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Transporte de passageiros sobre trilhos cresce 28% em 2022

domingo, 23 de abril de 2023

O setor de transporte de passageiros sobre trilhos brasileiro registrou aumento de 28% na quantidade de pessoas transportadas em 2022, com relação a 2021. A movimentação atingiu 2,3 bilhões de passageiros, superando o transporte de 1,8 bilhão de pessoas no ano anterior. Os dados fazem parte do Balanço do Setor Metroferroviário Brasileiro 2022, divulgado hoje pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).

“No ano de 2022, após três anos de impacto da Covid-19, que marcou a maior crise setorial da história do transporte público, os operadores metroferroviários finalizaram o ano com um crescimento de 28% em relação aos passageiros transportadas no ano anterior. A crise sanitária trouxe uma nova dinâmica para as cidades, como a adoção de trabalho híbrido e remoto pelas empresas, o que reflete consideravelmente no volume de passageiros que utilizam os sistemas de metrô, trem urbano, VLT e monotrilho, já que o principal motivo de uso desse modo é para os deslocamentos casa-trabalho”, explica Roberta Marchesi, Diretora Executiva da ANPTrilhos.

Os números positivos do setor também estão na expansão da malha metroferroviária que cresceu 22,7 km, com sete estações inauguradas em Fortaleza, Natal, João Pessoa e São Paulo.

Ao todo, são 1.129,4 km de trilhos urbanos e 629 estações em todo o Brasil.
Em relação à performance setorial, os índices demonstram desempenho positivo das operações com 99,8% de confiabilidade e 97% de regularidade na prestação de serviços em 2022. “O setor metroferroviário de passageiros manteve os seus indicadores e apresenta os melhores índices de mobilidade do país, tanto em termos de viagens programadas realizadas, quanto de cumprimento de horários previstos”, explica Roberta Marchesi.

Em relação aos desafios para 2023, Roberta ressalta: “O grande desafio para 2023 está na área regulatória. É preciso dar continuidade ao avanço das discussões em torno do novo marco regulatório do transporte público, para que se possa trazer diretrizes adequadas à realidade atual do financiamento e da operação do setor no Brasil. Também é fundamental que o Governo Federal volte seu olhar para o transporte ferroviário regional de passageiros. Esse será o primeiro passo para a retomada desse segmento através da publicação da Política Nacional do Transporte Ferroviário de Passageiros (PNTFP)”.

Ela destaca também que é necessário avançar com o planejamento de longo prazo para a continuidade dos projetos e dos investimentos em transporte estruturante de passageiros sobre trilhos. “Somente desta maneira conseguiremos dotar nossas cidades de uma mobilidade adequada. Dessa forma, que tenha como reflexos a melhoria da qualidade de vida do cidadão e da qualidade ambiental de nossas cidades”, finaliza.

Acesso ao transporte metroferroviário
O Brasil conta atualmente com 21 sistemas urbanos de transporte sobre trilhos, em 11 estados e no Distrito Federal. Eles são operados por 16 empresas, sendo 8 delas concessionárias privadas.

O acesso ao transporte de passageiros sobre trilhos só está presente em 53% das cidades brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes e em 39% das regiões metropolitanas, Regiões Integradas de Desenvolvimento (Rides) e aglomerações urbanas com esse mesmo volume de moradores.

“Infelizmente, esse cenário revela que o acesso ao transporte metroferroviário é limitado nas cidades e regiões de grande concentração urbana. E se torna mais preocupante uma vez que, todas as cidades onde os sistemas estão presentes, as redes existentes são insuficientes para atender à demanda de deslocamentos da população”, explica a Diretora Executiva da ANPTrilhos.

Performance setorial
Assim como em anos anteriores, o setor metroferroviário apresentou os melhores indicadores de mobilidade do Brasil, em relação ao cumprimento dos horários previstos e à regularidade das viagens programadas. Isso mostra que setor manteve os níveis de excelência de seus serviços, mesmo diante do crescimento expressivo na quantidade de pessoas transportadas. Os principais indicadores são:

5,2 bilhões de lugares ofertados (+10% em relação a 2021)
99,8% de confiabilidade do setor
97% de regularidade na prestação dos serviços
12 milhões de horas de trabalho foram dedicadas à manutenção dos sistemas
Participação Regional dos trilhos urbanos
O Balanço do Setor Metroferroviário Brasileiro 2022 apresenta ainda os recortes estaduais de São Paulo e Rio de Janeiro e da Região Nordeste, com relação ao volume de passageiros, extensões, linhas e estações.

São Paulo conta com 388,7 km de malha metroferroviária, 202 estações e 14 linhas que transportaram 1,7 bilhão de passageiros em 2022, um crescimento de 31% em relação a 2021. Já o Rio de Janeiro conta com 287,5 km de linhas, 174 estações e 13 linhas, transportando 323 milhões de passageiros em 2022, o que representa um aumento de 29% em relação ao ano anterior.

Enquanto a Região Nordeste foi responsável pelo transporte de 166 milhões de passageiros em 2022, em seus 342,1 km de malha metroferroviária, 184 estações e 15 linhas.

A maior extensão da rede metroferroviária brasileira está na região Sudeste. Ela representa 62,3% da extensão total; seguida das regiões Nordeste com 30,3%, Sul com 3,9% e Centro-Oeste com 3,5%.

Projetos e perspectivas
O Brasil conta com 13 obras de metrô, trem urbano, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), monotrilho assim como aeromóvel em andamento nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia e São Paulo. Ou seja, são obras de ampliação e implantação de linhas e estações. Dentre essas obras, há inaugurações previstas para 2023 nos quatro estados, totalizando 15,6 km de trilhos e 9 estações. Nesse sentido, com o término das 13 obras em andamento, a previsão é de que 91 km e 77 estações sejam incorporados aos sistemas de transporte urbano de passageiros sobre trilhos do país nos próximos anos.

“Para 2023, estamos otimistas, vislumbrando a continuidade e a aceleração desse ritmo de crescimento. O setor tem hoje 13 projetos em andamento e, quando estiverem totalmente finalizados, representarão um incremento de quase 10% na malha brasileira”, explica Roberta.

Em relação às concessões, a ANPTrilhos apresenta nove projetos que refletem as iniciativas bem como as perspectivas em andamento. A continuidade deles está sujeita ao posicionamento e decisão dos novos governos federal e estaduais que assumiram o país em janeiro de 2023.

Perfil médio do passageiro
As mulheres representam o maior número de passageiros que utilizam as linhas de transporte urbano sobre trilhos em todo o país. Elas representam 55% das pessoas transportadas, enquanto os homens somam 45%. Conforme a faixa etária dos passageiros, a maioria tem idade entre 25 e 34 anos.

“Apesar das mudanças nas formas de trabalho diante da pandemia, o uso dos sistemas sobre trilhos para fins de trabalho permanece predominante, com 63% dos passageiros”, relata Roberta Marchesi.

Força de trabalho
O setor metroferroviário brasileiro foi responsável pelo emprego formal de 38,2 mil pessoas. Ou seja, uma alta de 7,3% na comparação com o ano anterior. O resultado do setor se mostra superior ao crescimento de 5,01%, obtido pelo conjunto da economia brasileira em 2022, quanto às vagas com carteiras assinadas. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

Participação Feminina
O setor metroferroviário é receptivo com o público feminino e, naturalmente, a presença das mulheres vem aumentando a cada ano. Atualmente, mais de 7,3 mil mulheres integram as empresas que operam os sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos em todo o Brasil. Ou seja, esse número representa cerca de 25% do total da força de trabalho empregada diretamente por essas empresas. Desse total de mulheres, 14% ocupam algum cargo de liderança direta (gerente, supervisora, coordenadora ou diretora).

Benefícios do transporte metroferroviário
Os benefícios gerados pelo transporte de passageiros sobre trilhos são amplamente reconhecidos bem como apreciados pela sociedade. Rapidez nos deslocamentos, com previsibilidade, redução nos riscos de acidentes e dos impactos ambientais negativos são alguns exemplos.

Esses são alguns fatores que permitem estimar que o uso do transporte urbano de passageiros sobre trilhos, em 2022, retornou à sociedade brasileira mais de R$ 30 bilhões, em termos sociais, econômicos assim como de qualidade de vida. Conheça os principais números dos benefícios deste setor:

Redução de 1,3 bilhão de horas nos deslocamentos
Economia de R$ 379 milhões em custos com acidentes
Economia de 1 bilhão de litros de combustível fóssil
Economia de R$ 10 bilhões com a retirada de ônibus e carros das ruas
Redução de 2,1 milhões de toneladas na emissão de poluentes na atmosfera

Informações: Portal do Transito
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Semob quer evitar erros do passado em novo programa de mobilidade urbana

segunda-feira, 27 de março de 2023

A recém-criada Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, dentro do guarda-chuva do Ministério das Cidades, está estruturando um novo programa de financiamento de infraestrutura e equipamentos para projetos de mobilidade urbana. A ideia é recriar um plano nos moldes do PAC Mobilidade Urbana, lançado pelo governo Dilma em 2012, mas contemplando alguns ajustes para evitar erros do passado que resultaram num grande volume de obras inacabadas e projetos que não saíram do papel. Uma das prioridades é incentivar parcerias público-privadas para alavancar sistemas ferroviários. As PPPs do VLT do Rio de Janeiro e do Metrô de Salvador estão sendo tratadas como modelos bem-sucedidos e que devem ser replicados.

Quem está à frente desse trabalho é o secretário Nacional de Mobilidade Urbana, Marcos Daniel Souza dos Santos, servidor de carreira do Ministério das Cidades. Ele foi nomeado pelo ministro Jader Filho como secretário interino, em fevereiro. “Quando equacionamos num mesmo contrato tanto a construção quanto a operação do sistema, como foram as PPPs do VLT do Rio e do Metrô de Salvador, a perspectiva de a obra ser mais rápida é muito maior do que uma obra pública, que geralmente passa de quatro anos e depende de um orçamento que, às vezes, não está assegurado”, diz Santos.

A pasta tem feito um levantamento dos projetos que receberam apoio do PAC no passado, mas se encontram hoje paralisados. Para esses e novos que venham a surgir, o governo federal discute um tipo de apoio a estados e municípios que vai além da transferência de recursos apenas. A secretaria quer atuar de forma mais próxima na elaboração e acompanhamento de projetos, fornecendo corpo técnico e auxiliando na estruturação financeira dos contratos.

O BNDES e a secretaria especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) têm participado das discussões junto a governos estaduais e municipais, com intermediação da secretaria, para ajudar na elaboração de estudos de pré-viabilidade de projetos. Alguns já foram mapeados pelo banco, como sistemas de VLT em Curitiba e Brasília. “Temos que avaliar o grau de maturidade de cada projeto para poder sinalizar um aporte financeiro”.

O secretário entende que o modelo de PPP é adequado a novos projetos em cidades que nunca tiveram sistemas sobre trilhos. Esse foi um dos aprendizados da pasta, segundo Santos, que cita o VLT de Cuiabá como exemplo. O sistema consumiu mais de R$ 1 bilhão em recursos públicos, ficou anos com obras paralisadas e, recentemente, foi substituído por um corredor de ônibus BRT. 

“A estruturação do projeto ficou com o estado do Mato Grosso que nunca operou nenhum sistema sobre trilhos. E daí optou por uma obra pública, para implantar um VLT. Como uma obra metropolitana, é preciso ter de fato uma instância que discuta o projeto com as prefeituras e com os operadores locais. Faltou essa assistência. Talvez uma PPP nesse caso poderia ter trazido todo um corpo técnico para a efetivação do projeto”, pontua.

O olhar que se tem agora, diz o secretário, é de acompanhar mais de perto os projetos que recebem recursos federais. “Ou você segue o modelo de PPP integrada que compõe tudo, construção e operação, ou se faz uma obra pública, mas, em paralelo, com o apoio do governo federal de assistência técnica para estruturar como vai ser essa operação e essa participação de outras prefeituras na reorganização da rede”.

Sobre a privatização dos sistemas da CBTU, Santos afirma que está sendo avaliado o melhor modelo para cada estado. Para o de Recife, a expectativa é de retomada dos estudos para decidir se o processo se dará nos mesmos moldes do que aconteceu em Belo Horizonte (que foi concessionado recentemente pelo governo de Minas). “Teremos discussões com o governo de Pernambuco junto ao BNDES, ao PPI e à própria empresa para entender se vai ser possível aplicar o mesmo modelo de BH ou não”.

Informações: Revista Ferroviária
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Metrofor amplia integração com bicicletas e libera acesso de bikes no VLT Parangaba-Mucuripe

segunda-feira, 20 de março de 2023

Está liberado o transporte de bicicletas dentro dos trens do VLT Parangaba-Mucuripe a partir desta semana. A novidade amplia a integração das linhas metroviárias com o transporte por bicicleta em Fortaleza. Com isso, chega a 43 o número de estações do Metrofor – distribuídas em Fortaleza, Maracanaú, Pacatuba e Sobral – que já aceitam o embarque de passageiros com suas bicicletas, permitindo a integração dos transportes.

“Quem quiser se deslocar na Região Metropolitana por bicicleta, tem o transporte sobre trilhos como aliado, com as duas maiores linhas em carregamento já liberadas, possibilitando aos ciclistas chegar a destinos mais distantes e com mais conforto. O mesmo benefício está disponível em Sobral, que foi a primeira a linha a ter essa integração”, explica Plínio Saboya, diretor-presidente do Metrofor.

Na Linha Sul, o embarque com bicicletas é liberado desde agosto de 2022. Neste percurso – que vai de Fortaleza a Pacatuba – mais de 3 mil embarques de ciclistas foram registrados até o mês de fevereiro. No VLT de Sobral, o embarque com bikes é permitido desde fevereiro de 2020.
A integração do VLT Parangaba-Mucuripe com as bicicletas aumenta as possibilidades de deslocamentos dos passageiros, que agora podem utilizar metrô (Linha Sul), VLT e bicicleta, de forma integrada. Essa integração permite que áreas como Centro de Maracanaú, Centro de Fortaleza, litoral da capital, e bairros populosos como Montese, Aldeota, Parangaba e muitos outros sejam acessados pelos por metrô ou VLT e percorridos e explorados por meio da bicicleta.

“Com isso, o passageiro que possui uma bicicleta não necessita pegar um ônibus ou carro de aplicativo após desembarcar na estação de destino. Se ele estiver de bike, ele tem autonomia para complementar a sua viagem”, completa Saboya.

Regulamento de bikes
Para garantir segurança e bem estar entre passageiros com e sem bicicletas, o Metrofor fixou faixas de horários em que é possível o embarque de bikes, além de um regulamento para os ciclistas.

Os horários permitidos são de 9h às 15h e de 20h até o final do dia, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, o embarque de bikes é permitido a partir das 15h até o final do expediente operacional. Estão preservados os horários de pico do transporte público, nos quais os trens já operam em sua capacidade máxima de transporte.

Não é permitido andar de bicicleta dentro dos trens e estações, nem transportar bike nos elevadores e escadas rolantes. Nas plataformas, está sinalizada a porta de embarque específica para as bicicletas. O limite máximo é de quatro bikes por viagem.

SERVIÇO:
Integração bike + metrô + VLT
De segunda a sexta-feira, de 9h às 15h e de 20h até o encerramento. Aos sábados, de 15h até o encerramento. 4 bicicletas por viagem. Tarifas: Linha Sul: R$ 3,60 (inteira) e R$ 1,80 (meia). VLT: gratuito. Não é cobrado valor adicional pelo embarque com bicicleta.

Informações: Metrofor
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Linhas de transporte de passageiros sobre trilhos cresceram 27% no Ceará

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos fechou o ano de 2022 totalizando 15,7 milhões de embarques em suas cinco linhas de transporte de passageiros sobre trilhos. Esse número é 28% maior que o total registrado no ano anterior, em 2021. Foram 3,4 milhões de embarques a mais, de janeiro a dezembro, em relação ao desempenho de 2021.

O crescimento da demanda foi registrado em todas as cinco linhas do Metrofor, que operam nas três regiões metropolitanas do Ceará – de Fortaleza, de Sobral e do Cariri. Em números absolutos, a Linha Sul, em Fortaleza, concentra o maior crescimento, tendo recebido 2 milhões a mais de passageiros, fechando o ano com 8,9 milhões de embarques – aumento de 29,6%.
“A expressiva adesão ao transporte sobre trilhos reflete a retomada de diversas atividades econômicas após as restrições da pandemia de covid-19, que perduraram principalmente nos anos de 2020 e 2021, e também a crescente qualidade do serviço ofertado à população”, avalia o diretor-presidente do Metrofor, Plínio Saboya.

Em percentual de aumento, se destacam as linhas que operam no Interior do Estado – VLT de Sobral e VLT do Cariri – com crescimento de 73,5% e 52,5%, respectivamente, sendo estes os maiores índices entre as cinco linhas do Metrofor.

Ano após ano, o Metrofor registra crescimento em sua demanda de passageiros. A única queda ocorreu em 2020, quando a pandemia de covid-19 afetou todos os setores da economia, de forma global, causando suspensão temporária da operação. Em 2021, a demanda voltou a crescer – o que se repete no ano seguinte

Demanda por dia da semana
Você sabia que as sextas-feiras são os dias mais movimentados nas linhas que circulam em Fortaleza e Região Metropolitana? A análise da movimentação nos últimos três meses do ano revelam algumas curiosidades sobre o sistema metroviário.

Outra curiosidade é o recorde diário de número de passageiros, que foi registrado no dia 8 de junho de 2022, data em que o conjunto das linhas registrou 60,5 mil embarques. Na estatística mensal, o mês com maior fluxo em 2022 foi agosto, com 1.435.345 embarques.

Informações: Governo do Estado do Ceará
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Governo do Ceará entrega estação Expedicionários do VLT Parangaba-Mucuripe

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022


Uma nova estação integrante da linha Parangaba-Mucuripe do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) será entregue pelo Governo do Ceará à população de Fortaleza nesta quinta-feira (29), às 10h30. É a estação Expedicionários, localizada no cruzamento da avenida de mesmo nome com a Avenida Lauro Vieira Chaves.

Situada entre as paradas Montese e Vila União, a nova estação é a 11ª do VLT Parangaba-Mucuripe, sistema que transporta 250 mil pessoas por mês, em média.

Na inauguração, a governadora Izolda Cela também participa da homologação do resultado do concurso da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), que ofertou 148 vagas imediatas.

Serviço:
Inauguração da Estação Expedicionários do VLT
Data: 29/12/2022
Horário: 10h30
Endereço: Avenida Lauro Vieira Chaves,1753 – Vila União (em frente ao cruzamento com a Avenida dos Expedicionários, próximo à sede da Etufor)

Informações: Governo do Ceará
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Metrofor libera acesso com bikes na Linha Sul

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Passageiros da Linha Sul do Metrofor, em Fortaleza (CE), já podem embarcar nos trens com suas bicicletas. O transporte das bikes acontece de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h e das 20h até o encerramento – por volta das 23h. Aos sábados, a partir das 15h até o encerramento.


Os horários definidos para bikes preservam os momentos de pico do sistema metroviário, quando os vagões são mais utilizados e a prioridade deve ser atender ao maior número de passageiros com segurança. O objetivo é evitar que, por acidente, as bikes esbarrem nas pessoas ou causem transtornos. Para garantir a segurança operacional, há limite de quatro bicicletas por viagem.

“Com bicicleta e Metrô integrados, o passageiro da Linha Sul poderá, nos horários liberados, realizar viagens mais longas e usando meios de transporte que não poluem o meio ambiente”, destaca o diretor-presidente do Metrofor, Igor Ponte.
As estações estão sinalizadas e o pessoal treinado para receber os ciclistas. Nas áreas internas dos trens e estações, é proibido montar na bike, que deve sempre ser empurrada. Para subir ou descer os andares das estações, ciclistas devem usar as escadas fixas – que receberam nas laterais equipamento para facilitar o transporte da bicicleta. O uso dos elevadores é vedado. Nas plataformas de embarque, os ciclistas devem aguardar o trem na área sinalizada.

Essas e outras orientações estão descritas no regulamento do serviço, que está disponível nas estações e no site do Metrofor.

A previsão é que, em pouco tempo, a liberação de bikes seja ampliada para outras linhas em Fortaleza. No VLT de Sobral, o transporte de bicicletas já é liberado desde fevereiro de 2020.


Saiba mais:
– Desde 2014 o transporte de bicicletas dobráveis já é liberado, desde que dobradas e dentro da embalagem.
– A integração com bicicletas é um incentivo ao uso deste modo de transporte, que, assim como o Metrô, não gera poluentes atmosféricos.
– O uso de bicicletas não sobrecarrega o trânsito nas ruas e avenidas, é acessível a grande parte da população, e ainda serve como prática de exercício aeróbico, trazendo benefícios à saúde.
– O acesso com bikes foi liberado em 19 de agosto, Dia Nacional do Ciclista.

Informações: Metrofor
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Metrô de Fortaleza libera embarque de passageiros com bicicletas em uma das linhas

domingo, 21 de agosto de 2022

Ciclistas podem embarcar com as bicicletas nos trens da Linha Sul, do Metrô de Fortaleza, a partir desta sexta-feira (19). O acesso dos veículos aos vagões será permitido de segunda a sábado, fora do horário de pico do sistema metroviário.

Os passageiros podem usar o transporte acompanhados da bike de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h e das 20h até o encerramento — por volta das 23h. Já aos sábados, a partir das 15h até o fim do expediente.
Segundo a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), a limitação de horário tem o objetivo de evitar que, por acidente, as bicicletas esbarrem nas pessoas ou causem transtornos no interior dos vagões. Além da restrição de tempo, também será permitida somente quatro bikes por viagem.

"Com bicicleta e Metrô integrados, o passageiro da Linha Sul poderá, nos horários liberados, realizar viagens mais longas e usando meios de transporte que não poluem o meio ambiente", destaca o diretor-presidente do Metrofor, Igor Ponte.
Apesar dos passageiros poderem embarcar nos trens com o veículo, estão proibidos de montar nele nas áreas internas dos trens e das estações. Para conduzi-lo através dos locais, os ciclistas devem empurrá-lo. 

Para subir ou descer os andares das estações, o Metrofor indica que as escadas fixas sejam usadas. Elas receberam, nas laterais, equipamento para facilitar o transporte da bicicleta. O uso dos elevadores é vedado. Nas plataformas de embarque, os ciclistas devem aguardar o trem na área sinalizada. As estações da Linha Sul estão sinalizadas e os funcionários foram treinados para a novidade.

A previsão é que, em breve, o transporte de bikes seja liberado para outras linhas em Fortaleza. Passageiros já podiam embarcar com bicicletas dobradas e dentro da embalagem desde 2014. No VLT de Sobral, o transporte de bicicletas já é liberado desde fevereiro de 2020.  

Informações: Diário do Nordeste
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Alstom anuncia novo contrato para expansão do VLT do RJ

quinta-feira, 14 de julho de 2022


A Alstom assinou contrato para ampliação do sistema VLT (sigla para Veículo Leve sobre Trilhos) do Rio de Janeiro (RJ), que terá conexão com um terminal integrado a um novo sistema de BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) e interligação com a rodoviária da capital carioca. O escopo do projeto da Alstom inclui a ampliação da linha do VLT em cerca de 700 metros em via dupla e a construção de uma nova estação (Terminal Gentileza), com quatro plataformas, o fornecimento do sistema APS para todo o trecho (1,4 km), uma subestação retificadora e adaptação de uma existente e fornecimento de toda a sinalização do trecho. A expansão deverá permitir um aumento de aproximadamente 40% no número de passageiros, além de abrir caminho para futuras ampliações do sistema na região de São Cristóvão, bairro da zona norte do Rio de Janeiro.
Com conceito de mobilidade inteligente, o VLT carioca é alimentado pelo APS, um sistema de propriedade da Alstom que faz a alimentação elétrica pelo solo. Trata-se de um sistema composto por duas sapatas localizadas na parte inferior do trem e, quando o veículo passa pelo local onde estão instalados equipamentos Power Box (cerca de 1.100) se dá a energização dos correspondentes segmentos de trilho APS e a consequente alimentação do veículo. 

Existe ainda um conjunto de supercapacitores que armazena e fornece energia ao veículo nos locais sem os trilhos energizáveis ou em caso de falha localizada, até o próximo ponto de energização, o que elimina a necessidade de fios externos e, consequentemente, valoriza a arquitetura e a paisagem da cidade. "O VLT permite que a cidade desenvolva a mobilidade sustentável, além de repensar e modernizar as áreas urbanas e a preservação de seu patrimônio arquitetônico", explica Pierre Bercaire, diretor geral da Alstom Brasil.

Além de reduzir o impacto ambiental do sistema, o VLT do Rio de Janeiro utiliza energia totalmente renovável, com zero emissão de CO2. Para Bercaire, o VLT trouxe mais opções de mobilidade para a população da cidade. "A Alstom comemora as contribuições do VLT para a capital carioca, sabendo que milhares de passageiros têm suas vidas melhoradas diariamente graças a esse sistema de transporte. Nesse período, assumimos um compromisso com a cidade do Rio de Janeiro e trabalhamos para manter essa operação inovadora, que gera benefícios para as pessoas, tanto moradores quanto turistas que circulam pela cidade", comenta.

O anúncio do novo contrato acontece na mesma época em que o VLT do Rio de Janeiro completa seis anos de operação. Fabricado pela Alstom em Taubaté (SP), o modelo Alstom Citadis para o VLT carioca já transportou mais de 88 milhões de pessoas em mais de 1 milhão de viagens, em um total de 5,5 milhões de quilômetros percorridos centro da cidade e a região do Porto Maravilha, integrando-se a à mobilidade da cidade com metrô, trens suburbanos, ônibus, navios, barcas e o aeroporto Santos Dumont.
Inaugurado para as Olimpíadas do Rio de Janeiro (2016), o sistema é dividido entre três linhas (com 29 paradas) e possui uma frota de 32 trens com capacidade para 420 passageiros cada.

Presente no Brasil há 67 anos, a Alstom vem participando do desenvolvimento da infraestrutura do país, contribuindo para o progresso social com respeito ao meio ambiente.

Dedicada ao setor de transporte ferroviário, sua contribuição pode ser vista em produtos e serviços nas principais operações de transporte do país, como os Metrôs de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Brasília, além do VLT do Rio de Janeiro e as implementações de soluções tecnológicas para operadores de transporte de mercadorias.

Informações: Porto Gente
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Linhas de Metrô e VLT de Fortaleza geram economia de 93,8 milhões e mudam vidas

quinta-feira, 30 de junho de 2022

Balanço Socioambiental do ano de 2021 revela que os deslocamentos de passageiros sobre trilhos no ano passado geraram uma economia de R$ 93,8 milhões em diversos setores da sociedade. Esse é o montante de custos que deixaram de acontecer por haver menor fluxo de ônibus, carros e motos nas ruas, devido ao funcionamento das linhas de Metrô e VLT, de janeiro a dezembro. Se compararmos com o ano anterior, a economia gerada cresceu 12%, já que em 2020, os benefícios socioambientais do metrô e VLT contabilizaram R$ 83 milhões.
Operando com três linhas em Fortaleza e Região Metropolitana, o Metrofor é responsável diariamente por parcela significativa dos deslocamentos públicos necessários para as atividades econômicas. No conjunto de suas linhas, a empresa oferta trens elétricos que operam sem queimar combustível, nem emitir gases poluentes, e também viagens rápidas, sem enfrentar lentidão do trânsito.
Em 2021, foram mais de 4 mil toneladas de CO2 que deixaram de ser emitidas na atmosfera, graças ao funcionamento da Linha Sul do Metrô de Fortaleza. Tais vantagens favorecem o bem estar e a saúde da população. Além disso, as viagens de ônibus, carros e motos que deixam de ser realizadas por causa da operação dos trens, é traduzida em preservação da vida, através do não acontecimento de acidentes, que em muitos casos deixariam vítimas fatais e feridos, demandando gastos, como tratamentos de saúde e pagamentos de seguro

O estudo técnico do Metrofor considera todos esses fatores para calcular a monetização dos benefícios socioambientais gerados pelo transporte sobre trilhos. Mas nenhum resultado é tão impactante quanto a transformação na vida de quem usa as linhas de metrô e VLT no seu dia a dia e desfruta dos benefícios.
É o caso do estudante universitário Yuri Magalhães, que estuda Ciências da Computação, e usa o VLT Parangaba-Mucuripe para ir às aulas. “Essa é uma maneira mais sustentável de se movimentar. Tem o ganho de tempo e de dinheiro, pois eu não posso estar gastando com ônibus ou combustível, e é muito prático e útil”, afirma ele. Veja abaixo os detalhes do estudo:

Informações: Metrofor
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Linha Leste do Metrofor tem novo prazo de conclusão e começará a operar em janeiro de 2024

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Toda a linha leste do Metrô de Fortaleza deverá estar operacional em janeiro de 2024, ligando o Centro da cidade ao bairro Papicu, em Fortaleza.


A informação foi confirmada pelo diretor-presidente do Metrofor, Igor Ponte. O novo prazo representa um atraso em relação à última expectativa, de finalizar as obras em dezembro de 2022. 

Segundo o presidente do Metrofor, a nova estimativa foi gerada por conta dos impactos da pandemia do novo coronavírus e consolidada pela Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra). 

"Com essa pandemia, foi necessário a redefinição de quadros, e a Seinfra mudou o prazo para janeiro de 2024, que é a principal para ampliação do Metrô, para atrair clientes e criar uma nova dinâmica na cidade de Fortaleza", disse. 

PERÍODO DE TESTES
Ponte ainda comentou que a Linha Leste deverá ser submetida a um período de testes iniciais antes do funcionamento pleno. 

"A Seinfra realiza a obra, adquire os trens, e repassa para o Metrofor, enquanto da nossa parte cabe operar as estações e fazer integração. A linha leste inteira deve ser entregue em 2024, mas todas as linhas passam por períodos de testes. Caso esse período passe sem problemas, teremos a operação plena da linha leste", comentou.

OUTRAS ENTREGAS 
Além das expectativas para a Linha Leste, Ponte confirmou que o VLT que ligará a estação do bairro Vila União ao terminal de passageiros do Aeroporto de Fortaleza será entregue até o fim deste ano. 

"O Metrofor tem linhas consolidadas, e está com obras em andamento para expansão, que é a linha leste, ligando o Centro ao Papicu, o ramal do Aeroporto, que deverá ser entregue nesse ano, além dos procedimentos de melhoria interna para estarmos preparados para a integração com o sistema de ônibus de Fortaleza. O Metrofor é o eixo estruturante que visa dar o melhor conforto e qualidade para a população de Fortaleza", comentou Ponte. 

Informações: Diário do Nordeste

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Metrofor registra quase mil objetos perdidos por passageiros em 2021

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Em 2021, quase mil objetos e documentos deram entrada no setor de Achados e Perdidos do Metrofor. A quantidade é referente a bolsas, brinquedos, celulares, documentos e até lanches esquecidos por passageiros nos trens e estações, e que acabam direcionados ao Achados e Perdidos. Das 960 perdas, de janeiro a dezembro, 51 objetos e documentos foram recuperados por seus donos, que procuraram o setor, localizado na Estação Chico da Silva. O número de resgates corresponde a 5% do total encontrado. Confira abaixo o balanço de 2021 relativo às linhas que atendem Fortaleza e Região Metropolitana:


Os objetos que chegam ao Achados e Perdidos permanecem disponíveis para resgate por três meses após sua entrada. Após esse período, os documentos são entregues aos Correios, e ainda podem ser resgatados pelos donos, caso procurem a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Já os objetos que ainda podem ter alguma utilidade ou valor são doados para a organização não-governamental, e sem fins lucrativos, Emaús. No caso de lanches e alimentos perecíveis, para manter a higiene, são descartados em pouco tempo.

As linhas do Metrofor que operam em Sobral e Cariri também possuem atendimento para devolução de objetos perdidos. Confira abaixo os telefones de contato:
VLT do Cariri: 88-3523-8407. Atendimento de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h. Local: Centro Administrativo.
VLT de Sobral: 88-3677.2317. Atendimento de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h. Local: Centro de Controle Operacional do VLT de Sobral.
Linhas Sul, Oeste e Parangaba-Mucuripe: 3212-1069. Atendimento de segunda a sexta-feira, de 9h às 12h e 14h às 17h. Local: Estação Chico da Silva (Linha Sul).

Informações: Metrofor
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CBTU turbina investimentos nos sistemas de trilhos de Recife, João Pessoa e Natal

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Nesta semana, entre os dias 22 e 24 de junho, a CBTU foi contemplada com investimentos de cerca de 116 milhões de reais, por parte do Ministério do Desenvolvimento Regional, para a retomada dos importantes projetos de modernização e ampliação da malha ferroviária. Há cerca de nove anos a Companhia não recebia vultosos recursos nesta ordem, e quem ganha é a população.

“O que o ministro está trazendo, pelo momento que estamos passando, tem um valor imensurável. O Ministério, com muita sensibilidade, atendeu meu pedido e colocou dentro da CBTU um investimento que não imaginávamos que iria ocorrer nos próximos anos”, comemora o diretor-presidente José Marques.

O primeiro anúncio aconteceu logo na segunda-feira , 22, no Recife, onde o Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, iniciou sua agenda de visitas pelo nordeste, acompanhado do diretor-presidente José Marques. Na ocasião, o ministro revelou a destinação de R$ 22,8 milhões para a STU Recife.

Os investimentos serão para a duplicação linha do VLT, com a construção de pontes e melhorias e adequações na linha, garantindo mais segurança, pontualidade e reduzindo o tempo de espera entre viagens. A expectativa é quadruplicar o número de passageiros no trecho. Além disso, acontecerão obras de acessibilidade e reforma de seis estações e do Centro de Manutenção em Cavaleiro.260620ac5

No dia seguinte, terça-feira, 23, a superintendência de João Pessoa foi a segunda a receber a notícia de investimentos na ordem de R$ 18 milhões. Eles serão alocados na recuperação da via permanente assim como para a construção de desvios ferroviários, que permitem maior transito de trens nas vias, reduzindo o tempo de espera e aumentando a capacidade de passageiros transportados. Duas estações também serão totalmente recuperadas com os conceitos mais modernos de engenharia e acessibilidade.

E para o gran finale, na quarta-feira (24), a Superintendência de Natal. O anúncio foi feito pelo ministro durante a inauguração da nova e moderna Estação Parnamirim. Serão R$ 75 milhões destinados para a construção de duas novas linhas (Branca e Roxa- trecho 1).

260620ac2Ao todo, vão ser construídos aproximadamente 30km de linhas e 10 estações, ampliando o acesso á capital potiguar de cidades próximas e a capacidade de passageiros no sistema. Obras que são vitais para a mobilidade da região metropolitana. Uma nova locomotiva também será adquirida.

No dia 25, ainda foi oficializada a doação de três locomotivas e 30 carros de passageiros do Metrô de Fortaleza para a Companhia.

A gestão da CBTU também receberá incrementos na área de Tecnologia da Informação. Serão 8 milhões de reais para a compra de softwares e aprimoramento de processos internos, esse valor também será usado para a modernização do sistema de bilhetagem no Recife.

Com isso, a CBTU demonstra que continua cada vez mais sólida, e trabalhando incansavelmente pela melhoria e ampliação dos serviços prestados à população, se tornando cada vez mais essencial no dia a dia das cidades onde atua.

Informações: CBTU
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Linha Sul do metrô de Fortaleza só transporta 9,7% do total projetado de passageiros

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Há sete anos a Linha Sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor) entrou em funcionamento. Isto, após quase 13 anos de obras. Hoje, a linha que liga a capital a Maracanaú, na Região Metropolitana, é a maior via de transporte de passageiros sobre trilhos em operação no Ceará, tanto em extensão como em quantidade de usuários. Entre 2015 e 2018, o aumento dos embarques foi de 84%, passando de 4,6 milhões para 8,6 milhões. A situação da linha reflete justamente os dilemas do transporte metroferroviário em Fortaleza, que, apesar de bem avaliado por quem usa, ainda padece com o ritmo lento de expansão e oferta integral dos serviços.
Foto: Kid Júnior / SVM

Apesar da expansão de 84% no número de usuários, a linha transporta por mês 34 mil passageiros, o equivalente a 9,7% do projetado em 2012, quando o metrô entrou em operação. A estimativa era de que 350 mil passageiros fossem transportados por mês caso o sistema metroferroviário estivesse operando totalmente, com a Linha Oeste e o VLT, e integrado a outros modais, como ônibus.

O presidente do Metrofor, Eduardo Hotz, considera essa quantidade "um avanço significativo" e reitera que o número estimado de transporte de 350 mil pessoas por dia seria possível se, além da Linha Sul completamente estruturada, as linhas Oeste, Leste e o VLT já estivessem em funcionamento pleno.

"Eu não avalio como um problema, embora a primeira vista seja 10% do que havia sido citado, porque na realidade o nosso sistema está operando com marcha à vista, isto é, sem sistemas automatizados, porque eles não acabaram de ser implantados. A nossa previsão era conseguir fazer essa implantação até o fim do ano e ainda continuamos com essa pauta. Se isso acontecer nós estaremos em condição de dobrar a frota e reduzir pela metade o intervalo entre os trens, portanto estarei oferecendo um serviço de muito melhor qualidade", afirma.

Eduardo também garante que não "há decepção com esse processo", porque ele depende da liberação de recursos. "Nós sabemos que o metrô de Fortaleza tem sofrido com a liberação de recursos sendo feita de maneira não sistemática e abaixo do que estava previsto nos contratos originais por conta da dificuldades financeiras que passou o governo federal, e os próprios cuidados que eram necessários o governo estadual ter pra fazer as suas despesas".

Ele avalia que, embora a operação tenha déficits, ainda é bastante consistente em relação aos outros projetos. "A nossa demanda hoje é de 34 mil. Quando começamos esse processo, não tínhamos 5 mil ou 6 mil passageiros por dia. Isso é positivo porque traz não apenas uma receita adicional como também oferece às pessoas uma confiança de que o metrô está andando".

Intervalo entre as viagens gera queixas
Entre os usuários as queixas referem-se, sobretudo, ao intervalo de tempo entre as composições. Os 20 minutos de espera na Estação da Parangaba poderiam ser reduzidos, projeta a técnica de enfermagem Amanda da Silva, mas ela reconhece que de forma gradual o intervalo entre um metrô e outro tem diminuído. Há mais de dis anos, a Linha Sul é prioridade em seu deslocamento entre Maracanaú e Fortaleza.

O faturista Michel Platini, morador da Região Metropolitana, compartilha da percepção. Dos sete anos de abertura da Linha Sul, há seis ele usufrui do modal para chegar ao trabalho no Bairro Parangaba, em Fortaleza. Sai de casa às 6h e retorna às 17h. Trajeto rápido, que caso fosse de ônibus levaria cerca de duas horas. "É um transporte muito bom, mas se tivesse menos intervalo seria melhor. Tem vezes que está tão lotado que não tem nem como a gente subir", desabafa.

O presidente do Metrofor ressalta que a perspectiva é garantir recursos para que até março de 2020 o metrô esteja automatizado. O que poderá reduzir o intervalo das viagens e aumentar a frota uma vez que haverá mais segurança da sinalização. "Isto é, eu posso reduzir o intervalo para a metade. Com isso, posso dobrar a minha frota, porque terei mais segurança para colocar mais trens operando. Hoje opero com cinco trens e passarei a operar com dez quando tiver o sistema de sinalização. A oferta de lugares será não apenas maior do ponto de vista de quantidade como muito maior do ponto de vista da qualidade. Hoje tenho de 16 a 17 minutos, terei algo em torno de sete minutos e meio a oito minutos, que facilita muito a vida das pessoas".

Integração necessária
Uma das premissas para otimizar a expansão do transporte sobre trilhos é não vê-lo como "concorrente de algum outro sistema, sobretudo transporte público por ônibus", alerta o professor de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), Bruno Vieira Bertoncini. De acordo com ele, a não integração da rede metroferroviária com os ônibus e bicicletas é um elemento que prejudica o desempenho do sistema, bem como a mobilidade urbana. Um dos exemplos é a ausência de políticas para transporte de bicicletas nos vagões ou mesmo de bicicletários nas estações.

Além disso, o traçado da linha passando por áreas pouco adensadas de população, ou de comércio, pode comprometer a atração do modal e provocar um efeito de concentração de viagens em momentos bem definidos do dia e gerar ociosidade em outros períodos. "Uma quantidade de passageiros transportada por dia muito abaixo da capacidade do sistema pode ser ruim, não apenas para o equilíbrio financeiro do mesmo, mas também para outros aspectos, como manutenção do nível de serviço do sistema. Contudo, a demanda dependerá da existência de atividades ao longo do corredor, bem como da possibilidade de integração com os demais componentes da oferta de transportes".

Tarifas não pagam operação
Na Linha Sul, as tarifas são R$ 3,60 a inteira e R$ 1,80 a meia. Mas os valores pagos pelos usuários não custeiam nem as operações e nem a manutenção da linha. Essa situação, explica o conselheiro da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Conrado Grava de Souza, é comum nas operações do transporte público sobre trilhos. Conforme o professor Bruno Bertoncini, "seria inviável repassar tais custos para o valor da tarifa, pois ficaria muito cara".

O representante da ANPTrilhos também destaca que poucos sistemas pesados de metrô público do mundo são autossuficientes. Um exemplo é o sistema de São Paulo, que paga o próprio custo operacional. "Se você tiver um bom planejamento e diminuir a ineficiência do sistema, consegue manter. Mas sequer tem condições de ampliar", pondera Souza.

Informações: G1 CE


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Obras da Linha Leste do metrô avançam no Centro de Fortaleza

segunda-feira, 15 de julho de 2019

O Secretário da Infraestrutura do Ceará, Lucio Gomes, acompanhou nesta semana os trabalhos no canteiro de obras da Linha Leste, localizado no Centro da cidade. No trecho, que será o ponto de partida da nova linha, os serviços se dividem em várias frentes. “Temos um canteiro de pouco mais de um quilômetro de extensão, exatamente onde a Linha Leste começa. Nessa área, haverá duas estações e o início da perfuração dos túneis. Por isso, concentramos diversas atividades básicas da obra, como a montagem das tuneladoras, que são as máquinas que escavarão os túneis, e a fabricação dos anéis de concreto, que vão revesti-los”, explica o secretário.

As duas tuneladoras que serão utilizadas para escavar os túneis até o Papicu já estão com suas montagens bem adiantadas, dentro do shaft (emboque), de onde partirão. Enquanto isso, a fábrica de aduelas (anéis estruturais que revestem e dão estabilidade aos túneis) entrará em fase de testes nos próximos dias, para posterior início da produção das peças de concreto.

Os serviços também avançam nas contenções e escavações do trecho onde será construída a Estação Chico da Silva da Linha Leste, que será a primeira subterrânea da nova linha. A execução dos trabalhos, que contam com cerca de 496 colaboradores, foram acompanhados também pela equipe da Coordenadoria de Transportes e Obras da Seinfra e por engenheiros do consórcio construtor.

Fonte: Governo do Estado



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