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Espera média por transporte público em BH foi de 24 minutos em 2022

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

O Relatório Global sobre Transporte Público produzido pelo Moovit, popular aplicativo de mobilidade urbana, divulgado na última terça-feira (24/1), revelou que em 2022 o belo-horizontino esperou em média 24 minutos em pontos e paradas durante uma viagem em dias úteis. Só ficou atrás apenas de Recife onde o usuário esperou 27 minutos. Também foram  levantados dados sobre o Tempo de Viagem, Distância Percorrida, Incentivos ao Uso de Transporte Público e etc.

Comparando com outras cidades brasileiras, o usuário de transporte público em BH ainda precisou esperar mais do que o Paulista, que aguarda em média 18 minutos, e o Carioca - 21 minutos. Na capital mineira, 47,5% das pessoas ficam em esperas longas de 20 minutos ou mais durante uma viagem, o que é considerado uma experiência ruim, e apenas 9,2% esperam menos do que cinco minutos.
No quesito, BH ainda ocupa a oitava posição em um ranking internacional, “ganhando” de cidades como Aguascalientes (37 minutos), no México, Palermo e Trapani (29min cada), na Itália. O levantamento inclui dados sobre o uso de ônibus, metrô, trem e outros modais de transporte.

A pesquisa da Moovit foi feita utilizando os dados dos usuários, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sendo complementada por um questionário respondido por 33 mil usuários de dez cidades brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. 

No Brasil o aplicativo já foi baixado mais de 100 milhões de vezes na PlayStore (Android) e ocupa a 3ª colocação na categoria “navegação” na Apple Store (iOS).

Tempo de Viagem

Para Marcelo Amaral, especialista em mobilidade urbana e coordenador de projetos do movimento NossaBH - grupo que faz pesquisas em políticas públicas da capital -, esse tipo de levantamento do Moovit é fundamental para pensar e refletir sobre o transporte. “Não necessariamente a gente precisa deles para dizer se o transporte está ruim ou bom, mas são importantes para o planejamento da Gestão Pública”, comentou.

Fundamental para a integração da cidade, o transporte público de Belo Horizonte tem sido alvo de constantes debates que, nos últimos meses, levaram a greves no metrô e greves nos ônibus.

O usuário que precisa enfrentar os problemas dos modais, no entanto, tem gastado em média 1 hora em deslocamento, tempo que inclui o tempo de caminhada, espera e no transporte.

A Capital Mineira é a quarta cidade no quesito, atrás de Rio de Janeiro (67 min), Recife (64 min) e São Paulo (62 min). Em BH 30,27% dos usuários fazem trajetos de 1 a 2 horas em viagens consideradas de média duração e quase 7% fazem viagens de 2 horas ou mais

Marcelo destaca toda a infraestrutura como fator determinante para reduzir os tempos de espera e viagem, comparando com outras cidades, principalmente aquelas que possuem mais de um milhão de habitantes. 

“A gente fala muito de metrô que é nosso sonho de consumo a décadas e que é uma solução rica, mas não dá para esperar só ele como solução. Os corredores de ônibus BRT (Move) é uma solução que BH começou a implantar, mas parou. Os corredores são um grande ganho para quem faz longas distâncias para reduzir, tanto o tempo de espera, quanto o tempo de viagem. É uma infraestrutura que tende a melhorar muitos fatores”, explicou Marcelo Amaral.

O especialista ainda destaca o BRT da Avenida Amazonas, como algo que a gestão pública deveria se ater em implantar. Em setembro do ano passado, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) firmou um acordo com o Banco Mundial para melhorias na Avenida, onde serão investidos mais de US$ 100 milhões. A expectativa é que a fase de elaboração dos projetos seja concluída em dois anos, após esse prazo as obras devem ser iniciadas.

Distância Percorrida

O levantamento do Moovit também demonstra que o belo-horizontino percorreu uma distância média de 7,82 Km por viagem. A cidade ocupa a sétima colocação entre as participantes brasileiras da pesquisa. Brasília aparece como a primeira colocada com a distância média sendo 12,41 Km, seguida por Rio de Janeiro com 11,42 Km, e Recife com 8,22 Km.

O Moovit ainda considera trajetos que percorrem mais de 12 Km como viagens longas. Nesse sentido, em BH apenas 17,8% dos usuários percorrem essa distância em uma viagem. No Distrito Federal, 39,4% das pessoas fazem viagens de percurso longo, e no Rio de Janeiro 33,5%.

“A cidade vai se alastrando e as oportunidades não se alastram na mesma velocidade das pessoas que vão morar muito longe. O primeiro passo da cidade é o planejamento urbano, o Plano Diretor. Sendo um plano bem feito, que adensa ao longo dos corredores, tende a diminuir o tempo de viagem e as distâncias percorridas”, disse Marcelo, que destacou a política urbana como um primeiro fator a ser melhorado.
“O segundo fator é o transporte de qualidade. A velocidade depende da prioridade ao longo do corredor. Por que as faixas exclusivas são tão importantes nas grandes avenidas? pois assim os ônibus andam mais rápido do que os carros”, ressaltou Marcelo Amaral.

Incentivo ao uso do Transporte Público

Outro destaque da pesquisa promovida pelo aplicativo é a pergunta feita aos usuários: "O que faria você usar transporte público com mais frequência?". Em BH 29% dos usuários responderam que mais veículos e um tempo menor de espera seria um bom incentivo, 19,5% reivindicam passagens mais baratas e outros 15,3% horários confiáveis.

Para Marcelo, a pergunta ajuda a entender o porquê as pessoas deixam de usar o transporte público e usam outros modos. O especialista destaca a ascensão social como um dos fatores que possibilita a compra de motos e carros, no entanto, não existe solução para as cidades que seja baseado em automóveis individuais.

“A ideia de que o transporte público precisa ser atraente é fundamental. O que faria você usar? O ideal é sempre a pessoa esperar um pouco, ser barato e rápido até o destino dela. Não necessariamente dá para fazer tudo ao mesmo tempo. Não dá para tornar a passagem mais barata, por exemplo, se você não tiver outra fonte de financiamento, que é o que BH faz com subsídio”, completou Marcelo Amaral.

Em nota a Prefeitura de Belo Horizonte informou que tem trabalhado para aprimorar o acesso da população ao transporte coletivo, e ainda reforça que são realizadas ações de fiscalização para melhorar o tempo de espera e garantir o cumprimento do quadro de horários.

Informações: Estado de Minas
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BRT completa um mês de integração ao sistema de transporte de Salvador

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

BRT de Salvador completou, no domingo (11), um mês de operação integrado com os outros modais de transporte coletivo da cidade. A ação dá direito ao usuário de, mediante o pagamento de uma única tarifa no valor de R$4,90, dentro do período de 2h, também utilizar os ônibus metropolitanos, os ônibus do Subsistema de Transporte Especial Complementar (Stec) – mais conhecidos como “amarelinhos” – e o metrô.

Funcionando diariamente de 6h às 22h, com 12 veículos, dois dos quais elétricos, o BRT conduz o passageiro da Estação Rodoviária à Estação Itaigara em 10 minutos. E três minutos é o tempo de espera entre dois ônibus do BRT em uma de suas estações nos horários de pico, ou seja, entre 7h e 9h e entre 16h e 18h.

De acordo com a Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob), desde que começou a fazer parte do sistema de integração do transporte coletivo de Salvador, no dia 11 do último mês até o dia 5 do mês corrente, o BRT transportou cerca de 315 mil pessoas na capital baiana.

Rapidez e conforto
Estudante de Direito e estagiária em um escritório de advocacia no bairro do Itaigara, Maria Clara Lima, 18 anos, se desloca por meio do BRT entre a casa e o trabalho e diz estar gostando bastante do serviço. “Pego o BRT desde que começou a funcionar, todos os dias úteis. De manhã, na rodoviária, com destino ao Itaigara, de onde faço o trajeto de volta às 14h. É bem interessante, muito mais seguro que o ônibus convencional, as estações são mais protegidas, o veículo acomoda mais gente, não dá voltas, então é muito bem-vindo”, avaliou.
Já o eletrotécnico Jorge Sales, 60 anos, passou a fazer uso do BRT há uma semana e também aprovou a qualidade da condução. “A refrigeração é excelente, o que conta muito neste calor do verão. Além disso, a gente não espera no ponto e é muito mais rápido porque não tem engarrafamento nem sinaleira. Às vezes, a gente perdia uma hora no tráfego entre a rodoviária e o Itaigara e, com o BRT, não tem esse transtorno. Aprovado”, pontuou.

Novo trecho em 2023
Além da Linha 1, que percorre as estações Rodoviária, Hiper, Cidadela, Parque da Cidade e Itaigara, com extensão prevista até a orla da Pituba (nas imediações da Praça Nossa Senhora da Luz), o BRT deve contar ainda com a Linha 2, a ser entregue até o fim de 2023, com início na Estação da Lapa, passando pelas novas estações Vasco da Gama, Ogunjá, HGE, Rio Vermelho, Pedrinhas e Cidade Jardim.

Informações: BAdeValor

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Sistema de Transporte Público na Grande Recife vai ser licitado ainda este ano

sexta-feira, 13 de maio de 2022

O Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife vai ser licitado ainda este ano, para isso, a mesma em andamento já se encontra na parte de consulta pública que começou no dia 10 desse mês de maio e vai até o dia 13 de junho, visando colher dados vindos dos usuários para possíveis ajustes na proposta já apresentada pelo CTM que teve a parceria da ANTP (Agencia Nacional de Transportes Públicos).


Nessa licitação foram levantas a quantidade de lotes a serem licitados que nessa proposta nova passa a ser 03 e não 05 lotes como na ultima licitação que não saiu do papel de 2013. também foram levantas as linhas prioritárias para o sistema, sendo elas como fundamentais por atenderem os principais corredores de ônibus da cidade, bem como os principais e mais movimentados terminais integrados e na mesma vem a questão da volta dos ônibus articulados, hoje só usados praticamente nos BRT´s. Dentre essas linhas com prioridade alta, as chamadas Grupo I são: 050 TI PE-15/BOA VIAGEM, 080 TI JOANA BEZERRA/BOA VIAGEM, 166* TI CAJUEIRO SECO (RUA DO SOL), 185*TI CABO, 200*JABOATÃO (PARADOR), 207*BARRO/MACAXEIRA(BR-101), 216*TI BARRO / TI CAJUEIRO SECO, 645*TI MACAXEIRA (AV. NORTE), 820*TI XAMBÁ (CABUGÁ), 825*JARDIM BRASIL/JOANA BEZERRA, 861*TI XAMBÁ/TI JOANA BEZERRA, 914*PE-15/AFOGADOS.

Ainda na proposta tem o levantamento das linhas mais deficitárias, onde o estudo mostra a possibilidade de mudança de equipamento, sendo essas linhas atendidas por ônibus menores, os chamados MIDIÔNIBUS, visando diminuir os intervalos dessas linhas que chegam a mais de 01 hora, por isso a proposta é em certas linhas que operam com apenas 01 ônibus pesado passar a operar como 02 ônibus MIDI, diminuindo os intervalos das mesmas.

AUDIÊNCIA PÚBLICA:

Ocorrerá no dia 31.05 - 09h através do canal oficial do youtube do Governo do Estado de Pernambuco: LINK

Para exercício da manifestação oral durante a sessão virtual, é necessário enviar prévio pedido de inscrição pelo interessado até 30 (trinta) minutos antes do início da audiência, portanto, até as 8h30 do dia 31 de maio de 2022, através do link abaixo:

Com essa licitação, o governo espera melhorar o serviço de transporte aos usuários, visto que 70% do modelo atual tem as empresas tidas como permissionárias e com contratos e regulamentos precários.

A licitação de 2013 só teve 02 lotes dos 07 publicados licitados, onde a CONORTE e a MOBIBRASIL foram as vencedoras e hoje operam sobre regime de concessão com o Estado pagando as mesmas.

Trata-se  do  número  de  Lotes  em  que  a  rede  será  dividida  para  efeito  de  repartição  do objeto  dos  contratos.  O  sistema  atual  é  dividido  em 7 lotes,  sendo  que  os  lotes  1  e  2  já foram   licitados   e   contratados em   2013.   As   linhas   pertencentes   aos   lotes   que remanesceram daquela licitação (3, 4,5, 6 e 7) é que serão oferecidas no novo certame. Por  meio  da  Nota  Técnica  “Reconfiguração  da  Quantidade  de  Lotes  de  Linhas  do STPP/RMR Remanescentes do Processo Licitatório 003/2013” elaborada e distribuída pela     DPL-CTM,  foi  fundamentado  em  profundidade  a  decisão  de  que  o  conjunto  de  linhas  a serem  licitadas –em número  de  265  linhas –fosse  dividido  em  apenas  três  lotes,  desde então denominados Lote 3, Lote 4 e Lote 5. Essa montagem é considerada mais adequada pelas  equipes  da  SEPLAG/CTM,  no  sentido  de  facilitar  a  montagem  de  lotes  mais equilibrados  do  ponto  de  vista  econômico-financeiro  e  de  facilitar  os procedimentos  de gestão dos contratos e de supervisão e fiscalização dos serviços por parte do CTM.

Sobre os Lotes

O Lote 3 é formado basicamente por linhas que circulam no todo ou em parte nos Corredores de transportes das Avenidas Beberibe(Recife),Norte Miguel Arraes de Alencar  (Recife),  Cruz  Cabugá  (Recife),  Caxangá  (Recife),  Rui  Barbosa  (Recife),  Conde  da Boa Vista (Recife), 17 de Agosto (Recife), Rosa e Silva (Recife), Estrada de Belém (Recife),Presidente Kennedy (Olinda), Getúlio Vargas (Olinda), Carlos de Lima Cavalcanti (Olinda), Iª (Recife/Olinda), IIª (Recife/Olinda),IIIª (Recife)e IVª(Recife/Paulista)Perimetrais.

O Lote 4 é constituído por Linhas que circulam no todo ou em parte nos Corredores de Transportes compreendidos pelas Avenidas Bernardo Vieira de Melo(Jaboatão dos Guararapes),Conselheiro Aguiar(Recife),Conde da Boa Vista(Recife),Herculano  Bandeira  (Recife),  Antônio  de  Góes (Recife),  Imbiribeira  (Recife),  Domingos Ferreira  (Recife),  Presidente  Castelo  Branco  (Jaboatão  dos  Guararapes),  Dantas  Barreto(Recife),  Sul  (Recife),  Rodovias  BR  101  (Antiga),BR  101,  PE -060,  PE008,Iª e IVª Perimetrais.

O  Lote  5  compreende  Linhas  que  circulam  por  trechos  ou  em  toda  extensão  das Avenidas  Imbiribeira  (Recife),  Conde  da  Boa  Vista  (Recife),  Recife  (Recife),  Dois  Rios (Recife),  José  Rufino  (Recife),Sul(Recife),Dantas Barreto(Recife),Abdias de Carvalho(Recife),Rodovias  BR  101  (Recife e Jaboatão  dos  Guararapes)  PE  007  (Jaboatão  dos Guararapes),   BR232   (Recife,   Jaboatão   dos   Guararapes),   BR   408   (Jaboatão   dos Guararapes), Iª (Recife) e IIª(Recife)Perimetrais.
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Em Campinas, Usuários tem temperatura aferida por funcionários

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Num prazo de 1h, das 6h30 até 7h30, cerca de 500 usuários aleatórios do Terminal Central tiveram a temperatura corporal aferida por funcionários da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Todos apresentaram temperatura normal. Uma única pessoa se recusou a fazer o teste. A ação começou nesta segunda-feira, dia 8 de junho; e segue durante todo o mês, nos terminais urbanos municipais.

“A população está entendendo a situação. Está consciente e colaborando. E todos usando a máscara de proteção”, frisou o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro.

A ação é mais uma medida de prevenção contra a disseminação da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Também nesta segunda-feira, com a reabertura gradual de algumas atividades, a frota circulante de ônibus foi ampliada em cerca de 30%; e os horários de pico foram estendidos para o meio do dia, tarde e noite, para atender ao fluxo de pessoas no comércio e nos shopping centers. “Estamos calculando, neste momento, um aumento na ordem de 45 mil passageiros por dia, nos ônibus. O aumento da frota contempla, satisfatoriamente, tal elevação”, afirmou Barreiro.

O prefeito Jonas Donizette anunciou, na quinta-feira da semana passada (4 de junho), o início da flexibilização da quarentena, que será por etapas. Na ocasião, durante live nas redes sociais, o prefeito Jonas disse que “por conta do fluxo reverso, a operacionalização dos ônibus será adequada”.

Medição da temperatura
A Emdec criou um protocolo para a medição da temperatura corporal dos usuários dos terminais urbanos. Primeiramente ocorre a abordagem aleatória, sempre de forma cortês, solicitando a permissão para a medição. Todos os funcionários da Emdec estão identificados com colete, usam máscara de proteção, luvas, termômetro digital de testa e frasco de álcool em gel no bolso. Ao todo são 16 funcionários, espalhados pelos principais terminais urbanos, nos horários de maior movimentação.

A medição da temperatura é feita com a aproximação do termômetro digital em torno de 5 cm da testa do usuário, sem encostar no corpo, para garantir a higiene e segurança do procedimento. O procedimento não dura mais do que três segundos. Caso a temperatura seja igual ou superior a 37,8ºC, o usuário é alertado sobre o estado febril e gentilmente orientado a procurar atendimento médico.

Recomendações
O enfrentamento da pandemia do novo coronavírus e o retorno gradual à normalidade depende da conscientização, comprometimento e do esforço de todos. O uso dos terminais urbanos e dos ônibus somente deve ocorrer em caso de necessidade. É importante evitar aglomerações e seguir algumas regras, como:

- Não cumprimentar com as mãos, abraços e beijos;
- Manter as mãos higienizadas, usando água e sabão, ou álcool gel;
- Não levar as mãos aos olhos, nariz e boca;
- Cobrir o nariz e a boca ao espirrar e tossir;
- Garantir que os ambientes estejam bem ventilados;
- Não compartilhar objetos pessoais; 
- Evitar aglomerações;
- Uso obrigatório de máscara de proteção.

Os usuários do transporte público coletivo de Campinas devem utilizar o aplicativo “Busão na Hora”, que informa, em tempo real, o horário de chegada do ônibus no ponto de embarque; além do itinerário e outras funcionalidades. Com o aplicativo, o usuário pode planejar, de forma antecipada, os deslocamentos e realizar uma melhor programação da viagem.

Frota
Em situação normal, a frota do sistema de transporte público coletivo de Campinas totaliza mais de 1,1 mil ônibus e o sistema registra uma média de 560 mil passageiros (passagens pela catraca) por dia útil; e 14 milhões de passageiros por mês. Transporta diariamente, também em situação normal, cerca de 204 mil usuários (indivíduos).

Em situação normal, o Terminal Central recebe cerca de 70 mil pessoas por dia. É o principal terminal urbano do município. E recebe 32 linhas municipais de ônibus.

Informações: EMDEC
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Prefeitura vai elaborar novo plano operacional do BRT Transbrasil

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

A prefeitura do Rio contratará uma empresa para reavaliar o plano operacional do corredor Transbrasil do BRT. No plano original, elaborado em 2014, o cálculo era que a demanda atingiria 56 mil passageiros por hora no horário de pico. Mas, segundo uma análise da Secretaria Municipal de Transportes, feita em 2018 e 2019, a demanda atual pode ser reduzida em até 60%.

Pelo atual plano da prefeitura, o sistema deverá começara operar em Agosto de 2020, mesmo que a previsão do término das obras seja no final deste ano. Isso porque até lá, uma fase de transição será implementada e as pistas exclusivas serão usadas também pelos ônibus convencionais. Nesta segunda, uma audiência pública na Alerj discutiu os desafios para a integração do sistema com o transporte intermunicipal.

— Tivemos 4 reuniões prefeitura sobre o modal. A decisão que vai ser dada na Avenida Brasil tem que ser interesse de todos. Não é uma decisão municipal apenas. Há ônibus pagadores, os intermunicipais e interestaduais. É prematuro apresentar plano agora. Agora é um bom momento que prefeitura entendeu ação de cooperação antes de ter decisão para este sistema. O serviço operacional, acho pouco provável começar no ano que vem. — afirmou Delmo Pinho, secretário estadual de Transportes.

Para Pinho, ainda é preciso discutir como será a chegada dos articulados no Centro do Rio, que ainda não está claro. Ele ainda afirmou que pediu a paralisação das obras na altura do Into e da Rodoviária Novo Rio.

O deputado Luiz Paulo (PSDB), membro da Comissão da Comissão Especial da Região Metropolitana, também vê com dificuldades o início da operação do Sistema para 2020. Ele diz ser necessário pensar em todos os passageiros afetados, inclusive o de outras cidades:

— A Avenida Brasil tem uma característica metropolitana e não local porque ela liga o Rio com vários municípios. As obras até podem ficar prontas em um ano, mas operar acho muito difícil, já que parece não ter tempo hábil para colocar os ônibus articulados circulando. Esses são veículos que precisam ser comprados sob demanda. Queremos diminuir o tempo de viagem para os passageiros da Zona Oeste, mas é preciso pensar também em quem vem da Baixada e Niterói — comentou o deputado.

Segundo Eloir Ferreira, coordenador de planejamento da Secretaria Municipal de Transportes do Rio, até que o sistema começe a operar totalmente haverá uma fase de transição em que os ônibus convencionais poderão usar as calhas do BRT. O cálculo é que, com o modal em operação, o tempo de viagem na Avenida Brasil e Linha Vermelha reduzirá em cerca de 90 minutos:

— Precisamos avaliar o impacto, principalmente no entorno da Rodoviária Novo Rio. Haverá uma fase intermediária, na qual os ônibus convencionais municipais vão circular na calha do BRT junto aos articulados. — contou.

Já para o deputado Waldeck Carneiro (PT), os municípios da Regiçao Metropolitana com linhas de ônibus que passam pela região precisam também serem ouvidos:

— Hoje, as cidades não podem mais desenvolver ações para resolver problemas de mobilidade urbana, saneamento ou habitação pensando que os impactos se limitam a seu próprio território. Não é uma obra periférica, ela altera de maneira decisiva o cotidiano da vida da população de vários municípios do Estado do Rio — afirmou Waldeck.

Procurado, o consórcio BRT afirmou que aguarda a apresentação do projeto técnico e operacional para que as providências necessárias sejam tomadas, como a aquisição de veículos, dentre outras inerentes à sua operação. Procurada, a Prefeitura afirmou que não há previsão do sistema operar como BRS até agosto de 2020, e afirmou que o novo estudo será para ajustar a demanda atual e o traçado do projeto, que sofreu alterações após 2015.

A secretaria de Transportes ainda informou que "espera que os Consórcios iniciem a operação do BRT TRANSBRASIL tão logo as obras fiquem prontas, principalmente os terminais Deodoro, Margaridas, Missões, Rodoviária, bem como as estações intermediárias, conforme foi acordado na ocasião da assinatura do termo de compromisso."

Informações: Extra Globo


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Especialista diz que aplicativos de corrida abalam todo o sistema de transporte público do Rio

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

sistema de transporte urbano do Rio de Janeiro sofre o impacto da falta de regulamentação e limitação dos veículos de aplicativo. Esta é a conclusão do estudo da COPPE apresentado na manhã desta quinta-feira (29) pelo coordenador do estudo, professor Marcelino Aurélio Vieira da Silva, na Câmara dos Vereadores. Marcelino revela que os veículos de aplicativos transportam mais de 600 mil pessoas por dia, o equivalente ao metrô.

Marcelino culpa a política de transporte público na cidade para o crescimento do uso dos aplicativos de corrida. A falta de opções em áreas específicas e a possibilidade de reunir três ou mais pessoas em uma viagem mais barata do que o preço dos ônibus são a causa do crescimento do uso dessa modalidade.

O estudo foi encomendado pela Câmara e apresentado em audiência Pública da Comissão de transporte da casa, dirigida pelo vereador Alexandre Isquerdo. Apesar da recusa das empresas de aplicativo em fornecer dados sobre a atividade, o estudo estima em 105 mil o número de motoristas ligados apenas ao aplicativo Uber. O dado foi obtido através de um extenso cruzamento de informações que envolveu dados dos órgãos públicos, consumo de combustíveis, e até grupos de motoristas de aplicativos em redes sociais.

O professor Marcelino se mostrou indignado com as empresas de aplicativo por não apresentarem dados para o estudo, posição seguida pelo vereador Alexandre Isquerdo. Ele manifestou indignação:

"As empresas de aplicativo receberam convite para participar do estudo e da Audiência. Apenas a Cabify enviou e-mail dizendo que não iria comparecer. Hoje, temos a caixa-preta do sistema de transporte por aplicativo e a Uber publica nota no jornal contrária ao estudo, o estudo que eles negaram informações", disse o vereador.

Sem se abalar com as críticas dos aplicativos, o professor Marcelino reconheceu que a falta de dados das empresas dificulta o estudo, mas não o impossibilita. Explicou ainda que os pesquisadores cruzaram dados do município disponíveis, como o taxi-rio, da SMTR, entre outros órgãos.

Aplicativos e seus problemas

O excesso de trabalho dos motoristas de aplicativo e o baixo valor cobrado pelas corridas são apontados no estudo como principais problemas do setor. Um motorista de aplicativo chega a trabalhar mais de 10 horas, diariamente, para ganhar o equivalente a R$ 194,77 por dia. O valor médio de cada corrida é de R$ 12,70.

"A tarifa mais baixa não possibilita a troca do veículo e leva ao sucateamento da frota. Em certas ocasiões, a tarifa é mais baixa do que a dos ônibus. O problema é como vai ficar daqui a 10 anos, tanto para os carros, quanto para as pessoas", disse Marcelino.

Doutor em Transporte Público, Marcelino explica que o transporte por aplicativo está ligado ao declínio do número de passageiros em outros modais. Ele não descarta a influência da crise econômica que acaba por reduzir o número de empregos. Mas ressalta que os aplicativos tiram passageiros dos ônibus em trajetos curtos de modo a impactar o modal:

"Viagens curtas subsidiam as viagens longas nos ônibus. Se tirar as viagens curtas, inviabiliza as longas", disse.

Impacto nos táxis e o sucateamento da frota

Além do impacto nos modais de transporte coletivo e de massa, os aplicativos de carona remunerada atingem o mercado dos taxistas. Enquanto que as plataformas transportam diariamente mais de 600 mil passageiros, o total de viagens por dia por táxi é estimado em 194.539.

O valor médio da corrida de táxi está em R$ 14,99. O taxista roda 177 km por dia em 11 horas de trabalho. O baixo retorno financeiro fez com que a prefeitura passasse a aceitar na praça veículos com até oito anos de uso. Antes, a idade máxima da frota era de cinco anos.

Os motoristas particulares também amargam prejuízos. Com o excesso de carros a serviço de aplicativos, seus motoristas recebem bem menos. O valor médio da corrida é de R$ 12,70, sendo que precisam rodar mais de 199 km por dia.

Com esses dados, os analistas estimam que em pouco tempo os motoristas não terão condições de trocar de carro. O vereador Jorge Felippe disse que logo logo o sistema de transporte público será sucateado.

Lado positivo

O professor Marcelino diz que a população aderiu aos aplicativos por conta do preço baixo do serviço, além da deficiência dos transportes na cidade. O valor da corrida chega a ser mais barato que a passagem de ônibus em muitos casos, principalmente quando três ou mais pessoas viajam no mesmo carro.

Apesar do apoio da população, o professor defende a limitação do número de carros de aplicativo na cidade como forma de reduzir os impactos no sistema de transportes, bem como uma mudança na política de mobilidade urbana:

"A quantidade de veículos não deveria ter passado da faixa dos 40 mil a 60 mil", disse, acrescentando que os motoristas de aplicativo que trabalham apenas uma hora por dia prejudicam o sistema:

"Este serviço deveria ser mais profissional. Quem trabalha ma hora por dia está prejudicando o sistema. Esse transporte precisa ser regulado e controlado como qualquer outro, independente da decisão do STF".

Em sua conclusão, o professor Marcelino destaca a importância da transparência em todos os dados dos transportes:

"Esse é o principal problema. Não podemos aceitar o crescimento desordenado do transporte. Não sou contra, mas nenhum tipo de transporte deve ser descontrolado. O crescimento dos aplicativos indica um problema no transporte público da cidade. Essa discussão precisa continuar. O impacto nos modais de transporte é o aumento do tempo de troca de carros, que passou a ser de oito anos de uso. Isso pode gerar um sucateamento da frota. A cidade não deveria deixar acontecer. O veículo deveria ser trocado a cada três anos, se fosse garantido o retorno financeiro do serviço", concluiu.

Ao encerrar, o vereador Alexandre Isquerdo disse que a população já aderiu ao transporte por aplicativos:

"Mas é preciso regulamentar. Discordo do STF. É inadmissível ter um transporte de passageiros e não ter o mínimo de controle desse modal na cidade do Rio de janeiro", concluiu.

Informações: EU RIO


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Riocard já substituiu 60% dos cartões para o ‘Mais’; troca vai até 31 de outubro

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

A troca gratuita de cartões Riocard Expresso para o Riocard Mais entra na reta final. Após três meses, já foram substituídos 60% dos cartões. As 170 equipes de atendimento estão em 56 pontos e se preparam para o encerramento da campanha, que acontecerá no dia 31 de outubro. A empresa alerta para os clientes não deixarem para a última hora e aproveitarem a estrutura montada em todos os meios de transporte.

Dentro do planejamento previsto, a Riocard Mais avisa que vai, agora, estimular as trocas em cada meio de transporte e reforçará as equipes de atendimento, pois é necessário começar a atualização dos validadores, em etapas, para a unificação do novo cartão no sistema de bilhetagem. A primeira atualização acontecerá nas Barcas, onde o antigo cartão será aceito somente até o dia 11 de setembro. Em seguida, de forma gradativa, a mesma ação ocorrerá na SuperVia (18 de setembro), no BRT (9 de outubro), no MetrôRio (16 de outubro) e em ônibus, vans legalizadas e VLT (23 de outubro).

Seguindo a proposta de melhorias e inovação com o Riocard Mais, serão lançados no próximo mês dois novos benefícios aos clientes: a utilização de cartão de crédito como forma de pagamento no aplicativo Riocard Mais e a validação da recarga adquirida pelo aplicativo usando o próprio celular. Estes foram dois dos pedidos de clientes na pesquisa de satisfação que antecedeu o lançamento do cartão Riocard Mais.

“Entramos na reta final da fase de trocas e temos a missão de substituir 40% dos cartões ainda. Continuamos com equipes em todos meios de transporte e vamos estimular a substituição dos cartões, uma vez que precisamos avançar com novas etapas do Riocard Mais”, afirma a gerente de Marketing e Produto da Riocard Mais, Melissa Sartori.

NOVIDADES
As trocas acontecem sempre de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e o mapa completo dos pontos pode ser consultado através do site mapa.riocardmais.com.br. Cada cliente pode efetuar a troca de até cinco cartões.

Ao migrar para o Riocard Mais, o passageiro mantém o crédito do antigo cartão e os benefícios tarifários atrelados a ele, como o Bilhete Único Carioca e o Bilhete Único Intermunicipal, além de ser inserido em um clube de vantagens, que concede descontos em produtos e serviços em uma rede de empresas parceiras (drogarias e universidades, por exemplo).

Outra novidade é o aplicativo Riocard Mais, no qual é possível fazer a gestão de todas as transações feitas com o cartão, por meio da consulta de saldo e extrato, bem como realizar a recarga de créditos e buscar a localização de pontos de atendimento e de venda mais próximos.

COMO FUNCIONA

Para realizar a mudança, o cliente precisa apresentar o cartão antigo do tipo Expresso em um dos postos de troca exclusivos. No ato, todas as informações, como saldo, recargas, benefícios tarifários, serão transferidas integralmente para o novo cartão. Não é necessário apresentar documentação.

Vale lembrar que os cartões Expressos antigos funcionarão normalmente até 31 de outubro.

Em novembro, será a vez da substituição dos cartões Vale-Transporte. A troca é mais simples e o relacionamento é empresa x empresa. A data de início será anunciada em breve.

PRATICIDADE

Os cartões Riocard Mais são os únicos aceitos em todos os meios de transporte (ônibus, BRT, VLT, metrô, trem, barcas e vans legalizadas), podem ser atrelados a benefícios tarifários como o Bilhete Único Intermunicipal e utilizados em 43 municípios do estado. Com novo design, o cartão está mais simples e fácil de usar, tendo agora apenas três modelos, cada um com uma cor predominante: Expresso (rosa), Vale-Transporte (amarela) e Empresarial (azul).

Além do aplicativo Riocard Mais, do assistente virtual Tomais e do Clube de Vantagens (que oferece descontos em rede de empresas parceiras), todos já disponíveis para os clientes, a Riocard Mais oferecerá, no próximo mês, dois novos benefícios. Um deles é o pagamento com cartão de crédito no aplicativo. A outra novidade é o Valida Mais, no qual os clientes poderão validar as recargas compradas através do aplicativo Riocard Mais.
Atualmente, o usuário precisa encostar o cartão em um terminal de consulta para que a carga fique disponível para uso.

Informações: Isto É


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Prefeitura de Porto Alegre anuncia GPS em 100% da frota

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Por volta das 11h desta quinta-feira (15), o repórter abriu o aplicativo TRI Porto Alegre e selecionou a "função GPS". Estava em uma parada da Avenida Ipiranga, no bairro Praia de Belas, bem perto da Redação do Diário Gaúcho e de GaúchaZH. No celular, a indicação era de que um ônibus da linha T1D (Transversal 1/Direta), da Carris, passaria por ali em dois minutos. Exatamente às 11h2min o coletivo chegou. 

Esse encontro pontual entre passageiro e ônibus é fruto da implantação de GPS em 100% dos ônibus de Porto Alegre, anunciada oficialmente pela prefeitura e as empresas de ônibus na manhã de terça-feira. E, diferentemente do lançamento desta tecnologia — que deveria ter acontecido em dezembro do ano passado, conforme decreto do Executivo — o horário indicado no aplicativo não vem com atraso.

O passeio da reportagem pela Capital serviu para testar não só o tempo estimado para chegada dos ônibus, mas outras funcionalidades do sistema. Conforme o prometido na apresentação do aplicativo, é possível planejar o destino da viagem, salvar linhas e paradas de sua preferência, receber alertas para desembarque, além de procurar a melhor rota para um destino desejado. Destas opções, algumas apresentaram problemas durante o teste do DG. 

Alerta para descer
Depois de seguir na linha T1D até a Terceira Perimetral, a reportagem desembarcou e tentou traçar um caminho para o Centro Histórico. O aplicativo emitiu um alerta de erro: "sem rota". O mesmo se repetiu na tentativa de introduzir como destino o aeroporto da Capital. Nem personalizando a rota e aumentando a distância máxima de caminhada entre o desembarque e o destino escolhido o problema foi revertido. 

Então, como a função "traçar rota" não estava disponível, o DG resolveu embarcar no próximo ônibus que passasse pelo local e seguir em direção à Avenida Protásio Alves. Pelo o app, o coletivo seria da linha T11A (Transversal 11A), da Carris, que também chegou na hora certa. O sistema não detecta que o passageiro embarcou no ônibus, mas ao selecionar o veículo — já que o app mostra até o prefixo do carro que se aproxima — é possível selecionar uma parada de destino. Assim, ao se aproximar do ponto, um alerta avisa que é hora de desembarcar. Mas o passageiro deve ficar atento, pois a notificação é emitida menos de 100 metros distante do destino, podendo não haver tempo suficiente para solicitar a parada.

No horário exato
Da Protásio Alves, o DG seguiu em direção ao Centro a bordo da linha 490 (Morro Santana), operada pelo consórcio Via Leste. Quando a viagem é concluída, uma tela onde é possível avaliar como foi a viagem aparece. As funcionalidades do sistema apresentam pequenas incorreções quando os ônibus estão muito próximos de seus terminais. O aplicativo parece "não entender" se a viagem está finalizando ou iniciando. Porém, logo que o carro arranca, a previsão se ajusta nas paradas seguintes. Além da linha e do prefixo, o sistema ainda informa se o ônibus é acessível e se possui ar-condicionado.

Na região central, o DG ainda verificou a pontualidade de uma última previsão de chegada de linha. O CittaMobi, plataforma para qual o app do TRI redireciona o usuário, indicava a chegada do veículo de prefixo 4502, da linha 494 (Rubem Berta), do consórcio Via Leste, às 12h23min. Foi o horário exato em que o veículo chegou ao terminal.

"Traçar rotas ainda está em desenvolvimento"
A funcionalidade que apresentou o maior problema durante o teste do DG ainda está em desenvolvimento, segundo Guilherme Rocha Bittencourt, engenheiro e coordenador do projeto GPS nos ônibus. Conforme Guilherme, o chamado roteirizador está passando por ajustes e será aperfeiçoado:

Outro ponto do aplicativo é a função de mapa, que mostra onde o ônibus está. Entretanto, Guilherme ressalta que essa localização é atualizada a cada parada e não acompanha o movimento real do veículo. Ou seja, para saber quando embarcar, o usuário deve usar como base a previsão de chegada e não a localização no mapa.

— O mapa é ilustrativo, para mostrar o trajeto do ônibus e qual a última parada que ele passou — explica Guilherme. 

O engenheiro informa que os dados enviados pelos usuários ao final de cada viagem são compilados em um banco de dados compartilhado pelas empresas e pela prefeitura. Além disso, os canais de contato oficiais seguem valendo e com atendentes treinados para esclarecer dúvidas sobre o app.

Esclareça suas dúvidas
Críticas, elogios ou sugestões ao aplicativo podem ser enviadas para os telefones 156, da prefeitura e 118, da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), 
Na ATP, o contato é pelo 3027-9900 ou o e-mail comunicacao@atppoa.com.br. 
Também é possível buscar mais informações pelo site www.tripoa.net.br/gps.

Informações: Gaúcha ZH


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Em Campo Grande, Novos ônibus não terão ar-condicionado

terça-feira, 2 de julho de 2019

Após ganhar tempo com a multa contratual de R$ 2,6 milhões por manter ônibus vencidos nas ruas, o Consórcio Guaicurus, que opera o transporte coletivo urbano em Campo Grande, já avisou que os 55 novos veículos comprados para repor os velhos só devem chegar em dezembro, bem depois do fim do prazo de 90 dias que ganharam da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) para escapar de uma multa.

E, ao contrário da expectativa criada nas eleições municipais de 2016, nenhum dos novos ônibus terá ar-condicionado. A informação é do presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende.

Do total de 558 ônibus em Campo Grande, apenas 14 são equipados com o equipamento que reduz a temperatura e ajuda os passageiros a contornarem a demora, lotação e falta de qualidade dos ônibus.

Em ronda que flagrou quase metade da frota parada até mesmo nos horários de maior movimento, a reportagem identificou muitos dos 14 ônibus com ar-condicionado parados. “Naturalmente como todo ônibus, todos eles rodam hora mais, hora menos. Não tem uma determinação que faz com que o com o ar-condicionado rode sem parar”, confirmou João Rezende.

“Nós estamos obrigatoriamente contratados com a prefeitura e no contrato, não tem previsão de ônibus com ar-condicionado. Com ar custa mais caro, consome mais combustível e não resolve o problema do transporte urbano”, resume.

Servidores acham muito difícil que a multa, mesmo com o prazo descumprido, chegue a ser aplicada, e a Agetran já admitiu que a cobrança seria reavaliada após vencido o prazo, que termina em setembro. Os órgão municipais ligados à gestão e fiscalização do serviço estão implicados em denúncias de omissão para favorecer o Consórcio Guaicurus.

Com denúncias sobre os ônibus vencidos desde o começo de 2017, e mesmo com vários flagrantes de ônibus velhos nas ruas pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax, a Agereg só notificou os empresários sobre o descumprimento contratual mais de dois anos depois.

O presidente do Consórcio Guaicurus afirmou em entrevista que ‘não está nem aí para os flagrantes e jogou a culpa por quase a metade da frota ficar parada para a Agetran‘. O órgão municipal confirmou as declarações e ainda defendeu as empresas.

No episódio da notificação por causa dos ônibus vencidos, mais uma demonstração de muita paciência por parte da administração municipal para com os donos das empresas. Após o lançamento da multa, a Agereg suspendeu a cobrança porque recebeu um papel do Consórcio dizendo que já tinha comprado 55 ônibus.

A fabricante, no entanto, desmentiu o suposto documento e disse que a compra estava conversada, mas não finalizada. Na sequência, a Marcopolo voltou atrás e, para proteger o cliente, disse que tinha cometido apenas um ‘desencontro de informação’ na hora de responder.

A frota do Consórcio Guaicurus apresenta diversos problemas estruturais, como ônibus velhos rodando pela cidade, inúmeros casos de atrasos e lentidão, apesar de cobrar uma das tarifas mais caras do país para cidades de porte semelhante e ter isenção do ISSQN aprovada anualmente pela Câmara de Campo Grande.

CPI dos Ônibus e inquéritos no MPMS
Os vereadores de Campo Grande receberam uma proposta de abertura da CPI dos Ônibus, mas apenas cinco assinaram e a maioria é contra investigar o Consórcio Guaicurus e a atuação dos órgãos municipais envolvidos.

Até o momento, os parlamentares que aceitam investigar as suspeitas sobre o contrato de transporte coletivo na Câmara Municipal de Campo Grande são Vinicius Siqueira (DEM), André Salineiro (PSDB), Cida Amaral (PROS), Dr. Loester (MDB) e Dr. Lívio Viana (PSDB).

Enquanto isso, o MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) informa que possui ao menos cinco procedimentos em andamento sobre o contrato de concessão dos ônibus em Campo Grande. Uma das investigações apura porque a Agereg teria liberado o Consórcio Guaicurus até de pagar multas de trânsito emitidas pela Agetran.

Informações: Midiamax


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