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Linha 4 do Metrô do Rio será inaugurada em 2016, diz consórcio

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Mesmo com a paralisação de cinco meses das perfurações da Linha 4 do Metrô, o consórcio responsável pela obra informou que a inauguração do serviço de transporte está mantida para o primeiro semestre de 2016. A perfuração do solo com a máquina “tatuzão” foi suspensa, em maio deste ano, depois que houve o afundamento de um trecho da Rua Barão da Torre, em Ipanema, zona sul da cidade do Rio de Janeiro.

O “tatuzão” começou a ser religado na quinta-feira, mas como esse é um procedimento demorado, ainda não há previsão de retomada das escavações. O Consórcio Linha 4 Sul informou que a obra foi paralisada por decisão da própria construtora, como parte de seu plano de contingenciamento, assim que tomou conhecimento do afundamento do solo.

De acordo com nota divulgada, o afundamento foi provocado pelo fraturamento de uma rocha, que se desprendeu  durante a perfuração. O solo arenoso que se apoiava na rocha perdeu a sustentação e se movimentou, causando reflexos na superfície como em um efeito dominó.


A nota do consórcio informa que ainda falta escavar cerca de 20 metros de um trecho de transição entre rocha e areia, sob a Rua Barão da Torre. Neste local, estão sendo feitas injeções de calda de cimento e material selante para recompactar o solo. Os prédios e as casas da rua também serão monitorados com mais frequência, para saber se a obra provocará algum impacto. Os danos provocados aos prédios serão ressarcidos pela consórcio.

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No Rio, Linha 4 do metrô até a Gávea é adiada para 2018

quinta-feira, 31 de março de 2016

A inauguração da Estação Gávea, que integra a Linha 4 do metrô (Ipanema-Barra), está ainda mais distante. Por causa de mudanças no projeto original, ela já não ficaria pronta a tempo dos Jogos Olímpicos, mas, agora, em meio à crise financeira do estado, a entrega foi adiada para o primeiro trimestre de 2018. Anteriormente, a promessa era finalizá-la no primeiro semestre de 2017. O novo prazo está na justificativa do projeto de lei do Executivo, enviado à Assembleia Legislativa (Alerj) semana passada, pedindo um financiamento de R$ 989,2 milhões junto ao BNDES para concluir toda a Linha 4.

Desse valor, R$ 489 milhões serão usados para finalizar o chamado trecho olímpico, que terá cinco estações: Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico. Os outros R$ 500 milhões serão empregados na segunda fase do projeto: escavação de um trecho de túnel até a Gávea e construção da estação.

A Secretaria estadual de Transportes não esclareceu a razão do novo adiamento. E, em vez de “primeiro trimestre de 2018”, como consta da mensagem enviada à Alerj, a secretaria afirmou, por e-mail, que “o prazo contratual máximo de conclusão é até 30 de janeiro de 2018”. Diz ainda que os técnicos do órgão e do consórcio construtor irão detalhar o cronograma da Estação Gávea logo após a entrega do trecho olímpico.

O novo adiamento na entrega da Estação Gávea provocou críticas de líderes comunitários, como o presidente da Associação de Moradores e Amigos da Gávea, Rene Hasenclever:

— Não temos metrô, nem transporte público de qualidade. A cada hora dizem uma coisa sobre a conclusão da Estação Gávea. Enquanto isso, o trânsito no bairro está cada vez mais caótico. São milhares de pessoas que vêm para a Gávea, procedentes da Barra e de outros bairros da Zona Sul, só para estudar. Temos 22 escolas e ainda a PUC. Sem falar que, sem a estação funcionando, fica cada vez mais longínqua a construção do trecho Gávea-Botafogo, passando pelo Jardim Botânico.

Obra de duplicação do Elevado do Joá, que também ganhará uma nova ciclovia
Duplicação de elevado e Linha 4 do metrô devem facilitar deslocamentos
Diretor de Urbanismo da Associação de Moradores do Alto Gávea, Luiz Fernando Peña também protestou:

— É um absurdo esse novo adiamento. Dão prioridade a coisas supérfluas e deixam de lado as obras importantes de infraestrutura. Essa estação é fundamental para os moradores da Gávea. Teremos um metrô passando pela nossa porta e não poderemos embarcar.

Construída no subsolo do estacionamento da PUC, a Estação Gávea será a mais profunda do metrô carioca. Ela ficará 55 metros abaixo do nível da rua e será a primeira do sistema metroviário a ter o acesso feito prioritariamente por elevadores. Em 2013, o governo e o consórcio construtor definiram que ela teria duas plataformas independentes e na mesma altura. Uma delas para operar o sistema existente e a outra para atender a uma futura expansão rumo a Botafogo.

Além de buscar recursos, o governo corre contra o tempo para entregar a ligação Ipanema-Barra antes dos Jogos, que acontecem entre 5 e 21 de agosto deste ano. Segundo o governo, ainda faltam 90 metros de túneis para serem escavados. Pelo último prazo, as galerias deveriam estar completamente perfuradas em dezembro do ano passado.

Apesar dos atrasos nas obras, o governo garante que o trecho olímpico começará a operar em julho, mesmo com capacidade reduzida de passageiros e sem detalhar como serão realizados os testes antes de a linha entrar em operação comercial.

Pelo último cronograma informado, os testes com os trens sem passageiros entre as estações General Osório e Nossa Senhora da Paz deveriam ter começado este mês, mas não foram realizados e nem há prazo para que sejam iniciados, segundo a Secretaria de Transportes. Já os testes entre as estações Jardim Oceânico e São Conrado estavam previstos para abril.

As obras da Linha 4 do metrô começaram em junho de 2010 e já custam quase o dobro dos R$ 5 bilhões previstos no orçamento inicial. Segundo a Secretaria estadual de Transportes, serão gastos R$ 9,7 bilhões, incluindo obras, trens e equipamentos. O consórcio Rio Barra destinou R$ 1 bilhão para a compra de 15 trens, além de equipamentos de segurança e sinalização. O restante vem de financiamentos e de contrapartida estadual.

O governo justificou o aumento no orçamento da Linha 4 alegando que houve alterações no projeto original à medida que as obras foram avançando. Entre elas, estão a construção de um segundo túnel de cinco quilômetros no trecho entre Jardim Oceânico e São Conrado e de 28 interligações, a cada 244 metros, nos túneis escavados em rocha entre a Barra e a Zona Sul, atendendo às exigências técnicas nacionais de segurança. Cita ainda a Estação Gávea, que, em vez de uma, terá duas plataformas. Outra razão apontada para o aumento dos custos nas obras foi a proibição da circulação de caminhões pesados no Elevado do Joá, entre Barra e São Conrado, o que obrigou o consórcio construtor a modificar o local de destino do material escavado, acarretando aumento de distância e custos na operação.

Segundo o deputado estadual Carlos Roberto Osorio (PSDB), ex-secretário estadual de Transportes, a votação do projeto autorizando o Executivo a contrair empréstimo de R$ 989,2 milhões junto ao BNDES deve ocorrer na próxima terça-feira. A previsão era que o pedido fosse analisado anteontem, mas deputados da oposição questionaram se o estado ainda teria capacidade para arcar com mais dívidas.

— O governador em exercício Francisco Dornelles pediu, na reunião com o colégio de líderes da Casa que a votação ocorra na terça-feira. O presidente (da Alerj) Jorge Picciani assegurou ao governador que o projeto vai à votação. Deverá ser aprovado. Eu, que não sou da base governista, vou votar a favor — disse o deputado, acrescentando que a parcela do empréstimo destinada ao trecho olímpico precisa ser liberada até maio para que a obra termine antes dos Jogos.

A Secretaria estadual de Transportes garante que 90% das obras do trecho olímpico estão concluídas e que elas seguem dentro do cronograma. Foram instalados 22 quilômetros de trilhos, restando um quilômetro para a conclusão desse serviço. As cinco estações estão em fase de acabamento e contam com acessos de passageiros, piso de granito, pastilhas decorativas e painéis artísticos instalados. As escadas rolantes e elevadores também estão em testes em algumas estações.

Ainda segundo a secretaria, as obras da ponte estaiada na Barra estão finalizadas. Este mês foram concluídas a colocação dos trilhos e a execução da concretagem das vias por onde os trens vão passar. Também foi iniciada a instalação do sistema de sinalização em toda extensão da ponte. A próxima etapa será a iluminação cenográfica, assinada por Peter Gasper. Esse é único trecho onde os trens da Linha 4 poderão ser vistos fora dos túneis.

Informações: O Globo
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Rio de janeiro: Investimento em transportes não vai beneficiar todas as regiões, dizem especialistas

terça-feira, 24 de maio de 2011

Garantir um transporte público de qualidade e eficiente será um dos grandes desafios do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016. Apesar disso, especialistas chamam atenção para o risco de as obras para os jogos não beneficiarem a população de todas as regiões da cidade e apontam para a necessidade de integração dos meios de transporte - trens, metrô, ônibus.

Integração
Para aumentar os deslocamentos, a prefeitura e o governo do Rio se comprometeram a construir - em tempo para a Olimpíada de 2016 -  BRTs (corredores expressos de ônibus) e a linha 4 do metrô - que liga a zona sul à Barra da Tijuca (zona oeste) - , que já havia sido prometida para os Jogos Pan-Americanos de 2007, mas não ficou pronta.

Até a Olimpíada, o Rio será cortado por quatro BRTs, sendo um na Avenida Brasil, que ligará o centro à zona oeste. Em obras, a TransOeste deve ter a etapa Barra-Madureira inaugurada em 2012.

Já o trecho Barra-Santa Cruz da TransCarioca está atrasado, mas a prefeitura quer entregar a obra até a Copa. A TransOlímpica está prevista também para 2014. Já o BRT da Avenida Brasil não tem cronograma definido, mas a ideia é que esteja pronto até 2016.

O sistema BRT, segundo estimativas da prefeitura, transportará 900 mil pessoas por dia e tornará as viagens mais rápidas. O trajeto Penha-Barra, por exemplo, poderá ser reduzido em até 49 minutos. De acordo com a prefeitura, o trajeto que é feito atualmente em 1h36 levaria 47 minutos.

Para Regis Fichtner, secretário-chefe de Estado da Casa Civil e membro do Comitê de Coordenação da Rio 2016, o Rio de Janeiro já está trabalhando para que a população desfrute de meios de transporte de melhor qualidade e mais rapidez.

- O objetivo é que a população passe a usar um transporte de alto rendimento. O metrô, os trens suburbanos, barcas e os BRTs (Bus Rapid Services, ônibus de serviços rápidos, em tradução livre) – que são as faixas exclusivas para transporte por ônibus também farão parte do legado. Vamos criar um anel viário de alta performance na Região Metropolitana. Há ainda uma complementaridade nas ações do Estado e da Prefeitura, como o metrô da Barra que vai chegar ao Jardim Oceânico e se conectará com o BRT, que é uma obra da Prefeitura.

Os trens, que são muito criticados pelos usuários, costumam ter as tarifas reajustadas sem que a concessionária realize melhorias no sistema. O governo do Estado e a Supervia dizem que vão investir mais de R$ 2 bilhões nos próximos anos para modernizar o sistema ferroviário. Até março de 2011, havia 38 composições refrigeradas e a promessa é de ter 235 até 2020. 


Fonte: R7.com

O arquiteto Flávio Ferreira, especialista em espaços urbanos, diz que a zona norte, cuja população leva até 2h30 para se deslocar até a zona oeste, não será beneficiada com transportes após o término dos jogos de 2016.

Ferreira usa, como exemplo, o projeto do corredor T5 (via expressa de ônibus que ligará parte da zona norte à Barra da Tijuca). Segundo ele, a obra não será suficiente para melhorar as condições do sistema de transporte da região.

- No caso do Rio de Janeiro, os sistemas de transporte sugeridos para a Olimpíada 2016 não trarão benefícios à área mais pobre da cidade, a zona norte. Apenas o centro, a zona sul e a Barra sairão beneficiadas no quesito transporte. 
Para Fernando Arbache, professor de Logística da FGV (Fundação Getulio Vargas), é necessária a criação de transportes que se conectem, aumentando a possibilidade de a população deixar o automóvel em casa e usar os serviços públicos. Entretanto, ele alerta: “é preciso que as autoridades aumentem a qualidade dos serviços de massa”.

- A qualidade do transporte público passa por diversas etapas, como, por exemplo, precisão no tempo de deslocamento, qualidade de atendimento, frequência, qualidade do transporte, etc. O BRT [Bus Rapid Transit - corredor de ônibus] é uma solução paliativa, pois há outras possibilidades mais efetivas, como o metrô e o ferry boat [em áreas costeiras], que, em conjunto com o BRT, solucionariam o problema de transporte urbano.
Até a Olimpíada de 2016, o setor de transportes públicos no Estado do Rio de Janeiro receberá R$ 30 bilhões para desenvolvimento e implantação de modais que conectem todo o sistema, segundo o secretário estadual de transportes, Julio Lopes.

Apesar de ser uma quantia razoável, o secretário ressaltou que o sistema de transporte do Rio recebe um grande contingente de outros municípios. A região metropolitana tem mais de 11 milhões de habitantes, que realizam 19 milhões de viagens por dia, segundo a secretaria.
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Metrô Rio vende 10 mil bilhetes para o Réveillon em uma semana

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Somente dez mil bilhetes especiais do metrô para o Réveillon na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, dos 143 mil colocados à venda, foram comprados pelos usuários nesta primeira semana de vendas. Segundo o diretor de engenharia do Metrô Rio, Joubert Flores, um número muito pequeno e que pode provocar longas filas nos guichês especiais montados nas estações.

“Queremos evitar duas coisas que o brasileiro adora, mas que causam sempre desconforto: compras de última hora e filas. Até o dia 24 de dezembro, os bilhetes estão sendo vendidos em sete estações. A partir do dia 25 a venda ocorre somente em quatro estações. E aí, começam aquelas filas imensas, que causam desconforto e aborrecimentos”, disse Flores, destacando que os usuários sempre deixam para comprar os bilhetes depois do Natal.


Até o dia 24 de dezembro, os bilhetes especiais podem ser adquiridos nas estações Pavuna, Del Castilho/Nova América, Saens Peña, Central, Carioca, Largo do Machado e Siqueira Campos, das 9h às 21h.
Do dia 25 ao dia 31, esses bilhetes passam a ser vendidos somente nas estações Pavuna, Central, Carioca e Largo do Machado, também das 9h às 21h.

Cores de cartões diferenciam os horários de viagens
Cada horário terá seu respectivo cartão, que se diferenciará  de acordo com as cores:
Embarque entre 19h e 20h – Azul;
Embarque entre 20h e 21h – Laranja;
Embarque entre 21h e 22h – Verde;
Embarque entre 22h e 23h – Vermelho;
Embarque entre 23h e 0h – Amarelo;
Cartões de volta (0h a 5h) - Cinza

Preços
O cartão de ida e volta será vendido por R$ 6,40. Já o cartão de ida ou de volta custará R$ 3,20, o mesmo valor da tarifa do MetrôRio. Cada cliente tem o limite de compra de até 10 cartões.

Não será aceito o uso do Vale Transporte Eletrônico durante a Operação Especial de Réveillon. Ele só voltará a valer a partir das 7h do dia 1º de janeiro de 2014, exceto nas estações General Osório, Cantagalo e Siqueira Campos, onde serão aceitos os cartões Unitário, Pré-Pago e Vale Transporte até a meia-noite do dia 31/12.

Retirada de Gratuidades
Dez mil bilhetes especiais de gratuidade estarão à disposição das pessoas com deficiência e maiores de 65 anos. Serão 5 mil para a ida (mil por faixa de horário) e 5 mil para as viagens de volta. Para retirar, o usuário deverá comparecer à bilheteria especial e comprovar que faz jus ao direito.

Crianças terão pulseiras de identificação
Visando dar maior tranquilidade para pais e responsáveis, o MetrôRio distribuirá pulseiras de identificação para as crianças. Elas poderão ser retiradas, a partir do dia 09 de dezembro, nos postos de Relacionamento com o Usuário, nas estações Central e Carioca. O posto de Botafogo estará fechado. No dia 31 de dezembro os postos da Central e Carioca estarão abertos de 9h às 16h para tirar dúvidas, orientar os usuários sobre a operação e prestar serviços como Achados e Perdidos.

Linha 2 operará da Pavuna a General Osório sem transferência
O Metrô Rio contará, na Operação de Réveillon, com a Estação General Osório, que será reaberta na segunda quinzena de dezembro. Durante a Operação, os usuários da Linha 2 terão, à sua disposição, trens operando da Pavuna até General Osório sem necessidade de transferência.

Funcionamento das estações durante a Operação Especial
A partir das 19h do dia 31 de dezembro, as bilheterias do Metrô Rio estarão fechadas, exceto as das estações General Osório, Cantagalo e Siqueira Campos. A estação Cardeal Arcoverde será fechada para embarque às 19h.

A volta acontecerá entre meia-noite e 5h e se dará exclusivamente pelas estações General Osório, Cantagalo, Siqueira Campos e Cardeal Arcoverde com o uso exclusivo do cartão especial. O Metrô Rio recomenda que os usuários priorizem, na viagem de volta, o embarque na estação Siqueira Campos. As demais estações das Linhas 1 e 2 estarão abertas apenas para desembarque neste horário.

No dia 1º de janeiro, as estações Cidade Nova, Praça Onze, Presidente Vargas, Uruguaiana, Cinelândia, Maracanã e Catete permanecerão fechadas, somente reabrindo no dia 02/01, quarta-feira, às 5h.

Lucro revertido para o movimento Rio Como Vamos
Parte do lucro da venda dos cartões especiais de Réveillon será destinada ao movimento Rio Como Vamos e empregada em iniciativas que visem melhorar a qualidade de vida na cidade.

Por Alba Valéria Mendonça
Do G1 Rio
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Sobrecarga de metrôs e trens reduz capacidade de transporte de passageiros

terça-feira, 7 de abril de 2015

Em 2014, o setor metroferroviário brasileiro chegou próximo ao limite da sobrecarga de passageiros, ao ver desabar a evolução do número de pessoas transportadas. De 2010 a 2013, o número de passageiros aumentava cerca de 10% ao ano. De 2013 para 2014, a evolução foi de apenas 4,4%, ou seja, de 2,747 bilhões para 2,868 bilhões de cidadãos, informa a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos - www.anptrilhos.org.br), que representa 99,7% dos operadores públicos e privados de trens de passageiros e de metrôs do Brasil.

A entidade divulgou ontem (6), em Brasília, o "Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015". O estudo mostra que a expansão da rede metroferroviária segue em ritmo lento, tanto que apenas 30km de novas linhas férreas para passageiros foram construídas em 2014, um crescimento de apenas 3% em quilometragem de novos trilhos. (leia mais adiante).

"A sobrecarga dos sistemas metroferroviários, que observamos, tem sido indicada por nossa Associação nos últimos anos: o Brasil precisa aperfeiçoar suas políticas voltadas tanto à expansão quanto à modernização deste transporte público – e com urgência. Afinal, os sistemas sobre trilhos transportam 9,8 milhões de passageiros diariamente", afirma Roberta Marchesi, Superintendente da ANPTrilhos.

Agenda de projetos e propostas
Segundo a executiva, a ANPTrilhos finaliza documento setorial com diversas propostas e análises técnicas, que tem por objetivo embasar futuras políticas públicas. "Esta agenda de projetos e propostas será entregue aos poderes Executivo e Legislativo, agora em abril, como forma de contribuição dos operadores metroferroviários às autoridades responsáveis pela formulação das políticas públicas de transporte", diz a Superintendente.

"Embora devamos reconhecer os esforços dos governos em direcionar recursos financeiros para a expansão dos sistemas sobre trilhos, infelizmente, não é suficiente; é preciso mudar a legislação, desenvolver projetos consistentes, sustentáveis, que levem em conta na fase de planejamento a expectativa de crescimento do país décadas à frente, bem como estabeleçam a garantia do equilíbrio econômico-financeiro para que os operadores públicos e privados possam investir na melhoria contínua da qualidade da prestação dos serviços aos cidadãos", acrescenta Marchesi.

"O balanço que divulgamos hoje demonstra que, embora o transporte de passageiros sobre trilhos seja um serviço de utilidade pública, não recebe tratamento preferencial nas políticas públicas. Nossa agenda de projetos e propostas pretende sensibilizar os governantes a mudar este quadro", afirma.

Olimpíadas 2016
A ANPTrilhos apresentou também avaliação sobre o andamento das obras para a expansão metroferroviária na cidade do Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016. "Os projetos estão seguindo o cronograma previsto e, a continuar no atual ritmo, serão concluídos a tempo dos Jogos", diz Roberta Marchesi. Ela exemplificou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Rio de Janeiro deverá entrar em testes até o final deste ano.

Aumento de custos pressiona operação metroferroviária
A executiva da ANPTrilhos também destacou os impactos da tarifa de energia elétrica e da política de desoneração da folha de pagamento no custo do transporte. "São dois impactos significantes sobre os custos da operação metroferroviária, o que desequilibra sensivelmente o balanço entre despesas e receitas. Os operadores precisam ter fôlego financeiro para investir em manutenção e modernização dos sistemas sobre trilhos, que já estão sobrecarregados, como mostra o balanço anual do setor", afirma a Superintendente da ANPTrilhos.

Desde que o Brasil adotou a política de bandeiras tarifárias, a conta da eletricidade tem sido salgada para todos os operadores do transporte de passageiros sobre trilhos. A ANPTrilhos fez as contas e verificou que, somente com o sistema de bandeiras, o custo com energia saltou cerca de R$ 21,5 milhões.

"Os operadores metroferroviários passaram a ter que arcar com aumento real de 95% na conta de energia elétrica nos últimos cinco meses sem a correspondente compensação de receitas. É algo extremamente preocupante", diz Marchesi. Este impacto poderá ter que ser compensado com aumento de tarifas. "É preciso equacionar esse desequilíbrio urgentemente", acrescenta.

Se a intenção do governo em alterar a atual Política de Desoneração da Folha de Pagamentos virar realidade, o custo com mão de obra no setor metroferroviário aumentará cerca de R$ 75 milhões, apenas considerando os quatro maiores operadores desse transporte público, que operam nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Este impacto poderá afetar as contratações do setor, o que significa o fechamento de postos de trabalho.

A Associação defendeu a adoção de políticas públicas específicas para o setor metroferroviário, que busquem lidar com esses impactos para a garantia da qualidade na prestação dos serviços e da modicidade tarifária para os usuários.

A seguir, as principais constatações do Balanço do Setor Metroferroviário:

Passageiros:

- De 2010 a 2014, o número de usuários do setor de transporte de passageiros sobre trilhos cresceu a uma taxa média de 10% ao ano;

- Em 2014, foram 2,9 bilhões de usuários atendidos pelo sistema, representando uma evolução de 4,4% em relação a 2013;

- A previsão para 2015 é que os sistemas sobre trilhos transportem 3 bilhões de pessoas;

- Ao considerar o total de pessoas transportadas diariamente, ao longo de 2014, a ANPTrilhos observa aumento de 3%, em comparação a 2013. Atualmente, a rede metroferroviária recebe, por dia, 9,8 milhões de passageiros.


Rede metroferroviária

- A rede metroferroviária brasileira continua registrando um crescimento pouco significativo: apenas 3% em 2014.

- Em 2014 apenas três outros sistemas entraram em operação não comercial – o Monotrilho linha 15/SP, o Metrô Bahia/BA e o VLT de Sobral/CE – que, juntos, somam 22,9 km em extensão e movimentaram 2,6 milhões de passageiros;

- Com os novos sistemas, o setor fechou o ano de 2014 com 22 novas estações, sendo: duas no Monotrilho de São Paulo; cinco no Metrô Bahia; 12 no VLT de Sobral; uma na Via 4; uma no Metrô SP; e uma no Metrô Rio;

- No total, o sistema de transporte de passageiros sobre trilhos conta com 1002,5 km de extensão, divididos em 40 linhas, 521 estações e uma frota de 4.300 carros (terminologia técnica para os trens);


Sustentabilidade

- O consumo de energia elétrica das operadoras de transporte público de passageiros sobre trilhos em 2014 foi de 1.800 GWh. Isso representa cerca de 0,4% do consumo total energético do país;

- Os modernos trens contam com motores de corrente alternada. A tecnologia consome entre 25% a 30% a menos de energia do que os trens mais antigos. No entanto, o Brasil ainda tem em operação trens muito antigos, que consomem muita energia elétrica;

- Considerando os padrões dos diversos meios de transporte no mundo, os sistemas sobre trilhos chegam a emitir cerca de 60% menos gases de efeito estufa (GEE) do que os automóveis e 40% menos do que os ônibus;

- Mesmo com a significativa contribuição do transporte sobre trilhos para a qualidade ambiental e para a sustentabilidade das cidades, a participação desse tipo de sistema representa apenas 3,8% da matriz de transporte urbano;

- Além da redução do impacto ambiental, a implantação dos sistemas sobre trilhos se destaca também pela alta capacidade de transporte. Uma única linha implantada de metrô, por exemplo, é capaz de transportar cerca de 60 mil passageiros por hora/sentido;

- Os sistemas sobre trilhos necessitam de 20 vezes menos espaço urbano do que outros modos de mobilidade, o que se traduz em qualidade de vida nas cidades, em especial nas de médio e grande porte;

- O sistema metroferroviário de passageiros no Brasil é responsável pela retirada das ruas de mais de 1,1 milhão de carros e mais de 16.000 ônibus, por dia, onde há sistemas sobre trilhos implantados;

- Os benefícios promovidos pelo sistema sobre trilhos, se monetizados, teriam gerado em 2014 um ganho da ordem de R$ 20 bilhões à sociedade.


Empregos

- O setor metroferroviário continua ampliando a sua força de trabalho e em 2014 a geração de empregos subiu mais 8%, o que representa um aumento de 2.780

contratações. Em 2012 eram 32,3 mil empregados nos sistemas metroferroviários; em 2013, 33,4 mil. E, em 2014, o número saltou 6,3%, ou seja, passou para 35,5 mil funcionários;

- Considerando as expansões e os novos sistemas que estão sendo implantados, as previsões para os próximos cinco anos são muito positivas. Estima-se que, até o final de 2019, o setor praticamente dobre o seu quadro atual, chegando a 60 mil empregados.


Olimpíadas 2016

- Cinco projetos metroferroviários no Rio de Janeiro já estão em dia com os respectivos cronogramas:

Renovação de 4 linhas da SuperVia;

Ampliação e modernização da Linha 1 do Metrô (concluído);

Implantação da Linha 4;

Modernização da Linha 2 do Metrô (concluído);

Porto Maravilha - 6 linhas de VLT.


Projetos – Cenário 2020

- São 20 projetos, já contratados ou em execução, que permitirão ao Brasil dar um grande passo para ampliar sua rede metroferroviária até 2020. São 336 km em execução, que incluem metrôs, trens urbanos, VLT, monotrilho e trens regionais;

- Além dos projetos que estão contratados ou em execução no Brasil e que já são uma realidade, o país tem uma carteira com mais de 18 projetos de sistemas sobre trilhos.

São mais de 1.300 km em linhas que, se efetivados, poderão duplicar a atual malha brasileira.


Política de Desoneração da Folha de Pagamento

- Somente os quatro maiores operadores do setor metroferroviário nacional calculam, só para 2015, um acréscimo de custo da ordem de R$ 75 milhões, valor que seria destinado a manter as contratações feitas em 2014, aumentar os postos de trabalho e ampliar o programa de capacitação de mão de obra;

- Último a ser inserido na política de desoneração, o setor metroferroviário recebeu efetivamente o benefício apenas em 2014. Com a garantia da manutenção dessa política, os operadores mantiveram o ritmo das contratações tanto que, no ano passado, os postos de trabalho aumentaram 8%;

- Diante do aperto fiscal, os operadores do setor avaliam a sua permanência na política de desoneração ou o retorno ao antigo sistema, que prevê o recolhimento de 20% sobre a folha de salários;

- A ANPTrilhos se mobiliza para obter o mesmo enquadramento de outros segmentos do setor de transportes, que também estão inseridos na Política de Desoneração da Folha e, atualmente, contribuem com uma contrapartida de 1% sobre a receita bruta. Nesse caso, mesmo com o reajuste na política de desoneração, o que faria com que o setor passasse a recolher 2,5%, ao invés dos atuais 2%, o impacto do aumento seria menor, garantindo a permanência de grande parte dos operadores nessa política, mantendo seus efeitos benéficos a todo ao segmento metroferroviário de passageiros.


Custo energético

- Além dos reajustes promovidos anualmente pela Aneel, as operadoras metroferroviárias foram surpreendidas por várias outras medidas que impactam de forma direta o custo da operação: os reajustes extraordinários promovidos pela Aneel, o início do sistema de bandeiras tarifárias e a cobrança individualizada das contas de energia;

- Considerando todas as altas desde outubro de 2014, existe um aumento real de 95% na conta de energia. Juntas, as despesas com energia e folha de pagamentos representam 70% das contas dessas empresas.

Informações: ANPTrilhos

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Obras do Metrô do Rio provocam mudanças no trânsito da zona sul

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Começa neste sábado, no Rio de Janeiro, uma nova fase das intervenções para as obras da Linha 4 do Metrô (Ipanema – Barra da Tijuca).  Segundo o consórcio Linha 4 Sul, para a execução das obras  no entorno da construção da Estação Jardim de Alah, deverá ser interditada, temporariamente, um trecho da avenida Borges de Medeiros, na altura da avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, zona sul. Nenhuma garagem será bloqueada, mas haverá desvios de tráfego.

Segundo a Coordenadoria de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), que coordenará todo o processo, foi construída no local uma ponte provisória (em estrutura metálica) sobre o canal do Jardim de Alah, que ligará Leblon e Ipanema, em substituição à ponte existente na Avenida Ataulfo de Paiva.
A pista interna do Jardim de Alah, na avenida Borges de Medeiros - entre a rua Professor Antônio Maria Teixeira e a Avenida Ataulfo de Paiva - também será bloqueada.

Inversão de sentido
Entre a rua Professor Antônio Maria Teixeira e a Lagoa, a avenida Borges de Medeiros (lateral do Jardim de Alah) passará a operar em mão invertida, da praia para a Lagoa. No trecho mais próximo à avenida Delfim Moreira, segundo a CET-Rio, não haverá mudanças.

Já na avenida Epitácio Pessoa, entre a Lagoa Rodrigo de Freitas e a praia, a mão será invertida. Desta forma, os veículos provenientes da Barra da Tijuca ou do túnel Rebouças, que antes entravam na Aenida Borges de Medeiros, passarão a acessar o Jardim de Alah pela Avenida Epitácio Pessoa.

Os motoristas que vierem do Leblon e quiserem seguir para Ipanema poderão cruzar a ponte provisória sobre o Jardim de Alah e seguir pela rua Redentor, que terá a calçada reduzida entre a avenida Epitácio Pessoa e a avenida  Henrique Dumont, para ampliar a pista de duas para três faixas de rolamento.

Outra opção será dobrar à esquerda na avenida Epitácio Pessoa para acessar a praia ou a rua Visconde de Pirajá. Também será possível dobrar à direita na avenida General San Martín para acessar a avenida Borges de Medeiros ou seguir para o Leblon.


Como não será possível acessar a avenida Epitácio Pessoa pela praia, a avenida Henrique Dumont passará a ter fluxo direto da Vieira Souto até a Lagoa. Com o início das obras, será proibido estacionar em alguns trechos das ruas Aníbal de Mendonça e Garcia D’Avila, entre 6h e 21h.

As intervenções no Leblon para as obras da Linha 4 do Metrô foram iniciadas em novembro de 2012. A previsão é de que os pontos interditados sejam liberados em meados de 2014.

Mudanças em pontos de ônibus 
Com a interdição temporária da Borges de Medeiros na altura da avenida Ataulfo de Paiva e a abertura para tráfego da ponte provisória sobre o canal do Jardim de Alah, tornou-se necessária a mudança em alguns pontos de ônibus na região do Jardim de Alah.

Implantação de novo ponto de parada intermediária na avenida Epitácio Pessoa (sentido orla)
O ponto estará entre as ruas Barão de Jaguaripe e Nascimento Silva e servirá para as linhas de ônibus 110, 111, 123, 128, 154, 155, 157, 413, 415, 426, 433, 434, 436, 443, 461, 474 e 2015.

Implantação de novo ponto de parada intermediária na Henrique Dumont (sentido Lagoa)
Ficará entre as ruas Barão da Torre e Redentor e servirá às linhas 157 e 436.

Transferência de pontos terminais
Os pontos terminais das linhas 123, 154 e 155 foram transferidos para a Av. Borges de Medeiros, na pista contígua ao canal do Jardim de Alah, sentido Lagoa.

Inclusão da linha 157 no ponto intermediário da Henrique Dumont 
Agora, o 157 vai passar também no ponto da avenida Henrique Dumont, entre a Vieira Souto e a rua Prudente de Moraes.

Inclusão da linha 436 no ponto intermediário da avenida Henrique Dumont 
O ônibus 436 vai passar também no ponto da Henrique Dumont, entre as ruas Prudente de Moraes e Visconde de Pirajá.

Informações: Portal Terra
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Tarifa de ônibus no Rio aumenta de R$ 3,40 para R$ 3,80

domingo, 3 de janeiro de 2016

Foi aplicado às 0h deste sábado (2) o reajuste de 11,7% na tarifa dos ônibus municipais no Rio de Janeiro. O valor passou de R$ 3,40 para R$ 3,80. O mesmo valor é cobrado quem utiliza o Bilhete Único Carioca (BUC).

O aumento de R$ 0,40 na passagem foi autorizado pelo prefeiro Eduardo Paes em decreto publicado na edição do dia 31 de dezembro do Diário Oficial do Município.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, além do reajuste anual obrigatório, a nova tarifa inclui a revisão parcial do contrato. O cálculo do reajuste foi feito, segundo o órgão, com base em índices da Fundação Getulio Vargas e do IBGE

Tarifa dos ônibus intermunicipais também aumenta
O valor da passagem dos ônibus intermunicipais também sofrerá aumento. De acordo com o Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), a tarifa intermunicipal básica passará de R$ 3,15 para R$ 3,50. As novas tarifas intermunicipais entram em vigor a partir do dia 10 de janeiro.

De acordo com o Detro, o índice de reajuste, determinado pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses, é de 10,48%.

Ainda segundo o Detro, o aviso sobre o novo valor dessas tarifas deve ser afixado pelas empresas nos ônibus, guichês e pontos de vendas de passagens.

Bilhete Único Intermunicipal
O governo do estado também informou que autorizou o reajuste do valor do Bilhete Único Intermunicipal, conforme decreto firmado nesta quarta pelo governador Luiz Fernando Pezão, que será publicado do Diário Oficial da quinta-feira (31). A tarifa do Bilhete Único Intermunicipal passará dos atuais R$ 5,90 para R$ 6,50.

O governo explica que, segundo a legislação em vigor, o reajuste foi fixado pelo mesmo índice das tarifas de ônibus intermunicipais que, de acordo com portaria publicada pelo Detro.

Reajuste nas tarifas de trens e barcas
Em fevereiro, entrarão em vigor as novas tarifas de trens e barcas. Na quarta-feira (30), a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) autorizou as concessionárias CCR Barcas e Supervia a aumentarem o valor dos bilhetes. A passagem das barcas passará de R$ 5 para R$ 5,60 e dos trens de R$ 3,30 para R$ 3,70.

De acordo com a  Agetransp, a decisão entra em vigor em 2 de fevereiro para os passageiros dos trens e em 12 de fevereiro para aqueles que utilizam as barcas. Os usuários devem ser informados pelas concessionárias com 30 dias de antecedência.

Ainda segundo a Agetransp, para a base do reajuste da tarifa aquaviária de equilíbrio, foi considerado o valor real de R$ 5,1218 - atualizado em relação ao índice de inflação projetado - referente ao reajuste anterior, sobre o qual foi aplicado o índice referente à variação do IPCA (índice de inflação calculado pelo IBGE) entre fevereiro de 2015 e fevereiro de 2016, conforme previsto em contrato.

A Agetransp também analisou o pleito de reajuste tarifário relativo ao ano de 2016 para a linha Charitas do transporte aquaviário. A agência autorizou a concessionária a praticar a tarifa de R$ 15,40, equivalente à variação do IPCA entre novembro de 2014 e novembro de 2015 sobre o valor de R$ 13,90, autorizado no reajuste anterior.

Já para a base do reajuste da tarifa ferroviária de equilíbrio, a Agetransp informou que foi considerado o valor de R$ 3,2948, homologado no reajuste anterior, sobre o qual foi utilizado como base o índice de inflação calculado pela Fundação Getúlio Vargas (IGP-M) entre novembro de 2014 e novembro de 2015, conforme previsto em contrato.

Informações: G1 Rio

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RIO 2016: BRTs, bilhete único e ampliação do metrô deslancham, mas ainda estão longe de resolver os gargalos do trânsito

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Numa cidade com uma frota de dois milhões de veículos - média de um para cada três habitantes -, o desafio é tirar do papel os projetos que estimulem o cidadão a deixar o carro em casa e privilegiar o transporte coletivo. O primeiro passo foi dado com a implantação do bilhete único nas linhas municipais, no início deste mês. Mas, de todas as obras de infraestrutura para privilegiar o transporte de massa e não o individual e preparar o Rio para as Olimpíadas, apenas duas começaram. E mesmo assim apenas em alguns trechos: a Linha 4 do metrô e o Transoeste, linha de BRT (faixas segregadas para ônibus articulados) ligando a Barra a Santa Cruz e Campo Grande. Curiosamente, nenhuma dessas obras constava do caderno de encargos entregue pela candidatura do Rio ao COI.
O Transoeste, que deve ficar pronto até 2012, se interligará com a futura Linha 4 (Barra-Zona Sul) do metrô e com a Linha 1 (Gávea-Ipanema), cujo traçado ainda não está definido. Contratada pelo estado, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) termina até o fim do primeiro semestre de 2011 os estudos que definirão o orçamento e as etapas de implantação do metrô. O custo estimado inicialmente é de R$ 4 bilhões, mas o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, diz que o orçamento final ainda dependerá de uma série de decisões técnicas, como a localização das estações.
Por enquanto, os trabalhos se concentram na escavação de um túnel de serviço no Jardim Oceânico. As escavações iniciadas em março já abriram 350 metros na rocha. A previsão é concluir esta fase até o Natal.
- O que temos é a meta de inaugurar o metrô para as Olimpíadas. Agora, existem alternativas que implicam mais ou menos gastos com o projeto. Uma série de coisas tem que ser avaliada, inclusive o custo-benefício no longo prazo. Se vamos ter todo o sistema automatizado desde o início da operação ou não. Outra coisa é como conciliar a operação da linha com a falta de cultura do usuário de fazer integrações - comenta Lopes.
O engenheiro Marcos Vidigal, representante da Odebrecht no consórcio de empresas responsável pela implantação da Linha 4, destaca que a execução das obras na Zona Sul será um desafio, por atravessarem bairros muito adensados: Gávea, Ipanema e Leblon.
- Boa parte das escavações podem ser feitas sem interromper o trânsito, com máquinas apropriadas para isso (tatuzões). Mas os transtornos serão inevitáveis quando tivermos que começar a construir as estações. Neste caso as obras têm que ser feitas a céu aberto, porque os serviços são feitos de baixo para cima, com a construção das paredes da estação - explica.
A implantação da Linha 4 dependerá ainda da compra de novos trens para o sistema, que estão sendo fabricados no exterior. No caso dos quatro BRTs projetados pela prefeitura (além do Transoeste, as ligações Barra-Deodoro, Barra-Aeroporto Tom Jobim e corredor da Avenida Brasil), os veículos já existem no mercado brasileiro.
A licitação das linhas de ônibus realizada pela prefeitura para operar o sistema e implantar o bilhete único já prevê que os quatro BRTs serão operados pelos consórcios vencedores da concorrência. O diretor-técnico do Sindicato das Empresas de ônibus do Rio, Otacílio Moneiro, porém, destaca que o setor público também terá que cumprir o seu papel para garantir o sucesso da operação. Ele observou que carros articulados exigem vias em bom estado de conservação:
- Esses coletivos tem um sistema de suspensão mais baixo que os veículos comuns. Se a via estiver esburacada, as quebras serão maiores. Em Belo Horizonte, por exemplo, a operação desses veículos enfrentou problemas por causa das caractetísticas das vias. Boa parte das vias tem canaletas para escoar as águas. Os carros articulados batiam nessas canaletas e quebravam - conta Otacílio.
" Não adianta implantarmos projetos apenas para atender aos Jogos Olímpicos ou à Copa do Mundo. Estamos trabalhando sempre pensando no legado "

Alguns cronogramas na área de infraestrutura de trânsito e de transportes ainda estão indefinidos. Um deles é se sairá mesmo do papel a proposta de alargamento da Avenida Niemeyer para melhorar o trânsito entre a Barra e a Zona Sul. O projeto, se sair do papel, não deve ser executado antes de 2013.
A possibilidade de adotar rodízio de placas ainda não está descartada. Das 20 faixas exclusivas para ônibus na cidade em planejamento apenas uma tem data prevista para sair do papel: ela deve ser implantada em janeiro, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. De qualquer forma, o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, e a presidente da Compahia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), Claudia Secin, destacam que nem todas as soluções para melhorar a circulação viária no Rio passarão por grandes intervenções.
- Não adianta implantarmos projetos apenas para atender aos Jogos Olímpicos ou à Copa do Mundo. Estamos trabalhando sempre pensando no legado. Muitas vezes, a melhor solução pode estar em reforçar a operação de trânsito. Isso é possível com o uso mais itensivo de painéis informativos, por exemplo - diz Claudia.

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