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Trem-bala não reduzirá congestionamento em SP e Rio

terça-feira, 20 de julho de 2010


O início da operação do trem-bala terá efeito reduzido sobre o fluxo de passageiros do aeroporto de Congonhas (SP) e sobre os trechos mais congestionados da Dutra tanto na capital paulista como no Rio de Janeiro.
É o que mostra uma comparação da Folha dos estudos de viabilidade do projeto com os fluxos de transporte desses dois sistemas. O argumento de que o trem ajudaria a descongestionar o aeroporto e a estrada, já próximos da saturação, tem sido usado por integrantes do governo para defender o projeto.
No caso de Congonhas, a redução de passageiros projetada equivaleria a só 8,8% dos que utilizam o aeroporto por ano.
Já para a Dutra, o fluxo de veículos/dia cairia 6,6%, no máximo, no trecho mais engarrafado de São Paulo. No Rio, seria 3,6% menor.
Ouça comentários do repórter sobre o trem-bala
Só há redução significativa no fluxo de passageiros entre Campinas e São Paulo, que poderia perder até 8,7 mil veículos/dia (cerca de 30% do fluxo em Campinas).
A empresa Halcrow fez o estudo de viabilidade econômica do projeto. Segundo a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), a pesquisa tem metodologia científica comprovada internacionalmente e o número de passageiros calculados foi obtido em pesquisas de opinião feitas com os usuários.
A agência informou que não comentaria os números.
Em 2008, a Halcrow projetou que, se o trem-bala estivesse em operação naquele ano, teria 4,4 milhões de passageiros/ano no trecho SP-RJ, 7,3 milhões no SP-Campinas e 4,9 milhões no SP-São José dos Campos-SP.
Os passageiros retirados desses principais trechos reduziriam fluxo de carro, ônibus e avião.
No caso dos aviões, foi projetada uma perda de 2 milhões de passageiros entre SP-RJ. Considerando 1 milhão em cada cidade, Congonhas ficaria com menos 8,8% dos 13,7 milhões dos usuários de 2008.
O percentual pode ser ainda pior porque naquele ano foi baixo o número de passageiros, após as restrições de uso impostas após o acidente com o avião da TAM, em 2007. Em 2006 foram 18,5 milhões de usuários.
"Ainda que 1 milhão possa parecer significativo, rapidamente seria absorvido pelo crescimento da aviação civil, que é de 30% ao ano", afirmou Pedro Azambuja, do Sindicato Nacional das Empresas Aeroportuárias.
Na Dutra, a média de veículos por trecho na chegada a São Paulo é de 124,2 mil ao dia. Considerando o estudo, no máximo 1.200 carros e ônibus deixariam de usar a via ao dia para fazer todo o trecho. Outros 7.100 de São José deixariam de usar a Dutra para ir à capital.
"É o fluxo de veículos das cidades do entorno que engarrafa, e o trem-bala não tira isso. Dos 900 mil veículos ao dia da Dutra, menos de 10% usam toda a via", afirmou Eduardo Rebuzzi, da Federação dos Transportadores de Carga do Rio de Janeiro.
Obra prioritária para o governo, o trem é orçado em R$ 33 bilhões -60% seriam financiados pelo BNDES. Estima-se que o custo real chegue a R$ 50 bilhões.


Detalhe do Projeto
http://img837.imageshack.us/img837/1711/1019844.gif
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O espetáculo do trem-bala, uma revolução a 500 km/h

sábado, 17 de julho de 2010


Embora tenha propiciado um espetáculo político, muito bem utilizado pelo presidente Lula da Silva, o lançamento do edital do leilão do trem-bala ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro não mudou a natureza do projeto. O edital tem prazos, valores, regras, compromisso de uso de dinheiro público e até um "traçado referencial" da ferrovia. O que não há, até agora, é qualquer garantia de que a obra possa ser concluída no prazo esperado pelo governo, de sete anos após a assinatura do contrato, como nem mesmo de que ela será executada em algum prazo.
Mesmo não passando de um factoide político - o prazo para a apresentação das propostas se encerra no dia 29 de novembro e o leilão, a ser realizado na sede da Bolsa de Valores de São Paulo, está marcado para o dia 16 de dezembro, duas semanas antes do fim do mandato de Lula -, o projeto já está atrasado em relação às promessas do governo do PT. Pelo cronograma inicial, as regras do leilão deveriam ter sido publicadas há quase dois anos.
Esse atraso ocorre na etapa inicial de definição das características básicas da ferrovia - ainda sem o detalhamento de seu traçado e da localização de suas estações - e do modelo para a licitação, o que mostra as dificuldades que precisam ser superadas para chegar-se realmente a um projeto com aspectos inovadores para o País.
A publicação do edital só foi possível depois que o Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) modificaram o estudo de viabilidade que haviam enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU) em dezembro de 2009, para ser analisado em 45 dias. Por causa da "falta de planejamento e de coordenação do governo com vistas à implementação de projetos de elevada magnitude, complexidade e importância", como observou o relator do projeto no TCU, ministro Augusto Nardes, a aprovação só saiu no fim de junho.
O edital obedece às alterações impostas pelo TCU, entre as quais a escolha do vencedor não pelo menor preço da obra, como queria o governo, mas pela oferta da menor tarifa na classe econômica. O TCU reduziu ainda o orçamento total de R$ 34,6 bilhões para R$ 33,1 bilhões. Por isso, foi reduzida a tarifa máxima a ser cobrada na classe econômica no trecho São Paulo-Rio, de R$ 217 para R$ 199. Manteve-se o limite máximo a ser financiado pelo BNDES, de 60,3% sobre o custo total.
A generosa oferta de apoio financeiro ao trem-bala com recursos estatais não se limita aos empréstimos do BNDES. O governo (diz que) criará uma empresa estatal, a Empresa do Trem de Alta Velocidade (Etav), que será sócia da sociedade de propósito específico a ser constituída pelos vencedores do leilão (se houver leilão) e se responsabilizará pela construção e operação do trem-bala. A Etav deterá 33% do capital dessa sociedade.
O capital da Etav (se ela vier a existir) será integralizado com recursos do Tesouro e com o valor das desapropriações necessárias para a obra. Embora não haja traçado executivo, o governo estima as desapropriações em R$ 2,265 bilhões. E se o custo real superar esse valor? O governo arcará com a diferença, disse o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, mas o dinheiro não será utilizado para capitalizar a Etav.
A grande mobilização de recursos públicos para o trem-bala reduziria os riscos dos investidores privados, que entrariam com R$ 10 bilhões de recursos próprios, menos de um terço do orçamento total.
É possível que, com essa ajuda pública, grupos privados se interessem pelo projeto. Mas persistem incertezas técnicas - como dificuldades inesperadas de construção, quando se definir o traçado da ferrovia - e financeiras que envolvem um projeto desse porte, cujo prazo de maturação é longo, que deixam dúvidas sobre sua viabilidade.
Enfim, se o projeto não virar realidade, não haverá o que lamentar. Afinal, num país com tantas carências na área de saúde, de educação, de habitação e condições de vida nas cidades, por exemplo, não é hora de gastar tanto dinheiro em uma obra como essa.
http://www.youtube.com/watch?v=piN66wryArE

Fonte: Estadão
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Contra trem-bala, deputado quer BRT em todo o país


O deputado Pedro Fernandes (PTB-MA), primeiro vice-presidente da Comissão de Viação e Transportes da Câmara, criticou hoje a decisão do governo federal de priorizar o trem-bala no trecho Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro em detrimento a outros projetos de transporte público previstos para a Copa do Mundo de 2014.
“É uma péssima escolha”, afirmou Pedro Fernandes. “O eixo Rio-São Paulo já é servido pelo setor aéreo”, disse Pedro Fernandes, que participa nesta manhã de audiência pública para discutir a situação dos aeroportos brasileiros para o Mundial de futebol.
Segundo o parlamentar, os R$ 33 bilhões previstos para o trem-bala seriam suficientes para implantar o Sistema de Transporte Rápido por Ônibus (Bus Rapid Transit – BRT) em todas as capitais do País. “É preciso resolver o trânsito nas capitais, pois todas enfrentam um caos”, disse Pedro Fernandes.
Na semana passada, debatedores reunidos em audiência pública na comissão concluíram que o custo e os prazos de implantação do BRT são menores do que os de outros sistemas de transporte coletivo. Para a Copa de 2014, o governo federal prevê investimentos em BRT em 9 das 12 capitais que serão sedes dos jogos, a um custo de R$ 7,68 bilhões para a União e de R$ 3,8 bilhões para estados e municípios.

Fonte: Agência Câmara
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Trem-bala que vai ligar SP ao RJ pode custar R$ 50 bilhões

sexta-feira, 16 de julho de 2010


Na avaliação de um executivo de uma grande construtora interessada no trem-bala, que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, as empresas que participam do consórcio da hidrelétrica de Belo Monte não têm capital suficiente para bancar participação relevante no projeto.

A ideia do governo é formar dois consórcios para disputar o leilão do trem-bala. Um deles incluiria empresas que já estão em Belo Monte, como a Bertin, e grupos sul-coreanos; outro pode associar a Andrade Gutierrez a grupos japoneses.
O Planalto pretende ainda criar uma estatal para ser sócia da vencedora do leilão e financiar, via BNDES, 60% da obra ou R$ 19,9 bilhões -- o que for menor.

Nem condições de entrar no projeto do trem-bala sem se associar a um dos grupos estrangeiros que detêm a tecnologia e a experiência para esse empreendimento.
Estudos preliminares feitos por essa construtora sugerem que o custo do projeto fique perto de R$ 50 bilhões.

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Serra defende uso do dinheiro de trem-bala em transporte coletivo

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, disse nesta quinta-feira, em entrevista à Rádio Tupi, não acreditar que o investimento na ordem de R$ 35 bilhões anunciado pelo governo Lula para a construção do Trem de Alta Velocidade (TAV) tenha origem exclusivamente privada. Para Serra, o dinheiro deveria, na verdade, ser aplicado na melhoria do transporte coletivo nas grandes cidades.
- O que o governo tem dito é que o trem-bala é privado, que não é dinheiro público, eu duvido. Tem dito que custa R$ 35 bilhões, eu duvido. Isso é para mais - afirmou Serra.
- Se o capital privado quiser fazer, tudo bem, desde que não seja com dinheiro público. Agora, com R$ 35 bilhões podíamos triplicar o metrô do Rio, podíamos fazer o metrô de Belo Horizonte que está parado, o de Salvador, o de Fortaleza, em São Paulo, que é onde tem mais metrô mas é insuficiente.
Podíamos fazer a Norte-Sul, a Ferronorte, a Transnordestina, que é muito importante para o nordeste, e ia sobrar muito dinheiro. Se tiver dinheiro público, prefiro transporte coletivo. É o problema número um de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, de Salvador, de Recife e de todas as grandes cidades brasileiras. O arco rodoviário do Rio, moleza fazer com este dinheiro. Com todo esse dinheiro, dá para fazer uma revolução no Brasil - completou o tucano.
O candidato afirmou ainda que o projeto não terá demanda suficiente, já que só são previstas duas estações no Rio:
- Não tem uma demanda garantida. Se você fizer o metrô até São Gonçalo, até Itaboraí, você sabe que vai estar superlotado, que vai ter gente. Mas, neste caso, não tem número de passageiros. Eles esperam que tendo o trem o pessoal vai ser estimulado a viajar.
Fonte: O Globo
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Mobilidade é o maior desafio para a Copa 2014

quarta-feira, 14 de julho de 2010


Para alguns especialistas, as melhorias no sistema de transporte são o legado mais evidente da Copa do Mundo de 2010 para a África do Sul. Com investimentos na casa dos R$ 2,8 bilhões, o setor de infraestrutura e transporte foi o que mais recebeu verba do governo e já demonstra benefícios nas ruas das cidades-sedes.

Trens que ligam o centro da cidade ao aeroporto, linhas de ônibus que circulam em faixas exclusivas de avenidas, novas estradas e melhores aeroportos são algumas das mudanças evidentes aos moradores do país que sediou o primeiro mundial do continente africano.

O professor universitário e coautor de um livro sobre a Copa do Mundo da África do Sul, Udesh Pillay, confirma as melhorias. Apesar de considerar que o Mundial, de forma geral, contribui pouco para o país que o sedia, ele destaca que a infraestrutura de transporte é exceção à regra.

“As estradas, o sistema de transporte público, os aeroportos, isso melhorou muito”, disse ele. “A Copa fez com que obras que deveriam ser feitas há muito tempo fossem iniciadas e concluídas.

”Garantir resultados semelhantes é a grande preocupação dos organizadores do evento que será realizado no Brasil dentro de quatro anos. Para alguns especialistas, o país tem a mesma deficiência de transporte público que os sul-africanos tinham e há dúvidas sobre a capacidade de algumas cidades de absorverem todo o movimento adicional de pessoas que circularão por suas ruas, avenidas e aeroportos.

Governo garante investimentos

Segundo o Governo Federal, somente o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana investirá R$ 7,68 bilhões em 47 projetos que visam melhorar os sistemas de transporte nas cidades-sedes da Copa.

Os investimentos federais, somados às contrapartidas estaduais e municipais, deverão totalizar quase R$ 67 bilhões destinados a facilitar o deslocamento dos que vierem assistir aos jogos no Brasil.

A promessa é que os 12 municípios passem por melhorias que incluem a construção de corredores de ônibus rápidos, os chamados BRTs (Bus Rapid Transit), construção de sistemas de transporte sobre trilhos, estações de transferência, terminais e sistemas de monitoramento, corredores exclusivos de ônibus e até um trem-bala que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro.

Contrariando a opinião do secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke, que afirmou que “falta tudo” para que o Brasil consiga organizar o evento em quatro anos, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Teixeira, informou que o programa da mobilidade urbana do governo está “bem adiantado”.

Não é o que pensa o diretor do Green Mobility Brazil e colunista do Portal EcoD, Lincoln Paiva. Para ele, mais do que pensar na infraestrutura, é importante criar mecanismos que financiem a infraestrutura calcada na demanda de mobilidade para corrigir o Gap (lacuna), quando a economia crescer.

“Antes de pensar na Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016 é preciso pensar na mobilidade sustentável para 2020, incluindo obviamente os mega-eventos, crescimento econômico e os impactos nas dimensões sociais, ambientais e econômicas.

"Mobilidade além da infraestruturaLincoln ainda lembra que será preciso lidar com outras questões delicadas, como restringir o uso de veículos individuais, aumentar a eficiência no consumo de energia e trabalhar o gerenciamento do trânsito em situações de grandes demandas de públicos.

“As empresas de engenharia e tráfego e transportes não estão preparadas para a demanda de deslocamentos que uma Copa do Mundo gera. Elas não tem ideia da demanda e da necessidade de transporte e trata o evento como se fosse um jogo de futebol entre Palmeiras e Corinthians, e não é”, compara.

Outra questão defendida pelo especialista é incentivar a conscientização da população sobre o conceito de mobilidade sustentável e uso de transportes públicos. Ele exemplifica com dois exemplos vividos nas Copas passadas:
  1. “A África do Sul criou BRTs, mas não desenvolveu a população para uma cultura de mobilidade sustentável. Em pouco tempo (se a África do Sul começar a crescer economicamente) o sistema entrará em colapso devido à forma como o sistema de trânsito e transportes são organizados”.

  2. “Já a Alemanha trabalha há 30 anos o conceito de gerenciamento de mobilidade aliado a tecnologias inovadoras no setor de transportes. Estamos falando no país que inventou o carro. Apesar do alemão ter uma Mercedes ou um Porshe na garagem, ele sabe que o carro é um meio de transporte e o utiliza com racionalidade, usando para se deslocar os trens, metrôs, bicicletas e ônibus”, afirma.

Para Paiva, essa cultura será mais difícil de ser implantada no Brasil. “O brasileiro reclama que nosso transporte público não tem segurança e é de péssima qualidade, mas mesmo que fosse de primeiro mundo, o brasileiro qualifica transporte público como transporte de pobre e não usaria mesmo assim. O metrô brasileiro está entre os melhores do mundo e em muitos estados eles são pouco utilizados pelas classes A, B e C”, observa.

Apesar de todos os desafios, ele lembra que, caso o Brasil consiga transformar seus sistemas de transporte até a Copa do Mundo, poderá colher os frutos dessa revolução por muitos anos.“Se pensarmos em infraestrutura o legado será em curtíssimo tempo. Agora se pensarmos em gerenciamento de mobilidade e uma postura sustentável em relação aos nossos deslocamentos, o legado será para sempre”, concluiu.

Fonte: Diário do Pará

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Empresas de sete países têm interesse no leilão para construir o trem-bala

terça-feira, 13 de julho de 2010


O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, disse nesta terça-feira (13) que empresas de pelo menos sete países já manifestaram interesse em participar do leilão para construir o Trem de Alta Velocidade (TAV). Na lista estão empresas da Coreia, França, Alemanha, China, Espanha, Itália e do Japão. O edital para o leilão foi lançado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os interessados em participar do leilão terão até o dia 29 de novembro para entregar suas propostas. O vencedor da licitação será a empresa ou o consórcio que oferecer a menor tarifa-teto para o trecho expresso entre o Rio de Janeiro e São Paulo. O preço máximo estabelecido pelo TCU para a passagem na classe econômica é de R$ 199,80. No caso de empate no leilão, será privilegiada a empresa com mais experiência no sistema.

A Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A. (Etav) terá 33% de participação na Sociedade de Propósito Específico (SPE) que será formada para construir o trem-bala, e vai poder vetar algumas questões na sociedade. Mas, segundo o presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, o poder de veto estará restrito a questões que preservem o cumprimento dos objetivos da SPE.

Segundo o ministro, além de ser a sócia minoritária da SPE, a Etav vai coordenar o processo de absorção e transferência de tecnologia, além de monitorar o projeto em todas as suas etapas. Depois da homologação do resultado do leilão, o prazo para a formação da SPE é de 90 dias.

Portanto, a criação da Etav deverá ser aprovada pelo Congresso Nacional até março do ano que vem. “Esperamos que o Congresso seja sensível a esse cronograma. Se a empresa não for aprovada, o governo terá que criar outra alternativa”, disse Figueiredo.

Os funcionários da Etav serão nomeados por meio de concurso público, mas até que a seleção seja realizada, serão recrutados profissionais do governo e de universidades. A sede da empresa será em Brasília, mas ela poderá ter escritórios em outras capitais, como Rio de Janeiro e São Paulo.

Durante a construção do empreendimento, deverão ser criados 12 mil empregos diretos e indiretos. Para os primeiros dez anos, a previsão é de que 30 mil empregos sejam criados.

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Governo lança nesta terça edital do leilão do trem-bala Campinas, São Paulo ao Rio


O governo federal lançará hoje o edital do leilão de concessão do trem-bala que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. A cerimônia de apresentação do documento terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e será realizada às 11h30 no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória da Presidência da República, em Brasília. Na ocasião, Lula também assinará a mensagem ao Congresso para encaminhar projeto de lei que prevê a criação da estatal que participará do empreendimento, a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A. (Etav).
A estatal Etav deverá ter capital de cerca de R$ 3,4 bilhões e deterá participação de 33% na Sociedade de Propósito Específico (SPE) a ser formada pelos vencedores do leilão de concessão do trem-bala. O governo pretende fazer a licitação até o fim de novembro. Além de ser sócia do projeto, a Etav funcionará como agente do governo brasileiro para receber a tecnologia que será transferida pelos vencedores do leilão. A expectativa do governo é iniciar a construção do trem-bala até o fim de 2011.
Hoje foi vencida a última etapa burocrática para a liberação do edital. O Conselho Nacional de Desestatização aprovou , por meio de resolução publicada no Diário Oficial da União, o processo de concessão do projeto. A licitação ocorrerá por meio de leilão na BM&FBovespa e o critério de julgamento será o menor valor da tarifa-teto, observado o valor máximo de R$ 0,49 por quilômetro.
Há duas semanas o Tribunal de Contas da União (TCU) deu seu aval à concessão do trem-bala. O tribunal reduziu o orçamento previsto para o projeto de R$ 34,6 bilhões para R$ 33,1 bilhões, o que possibilitou a diminuição da tarifa máxima para o trecho entre São Paulo e Rio de R$ 217 para R$ 199, na classe econômica.

Fonte: Estadão
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Governo quer concluir trem-bala para Olimpíada de 2016

quinta-feira, 3 de junho de 2010


A coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Miriam Belchior, afirmou que o governo quer contar com o trem de alta velocidade (TAV) - o trem-bala que interligará Campinas, São Paulo e Rio - para os Jogos Olímpicos sediados no Brasil em 2016.
"É esse o horizonte que trabalhamos hoje, mas ainda precisamos contar com a liberação do (edital) TCU ainda no segundo semestre", comentou.
De acordo com Miriam, boa parte das estações deverá estar em funcionamento no prazo estipulado se o leilão ocorrer neste ano. O empreendimento é o maior do PAC no setor de logística ao custo de R$ 34,6 bilhões.
A ideia inicial seria colocar em operação o trem para a Copa de 2014, que foi inviabilizado com o atraso na conclusão dos estudos e, agora, com a conclusão das análises do TCU do edital de licitação.
Miriam reafirmou que existem inúmeros consórcios internacionais interessados no projeto. Entre eles, Coreia do Sul, Japão, Espanha, China e outros que detêm experiência na execução de uma iniciativa como essa.


Fonte: O Globo
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Trem-bala Rio-São Paulo não ficará pronto para a Copa

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009


O edital do leilão do trem-bala que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro vai estabelecer um prazo máximo de cinco anos para que a obra seja concluída. Portanto, não haverá tempo hábil para que o projeto esteja concluído para a Copa do Mundo de 2014, que será no Brasil.

A informação é do diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Bernardo Figueiredo. O edital permanecerá em audiência pública até o final de fevereiro. A intenção da ANTT é fazer o leilão em maio.

O cronograma começará a contar a partir do momento em que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) liberar a licença de instalação, que autoriza o início das obras.

O edital estabelecerá um total de nove estações obrigatórias: no aeroporto de Viracopos, próximo a Campinas; no centro de Campinas; no aeroporto de Guarulhos; em São Paulo (provavelmente no Campo de Marte); em Aparecida; em outra cidade a ser escolhida pelo empreendedor na parte paulista do Vale do Paraíba; em alguma cidade na parte fluminense do Vale do Paraíba; no centro do Rio de Janeiro; e no aeroporto do Galeão.
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Trem-bala poderá ser licitado no final deste ano

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Trem-bala no itinerário Rio-São Paulo
O governo federal reiterou sua intenção de licitar o projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem-bala que ligará Campinas ao Rio de Janeiro, até o final do ano e realizar o leilão até março de 2009. Além disso, está defendendo uma tarifa popular que deverá, inclusive, ser um fator determinante na escolha do grupo que terá a concessão, em leilão, para realizar a obra e explorar comercialmente o projeto, que o governo federal quer ver implantado para a Copa de 2014. O consórcio inglês Hal Crow, com as parceiras brasileiras Sinergia e Balman, está realizando a pesquisa de viabilidade de demanda para o trem-bala, cujo estudo deve ficar pronto em meados deste mês. As empresas Trends e Siemens, que afirmam ter seus próprios estudos, defendem um modelo coreano "tropicalizado" para o trem, com a passagem da linha por aeroportos, o barateamento do meio de transporte com escalas e a possibilidade de ultrapassagem entre os trens. Tudo para contemplar, além das classes A e B, a classe C. "Estamos em uma crise aeroviária e este trem tem que ajudar a resolvê-la. Tem que passar por Viracopos, Cumbica e Galeão para transportar passageiros entre os terminais", disse o engenheiro da Trends Engenharia e Tecnologia, Albuino Cunha de Azeredo. Ele apresentou o estudo de viabilidade da Trends durante evento de Tecnologia Metroferroviária, promovido pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô na região central de São Paulo.A Trends diz que o governo projeta um preço para a passagem que varia de R$ 80 a R$ 140. Haveria uma tarifa diferenciada para o trajeto sem escalas e em velocidade de até 350 km/h. As tarifas mais baratas ofereceriam uma viagem com paradas. O trem-bala ligará a Central do Brasil, no Rio de Janeiro, à Estação da Luz, na capital paulista, a uma velocidade comercial de 280 quilômetros por hora. O percurso, de 403 quilômetros, será completado em 1h25min. A Secretaria de Transportes do Rio de Janeiro estima que a conclusão do trem-bala brasileiro custará cerca de US$ 11 bilhões.
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