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Governo do DF faz intervenção nas empresas de ônibus do Grupo Amaral

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Um decreto publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (25/2) institui uma situação inédita na capital do país: a intervenção em parte do sistema de transporte público coletivo do Distrito Federal. A partir desta manhã, o governo do DF assumirá o controle, a administração e a operação das empresas Viva Brasília, Rápido Veneza e Rápido Brasília, integrantes do Grupo Amaral, do ex-senador Valmir Amaral (PTB-DF).

Para promover a medida, o governo preparou uma operação diretamente coordenada pelo governador Agnelo Queiroz (PT) e pelo vice Tadeu Filippelli (PMDB). Acompanhados por policiais, técnicos e analistas do DFTrans e técnicos da Secretaria de Transportes vão assumir a administração das empresas que transportam 100 mil passageiros por dia. São mais de 2,2 milhões por mês. A operação das linhas ficará a cargo da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), sob a supervisão do presidente da empresa pública, Carlos Alberto Koch, com o aproveitamento da frota, estrutura e pessoal das três permissionárias privadas. Cobradores e motoristas serão mantidos, mas o governo terá o controle do fluxo de caixa, da arrecadação e da parte administrativa.

Reequilíbrio
O mecanismo é denominado na Lei Orgânica do DF como “assunção” dos serviços. O objetivo do governo é o reequilíbrio para manter a operação e fazer valer as obrigações das três permissionárias que vêm sendo sistematicamente descumpridas há meses tornando-as campeãs em reclamações de passageiros de ônibus principalmente na saída Norte do DF. As empresas têm a concessão de linhas em Planaltina, Sobradinho, São Sebastião, Paranoá e Itapoã em ligação com o Plano Piloto. Para atender a necessidades diárias e manter o sistema em operação, o GDF abriu uma linha de crédito para custear despesas emergenciais, com um limite de R$ 15 milhões.

A avaliação do governo é de que pela rotina de atrasos, superlotação e uso de veículos com idade avançada provocando desconforto, riscos e prejuízos diários para quem precisa do transporte público, as empresas de Valmir Amaral podem provocar um colapso no sistema. Com a obrigação de manter pelo menos 350 ônibus em operação, as permissionárias têm se valido de menos de 200, muitos em condições precárias. O resultado é uma péssima qualidade dos serviços. “O governo não vai permitir que a população seja penalizada, ficando sem transporte diário. Agimos agora, de forma firme, com respaldo jurídico, para assegurar a operação das linhas que estavam sob a responsabilidade dessas empresas, da mesma forma que agimos no início do governo para retomar o controle da bilhetagem eletrônica”, afirmou o governador Agnelo Queiroz ao Correio.

Acordo descumprido
A decisão foi amadurecida nos últimos meses. Em julho do ano passado, o Grupo Amaral firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o DFTrans, intermediado pela 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor e pela Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O acordo foi totalmente descumprido. Por isso, segundo o vice-governador, o Executivo não teve outra opção a não ser assumir os serviços. “Essa decisão é fruto de mais de oito meses de trabalho. O governo adota tal medida para evitar o colapso. Busca a manutenção do sistema de transporte. Nossa meta é perseguir a melhoria da qualidade dos serviços para a população”, diz Filippelli.

Entre as cláusulas ignoradas, estão os compromissos de manter 300 ônibus nas ruas e fazer um aporte de investimentos de R$ 880 mil por mês. O DFTrans criou uma comissão de fiscalização para acompanhar o cumprimento do TAC, como foi determinado pelo Ministério Público. Esse trabalho detectou que apesar da palavra dada pelo Grupo Amaral, as falhas persistem.

A "assunção" dos serviços é a primeira na história do DF, mas já ocorreu em municípios do Rio de Janeiro e São Paulo. Técnicos da Secretaria de Transportes estudaram experiências, como a ocorrida em Petropólis (RJ) recentemente. Nos últimos meses, houve um intenso trabalho de bastidores. Até mesmo representantes do Sindicato dos Rodoviários foram procurados com a promessa de que não haverá demissões. Pelo contrário, a medida poderá facilitar o pagamento dos empregados.

Irregularidades
Não há previsão de conclusão dos trabalhos do GDF no Grupo Amaral. Num segundo passo, a Secretaria de Transparência e Controle do DF deverá realizar auditorias para detectar eventuais irregularidades, fraudes e sabotagens. O trabalho foi discutido em reuniões sigilosas durante toda a semana passada. No sábado e domingo, os detalhes operacionais foram tratados pelos técnicos.

A decisão de assumir o controle das empresas foi analisada também pelo corpo jurídico do governo, segundo o qual há previsão na Lei Orgânica do DF para medida drástica, uma vez que cabe ao Poder Público fiscalizar a qualidade dos serviços de transporte coletivo e garantir que o sistema funcione sem risco de colapso. “Agiremos sempre, dentro da mais absoluta legalidade, para resguardar os direitos da população do Distrito Federal, em especial o direito ao transporte público de qualidade. É por isso que estamos licitando todo o sistema e fazendo mudanças profundas nessa área. Tiraremos o DF do último lugar, entre as 17 maiores cidades da América Latina, em qualidade de transporte público”, disse o governador.

A situação do Grupo Amaral, que já reuniu um conglomerado de empresas na área de transporte público, aéreo e concessionária de veículos, vem se deteriorando nos últimos anos. Uma disputa familiar dividiu o poderio de Valmir Amaral, suplente que exerceu o mandato no Senado durante sete anos, entre 2000 e 2007, com a cassação do titular, Luiz Estevão. Nos tempos de poder político e econômico, Amaral conseguiu em 1999 até mesmo indicar um funcionário de suas empresas como diretor do antigo DMTU (Departamento Metropolitano de Transportes Urbanos), hoje DFTrans, o órgão responsável pela fiscalização e controle do sistema de transporte público coletivo do DF. Com a licitação em curso que vai dividir o DF em cinco bacias, as empresas do Grupo Amaral ainda não conseguiram vencer nenhum trecho. Devem ficar fora da operação.

No ano passado, Amaral teve parte dos bens bloqueados pelo Tribunal de Justiça do DF em decorrência de uma briga pela dissolução societária de 11 empresas do Grupo. Entre os bens tornados indisponíveis estavam uma Ferrari Califórnia, um Porsche Panamera S, um helicóptero Eurocopter EC-120 Colibri, um Lamborghini Gallardo e um apartamento de 160 metros quadrados no Setor Sudoeste.

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Licitação do novo sistema de transporte público do Distrito Federal é retomada

sábado, 11 de agosto de 2012

Em sessão realizada na noite desta quinta-feira, o Tribunal de Contas do Distrito Federal entendeu que o edital de licitação do novo sistema de transporte público do DF está em condições de ser republicado e autorizou o prosseguimento da licitação.

“A licitação do transporte coletivo agora é uma realidade. O Tribunal de Contas aprovou a nossa licitação, por quatro votos a um. Isso é muito importante. Agora é botar a licitação na rua e correr os prazos fundamentais para que, no período mais curto possível, tenhamos os vencedores, e, com isso, as empresas ou consórcios já poderão atender os nossos prazos de renovação da frota”, destacou o governador Agnelo Queiroz, durante solenidade de posse dos conselheiros do Orçamento Participativo, na noite de hoje.

O governador destacou que a licitação representará uma mudança radical no transporte público local, ao promover a renovação da frota e a reorganização de todo o sistema. O DF será dividido em cinco bacias e, com isso, terá uma maior racionalização no uso do transporte público em cada Região Administrativa e entre as cidades, com a possibilidade de mais viagens por linha, de acordo com a necessidade da população.

“Faz parte também a aquisição de um centro operacional que fará o controle de todo o sistema. Poderemos controlar até mesmo o horário exato em que o ônibus vai passar no ponto. Com a licitação, quem ganhar já vai oferecer veículos novos, incluindo o GPS de comunicação com o centro operacional de transporte”, detalhou Agnelo Queiroz. “Teremos absoluta transparência na gestão do sistema público de transporte, rigor nos horários, otimização das linhas e conforto”, enumerou.

Prazos – De acordo com a Secretaria de Estado de Transporte, a edição desta sexta-feira do Diário Oficial do Distrito Federal játrará o novo edital. Dessa forma, a abertura dos envelopes com as propostas dasempresas participantes deve ocorrer em 14 de setembro. A previsão é de que anova frota esteja nas ruas do DF até abril – o prazo é de 180 dias a contar da assinaturado contrato com as vencedoras.

Na opinião do secretário José Walter Vazquez Filho, a liberação da licitação pelo TCDF é resultado de uma construção coletiva e de um esforço político de grande significado para a atual gestão. “Estamos apenas no início de uma longa caminhada, mas a decisão de promover essa licitação demonstra claramente a determinação deste governo em transformar em realidade um dos mais importantes desejos da população do DF, que é o de conquistar um transporte coletivo digno, eficiente e seguro", concluiu.

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Cooperativas de micro-ônibus do DF estão à beira da falência

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Apresentadas como solução de parte dos problemas do caótico sistema de transporte público do Distrito Federal, as cooperativas de micro-ônibus se transformaram no maior transtorno dos passageiros. Em menos de três anos de operação, as entidades estão à beira da falência. Sem dinheiro para pagar os funcionários, as greves se tornaram rotina. A situação chegou a esse ponto em função de uma série de irregularidades. Elas começaram com a falta de planejamento do governo e empréstimos com juros astronômicos e explodiram em meio a uma política de benefícios às antigas empresas de ônibus e a péssima gestão dos cooperados.

Sete cooperativas e uma empresa ganharam o direito de fazer parte do sistema de transporte público após licitação iniciada em 2007 e concluída em 2008. Com 620 veículos, entre ônibus e micro-ônibus, elas circulam por 16 regiões administrativas do DF, operando 166 das mais de mil linhas criadas pela Secretaria de Transportes ao longo dos anos (veja arte). Mas, a partir do primeiro ano de operação, começaram a surgir os problemas e as consequentes paralisações dos funcionários — são cerca de 5 mil motoristas e cobradores, 25% dos rodoviários da capital do país.

Os cooperados reclamam que os itinerários mais rentáveis foram transferidos arbitrariamente às empresas de ônibus do Distrito Federal (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - 28/8/08)
Os cooperados reclamam que os itinerários mais rentáveis foram transferidos arbitrariamente às empresas de ônibus do Distrito Federal
Conforme o edital de 2007, tudo indica que a bagunça no sistema, potencializada com as cooperativas, está longe de uma solução. Elas podem ficar com as linhas ganhas na licitação até 2017. “Não temos como cancelar esse edital, pois, a princípio, ele não teve vício. Mas também não sabemos se as cooperativas estarão aptas a operar até 2017, devido aos seus problemas financeiros”, reconhece Marco Antônio Campanella, diretor-geral do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), órgão responsável pelo gerenciamento do sistema de transporte de passageiros da capital brasileira.
Pirataria “oficial”

O mesmo edital que concedeu as linhas às cooperativas por 10 anos, renováveis por mais 10, tornou os vencedores da concorrência pública reféns de decisões escusas do governo da época e de contratos nada vantajosos com bancos privados e público. Nos quatro anos da administração de José Roberto Arruda e de Rogério Rosso, os cooperados viram os itinerários mais rentáveis serem transferidos arbitrariamente às empresas convencionais, sem que essas enfrentassem uma licitação. Grandes empresários do setor, como Wagner Canhedo e Nenê Constantino — donos dos grupos Viplan e Planeta, respectivamente — passaram a operar o sistema com ônibus piratas, pois os veículos não têm as permissões determinadas em lei.

O DFTrans estima em mais de mil o número de ônibus piratas pertencentes às empresas. “Nem sequer temos o número exato. Foram criando linhas e modificando os operadores, de acordo com interesses políticos e financeiros em detrimento das cooperativas”, afirma Campanella. Parte das cooperativas havia sido criada justamente para substituir 160 ônibus da frota vencida do sistema, que não foi entregue em 21 de abril de 2008, data-limite imposta pela Secretaria de Transportes para a renovação. O acordo entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e as 11 empresas de transporte coletivo do DF previa a troca de 500 veículos. Mas, com o tempo, as empresas não só recuperaram os itinerários como tomaram outros dos cooperados.



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DF passa de 4 mil abrigos para passageiros de ônibus em 2023

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem se empenhado para proporcionar mais conforto e segurança aos passageiros na hora de aguardar o transporte público. E os números confirmam. A quantidade de abrigos para passageiros nas paradas de ônibus da capital federal passou de 2.889 para 4.056 estruturas, um aumento de 40,4% em menos de cinco anos.

Nesse período, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) implantou 1.168 abrigos, beneficiando os moradores de 34 regiões administrativas do Distrito Federal. Em 2023, a quantidade de novas estruturas disponibilizadas foi 307, sendo 15 de concreto e 292 de metal com fechamento de vidro.

O secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Flávio Murilo Prates, explica que a Semob tem um estudo completo sobre todos os locais com e sem abrigos, paradas sinalizadas e pontos habituais de ônibus no Distrito Federal. “No ano passado começamos a colocar as obras em ação, com instalação de 550 estruturas e este ano demos continuidade às implantações”, destaca.

Os abrigos implantados este ano contemplaram as regiões administrativas da Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Jardim Botânico, Vicente Pires, Gama, São Sebastião, Plano Piloto, Cruzeiro, Sudoeste e Octogonal, Riacho Fundo II, Itapoã, Águas Claras, Sobradinho e Setor de Indústria e Abastecimento.

Placas de sinalização

Os usuários de transporte público de nove regiões administrativas do Distrito Federal ganharam estruturas renovadas para se abrigar do sol e da chuva. No primeiro semestre deste ano, a Semob, em parceria com a empresa JC Decaux, renovou aproximadamente 700 abrigos para passageiros de ônibus.

Entre os serviços que deram aspecto de novo aos mobiliários urbanos estão repintura, impermeabilização de lajes, reforma de tetos e substituição de peças. As regiões administrativas beneficiadas foram Sudoeste, Guará, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Taguatinga, Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte.

“A melhora do aspecto dos abrigos continuará sendo uma preocupação da Semob. Em novembro deste ano começaram obras de manutenção que contemplarão outras 600 estruturas”, afirma Gerson Antônio Silva Soares, gerente de mobiliário da Semob. Os serviços nas paradas de ônibus incluem preenchimento da cobertura, quando necessário; impermeabilização; pintura e inserção de acessibilidade, com piso tátil e rampa de acesso.

Em 2023, a sinalização para os passageiros de ônibus também foi melhorada. Em locais onde não há espaço físico para instalação de abrigo, a Semob implantou 109 placas de paradas de ônibus.

A ação aconteceu nas regiões administrativas de Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Guará, Águas Claras, Park Way, Vicente Pires, Jardim Botânico, Santa Maria, Sobradinho, Sobradinho II, Samambaia, Pôr do Sol e Sol Nascente, Gama, SIA, Brazlândia, Itapoã, Planaltina, Riacho Fundo e Fercal.

Previsão de novos abrigos

Dando continuidade ao trabalho de oferecer melhor infraestrutura, segurança e conforto aos passageiros de ônibus, a Semob está em fase de conclusão de um processo licitatório para a implantação e substituição de 2 mil novos abrigos de concreto em todo o Distrito Federal.

E para contemplar os locais com pouco espaço, está sendo finalizado contrato para implantação de 850 abrigos do tipo reduzido.

A escolha dos pontos para instalação leva em consideração as solicitações dos usuários feitas por meio da ouvidoria e também os estudos de demanda realizados pelos técnicos da Semob. A população pode solicitar novas estruturas ligando no telefone 162 ou acessando o site participa.df.gov.br.

*Com informações da Semob

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Passagens de ônibus não terão reajuste no Dist. Federal

domingo, 5 de junho de 2011

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, anunciou na ultima sexta-feira que não haverá reajuste de tarifas no Transporte Público do Distrito Federal. “Não será repassado à sociedade mais um custo para se resolver um impasse entre empresários e rodoviários. A população deve ser preservada. Meu governo está buscando alternativas para equacionar esta situação por meio da Secretaria de Transporte”, afirmou o governador Agnelo Queiroz.

Além disso, será publicado na próxima segunda-feira o edital de licitação de 900 ônibus comuns e 300 ônibus articulados. O sistema conta hoje com 45% de sua frota com idade superior ao permitido (7 anos) e com cerca de 75% das permissões vencidas.

O governador fez reuniões com os setores e realizou uma avaliação técnica da situação entre rodoviários e empresários. Sua decisão política foi tomada no sentido de vedar qualquer reajuste no momento. “Os dados que temos hoje não são confiáveis, pois são apenas os que os empresários nos apresentam. No entanto, baseados nos cadastros do passe estudantil que o governo fez este ano, calculamos que os rodoviários podem ter um reajuste de cerca de 10% se o governo injetar entre R$ 6 milhões e R$ 7 milhões”, afirmou o secretário de Transporte, José Walter Vazquez Filho.

A proposta da Secretaria de Transporte é de subsidiar os custos do reajuste dos salários e dos benefícios, aumentando a sua participação no pagamento do Passe Livre estudantil, que hoje é de um terço, na proporção do que for concedido pela aplicação do INPC e de ganho real baseado na média dos anos recentes.

O governo também está disposto a incluir, nesse cálculo do subsídio, os gastos que os empresários terão com o pagamento de horas extras decorrente de decisão judicial que derrubou o pagamento da produtividade dos trabalhadores. O GDF pretende aumentar o valor da sua participação no pagamento do Passe Livre por meio de projeto de lei a ser encaminhado imediatamente à Câmara Legislativa do Distrito Federal.

O Executivo enviará ainda outro projeto à Câmara Legislativa disciplinando a relação entre permissionários e o poder público e definindo os direitos dos usuários, tão logo o sistema de arrecadação, hoje administrado pela Fácil, esteja integralmente nas mãos do Estado.

Nos próximos 60 dias, será publicado edital de licitação para que o DF adquira o Sistema Inteligente de Transporte (ITS), que permitirá ao governo uma nova forma de acompanhamento e fiscalização do transporte coletivo; aos usuários informações precisas sobre as linhas e horários; e aos empresários uma operação eficiente e moderna.

O Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), sancionado pelo governador Agnelo Queiroz, permitirá, nos próximos anos, investimento de recursos superiores a R$ 5 bilhões na melhoria do sistema de transporte urbano da capital, entre os quais, a implantação de corredores exclusivos para ônibus, o que, além de diminuir o tempo de viagem dos usuários, significará relevante economia nos custos operacionais.



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Em Brasília, Usuários do transporte público aprovam faixa na EPNB

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Os usuários de transporte coletivo tiveram um alento na disputa com os carros particulares. No primeiro dia de funcionamento, o único corredor exclusivo para ônibus do Distrito Federal reduziu o tempo de viagem dos passageiros, mas provocou congestionamento de mais de quatro quilômetros nas outras duas faixas da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). Entre as 7h e as 9h de ontem, motoristas de carros particulares levaram pelo menos 45 minutos para percorrer o trecho entre o Riacho Fundo e a Candangolândia em um período de férias, às vésperas do réveillon, quando o trânsito costuma ser tranquilo. Já os usuários do transporte coletivo chegaram mais rápido ao trabalho. A faixa exclusiva será instalada em mais sete pontos do DF.

Enquanto o corredor dos ônibus fluía bem durante a manhã de ontem, os carros das duas faixas restantes avançavam com lentidão. Diante da dificuldade, muitos condutores de automóveis de passeio e motociclistas arriscaram violar a proibição, mas a presença dos carros da Companhia de Polícia Militar Rodoviária (CPRV) e do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) intimidou os infratores. Nos cruzamentos, o corredor também não funcionou, pois, para retornar, os motoristas dos ônibus precisavam invadir a faixa dos carros.

O secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, diz que a prioridade é garantir a fluidez e a pontualidade do transporte público, por conta do número de passageiros. Segundo ele, Brasília seguirá a tendência de grandes centros brasileiros para garantir uma “melhor mobilidade urbana”. “A medida adotada pelo Governo do Distrito Federal na EPNB e, em sequência, em outras vias de grande movimento prioriza o usuário do transporte público coletivo sobre o individual”, disse.

A expectativa do governo é reduzir o tempo das viagens de ônibus em até 20 minutos. Ontem, segundo balanço do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), a viagem dos passageiros entre o Recanto das Emas e a Rodoviária do Plano Piloto, que durava 1h05, caiu para 55 minutos, em média. Com isso, ao fim de um mês, os usuários do transporte coletivo terão economizado 6h40 no trânsito. Em um ano, são três dias, oito horas e 20 minutos a menos dentro do ônibus. Ainda de acordo com o DFTrans, um cálculo preliminar da empresa São José, que tem diversas linhas em operação na EPNB, mostra que ontem quase não houve atraso de ônibus no trecho entre o Recanto das Emas e a Rodoviária.

Abrangência
Pela pista passam diariamente 80 mil veículos. Segundo o DFTRans, desse total, automóveis e caminhões somam 94,26%, enquanto os ônibus, apenas 5,74%. Porém, os coletivos levam 70,31% dos usuários da via. São cerca de 14 mil passageiros por hora nos horários de pico. O presidente do DFTrans, Marco Antônio Campanella, afirmou que, diante dos números, “não é justo que os usuários de transporte coletivo não tenham prioridade”.

Por outro lado, com o intuito de minimizar os transtornos sofridos pelos motoristas de carros de passeio, Campanella disse que existem estudos para proibir o tráfego de caminhões durante o horário de pico na EPNB. Outra possibilidade é criar uma faixa exclusiva para carros próximo do viaduto da Candangolândia.

Quem desrespeitar a proibição de trafegar pelo corredor exclusivo está sujeito a multa de R$ 53 e pode ganhar três pontos na Carteira de Habilitação. No entanto, de acordo com o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Fauzi Nacfur Júnior, os infratores não serão punidos pelos próximos dois meses. Durante esse período, serão realizados ações educativas. “Somente quando toda a sinalização (faixas, placas indicativas e front-lights) e as câmeras de segurança estiverem instaladas, a penalidade começa a valer”, ressaltou.

Motoristas e passageiros de ônibus dividiram as opiniões sobre o corredor exclusivo para ônibus. A gráfica Maria Vilani, 49 anos, moradora do Riacho Fundo II, enfrenta congestionamento diário na EPNB e, com a via destinada a coletivos, espera poder sair um pouco mais tarde de casa. “É um grande avanço, mas não vai melhorar muito se os ônibus continuarem quebrando no caminho”, ressaltou. Já o funcionário público Fábio Seridó, 23, morador do Riacho Fundo, não gostou. “O trânsito já era lento. Eu perdia uma hora por dia para ir de carro de casa para o trabalho. Agora vai demorar ainda mais”, queixou-se.

O DFTrans e o DER também estudam a ampliação da faixa exclusiva até o viaduto Camargo Corrêa, na Estrada Parque Aeroporto (Epar), passando pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e Estrada Parque Guará (EPGU). Com a mudança, o corredor passaria de oito para 12 quilômetros de extensão.

Mudanças
Veja onde estão previstas mais faixas exclusivas para ônibus:
BR-020 — Entre Sobradinho e a entrada da Ponte do Braguetto (nos dois sentidos).
BR-040 — Entre os viadutos de Santa Maria e da Candangolândia (dois sentidos).
Eixo Monumental — Entre o Cruzeiro Velho e a Rodoviária do Plano Piloto (dois sentidos).
Avenida Hélio Prates — Entre o centro/Feira de Ceilândia e o antigo Buritinga (dois sentidos).
DF-085 — Entre o Estádio e o Centro de Taguatinga.
Via Estrutural — Entre a Cidade do Automóvel e a entrada do Viaduto Ayrton Senna (início da manhã).
Via Estrutural — Entre o posto do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar e o viaduto do Pistão Norte (fim de tarde).




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No DF, Rodoviários decidem encerrar paralisação nesta quarta-feira

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Após reunião com o Governo do Distrito Federal na tarde desta terça-feira (26/11), o Sindicato dos Rodoviários resolveu encerrar a paralisação dos ônibus à meia-noite de quarta-feira (27/11).

De acordo com o presidente do Sindicato, José Osório, o GDF se comprometeu a acelerar o processo de renegociação da data-base salarial, um dos principais motivos da greve . "O que foi tratado com o governo, foi o que ele poderia fazer", disse Osório. No entanto, eles não tiveram uma resposta ao principal ponto da negociação, o recebimento dos direitos trabalhistas e a garantia de que terão seus empregos nas novas companhias contratadas. 

Os rodoviários cruzaram os braços durante toda esta terça-feira (26/11). A paralisação é um apelo à decisão do GDF em manter contrato com apenas duas das atuais 13 empresas de transporte do DF.

No total, nove empresas - Pioneira, Planeta, Cidade Brasília, Satélite, Piracicabana, São José, Riacho Grande, Viplan e Condor - não rodaram pelas vias do DF.

Além da renegociação da data-base salarial, os rodoviários exigiam que a transição das novas empresas que vão operar no sistema público de transporte seja feita com cautela. Isso porque as companhias perdedoras das licitações alegaram que não dispõem de recursos para acertar os pagamentos referentes aos direitos trabalhistas com todos os empregados. Além disso, segundo o sindicato as empresas vencedoras disseram não aceitar contratar os trabalhadores enquanto não estiverem com a situação regularizada com a empresa anterior.

Desde o início da manhã, os usuários do transporte público encontraram bastante dificuldade para chegar ao trabalho. Muitas paradas de ônibus ficaram lotadas. Já quem se arriscou no transporte pirata teve que pagar até R$ 10 pela corrida.  

Para reduzir os impactos no trânsito, que tiveram mais carros que o habitual,  todas as faixas exclusivas do Distrito Federal estão liberadas também para o tráfego de veículos comuns. De acordo com o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), a decisão foi tomada junto com o Departamento de Trânsito (Detran) e o Departamento de Estrada e Rodagem (DER).

Informações: Correio Braziliense


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Rodoviários do Distrito Federal encerram greve de três dias

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Após três dias de paralisação, os rodoviários do Distrito Federal decidiram, há pouco, retornar ao trabalho. A categoria fechou um acordo com empresários do transporte público sobre o percentual de aumento, e os ônibus já começaram a circular normalmente, informou o secretário-geral do Sindicado dos Rodoviários do Distrito Federal, Cláudio Galvão.

Segundo Galvão, os empresários aceitaram os percentuais de 10% no salário e 11% no tíquete-alimentação, aprovados hoje (10) em assembleia dos rodoviários. Inicialmente, os rodoviários pediam reajuste salarial de 20% e acréscimos de 30% no tíquete e no plano de saúde. As empresas ofereciam 8,34%.

Galvão considerou positivo o movimento de greve iniciado segunda-feira (8). “Foi positivo para a categoria e para o fortalecimento dos trabalhadores”, disse ele. Segundo Galvão, um dos avanços do acordo foi conseguir que os rodoviários afastados por motivo de saúde tenham o plano mantido por dois meses após o início da licença.

Mais ced,o a audiência de conciliação entre rodoviários e empresários no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) terminou sem acordo. Uma nova audiência havia sido marcada para sexta-feira (12). 

Nos três dias de greve do transporte público, a população do Distrito Federal enfrentou dificuldades para sair de casa. A maioria teve de recorrer aos ônibus, micro-ônibus e vans piratas que circularam pelas diversas regiões da cidade.

Durante a paralisação, o metrô colocou o número máximo de trens em circulação nos horários de pico e o trânsito foi intenso nas vias do Distrito Federal.

Por Yara Aquino 
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Governo do DF abre licitação para renovar 100% da frota de ônibus até janeiro de 2013

sábado, 3 de março de 2012

A frota total deverá chegar a 3 mil ônibus
O governado do Distrito Federal lançou nesta sexta-feira (2), o edital de licitação para selecionar as empresas que vão integrar o novo sistema de transporte público da capital do país. Praticamente toda a frota de ônibus deverá ser substituída até janeiro do ano que vem. O novo sistema muda a forma de licitação, que antes era feita por linhas. Agora será por áreas de atuação. O Distrito Federal vai ser dividido em cinco grandes regiões e a empresa que ganhar a licitação para cada uma delas vai explorar os serviços por dez anos.

Apenas a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), empresa pública do DF, e as cooperativas de microônibus não serão atingidas pelas mudanças. A TCB, no entanto, ampliará a participação no setor seletivo de transporte. Atualmente, a estatal opera uma linha exclusiva de ônibus executivo que liga o Aeroporto Internacional de Brasília aos setores hoteleiros Sul e Norte e à Esplanada dos Ministérios.

Segundo o governador do DF, Agnelo Queiroz, sem mudanças radicais no atual modelo, em dez anos a locomoção no Distrito Federal ficará inviável. “O sistema de transporte do DF está superlotado e só há uma solução: criar um sistema de transporte público de qualidade".

Atualmente, o sistema de transporte público na capital é dominado por um duopólio. No novo modelo, as empresas só poderão operar em uma única região. Dessa forma, cada empresa não deverá deter mais de 20% do mercado. A frota total deverá chegar a 3 mil ônibus.

“Esse é o momento para fazer uma mudança radical na mais essencial garantia da população, que é o direito de ir e vir”, disse o governador. Ele explicou que, após a consolidação do novo sistema, estudos serão feitos para reformular as tarifas. Mas Queiroz garantiu que não haverá aumento nas passagens com a mudança do sistema. “Esses estudos permitirão conhecer onde está o maior fluxo e não descartamos a possibilidade de haver redução de passagens”.

O edital de licitação faz exigências quanto ao tipo de ônibus que vai circular no DF. Os veículos deverão permitor o acesso de pessoas com deficiência, bancos estofados com encosto para a cabeça, piso antiderrapante, ar-condicionado, sistema de localização por satélite (GPS), TV, cestas de lixo e direção hidráulica. O edital também determina que os trabalhadores das empresas que operam atualmente no DF devem ter prioridade nas contratações das empresas vencedoras da licitação.

Poderão participar do certame empresas de todo o país. Segundo o secretário de Transportes do DF, José Walter Vazquez, será a maior licitação desse tipo já feita no Brasil. As empresas interessadas poderão apresentar propostas até o dia 10 de abril. O anúncio das vencedoras será no dia 10 de julho. As empresas terão até seis meses para adquirir os novos veículos e capacitar a mão de obra.

Fonte: dci.com.br

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Tarifas de ônibus de oito cidades goianas no Entorno do Distrito Federal foram reajustadas em 18,39%.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

O valor da tarifa do transporte coletivo em linhas que atendem a oito cidades goianas no Entorno do Distrito Federal foi reajustado em 18,39%. Para passageiros que fazem, de segunda-feira a sexta-feira, o trajeto entre os municípios e Brasília, o impacto mensal do novo preço deve ser de R$ 32. O reajuste atinge mais de 250 mil pessoas.
Serviços precários com ônibus sucateados
O anúncio do aumento foi publicado no Diário Oficial da União na sexta-feira (13) e o novo preço já entrou em vigor no domingo (15). Entretanto, como era carnaval, muitos passageiros só ficaram sabendo da mudança ao voltar ao trabalho nesta quarta-feira (18).

Em Águas Lindas de Goiás, o valor da passagem entre o município e a capital federal passou de R$ 4,60 para R$ 5,45. Em Planaltina de Goiásx os passageiros pagam o maior valor da região: R$ 5,55.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) alega que a tarifa foi reajustada com base no aumento do preço do combustível. Além disso, argumenta que o valor das passagens não sofria reajuste desde 2012.

A Associação de Municípios Adjacentes à Brasília (Amab) afirma que pretende se reunir ainda nesta semana para discutir uma proposta que tire a responsabilidade do transporte coletivo na região da ANTT. Atualmente, a Agência Nacional de Transportes Terrestres regulamenta o transporte porque o serviço acontece entre duas unidades da federação, Goiás e Distrito Federal.

Capital
Na Grande Goiânia, a tarifa de ônibus também sofreu reajuste que entrou em vigor na segunda-feira (16). A tarifa que antes era de R$ 2,80 aumentou para R$ 3,30.

De acordo com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), a alta de 17,85% foi definida após um estudo tarifário, aprovado pela Agência Goiana de Regulação (AGR).

Ainda segundo a CMTC, a medida foi necessária depois que o governo estadual não cumpriu um acordo, firmado em abril do ano passado, para arcar com metade dos custos das passagens gratuitas. O pacto foi feito durante as discussões para o último reajuste, ocorrido no dia 3 de maio do ano passado, quando a tarifa passou de R$ 2,70 para R$ 2,80.

O anúncio do reajuste, véspera de carnaval, pegou de surpresa os usuários. “Isso é um roubo, uma facada no bolso da gente”, reclamou na ocasião a dona de casa Aparecida Pereira da Silva. A gari Olívia Maria dos Santos afirmou que o valor atual já era alto. “Nossa, como fiquei surpresa. Antes era caro, imagina agora com R$ 0,50 a mais”, reclamou.

Em maio do ano passado, após o reajuste de R$ 0,10 na tarifa dos ônibus, uma série de protestos foram realizados em Goiânia. Em um deles, no dia 8 de maio, manifestantes reclamaram do aumento e das más condições do transporte. Revoltados, atearam fogo a um veículo coletivo.

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No Dist. Federal, Empresas de ônibus querem aumentar a tarifa dos ônibus para R$ 3,30

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Os empresários do transporte coletivo de Brasília empacaram na já tumultuada negociação do aumento de preços da tarifa de ônibus. Isso porque as empresas subiram ainda mais o percentual pedido para o reajuste das passagens. Antes, a categoria queria 56%. Na segunda-feira, foi enviado um documento à Secretaria de Transportes do Distrito Federal mudando o índice para 64,57% — o que significa que o passageiro que paga R$ 2 hoje passaria a desembolsar R$ 3,30 e a tarifa de R$ 3 subiria para R$ 4,94. O motivo da nova porcentagem de reajuste seria a decisão da Justiça do Trabalho que determinou a extinção do regime de produtividade e incorporação desse valor no salário dos motoristas e cobradores de ônibus.

De acordo com a nota enviada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Coletivos do Distrito Federal (Setransp) ao Secretário de Transportes José Walter Vasquez Filho, embora os representantes do setor já paguem esse valor aos funcionários, a despesa com pessoal cresceria 6,12% por causa dos encargos sociais. Como o relatório enviado à Secretaria de Transportes do DF não somava nenhum reajuste salarial, a porcentagem do aumento teve que ser recalculada.

Os novos números pedidos pelos empresários do transporte coletivo pegaram o governo de surpresa. Tanto que a reunião entre o Setransp e o secretário de Transportes, que ocorreria na segunda-feira, foi desmarcada e não tem nova data prevista. Dessa forma, por enquanto, as negociações estão paradas. De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Transportes, “o diálogo vinha sido mantido, mas, em razão da nova reivindicação, o governo terá que reestudar a proposta”.

Durante o I Encontro Empresarial Brasil-África no DF, realizado ontem, na sede da Federação das Indústrias (Fibra), o governador Agnelo Queiroz comentou que ainda é cedo para falar em porcentagens exatas de aumento na tarifa dos ônibus. “Os valores estão em negociação. Vamos discutir, ver a relação atual. Sabemos que é importante manter o funcionamento das áreas, mas sempre o interesse público e da população vem em primeiro lugar”, destacou .

Atraso
A nova porcentagem apresentada pelos empresários atrasou o relatório final de reajuste nas tarifas previsto para esta semana. Nesse documento, o governador tomaria a decisão de arcar ou não com o ônus do possível aumento. Agora, as negociações voltam para a etapa inicial. Se na semana passada o aumento de 56% representava um índice alto para o governo, os 64,57% dificultam ainda mais a negociação. O governo trabalha com a hipótese de que as planilhas apresentadas pelo Setransp em fevereiro deste ano estejam superestimadas. Para isso, o DFTrans está confrontando os dados apresentados pelas empresas de trânsito com os utilizados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A análise considera 22 mil itens, segundo o DFTrans.

O governador não precisa acatar as recomendações da área técnica do DFTrans. Nos anos anteriores, durante o governo Arruda, as tarifas foram mantidas graças a medidas compensatórias, como isenção do ICMS do diesel e pagamento integral, pelo GDF, do passe estudantil. Mas os benefícios duraram pouco: seis meses depois, acabou a dispensa do pagamento do imposto e, durante a gestão de Rogério Rosso, o pagamento de dois terços do passe foi transferido para as empresas de ônibus.

Como os preços das passagens no DF — desconsiderando os micro-ônibus — encontram-se inalterados desde 2005 e as medidas compensatórias não estão valendo, os empresários do setor pressionam o governo para a aprovação do reajuste. Mas a população não quer pagar mais por um transporte público ainda considerado de má qualidade, com ônibus velhos e sempre lotados.

Colaborou Luísa Medeiros


Ameaça de greve
Além da incorporação da produtividade no salário real, os trabalhadores ameaçam paralisação no próximo mês caso não recebam o tíquete-alimentação no valor de R$ 271. O acordo coletivo da categoria terminou em 30 de abril e o dinheiro referente a maio só foi depositado na conta dos trabalhadores depois da interferência da Secretaria de Transportes, que prometeu, na ocasião, analisar o caso dos empresários.


Ônibus fora de circulação
Em 13 de maio, 168 ônibus piratas — de propriedade dos grupos Amaral, Viplan e Planeta — foram lacrados pela Polícia Civil do DF em cumprimento a mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. A operação rendeu ainda o indiciamento dos empresários Wagner Canhedo, Victor Foresti e Eduardo Queiroz. Ao todo, 284 policiais participaram da ação. Segundo o diretor da Divisão Especial de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública, Flamrion Vidal, além de todos os veículos serem piratas, pelo menos 20 deles não estavam registrados no sistema do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), além de estarem em débito, desde 2009, com todas as taxas cobradas pelo Detran, como licenciamento e IPVA. A ação deu continuidade à Operação Drakkar, iniciada em março, que rendeu o indiciamento do ex-secretário de Transportes Alberto Fraga e o ex-diretor do DFTrans Paulo Munhoz por dispensa de licitação, crime previsto np artigo 89 da Lei Federal nº 8.866.



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Metrô-DF lança edital para planejamento de transportes sobre trilhos

quinta-feira, 5 de março de 2015

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) lançou, nesta quarta-feira (4), edital de concorrência para contratação de serviços de elaboração do Plano de Desenvolvimento do Transporte Público Sobre Trilhos do Distrito Federal (PDTT/DF) e da Pesquisa de Mobilidade Urbana do DF (PMU/DF).

A sessão pública para recebimento da documentação e das propostas das empresas interessadas será dia 23 de abril, às 10h, no auditório da Companhia, em Águas Claras. O contrato será no valor de R$ 5.562.419,06.

Com o PDTT, a companhia fará um planejamento, a médio e a longo prazos, do Sistema de Transporte Público sobre Trilhos do Distrito Federal (STPT/DF). A intenção é seguir um modelo de desenvolvimento físico-sustentável e adequado ao padrão de atendimento da demanda por transporte urbano no DF, idealizado para um horizonte futuro de 20 anos.

Para subsidiar esse planejamento, será necessário levantar dados referentes à mobilidade urbana no DF, como viagens geradas por domicílio, modo de transporte dos deslocamentos, atributos socioeconômicos dos viajantes, entre outros.

"É bom deixar claro que transporte de alto impacto no mundo tem nome: trilho. O trem é a única forma de recuperarmos a mobilidade urbana e semiurbana nas médias e grandes cidades brasileiras. Precisamos recuperar o tempo perdido", afirmou o diretor presidente do Metrô, Marcelo Dourado.

O edital e seus anexos estão à disposição, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 17h, no Edifício Sede do Complexo Administrativo e Operacional do Metrô-DF, na Avenida Jequitibá, 155, térreo, Águas Claras e no sítio www.metro.df.gov.br. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (61) 3353-7155/7112.

Informações: Metrô DF

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Licitação para as obras de expansão do metrô em Ceilândia está aberta

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal deu início hoje à fase externa da licitação para a contratação de empresa (ou consórcio de empresas) para as obras de expansão da Linha 1 em Ceilândia.

O edital foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e inclui a elaboração dos projetos de engenharia (básicos e executivos) e execução das obras civis das estações 28 e 29, de duas subestações retificadoras, além da implantação dos sistemas fixos referentes à expansão da Linha 1.

A expansão será de 2,3 km. No percurso, terão duas novas estações, cruzando Ceilândia até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. As estações serão construídas entre as QNO 5 e 13 e entre as QNO 7 e 15. Projeta-se o acréscimo de 12 mil passageiros por dia.

Parte dos recursos para a execução do contrato virá dos R$ 600 milhões já garantidos ao Governo do Distrito Federal, dentro do programa de investimentos do Novo PAC.

A expansão de Ceilândia é mais um projeto do pacote de investimentos que o Governo do Distrito Federal planeja para os próximos anos do Metrô-DF. Serão investidos aproximadamente R$ 2,5 bilhões em recursos do tesouro local, da companhia e do governo federal, por meio da Caixa Econômica Federal e do BNDES, num período de três a cinco anos.

Pacote de investimentos

Além da expansão no trecho Ceilândia, já está em fase final de licitação a expansão para Samambaia. Nos próximos dias, será conhecida a empresa (ou consórcio) vencedora, responsável pela ampliação da Linha 1 em Samambaia em 3,6 km, a partir do atual Terminal Samambaia.

No novo trecho de Samambaia, as duas novas estações serão construídas nas proximidades da unidade de pronto atendimento (UPA) da cidade e do Centro Olímpico, sendo que esta última passará a ser a estação terminal do trecho de Samambaia. A obra vai durar quatro anos, a partir da aprovação do projeto, e deve custar cerca de R$ 362 milhões.

Também está garantido o investimento na modernização do sistema de energia, com previsão de investimento de R$ 40 milhões oriundos de recursos do GDF e da Caixa Econômica.

“Também está tramitando no Ministério das Cidades o pedido para a compra de 15 novos trens, no valor de R$ 900 milhões”, informou o presidente do Metrô, Handerson Cabral.

A companhia também pleiteou junto ao governo federal outros R$ 400 milhões para a modernização do sistema de sinalização e controle, que é a tecnologia empregada para o funcionamento do sistema. Também já iniciou os estudos para a conclusão das estações Onoyama e Estação 104 Sul, projeto que deve somar R$ 50 milhões em investimentos.

Além disso, está praticamente concluído o processo para iniciar a compra de um sistema novo de CFTV e monitoramento de intrusão por fibra ótica, uma medida para reforçar a segurança e evitar, por exemplo, furtos de cabos. Serão R$ 35 mil em recursos do GDF.

Informações: SEMOB

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