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Brasília precisa reorganizar seu transporte público

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O problema da mobilidade urbana na capital do país foi discutido pelo secretário de Transportes do Distrito Federal, José Walter Vazquez Filho, nos seguintes termos: "O brasiliense costuma ser definido como um cidadão que tem cabeça, tronco e rodas, mas hoje sabemos que o modo de transporte pelo automóvel se tornará inviável em pouco tempo", disse a autoridade durante o encontro "Road Show Vitrine ou Vidraça, Três anos para a Copa de 2014", realizado no último dia 26 de outubro em Brasília.

Vazquez lembrou que teve o privilégio de viver em Barcelona pouco antes do período da Olimpíada de 1992 e pode notar a rápida e radical mudança no cenário urbano da cidade. "Quem vai hoje à praia em Barcelona não pode imaginar que antes ali havia uma favela, com terra contaminada. Mas essa mudança enfrentou resistências e desconfianças até se tornar realidade. E nenhum evento esportivo traz o legado por sí só; exige planejamento de longo prazo", afirmou.

Em seguida, traçou um panorama bastante realista sobre a situação da mobilidade urbana no Distrito Federal para concluir que o maior desafio é o da gestão do sistema de transportes da região. "Não adianta simplesmente realizar obras sem um plano. Na prática, uma obra de expansão viária funciona como se uma pessoa gordinha comprasse uma roupa mais larga para ter a impressão de que é mais magra. Ela vai se sentir mais folgada para engordar um pouco mais".

Ele defendeu um plano de mobilidade para a Copa de 2014 que dê prioridade ao transporte não motorizado, e de preferência coletivo. "O transporte público no Distrito Federal está muito desorganizado. Hoje Brasília recebe cerca de 580 linhas de ônibus, com mais de 1.500 veículos e o governo não tem nenhum controle sobre essa frota. Precisamos rever as concessões e melhorar a gestão, que hoje envolve até três governos estaduais e mais de 30 prefeituras. Temos que aperfeiçoar o controle dessa frota com base em GPS, para facilitar o acesso do usuário às informações, até pelo celular", disse Vazquez.

VLTA questão da paralisação das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) por várias ações judiciais também foi abordada pelo secretário de Transportes do GDF.

A obra já tinha verba definida, mas teve seu valor questionado pelo Tribunal de Contas e pelo Ministério Público. Vazquez lembrou que o projeto original prevê a ligação entre o aeroporto Juscelino Kubitschek e o centro, por toda a Asa Sul da cidade, mas, em função dos embargos, a obra foi reduzida a um trecho de 7 km, com investimento de R$ 400 milhões para as obras civis. As dez composições terão sete carros e exigirão investimento de R$ 120 milhões. Mas mesmo esse pequeno trecho teve suas obras questionadas pelos órgãos fiscalizadores.

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Licitação em Brasília procura acabar com um esquema que há 50 anos suga recursos públicos e controla o transporte da capital

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Nas próximas semanas serão conhecidos os vencedores de uma licitação capaz de pôr fim a um esquema que há mais de meio século se apropriou do transporte coletivo de Brasília. O objetivo é renovar toda a frota de ônibus da capital e elaborar contratos que obriguem as empresas a se submeter ao controle do governo. Trata-se, segundo promotores do Ministério Público do Distrito Federal, dos lances finais de uma “guerra contra mafiosos”, que, “em conluio com alguns governantes”, simplesmente ignoram o Estado, não se submetem a nenhum tipo de fiscalização e oferecem aos 2,5 milhões de habitantes da capital brasileira um transporte de péssima qualidade. 

A frota de quase quatro mil ônibus de Brasília está completamente sucateada. Os veículos, muitos deles clandestinos, têm mais de dez anos de uso, boa parte não possui os mínimos equipamentos de segurança, quebram com frequência diária, usam placas frias e não raramente sequer seguem as rotas preestabelecidas. “É inaceitável que em 50 anos não tenhamos conseguido fazer uma única concorrência para o transporte coletivo de Brasília”, afirma o governador Agnelo Queiroz. “Desde o final dos anos 1990 brigamos para que os contratos com essas empresas deixem de ser simplesmente prorrogados, atendendo exclusivamente aos interesses de empresários que não têm o menor comprometimento com a qualidade dos serviços e preocupam-se apenas em transferir os recursos públicos para seus interesses privados”, disse à ISTOÉ na última semana um dos promotores que acompanham a licitação em curso desde o início de março.
Frota do DF de quatro mil ônibus está completamente sucateada
Um dos líderes do grupo que resiste à concorrência pública para o serviço de transporte é o empresário Wagner Canhedo Filho, dono de 850 ônibus – quase um terço da frota da capital –, representante de uma das famílias que exploram os ônibus de Brasília desde a sua fundação. Era ele também um dos principais envolvidos na chamada Operação Dakkar, da Polícia Civil, que encontrou cerca de mil ônibus irregulares na cidade e desmantelou uma quadrilha responsável por desviar recursos do passe escolar e do idoso por intermédio da empresa Fácil Brasília Transporte Integrado. “A empresa, comandada pelos mesmos empresários que exploram o transporte, é que dizia o valor que deveria ser repassado pelo governo. E não havia nenhum controle sobre o número de passageiros transportados”, afirma o governador Queiroz. O negócio é milionário. As investigações constataram que em 2009 a Fácil recebeu R$ 10,2 milhões do governo. Em 2010, apenas até 18 de maio, os pagamentos chegaram a R$ 32 milhões. “Hoje, com o fechamento da empresa e uma fiscalização eficiente gastamos menos de 10% do que nos cobravam para atender a uma demanda crescente”, diz o governador.

A guerra contra a máfia dos transportes em Brasília se trava oficialmente no campo jurídico. Desde março, foram oito ações movidas pelos empresários do setor visando a barrar ou retardar a concorrência. A Procuradoria-Geral do Distrito Federal, no entanto, vem conseguindo uma sucessão de vitórias e no momento o GDF avalia os recursos impetrados pelas empresas inicialmente desclassificadas, entre elas a Viplan, da família Canhedo. O problema é que, fora do campo jurídico, o jogo é pesado. De acordo com relatos obtidos por promotores e mantidos sob sigilo, empresários de Brasília, depois de esgotarem os recursos jurídicos visando a impedir a licitação, chegaram a ameaçar empresas de outros Estados, caso entrassem na disputa. “Disseram que também iriam disputar apresentando valores irrisórios nas licitações de cidades onde essas outras empresas têm a concessão”, disse um promotor. Segundo ele, é possível que muitos interessados em entrar no mercado de Brasília tenham desistido da concorrência. E mesmo no campo oficial os métodos utilizados pelos grupos que há 50 anos dominam o setor em Brasília nem sempre atentam às regras do jogo.

Para tentar se manter à frente de um negócio que deverá movimentar cerca de R$ 16 bilhões, o empresário Wagner Canhedo, conforme investigações feitas por membros que acompanham a licitação, entrou na disputa com a Viplan e outras duas empresas que seriam “testa de ferro”: A Santos e Pradela Negócios e Transporte Ltda. e a Planalto Rio Preto Transporte Coletivo Ltda. A Planalto Rio Preto conseguiu entrar na disputa apresentando capacitação técnica que lhe foi repassada por outras duas empresas de Canhedo. Em março, quando o governo lançou um contrato emergencial, para cobrir linhas de uma empresa que não tinha mais condições de operar, a Rio Preto se inscreveu apresentando 80 ônibus registrados em nome da Viplan. Os sócios da Rio Preto e da Santos e Pradela são parentes próximos e ambas as empresas funcionam em um mesmo endereço, no Setor de Transportes de Cargas, trecho 1, conjunto B, lote 8. A Rio Preto no segundo andar e a Santos e Pradela no primeiro. No mesmo endereço também está sediada a Transportadora Wadel Ltda., que pertence ao grupo Canhedo. Todas essas coincidências têm sido alvo de investigações. “Tudo é rigorosamente checado e só irão adiante as empresas que seguirem todos os critérios legais”, afirma José Walter Vazquez, secretário de Transportes do DF.

Tanto o MP do DF como as autoridades do Palácio do Buriti apostam que a licitação é o único meio para alterar uma situação que já tem repercussão internacional. Um estudo recente divulgado pela Economist Intelligence Unit a respeito das 17 maiores cidades latino-americanas faz um importante diagnóstico sobre Brasília. A capital brasileira com suas largas e extensas avenidas é apontada como uma das mais eficientes em infraestrutura viária. Por outro lado, conclui a pesquisa, é a pior entre todas as cidades avaliadas no que diz respeito à qualidade do transporte público oferecido a seus habitantes. Para uma cidade que há 50 anos não consegue fazer uma licitação pública para a concessão dos serviços de ônibus, o resultado do estudo não traduz nenhuma surpresa.

Informações: Isto É

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Tarifas de ônibus municipais têm aumento em 7 capitais do país

domingo, 22 de janeiro de 2012

Sete capitais brasileiras tiveram aumento de tarifas de ônibus municipais desde dezembro de 2011. O custo da passagem do transporte público ficou mais alto em Belo Horizonte (8%), Cuiabá (8%), Vitória (6,8%), João Pessoa (4,7%), Teresina (10,5%) e Rio de Janeiro (10%). Nesta sexta-feira (20), também foi aprovado o reajuste de 6,5% no preço da passagem de ônibus no Recife, que vai valer a partir do domingo (22).

O total de cidades que tiveram reajuste foi menor do que as que registraram aumento na virada de 2010 para 2011, quando 11 capitais passaram a ter tarifas mais caras. Mesmo assim, os reajustes mais recentes geraram ondas de protestos em diferentes cidades do país. Em Vitória e em Teresina, onde houve manifestações mais exaltadas, a polícia chegou a reprimir os protestos e a prender manifestantes.

No Recife, última cidade a oficializar o aumento, estudantes e representantes de movimentos populares realizaram, na manhã desta sexta, um protesto contra o aumento. O Batalhão de Choque tentou impedir a passagem dos manifestantes. Tiros de bala de borracha e spray de pimenta foram usados pela polícia para conter as pessoas.

Outras três capitais devem ter aumento de tarifa ainda no primeiro semestre deste ano. Em Palmas, a tarifa deve chegar a R$ 2,50 em março, um reajuste de 13,6%. A prefeitura de Macapá está aguardando decisão judicial da 4º Vara Cível e da Fazenda Pública para autorizar reajuste para R$ 2,57 (11,7%). E Florianópolis, onde a tarifa teve redução de 1,6% em 2011, deve haver aumento ainda no primeiro semestre.

Baixa qualidade

Além de reclamarem da alta nos preços, os protestos também têm como alvo o próprio funcionamento dos sistemas de transporte público, exigindo maior eficiência e integração entre as linhas de ônibus.

Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quinta-feira (19) revelou que para 41% da população dos municípios acima de 100 mil habitantes o transporte público é "ruim" ou "muito ruim". Para apenas 30% da população nas grandes cidades, o transporte público é "muito bom" ou "bom".

Nas capitais e outras cidades com mais de 100 mil habitantes, o resultado foi ainda pior para o transporte coletivo. Quase metade da população -- 48% -- avalia que o transporte público "não permite que as pessoas se desloquem com facilidade por toda a cidade".

Reajustes e protestos

A capital do Piauí registrou o maior aumento percentual das tarifas de ônibus no início deste ano. A passagem, que custava R$ 1,90, passou a custar R$ 2,10. A prefeitura de Teresina, entretanto, defende que foi inaugurado neste ano um sistema de integração entre os ônibus, que garantiria "uma economia de 25% nas despesas com o transporte para trabalhadores e estudantes", segundo um comunicado divulgado no início do ano.

O reajuste fez com que um movimento liderado por estudantes realizasse protestos diários por mais de duas semanas desde que o aumento passou a ser cobrado. Além de reclamarem do aumento, os estudantes alegavam que a integração entre os ônibus estava incompleta.

"Nosso protesto é pela reestruturação do sistema de transportes de Teresina. Houve aumento das passagens e implantação de um sistema de integração incompleto, que ainda contempla pouco a população de Teresina", disse Cássio Borges, do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Piauí.

Após os confrontos, pelo menos 17 estudantes foram presos. A prefeitura manteve o aumento, mas prometeu acelerar a integração do transporte coletivo e diminuir tarifas sobre o 2º trechos percorrido dentro desse sistema.

Ônibus queimado

Os protestos contra aumento das passagens em Vitória também acabaram em confronto, e um estudante de física chegou a ser detido temporariamente após confessar a participação no incêndio a um ônibus durante uma manifestação. As tarifas de ônibus da cidade foram elevadas a R$ 2,35 no dia 8 de janeiro.

Na noite de quinta-feira (19), manifestantes do Movimento Contra o Aumento (MCA) tomaram as ruas de Vitória em mais um protesto. Segundo a Polícia Militar, cerca de 50 jovens participavam do ato. O trânsito na Terceira Ponte chegou a ser interditado nos dois sentidos, o que gerou um grande engarrafamento nas vias de acesso.

Protestos sem confronto

No Rio de Janeiro, onde a passagem subiu de R$ 2,50 para R$ 2,75 no primeiro dia útil de 2012, uma manifestação interditou a pista lateral da Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira (18).

A tarifa de ônibus de João Pessoa foi reajustada em 4,76%, passando de R$ 2,10 para R$ 2,20 em 9 de janeiro. Após o reajuste, grupos de estudantes promoveram alguns protestos em frente à prefeitura, mas sem grande repercussão.

Em Belo Horizonte, as alterações nas tarifas do serviço público municipal de transporte coletivo passaram a valer no final de 2011. O índice médio de reajuste é de 7,61%. Apenas os preços das linhas de vilas e favelas não tiveram mudanças, mantendo o valor de R$ 0,60. Com o reajuste, as passagens com valor de R$ 2,45 passaram para R$ 2,65. Já os ônibus que cobram R$ 1,75, passaram a exigir a tarifa de R$ 1,85. As linhas do Sistema de Transporte Suplementar também mudaram. A tarifa de R$ 1,75 passou para R$ 1,85; a de R$ 2,00 para R$ 2,15 e a de R$ 2,45 para R$ 2,65.

O aumento da tarifa em Cuiabá ocorreu no início de dezembro de 2011, passando de R$ 2,50 para R$2,70. De acordo com a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT), o novo valor tentou seguir a inflação do ano e a previsão de gasto com a manutenção dos veículos. Para decidir o novo preço, conforme a Ager, foram levados em consideração os insumos como combustível, mão-de-obra e quantidade de passageiros.

Brasília

Em Brasília, as tarifas variam de R$ 1,50 a R$ 3. O menor valor diz respeito apenas ao coletivo que circula dentro do Plano Piloto e dentro das cidades satélites. Já o valor maior diz respeito à linha metropolitana que faz a ligação entre as satélites e o Plano Piloto.

Na capital, não há previsão de aumento. Em junho do ano passado, os rodoviários anunciaram greve pedindo reajuste de salário. As empresas alegaram que o aumento só seria possível com aumento da tarifa, mas o Governo do Distrito Federal (GDF) interveio e ofereceu uma série de subsídios aos empresários do setor de transportes.

Uma das vantagens combinadas foi o pagamento de dois terços do passe estudantil por parte do GDF. Segundo informações do governo, o valor do subsídio relativo ao passe livre pode chegar a R$ 12 milhões por mês.

Fonte: Gazeta.web



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No DF, Passageiros poderão adquirir bilhete avulso para acessar ônibus

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

As passagens do transporte público coletivo do Distrito Federal poderão ser pagas por meio do bilhete avulso, implantado pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) como opção para quem não tem ou não quer usar cartão de transporte ou bancário. O bilhete avulso será comercializado, a partir desta quinta-feira (15), em todos os pontos de recarga do Cartão Mobilidade.

Qualquer pessoa poderá adquirir o bilhete avulso, sem necessidade de cadastro. São três valores disponíveis, correspondentes a cada tipo de tarifa – de R$ 2,70, R$ 3,80 e R$ 5,50. Após pagar a passagem no ponto de comercialização, o usuário receberá um bilhete avulso com código de acesso (QR Code). Depois, basta aproximar o código no validador do ônibus para transpor a catraca.

“É importante que o passageiro saiba o valor da tarifa da linha que ele vai embarcar, pois o bilhete avulso vale apenas para um acesso e não há possibilidade de troco. Ou ele pode adquirir mais de um bilhete em diferentes valores e usar aquele que corresponder ao valor da passagem da linha que ele for viajar”, explicou o titular da Semob, Zeno Gonçalves.

O bilhete avulso não dá direito à integração, que permite ao passageiro fazer até três acessos com o pagamento de uma tarifa, no período de três horas. A integração só é possível com o Cartão Mobilidade ou o Vale-Transporte, fornecidos pelo GDF mediante cadastro.

“O Cartão Mobilidade é a melhor opção para o usuário. Muitos passageiros já entenderam a vantagem de fazer a integração, tanto que a emissão de cartões subiu 13% de junho para julho deste ano”, comparou Zeno. Segundo o secretário, a recarga por PIX também aumentou bastante e já representa 53% das operações de compra de crédito dos cartões.

Com a implantação do bilhete avulso, a Semob vai ampliar a quantidade de linhas integradas ao sistema 100% eletrônico. A partir desta quinta (15), outras 99 linhas deixarão de aceitar pagamento com dinheiro em espécie. Somadas às 52 linhas anunciadas em julho, serão 151 linhas no sistema, que correspondem a 16% do total. Nessas linhas, os passageiros terão opções de acesso por meio dos cartões de transporte, cartões bancários ou bilhete avulso.

Pontos de vendas

O bilhete avulso (QR Code) pode ser adquirido nos terminais rodoviários, em estações do BRT e nos pontos de recarga do Cartão Mobilidade. As pessoas que não possuem cartão bancário ou cartão de transporte podem adquirir o bilhete avulso nos postos do BRB Mobilidade, que ficam na Rodoviária do Plano Piloto, além das estações do BRT e rodoviárias de Brazlândia, Gama, Park Way, Planaltina, Santa Maria, Sobradinho e Taguatinga.

As unidades do Na Hora de Brazlândia, Ceilândia, Gama, Riacho Fundo e Taguatinga também possuem pontos de comercialização do bilhete avulso e de recarga do Cartão Mobilidade.

Além dos locais citados, há 59 conveniências do BRB, três correspondentes bancários e 46 equipes de atendimento volante em diversos terminais e pontos de maior circulação de passageiros. Os endereços estão disponíveis neste link.

Informações: Agência Brasília

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Transporte coletivo no Distrito Federal adere ao Bilhete Único, validade do cartão de integração será de duas horas

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) assinou nesta segunda-feira (5) um convênio com o Banco de Brasília (BRB) para a criação de um novo cartão pré-pago que será usado na integração dos transportes no Distrito Federal. A validade do cartão de integração é de duas horas.

O diretor geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella, explicou que o órgão vai começar a fazer a integração experimental das linhas de ônibus que circulam entre Ceilândia, Taguatinga e Plano Piloto (Rodoviária, Asa Sul e Asa Norte). O usuário que, por exemplo, pegar um ônibus no Setor Ó, vai descer no centro de Taguatinga e pegar um ônibus que utiliza a via expressa da EPTG até o Plano Piloto. A validade do sistema de  integração é de duas horas.

De acordo com a assessoria do DFTrans, a viagem ficará mais barata já que o valor da passagem da integração de Taguatinga para o Plano custará R$ 1. Os passageiros que utilizam os ônibus da via semiexpressa também economizam 20 minutos no trajeto. Sem a integração, o usuário paga R$ 2 por uma passagem em linha circular de Ceilândia para Taguatinga e mais R$ 2 ou R$ 3 em outro ônibus que o deixa no Plano Piloto.

“Estamos nos antecipando e implantando o bilhete único especialmente nesse corredor, que atende a um maior número de passageiros por dia. Queremos fazer a integração o mais rápido possível, para que quando a nova frota chegar, já tenhamos integrado todo o sistema de transporte público”, disse Campanella.

Os ônibus da linha semiexpressa circulam sem paradas na EPTG, nos dois sentidos, na faixa da esquerda. Para atender aos passageiros que vão usar a integração e necessitam descer em paradas localizadas antes do Plano Piloto, como SIA, Vicente Pires e IML, o DFTrans informou que será criada uma nova linha que vai sair do centro de Taguatinga, usando a via Marginal, com parada final no Parque da Cidade.

Segundo o DFTrans, hoje o Distrito Federal tem sistema de integração apenas entre ônibus e microônibus..A previsão é de que o passageiro possa comprar o novo cartão até o início de dezembro. O novo cartão também poderá ser utilizado pelos usuários comuns e estará à venda nos postos do DFTrans e nas lojas de conveniência do BRB. O cartão custa R$10 e é recarregável.

Informações: G1 DF

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Justiça suspende licitação do transporte público em Anápolis

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Desembargador Fausto Moreira Diniz, da 6ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, acatou na sexta-feira,  1º, o recurso da TCA contra o Consórcio Cidade de Anápolis, formado pelas empresas São José (filial da São José do Tocantins) e Viacap (Palmas) e suspendeu a licitação do transporte coletivo de Anápolis até que se comprove, em juízo, a perfeita adequação técnica das propostas apresentadas na primeira fase do certame. 
Foto: onibusrmtca.blogspot.com
Ao discordar do empate com o CCA no quesito técnico, relativamente ao domínio de tecnologia de bilhetagem eletrônica, TCA impetrou ação cautelar na Vara da Fazenda Pública Municipal, Registros Públicos e Ambiental da comarca de Anápolis, pleiteando a suspensão do certame. A medida liminar, negada pelo juiz Carlos Eduardo Rodrigues de Souza, foi deferida em instância superior.

Com uma proposta comercial superior a R$ 27 milhões (três vezes mais que o lance da TCA), o consórcio São José/Viacap venceu a segunda fase da licitação e comemorava na semana passada a conquista dos dois lotes do sistema de transporte coletivo local, quando foi alvo de denúncia de ocupação de área pública — Rua I-10 do Bairro Cidade Jardim — sem a tutela do processo de desafetação. A rua existe no papel, conforme certidões datadas de 28 de janeiro último, mas está ocupada pela São José do Tocantins há mais de 20 anos. Cabe ao Ministério Público apurar a denúncia, que pode desclassificar o Consórcio Cidade de Anápolis.

Defesa

Além de se defender da acusação de ocupação de área pública, descumprimento do dever legal que constitui ilícito administrativo, sujeito à declaração de inidoneidade pelas regras do edital da CMTT, o Consórcio Cidade de Anápolis terá que provar capacidade técnica para implantar bilhetagem eletrônica, no tempo hábil, em pelo menos 50 ônibus. Registre- se que a TCA opera há 7 anos a tecnologia dos cartões inteligentes – SAIT – em toda a sua frota (190 veículos) controlada por computador, sem

participação humana, há 20 anos. Sistema único, no mundo, que está sendo

pesquisado pela TCB para implantação no Distrito Federal, onde opera a São José. Em sua proposta técnica, a TCA comprovou também o domínio da tecnologia do passe temporal, que permite o segundo embarque gratuitofora do Terminal Urbano. 

Segundo o presidente da NTU, Otávio Corrêa, a TCA detém um dos maiores índices de automação do País e executa serviço de qualidade acima da média nacional, que desperta a atenção de gestores públicos e empresários do Brasil e do exterior. O empate na proposta técnica da licitação do transporte coletivo de Anápolis não apenas joga no lixo anos de pesquisas e investimentos em tecnologias, mas coloca em risco a qualidade de vida da população.

Sabiamente, o desembargador Fausto Moreira Diniz determinou a suspensão do certame licitatório: “a não concessão dos efeitos da tutela recursal teria o condão de causar prejuízos muito além da agravante, alcançando também o interesse público”. O magistrado manifestou-se “diante da existência de reiterados casos de má prestação de serviços técnicos à Administração Pública, bem como da falta de critérios técnicos na hora da escolha da melhor proposta”. 

Uma falha de avaliação técnica afetará a qualidade de vida da população de baixa renda, que o usa o transporte público para seus deslocamentos, e qualquer erro na licitação provocará um retrocesso no sistema de transporte coletivo, com perdas incalculáveis para o Município.

Por Manoel Vnaderic
Informações: Diário da Manhã
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Em Brasília, Corredor exclusivo para ônibus na EPNB atingirá 415 mil pessoas diariamente

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Com mais de um mês de atraso, o corredor exclusivo para ônibus será implantado na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). A partir da próxima terça-feira, os carros de passeio e caminhões ficarão proibidos de circular na faixa da direita entre os viadutos do Pistão Sul, em Taguatinga, e da Candangolândia nos dois sentidos. A medida atingirá cerca de 415 mil pessoas e faz parte de um pacote do Governo do Distrito Federal (GDF) para priorizar o transporte público coletivo. Durante o próximo ano, outras sete vias do DF receberão os corredores exclusivos para coletivos. O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) também vai estudar se será necessário proibir o tráfego de caminhões na via durante os horários de pico.

O DFTrans escolheu a EPNB para implantar a primeira faixa exclusiva para ônibus devido à quantidade de pessoas que trafegam pela via. São 42.154 passageiros nos coletivos e 23.173 nos carros, somados os horários de pico da manhã e da tarde/noite. Do total de veículos que circulam pela via, apenas 6% são ônibus, mas eles transportam 70% das pessoas. Para o diretor-geral do DFTrans, Marco Antônio Campanella, a medida contribuirá para a melhoria do tráfego no local e do transporte público. “Essa é a prioridade e o governo está devendo isso à população. Com os corredores, o fluxo de veículos terá mais rapidez e fluidez”, garantiu. Segundo ele, a principal queixa dos usuários é o tempo da viagem. Com o corredor, serão economizados de 10 a 20 minutos nos dois sentidos da via, de acordo com estimativas do DFTrans.

A cinco dias da implantação do corredor exclusivo para ônibus, os motoristas ainda não sabem da medida. Apenas uma faixa branca de 25cm de largura, pintada somente em um trecho da via, no início da EPNB, indica alguma mudança. Campanella informou que o órgão iniciará uma campanha educativa e, aos poucos, a via será sinalizada horizontal e verticalmente. Para não pegar nenhum motorista de surpresa, o diretor-geral do DFTrans afirmou que não haverá punição para os condutores nos primeiros dias após a implantação. “Não multaremos na fase inicial, mas colocamos quatro câmeras que serão monitoradas pelo Centro de Controle Operacional do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), além de policiais e agentes durante todo o dia no local”, adiantou.

O taxista Waldir Cruzeiro, 53 anos, morador de Ceilândia, aprovou a ideia. Ele passa pela via todos os dias para ir e voltar do trabalho. “Isso precisa ser bem estudado para não atrapalhar aqueles motoristas que precisam entrar nos retornos, mas pode melhorar bastante o fluxo porque muitos ônibus param em fila dupla e atrapalham o trânsito”, avaliou. Já o engenheiro de telecomunicações Ildebrando Neto, 37, morador do Park Way, não gostou da medida. “Acredito que vai piorar por conta do fluxo de carros concentrados em apenas duas faixas, principalmente no horário de pico. O principal problema nas vias do DF é a falta de policiamento, de orientação”, opinou.


Planos

Próximos corredores exclusivos a serem implantados:

» BR-020: entre Sobradinho I e a entrada da Ponte do Bragueto,nos dois sentidos

» BR-040: entre os viadutos de Santa Maria e da Candangolândia, nos dois sentidos

» Eixo Monumental: entre o Cruzeiro Velho e a Rodoviária do Plano Piloto, nos dois sentidos

» Avenida Hélio Prates: entre o centro de Ceilândia e o antigo Buritinga, nos dois sentidos

» DF-085: do Estádio Serejão ao Centro de Taguatinga

» Via Estrutural: entre a Cidade do Automóvel e a entrada do Viaduto Ayrton Senna, pela manhã

» Via Estrutural: entre o posto da Polícia Militar do DF e o viaduto do Pistão Norte, à noite

Faixa exclusiva para  ônibus na EPNB: a partir de  terça-feira, outros veículos não poderão circular nela (Bruno Peres/CB/D.A Press) 
Faixa exclusiva para ônibus na EPNB: a partir de terça-feira, outros veículos não poderão circular nela.




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Espera média por transporte público em BH foi de 24 minutos em 2022

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

O Relatório Global sobre Transporte Público produzido pelo Moovit, popular aplicativo de mobilidade urbana, divulgado na última terça-feira (24/1), revelou que em 2022 o belo-horizontino esperou em média 24 minutos em pontos e paradas durante uma viagem em dias úteis. Só ficou atrás apenas de Recife onde o usuário esperou 27 minutos. Também foram  levantados dados sobre o Tempo de Viagem, Distância Percorrida, Incentivos ao Uso de Transporte Público e etc.

Comparando com outras cidades brasileiras, o usuário de transporte público em BH ainda precisou esperar mais do que o Paulista, que aguarda em média 18 minutos, e o Carioca - 21 minutos. Na capital mineira, 47,5% das pessoas ficam em esperas longas de 20 minutos ou mais durante uma viagem, o que é considerado uma experiência ruim, e apenas 9,2% esperam menos do que cinco minutos.
No quesito, BH ainda ocupa a oitava posição em um ranking internacional, “ganhando” de cidades como Aguascalientes (37 minutos), no México, Palermo e Trapani (29min cada), na Itália. O levantamento inclui dados sobre o uso de ônibus, metrô, trem e outros modais de transporte.

A pesquisa da Moovit foi feita utilizando os dados dos usuários, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sendo complementada por um questionário respondido por 33 mil usuários de dez cidades brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. 

No Brasil o aplicativo já foi baixado mais de 100 milhões de vezes na PlayStore (Android) e ocupa a 3ª colocação na categoria “navegação” na Apple Store (iOS).

Tempo de Viagem

Para Marcelo Amaral, especialista em mobilidade urbana e coordenador de projetos do movimento NossaBH - grupo que faz pesquisas em políticas públicas da capital -, esse tipo de levantamento do Moovit é fundamental para pensar e refletir sobre o transporte. “Não necessariamente a gente precisa deles para dizer se o transporte está ruim ou bom, mas são importantes para o planejamento da Gestão Pública”, comentou.

Fundamental para a integração da cidade, o transporte público de Belo Horizonte tem sido alvo de constantes debates que, nos últimos meses, levaram a greves no metrô e greves nos ônibus.

O usuário que precisa enfrentar os problemas dos modais, no entanto, tem gastado em média 1 hora em deslocamento, tempo que inclui o tempo de caminhada, espera e no transporte.

A Capital Mineira é a quarta cidade no quesito, atrás de Rio de Janeiro (67 min), Recife (64 min) e São Paulo (62 min). Em BH 30,27% dos usuários fazem trajetos de 1 a 2 horas em viagens consideradas de média duração e quase 7% fazem viagens de 2 horas ou mais

Marcelo destaca toda a infraestrutura como fator determinante para reduzir os tempos de espera e viagem, comparando com outras cidades, principalmente aquelas que possuem mais de um milhão de habitantes. 

“A gente fala muito de metrô que é nosso sonho de consumo a décadas e que é uma solução rica, mas não dá para esperar só ele como solução. Os corredores de ônibus BRT (Move) é uma solução que BH começou a implantar, mas parou. Os corredores são um grande ganho para quem faz longas distâncias para reduzir, tanto o tempo de espera, quanto o tempo de viagem. É uma infraestrutura que tende a melhorar muitos fatores”, explicou Marcelo Amaral.

O especialista ainda destaca o BRT da Avenida Amazonas, como algo que a gestão pública deveria se ater em implantar. Em setembro do ano passado, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) firmou um acordo com o Banco Mundial para melhorias na Avenida, onde serão investidos mais de US$ 100 milhões. A expectativa é que a fase de elaboração dos projetos seja concluída em dois anos, após esse prazo as obras devem ser iniciadas.

Distância Percorrida

O levantamento do Moovit também demonstra que o belo-horizontino percorreu uma distância média de 7,82 Km por viagem. A cidade ocupa a sétima colocação entre as participantes brasileiras da pesquisa. Brasília aparece como a primeira colocada com a distância média sendo 12,41 Km, seguida por Rio de Janeiro com 11,42 Km, e Recife com 8,22 Km.

O Moovit ainda considera trajetos que percorrem mais de 12 Km como viagens longas. Nesse sentido, em BH apenas 17,8% dos usuários percorrem essa distância em uma viagem. No Distrito Federal, 39,4% das pessoas fazem viagens de percurso longo, e no Rio de Janeiro 33,5%.

“A cidade vai se alastrando e as oportunidades não se alastram na mesma velocidade das pessoas que vão morar muito longe. O primeiro passo da cidade é o planejamento urbano, o Plano Diretor. Sendo um plano bem feito, que adensa ao longo dos corredores, tende a diminuir o tempo de viagem e as distâncias percorridas”, disse Marcelo, que destacou a política urbana como um primeiro fator a ser melhorado.
“O segundo fator é o transporte de qualidade. A velocidade depende da prioridade ao longo do corredor. Por que as faixas exclusivas são tão importantes nas grandes avenidas? pois assim os ônibus andam mais rápido do que os carros”, ressaltou Marcelo Amaral.

Incentivo ao uso do Transporte Público

Outro destaque da pesquisa promovida pelo aplicativo é a pergunta feita aos usuários: "O que faria você usar transporte público com mais frequência?". Em BH 29% dos usuários responderam que mais veículos e um tempo menor de espera seria um bom incentivo, 19,5% reivindicam passagens mais baratas e outros 15,3% horários confiáveis.

Para Marcelo, a pergunta ajuda a entender o porquê as pessoas deixam de usar o transporte público e usam outros modos. O especialista destaca a ascensão social como um dos fatores que possibilita a compra de motos e carros, no entanto, não existe solução para as cidades que seja baseado em automóveis individuais.

“A ideia de que o transporte público precisa ser atraente é fundamental. O que faria você usar? O ideal é sempre a pessoa esperar um pouco, ser barato e rápido até o destino dela. Não necessariamente dá para fazer tudo ao mesmo tempo. Não dá para tornar a passagem mais barata, por exemplo, se você não tiver outra fonte de financiamento, que é o que BH faz com subsídio”, completou Marcelo Amaral.

Em nota a Prefeitura de Belo Horizonte informou que tem trabalhado para aprimorar o acesso da população ao transporte coletivo, e ainda reforça que são realizadas ações de fiscalização para melhorar o tempo de espera e garantir o cumprimento do quadro de horários.

Informações: Estado de Minas
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DF recebe 90 ônibus novos para o BRT do Gama e de Santa Maria

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

O sistema de transporte público coletivo do DF passa a contar com 90 ônibus novos, a partir desta quarta-feira (21). São 51 veículos articulados e 39 do tipo Padron que vão circular no sistema do BRT do Gama e de Santa Maria. Com os novos veículos, a área 2 do transporte coletivo da capital passa a contar com uma frota de 704 ônibus, tendo sido ampliada e 100% renovada.

“O Distrito Federal conta com a frota de ônibus mais nova do país, com média de uso de pouco mais de três anos”, afirmou o secretário Zeno Gonçalves, da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). “Com os novos veículos que estão chegando neste segundo semestre, estamos ampliando a frota e completando a renovação de todo o sistema”, complementou o gestor.

Todos os veículos contam com validador V6, com funcionalidade EMV, necessária para integrar o sistema de pagamento de passagens 100% eletrônico, com uso de cartões de transporte e cartões bancários de débito e crédito.

De tecnologia moderna, no padrão Euro 6, os novos modelos contribuem para a qualidade do ar e a preservação do meio ambiente, reduzindo a emissão de gases em 80% e de partículas poluentes em 50%. Contam com sistema de desligamento automático para economia de energia, além de autonomia para recarga de baterias por meio de placas solares.

Para os passageiros, os novos veículos vão proporcionar mais conforto e segurança, com ar-condicionado, piso baixo, motor traseiro e câmbio automático, além do sistema de monitoramento por câmeras, portas elétricas antiesmagamento, bancos estofados, vidros fumês antiUV, e freios a disco.

Os novos ônibus fazem parte dos 195 veículos anunciados pela Viação Pioneira, em setembro de 2023, dos quais 79 são destinados ao aumento da frota e 116 para substituir veículos mais antigos. A Pioneira é responsável pela operação na área 2, que abrange as regiões administrativas do Gama, Santa Maria, Paranoá, ltapoã, São Sebastião e Park Way.

No primeiro lote, em setembro do ano passado, foram entregues 79 ônibus básicos, que foram incorporados principalmente nas linhas de São Sebastião e Jardim Botânico. Em fevereiro deste ano, entraram em operação 20 Padrons BRT e 16 Super Padron nas linhas do Paranoá e Itapoã. Em abril, a Pioneira renovou 10 veículos articulados no sistema do BRT.

*Com informações da Semob-DF

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Belo Horizonte não terá ônibus gratuito para os jogos da copa

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Diferentemente do que ocorreu na Copa das Confederações, o torcedor não terá transporte público gratuito na Copa do Mundo, mesmo que se apresente para embarcar com o ingresso em mãos. A exemplo de outras cidades-sede, a Prefeitura de Belo Horizonte e o governo do Estado informaram, ontem, que não vão mais arcar com o serviço. Apenas o transporte de voluntários será gratuito.

No ano passado, um perfil socioeconômico traçado nos usuários deste transporte indicou que eles têm condições de comprar o próprio bilhete, que custa, na maioria das linhas, R$ 2,65. O plano de mobilidade para o evento, assim como o preço das tarifas, serão divulgados nas próximas semanas.

“Serão criadas linhas especiais de ônibus no município, nos chamados Terminais Copa, para operação nos dias de jogos, estando uma delas sob responsabilidade do Estado, a que fará o percurso do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins) ao Mineirão”, adiantou as secretarias de Estado de Turismo e Esportes (Setes) e Municipal Extraordinária para a Copa do Mundo, em nota conjunta.

Na Copa das Confederações, foram colocados 300 coletivos à disposição do torcedor, alguns executivos, que saíram de cinco pontos da cidade.

O Comitê Organizador Local (COL) já foi avisado da decisão. “O COL foi comunicado da decisão, que é uma prerrogativa de cada sede. No entanto, é de praxe, em grandes eventos internacionais, que seja fornecido o transporte gratuito para os portadores de ingressos, inclusive, como forma de motivar o uso do transporte público”, explicou o COL.

O contrato da Fifa com as sedes estabelece que cada cidade deve “desenvolver e implementar, às suas próprias custas, um plano para gerenciamento de transportes durante a competição”.

Debandada. Belo Horizonte não é a primeira cidade a evitar esse tipo de custo. São Paulo, Recife e Distrito Federal também disseram não à gratuidade no transporte para a torcida. No Rio de Janeiro, em Cuiabá, em Natal e em Fortaleza, os usuários terão transporte de graça. Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Manaus estão trabalhando no detalhamento do plano e ainda não se posicionaram quanto à cobrança da tarifa.

Reflexo Político 
A gratuidade de ônibus para torcedores durante a Copa pode ser um incentivo a mais para manifestações, já que os preços salgados do transporte público são, justamente, uma das críticas nos protestos.

Posicionamento
“Durante a Copa do Mundo não será oferecida gratuidade no transporte público aos portadores de ingressos. Serão criadas linhas especiais de ônibus para operação nos dias de jogos. O plano de mobilidade para o evento, a localização dos terminais e o preço das tarifas das linhas, serão apresentados posteriormente.”
Secretarias da Copa - Em nota

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Maioria dos brasileiros gostaria de usar transporte público

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Se o transporte público fosse de qualidade, 70,99% da população urbana brasileira que não usa esse serviço nos principais deslocamentos diários se tornaria usuário frequente do sistema coletivo. Para isso, eles exigem melhorias, principalmente, na rapidez (20,83%), na disponibilidade de linhas (15,67%) e no preço, ou seja, passagens mais baratas (9,22%). Conforto, horários mais estendidos e segurança também foram exigências colocadas pelos entrevistados. Apenas cerca de 24% afirmam que nada os faria utilizar o transporte público coletivo.
Os dados são da pesquisa Sistema de Indicadores de Percepção Social: Mobilidade Urbana, realizada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada no dia 24 de janeiro.
Segundo o levantamento, que ouviu 2.770 brasileiros em todos os estados e no Distrito Federal, a disponibilidade e a rapidez ultrapassaram, juntas, 40% das preferências na região Nordeste. Com exceção dessa parcela do país, em que a indisponibilidade de linhas foi mais citada como condicionante principal ao uso do transporte individual, as demais regiões exigem, em primeiro lugar, a rapidez. Na terceira opção, o preço e o conforto aparecem juntos, com aproximadamente 15% das considerações. Entre os que afirmam que nenhuma opção os faria utilizar os transportes públicos, 32,5% são da região Centro-Oeste e 14,7% do Norte.
Marcio Pochmann, presidente do Ipea, enfatizou que a expansão da frota brasileira na última década se deu especialmente por meio de motos e automóveis.
- Houve também um crescimento no transporte coletivo, mas não na mesma proporção, visto que para cada ônibus novo colocado em circulação nos últimos dez anos, apareceram 52 automóveis - afirmou Pochmann
Para ele a população tem interesse em usar o transporte público, mas ainda precisa identificá-lo com características como rapidez, melhor preço e segurança.
Hoje os meios coletivos de transporte são utilizados por 44,3% da população, cerca de 85 milhões de brasileiros. O uso de carros aparece em segundo lugar, com 23,8%, e o de motocicletas em terceiro, com 12,6%. O percentual de pessoas que se locomovem a pé é de 12,3%, e a bicicleta aparece como última opção, com 7%.

Brasileiros estão insatisfeitos com o transporte público
De acordo com o estudo, mais de um terço da população brasileira (39%) considera o transporte público muito ruim ou ruim. No país, 31,3% acham o transporte regular  e somente 2,9% consideram muito bom, enquanto 26,1% o consideram bom e 0,7% não souberam ou não quiseram opinar. A região Sudeste tem o menor percentual de entrevistados que acham o transporte muito bom, 1,8%, ao mesmo tempo em que conta com uma das piores avaliações: 45,9% de reprovação. No Norte há a melhor aprovação, com 7,6% que consideram o transporte público muito bom.

Fonte: Click RBS

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DF: Possível reajuste nas tarifas de ônibus de Brasília preocupa os usuários

domingo, 27 de junho de 2010


O possível reajuste nas tarifas de ônibus no Distrito Federal preocupa os usuários do transporte público. A proposta dos empresários do setor — 42,5% de correção —está sendo analisada pelo governo, que promete dar uma resposta até o dia 23 do próximo mês. Mas grande parte dos passageiros já espera pagar essa conta. Quem também não está nada satisfeito com a possibilidade são os comerciantes, que serão obrigados a elevar o valor do auxílio-transporte dos empregados.

Muitos trabalhadores que moram cidades distantes e precisam de duas conduções para chegar ao serviço temem a demissão. Alguns já estudam alternativas para evitar os coletivos, onde os bilhetes podem chegar a custar R$ 4,27, caso o reajuste seja autorizado. É o caso do jardineiro Alípio Pereira dos Santos, 47 anos. Morador de Brazlândia, ele diz que, caso a correção se confirme, irá protestar boicotando o transporte público. “O governo vive fazendo operação contra o transporte ilegal.

Existe coisa mais ilegal que cobrar uma passagem absurda dessa? Se a passagem realmente passar para mais de R$ 4, me recuso a dar meu dinheiro para esses empresários. Vou só pegar pirata, e não admito que nenhuma autoridade venha tentar me convencer de que estou agindo errado”, esbravejou Alípio, que trabalha no Lago Sul.

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio/DF), Miguel Setembrino, conta que os empresários do setor acompanharam o desenrolar da greve com atenção. O impacto na receita das empresas, com o aumento nas passagens, preocupa os comerciantes. No entanto, ele não acha que isso pode implicar em demissões. “É lógico que um reajuste nas passagens afetará a vida financeira das empresas, pois os patrões terão que arcar com isso.

As empresas procuram funcionários que tenham qualidade, mas na hora da contratação, é natural que entre duas pessoas com o mesmo perfil profissional, mas uma que mora longe e outra perto, o contratante opte por quem resida mais próximo, pensando na economia com passagem. Isso não acontece só em Brasília, mas em todo o Brasil”, disse Setembrino.

Protesto

O presidente da Associação dos Usuários do Transporte Público do DF (Autrap), Vidal Guerra, promete iniciar uma grande mobilização contra o aumento. Uma das medidas será orientar os passageiros a não pagarem a passagem com um novo valor — atualmente, a tarifa custa, em média, R$ 2,50. De acordo com ele, o governo erra ao não ouvir o lado mais fraco nessa luta: a população. “A sociedade, em nenhum momento, foi chamada para participar do debate. Se for concedido aumento, vamos iniciar uma campanha de boicote à nova tarifa. Será um protesto legítimo e que eu espero não haver intervenção da polícia”, disse.

Já Wagner Canhedo Filho, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do DF, alega que o último reajuste nas tarifas ocorreu há quatro anos e meio e que, hoje, existe um deficit de 28% no setor. Se os patrões defendem um aumento com o argumento de que os preços estão congelados desde 2006, os usuários rebatem lembrando que a passagem no Distrito Federal é uma das mais altas do país. Em Goiânia, por exemplo, o bilhete mais caro custa R$ 2,25. Já em Belo Horizonte, chega a R$ 2,30.

O númeroR$ 4,27Valor que a tarifa mais cara pode chegar no DF, caso o governo conceda o reajuste pedido pelos empresários.

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