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BRT de Belo Horizonte começará a operar com apenas 36% da capacidade

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Ver finalizadas as obras do Move (nome dado ao BRT, transporte rápido por ônibus, na sigla em inglês) e usar um transporte público de qualidade certamente estão entre os desejos de muitos belo-horizontinos para este novo ano. Se a promessa da prefeitura se cumprir, a primeira fase do sistema será inaugurada em 15 de fevereiro. No entanto, a integração dos coletivos convencionais ao novo modelo será feita gradativamente, e as obras não terão fim nem após a abertura das estações.

Na etapa inicial de implantação, o Move vai operar com apenas 36,3% da capacidade de passageiros no trecho entre a avenida Cristiano Machado e o centro. De acordo com a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), serão cerca de 120 mil usuários por dia – o correspondente a 60 mil pessoas que vão para o centro na parte da manhã e fazem o caminho de volta no fim do dia. Já quando a integração estiver completa, até 15 de abril, a expectativa é que 331 mil pessoas usem as linhas da Cristiano Machado e da área central.
Para evitar confusão entre usuários e operadores do Move, a inauguração do trecho foi dividida em três etapas, conforme explicou o supervisor de planejamento e pesquisa da BHTrans, Rogério Carvalho. “Essa divisão é feita para que a mudança ocorra mais naturalmente”, afirmou. No começo, apenas as linhas convencionais que já param no terminal São Gabriel serão integradas ao Move. Em dois meses, outras linhas que circulam pela região, mas não param na estação, passarão a desembarcar passageiros no local.

Reações. A mudança preocupa a auxiliar administrativa Edilaine de Freitas, 26, que todos os dias sai de Santa Luzia, na região metropolitana, na linha 4175, e segue direto para o centro da capital. “Fiquei sabendo que a linha será integrada ao terminal São Gabriel, mas prefiro que o ônibus continue indo direto.”

Já a cabeleireira Marinalva Pereira Lessa, 35, que usa a estação São Gabriel, acha que o Move trará benefícios. “Eu pego metrô até o centro e depois pego um ônibus para o bairro Gutierrez (na região Centro-Sul), onde trabalho. Será melhor se tiver uma linha do BRT direto para o Gutierrez”, declarou. Na primeira fase de inauguração do sistema, seis linhas partirão da estação São Gabriel com destinos distintos.

Sem resposta
Linhas. A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) não confirmou se a linha 4175 será integrada ao Move. A BHTrans também não revelou se haverá linha para o Gutierrez.

Expectativa de melhora no trânsito gera controvérsias
Prática. O mestre em engenharia de transportes Márcio Aguiar acredita que a melhora no trânsito da capital a ser obtida com o Move será pequena, devido à redução no número de ônibus, e que o sistema não vai atrair o usuário do carro. A opinião do engenheiro civil Berilo Torres é similar. “A única maneira de melhorar o trânsito é substituir o carro pelo transporte coletivo”. Já a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) informou que os usuários serão atraídos gradativamente.

Por Luciene Câmara
Informações: O Tempo
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Em BH, Passagem de ônibus subiu 110% em dez anos, e serviço segue ruim

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Em 2003, o usuário do transporte coletivo da capital mineira desembolsava R$ 1,45 ao fazer uma viagem de ônibus. Para rodar pela região metropolitana, o passageiro não gastava mais que R$ 1,64. Mais de dez anos se passaram, e esses valores subiram 93% em Belo Horizonte e 110% nas linhas metropolitanas - reajustes bem superiores à inflação no período, de 76,6%. Em contrapartida, as reclamações dos usuários são as mesmas até hoje. Eles se queixam dos constantes atrasos e de superlotação. Para agravar a situação, a frota da capital cresceu apenas 7% a partir de 2003 e, no transporte metropolitano, o aumento foi de 41%.

Além de conviver com o preço alto da passagem e com a falta de qualidade, nos últimos dez anos, os passageiros também receberam do poder público uma série de promessas que não saíram do papel. Um dos principais exemplos é o Sistema Inteligente de Transporte por Ônibus (Sitbus). Por meio do rastreamento via satélite dos ônibus e de painéis eletrônicos instalados nos pontos de ônibus, os usuários saberiam o instante em que os veículos chegariam. Foram prometidos, para dezembro de 2011, 600 equipamentos, mas, até agora, somente 21 estão em funcionamento, de acordo com a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).
Em 2011, também foi prometida a instalação de contadores de passageiros nos veículos, mas o projeto ainda não saiu da fase de testes. A intenção era que uma luz avisasse o motorista quando os ônibus atingissem a capacidade máxima, evitando a superlotação. "Por se tratar de tecnologia ainda em avaliação por diversos fornecedores, as várias opções estão sendo apresentadas, avaliadas e discutidas", informa a BHTrans, por meio de nota.

Para a auxiliar de limpeza Euza Inácio Silvestre, 49, a demora dos ônibus e a superlotação não são os maiores problemas. "Não posso levar meus filhos para passear no fim de semana porque é muito caro. Se eu tiro essas passagens do meu cartão, tenho que repor", conta.

O estudante Thiago Ferreira Silva, 22, usa com frequência as linhas da região Centro-Sul. "Os ônibus demoram demais. Antes, eram os ônibus das avenidas principais que enchiam, mas hoje as linhas já estão lotadas nos bairros", reclama. Thiago também diz que os abrigos em pontos de ônibus são insuficientes e que não protegem da chuva e do sol. A BHTrans afirma que 438 abrigos foram instalados em 2012 e que Belo Horizonte possui hoje 2.112 pontos com cobertura.

Mobilidade. A presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Belo Horizonte (AUTC), Gislene Gonçalves dos Reis, afirma que o valor da passagem penaliza a população e destaca que, entre os problemas, ainda está a falta de elevadores para portadores de deficiência. Por lei, toda a frota da BHTrans deveria ter o equipamento desde novembro de 2011. "Só 6% dos ônibus têm elevadores. É uma falta de respeito", diz. Do outro lado, a prefeitura afirma que 77% da frota da capital possui o equipamento. Já a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) diz que 54,4% dos ônibus metropolitanos têm elevadores.

Especialistas criticam preço e qualidade do transporte
A tarifa do transporte coletivo envolve gastos com vários itens, entre eles, funcionários, manutenção dos ônibus e combustível. Mas, para o professor do departamento de engenharia de transportes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Dimas Alberto Gazolla, esse valor não se justifica em Belo Horizonte. "É realmente muito alta. A ONU recomenda que o peso da tarifa de transporte de um cidadão não exceda 3% do salário. No caso de BH, a tarifa passa dos 30% do salário mínimo", diz.

Para o professor Juan Carlos Horta, do departamento de mecânica da UFMG, a qualidade do transporte oferecido também não condiz com o valor da passagem. "O conforto dos nossos ônibus é ruim se comparado com cidades europeias e até do Japão. Aqui, os ônibus são, na verdade, chassis de caminhões encarroçados como ônibus. E muitos não são adequados para a nossa topografia", avalia. (JHC)

Por Johnatan Castro
Informações: O Tempo Online
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Em Belo Horizonte, Faixa da Avenida Cristiano Machado será interditada para obras do BRT

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A BHTRANS informa que, dando continuidade as obras do BRT na Avenida Cristiano Machado, a partir de terça-feira, dia 19/2, será realizada interdição de uma faixa de tráfego, á esquerda, na Avenida Cristiano Machado, entre as ruas Jacuí e Angola, no sentido Centro/Bairro, nos bairros União e São Paulo. A obra consiste na construção de adutora da Copasa e para minimizar o impacto será garantido o tráfego de veículos em, no mínimo, três faixas de trânsito. A previsão que essa interdição permaneça por 90 dias, conforme andamento da obra.

Serão implantadas placas de sinalização de obra para orientar os motoristas e toda a intervenção contará com a presença de Agentes da Unidade Integrada de Trânsito (BHTRANS e PMMG, e Guarda Municipal) que irão operar o tráfego na região.

Para a segurança de todos, a BHTRANS orienta os motoristas que redobrem a atenção e respeitem a sinalização implantada e as orientações dos agentes de trânsito durante a operação.

INTERVENÇÕES NO TRÂNSITO

- Interdição de uma faixa de tráfego, à esquerda, na Avenida Cristiano Machado, entre as ruas Jacuí e Angola, no sentido Centro/Bairro, no Bairro São Paulo.

TRANSPORTE COLETIVO

Com a intervenção não serão necessárias mudanças nos pontos de ônibus.

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Em BH, Estações do MOVE passam a ter vigilância permanente

quinta-feira, 11 de junho de 2015

A BHTRANS informa que os vigilantes contratados por meio de licitação começam a ser alocados nas Estações de Transferência do MOVE Municipal nesta quinta-feira, 11/06. São 48 (quarenta e oito) postos de vigilância de 24 horas, com 192 (cento e noventa e dois) vigilantes, sete dias por semana.

Todas as Estações de Transferência Municipais contarão com profissionais de vigilância, diariamente, sendo que algumas Estações contarão com dois, de acordo com a necessidade. Os vigilantes estarão equipados com cassetetes de borracha, algemas, rádios comunicadores, coletes a prova de balas, entre outros.

Os vigilantes passaram por treinamentos desde o início do mês e foram preparados para atuar junto aos usuários. As Estações de Transferência continuam sendo monitoradas pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar. Além deste monitoramento feito pelos órgãos responsáveis pela segurança pública, a BHTRANS tem feito um trabalho de conscientização junto aos usuários sobre a importância da preservação do patrimônio público por meio do sistema de som das Estações e do Jornal do Ônibus. O COP (Centro de Operações da Prefeitura de BH) também contribui para a fiscalização e monitoramento da operação nas estações.

Licitação

A licitação foi realizada na modalidade pregão presencial, com julgamento pelo menor preço global, objetivando a prestação dos serviços, nas condições e termos definidos no Edital e seus Anexos. Dez empresas participaram do processo e a vencedora foi a empresa Essencial Sistema de Segurança Eirelli, pelo preço global de R$ 20.367.993,16. O prazo inicial do contrato é de 20 meses.   
           
A abertura da sessão ocorreu no dia 28/04, com a apresentação da documentação por parte das licitantes. Após análise da documentação pela BHTRANS, o processo foi retomado dia 6/05.A assinatura do contrato ocorreu neste mês, quando foi emitida a ordem de serviço.  

Assessoria de Comunicação e Marketing da BHTRANS

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BHTrans lança pacote de licitações para melhorar o tráfego

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Projetos para melhorar o trânsito da capital começam a sair do papel, com o anúncio de um pacotão de licitações pela BHTrans. A empresa que gerencia o tráfego de BH abriu concorrência para contratar consultoria que dará apoio à execução das obras de alargamento e requalificação das avenidas Antônio Carlos, Dom Pedro I e do Complexo Viário do Vilarinho. Esse é o primeiro passo da preparação das vias para receber o transporte rápido por ônibus (BRT, bus rapid transit, em inglês), principal aposta da prefeitura no quesito mobilidade para a Copa 2014.

Também foi aberta disputa para dar apoio técnico às obras do Corta Caminho, projeto que cria 148 intervenções viárias alternativas, ligando as diversas regiões da cidade, sem passar pelo Centro.

Os editais de abertura das licitações, que somam R$ 203 mil, foram publicados na edição de sábado do Diário Oficial do Município (DOM) e os interessados têm até dia 22 de setembro para se candidatar. Ainda no final do mês que vem, a BHTrans bate o martelo sobre quem vai encarar o desafio de desafogar o trânsito da cidade. Em junho, a prefeitura garantiu, por meio de contrato de R$ 1,23 bilhão com a Caixa Econômica Federal (CEF) para financiar as obras do BRT, incluídas na lista do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.

O contrato prevê a implantação na capital de três ramais do transporte rápido por ônibus.Num total de 31km, os três corredores do BRT – Antônio Carlos/ Pedro I, Pedro II/Carlos Luz e Cristiano Machado e Área Central – poderão transportar, por dia, 54 mil pessoas. Em abril, a BHTrans fechou contato com a empresa de engenharia que prestará consultoria especializada do BRT. As licitações abertas agora visam preparar o terreno para a implantação de fato do BRT, com a reestruturação das avenidas Antônio Carlos e Vilarinho, além da duplicação da Pedro I.

Inspirado nos transportes coletivos de Bogotá (Colômbia) e Curitiba, o sistema funciona aos moldes do metrô, com pistas exclusivas, plataformas em nível, pagamento da tarifa antes do embarque, além de ônibus articulados, capazes de transportar mais passageiros.

Novas vias

A bolada de R$ 1,23 bi também vai bancar as obras dos corredores do Corta Caminho, batizado como Programa de Vias Prioritárias de BH (Viurbs), contemplando a construção de três vias. A Via 710 irá do Bairro Cidade Nova, na Região Nordeste, à Avenida dos Andradas, na Leste.

A 210 ligará o Betânia, na Oeste, com a Via do Minério, na Região do Barreiro, passando sobre o Córrego Bonsucesso, próximo ao Anel Rodoviário. O financiamento também inclui a via 590, conhecida como Avenida Várzea da Palma, em Venda Nova. As intervenções começaram a ser elaboradas em 2002 e visam, principalmente, desafogar o tráfego no Centro da cidade.

Fonte: Uai - Minas


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Frota da cidade de Belo Horizonte cresce 127% e vias não comportam mudança

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Quem tem idade suficiente para lembrar de como era o trânsito na capital em 1996, talvez tenha saudade do tempo de duração do deslocamento gasto naquela época para atravessar a cidade. Para os que não recordam, vale ressaltar que a frota era menos da metade da atual. Os mais de 598 mil veículos da época saltaram em 2011 para 1,3 milhão. Eram 379 semáforos contra os atuais 856 sinais luminosos. E os radares só foram aparecer quatro anos mais tarde, em 2000, quando a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) iniciou a ação de combate aos acidentes.

Na reportagem que marca o início da distribuição do jornal O TEMPO, há 15 anos, a chuva que caiu na capital provocou congestionamentos que ficaram restritos às principais avenidas do hipercentro. Apenas um semáforo parou de funcionar na esquina da avenida Afonso Pena com rua dos Caetés.

No mês passado, quando um temporal da mesma proporção do registrado na década passada atingiu Belo Horizonte, a cidade parou. Todas as nove regiões da capital apresentaram rentenções no tráfego que chegaram a roubar três horas dos motoristas durante os deslocamentos. "Lugar nenhum no mundo tem condição de acompanhar, apenas com obras viárias, um crescimento de frota como esse. Nós estamos operando perto da capacidade. Hoje, temos congestionamento na cidade inteira", afirmou o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar.

O gestor da empresa de trânsito da capital defende, usando estatísticas, que as constantes panes nos semáforos têm mostrado uma melhoria. De acordo com os números, as falhas nos equipamentos atingem a média de 6,7 ocorrências por dia. Já em 1995, a BHTrans registrava 39 panes. "O problema que tivemos na última chuva foi pontual. Tivemos falta de energia e isso parou tudo. E estamos testando um sistema de ´no-break´ para que os semáforos não apaguem quando isso ocorrer", afirmou.

Ramon Victor Cesar aposta no Sistema Rápido de Ônibus (BRT), juntamente com a ampliação do metrô, para que daqui a 15 anos a população da capital não se veja obrigada a andar à pé. "A única maneira de dar encaminhamento para o problema é melhorando o transporte coletivo."
Números
18,5 mortes
por 100 mil habitantes eram registradas em 1991 no trânsito de Belo Horizonte

7,7 é o número de mortes a cada 10 mil veículos eram registradas na capital em 1991 pela BHTrans

1,9 é o total de óbitos a cada 10 mil veículos em 2010; o total de mortes por 100 mil habitantes em 2010 foi 11,4



Ações não conseguiram solucionar problemas

Um trânsito mais complicado exige um gerenciamento mais eficaz. No caso de Belo Horizonte, o desafio só aumenta, enquanto intervenções viárias e melhorias no transporte público, nem de longe conseguem acompanhar na mesma proporção. Esta é a análise do especialista em transporte e trânsito Silvestre Andrade.
"Os sistemas viários cresceram muito pouco na cidade. O crescimento do transporte público também foi muito pequeno. Então, o que vemos é isso. Quando chove, com os alagamentos nas ruas e poças de água, o trânsito para. Hoje não podemos prescindir de uma faixa porque nela passam 2.000 carros por hora, por exemplo", explica.

O especialista afirmou ainda que as ações precisam estar focadas em dar prioridade para a demanda reprimida pelo transporte coletivo. "Temos a necessidade de dar meios para que a maioria possa circular", disse. (FMM)



Fonte: O Tempo
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Ônibus “Frescão” de BH circula com metade da capacidade de passageiros

domingo, 5 de maio de 2013

Voltar para casa após um dia de trabalho cansativo em um transporte coletivo confortável, sem precisar esperar muito tempo, com direito a ar condicionado e até internet durante a viagem parece ser o sonho do morador de qualquer cidade grande. Em Belo Horizonte, no entanto, a proposta ainda não "emplacou". 

Nas ruas desde setembro de 2012, o ônibus executivo, apelidado de “frescão”, ainda tenta encontrar seus passageiros na capital mineira. Com capacidade para 43 pessoas sentadas e um máximo de seis em pé (um total de 49 por viagem), o coletivo circula com menos da metade desse número.

Segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), em fevereiro, o ônibus que faz a linha Buritis/Savassi teve média de 22 passageiros por viagem. O ônibus executivo 01, que vai da Savassi, na região centro-sul, até a Cidade Administrativa, em Vespasiano, na Grande BH, teve ainda menos passageiros: foram 14, durante o mesmo período. 

Para Adilson Eupídio, supervisor de estudos tarifários e regulação da empresa, o frescão já está “consolidado” na capital. Tanto que o plano é aumentar o número de trajetos a partir de junho. 

— Ao todo serão cinco linhas executivas na cidade. Além das duas que já existem, os ônibus atenderão o Belvedere, o Sion e o Barro Preto, na região centro-sul.

A ideia de trazer o “frescão”, criado no Rio de Janeiro durante a década de 1970, para Belo Horizonte surgiu há cerca de dois anos durante um projeto da BHTrans para tentar estimular os moradores a usar o transporte coletivo e deixar o carro em casa. 

— Pesquisas identificaram a vontade das pessoas de mudar para o serviço, caso os ônibus fossem do tipo executivo. 

De acordo com Eupídio, as duas primeiras linhas foram criadas com objetivos bastante claros: a Savassi/Cidade Administrativa deveria atender os funcionários da sede do Governo do Estado de Minas Gerais. Já a Buritis/Savassi surgiu para “tirar os carros da rua” e tentar ajudar a solucionar o problema do trânsito na região.

No bolso 

Com bancos estofados e apoio de braço, ar condicionado, internet wi-fi e televisão a bordo, os ônibus executivos custam, em média, 20% a mais que um veículo convencional da BHTrans. A diferença é repassada para os passageiros: as tarifas custam R$ 5,30 para a linha 01 e R$ 4,25 para a linha 02, acima dos R$ 2,80 cobrados nas viagens regulares. 

Mas quem usa não parece se importar. O coordenador acadêmico Rodrigo Lopes, de 28 anos, volta para casa de “frescão” pelo menos uma vez por semana. Funcionário de uma empresa na Savassi e morador do Buritis, ele considera o preço “justo”. 

— Se pudesse usava todo dia. 

O trabalho impede que Lopes deixe o carro em casa nos outros quatro dias da semana, mas o coordenador garante que prefere o coletivo. 

— Sempre tem alguma reunião, algum projeto para levar, por isso fica difícil não vir de carro. Mas o ônibus é confortável, não demora. Para mim é o ideal. 

A estudante Fernanda Souza, 21, usa o ônibus executivo como “segunda opção”. Ela cursa Educação Física em um centro universitário do Buritis e pega o "frescão" "quando precisa". 

— Não é a minha primeira opção porque outros ônibus que passam aqui fazem o mesmo trajeto. 

A jovem, que trabalha em um prédio na avenida Raja Gabáglia, no Estoril, região oeste de BH, acaba usando o executivo por dois motivos: 

—  Ele passa mais rápido e nunca está lotado. 

De acordo com a BHTrans, no horário de pico, quando Fernanda usa o "frescão", as viagens têm intervalos de 20 minutos. O plano é diminiur ainda mais, conforme o representante da empresa.

— Houve um crescimento de 35% no número de usuários nos últimos meses. A linha Buritis começou com média de 16 passageiros por viagem e hoje já tem quase 30. A tendência realmente é ampliar o atendimento.

por Felipe Rezende, do R7 MG

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Em BH, Projetos para desafogar Vetor Sul só saem do papel daqui a 10 anos

terça-feira, 21 de junho de 2011

De segunda a sexta-feira, o empresário Átila Barbosa Guimarães, de 35 anos, leva cerca de uma hora, de carro, de casa, em Nova Lima, na região metropolitana, ao trabalho, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. “Enfrento engarrafamento na Avenida Nossa Senhora do Carmo na ida e na volta. Nos fins de semana, o tempo de deslocamento diminui para 25 minutos”, compara. As retenções rotineiras, sobretudo nos horários de pico, são reflexos do fluxo intenso no corredor de trânsito urbano mais movimentado de BH: 95 mil veículos trafegam por dia na Nossa Senhora do Carmo, que liga a Avenida do Contorno às BRs 356 e 040 e à MG-030. O problema é agravado pela crescente verticalização e adensamento populacional do Vetor Sul, somados à falta de um sistema de transporte coletivo de qualidade que atenda a região.

O presidente da Associação dos Amigos do Bairro Belvedere, Ubirajara Pires Glória, ressalta que há 40 anos não são feitas obras de grande porte para desafogar o trânsito no Vetor Sul. O bairro que representa é um dos mais afetados e os moradores convivem com o tráfego à beira do colapso. A topografia acidentada e o alto valor dos imóveis também inviabilizam as intervenções e possíveis desapropriações necessárias. Diante de tantos entraves, a BHTrans abriu licitação, em maio de 2010, para contratar o Estudo de Desenvolvimento de Transporte do Eixo Sul. A primeira parte da análise feita pela Planum Planejamento e Consultoria Urbana Ltda, que recebeu R$ 402,2 mil pelo serviço, foi concluída e entregue há três semanas.
O resultado da consultoria, obtido pelo Estado de Minas, aponta 11 opções de variados tipos de transporte coletivo. São três rotas de metrô, três de bus rapid transit (BRT), três de veículo leve sobre trilhos (VLT), uma de veículo leve sobre pneus (VLP) e uma de monotrilho. Todas ligam o Centro à BR-356, no Belvedere, passando pela Savassi. Com extensão variando de oito a nove quilômetros, as rotas passam por importantes vias da cidade, como as avenidas Afonso Pena, João Pinheiro, Cristóvão Colombo, Uruguai e Nossa Senhora do Carmo, além das ruas Pernambuco e Alagoas. Também facilitam o acesso às praças Sete (Centro), da Liberdade (Funcionários) e JK (Parque Municipal Juscelino Kubitschek, no Sion) e a grandes empreendimentos comerciais da Savassi e Belvedere.

Sem previsão
A BHTrans promete anunciar, até setembro, a alternativa mais viável, escolhida entre as 11 analisadas para o Eixo Sul. O presidente da empresa que gerencia o trânsito da capital, Ramon Victor Cesar, ressalta que não há recurso assegurado, nem previsão de quando o projeto deverá sair do papel. “Não é para a Copa’2014. Está dentro do plano de governo municipal, já pensando a cidade a longo prazo.” Na segunda fase da consultoria serão feitos levantamentos dos custos de cada uma das rotas e a simulação de desempenhos das propostas de transporte e impactos ambientais causados por eles na cidade até 2020, de acordo com o assessor de Relações Metropolitanas e Metrô da BHTrans, Tomás Alexandre Ahouagi.

Segundo ele, a alternativa mais viável será definida por pontuação baseada em multicritérios, com peso variando de 2 a 5. “O estudo é exploratório e indicativo para um futuro projeto de transporte coletivo no Eixo Sul. São levados em conta a tecnologia, a adequação urbanística e ambiental, o desempenho e o fator econômico, ou seja, o custo de implantação.” O que mais pesa na avaliação é a tecnologia adequada para a topografia do Vetor Sul. O assessor da BHTrans destaca que o sistema escolhido precisará romper as rampas íngremes que há no trajeto. “Além do desempenho, será observado o impacto na cidade com as emissões de ruídos e vibrações. O Eixo Sul é o mais motorizado de BH e com alta densidade populacional. Ao contrário de outros corredores, nos quais foi preciso desocupar àreas para fazer obras viárias, como as avenidas Antônio Carlos e Pedro I, a desapropriação na Região Sul é bem mais difícil”, afirmou.

O engenheiro civil Silvestre Andrade, mestre em transportes e trânsito e consultor na área, ressalta que o Vetor Sul, embora seja um dos mais importantes de BH, é o único ainda não contemplado com análise de viabilidade de intervenções para aliviar o trânsito. “Não há um estudo abrangente para a Nossa Senhora do Carmo, enquanto outros corredores têm obras programadas ou em curso.”



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Belo Horizonte terá mais 720 abrigos para ônibus

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A Prefeitura de Belo Horizonte (MG) abriu licitação para instalar 720 novos abrigos de ônibus em ruas e avenidas fora do perímetro da avenida do Contorno. A mesma concorrência pública também trata da manutenção de 150 abrigos já existentes e que foram depredados ou avariados. Os abrigos serão instalados em pontos com maior demanda de embarque de passageiros, nas diversas regiões.
O valor total da licitação é de R$ 5 milhões. Cada um dos 720 novos abrigos terá custo total instalado entre R$ 4.700 e R$ 4.800, conforme previsão da BHTrans (Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte).

Atualmente, Belo Horizonte tem 9.200 pontos de embarque e desembarque de passageiros. Desses, 676 contam com abrigos para calçadas estreitas, nos moldes dos 720 que serão instalados. A cidade ainda possui outros 1.250 pontos com abrigos maiores, com estrutura diferenciada.
De acordo com o analista de Administração da Gerência de Sinalização da BHTrans, Carlos Alberto Gonzaga, cerca de dez abrigos são depredados ou avariados todos os meses. O custo mensal com a manutenção dessas unidades fica próximo de R$ 10 mil.
- O edital prevê a imediata manutenção dos abrigos com problemas e a instalação dos 720 em um prazo de 90 dias.

A definição dos pontos que irão receber os abrigos será feita com base no fluxo de usuários do transporte coletivo. As 720 novas unidades serão destinadas apenas a vias com calçadas estreitas, com largura mínima de 1,5 m. A licitação aberta será na modalidade concorrência pública, do tipo menor preço, mas a expectativa com base em licitações anteriores, é de que o valor por abrigo fique entre os R$ 4.700 e R$ 4.800.

O transporte coletivo gerenciado pela BHTrans em Belo Horizonte conta com cerca de 1,5 milhão de usuários todos os dias. A região central da cidade já é totalmente atendida por abrigos, mas na periferia o usuário ainda é obrigado a ficar sujeito ao sol e à chuva.

Caso da estudante Raquel Oliveira, 17 anos, que todos os dias úteis pega o ônibus Céu Azul (2215) na avenida Portugal, no bairro Céu Azul, em ponto que ainda não conta com abrigo, para se deslocar até a região central, onde cursa o ensino médio.
- Pior do que o sol forte é quando chove e quem está no ponto não tem como se esconder. Aqui não tem nenhuma loja perto.

Além da instalação do abrigo, a empresa vencedora da licitação também terá que fazer a recomposição da calçada e a instalação de piso sinalizador para deficientes visuais, disse o analista da BHTrans.
- Vamos atender inicialmente as regiões com maior demanda de usuários do transporte coletivo na periferia da cidade. Os pontos com menor demanda de embarque, de pessoas aguardando o coletivo, ficarão para uma nova etapa.


Fonte: R7.com

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Velocidade média nos horários de pico cai a cada ano em BH

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A explosão da frota de Belo Horizonte na última década – o número de veículos saltou de 655 mil, em 2000, para quase 1,3 milhão, em 2010 – levou o trânsito da cidade planejada pelo engenheiro Aarão Reis (1853/1936) a recuar ao tempo das carroças. Levantamento da BHTrans em importantes corredores mostra que a velocidade média, no horário de pico da manhã, é um grande teste de paciência para motoristas e passageiros. O resultado são longas filas de congestionamentos, cruzamentos fechados, buzinaços e, claro, tempo – muito tempo mesmo – perdido a caminho do trabalho ou da escola.

A empresa municipal levantou o vaivém de carros em 17 vias. O maior martírio é enfrentado pelos que trafegam na estreita Rua Niquelina, no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste, onde a velocidade média é de 13,42 km/h. A situação é crítica até mesmo em pistas construídas para evacuar o trânsito rapidamente, como na Via Expressa, que corta bairros da Região Oeste e Noroeste, com média de 24,5 km/h. A planilha da BHTrans foi elaborada em 2009 e leva em conta apenas a circulação de automóveis.

“A velocidade média vem reduzindo ano a ano”, constatou o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas. Ele atribui o resultado ao aumento estrondoso da frota, que cresce num ritmo bem mais acelerado que o da população. Hoje, há um veículo para cada 1,7 habitante da capital – enquanto a frota é de quase 1,3 milhão, a população soma 2.258.096 pessoas, segundo dados preliminares do Censo 2010, divulgados neste mês pelo IBGE. Em 2000, a relação era de um carro para cada 3,4 habitantes.

No entanto, a quantidade de veículos emplacados na cidade não é a única responsável pelo caos. A rápida verticalização do município em áreas cujo sistema viário é deficiente contribui para as retenções. É o caso dos bairros Santo Antônio, na Região Centro-Sul, e Buritis, na Oeste, onde sair de casa é um tormento na parte da manhã. A morosidade do poder público em desengavetar projetos viários prioritários, principalmente a expansão do metrô, pode, literalmente, parar o trânsito da cidade nos próximos anos.

O alerta vem do professor Ronaldo Gouvêa, do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da UFMG e ex-diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). “A tendência, algum dia, é a do trânsito parar. Não se pode ir contra a lei da física: dois corpos não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo. É preciso mais investimentos em transporte público”, defende o especialista. A planilha da BHTrans serve como estudo importante para mostrar à União a importância de o projeto da expansão do metrô ser retirado com urgência da gaveta.

A construção dos ramais 2 (Barreiro/Área Hospitalar) e 3 (Pampulha/Savassi) do trem metropolitano é essencial para convencer motoristas a deixarem os carros na garagem. Mas a megaobra não sairá do papel tão cedo: a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que o projeto executivo da linha 2 ainda não foi concluído e o da 3 sequer tem data para começar. “Dizem que o metrô é caro, mas não fazem a conta de quanto a sociedade pagará, no futuro, com as horas perdidas nos congestionamentos”, alerta Gouvêa.

Fonte: Estado de Minas
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Tarifa de ônibus de Belo Horizonte aumenta para R$ 3,40

domingo, 25 de outubro de 2015

A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (23) pela BHTrans, empresa que gerencia o sistema na capital mineira.

A Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais informou ao UOL que vai recorrer da decisão para tentar manter o valor nos patamares atuais. A liminar, anteriormente deferida à defensoria, sustava o aumento até que uma auditoria fosse feita em plano de revisão de preços da BHtrans que embasou o pedido de majoração das tarifas.

Na última quarta-feira (21), o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), Pedro Carlos Bitencourt Marcondes, acatou pedido da prefeitura e decidiu suspender a liminar argumentando, entre outras coisas, que a postergação do aumento causa um prejuízo diário de R$ 300 mil, ao sistema de transporte público, e que poderia levar a sua interrupção. Ele disse ter se baseado em notas técnicas apresentadas pela BHTrans.

O pedido feito pela prefeitura e pelas empresas concessionárias que exploram o serviço, segundo o tribunal, cita desequilíbrio na equação econômico-financeira dos contratos de concessão.

A razão dada pelas detentoras do serviço para o alegado desequilíbrio foi a implantação do sistema BRT [corredores exclusivos para circulação de ônibus articulados]. Esse sistema de transporte público foi feito visando a mobilidade urbana na capital mineira para a Copa do Mundo de 2014.

O presidente do tribunal ainda declarou que a revisão de preços da BHTrans somente poderia ser desconstituída diante de "provas contundentes de ilegimitidade", fato que, segundo ele, até o momento não ficou comprovado.

Todavia, o magistrado afirmou que, "caso fique comprovada a inexistência de desequilíbrio, o preço das passagens poderá atingir patamar até inferior ao vigente, a fim de compensar o aumento ilegal e ressarcir a coletividade".

Novela 

A queda de braço entre a administração municipal e a defensoria pública vem sem arrastando desde o mês de agosto deste ano, quando a prefeitura tinha anunciado o aumento.

Esse valor reajustado que entrará em vigor no próximo domingo, fora anunciado para vigorar a partir do dia 4 de agosto passado, mas uma liminar conseguida pela defensoria suspendeu o ato.

Em seguida, a prefeitura conseguiu derrubar essa liminar, sendo que o aumento vigorou entre os dias 8 de agosto e 16 de setembro, quando a defensoria, novamente, conseguiu sustar o reajuste na Justiça.

Nesse meio tempo, o aumento provocou protestos de movimentos sociais como o "Tarifa-Zero" e o "Passe Livre BH", nas ruas da capital mineira.
Em um deles, feito no dia 12 de agosto, policiais militares investiram contra os manifestantes, na região central da cidade, utilizando bombas de efeito moral e balas de borracha.

A PM alegou que os militares foram atacados com pedras quando tentavam desobstruir a rua para a passagem dos carros. Aproximadamente 60 pessoas foram detidas, sendo que a maioria havia se refugiado em um hotel situado nas proximidades da sede da prefeitura. Esses movimentos sociais acusaram a polícia de truculência.

Os manifestantes também ocuparam parte da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, ficando lá por 10 dias. A desocupação se deu no dia 11 de setembro após expedição pela Justiça de uma ordem de reintegração de posse.

Informações: Uol Notícias

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Perícia aprova 60% dos passes livres em Belo horizonte

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Pelo menos 40% das pessoas que alegam ter deficiência visual, e que fazem perícia todos os meses na BHTRANS para tentar a gratuidade nos ônibus, não conseguem o benefício por não apresentarem nenhum problema. A perícia é uma das exigências da Prefeitura de Belo Horizonte para conceder o cartão que garante pelo menos seis passagens por dia nos ônibus da capital. Usuários com deficiência física ou transtorno mental também são obrigadas a passar por perícia.Em 2006, quando as perícias eram realizadas por clínicas, o transporte coletivo chegou a ter 60 mil gratuidades de pessoas com algum tipo de deficiência, incluindo os acompanhantes. Com as novas regras, em vigor há dois anos, o número caiu para 35 mil. Para ter direito à gratuidade, o passageiro precisa comprovar rendimento máximo de um salário mínimo e o endereço.
Além de portadores de deficiência de Belo Horizonte, o cartão que garante a gratuidade é concedido a moradores de 27 cidades que fizeram convênio com a BHTRANS. O gerente de Coordenação e Gestão do órgão, Helbert Lima, afirma que a instalação de câmeras nos ônibus fazem parte de um conjunto de ações para melhorar o transporte coletivo na capital, utilizado diariamente por 1,6 milhão de pessoas. Entre os projetos em estudo está um que prevê a contagem automática de passageiros, evitando a superlotação.

Helbert Lima alega que ainda não há data definida para implantação do Cartão do Idoso, mas adiantou que a BHTRANS decidiu que a Carteira de Identidade continuará sendo aceita. "Isso vai permitir que o idoso que, veio do interior, ou quem esqueceu o cartão em casa, use o ônibus e desembarque pela porta dianteira", garantiu.A gratuidade no transporte coletivo é concedida aos carteiros, oficiais da Justiça Federal, fiscais da Delegacia do Trabalho e auditores fiscais do Trabalho. Os policiais militares têm direito ao benefício, mas não possuem cartão. Eles embarcam e desembarcam pela porta traseira.

A BHTRANS estima que 160 mil passageiros usam o transporte coletivo da capital gratuitamente. O Ministério Público entrou na Justiça, no ano passado, para obrigar o órgão a implantar o Cartão do Idoso, mas até agora a ação não foi julgada.
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BH: Intervenções na Av. Antônio Carlos a partir de 20/10

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, informa que a partir do dia 20/10 (quarta-feira), entre as 23h e 5h, será implantado um estreitamento de pista na Avenida Antônio Carlos com a Rua Adalberto Ferraz, no sentido Bairro/Centro, próximo a Praça do Centenário. Essa intervenção será realizada todos os dias, com previsão de aproximadamente dois meses, em virtude das obras no Complexo da Lagoinha, realizada pelo Governo do Estado.

Já do dia 20/10 (quarta-feira) ao dia 22/10 (sexta-feira), devido às obras na Avenida Antônio Carlos, será interditado o Viaduto da Rua Rio Novo. Os veículos deverão utilizar como opção de desvio o Viaduto da Rua Formiga, próximo ao Conjunto IAPI.

Os trechos interditados e os desvios serão indicados por faixas de pano e sinalização de obra para orientar e garantir segurança aos motoristas. A empresa alerta para a importância de os motoristas redobrarem a atenção à sinalização implantada. Agentes da Unidade Integrada de Trânsito monitoram o tráfego na região. Informações sobre o Transporte Coletivo podem ser obtidas na Central de Atendimento Telefônico da BHTRANS, pelo número 156, ou no portal da empresa – http://www.bhtrans.pbh.gov.br/.

Fonte: BHTrans
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BH terá informações de trânsito em tempo real

terça-feira, 31 de agosto de 2010


A BHTRANS informa que foi publicado neste mês de agosto o edital de abertura da licitação para aquisição de sistema (software) acrescido de serviço de customização, implantação, treinamento, suporte técnico e manutenção do sistema denominado Infotrânsito – Mapa Operacional Digital Gráfico de informações de Trânsito. Esse sistema irá permitir a gestão operacional do trânsito de Belo Horizonte, através da integração de informações em tempo real de variáveis que afetam o trânsito (fluxos, ocorrências, semáforos, etc.) em uma única interface gráfica (mapa digital). As propostas das empresas interessadas em fornecer o serviço podem ser entregues até as 9h45 do dia 10/9, sexta-feira.

As informações serão coletadas através da leitura do fluxo de veículos que é feita em tempo real pelos laços do Controle Inteligente de Tráfego implantados nas vias da capital, do processamento de imagens das câmeras de monitoramento do trânsito, dos agentes de trânsito em campo, do sistema de radares, da Central de Relacionamento Telefônico e do sistema de monitoramento de veículos por satélites (GPS implantados nos táxis). A proposta é que todas as informações sejam centralizadas no Centro de Controle Operacional, na sede da empresa, no Bairro Buritis, e disponibilizadas para a população em várias mídias, dentre elas o próprio Portal BHTRANS, e-mail, redes sociais e celular.

Além do Infotrânsito, a BHTRANS está testando um serviço de envio de mensagens da situação do trânsito da cidade via celular (SMS).

Fonte: BHTrans


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Maior parte dos ônibus do Move já tem ar condicionado garantido

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A empresa selecionada para fornecer os aparelhos de ar condicionado que deverão equipar os ônibus do Move (nome dado ao BRT, sigla em inglês para transporte rápido por ônibus) informou que foram 375 os aparelhos vendidos para o sistema BRT. Ao todo são 428 os novos ônibus que irão operar no sistema, e a BHTrans informou, no fim da tarde desta segunda-feira (17), que outras empresas irão fornecer os outros 53 aparelhos para equipar todos os ônibus do Move. 

De acordo com a Thermo King, foram vendidos 375 aparelhos, dos quais serão entregues, até maio deste ano, 210 unidades de LRT Street II - que serão implementados nos ônibus articulados -  e 165 unidades de LRT Confort, utilizado nos ônibus sem articulação. A empresa também informou que o destino dos equipamentos são os ônibus novos do Move e também o sistema de linhas circulares e diametrais que irão integrar o sistema do BRT.
Por meio de nota, a BHTrans informou que serão 428 novos ônibus que irão operar no Move e substituir outros veículos que já operam no sistema convencional. A empresa também esclareceu que por causa do ganho de velocidade e da capacidade de transporte de passageiros que o novo sistema irá gerar, pode haver uma redução de 130 ônibus da frota convencional. Ao todo, em Belo Horizonte, são 3.038 veículos que rodam diariamente pelas ruas da capital.

A respeito da diferença entre o número de aparelhos que foram comprados e o número de veículos que integrarão o Move, a BHTrans não soube explicar inicialmente, mas depois informou que a Thermo King não será a única empresa fornecedora do ar condicionado para os ônibus.

A BHTrans reforçou que todos os 428 ônibus do Move deverão ter ar condicionado, já que o equipamento é um pré-requisito para que o ônibus integre o sistema. A Thermo King informou que além dela, há outras duas empresas que irão fornecer os equipamentos para os 53 ônibus que restam.

Os aparelhos

O LRT Street II será implantado em 210 ônibus articulados do Move. O aparelho utiliza o gás refrigerante 407C, um gás ecológico de alta eficiência para aplicações que necessitam muita capacidade. O controle das duas unidades evaporadoras do equipamento é realizado apenas por um condensador, o que proporciona melhor distribuição de peso, gerando reduão de consumo de combustível e mas agilidade ao veículo. 

Já o LRT Confort, que será implantados em 165 ônibus não articulados que integrarão o sistema BRT, tem alta capacidade de refrigeração e foi desenvolvido para veículos de até 15 metros. O aparelho conta com sistema automático de renovação de ar. 

Por Juliana Baeta
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