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Em Uberlândia, Preço da passagem deve ser de R$ 2,60 em janeiro

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A tarifa do transporte coletivo de Uberlândia deve passar para R$ 2,60, a partir da segunda quinzena de janeiro. O reajuste de 8,3% foi definido ontem durante uma reunião do Conselho Municipal de Trânsito, que contou com a presença de representantes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) e diretores das empresas de ônibus. A proposta será analisada hoje pelo prefeito Odelmo Leão. “Vou examinar os dados e cumprir o que diz o contrato. Tenho responsabilidade fiscal e administrativa, não posso negar o reajuste, mas não será nem perto do aumento do salário mínimo – que será de 14,3%, passando de R$ 545 para R$ 622”, afirmou.

A reportagem do CORREIO de Uberlândia obteve a confirmação do índice por meio de duas fontes extraoficiais que participam do processo. Caso seja mantido, o aumento será praticamente o mesmo proposto pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) para as tarifas de água e esgoto, que também está sendo analisado pelo prefeito. Uma das fontes disse que o decreto deve ser publicado na próxima segunda-feira (2).

O contrato de licitação com as empresas de ônibus prevê um reajuste anual calculado por fórmula que envolve o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a variação de preços do óleo diesel e lubrificantes e a variação anual de preços por atacado (como pneus, entre outros).

Durante a reunião, a proposta das empresas era de um aumento de 23,3%, o que elevaria o valor da tarifa para R$ 2,96. De acordo com José Luiz Rissato, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Triângulo Mineiro (Sindett), que não confirmou o reajuste para R$ 2,60, “caso este seja o valor, não atenderá a nossa expectativa”, disse.

Em 22 de janeiro deste ano, a tarifa do transporte coletivo foi reajustada em 6,7%, de R$ 2,25 para R$ 2,40 (veja abaixo a evolução da tarifa).

Novo valor vai gerar gasto extra anual de R$ 105,60

Levantamento feito pelo CORREIO de Uberlândia mostra que, caso a tarifa de R$ 2,60 seja aprovado pelo prefeito Odelmo Leão, o usuário que utiliza duas passagens diárias, considerando uma média de 22 dias úteis por mês, vai ter um gasto de R$ 8,80 a mais no orçamento mensal, o que em um ano somará R$ 105,60.

De acordo com Odelmo Leão, “a tarifa será reajustada dentro daquilo que atenda o usuário, de maneira que não sacrifique a população, mas que as empresas possam continuar com os investimentos no transporte público da cidade”, disse.

Tarifas sobem 7,02% a partir de hoje

O aumento das tarifas de ônibus intermunicipal e metropolitano de 7,02% passa a valer a partir de hoje. As portarias com o novo valor e o índice foram publicados, ontem, no “Diário Oficial Minas Gerais”. Com o reajuste, a passagem mais cara do sistema intermunicipal passa a ser de R$ 191,25, para o trecho entre Uberlândia e Juiz de Fora, a linha mais longa, com 854,5 quilômetros.
O sistema de transporte coletivo intermunicipal rodoviário possui
892 linhas e 1.306 atendimentos parciais, oferecidos por 221 empresas. A frota soma 5.196 veículos, que atendem a 838 municípios do Estado Gerais e realizam o transporte de mais de 6 milhões de passageiros por mês.

TRANSPORTE COLETIVO
Evolução da tarifa em Uberlândia
1º/10/1999 R$ 0,90
27/5/2001 R$ 1,00
5/5/2002 R$ 1,25
16/3/2003 R$ 1,50
1º/6/2005 R$ 1,90
19/1/2009 R$ 2,20
31/1/2010 R$ 2,25
22/1/2011 R$ 2,40
Aumento de gastos com a tarifa a R$ 2,60
+ R$ 8,80 por mês
+ R$ 105,60 por ano
(2 passagens por dia em 22 dias úteis)


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BRT/Move melhora a vida dos usuários mas não reduz engarrafamentos

terça-feira, 19 de maio de 2015

Prometida como um dos benefícios da implantação do BRT/Move, a melhora do trânsito de Belo Horizonte foi tímida depois de um ano de funcionamento do sistema na comparação com os 12 meses anteriores. De acordo com dados do sistema de mapeamento on-line do site Maplink feito a pedido do Estado de Minas, a média de engarrafamentos nos horários de pico, entre 7h e 9h e entre 17h e 19h, caiu apenas 3,4% no período de funcionamento do BRT/Move, baixando de uma média de 89 quilômetros para 86. Um resultado modesto frente ao volume investido, da ordem de R$ 1 bilhão. Mais ainda, se for considerado que antes do Move muitas vias de BH estavam em obras para implantação do sistema e os poucos corredores exclusivos de ônibus tinham sido ocupados pelos canteiros, direcionando os ônibus para as vias de circulação comum.

Várias vezes a empresa de transporte e trânsito de BH indicou que a simples implantação do Move melhoraria o tráfego. No site da BHTrans sobre o BRT/Move, está destacada a informação de que a “retirada dos ônibus metropolitanos e municipais das pistas mistas” fará com que “a circulação de veículos melhore bastante e possibilite mais fluidez ao tráfego”. A empresa chegou a declarar que “na área central houve uma concentração dos ônibus na região da Paraná e Santos Dumont, aliviando, por exemplo, outras áreas do Centro que recebiam um grande volume de linhas”.

A redução de fato ocorreu, mas sem o desafogo previsto. De acordo com a BHTrans, no trecho entre a Avenida Portugal e o Anel Rodoviário, por exemplo, o número de ônibus que circulam durante o horário de pico pela manhã antes do Move caiu de 290 para 14. Entre o Anel Rodoviário e a Lagoinha, de 354 para 78. Já nas pistas mistas da Avenida Cristiano Machado o volume de ônibus municipais era de 293 e agora é de 135.

Na Avenida Antônio Carlos, por exemplo, a redução de ônibus por hora nos momentos de pico chegou a mais de 90%, e, na Cristiano Machado, a mais de 50%. A organização em corredores exclusivos e a alimentação das estações teria feito cair o tempo das viagens na Avenida Antônio Carlos de 75 minutos para 40 (– 46,7%) e, na Avenida Cristiano Machado, de 35 minutos para 20 (– 42,9%). O Move transporta cerca de 500 mil usuários por dia e conta hoje com uma frota de 450 veículos, entre ônibus articulados e os do tipo padron.

Para o doutor em Engenharia de Transportes e diretor da consultoria Imtraff, Frederico Rodrigues, o pequeno impacto na redução do tráfego era esperado. “O Move não necessariamente melhoraria o trânsito, pois sua implantação não pressupõe que os usuários de carros vão migrar para os ônibus. Isso leva tempo e amadurecimento de uma cultura. Além disso, o sistema não é tão capilar. Não leva a toda cidade”, afirma. 

Segundo Rodrigues, acabar com engarrafamentos é uma tarefa dificílima. Para fazer um comparativo, ele cita Belo Horizonte, onde 55% das pessoas utilizam o transporte coletivo, e Nova York, onde o índice é de 91%. “Nas duas cidades o que vemos nas vias durante o horário de pico? Engarrafamentos. A diferença, então, é que em Nova York você tem opções públicas de chegar mais rápido aos seus destinos, seja pelo metrô ou outros sistemas”, exemplifica. Esse fenômeno se explica pelo equilíbrio dinâmico da oferta e demanda, de acordo com o especialista. “Se você migra em grande quantidade para o sistema público, as ruas ficam mais vazias e se torna mais interessante usar o carro do que um metrô lotado. Com isso, em pouco tempo as vias urbanas voltam a ficar congestionadas. A tendência é sempre ter um equilíbrio”.

A BHTrans informou, por meio de nota, que não comentaria o estudo da Maplink por não ter conhecimento dos detalhes do levantamento, mas também não apresentou informações sobre o impacto do Move na fluidez do tráfego desde a sua implantação. A nota diz ainda que a principal missão do Move é “incentivar o uso do transporte coletivo. O objetivo é garantir um serviço de maior qualidade e aumentar a atratividade do sistema para o usuário do veículo privado e assim melhorar a mobilidade urbana na capital, priorizando o transporte coletivo e garantindo uma cidade melhor e mais sustentável”.

Por Mateus Parreiras
Informações: Estado de Minas

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Passageiros do BRT de Belo Horizonte enfrentam problemas de informações sobre ônibus

domingo, 24 de agosto de 2014

Próximo de completar seis meses de inauguração em Belo Horizonte, o transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês) ainda apresenta algumas armadilhas que testam a paciência dos passageiros. Uma que tem sido recorrente está relacionada ao Sistema Inteligente de Transporte Coletivo (Sitbus), tecnologia implantada para gerir e monitorar as informações dos ônibus da cidade. Atualmente, BH conta com 515 painéis que exibem aos usuários quanto tempo falta para o coletivo passar em determinado ponto ou estação, mas, na prática, pelo menos três situações confundem a cabeça dos usuários, apesar de o conceito ser elogiado: o monitor indica que o veículo está se aproximando, mas o ônibus não aparece; o coletivo chega, mas ele não está previsto no sistema; e os tempos apresentados não correspondem ao período de espera. Além disso, monitores no interior dos ônibus não informam as paradas, o sistema de áudio também não dá sinais de onde os passageiros estão e as portas de estações de transferência ficam sempre abertas, trazendo risco para quem usufrui do sistema.

A reportagem percorreu pontos convencionais e estações de transferência de passageiros em todos os corredores do BRT na cidade para testar o sistema que informa aos usuários o tempo que falta para cada linha chegar até o local de parada. Na Rua Professor Morais, entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Cláudio Manoel, o painel de LED traz informações sobre as linhas 62 (Estação Venda Nova/Savassi Via Hospitais), 82 (Estação São Gabriel/Savassi Via Hospitais) e 3030 (Pilar-Olhos D’água/Centro). “Eu estou esperando o 62. Estava mostrando dois minutos e depois passou para seis. Porém, logo em seguida, ele passou”, diz a empregada doméstica Ozanda Dias Pereira, de 39 anos. 

Já para a linha 82, a previsão era de um coletivo em 12 minutos e outro em 15, logo depois de Ozanda embarcar na 62. Quando o letreiro reduziu a espera para 9 e 13 minutos, o ônibus da linha passou, mesmo sem estar previsto no painel. A situação gerou surpresa entre os passageiros que esperavam, pois eles não imaginavam que naquele momento o coletivo estaria na Rua Professor Morais. Mais uma passageira da linha 62, a aposentada Cibele Borges, de 50, chegou no ponto com o letreiro indicando quatro minutos de espera. “Já passaram 10 minutos e continua mostrando que faltam quatro”, afirma. Ela diz que o sistema é muito interessante, pois acaba com a angústia de esperar um ônibus indefinidamente, mas ainda precisa de ajustes. “As vezes, quando os ônibus estão próximos, as informações ficam embaralhadas e a gente não sabe o que vale”, diz ela.

a Estação Minas Shopping do corredor Cristiano Machado, a reportagem acabou enganada por uma armadilha. A tela mostrava que dois ônibus da linha 66 (Estação Vilarinho/Centro/Hospitais Via Cristiano Machado) chegariam em 11 e 13 minutos. De repente, um coletivo parou bem antes disso, mas o repórter e o fotógrafo só perceberam quando ele já tinha arrancado. A assistente administrativa Suzana Orione, de 37, apontou outro problema. Ela já foi surpreendida por um aviso de que o ônibus estava se aproximando, mas ele não passou. “Foi semana passada, quando eu estava em uma das estações da Avenida Vilarinho. Eu aguardava a linha 63 (Estação Venda Nova/Lagoinha) e, por três vezes, apareceu que o ônibus estava chegando. Ele não apareceu em nenhuma”, afirma.

Interferências
Nilton Rodrigues da Silva, de 34, está acostumado a pegar ônibus na Estação Minas Shopping. “Já aconteceu de aparecer que o ônibus estava chegando e ele ainda demorou uns dois minutos. É comum, as pessoas têm que ter paciência”, diz ele. No mesmo terminal, ontem, a tela mostrava que a próxima saída da linha 85 (Estação São Gabriel/Centro Via Floresta) era às 14h. Mesmo assim, um coletivo passou em direção ao Centro às 13h45, sem nenhuma previsão do sistema de monitoramento. “Ontem (quarta-feira) faltavam 14 minutos para meu ônibus passar, mas na prática demorou 23”, reclama a cobradora Elisângela Rodrigues, de 38, que diz não confiar muito na tecnologia. “O trânsito interfere muito nesse tempo”, diz ela. “Costuma fica muito tempo parado no mesmo minuto. 

Na Estação Monte Castelo do corredor Pedro I, a babá Soraia Aparecida Martins, de 49, disse que chegou ao terminal com o monitor apontando dois minutos para a chegada da linha 63. “De repente, mudou para 21”, conta. Na Estação Tamoios do corredor Paraná, o agente de bordo André Luiz dos Santos, de 21, elogiou os painéis de informação com o tempo. “Funciona muito bem. Pode marcar se você quiser. O que está falando acontece mesmo”, afirma. O cobrador 

Mário de Oliveira, 44, é outro que também aprova a tecnologia. “É muito importante para se situar. No meu caso, acabou de passar um ônibus da linha 66. Mas, como achei que ainda está muito cedo e vi que está previsto outro em oito minutos, resolvi esperar. Do contrário, eu embarcaria no primeiro, pois não saberia até quando teria que esperar por outro”, completa.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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Usuários do transporte coletivo de Uberlândia devem trocar os cartões de embarque

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Usuários do transporte coletivo em Uberlândia já podem trocar os cartões de embarque para que sejam validados nas novas catracas, de cor azul, que foram instaladas nos ônibus do Sistema Integrado de Transporte (SIT).

Segundo o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Divonei Gonçalves dos Santos, os novos validadores estão em funcionamento em toda a frota uberlandense, que possui 404 carros. “A troca do cartão antigo pelo novo deve ser feita na loja do SIT, no Terminal Central. A mudança dos cartões vai modernizar e agilizar o acesso dos passageiros”, disse.

As linhas do transporte coletivo de Uberlândia são operadas pelas empresas Autotrans Transportes Urbanos e Rodoviários, Viação Cidade Sorriso de Minas e Viação São Miguel de Resende. O secretário afirmou que o usuário que não tiver o novo cartão poderá continuar a utilizar o transporte coletivo com o pagamento em dinheiro.

Divonei Gonçalves disse ainda que o novo sistema de bilhetagem eletrônica visa à segurança de motoristas, trocadores e passageiros. A mudança não tem uma data limite, pois faz parte do planejamento da Prefeitura de Uberlândia a realização gradativa das trocas pelos novos cartões. “Ao evitarmos a circulação de muitas moedas e dinheiro, prezamos pela segurança de quem utiliza o transporte coletivo. E, futuramente, o cartão poderá ser carregado via internet”.

Novo sistema eletrônico

Embora o secretário Divonei Gonçalves tenha afirmado que todos os usuários devem fazer as trocas dos cartões “de forma tranquila”, ainda existe o desconhecimento da maioria dos passageiros em relação ao novo sistema de bilhetagem eletrônica. O fato foi constatado pela reportagem do CORREIO, que esteve nos terminais Central e Umuarama durante esta semana.

O gráfico Fausto Pinheiro de Melo disse que reparou os novos validadores azuis, mas não foi orientado a trocar seu cartão. “Meu vale-transporte é da empresa onde trabalho. E ela não me explicou até hoje como trocar o cartão pelo novo”. A universitária Camila Silva Borges também não tem informações sobre a mudança. “Uso meu passe escolar e não vi cartazes ou avisos, aqui no Terminal Umuarama ou em outro local, com orientações sobre essa mudança”, disse.

Troca dos novos cartões
Loja SIT no Terminal Central
Segunda a sexta, das 8h às 17h
Informações: 3210-5557

Fonte: Correio de Uberlândia

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Transporte coletivo de Belo Horizonte já tem 375 ônibus novos

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

A frota do transporte coletivo municipal já conta com 375 ônibus novos com ar condicionado, suspensão a ar e acessibilidade. Até o final do ano, os passageiros contarão com mais 45 veículos novos, totalizando 420. A medida faz parte das exigências da Prefeitura de Belo Horizonte para melhorias no serviço de mobilidade prestado ao cidadão e está prevista na Lei 11.458/23, que modernizou o sistema de transporte público com a criação do mecanismo de remuneração complementar, possibilitando um transporte com mais qualidade e manutenção do preço da tarifa em R$ 4,50, desde 2018. 

Os novos ônibus estão recebendo uma plotagem especial na traseira, com numeração de cada um dos veículos entregues para a cidade, permitindo que a população acompanhe as melhorias.  No total, a frota do transporte coletivo de Belo Horizonte conta agora com 2.671  veículos, dos quais cerca de 70% já possui ar-condicionado.

As melhorias no transporte coletivo vão muito além da inclusão dos veículos no sistema. Já foram acrescidas 1.389 viagens na operação, sendo 815 nos dias úteis e 574 aos finais de semana. E, até dezembro, serão 2.170 viagens a mais, principalmente nos horários de pico, reduzindo a superlotação nos ônibus.

Gratuidades

Os esforços da prefeitura de Belo Horizonte também contemplam gratuidades para a população. Já estão disponíveis o Vale-Transporte de Saúde, concedido prioritariamente para pacientes oncológicos e acompanhantes que precisam se deslocar para consultas e procedimentos médicos em hospitais habilitados ao Sistema Único de Saúde.

Há ainda o Auxílio Transporte Mulher, concedido às mulheres em situação de violência doméstica, e o Auxílio de Transporte Escolar, que atende cerca de 6 mil estudantes do município com gratuidade nos ônibus. Antes eles recebiam o meio-passe estudantil e pagavam o valor de 50% da tarifa.

Outra importante implementação foi a tarifa zero nas linhas de vilas e favelas. O Auxílio de Transporte Social, em fase de regulamentação, vai beneficiar famílias em situação de extrema vulnerabilidade social e econômica, garantindo o deslocamento e o acesso ao serviço público de transporte coletivo convencional e suplementar no município.

Aumento da Fiscalização

Na busca por um melhor serviço para a cidade, a Prefeitura de Belo Horizonte ainda intensificou a fiscalização do transporte público. Neste ano já foram realizadas 1.736 operações de fiscalizações e os ônibus foram inspecionados 19.385 vezes. As equipes da Superintendência de Mobilidade do Município (Sumob) e da BHTrans fazem ações de fiscalização nas estações, ao longo dos itinerários nas vias, e também pelas câmeras do COP-BH.

Todas as viagens são acompanhadas em tempo real, por meio de monitoramento eletrônico. Quando são constatados atrasos e omissões e os critérios de confiabilidade e qualidade não são atendidos, os consórcios não recebem a remuneração complementar pela viagem. 

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Governo de Minas lança plano para integrar transporte público na Grande BH

domingo, 17 de dezembro de 2023

O governo de Minas lançou nessa quarta-feira (13/12) o Plano de Mobilidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte (PlanMob – RMBH). Em linhas gerais, o objetivo é tornar os sistemas mais eficientes, inclusivos e sustentáveis, além de promover a integração do transporte coletivo na Grande BH com oferta de descontos aos usuários que precisam usar os serviços entre as cidades.

Hoje, na RMBH, o sistema de transporte metropolitano possui somente integração física com os sistemas municipais e física, operacional e tarifária (em parte das linhas) com o metrô. Não há integração institucional entre os entes responsáveis pelo transporte coletivo.

Com isso, o desequilíbrio é refletido pela tendência de queda da demanda do serviço de transporte coletivo na RMBH, verificada de 2014 até 2019. O problema ficou ainda mais acentuado após 2020 em função dos efeitos da pandemia por COVID-19. “Há forte indício de que a participação do modo coletivo foi reduzida a partir de 2012, quando já representava menos de 50% das viagens”, afirma o governo no texto do PlanMob.

Vale dizer que a perda de passageiros vem acontecendo nos quatro sistemas de maior demanda na RMBH: trilhos, ônibus metropolitano e ônibus municipais de Belo Horizonte e Contagem. Nesse contexto, a dificuldade em manter receitas tarifárias capazes de cobrir os custos operacionais leva a pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro, por parte de operadores, ao poder público.

“Quanto maior o nível dos descontos aplicados nas viagens integradas, mais significativo será o potencial de atração de demanda para os sistemas de transporte público coletivo, tendo em vista a considerável sensibilidade da demanda em relação aos preços, em parte explicada pela realidade socioeconômica dos usuários”, diz outro ponto do documento. A expetativa é gerar redução tarifária média de 2,4%.

Durante o lançamento do PlanMob, o secretário adjunto da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), Pedro Calixto, pontuou que a Grande BH transcende os limites de cada município. “Então, para termos uma solução de mobilidade, é impossível que cada cidade pense de forma isolada. Agora, precisamos avançar para além do plano”, disse.

Veja algumas das principais propostas do PlanMob:
- Priorizar políticas públicas que contribuam para a segurança, seguridade e equidade no acesso aos serviços de transporte, com especial atenção para pessoas em situação de vulnerabilidade;

- Buscar fontes de financiamento e formas de remuneração do transporte coletivo que garanta a sua oferta como direito social, em especial nas áreas e horários de maior vulnerabilidade;

- Elaborar estudos para rever o modelo tarifário da tarifa pública e a implementação de subsídios, com base em critérios sociais e do uso do solo;

- Articular com os municípios para a adoção de pedágios urbanos e política de restrição de acesso em áreas críticas, com arrecadação de recursos para melhorar a qualidade do transporte coletivo;

- Adoção de novas tecnologias para monitoramentos dos serviços de transporte.

Informações: Estado de Minas

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Transporte coletivo de Belo Horizonte já tem 423 ônibus novos

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

A Prefeitura de Belo Horizonte cumpriu mais uma das melhorias do transporte coletivo da capital com a inclusão de 423 novos ônibus na frota. A Superintendência de Mobilidade do Município (Sumob) já emitiu autorização de tráfego dos veículos novos que já estão rodando nas ruas. A renovação é uma das exigências da Prefeitura de Belo Horizonte prevista na Lei 11.458/23, que estabeleceu até o final deste ano para que as empresas incluíssem os novos coletivos.

A Lei 11.458/23 foi sancionada em julho pelo prefeito Fuad Noman e trouxe uma série de melhorias ao serviço de mobilidade prestado ao cidadão. O sistema foi modernizado com a criação do mecanismo de remuneração complementar, possibilitando um transporte com mais qualidade e a manutenção do preço da tarifa em R$4,50 – mesmo valor praticado desde 2018.

Com a entrada dos novos ônibus, Belo Horizonte já conta com 70% da frota com ar condicionado e suspensão a ar. A idade média dos veículos que era de 6 anos e 8 meses em julho, antes da lei, agora é de 6 anos e 2 meses. 

Os novos ônibus estão recebendo uma plotagem especial na traseira, com numeração de cada um dos veículos entregues para a cidade, o de número 420 já está adesivado. 

“A entrada dos ônibus novos concretiza os esforços do prefeito Fuad Noman para melhorar a qualidade do transporte de Belo Horizonte. Poucas cidades brasileiras incorporaram essa quantidade de veículos novos em 2023. No próximo ano, avançaremos mais ainda”, destacou o superintendente de mobilidade, André Dantas.

Mais Viagens

O número de viagens também aumentou. Já foram acrescidas 999 novas viagens em dias úteis e 615 nos finais de semana. Os acréscimos de viagens, principalmente em horários de pico, levam em consideração as contribuições da população sobre necessidades de ajustes no sistema de transporte público e  também os estudos técnicos realizados pela equipe da SUMOB para melhor atender o cidadão.

Gratuidades

As melhorias no transporte coletivo da capital implementadas pela prefeitura de Belo Horizonte também contemplam gratuidades como o Vale-Transporte de Saúde, concedido prioritariamente para pacientes oncológicos e acompanhantes que precisam se deslocar para consultas e procedimentos médicos no Sistema Único de Saúde. Há ainda o Auxílio Transporte Mulher, concedido às mulheres em situação de violência doméstica, e o Auxílio de Transporte Escolar, que atende cerca de 6 mil estudantes do município com gratuidade nos ônibus.

Outra importante implementação foi a tarifa zero nas linhas de vilas e favelas. O Auxílio de Transporte Social, em fase de regulamentação, vai beneficiar famílias em situação de extrema vulnerabilidade social e econômica, garantindo o deslocamento e o acesso ao serviço público de transporte coletivo convencional e suplementar no município.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Grande BH, Passagens dos ônibus do sistema de transporte intermunicipal tem reajuste de 6,06%

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

As passagens dos ônibus do sistema de transporte intermunicipal estam mais caras a partir de segunda-feira. A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) anunciou o reajuste de 6,06% nas tarifas.  O sistema de transporte intermunicipal atende os municípios que não fazem parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, sendo constituído por cerca de 1,9 mil serviços de ônibus, operadas por 214 empresas. A frota é composta por mais de 5 mil veículos e transporta seis milhões de passageiros mensalmente.

De acordo com a Setop, o reajuste das tarifas tem como objetivo corrigir a defasagem existente entre os preços das passagens e o aumento dos custos ocorrido do último ano. Os gastos foram com combustível, aquisição de peças de reposição, manutenção, depreciação do veículo, taxas, tributos e impostos, despesas administrativas gerais.

Com o reajuste, a tarifa da viagem entre Belo Horizonte / Araxá vai passar de R$ 86,50 para R$ 91,75, BH/Ipatinga de R$ 53,25 para R$ 56,45, BH/Itabira de R$ 26,50 para R$ 28,10, BH / Uberaba de R$ 114,85 para R$ 121,80. 

Tarifa de BH congelada

O aumento da tarifa de ônibus foi um dos pontos mais questionados durante as manifestações que assolaram o país em junho deste ano. O reajuste acontece anualmente em dezembro, porém, em 2014, o preço das passagens continuarão o mesmo de 2013. Pelo menos foi o que o prefeito Marcio Lacerda (PSB) garantiu no início deste mês. Segundo ele, o sindicato representante dos concessionários do transporte coletivo já foram informados. A partir deste ano, qualquer alteração no valor das tarifas somente será adotada após a análise do trabalho de auditoria realizado para revisar o contrato de concessão do transporte coletivo, que está sendo finalizado.

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Usuários aprovam o BRT implantado em Uberaba

terça-feira, 7 de julho de 2015

Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Ápice com usuários do transporte coletivo para a Prefeitura de Uberaba revela aprovação de até 73% às mudanças originadas pela implantação do sistema BRT/Vetor. Esse percentual é obtido levando-se em consideração as opções ótimo e bom mais a metade da regular. Dos entrevistados, 9% declararam que o sistema é ruim ou péssimo e 1% não soube responder.

De acordo com o levantamento, 50% dos usuários disseram que o sistema com a implantação do BRT/Vetor é melhor do que o sistema anterior e 33% disseram que é igual. Outros 15% disseram que o sistema piorou e 2% não souberam ou não responderam. Quanto ao cumprimento de horários, 81% dos entrevistados se mostraram satisfeitos ou muito satisfeitos. Vale lembrar que Uberaba conta, desde 2008, com moderno sistema de monitoramento eletrônico, presente em poucas cidades do país e que permite acesso do usuário ao tempo exato do transporte por meio de painéis e pela internet.

Sobre os locais de espera para embarque e desembarque do BRT/Vetor, 87% dos entrevistados se disseram satisfeitos e muito satisfeitos, e 12%, insatisfeitos. A explicação se deve à construção dos dois terminais de ônibus, sendo um na Univerdecidade e outro no bairro Manoel Mendes. Segundo o instituto de pesquisa, o levantamento mostra aprovação considerável do serviço de transporte coletivo em Uberaba por parte dos usuários. Embora o começo da implantação do novo sistema tenha sido atribulado, hoje, o usuário já se acostumou e passou a aprovar as mudanças, já que 50% responderam que houve melhora em relação ao sistema anterior, destaca o instituto. 

O Instituto de Pesquisas Ápice realizou medição entre usuários de transporte coletivo em Uberaba, no período de 25 a 30 de junho. Para tanto, foram entrevistados 400 usuários, classificados por sexo, faixa etária, escolaridade e renda familiar. A margem de erro máxima para mais ou para menos é de 5 pontos percentuais.

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Belo Horizonte ganha novas faixas exclusivas para ônibus

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A BHTRANS informa que, a partir do dia 7/6 entra em operação as faixas exclusivas para ônibus no Corredor Pedro II, à direita da via, uma em cada sentido de direção. Diversas intervenções foram realizadas na Avenida Pedro II com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana e priorizar o transporte coletivo. A avenida, que possui três faixas por sentido, terá uma faixa dedicada ao tráfego do transporte coletivo, em toda sua extensão, de 6 km, entre o Complexo da Lagoinha e o Anel Rodoviário. É mais agilidade e rapidez para os usuários de ônibus.

Para garantir a fluidez do transporte coletivo nas faixas exclusivas do Corredor Pedro II será proibido o estacionamento em toda extensão da via, de segunda a sexta-feira, das 6h às 20h, e nos sábados, das 6h às 15h. No domingo, o estacionamento será liberado. Os veículos de passeio, motos e a carga e descarga poderão estacionar nas vias transversais à Avenida Pedro II, onde serão implantadas 517 vagas de estacionamento rotativo, cuja rotatividade irá viabilizar até 2.585 oportunidades de estacionamento por dia. Antes das intervenções, a Avenida Pedro II possuía 450 vagas.



Novos Abrigos - Serão implantados 23 pontos de ônibus na via que receberam novos abrigos, maiores e mais confortáveis.

Ponto na Av. Tancredo Neves - Será criado o Ponto de Integração São José, na Avenida Tancredo Neves, que fará uma ligação importante com a Avenida Pedro II. São oito novos pontos que irão ampliar a rede de transporte coletivo e o atendimento aos usuários na região Noroeste e Pampulha.

PRIORIZAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO

Belo Horizonte possui faixas preferenciais para o transporte coletivo desde a década de 80, na Avenida Amazonas. Após o ano de 2000 outras vias foram capacitadas com faixas/pistas exclusivas, priorizando os usuários de ônibus, seguindo assim as diretrizes do Plano de Mobilidade de Belo Horizonte.

As faixas exclusivas privilegiam a circulação do transporte coletivo, criando condições de estímulo ao uso desse meio de transporte. É importante lembrar que o ônibus transporta em torno de 60 pessoas, enquanto o carro transporta uma média de 1,5. Por isso, o transporte coletivo está sendo priorizado em relação ao individual em Belo Horizonte e em grandes centros urbanos do mundo. Além disso, as faixas proporcionam melhorias na operação do embarque e desembarque dos passageiros, diminuição do tempo de viagem da poluição.


ATENÇÃO, MOTORISTAS

Veículos de passeio, caminhões e motos só podem trafegar na faixa exclusiva para ônibus para realizar conversões. Nas faixas exclusivas os veículos poderão virar à direita, nos locais determinados pela sinalização, mas o acesso deve ser realizado somente nos trechos pintados com linha tracejada (pintura branca). É proibida a entrada na faixa exclusiva nos trechos pintados com uma linha contínua (pintura branca).

Linha Azul - As faixas exclusivas de ônibus da capital estão identificadas com uma faixa contínua azul pintada no solo. A faixa branca, contínua ou tracejada,
permanece sinalizando a via de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro.

Táxis - Os táxis devem seguir as mesmas regras dos veículos de passeio.

Fiscalização eletrônica - Serão implantados detectores de invasão de faixa na avenida para garantir a mobilidade do transporte coletivo.

Se um ônibus sair da faixa exclusiva, ele pode ser multado? Pelo Código de Trânsito Brasileiro não há regulamentação que obrigue os ônibus a circularem apenas nas vias segregadas para esse tipo de veículo, ou seja, os ônibus podem trafegar nas demais faixas, desde que a via em questão não tenha sinalização de proibição.

As faixas exclusivas para ônibus também podem ser utilizadas por veículos fretados? Os ônibus na atividade de fretamento não podem circular nas faixas e pistas exclusivas de ônibus, que são destinadas ao transporte público.

Ao trafegar nas vias dotadas de faixa exclusiva, fique atento à sinalização e siga a orientação dos agentes de trânsito.


Informações: BHTtrans

READ MORE - Belo Horizonte ganha novas faixas exclusivas para ônibus

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