sistema, o número de passageiros por viagem, o trajeto percorrido entre os pontos, o número de paradas e plataformas de embarque e desembarque, o tempo de percurso e, principalmente, o valor final de cada passagens por trecho. 
Dos sete projetos apresentados, dois são para corredores de Bus Rapid Transit (BRT), um sugere o trollebus, que é uma espécie de BRT elétrico, outro indica a implantação de um monotrilho e, por fim, os outros três sugerem a implantação de um metrô de superfície. Nenhuma das propostas indicou a aplicação de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

CONHEÇA DETALHES DAS SETE PROPOSTAS: 

Setps e Odebrecht Transport

Implantação de BRT em duas fases, a primeira, de 41,9 km concluída até 2014 e a segunda, de 36,1 km até 2016 interligaria o aeroporto de Salvador ao metrô e ao sistema ferroviário suburbano. O projeto com custo final de R$ 2,9 bilhões  teria 173 estações e terminais, 58 viadutos, 14 pontilhões e 13 tuneis, além de ciclovias e calçadas. A capacidade máxima do sistema é de 45 mil passageiros por hora, a velocidade média comercial é de 30 km/h, e o tempo médio embarcado é de 10 min. 

Camargo Correia e Andrade Gutierres

O consórcio que também é responsável pela execução das obras e implantação do polêmico Metrô de Salvador, a mais de 10 anos, aposta no metrô de superfície. A proposta apresenta  com 23 km de linha ligando o município de Lauro de Freitas à estação acesso norte do metrô, passando pelo Aeroporto de Salvador, canteiro central da Paralela e Iguatemi. O projeto que seria implantado em três fases contempla 19 paradas e teria o custo final de R$ 2,9 bilhões. 

Prado Valladares

O grupo baiano Prado Valladares adota o sistema modal tipo trollebus, ou BRT elétrico, podendo evoluir até 2030 para metrô. Conta com 41 km de vias aéreas, composta por pista elevadas e exclusiva, passarela e ciclovias. O projeto custa R$ 2,4 bilhões e atenderia 22 mil passageiros por hora até 2014, evoluindo progressivamente até atingir o topo de 60 mil passageiros por hora, com a migração do sistema para metrô. O tempo médio  embarcado é de 19,5 min e o tempo médio de viagem é de 32,8 min. A proposta prevê 26 paradas, 126 pontos de acesso às ciclovias e passarelas, e três rodoviárias, uma em Lauro de Freitas, outra em Valéria e a última em Simões Filho.

Queiroz Galvão

Uma das propostas mais diferenciadas da PMI foi apresentada pelo Grupo Queiroz e Galvão. A proposta adota o sistema de monotrilho, ou seja, um trem encaixado em um único trilho em nível elevado, interligando os municípios de Salvador e Lauro de Freitas. O projeto de 25 km, com 23 paradas e interligaria o aeroporto à Rótula do Abacaxi, passando pela Paralela e seguindo até a Pituba. O custo do projeto é de R$ 2 bilhões e atenderia aproximadamente 49 mil passageiros por hora, em uma velocidade média de 35km/h, com tempo médio de 25 min embarcado.

Metropasse

Com o sistema BRT, a proposta da Metropasse interligaria o centro de Lauro de Freitas à estação da Calçada, no subúrbio ferroviário de Salvador. O projeto com 75 km de vias exclusivas contempla a construção de viadutos, passagens subterrâneas e passarelas. A capacidade inicial do sistema que tem o custo final de R$ 2 bilhões, é de 18 mil passageiros por hora, atingindo o topo de 38 mil, em 2039.

ATP Engenharia 

Inspirada no metrô da cidade do Porto, em Portugal, a proposta da ATP engenharia é de implantação de um metrô de superfície saindo de Lauro de Freitas até a Rótula do Abacaxi, no Acesso Norte, em Salvador. Seriam 23 km de vias exclusivas, construídas em nível de solo, com 19 paradas e capacidade de transportar 60 mil passageiros por hora. O projeto contempla também a integração por um sistema complementar de BRT passando pelas avenidas Orlando Gomes e Pinto de Aguiar. O custo é de R$ 3 bilhões. 

Invepar Investimentos

A aposta da Invepar Investimentos que inclui a OAS e administra a Estrada do Coco e Linha Verde, é em um  metrô de superfície. O projeto possui duas linhas, uma com 20,5 km, sai de Lauro de Freitas, passa pelo aeroporto, Iguatemi e chega à estação do metrô, no Acesso Norte, em Salvador, e outra com 12 km saindo da estação da Lapa, seguindo até o bairro de Pirajá. O custo do projeto é de R$ 3 bilhões. A proposta atenderia aproximadamente 37,8 mil passageiros por hora, podendo chegar a 80 mil. O tempo médio embarcado de 12 min e o tempo médio de viagem integrada não chega a 32 min por trecho. (Karlo Dias)



Fonte: Portal 2014 

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