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Investimento marca ações da PBH em mobilidade urbana em 2022

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

O ano de 2022 foi marcado pela implementação de soluções para a mobilidade urbana pela Prefeitura de Belo Horizonte. Entre as realizações, estão o acordo para repasse de subsídio e melhoria no transporte coletivo, anúncio de investimentos robustos nas avenidas Afonso Pena e Amazonas e viadutos em travessias sobre a Cristiano Machado. Além da construção da área de escape, no Anel Rodoviário, ampliação e adequação de ciclovias e das pistas preferências para os ônibus na cidade, entre outras melhorias. 

O ano começou com a discussão de medidas para solução das questões relacionadas ao transporte público da cidade. Em abril o assunto começou a ser debatido junto à Câmara Municipal, e a lei autorizando o subsídio para o transporte coletivo municipal – impactado pela pandemia de covid-19 - foi publicada em julho. 

O repasse mensal melhorou a prestação do serviço para os usuários do transporte coletivo na capital e também manteve o mesmo valor da passagem. O quantitativo de viagens aumentou para um mínimo de 21.708 nos dias úteis, 30% a mais do estava sendo realizado. As empresas também estão obrigadas a realizar 528 viagens no período noturno, entre meia-noite e 3h59. 

Obras em avenidas

A Prefeitura de Belo Horizonte conseguiu em 2022 US$ 100 milhões – US$ 80 milhões em operação de crédito e mais US$ 20 milhões em contrapartida da PBH - para investimento em obras de mobilidade na avenida Amazonas. O projeto prevê a criação de faixas exclusivas para o transporte coletivo, abrigos para os pontos de ônibus e readequação de calçadas com foco na acessibilidade. Também foi anunciado investimento de R$ 20 milhões para a requalificação da Afonso Pena, que terá rotas prioritárias para o transporte coletivo, ciclovia e tratamento de calçadas. 
Novos trechos de faixas exclusivas e preferenciais foram implantados nas avenidas do Contorno e dos Andradas, além de consultas públicas realizadas para ampliar o debate com a sociedade e dar continuidade aos projetos de prioridade ao transporte coletivo na cidade.

Outra obra importante, já iniciada, é a implantação do viaduto na interseção das avenidas Cristiano Machado e Waldomiro Lobo, no bairro Guarani. A infraestrutura integra um conjunto de obras de mobilidade planejadas para dar mais fluidez ao tráfego do vetor norte e melhorar o desempenho do transporte coletivo. Além desta etapa, estão em andamento projetos para as interseções da avenida Cristiano Machado com as avenidas Sebastião de Brito e Saramenha. 

De acordo com o secretário Municipal de Obras e Infraestrutura, Leandro Pereira, o ano de 2022 foi positivo para o setor de obras da PBH, o que permitiu o início de grandes empreendimentos pela cidade. “Finalizamos esse exercício com o maior volume de recursos executados nos últimos anos: isso significa mais mobilidade urbana. O prefeito Fuad trouxe-nos a missão de promovermos uma cidade mais feliz, mais alegre e mais dinâmica. Por meio das nossas obras e empreendimentos, estamos focados e comprometidos com esse compromisso”, ressaltou.  

Segurança no Trânsito 

Área de Escape do Anel Rodoviário - Outra grande ação de mobilidade de Belo Horizonte em 2022 foi o início da operação da Área de Escape do Anel Rodoviário. A PBH assumiu a contratação e execução do projeto em 2021, mesmo o Anel Rodoviário sendo uma área de responsabilidade do governo federal, e a obra foi entregue no início de agosto de 2022. O projeto foi desenvolvido pela BHTrans e a execução das obras foi feita com a supervisão da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). 

Primeira área de escape realizada por iniciativa do poder público no Brasil, o equipamento evitou, em cerca de três meses de operação, quatro tragédias. A área fica no trecho entre a BR-040 e o trevo do bairro Betânia, a poucos metros do acesso ao bairro Buritis, na chamada “descida do Betânia”. O local foi escolhido estrategicamente pelo tamanho da área necessária para a construção, o ângulo de aproximação em relação à curva e a distância do trecho onde ocorrem as retenções. 

Mobilidade Ativa 

Ciclovia da Orla da Pampulha - Em julho a Prefeitura concluiu as obras de reforma da ciclovia da Orla da Pampulha, no trecho de 7,1 km de extensão, que fica entre a rua Garopas e o Clube Belo Horizonte e com isso todos os 18 km da ciclovia ficaram no nível da calçada, oferecendo assim mais segurança e conforto para os ciclistas. 

Além da elevação da pista de bicicletas, a reestruturação contou com a ampliação da largura da ciclovia para 2,5 metros – compatível com ciclovias bidirecionais e com grande fluxo de ciclistas –, a instalação de separação física da pista de caminhada por jardins e adequações geométricas. Além disso, foi feita a readequação de toda a micro drenagem do trecho, novas sinalizações de placas e pintura no solo e a execução de travessias de pedestres elevadas em todas as interseções da pista de tráfego dos veículos, com o objetivo de proporcionar conforto e segurança aos pedestres, sobretudo os com mobilidade reduzida. 

Bicicletas compartilhadas - Como parte das ações da Semana Nacional do Trânsito, em setembro, o sistema de bicicletas compartilhadas de Belo Horizonte foi ampliado com 10 novas estações e 100 bicicletas na Área Central da capital. A implantação de sistemas de compartilhamento de bicicletas é uma iniciativa para aumentar os deslocamentos utilizando bicicletas e incentivar a utilização delas pela cidade. Os equipamentos compartilhados estão em consonância com as diretrizes do Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte, o PlanMob- BH que vem sendo construído em conjunto com a sociedade civil.

Pedestres - Foram mais de 3.496 mil novas placas de sinalização nas vias capital e mais de 77 mil metros quadrados de pintura de solo, sendo 268 faixas de pedestre na Área Central. Foram 59 novos redutores de velocidade (quebra-molas), 41 rampas de acessibilidade em calçadas e 203 abrigos de ponto de ônibus implantados. A cidade chegou ao total de 3.743 travessias semaforizadas, sendo 46 novas neste ano. 

Educação para Mobilidade

Maio Amarelo e Semana do Trânsito - Após dois anos em que as ações do Maio Amarelo e da Semana Nacional do Trânsito, iniciativas para debater e conscientizar a população sobre o alto índice de mortes e feridos no trânsito, ficaram dedicadas à internet, a BHTrans, com apoio do Observatório Nacional de Segurança Viária, voltou a fazer ações durante todo o mês de maio e em uma semana de setembro. As intervenções ocorreram em escolas, empresas, praças e ruas conscientizando e conversando com a população sobre segurança viária e a participação de todos para salvar vidas. Na Semana Nacional também foi realizada  uma campanha para os motociclistas sobre "ponto cego". 

BHTrans Educa - Foram realizadas mais de 636 campanhas e ações educativas pelas equipes da BHTrans Educa, entre blitzes com motociclistas, orientações aos pedestres, palestras em escolas e empresas, entre outros. Ao todo foram mais de 23 mil pessoas atendidas pelas ações educativas. 

Emplacamento de carroças e registro de condutores - Atendendo a uma demanda antiga da população para coibição de abusos cometidos contra animais de tração, além do apoio à comunidade carroceira por meio da promoção de oportunidades de emprego e renda, em janeiro a Prefeitura iniciou uma grande ação com os carroceiros na capital. Em uma mobilização conjunta, realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, BHTrans e SLU, foram vacinados 310 animais, emplacados mais de 100 veículos e cadastrados mais de 250 tutores até o início de julho. Os animais também foram microchipados, as carroças vistoriadas, para garantir o cumprimento das regras para o tráfego de veículo de tração animal em via pública, e os carroceiros receberam as instruções necessárias para a obtenção da Carteira de Condutor de Veículo de Tração Animal. 

Operação de Trânsito

Além dessas ações, diariamente os agentes da Unidade Integrada de Trânsito (BHTrans, Guarda Municipal e Polícia Militar) realizam o monitoramento das vias da capital, atuando em trechos mais críticos, que prejudicam a fluidez do trânsito e a segurança de pedestres e motoristas. Auxiliando os agentes em campo, técnicos da BHTrans acompanham a situação de momento na Área Central e nos principais corredores de trânsito da cidade por meio das câmeras do COP-BH. Com esse acompanhamento, é possível proporcionar ajustes necessários a partir do Centro de Operações ou solicitar o deslocamento de equipes para a resolução de problemas, como a alteração de planos semafóricos em função de incidentes ou eventos nas ruas da cidade ou a desobstrução de vias por meio dos reboques pesados. 

A BHTrans utiliza ainda equipamentos de fiscalização eletrônica de velocidade, de avanço do sinal vermelho do semáforo, de invasão de faixa exclusiva para o transporte coletivo e de circulação de caminhões. A fiscalização eletrônica é o meio mais eficaz e confiável para redução do número de acidentes e do grau de severidade, promovendo a segurança no trânsito, 24 horas do dia, nos 365 dias do ano. 

Participação Popular 

Reuniões CRTT - Foram realizadas reuniões das Comissões Regionais de Transporte e Trânsito (CRTT) nas nove regionais da capital, com a participação dos 141 integrantes eleitos pelas comunidades (titulares e suplentes), moradores, pessoas interessadas, representantes da BHTrans e de outros órgãos da Administração Municipal. Foram mais 110 sugestões viárias implantadas a partir das reuniões da CRTT. 

Contribuições via WhatsApp - Os usuários do transporte coletivo ganharam mais um canal para contribuir com sugestões e solicitações, agora por meio WhatsApp (31) 98472-5715. De Julho até Novembro já são mais de 12 mil contribuições via WhatsApp. 

Mais obras  

Mais de 180 Km de vias recapeadas e 162 mil operações de tapa-buracos executadas até o mês de novembro nas 9 regionais

Dentre os benefícios das obras de manutenção de vias públicas estão melhorias nas condições de trafegabilidade, segurança viária, restabelecimento dos parâmetros técnicos viários, economia na manutenção dos veículos coletivos e privados, conforto acústico e redução no tempo de deslocamento. Os cuidados com as vias da cidade são realizados diariamente durante todo o ano. 

Manutenções em pontes, viadutos e passarelas

A Prefeitura realizou neste ano de 2022 a manutenção preventiva e corretiva em 42 Obras de Artes especiais (OAEs) do município. As OAEs são de equipamentos estruturais da capital, tais como pontes, viadutos, passarelas, túneis, trincheiras e outras estruturas da construção civil. Este trabalho aumenta a segurança e a durabilidade dessas estruturas e equipamentos. As OAEs são projetadas com uma determinada vida útil e, para assegurar e prolongar esse tempo, precisam passar por processos contínuos de preservação.

Informações: BHTrans
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Radar vai controlar invasão de faixa do BRT Move

domingo, 15 de março de 2015

O primeiro equipamento eletrônico de Belo Horizonte que vai flagrar, ao mesmo tempo, invasão de faixa exclusiva de ônibus e excesso de velocidade praticado pelos coletivos do Move já está posicionado na Avenida Antônio Carlos. O radar ainda não foi ligado e está instalado na busway em frente ao número 6.510, Bairro Liberdade, Região da Pampulha, onde passou por um período de testes. Ele é diferente do modelo convencional que a população está acostumada, o tradicional Pardal com sensores no asfalto. Nesse caso, a BHTrans não permitiu o uso dos sensores, pois para instalá-los seria necessário quebrar o concreto por onde circulam os coletivos. No local há três postes fixados e uma série de dispositivos eletrônicos para flagrar os abusos. 

Além desse, outros 92 pontos espalhados pelas pistas de concreto das avenidas Pedro I, Antônio Carlos, Cristiano Machado, Paraná e Santos Dumont também serão vigiados simultaneamente para coibir excesso de velocidade, avanço de semáforo e invasão de pista exclusiva. Apesar de a licitação já estar concluída, a BHTrans não informa quando os equipamentos estarão multando os infratores. 

A expansão dos radares em BH conta ainda com outros 153 pontos que serão fiscalizados em pistas de tráfego misto, porém, sempre nas áreas de influência do BRT/Move. Juntos, esses dois grupos vão somar mais 246 vigias aos 138 já existentes na cidade, quase dobrando a quantidade atual.

A intenção da BHTrans é reduzir os acidentes e o grau de severidade das batidas, principalmente dando melhores condições aos pedestres que circulam no entorno das estações de transferência de passageiros, segundo nota enviada pela assessoria de comunicação.No início do mês, o prefeito Marcio Lacerda se mostrou preocupado com o fato de os ônibus trafegarem em “maior velocidade” por rodar em pistas exclusivas, que normalmente ficam livres.

TENDÊNCIA MUNDIAL O professor Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Logística da Fundação Dom Cabral, lamenta que a expansão dos radares não acompanhou a inauguração do Move em BH. “Aumentar a presença dos radares é uma tendência mundial. Estudos internacionais dizem que quando você cria exclusividade de mobilidade para algum tipo de veículo, a tendência é o aumento de velocidade”, afirma Resende. O especialista ainda lembra que no segundo grupo de aparelhos previstos para serem instalados em BH, destinados para o trânsito misto, a fiscalização de avanço de semáforo será muito importante. “Temos muitos acidentes no Brasil por conta de condutores que avançam o sinal vermelho. Nesse caso, o choque com o pedestre é muito mais perigoso. Com a implantação do BRT/Move e o aumento do fluxo de pedestres, essa situação ficou mais séria”, completa.

Atualmente, dos 138 radares que multam os apressados, invasores de faixa exclusiva, furões de sinal e excesso de peso em BH, nenhum deles tem a tecnologia necessária para flagrar dois tipos de infrações de uma só vez, segundo a BHTrans. Assim que as empresas Splice, Indústria, Comércio e Serviços Ltda.e Consórcio Vias BH, responsáveis pelos dois lotes de equipamentos previstos para a expansão do sistema, começarem a ligar os aparelhos, será a primeira vez que a capital mineira terá olhos eletrônicos capazes de multar por duas infrações diferentes.

A reportagem procurou a BHTrans para confirmar qual o tipo de tecnologia o Consórcio Vias BH vai usar nos radares das pistas de concreto, mas a empresa disse que só vai se pronunciar quando os radares forem ativados.O edital prevê opções como radiofrequência, emissão de freqüência luminosa ou videomonitoramento.Ninguém foi encontrado no Consórcio Vias BH para comentar o assunto.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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Sem acordo, Greve de ônibus continua nesta terça-feira na Grande BH

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A reunião entre representantes dos trabalhadores do transporte coletivo e do sindicato patronal na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), no Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, terminou sem acordo. Um novo encontro, de conciliação, foi marcado pelo Tribunal Regional do Trabalho para esta terça-feira às 16h30. Como não houve acerto em patrões e empregados, a greve de ônibus vai continuar. 

O encontro de mediação, que foi pedido pelos patrões, começou por volta das 15h40. Durante mais de duas horas, os rodoviários expuseram ao procurador Helder Santos Amorim, que conduziu a audiência, as suas reivindicações. Eles querem reajuste salarial de 21,5%, jornada de trabalho de seis horas, ticket de alimentação com 30 folhas no valor de R$ 15 e piso salarial com valor 30% acima do motorista do transporte convencional para os condutores do BRT/Move. A última greve dos rodoviários aconteceu em 2012 e durou quatro dias. 

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram), Rubens Lessa Carvalho, informou o que pesa nas reivindicações são as horas de trabalho e o aumento salarial. Conforme Carvalho, o reajuste de 21% está fora da realidade, pois o índice da inflação foi de 5,4%. 

Enquanto acontecia a reunião, patrões e empregados foram convocados pelo Tribunal Regional do Trabalho para um encontro de conciliação, na sede do órgão, às 16h30 desta terça-feira. 

Como não houve acordo, os rodoviários decidiram manter a paralisação. “Vamos participar da reunião de conciliação amanhã. Mas, como não se resolveu nada hoje, vamos continuar com a greve”, explica Marcelino Antônio Alexandre, presidente do Sindicato dos Rodoviários de Betim. A categoria informou que não foi notificada sobre a decisão judicial que determina a circulação de 70% da frota nos horários de pico e de 50% nos demais horários para todas as linhas do transporte coletivo. Em caso de descumprimento, a multa diária é de R$ 50 mil. “Não fomos notificados, mas vamos cumprir a decisão para não ter problema”, confirmou Marcelino.

O em.com.br tentou contato com o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte, Denílson Dornelas, mas ele não atendeu as ligações.

Balanço na capital 

A BHTrans divulgou às 18h um novo balanço da paralisação em Belo Horizonte. As estações Barreiro, Diamante, Venda Nova e Vilarinho seguem 100% paralisadas. Já na Estação São Gabriel, 71,7% das linhas estão operando normalmente.

Até Às 12h, o total de passageiros afetados com a paralisação era de 430.978 usuários, em um total de 1,5 milhão de usuários/ dia do sistema.

Informações: Estado de Minas

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Renovação da frota e BH já conta com 730 novos ônibus

domingo, 16 de junho de 2024

A renovação da frota de ônibus é um dos principais pilares da política de melhoria do transporte coletivo da Prefeitura de Belo Horizonte. Desde a implementação da lei 11.458, sancionada pelo prefeito Fuad Noman em julho de 2023, 730 novos ônibus já estão rodando nas linhas da capital – todos com ar-condicionado, suspensão a ar e acessibilidade. Esse número supera em 310 veículos a exigência prevista na Lei, que era a inclusão de 420 coletivos na frota municipal, e corresponde a um terço da frota dos ônibus convencionais da cidade. 

Com a adição dos novos veículos no sistema, cerca de 80% da frota de Belo Horizonte agora já conta com ar-condicionado e suspensão a ar e 100% têm acessibilidade. E a idade média dos veículos, que era de seis anos e oito meses em julho/2023, caiu para cinco anos e quatro meses. 

Para o superintendente de Mobilidade do Município, André Dantas, a entrada dos novos veículos é um indicador expressivo do compromisso da Prefeitura com a melhoria da qualidade do transporte coletivo. “Gera mais confiabilidade e conforto para os passageiros, que tanto merecem. Com os novos ônibus também estamos oferecendo novas linhas, novos itinerários e mais viagens”, destacou o superintendente. 

Mobilidade Sustentável 

Os mais 730 ônibus novos que entraram em operação no transporte coletivo da capital também contam com a tecnologia sustentável baseada no sistema Euro 6. O sistema faz parte do Acordo de Paris, um tratado global de dezembro de 2015, que estabeleceu um conjunto de medidas para redução da emissão de gases do efeito estufa. A inovação tem a capacidade de reduzir em até 80% a emissão de gases poluentes. 

A introdução dos veículos com essa tecnologia representa um marco significativo no compromisso da Prefeitura de Belo Horizonte de fornecer um transporte coletivo mais eficiente, moderno e sustentável. 

Além disso, a PBH também já garantiu recursos para a compra de ônibus elétricos, através do projeto aprovado no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções do governo federal. São R$ 317 milhões destinados à aquisição de cerca de 100 ônibus elétricos, que serão incorporados à frota do transporte coletivo municipal. 

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Motoristas que vão guiar ônibus BRT destacam dificuldades após treinamento

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Manter a distância máxima de 13 centímetros entre o ônibus e a plataforma, parar os articulados de mais de 18 metros alinhando as portas de embarque e desembarque com os acessos dos terminais e controlar a velocidade para que tudo isso ocorra sem sobressaltos. Esses são procedimentos que estão sendo treinados por motoristas de empresas de coletivos de Belo Horizonte para dar início à operação do transporte rápido por ônibus (BRT) no sábado. Para quem já trabalha com veículos longos há anos, dirigir os novos coletivos é tarefa fácil. 

Complicado mesmo, segundo os profissionais, tem sido lidar com a largura das pistas, estreitas em alguns pontos, e com a proximidade que os veículos passam de pilares que sustentam passarelas de pedestres, onde há risco de acidentes, segundo eles. Outra queixa é sobre a falta de sinalização que indique nas plataformas onde o ônibus deve parar para não ultrapassar as portas da estação. Para o sindicato que representa os trabalhadores, o tempo foi exíguo diante de tantos detalhes que exigem muito treino, como as manobras em vias públicas e paradas nas estações.

Entre todas as recomendações, motoristas em treinamento destacaram nessa terça-feira uma que os preocupa muito: o cuidado com os pedestres. Muitas pessoas ainda cruzam as pistas a pé e mesmo com a promessa de fechamento de quase todo o corredor, os condutores temem que haja brechas para que pedestres cruzem as pistas do Move, como é chamado o BRT da capital.

Na preparação de ontem na Avenida Cristiano Machado, eles foram orientados por instrutores da empresa fabricante do chassi dos veículos ou por motoristas já treinados que passaram a atuar como multiplicadores nas empresas de transportes. O treino foi realizado com cada aluno por cerca de uma hora no trecho entre a estação de metrô São Gabriel e a Rua Jacuí, no Bairro Ipiranga, Região Nordeste da capital. Um dos alunos, Reinaldo Ferreira, de 33 anos, que há 10 anos trabalho no transporte público, fez ressalvas sobre o sistema. “É preciso ter muita atenção ao passar perto das passarelas, porque o veículo é longo e a pista fica mais estreita perto das estruturas. Pode haver risco de acidente”, alerta, referindo-se à travessia elevada em frente ao Minas Shopping. Segundo ele, o problema se repete em vários pontos do corredor Cristiano Machado. “Na Antônio Carlos a situação é diferente. Lá o corredor é mais livre”, considera.

Das orientações do instrutor, Reinaldo destaca a recomendação sobre as pessoas que cruzam o corredor a pé. “O sistema ainda não começou a operar e ainda há muitas passagens para pedestres, que precisam ser mais bem sinalizadas para não haver risco de atropelamento. Temos que ter muito cuidado com isso”, alerta. A sinalização também foi uma queixa do motorista Reginaldo Gomes da Silva, de 50 anos, 18 deles dedicados ao transporte coletivo da capital. Mesmo com experiência como motorista de veículos longos, como carretas e caminhões no passado, Reginaldo teve muita cautela ontem para parar o ônibus articulado em uma das plataformas do Move. “Ainda falta instalar a faixa amarela que demarca o limite até o qual o ônibus vai na plataforma. Por isso estamos olhando o ponto em que as portas se encaixam nos vãos da estação”, explicou.

CORRIDO Para o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte, as três semanas dedicadas à preparação dos motoristas estão aquém do necessário. “Tem motorista reclamando que o veículo é longo demais para operar com tranquilidade, por causa da largura das vias. Estão tendo dificuldade de virar, já que os corredores não são compatíveis. Parecem que não mediram o espaço certo das vias em todos os pontos”, afirma o sindicalista Denilson Dorneles. Segundo ele, cerca de 100 condutores estão em fase de treinamento. “Ao todo, o número deve chegar a 900 profissionais”, diz Dorneles.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH), a preparação que está sendo feita é apenas o início do treinamento e cada motorista terá o tempo necessário para se aprimorar com o novo sistema.

Possível atraso

Um lote de ônibus articulados com pelo menos 13 unidades pode não chegar a BH a tempo de integrar o sistema Move no prazo previsto, devido a problemas fiscais. Apesar do contratempo que pode afetar os planos da BHtrans em relação à estreia de três linhas troncais, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de BH garante que o cronograma será mantido. O Estado de Minas apurou que sete unidades de articulados foram entregues até o momento. Problemas com prazo já vinham sendo registrados, devido ao fato de as últimas especificações dos veículos terem sido repassados em cima da hora, como noticiou o EM no último mês.

Informações: Estado de Minas

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Greve de ônibus em Belo Horizonte termina e estações voltam a funcionar gradativamente

quarta-feira, 10 de junho de 2015

A greve dos rodoviários de Belo Horizonte está suspensa. A informação foi confirmada na tarde desta quarta-feira pela assessoria de imprensa do sindicato da categoria, que informou ainda, que os motoristas e cobradores estão sendo comunicados sobre a suspensão da greve e estarão liberados para trabalhar. A paralisação foi suspensa por causa de uma reunião marcada para esta quinta-feira, às 16h, que vai dar início às negociações sobre o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos trabalhadores da categoria.

O encontro será entre representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) e do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte e Região (STTRBH). O compromisso assumido pelos sindicatos é de que até o resultado da reunião, o transporte coletivo da capital funcionará normalmente.

Na manhã desta quarta-feira, os usuários do transporte coletivo enfrentaram o dia mais crítico desde o início da greve, que começou na segunda-feira. Todas as seis estações BHBus da capital foram fechadas nas primeiras horas do dia. Manifestantes impediram a circulação das linhas troncais, enquanto as linhas alimentadoras operaram parcialmente.

Desde 0h de segunda-feira, os rodoviários que atendem a capital cruzam os braços. Nos dois primeiros dias de greve, a paralisação foi parcial, com impacto maior na Estação Barreiro, onde apenas os ônibus do DER circularam. Nesta quarta, mais trabalhadores aderiram à greve. Cerca de 1 mil ônibus ficaram nas garagens das empresas. Às 17h30, a BHTrans informou que as estações São Gabriel, Pampulha, Venda Nova já tinham linhas troncais e alimentadoras operando. Já as estações Vilarinho, Diamante e Barreiro continuavam fechadas. 

Os rodoviários protestam contra o não pagamento da PLR que deveria ter ocorrido em junho. Segundo Batista, na última convenção coletiva assinada em março, ficou acordado repasse de R$ 173 para quem ganha até R$ 1.188 e de R$ 347 para quem recebe acima desse valor.

METRÔ DE BH

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), informou na tarde desta quarta-feira que poderá reduzir o intervalo das viagens do Metrô de Belo Horizonte durante o horário de pico da noite, mas isso só vai acontecer se houver um aumento da demanda de passageiros.

Normalmente, o metrô da capital opera com intervalos entre 4 e 7 minutos nos horários de pico. Fora desse período, o intervalo entre as composições é até de 10 minutos. Nesta manhã, a CBTU estendeu especialmente o horário de pico para atender ao grande volume de passageiros, assim os trens chegaram às estações mais rapidamente.

Por Clarisse Souza
Informações: Estado de Minas

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Ônibus elétrico é um caminho sem volta em Belo Horizonte

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O ônibus para no sinal ao lado de um motociclista, que se assusta com o veículo que chega silencioso. Curioso, o homem lê a lateral do coletivo e pergunta ao motorista: “É tudo elétrico mesmo? Não polui nada? Deve ser caro, né?”. O condutor, que consegue conversar na mesma altura do motorista pelo piso baixo do novo veículo, responde: “É todo movido a bateria, muito bom”. E enquanto ele arranca suave e em silêncio, o coletivo convencional, à direita, sai “roncando e tremendo”.

Há quase um mês em teste em Belo Horizonte, o ônibus elétrico ainda chama atenção, não apenas pelo pouco barulho, mas também por seu estilo baixo e pelos dizeres na lataria como “zero de poluentes”. Mas é bom a população ir se acostumando, porque a novidade silenciosa e ecologicamente pura veio para ficar. A expectativa é que a capital receba dez ônibus movidos 100% à bateria ainda neste ano. A fabricante chinesa BYD (Build Your Dreams), que ofereceu o carro para avaliação, fará uma proposta para as concessionárias do transporte público, semelhante à que já foi fechada em Campinas (SP).

Antes mesmo de uma oficialização, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) se mostra interessada em implantar na cidade soluções de mobilidade menos impactantes ao ambiente. “Esse é um caminho sem volta. É natural que daqui para frente novas tecnologias não poluentes surjam e, gradativamente, sejam inseridas, sobretudo no transporte público”, manifestou a autarquia, sem se antecipar sobre os resultados dos testes e uma previsão de inserir os elétricos na frota da capital.

O diretor de marketing da BYD, Adalberto Maluf, garante que os empresários do setor de transporte podem economizar na operação dos veículos elétricos ao longo dos anos, pois a maior finalidade – além de não poluir o meio ambiente – é que o investimento não aumente a tarifa. “Começamos oferecendo uma espécie de aluguel operacional de dez ônibus, por cinco anos, sem que a empresa precise aumentar seus custos atuais”, adiantou Maluf.

O período de experiência em Belo Horizonte termina em fevereiro, mas o modelo esteve em outras capitais do país nos últimos anos e, segundo o diretor da BYD, apresentou uma redução média de 75% nos custos operacionais. Como a capital mineira tem muitos morros, ainda não dá para saber de quanto será a economia na comparação dos gastos do diesel e com a energia para recarregar a bateria do veículo.

“Temos muito interesse em Belo Horizonte, que é o terceiro maior mercado de ônibus do país, e já vimos que os empresários e a prefeitura também estão interessados na sustentabilidade do transporte elétrico”, declarou Maluf. Em fevereiro, a BYD vai apresentar aos empresários mineiros e à Prefeitura de Belo Horizonte veículos elétricos articulados. A ideia é trazer para a capital modelos adaptados para o sistema BRT/Move. “Em função dos morros de BH, temos que colocar um motor mais forte. Estamos aguardando o retorno dos testes para iniciar a negociação”, completou o diretor.

Aceitação. Para motoristas e usuários, o novo modelo é bem-vindo. Para aqueles que trabalham em ônibus barulhentos, o veículo à bateria é “um sonho”. “Eu nem preciso gritar para falar com o motorista”, brincou a cobradora Marilúcia Vieira, 57, que atua há 15 anos no transporte.

O condutor José Vitorino Filho, 63, trabalha há 43 anos em coletivos, mas bastou um mês no ônibus elétrico para não querer mais voltar ao convencional. “Ele (o novo veículo) ganha em tudo. E essa questão de poluição é séria”, argumenta. Os veículos à bateria foram apontados na Conferência do Clima (COP 21), em Paris, em dezembro, como uma das principais soluções para uma mobilidade limpa. 

Fabricante

Chinesa. A BYD é a maior fabricante de baterias e a que mais vende carros elétricos no mundo. No ano passado foram 62 mil veículos. Em julho de 2015, a empresa abriu uma fábrica em Campinas (SP).

Veículos podem ser adaptados

Viajar em pé não é algo que o belo-horizontino gosta. Muitos usuários fazem filas nos pontos de ônibus para conseguir uma vaguinha sentados. Como o modelo elétrico que está em teste na capital tem poucos assentos (16 a menos que o convencional), essa foi uma reclamação entre os que se surpreenderam com o novo coletivo da linha 9105 (Nova Vista/Sion).

A fabricante BYD explica que o carro em uso é apenas para teste, mas ele pode ser adaptado à realidade de cada cidade. “A gente monta um ônibus conforme a agência de trânsito sugere: tipo de banco, quantidade de assentos, ar-condicionado, Wi-Fi, carregador USB. Este que está em BH já tem três anos de uso e ainda é silencioso”, explicou Adalberto Maluf, diretor de marketing da BYD.

Ele ressalta que as cadeiras a menos são uma estratégia de deixar espaço livre para viajar mais pessoas em pé, assim como ocorre no modelo do Move e no metrô.

Por Joana Suarez
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Tarifa do transporte coletivo passa a custar R$ 3,10 em Uberaba

domingo, 18 de janeiro de 2015

O transporte coletivo em Uberaba  passa a funcionar com tarifa de R$3,10 a partir de segunda-feira (19). O reajuste foi anunciado nesta sexta-feira (16), após reuniões do Conselho Municipal de Transporte Público de Uberaba (CMTP) para avaliar planilhas de empresas concessionárias, que solicitaram o custo de R$3,12. Em julho de 2013, após manifestações, o valor vigente de R$ 2,90 foi reduzido para R$ 2,80.

O CMTP se manifestou em ata, por unanimidade, favorável à correção da tarifa classificada como "inevitável" pelo longo período sem nenhuma alteração. Em porcentagem, a alteração significou aumento de 10,7%. As justificativas se respaldam na inflação acumulada próxima a 14% no período de estabilidade do preço da passagem; aumento de 30% no valor do óleo diesel e 15% na mão de obra e insumos. Dados da documentação mostram que em Uberaba a gratuidade no transporte impacta o preço da tarifa em cerca de 30%.

A atual gestão exigiu modernização da frota, que apresentará 15 novos ônibus neste sábado (16). Outra novidade no transporte coletivo diz respeito ao sistema BRT, cuja operação está prevista para ser iniciada entre os dias 20 e 30 de janeiro.

Por Alex Rocha
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