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Reconstrução nos corredores do BRT em Porto Alegre atrasa obras

quarta-feira, 15 de abril de 2015

As obras nos corredores do futuro sistema BRT (bus rapid transit) de Porto Alegre têm espantado moradores e motoristas que passam pelos locais e percebem que elas quase não avançam. A percepção é certeira. No caso do corredor da Avenida João Pessoa, a obra andou para trás: os 60% dos trabalhos concluídos em dezembro do ano passado passaram para 55% nesta terça-feira, conforme dados da prefeitura.

O corredor da Avenida Bento Gonçalves permanece em 98% desde o final do ano passado, enquanto o da Avenida Protásio Alves foi o único que evoluiu nos últimos quatro meses, ainda que tímidos cinco pontos percentuais, de 92% para 97%. O resultado é que os prazos para entregar as obras foram esticados. Os corredores da Bento e da Protásio, previstos para março deste ano, ficaram para a primeira quinzena de junho. Já o da João Pessoa só deverá ser entregue em dezembro — a previsão anterior era julho.

A causa do atraso é a necessidade de reconstruir diversos trechos do concreto para substituir o asfalto e dar mais durabilidade ao piso para a passagem dos ônibus. Só que de durável o material não teve nada. Sem que nenhum ônibus passasse, já rachou em alguns trechos.

Para o concreto dos corredores de ônibus ter a resistência devida, é preciso de muita hidratação e uma longa secagem, que pode chegar a 28 dias. Não foi o que ocorreu nos três corredores em obras na Capital. O concreto foi colocado durante o verão, que foi muito quente, facilitando a rápida evaporação da água.

Mesmo com o atraso, a prefeitura não vê motivo para multar as empresas, segundo o coordenador técnico das obras de mobilidade da Secretaria Municipal de Gestão, Rogério Baú. No início deste ano, o prefeito José Fortunati havia dito, em entrevista exclusiva a ZH, que as empreiteiras tinham sido multadas. Baú também garantiu que nenhum trecho está sendo refeito mais de uma vez e reforçou que todos os custos têm sido pagos pela própria empreiteira.

— A multa é gerada quando há uma exigência de refazer e a empresa se nega. Mas a ordem foi prontamente atendida — disse.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) informou que tem acompanhado o caso.

O faz e refaz do concreto dos corredores do BRT não é o único entrave ao andamento das obras. As estações e terminais que receberão os passageiros dependem de um estudo de demanda não só dos ônibus, mas também do metrô, por causa da integração entre os modelos de transporte.

Já se sabe que o metrô não será inaugurado antes de 2020. Mas Baú espera que antes disso os dados já estarão disponíveis. Mesmo que essa primeira fase do metrô contemple basicamente a Zona Norte, sua influência chega até as vias do BRT em construção porque os ônibus alimentarão a rede integrada, justifica Baú.

Confira os prazos atualizados das obras:

1) BRT Bento Gonçalves

Trecho: Avenidas Antonio de Carvalho e Princesa Isabel.
Comprimento: 5.955 metros.
Largura: duas faixas de 3,50 metros (corredor de ônibus).
Investimento: R$ 13.976.983,83.
Início: 14 de Março de 2012.
Previsão inicial de conclusão: 18 meses.
Segunda previsão de conclusão: Março de 2015.
Previsão com a reconstrução de trechos do concreto: Primeira quinzena de junho.
Empreiteira: Consórcio Contepa (Conpasul e Sultepa).
Percentual atual de execução da obra: 98%.

2) BRT Protásio Alves

Trecho: Rua Saturnino de Brito até a Rua Sarmento Leite.
Comprimento: 6.850 metros.
Largura: duas faixas de 3,50 metros (corredor de ônibus).
Investimento: R$ 15.240.010,67.
Início: 12 de Março de 2012.
Previsão inicial de conclusão: 18 meses.
Segunda previsão de conclusão: Março de 2015.
Previsão com a reconstrução de trechos do concreto: Primeira quinzena de junho.
Empreiteira: Consórcio Contepa (Conpasul e Sultepa).
Percentual atual de execução da obra: 97%.

3) BRT João Pessoa

Trecho: Entre a Avenida Bento Gonçalves e a Rua Desembargador André da Rocha.
Comprimento: 3.346 metros.
Largura: duas faixas de 3,50 metros (corredor de ônibus).
Investimento: R$ 5.310.565,27.
Início: 28 de Setembro de 2012.
Previsão inicial de conclusão: 12 meses.
Segunda previsão de conclusão: Julho de 2015.
Previsão com a reconstrução de trechos do concreto: Dezembro de 2015.
Empreiteira: Consórcio Giovanella e Construtora Brasília-Guaíba.
Percentual atual de execução da obra: 55%.

Informações: Zero Hora


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Em Porto Alegre, Viaduto da avenida Bento Gonçalves deve abrir até o fim do ano

quarta-feira, 23 de julho de 2014

“A principal obra de mobilidade urbana da Capital.” Assim o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, definiu o viaduto da avenida Bento Gonçalves, no cruzamento com a Terceira Perimetral. Ele realizou ontem, junto com secretários e técnicos de diversas pastas, uma vistoria à obra, que conta com dois andares – um para a circulação de veículos particulares e outra onde passarão os ônibus BRTs. A previsão de abertura para o trânsito nas duas vias, dada pelo secretário municipal de Gestão, Urbano Schmitt, é o final deste ano. Já Fortunati é menos otimista e acredita que ocorrerá apenas no início de 2015. Conforme a prefeitura, a estrutura viária está 70% concluída.

Segundo Schmitt, o viaduto é considerado de extrema importância, visto que a área possui um dos maiores pontos de conflito no trânsito da Capital. “Será uma grande solução, tanto para a Terceira Perimetral quanto para a avenida Bento Gonçalves. Todo o fluxo ficará extremamente facilitado e não teremos mais nenhuma dificuldade nesse sentido naquela região”, afirma o secretário.

O investimento de R$ 69 milhões veio dos recursos destinados à Copa do Mundo e faz parte das obras de mobilidade urbana de Porto Alegre. O Consórcio Nova Bento (Construtora Cidade Ltda. e Sultepa Comércio e Construções Ltda.) é quem está executando a obra. O viaduto, que liga as avenidas Doutor Salvador França e Coronel Aparício Borges, sobre a Bento Gonçalves, terá 540 metros de extensão, tamanho maior do que o normal, em função de ser duplo. Atualmente, está com aproximadamente 70% das obras concluídas.

Segundo Fortunati, a obra foi idealizada para priorizar o transporte coletivo. “Passará por aqui o BRT e, no futuro, também teremos na avenida Bento Gonçalves a linha 2 do metrô. Isso fará uma integração fantástica entre todos os modais do transporte coletivo”, projeta o prefeito. A região deve se transformar em um dos principais pontos de integração entre os passageiros da Capital e da Região Metropolitana, em especial pessoas que vêm de Viamão e do bairro Lomba do Pinheiro e se deslocarão para as zona Sul ou Leste, fazendo ali a baldeação.

Quanto ao prazo de entrega do viaduto, Fortunati ressaltou que pode atrasar. “Queremos entregar até o início do ano, mas o importante não é o tempo, mas sim que a obra mudará a vida da cidade. Essa é uma das obras mais modernas do Brasil e visa à qualificação do transporte”, define.

Informações: Jornal do Comércio


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Porto Alegre: Solução para problemas do trânsito está no transporte coletivo

quinta-feira, 24 de março de 2011

É difícil imaginar que a quantidade de acidentes de trânsito, de atropelamentos, de mortes, de pessoas feridas, de dor e de sofrimento irá diminuir somente com campanhas de conscientização. Também é difícil acreditar que os prejuízos econômicos e sociais que as intermináveis filas de automóveis em congestionamentos causam irão acabar somente pedindo-se que as pessoas deixem seus veículos em casa.
O fato é que, com o crescimento que a frota de veículos nas vias vem tendo, é inevitável que ocorram mais engarrafamentos e, assim, também é inevitável que o estresse dos motoristas aumente, gerando um comportamento mais agressivo. O que tem de ser feito, então, é reduzir o número de veículos nas vias. Há um problema, porém: como fazer isso em um país em que a economia está aquecida e em que as pessoas estão tendo cada vez mais facilidades para comprar um carro? A resposta dada por quem estuda o tema é quase unânime: investir em transporte coletivo.
Para o professor do Departamento de Engenharia de Produção e Transportes da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) Luis Antonio Lindau, há muito o que ser feito na área.
"Precisamos melhorar bastante o transporte coletivo. Muito, muitíssimo", enfatiza. Lindau não vê a realização de grandes obras viárias como uma solução para o problema. "Não tem como resolver fazendo isso. Se hoje dispuséssemos de uma fortuna para investir em obras, isso não resolveria o problema, pois ele cresce de uma forma muito maior que nossa capacidade de fazer obras", destaca.
O especialista enfatiza que a criação de corredores exclusivos para os ônibus e de uma rede de transporte coletivo de alta eficiência são caminhos para se resolver o imbróglio. "Precisamos de uma solução de maior intensidade. Vamos concentrar no transporte coletivo", diz.
Para Lindau, a criação de vias de uso único dos ônibus, com veículos modernos e confortáveis, faria, ao contrário do que se pode pensar, com que o custo das passagens diminuísse. "A tarifa de ônibus aumenta porque o próprio carro a faz aumentar. Na medida em que as vias estão mais congestionadas, é preciso mais ônibus para prover o mesmo serviço, pois o ônibus vai e não consegue voltar no tempo certo. Temos é que tirar o ônibus de qualquer congestionamento. Precisamos ter faixas só para ônibus, que, aliás são dez vezes mais eficientes para levar pessoas do que uma faixa de carro", observa.
Se é sabido que o investimento em redes de transporte coletivo é o que traz mais retorno para a melhoria do trânsito nas grandes cidades, porque, então, isso não é feito? Para o superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Bicalho, a resposta é simples. "Falta vontade política dos gestores. Recursos existem e são gastos em outras coisas. Talvez porque as classes dirigentes não usem o transporte coletivo. É inegável que a indústria automobilística é uma cadeia produtiva enorme e que tem interesses enormes. Ninguém quer que essa corrente se rompa. Ninguém quer ver uma crise em um setor importante como esse", afirma.
Bicalho defende os corredores para ônibus como a melhor alternativa, porém destaca a dificuldade para que isso seja realizado em grande escala. "Acho que os corredores são o ovo de Colombo. Mas eles são o conflito. É você tirar o espaço dos carros para dar espaço aos ônibus, uma decisão extremamente difícil e politicamente radical. Mais radical do que fazer metrô, porque no metrô você trabalha em um espaço novo. O corredor não, ele é uma ação revolucionária, subversiva em relação à ordem vigente", argumenta.

Medidas de restrição ao uso do carro terão de ser tomadas

Outro ponto em que os estudiosos convergem diz respeito a medidas de restrição ao uso do automóvel. Para ambos, cada um apontando um modo diverso, elas precisam ser tomadas. "Uma coisa é ter o carro, a posse dele. Outra questão é como adequar isso ao limitado espaço urbano. Não conseguimos crescer o volume viário na forma como cresce a frota, então precisamos restringir o uso", ressalta Lindau.
Para o professor da Ufrgs, os motoristas deveriam pagar uma tarifa pelo uso da via em horários de pico. "Isso faz com que pessoas que não precisam estar usando-a naquele momento repensem os seus deslocamentos. Isso existe em vários lugares: em Londres, em Estocolmo", exemplifica.
Bicalho acredita que ações nesse sentido devem ser realizadas antes de os carros chegarem às ruas. "As restrições ao uso do automóvel devem ser econômicas. Tem uma colocação de um ex-secretário de São Paulo que é muito atual. Quando uma prefeitura vai fazer um corredor de ônibus ela é obrigada a realizar um estudo de impacto ambiental e a fazer medidas compensatórias dos impactos da obra, o que é correto. Só que isso torna o metrô e os corredores mais caros. Quando a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) aumenta a produção de veículos, ninguém exige que ela faça um estudo de impacto ambiental, e isso tem de ser feito. Essa produção tem um impacto enorme, e as companhias não pagam nada por isso", enfatiza.
A produção de veículos em 2010 no Brasil foi recorde, alcançando 3,64 milhões de unidades, o que representa uma expansão de 14% sobre os 3,18 milhões de veículos produzidos no ano anterior.

Criação de mais ciclovias é alternativa sustentável

Em maio de 2008 a prefeitura de Porto Alegre apresentou o Plano Diretor Cicloviário Integrado com a promessa de que os 17,6 quilômetros de ciclovias considerados prioritários estariam prontos já no ano seguinte. A lei criando o plano foi sancionada pelo então prefeito José Fogaça no dia 15 de julho de 2009. Até agora, apenas oito quilômetros de vias exclusivas estão prontas na Capital: 4,8 quilômetros no bairro Restinga, dois na avenida Diário de Notícias e 1,2 em Ipanema.
Para uma cidade que se vangloria em ser uma das mais avançadas do País, a existência de somente oito quilômetros de ciclovias, enquanto no Rio de Janeiro existem 160, chega a ser vergonhoso. "Hoje as cidades desenvolvidas estão todas voltadas para isso. Dizemo-nos uma cidade avançada, mas não temos nenhuma medida na área de transportes que evidencie isso", afirma o professor Lindau.

Quem se utiliza da bicicleta na Capital relata que as pistas existentes não se ligam a outros trechos da cidade, impossibilitando a mobilidade completa. O cozinheiro Mercelo Kalil, participante do grupo Massa Crítica - que ficou mais conhecido após um motorista ter atropelado vários de seus integrantes no dia 25 de fevereiro - acredita que existem possibilidades mais baratas para eles. "Há ruas com estacionamentos dos dois lados. Se em um desses lados fossem criadas faixas preferenciais para os que andam de bicicleta, ficaria mais seguro", explica.

Segundo Kalil, além de um local apropriado, está faltando respeito dos condutores. "A maioria dos motoristas respeita, mas 10% não, o que é bastante. O que falta é educação e respeitar o limite de afastamento de um metro e meio de distância", avalia. Ele também relata que muitos condutores aceleram perto dos ciclistas, querendo intimidá-los. "Ainda existem pessoas que acham que quem utiliza bicicletas deve andar nas calçadas. Deveria ser feita uma fiscalização maior em torno disso", complementa.

Metrô ou corredores exclusivos para ônibus?

Capitais como Curitiba e Porto Alegre estão brigando para garantir verbas federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, que destinará R$ 18 bilhões para 24 grandes cidades do País. As duas metrópoles querem aproveitar a oportunidade para construírem seus metrôs.

Lindau acredita que os valores poderiam ser investidos de um melhor modo. "Seria preciso perguntar ao governo federal se vale a pena fazer alguns quilômetros de metrô ou centenas de quilômetros de redes de ônibus de alta capacidade", desafia.

O superintendente da ANTP acredita que os dois sistemas se complementam. "Tem espaço para metrô e para corredor de ônibus. Nenhuma solução é por si só ideal. O metrô tem de se integrar com os ônibus. Se não se integrar, ele está meio morto", observa.

Tanto Lindau quanto Bicalho preveem um futuro nebuloso nas vias das metrópoles brasileiras se nenhuma medida drástica for tomada. Entretanto, os dois acreditam que ainda há tempo para se fazer algo. "Nem tudo está perdido. O que está perdido é o modelo atual. O espaço viário, se for racionalizado, é ótimo", diz o professor da Ufrgs.

Para Bicalho, o agravamento da situação é o maior aliado para que ações comecem a ser realizadas. "A discussão do transporte é como a questão ambiental. A crise é a aliada. A única esperança é que essa crise se agrave a tal ponto em que sejamos obrigados a tomar decisões antes de ser tarde demais", conclui. - Juliano Tatsch



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Cidades de Gravataí e Cachoeirinha na Grande Porto Alegre ganharão corredores de ônibus na Flores da Cunha

quarta-feira, 24 de outubro de 2012


Toda a discussão em torno do Plano Setorial da Avenida Flores da Cunha, que derrubou a possibilidade de haver um corredor de ônibus, caiu por terra na última segunda-feira (21) quando a secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã do Estado apresentou o projeto à diretoria de Mobilidade do Ministério das Cidades criando os corredores metropolitanos. O projeto foi elaborado pelo governo do Estado e faz parte da complementação da obra do metrô em Porto Alegre

Gravataí terá 8,8 quilômetros de corredor e Cachoeirinha, 4,6. Esse corredor será ligado ao da Assis Brasil, numa extensão de dois quilômetros, da ponte até a estação do metrô nas proximidades da Fiergs. O investimento total na Região Metropolitana será de R$ 317,7 milhões e caberá aos municípios R$ 35,3 milhões. . Motoristas, contudo, vão passar novamente por transtornos com obras de preparação da pista exclusiva para os ônibus.

A proposta de um corredor de ônibus na Flores a Cunha não é nova. Há alguns anos foi apresentado o projeto da Linha Rápida, do Governo do Estado. A terceira ponte construída no acesso à cidade faz parte deste projeto.

Na época, entidades empresariais e comerciantes foram contra temendo haver prejuízos enormes para o comércio como ocorrer nas regiões onde corredores foram construídos em Porto Alegre.  Durante o projeto do Plano Setorial da Flores da Cunha, essa possibilidade foi apresentada e descartada nas audiências púbilicas por uma posição contrária dos empresários. Desta vez, a determinação vem de cima e como faz parte do projeto do metrô será muito difícil impedir a construção. 

O projeto será apresentado em audiências públicas em dezembro nas cidades de Cachoeirinha, Gravataí, Alborada, Viamão, São Leopoldo, Cachoeirinha, Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul e Esteio.

Por Roque Lopes | ClicTribuna

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Metrô de Porto Alegre recebe quatro propostas

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Três consórcios e uma empresa previamente credenciados entregaram quatro estudos que subsidiarão o futuro edital de licitação para execução da obra e operação e a concessão do serviço.

As empresas habilitadas são o consórcio formado por ATP Engenharia, Headwayx Engenharia e AGR Projetos e Estruturação; CR Almeida Engenharia de Obras em consórcio com a Triunfo Participações e Investimentos; o consórcio da Investimentos e Participações em Infraestrutura (Invepar) junto com a Odebrecht Transport Participações; e a Construtora Queiróz Galvão. A comissão técnica, formada por representantes do município, do governo do Estado, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) e do metrô de Madri, analisarão os documentos entregues.

O prefeito José Fortunati explicou que apenas um projeto pode ser selecionado ou itens de cada um deles, além de complementos apresentados pelos técnicos da comissão. O valor total é de R$ 4,5 milhões, que pode ser dividido pelos concorrentes dependendo de como suas sugestões forem utilizadas. O valor será pago pela empresa que vencer a licitação, que pode ser uma das participantes desta etapa ou outra distinta que vier a participar da concorrência.

“Como o volume e a complexidade dos documentos entregues é muito grande, não vamos estipular um prazo para a análise. A previsão inicial era concluir em julho, mas não temos como manter este prazo, pois ele deve ser ultrapassado. Queremos realizar essa etapa com tranquilidade”, afirmou o prefeito. A intenção é publicar o edital de licitação no segundo semestre deste ano e iniciar as obras em 2015. Antes do lançamento do edital, será realizada uma audiência pública com a população para avaliar o futuro modal. A construção do metrô deve durar cinco anos. 

Os estudos apresentados ontem envolvem diversas áreas, como conhecimentos de engenharia e das esferas jurídica e financeira. Além disso, serão observados critérios como o custo de implantação e operação, durabilidade, confiabilidade e impactos das obras, sejam eles urbanísticos ou ambientais. Os técnicos também irão observar a utilização das mais modernas tecnologias para os métodos construtivos, tipo de trem, sinalização, segurança, acessibilidade, informação ao usuário, terminais e integração com os outros modais. A escavação do túnel será pelo método shield (tatuzão), com perfuração profunda mecanizada.

Fortunati ressaltou que o trajeto pode sofrer alterações. O trecho delimitado de 10,3 quilômetros entre o Centro e o Terminal Triângulo, na zona Norte, e mais 1,4 quilômetro até o Complexo de Manutenção, poderá ser ampliado. Como já está prevista a criação de uma segunda linha do metrô, de mais 10 quilômetros, entre o Centro e a zona Leste, as propostas podem incluir esta segunda fase em seus estudos se respeitarem os limites do orçamento. “As empresas podem apresentar outras alternativas, desde que encontrem um local, como existe nas proximidades do Triângulo, que possibilite a manutenção dos trens. Claro que respeitando o valor estipulado”, ressaltou.

Os R$ 4,84 bilhões definidos para a execução da obra serão divididos entre o governo federal, que destinará R$ 1,77 bilhão, o governo do Estado, que repassará R$ 1,08 bilhão, a prefeitura, com R$ 690 milhões, e o parceiro privado com R$ 1,30 bilhão. Além da construção, a prefeitura gastará cerca de R$ 195 milhões com desapropriações e R$ 500 milhões como contraprestação do serviço, pagos em 25 parcelas anuais de R$ 20 milhões. A empresa vencedora da licitação ficará com todo o valor arrecadado com o transporte dos passageiros. A expectativa é transportar, nessa primeira linha, 325 mil pessoas por dia.

O secretário estadual de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta, lembrou a importância do modal para todo o transporte da Capital e também para a Região Metropolitana. “As linhas de ônibus passarão a alimentar o metrô, que estruturará todo o sistema. A implantação é fundamental e decisiva”, observou. 

Por Jessica Gustafson
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Trensurb amplia bilheterias em todas estações para venda do SIM Múltiplo

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Após um período experimental, a Trensurb ampliou definitivamente às bilheterias de todas as suas estações a venda do SIM Múltiplo, cartão que permite o carregamento com créditos suficientes para até dez viagens de metrô. Hoje, cerca de 40% dos 170 mil passageiros diários da Trensurb acessam o sistema usando cartões unitários ou múltiplos.

Os créditos do SIM Múltiplo não têm um prazo limite para utilização, sendo válidos indefinidamente para uso nos bloqueios do metrô – exclusivamente, uma vez que não podem ser utilizados em ônibus ou lotações. A colocação de créditos pode ser realizada somente no momento da compra. Após a utilização de todas as passagens, o cartão deve ser introduzido no bloqueio para recolhimento, como já acontecia com o SIM Unitário. Novos cartões com a identidade visual do SIM Múltiplo já estão disponíveis, porém os antigos cartões unitários também estão sendo aproveitados como múltiplos.

Oferecendo a possibilidade de compra de diversos créditos de uma só vez, sem necessidade de cadastramento prévio, a Trensurb busca proporcionar aos usuários mais praticidade e menos tempo de espera nas filas das bilheterias. O cartão múltiplo também gera economia à empresa, diminuindo o custo operacional de controle e manutenção do sistema unitário, bem como os prejuízos com a perda de cartões.

SIM Passagem Antecipada

O cartão SIM Múltiplo não substitui o cartão SIM Passagem Antecipada, aceito também nos ônibus urbanos e lotações de Porto Alegre, dando direito a um desconto de 10% nas integrações do metrô com linhas de ônibus da capital. Diferentemente do novo cartão múltiplo, o SIM Passagem Antecipada possibilita ainda a transferência de créditos para um novo cartão em caso de perda ou roubo e pode ser recarregado com créditos equivalentes a trezentas viagens de metrô. A solicitação de confecção do cartão SIM Passagem Antecipada exige, porém, um cadastramento, que pode ser realizado no quiosque de atendimento localizado na Estação Canoas, de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, ou no Centro Integrado de Passagem Escolar e Isenção, na Rua Uruguai, 45, Centro de Porto Alegre, também de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30.

Informações: Trensurb

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Metrô de Salvador receberá recursos do PAC

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O metrô de Salvador terá recursos da União através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades, segundo confirmou nesta segunda-feira (26) o ministro das Cidades, Mario Negromonte, durante visita a Porto Alegre, segundo o jornal "Zero Hora".

Segundo o ministro, Porto Alegre e Belo Horizonte também receberão recursos do PAC para a construção dos seus respectivos metrôs. O anúncio oficial do investimento em Porto Alegre deve ser feito no dia 14 de outubro pela presidente Dilma Rousseff, em visita ao Rio Grande do Sul.

Em Porto Alegre, a obra está orçada em R$ 2,46 bilhões e R$ 1 bilhão deve vir através do PAC. Não há informações sobre qual valor será repassado para Salvador.

O metrô da avenida Paralela sairá do aeroporto Luís Eduardo Magalhães até a Rótula do Abacaxi, correspondendo à linha 2 do meio de transporte - a linha 1 vai sair da Rótula com destino à Estação da Lapa.



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Sistema BRT de Porto Alegre deve ser concluído só em 2015

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O sistema Bus Rapid Transit (BRT) está sendo implantado por etapas em Porto Alegre. Atualmente, segundo o engenheiro Rogério Baú, coordenador técnico da Secretaria Municipal de Gestão, estão sendo colocadas placas de concreto mais resistentes, já que o BRT tem uma estrutura mais pesada do que a dos ônibus convencionais. A instalação e a reformulação das paradas devem ocorrer até 2015, conforme Baú. A expectativa é de que algumas estações, localizadas na zona Sul da Capital, já entrem em funcionamento no final do ano que vem, mas o sistema só irá operar a pleno em 2015.

“As estações atenderão ao sistema BRT e terão diversas informações para os usuários. Esse sistema agrega o melhor do sistema do metrô, não só pela rapidez, mas pela capacidade de carregamento também, e o melhor do sistema de ônibus, que é a questão da flexibilidade das linhas”, explica. Com os BRTs, é possível, por exemplo, incluir novas vias e, assim, criar outras linhas, com uma facilidade muito maior do que em se tratando de metrô.

Após algumas mudanças no projeto inicial do sistema, houve especulações de que os corredores de ônibus não teriam espaço para as estações planejadas. A preocupação, contudo, não é fundamentada, de acordo com o engenheiro. “Todos os corredores que estão sendo implantados terão espaço para as estações. Não há com que se preocupar”, garante.

No total, serão quatro corredores exclusivos para o BRT, nas avenidas Bento Gonçalves, João Pessoa, Protásio Alves e Padre Cacique. A estrutura deve ser finalizada em 2014. O ônibus do sistema terá 23 metros de comprimento, capacidade total de 166 passageiros, sendo 62 sentados e 104 em pé, ar-condicionado, rampa de acesso, box para cadeirantes, duas saídas e câmera de monitoramento interno. A previsão inicial era de que as obras nos corredores das regiões Sul, na avenida Padre Cacique, e Leste, na avenida Protásio Alves, estivessem concluídos ainda neste ano, mas isso não deve ocorrer. 

Informações: Jornal do Comércio


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Em Porto Alegre, Viaduto na Bento beneficiará usuários do transporte coletivo

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Começou na manhã desta quarta-feira, 22, uma das mais complexas e importantes obras de mobilidade que irá qualificar o trânsito na Terceira Perimetral e na região do bairro Partenon. Ligando as avenidas Salvador França e Aparício Borges, o viaduto da avenida Bento Gonçalves garantirá fluidez ao tráfego e beneficiará usuários do transporte coletivo. Nesta fase inicial, as intervenções são realizadas na área de calçada, não gerando desvios no trânsito local.
 

O viaduto faz parte do conjunto de cinco obras da Terceira Perimetral, que integra o legado de projetos de infraestrutura oportunizado na preparação para sediar a Copa de 2014. A estrutura terá extensão total de 540 metros, com seis faixas de tráfego, incorporando estação de ônibus do corredor da Terceira Perimetral. Trecho da estrutura será estaiado.

Transporte coletivo - Conforme o prefeito José Fortunati, que esteve no local, o projeto da obra foi atualizado pensando a integração dos modais de transporte, com efetividade para a mobilidade da cidade em longo prazo. “O viaduto é fundamental para desafogar a Terceira Perimetral, com segurança para motoristas, pedestres e usuários do transporte coletivo. O projeto foi remodelado pensando também o futuro da mobilidade em Porto Alegre”, afirmou o prefeito, destacando que a estrutura prevê integração com o BRT da Bento Gonçalves, em construção, e os futuros projetos para BRTs na Terceira Perimetral e da segunda fase do Metrô.

A passagem na Terceira Perimetral será em dois níveis, como explicou o secretário de Gestão, Urbano Schmitt. “O projeto prevê a qualidade do transporte coletivo, com andar exclusivo para ônibus”, disse o secretário. O viaduto terá dois níveis, com uma plataforma inferior para o corredor de ônibus e a passagem superior, dedicada aos demais veículos.

Trânsito - O diretor de Fiscalização da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Carlos Pires, esclareceu que neste momento as obras envolvem etapas de instalação de redes, a partir das áreas de calçada, sem necessidade de alterações no trânsito. “Com o desenvolvimento da obra, serão anunciados os desvios necessários“, informou Pires, afirmando que passam hoje pelo cruzamento cerca de quatro mil veículos nos horários de pico.

A obra será executada pelo Consórcio Nova Bento (Construtora Cidade Ltda e Sultepa Comércio e Construções Ltda), vencedor da licitação. Conforme o secretário municipal de Obras e Viação, Adriano Gularte, a fiscalização e o cumprimento do cronograma serão de responsabilidade da Smov, como ocorre com as demais obras de modernização do sistema viário da Capital. O valor do contrato é de R$ 69,7 milhões, e a conclusão está prevista para maio de 2014. 

O projeto

- O viaduto incorpora estação de ônibus do corredor da Terceira Perimetral. A altura mínima entre a superestrutura do vão do viaduto e a Avenida Bento Gonçalves é de 5,5 metros. Nos retornos sob os acessos ao vão central, a altura livre é de 3,8 metros.

- O acesso dos pedestres à plataforma dos ônibus será por meio de quatro rampas, uma em cada extremo, com previsão futura de implantação de quatro elevadores.

- A estrutura da obra é mista em aço e concreto, dividida em três segmentos: acesso Norte, trecho estaiado e acesso Sul. O trecho estaiado tem vão livre de 50 metros.
 
 Avenida Bento Gonçalves - A avenida está localizada no setor Sul e Sudeste de Porto Alegre. Possui aproximadamente 10 quilômetros de extensão, sendo um importante eixo viário estrutural daquela região. Além de receber o tráfego de veículos e ônibus dos bairros vizinhos, funciona como principal eixo de deslocamento de moradores de Viamão e de outras cidades localizadas à leste de Porto Alegre em direção ao mar, por meio RS-040. Esta rodovia é a continuação da avenida Bento Gonçalves no sentido Oeste/Leste.
 
Fonte: PMPA
 


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Investimentos em mobilidade urbana para a Copa diminuem R$ 3 bilhões em um ano

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Os investimentos previstos em mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014 diminuíram R$ 3 bilhões em relação à previsão inicial da Matriz de Responsabilidades da Copa, documento que estabelece os compromissos da União, estados e municípios com ações referentes ao evento.

Na Matriz inicial, de 2010, R$ 11,9 bilhões estavam previstos para serem investidos em projetos de mobilidade urbana nas 12 cidades-sede do Mundial. De acordo com as últimas atualizações do Portal da Transparência, a previsão atual de investimentos caiu para R$ 8,9 bilhões.
Veículo Leve sobre Trilhos em Brasília estão entre as obras excluídas
A diminuição pode ser explicada tendo em vista que, apenas em 2012, seis grandes obras foram retiradas da Matriz de Responsabilidades. Estes empreendimentos estavam orçados em R$ 4,7 bilhões e equivaliam na época a 38% dos investimentos totais em mobilidade urbana – que eram de R$ 12,3 bilhões no início do ano passado. Os dados foram obtidos por meio de um levantamento no Portal da Copa.

Veja tabela das obras aqui.

A construção do Veículo Leve sobre Trilhos em Brasília, do monotrilho de São Paulo, do corredor exclusivo para ônibus em Salvador e do corredor metropolitano em Curitiba estão entre as obras excluídas da Matriz. Em Manaus, foram retiradas a construção do corredor exclusivo para ônibus e do monotrilho, tornando a cidade a única das sedes que não receberá obras em mobilidade urbana.

As obras de mobilidade urbana nas cidades que receberão os jogos da Copa e estão previstas na Matriz de Responsabilidades possuem linha de crédito especial da Caixa Econômica Federal. Como o documento prevê que apenas empreendimentos que ficarem prontos até o início do Mundial podem receber recursos da Caixa, a retirada pode ser vista como uma manobra dos governos estaduais para as obras não ficarem sem o financiamento da União. Sendo assim, os governos podem pedir outra linha de financiamento ao Ministério do Planejamento, como os recursos do PAC Mobilidade.

Embora outras sete ações tenham sido incluídas na Matriz em 2012, o valor previsto para a execução destas é bem menor do que o montante que as obras retiradas representariam nos investimentos em mobilidade urbana. Juntas, conforme mostrado na tabela acima, elas somam R$ 641 milhões ao orçamento.

As obras de mobilidade urbana, juntamente com os aeroportos, são consideradas os principais legados que serão deixados aos brasileiros após a realização do Mundial. Em relatório de dezembro, o Tribunal de Contas da União observou que há morosidade na elaboração dos projetos e na contratação por parte dos entes federados responsáveis pelos empreendimentos.

Principais obras em mobilidade urbana

Corredor Exclusivo de Ônibus - São espaços viários delimitados, destinados prioritariamente à circulação de transporte público urbano, com ônibus operando em faixas preferenciais no nível da superfície. O planejamento para a Copa do Mundo de 2014 prevê a implementação de vários corredores exclusivos de ônibus nas cidades-sede, com destaque para as cidades de Cuiabá, Natal e Porto Alegre.

BRT (Bus Rapid Transit) – Traduzido como Linha de Ônibus Rápida, o BRT é um transporte coletivo sobre pneus, rápido, flexível e de alto desempenho. O conceito evoluiu a partir dos corredores exclusivos para ônibus, como alternativa ao metrô.

Além de segregar o tráfego geral e impor medidas de prioridade na circulação, o que facilita o trânsito das pessoas, o BRT também proporciona redução dos tempos de embarque e desembarque de passageiros, por ser composto de veículos com grande número de portas e de plataformas niveladas ao piso do ônibus. Outras vantagens são o pagamento fora do veículo, as estações fechadas e seguras e os mapas de informação em tempo real. Serão implantados BRTs nas seguintes cidades-sede: Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro.

Veículo Leve sobre Trilhos - O VLT é um trem urbano de passageiros, cujo tamanho permite que sua estrutura de trilhos seja construída no meio urbano existente. Embora possua menor capacidade para transportar passageiros e velocidade inferior a dos trens de metrô, o VLT produz menos poluição e menor intensidade de ruído. Está prevista a construção e a operação dos seguintes VLTs até o início do Mundial: VLT Cuiabá/ Várzea Grande, no Mato Grosso e VLT Parangaba/Mucuripe, em Fortaleza (CE). Os VLTs terão capacidade de 20 mil passageiros/hora e percorrerão mais de 35 km.

Metrô – Estão previstos investimentos em estações e terminais de metrô nas cidades-sede de Fortaleza e Recife. O metrô tem elevada capacidade de passageiros, atinge alta velocidade e possui um curto intervalo de tempo entre embarque e desembarque.

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Em Porto Alegre, Obras dos terminais dos BRTs devem começar somente em 2017

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A qualificação do transporte coletivo da Capital, com a implantação do Sistema BRT (Bus Rapid Transit) era prevista para maio de 2014, em tempo para a Copa do Mundo. Desde o início das obras dos corredores, que ainda não estão concluídas, o projeto sofreu algumas alterações para se adaptar às características da cidade, e o início de funcionamento segue sem horizonte.
Foto: Antônio Paz
De acordo com o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, as obras dos terminais só devem ser licitadas pela futura administração de Porto Alegre, em 2017. "Não temos prazo para o início da operação, pois precisamos resolver os projetos dos cinco terminais. Depois, precisaremos licitá-los. Neste ano, provavelmente, terminaremos somente os projetos. Infelizmente, vimos que a implantação do sistema não era tão simples. O grande volume de obras dificultou ainda mais", admite.

Se as obras não avançaram como o esperado, pelo menos uma importante etapa de qualificação do transporte foi feita no ano passado: a licitação das empresas de ônibus. Os novos consórcios, formados pelas mesmas empresas que operam hoje, devem iniciar a operação até o mês de abril e estão cientes dos investimentos necessários para a futura compra dos BRTs, que têm custo de cerca de R$ 900 mil cada, com capacidade para 193 passageiros sentados. Nos ônibus normais, a capacidade é de 85 pessoas e nos articulados, 120.

A transição foi prevista no edital, e os vencedores de cada uma das bacias serão os operadores dos BRTs na região que lhes compete. A reformulação do transporte prevê que todas as 428 linhas existentes hoje migrem para o novo sistema. Nos terminais, os passageiros farão as integrações para os seus bairros, pois nos corredores que estão sendo pavimentados nas avenidas Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa só circularão os BRTs. A mesma coisa acontecerá na estrutura feita na Padre Cacique. Os ônibus metropolitanos terão que trafegar fora desses locais ou se adaptar ao sistema.

A construção dos corredores dos BRTs teve início em 2012. Após diversos problemas, como o aparecimento de fissuras no concreto, que demandaram correções por parte das empresas construtoras, a finalização deve acontecer neste ano. De acordo com o engenheiro Rogério Baú, coordenador técnico das obras de mobilidade urbana da Secretaria Municipal de Gestão, o primeiro a ser concluído será o da Protásio Alves, em fevereiro. Já para o da Bento Gonçalves, a previsão de término é no primeiro semestre deste ano. "O da João Pessoa está com 60% da obra executada e deve ser finalizado em dezembro. Esta é uma via com muitos cruzamentos, e também tivemos problemas com as placas de concretos", explica o engenheiro.

Transição para o novo modelo ainda será planejada

O modelo de transição do sistema atual para o BRT só será definido quando todas as obras estiverem prontas. Com a licitação, entrarão em circulação 293 ônibus novos das empresas privadas, mas ainda no modelo antigo. Pelo edital, foi criado um calendário de renovação, que é de 10% ao ano, o que representa 175 ônibus novos anualmente. A diluição de compras facilitará o investimento das empresas, diminuindo o impacto na tarifa. A compra dos BRTs deve ser alinhada desta mesma forma, organizando quantos veículos irão sair e como o investimento ficará dentro da programação financeira de renovação. Os ônibus mais caros que circulam hoje custam até R$ 700 mil e têm impacto de 29% na passagem.

Outra modificação diz respeito ao Centro da cidade. "Não vai ter terminal no Centro, mas um ponto de embarque e desembarque da linha BRT, que volta para o terminal na outra ponta. Ele ficará rodando de minuto em minuto. Inclusive, pode passar a cada 30 segundos. Nos bairros, com os ônibus convencionais, a tabela será diferenciada, mas com menor espaço de tempo que hoje", explica Vanderlei Cappellari.

De acordo com o diretor-presidente, as mudanças diminuirão o custo do sistema, pois muitas viagens acabavam com poucos passageiros. Terá também redução no tempo de viagem, pois haverá priorização de semáforos. "É um metrô sobre pneus. O metrô por si só tem poucos passageiros. Se não tiver uma integração com o sistema rodoviário, só terá passageiros próximo às estações. O BRT funciona com a mesma ideia, sem cobrança interna para garantir velocidade, as passagens serão compradas nas estações", destaca.

Informações: Jornal do Comércio


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BRT Aricanduva

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