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BRT do Rio terá serviço noturno a partir de junho; veja linhas

domingo, 2 de junho de 2024


Na última terça-feira (28/05), o prefeito Eduardo Paes anunciou que o sistema BRT do Rio de Janeiro passará a contar com serviço noturno de ônibus.

Segundo ele, o projeto será implantado nos quatro corredores do BRT (Transbrasil, Transcarioca, Transoeste e Transolímpica) até o fim de junho.

Inicialmente, serão sete linhas – todas paradoras -, com o serviço começando às 20h30 e terminando por volta das 4h40. Confira:

  • Linha 11: Terminal Santa Cruz x Terminal Alvorada (Transoeste) – intervalos de 10 a 30 minutos;
  • Linha 17: Terminal Campo Grande x Terminal Santa Cruz (Transoeste) – intervalos de 30 minutos;
  • Linha 22: Terminal Alvorada x Terminal Jardim Oceânico (Transoeste) – intervalos de 20 a 30 minutos;
  • Linha 38: Galeão x Terminal Alvorada (Transcarioca) – intervalos de 15 a 30 minutos;
  • Linha 51: Terminal Deodoro x Terminal Recreio (Transolímpica) – intervalos de 20 a 30 minutos;
  • Linha 60: Terminal Deodoro x Terminal Gentileza (Transbrasil) – intervalos de 20 a 30 minutos;
  • Linha 80: Terminal Gentileza x Penha (Transbrasil) – intervalos de 20 a 30 minutos.

”Mais dignidade aos trabalhadores que precisam do serviço na madrugada”, destacou Paes em sua postagem no Instagram.

Informações: Diário do Rio

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Tarifa zero: política social ou modismo?

A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) produziu um relatório técnico, intitulado Tarifa zero nas cidades do Brasil, disponibilizando dados, informações e análises referentes à adoção dessa medida no transporte público das cidades brasileiras, um movimento que se iniciou na década de 1990 e que foi adotado na cidade de Conchas, no interior do estado de São Paulo, em 1992. Atualmente, existem 124 cidades brasileiras operando suas frotas de ônibus sem o pagamento de tarifas, sendo que 106 cidades (85%) praticam a tarifa zero de forma plena — ou seja, em todos os dias da semana e em todas as linhas de ônibus do município.
Tarifa Zero dobrou o número de usuários em São Caetano

Vale ressaltar que 89 cidades (72% do total) adotaram essa política nos últimos quatro anos, depois do período da pandemia, e que, na maior parte dos casos, são municípios pequenos, com população total inferior a 50 mil habitantes (63%), que conseguem um espaço orçamentário para financiar a totalidade da prestação do serviço de transporte coletivo. As três maiores cidades que adotaram a tarifa zero são Caucaia, no Ceará, com uma população de cerca de 350 mil habitantes, desde setembro de 2021; Luziânia, em Goiás, com 208 mil habitantes, desde novembro de 2023; e Maricá, no Rio de Janeiro, com uma população de 197 mil habitantes, que começou a prática da tarifa zero em 2014, mas ampliou a medida para toda a cidade somente em 2021.
A tarifa zero gera uma situação totalmente nova para os deslocamentos urbanos, principalmente no que se refere às mudanças de hábitos da população, com reflexos no aumento da demanda, bem como na necessidade de acréscimo no número de veículos alocados à operação. Há, ainda, a inevitável elevação dos custos operacionais na prestação dos serviços de transporte e a necessidade de maior aporte de recursos por parte do poder público local — na maioria dos casos, provenientes do orçamento municipal. Aliás, esse é o modelo de financiamento utilizado por quase todas as cidades que adotaram a tarifa zero.

Em algumas cidades em que o transporte público por ônibus é subsidiado de maneira integral, foram criados fundos municipais para garantir as condições financeiras para o custeio e para os investimentos em controle, operação, fiscalização e planejamento dos programas de tarifa zero. Esses fundos têm como fonte de receita dotações orçamentárias, recursos do município e repasses estaduais ou federais, além de arrecadações provenientes de estacionamentos rotativos, multas de trânsito, exploração de espaços publicitários, entre outras atividades.

Na maioria das cidades que adotou a tarifa zero, os recursos necessários comprometem, no máximo, 3% do orçamento anual do município. Em cidades com população superior a 1 milhão de habitantes e com uma frota de centenas de ônibus, o comprometimento do orçamento público pode chegar a 5% ou mais. Já na cidade de São Paulo, com uma população de cerca de 12,5 milhões de habitantes e uma frota operacional de quase 12 mil veículos, de 15 a 20% do orçamento municipal poderão ser comprometidos, sem receitas extraordinárias ou com origem em novas fontes de custeio.

A adoção da tarifa zero é uma política pública, inclusiva e de caráter social, que promove a organização do espaço urbano e a racionalização do uso do sistema viário, principalmente pelo aumento do uso do transporte coletivo. Mas a tarifa zero não garante a prestação de um serviço de qualidade à população. Quando o aumento da oferta de lugares não acompanha o inevitável crescimento da demanda, verifica-se uma superlotação dos veículos e uma perda significativa do nível do serviço.

Em um ano eleitoral, quando alguns candidatos ao cargo de prefeito não medem esforços para prometer o que, depois, não poderá ser cumprido, certamente a tarifa zero não deve ser vista como uma solução para os problemas de transporte das cidades ou proposta por puro modismo.

por Francisco Christovam
Diretor-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, vice-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo e da Associação Nacional de Transportes Públicos 

Informações: Correio Braziliense
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No Rio, Mais três linhas de ônibus começam a operar nessa segunda-feira

A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) criou três novas linhas de ônibus que entram em operação nesta segunda-feira (3). São elas: 826 (Carobinha - Campo Grande), SV112 (Terminal Gentileza - Alto Gávea, via Elevado Paulo de Frontin) e SP759 (Cesarão - Terminal Deodoro).

Segundo a Prefeitura do Rio, são 170 serviços de ônibus retomados ou criados na cidade, desde o dia 1º de junho de 2022, quando começou a vigorar o acordo judicial firmado entre o Município, os consórcios de ônibus e o Ministério Público Estadual. O plano operacional tem como objetivo regularizar, de forma gradual, o serviço de ônibus para atender todas as regiões da cidade.

Conforme foi estabelecido no acordo judicial, além da receita da tarifa paga pelos passageiros de R$ 4,30, os consórcios recebem um valor adicional pelo serviço efetivamente prestado com base no quilômetro rodado. A prefeitura atesta a quilometragem rodada por meio de GPS.

Plano operacional das linhas:
826 (Carobinha - Campo Grande)

Itinerário:
- Carobinha
- Estrada do Lameirão
- Viaduto de Santíssimo
- Avenida Joaquim Magalhães
- Estação Augusto Vasconcelos
- Estrada da Caroba
- Estação de Campo Grande

De acordo com o planejamento atual, a linha deve cumprir 20 viagens em dias úteis.

SV112 (Terminal Gentileza - Alto Gávea, via Elevado Paulo de Frontin)

Itinerário:
- Terminal Gentileza
- Avenida Francisco Bicalho
- Túnel Rebouças
- Rua Jardim Botânico
- Praça Santos Dumont
- Gávea

De acordo com o planejamento atual, a linha deve cumprir 54 viagens em dias úteis.

SP759 (Cesarão - Terminal Deodoro)
Itinerário:
- Cesarão
- Curral Falso
- Rua Felipe Cardoso
- Estação de Santa Cruz
- Avenida Padre Guilherme Decaminada
- Avenida Brasil
- Jardim Palmares
- Vila Kennedy
- Batan
- Terminal Deodoro

De acordo com o planejamento atual, a linha deve cumprir 40 viagens em dias úteis.

Informações: O Dia

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Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba

O Terminal Tatuquara, o mais novo de Curitiba, comemorou três anos integrado ao cotidiano da população da região Sul da capital.

Localizado ao lado da Rua da Cidadania da regional (Rua Olivardo Konoroski Bueno, 700), o espaço é o 22º terminal da cidade, e foi inaugurado em 29 de maio de 2021 pelo prefeito Rafael Greca.

Atualmente, o terminal conta com oito linhas, e é utilizado por cerca de 34 mil passageiros por dia, tornando-se referência em modernidade e mobilidade na região Sul da cidade.

O morador Eduardo Mafra, de 18 anos, conta como a construção do terminal melhorou o seu dia a dia. “Eu já utilizava os ônibus da região antes de construírem o terminal, e agora ficou tudo mais fácil. É bem mais tranquilo fazer os trajetos e, principalmente, mais seguro”, relata o jovem, usuário das linhas 650-Sta Rita/Pinheirinho e 684-Rio Bonito.

O Terminal do Tatuquara é administrado pela Prefeitura de Curitiba, por meio da Urbanização de Curitiba (Urbs), e atende principalmente a população dos bairros Campo do Santana, Caximba e Tatuquara. "O terminal Tatuquara melhorou a vida da população, trouxe praticidade e reduziu o tempo de deslocamento", diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Economia de tempo
Esse é o caso de Cíntia Alexandrina, de 36 anos, usuária da linha 617-Jardim Ludovica. “Todo dia eu levo meu filho na escola, desço aqui e já consigo ir direto para casa. Esse é um trajeto que já faço há muitos anos, e agora está bem mais rápido. Eu economizo, pelo menos, 20 minutos”, conta Cíntia.

Ela também elogia o ambiente e a estrutura do espaço. “É bem tranquilo aqui, e tudo costuma funcionar muito bem. Não há comparação com a época em que o terminal não existia”, diz.

Já a moradora Solange Toledo, de 59 anos, não utiliza o terminal com frequência, mas elogia a experiência e a possibilidade de trocar de linha sem pagar outra passagem.

“Eu não passo muito aqui, geralmente é para visitar uma amiga. Eu já tinha feito esse trajeto antes de construírem o terminal, e melhorou agora, já que eu uso mais de um ônibus para chegar lá”, afirma Solange.

Integração
Um dos principais benefícios do terminal é a integração temporal, via cartão-transporte da Urbs, entre todas as linhas do terminal com a Rua da Cidadania do Tatuquara, permitindo que os usuários utilizem os serviços da Prefeitura sem pagar nova tarifa.

Após validar o cartão no terminal, o usuário terá dez minutos para validar novamente o cartão no validador da Rua da Cidadania, e poderá retornar ao terminal no prazo duas horas.

Linhas de ônibus do terminal
617-Jardim Ludovica
619-Sta Rita/CIC
650-Sta Rita/Pinheirinho
680-Rurbana
681-Dalagassa
684-Rio Bonito
685-Rio Bonito/CIC
773-Vizinhança/Sta Rit

Informações: URBS

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Transporte público de Porto Alegre retoma a operação em novas áreas após liberação de trechos

quarta-feira, 29 de maio de 2024

A Secretaria de Mobilidade Urbana  (SMMU) e Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informam ampliação no transporte público a partir desta quarta-feira, 29. Com a liberação de mais trechos de vias públicas que haviam sido inundadas durante as enchentes, haverá o retorno da operação da linha 704 - Humaitá, para atender a parte já acessível do bairro. 

A linha 704 vai operar em tabela especial, com intervalo de 20 minutos entre as viagens, com trajeto entre o Terminal Conceição (abaixo da elevada da Conceição) via avenida Farrapos, avenida A.J. Renner até a avenida Amynthas Jacques de Moraes, onde vai operar o terminal bairro. O retorno em direção ao Centro percorre a avenida A.J. Renner e avenida Farrapos até o Terminal Conceição.

As linhas transversais T1, T2, T2A, T5, T7, que já operam com 100% da oferta de viagens, voltam a cumprir o itinerário original em todo o percurso. As linhas T3, T8 e T12 passam a atender o Terminal Cairu, na avenida Farrapos, enquanto a T5 e a T11 passam a operar um terminal temporário na Farrapos, sentido Centro-bairro, entre a avenida Pernambuco e a rua Prof. Sarmento Barata.

O transporte coletivo de Porto Alegre opera com uma oferta de 90% dos dias úteis desde quinta-feira, 23, para atender uma demanda de 49% do volume de passageiros de um dia normal, registrada no início desta semana. No entanto, o comprometimento das vias públicas em boa parte da cidade impactada pela enchente ainda reflete na regularidade da operação.

“É preciso entender que temos a circulação de muitos veículos de ajuda humanitária nos corredores e faixas exclusivas de ônibus para dar agilidade ao atendimento emergencial, e que as linhas ainda fazem desvios por vias sem priorização do transporte coletivo. Por isso é importante consultar a localização dos ônibus e os alertas no aplicativo Cittamobi”, destaca o secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior. 

Todas as notificações sobre as linhas, rotas alteradas e a localização dos ônibus em tempo real, com GPS em 100% da frota, estão atualizadas no aplicativo Cittamobi, disponível para smartphones iOS e Android.

No feriado de Corpus Christi, na quinta-feira, 30, o atendimento será com tabela de feriado e, nos demais dias, a oferta será normal de dias úteis na sexta-feira e de sábado e domingo no final de semana. 

A Secretaria de Mobilidade Urbana  e a EPTC realizam uma análise diária da operação para reforçar as linhas que apresentam maior demanda e assim adequar às necessidades dos usuários. 

Devido ao comprometimento da malha viária nas áreas ainda impactadas com o alagamento, sobretudo nas regiões mais afetadas como os bairros Anchieta, Centro, Humaitá e 4º Distrito, muitas linhas ainda sofrem desvios e mudanças nos terminais de acordo com os eixos de deslocamento.

Alterações nos terminais:

Consórcio MOB - Zona Norte - ônibus azul

• Linhas do Terminal CPC (Eixo Farrapos), como a 704, e linhas do Terminal Parobé (Eixo Sertório) foram deslocadas para o Terminal Conceição (abaixo da elevada da Conceição);

• Linhas B25 - A. Feijó / Humaitá e B55 - Protásio / Humaitá – atendimento até avenida Amynthas Jacques de Moraes e retorna para a Farrapos no sentido bairro-Centro (BC) até rua Quintino Bandeira, retorna para a avenidaFarrapos (CB) até Terminal Cairu e segue itinerário normal;

• Linhas 637.2 - Chácara das Pedras Via IAPI e 520.3 - Triângulo 24 de Outubro Auxiliadora com terminal na Praça Dom Feliciano;

• Linha 525 - Rio Branco / Anita / Iguatemi com terminal na rua Sarmento Leite (UFRGS Campus Centro) e retornam ao bairro via Paulo Gama e Osvaldo Aranha;

Consórcio Mais/Via Leste - Zona Leste - ônibus verde

• Terminais Borges de Medeiros e Salgado Filho operam normalmente;

• Linhas do Terminal Parobé via avenida Osvaldo Aranha, com terminal na rua Sarmento Leite (UFRGS Campus Centro) e retornam ao bairro via Paulo Gama e Osvaldo Aranha; exceto linha 492 Petrópolis/Sesc com terminal junto à Câmara de Vereadores, na avenida Loureiro da Silva;

• Linha 671 - Carlos Gomes / Salso - Terminal na praça Dom Feliciano fazendo o itinerário: BC - itinerário normal, Cristóvão Colombo, Garibaldi, Alberto Bins, Coronel Vicente, Independência à direita, Annes Dias (terminal junto com a linha 637). CB -  Independência, Praça, Júlio de Castilhos, Ramiro Barcelos, Cristóvão Colombo e segue itinerário normal;

Terminais Viva Sul - Zona Sul - ônibus vermelho

• Terminais Borges de Medeiros e Salgado Filho operam normalmente; 

• Linhas Terminal Uruguai e Linhas 110 - Restinga Nova Via Tristeza, 111 - Restinga Velha (Tristeza), 111.2 - Hípica / Tristeza com terminal junto à Câmara de Vereadores, na avenida Loureiro da Silva;

• Linha 280 - Otto/HPS com terminal na rua Sarmento Leite (UFRGS Campus Centro) e retornam ao bairro via Paulo Gama e Osvaldo Aranha;

Terminais Carris - Linhas Transversais e Campus - ônibus amarelo

Terminais Centro 

• Linhas 343 - Campus / Ipiranga e 353 - Ipiranga / PUC / UFRGS com terminal na rua Sarmento Leite (UFRGS Campus Centro) e retornam ao bairro via Paulo Gama e Osvaldo Aranha;

Terminais Sul

• T1 - Terminal Câmara de Vereadores (voltou ao normal);

• T2, T2A, T5, T7 - Terminal Peri Machado (voltou ao normal);

Terminais Norte

• T2 e T2A - Estação Farrapos (volta ao normal 29/5)

• T3, T8 e T12 – Terminal Cairu (a partir de 29/5);

• T5 e T11 - avenida Farrapos entre Pernambuco e Sarmento Barata (a partir de 29/5).

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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Rodoviária de Curitiba prevê 42 mil embarques e desembarques para o feriado de Corpus Christi

terça-feira, 28 de maio de 2024

A Rodoviária de Curitiba prevê 42 mil embarques e desembarques para o feriado de Corpus Christi. A previsão é de um aumento de 5% em relação ao mesmo período do ano passado.  Ao todo, 669 ônibus devem deixar a capital a partir desta quarta-feira (29/5) e quinta-feira (30/5). Nem mesmo o frio promete espantar os passageiros que querem aproveitar o último feriado prolongado do primeiro semestre.

O Interior do Paraná é o destino mais procurado, com 45% dos embarques, seguido por Santa Catarina (20%), Litoral do Paraná (15%), São Paulo (12%), Rio Grande do Sul (3%), Rio de Janeiro (2%) e e outros (3%).

Desembarques
Haverá reforço para o atendimento com operações de agentes de trânsito nas áreas internas, bem como nos acessos ao terminal rodoviário, aumento no efetivo da Guarda Municipal, principalmente nas entradas do terminal, e fiscalização de táxi.

As linhas de ônibus do transporte coletivo que levam à Rodoviária terão veículos de reserva, caso a fiscalização julgue ser necessário colocar em circulação mais veículos para a população chegar e deixar o local.

Informações: URBS

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PAC das Seleções prevê a compra de 2.549 ônibus elétricos e 2.782 a diesel, com motorização Euro 6

Do valor destinado pelo governo federal ao novo PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, R$ 10,6 bilhões foram dedicados à compra de ônibus e veículos sobre trilhos, dentro do PAC Seleções, com verbas reservadas para prefeituras de diversas cidades. Segundo o edital o valor engloba 2 mil 549 ônibus elétricos e 2 mil 782 a diesel, com motorização Euro 6. E todos eles terão que ser produzidos no Brasil.

O volume surpreendeu a Anfavea: os 5,3 mil chassis a mais não estavam nas projeções da entidade para o ano, segundo o vice-presidente Marco Saltini. No início do ano o volume estimado era de 25 mil unidades vendidas, alta de 22,1% sobre o ano passado. Segundo Saltini o que for produzido e entregue em 2024 será adicional:

“O importante é que este volume será direcionado para a produção local, ainda que nem todas as fabricantes já estejam produzindo ônibus elétrico no País”.

Mercedes-Benz, Marcopolo, Eletra e BYD são fabricantes nacionais e no segundo semestre a Volkswagen Caminhões e Ônibus lançará o seu chassi elétrico.
Rubens Bisi, presidente da Fabus, que representa as fabricantes de carrocerias de ônibus, afirmou que já esperava o anúncio de uma compra grande por meio do PAC e que os elétricos importados estão de fora:

“O que existe acordado com o governo é que quando envolve dinheiro público do PAC tem que seguir as regras do BNDES, que prevê 20% de conteúdo local mínimo para os ônibus elétricos para que possam receber financiamentos do banco”. 

Bisi ressaltou que um ônibus 100% importado não poderá ser financiado pelas prefeituras e revelou que já existem conversas para elevar este porcentual mínimo para 40% antes de 2027, para incentivar ainda mais o desenvolvimento da indústria local.

A grande questão é quantos destes veículos serão produzidos e entregues. De acordo com Saltini e Bisi ainda existe a necessidade de o governo divulgar quais serão as características dos veículos elegíveis para o programa, assim como as formas de financiamento. O presidente da Fabus disse que o prazo já está apertado:

“Se tudo já estivesse pronto conseguiríamos entregar ainda em 2024. Como as regras ainda não foram definidas, assim como as características dos veículos, será necessário correr contra o tempo para atender o máximo da demanda ainda este ano”.

Se o prazo está apertado pois as regras ainda não foram todas definidas existem pontos de atenção. Um deles está relacionado com os fornecedores instalados no Rio Grande do Sul, que foram afetados pelas fortes chuvas que atingiram a região. Eles poderão ter dificuldades para produzir e entregar todos os componentes necessários para atender à demanda do PAC.

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Outro ponto de atenção, também levantado pelo vice-presidente da Anfavea, é a infraestrutura necessária para carregar todos esses veículos elétricos nas garagens das empresas de transporte: 

“Este é um ponto que me preocupa bastante, porque muito se fala sobre comprar veículos elétricos mas ninguém diz nada sobre como será o desenvolvimento da infraestrutura de recarga. Temos o exemplo da Colômbia, que desenvolveu toda a infraestrutura para atender a este tipo de veículo”.

O modelo de operação também aguarda a definição das regras, pois ainda não se sabe se as prefeituras comprarão os veículos, assumirão os financiamentos e emprestarão para os operadores por meio de comodatos, ou se haverá outro modelo de negócio, como o repasse do financiamento para os operadores locais.

Informações: AutoData
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Em busca da mobilidade verde, cidades investem em ônibus elétricos

sexta-feira, 24 de maio de 2024

O cumprimento das metas de descarbonização dos países passa também pelo esforço das cidades, algumas delas com metas próprias de redução de emissões. Faz parte desses esforços a busca de uma mobilidade urbana mais verde, o que inclui iniciativas de eletrificação da frota. Em algumas capitais do Brasil, a ambição inclui uma frota 100% sustentável já em 2050, embora ainda sejam poucos os municípios com planos concretos de descarbonização. Agora, o segmento se prepara para uma nova fase de estímulo com o programa Mover, que, embora ainda dependa do aval do Congresso, pretende estimular a produção de veículos movidos à eletricidade com a criação de diversos incentivos financeiros e de linhas de financiamento.

O primeiro passo ocorreu recentemente com o anúncio do BNDES de que financiará, com recursos do Fundo Clima e do FAT, a renovação da frota de ônibus em municípios brasileiros. Ao todo, serão investidos R$ 4,5 bilhões para aquisição de 1.034 ônibus elétricos e 1.149 ônibus Euro 6, tecnologia que permite menor volume de emissão. Até agora, já foram selecionados projetos em oito municípios de 5 estados. Por se tratar de projetos novos que ainda serão analisados pelo banco, e por conta das eleições municipais, os desembolsos devem começar no fim deste ano e serão concentrados em 2025. A transição energética e a busca por recursos para reduzir o aquecimento global são algumas das prioridades do Brasil durante sua presidência do G20.

Segundo Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, as cidades têm se esforçado para adotar ônibus elétricos em sua matriz, mas lembra que há uma série de desafios para o crescimento de uma matriz de transporte mais limpa nos próximos anos. Ela cita aspectos relacionados ao dimensionamento da infraestrutura de recarga para baterias, rede elétrica e limitações de autonomia em itinerários longos. Cita ainda as questões financeiras:

— Os ônibus elétricos são 3,5 vezes mais caros que os movidos a diesel. Há ausência do valor de revenda, além de requisitos envolvendo a governança e saúde financeira para operadores e municípios. Assim, as cidades têm um grande desafio, mas, além do impacto climático, investir em transporte coletivo gera benefícios adicionais relacionados a aspectos sociais, econômicos e ambientais — diz Luciana.

No Rio, VLT já é 100% elétrico

Entre as cidades, começam a emergir projetos em diferentes frentes. No Rio de Janeiro, onde o VLT (sistema de Veículo Leve Sobre Trilhos) já é 100% elétrico, mais da metade dos novos ônibus adquiridos recentemente para o BRT contam baixa redução de emissão de gases poluentes. Em abril, a prefeitura lançou um edital para transporte aquaviário 100% elétrico entre os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, em um projeto que vai consumir R$ 106 milhões. Em paralelo, a Prefeitura do Rio é a primeira cidade da América Latina a utilizar fontes limpas e renováveis no mercado livre de energia, para abastecer os prédios da administração municipal. Em nota, a prefeitura disse que as ações fazem parte do Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática da Cidade do Rio para se adequar as metas do Acordo de Paris.

Outras cidades também vem acelerando seus projetos com o apoio de financiamento no BNDES. Para José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, a eletrificação das frotas de ônibus elétricos é um dos temas prioritários do banco:

— Em 2023, foi aprovada operação de R$ 2,5 bilhões para o município de São Paulo viabilizando que os novos ônibus comprados pelos operadores da concessão sejam veículos elétricos. Há outras ações em andamento, como o financiamento ao primeiro BRT elétrico do Brasil, na região do ABC paulista, além de estudos para inserção de ônibus elétricos nas cidades de Curitiba e Salvador, realizados em parceria com o banco alemão de desenvolvimento KfW, e a estruturação da nova concessão de ônibus da Rede Integrada de Transporte de Curitiba com vistas à eletromobilidade — exemplifica Gordon.

Assim, a cidade de São Paulo já obteve um total de R$ 6 bilhões para viabilizar a aquisição de ônibus elétricos para a modernização da frota em operações de crédito com o Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco do Brasil, Caixa, além do BNDES. Segundo a prefeitura, a meta de substituição da frota de ônibus da cidade por modelos movidos a energia limpa é de 20% até o fim de 2024. Hoje, dos 12.019 veículos em operação na maior capital do país, 380 veículos são elétricos, dos quais 179 são movidos à bateria e 201 são bondinhos, que contam com dois cabos na parte superior que fornecem energia elétrica. “Os ônibus estão sendo entregues de acordo com a capacidade produtiva dos fabricantes envolvidos na construção de um ônibus elétrico, que envolve chassis, carroceria, baterias e outros elementos”, disse a prefeitura em nota.

Curitiba: 54 ônibus elétricos nas ruas até agosto

Já em Curitiba os primeiros ônibus elétricos começam a circular até agosto deste ano. Nessa primeira aquisição serão 54 veículos, que fazem parte do projeto de eletromobilidade do transporte público da cidade e contam com R$ 380 milhões em investimentos. Segundo Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia do transporte coletivo na capital, o novo modelo de concessão vai contemplar, já na sua origem, a prioridade de redução de emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética, o que traz também segurança jurídica. Destaca ainda que os primeiros ônibus elétricos serão carregados nas garagens das empresas de ônibus, mas em uma segunda etapa será criada uma rede de recarga tanto nas garagens como o desenvolvimento de estruturas em pontos estratégicos da cidade.

— A compra dos primeiros ônibus elétricos está alinhada ao compromisso de Curitiba em se tornar neutra em emissões e resiliente aos riscos climáticos até 2050. A meta é que até 2030, 33% da frota de ônibus da capital seja zero emissões, percentual que deve alcançar 100% até 2050. A eletrificação da frota das cidades é um passo importante para tornar as cidades mais sustentáveis. Em 2023, iniciamos os primeiros testes com a tecnologia. Até agora, já foram testados sete veículos elétricos da Eletra, Volvo, Marcopolo e BYD. Até o fim do semestre, devem entrar em teste Volkswagen e Ankai e, no segundo semestre, Mercedes Benz e Higer. O edital de chamamento para testes de ônibus elétricos foi prorrogado até março de 2026 — afirma Neto. 

Informações: O Globo
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No Rio, Terminal Mato Alto ganha elogios de passageiros

quarta-feira, 22 de maio de 2024

O primeiro dia útil de funcionamento do Terminal Mato Alto, em Guaratiba, na Zona Oeste, nesta segunda-feira (20), agradou a quem utilizou o serviço. O movimento, apesar de intenso durante a manhã, não aumentou o tempo de espera que, segundo passageiros, não ultrapassou 15 minutos.

O novo terminal foi inaugurado neste domingo (19) pela Prefeitura do Rio, depois de cinco meses do início da operação da Nova Transoeste.

"Estamos em adaptação com a nova estação. Comparada a antes, está muito mais segura, organizada e confortável. Antes não tínhamos guardas na estação, era pequena e sempre lotada. Agora ela está segura e bem espaçosa", disse.

"Agora que tem mais ônibus, o tempo de espera diminuiu, então não é constante ver filas enormes. Aumentou a quantidade de BRTs para os passageiros. É uma estação que não atende só os moradores de Guaratiba, mas também de Campo Grande e Santa Cruz, mesmo assim nem sempre você vai ver filas enormes, porque não passa de 15 minutos de espera", completou Evelyn.

Agora, o terminal é 15 vezes maior do que a antiga estação, com 7.390m² e opera em conjunto com dois terminais alimentadores de ônibus comuns e vans (Norte e Sul), totalizando 1.007 metros quadrados de área coberta; dois bicicletários de 240 metros quadrados de área construída, com 512 vagas de bicicletas; e uma ciclovia com 2.750 metros de extensão.

Para o autônomo César Malavasi, de 60 anos, além das melhorias no terminal, ficou mais fácil encontrar ônibus alimentadores.

"Era difícil achar o ônibus certo, agora ficou bem mais fácil, só atravessar a passarela. Era muito tumultuado por ali para pegar van ou ônibus", explicou.

Apesar dos elogios, César também salientou que há necessidade de mais adaptações, como a instalação de banheiros para passageiros.

"Concentraram várias linhas alimentadoras no terminal, gostei também do bicicletário. As pessoas ainda estão se acostumando. Só senti falta de banheiros para ficar 100%", alegou.

O terminal alimentador e o bicicletário Norte (que atende aos passageiros no sentido Barra – Santa Cruz/Guaratiba) estão em funcionamento. Já o terminal alimentador e o bicicletário do lado Sul (sentido Santa Cruz/Guaratiba – Barra) terão as obras iniciadas na próxima semana, com previsão de 90 dias para a conclusão. A estação provisória Sul, montada no ano passado para atender à população, será desmobilizada para dar lugar às obras do espaço definitivo.

Confira as linhas que estão operando no novo terminal

Além das duas linhas que operam a partir do Mato Alto, 13 (Mato Alto x Alvorada - expresso) e 25 (Mato Alto x Alvorada - parador), outras cinco linhas de BRT farão parada no novo terminal. São elas:

10 - Santa Cruz x Alvorada - expresso - intervalo de 4 minutos, no pico da manhã, e de 6 minutos, no da tarde
11 - Santa Cruz x Alvorada - parador - noturno, intervalo de 12 minutos.
12 - Pingo D'Água x Alvorada - expresso - intervalo de 3 minutos, pico da manhã, e 6 minutos, no da tarde.
19 - Pingo D'Água x Salvador Allende - expresso - somente à tarde, intervalo de 8 minutos.
20 - Santa Cruz x Salvador Allende – expresso - somente à tarde, intervalo de 7 minutos.

A linha 13 vai operar com intervalos de 5 minutos no pico da manhã, e 6 minutos no da tarde. Já na linha 25, os intervalos serão de 6 minutos no pico da manhã e da tarde.

Linhas de ônibus nos terminais alimentadores

Linhas que fazem ponto final nos terminais alimentadores:

872 (Praia de Sepetiba – Terminal Mato Alto)
885 (Terminal Mato Alto – Santa Cruz)
853 (Vila Kennedy – Terminal Mato Alto)
SV853 (Vila Kennedy – Terminal Mato Alto)
883 (Bangu – Terminal Mato Alto).

Linhas que passam pelos terminais alimentadores:

852 (Terminal Campo Grande - Pedra de Guaratiba)
SP852 (Terminal Campo Grande – Piraquê)
866 (Terminal Campo Grande - Pedra de Guaratiba)
857 (Terminal Campo Grande - Terminal Pingo d´Água)
867 (Barra de Guaratiba - Terminal Campo Grande).

Informações: O Dia

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Prefeitura do Rio inaugura novo Terminal Mato Alto, em Guaratiba

domingo, 19 de maio de 2024

Cinco meses após o início da operação da Nova Transoeste, a Prefeitura do Rio inaugurou, neste domingo (19/5), o Terminal Mato Alto, em Guaratiba. É o segundo terminal construído neste corredor a partir da ampliação de antigas estações. O primeiro, Magarça, foi entregue aos cariocas no dia 31 de março. Estão em obras atualmente os terminais de Curral Falso e Pingo D’Água, que serão entregues ainda este ano. Com os investimentos públicos no Transoeste, o corredor já transporta uma média de 204 mil passageiros/dia, contra 79 mil passageiros/dia registrados em março de 2021, quando a Prefeitura retomou a gestão do sistema BRT.

– É a dignidade voltando para a população que sofreu tanto com o abandono desse sistema de transporte durante anos. É muito difícil construir, destruir é muito fácil e reconstruir é mais difícil ainda. Muito bom ver hoje o trabalhador de Guaratiba, Sepetiba, Santa Cruz, Campo Grande chegar num terminal confortável, digno, com cobertura para dias de sol e chuva. Poder entrar num ônibus confortável, digno, novo, com o ar condicionado funcionando – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

A antiga estação Mato Alto foi demolida (490 m²) e deu lugar a um terminal 15 vezes maior, com 7.390m². Ele proporcionará mais conforto e comodidade aos passageiros que utilizam os articulados do BRT para viajar entre Barra da Tijuca, Guaratiba, Campo Grande e Santa Cruz.

– Aqui era uma estação com um módulo pequeno. Agora vemos a enorme estrutura que foi criada para uma região com muita demanda. Vai ser muito mais confortável para as pessoas virem, com serviços expressos e também paradores que nascem aqui no Terminal Mato Alto e vão para o Alvorada. Temos também os alimentadores, tudo para ter um sistema de transporte robusto para servir a população – disse a secretária de Transportes, Maína Celidonio.

Novo terminal funcionará em conjunto com plataformas alimentadoras

O novo Terminal Mato Alto operará em conjunto com dois terminais alimentadores de ônibus comuns e vans (Norte e Sul), totalizando 1.007 metros quadrados de área coberta; dois bicicletários de 240 metros quadrados de área construída, com 512 vagas de bicicletas; e uma ciclovia com 2.750 metros de extensão.

O terminal alimentador e o bicicletário Norte (que atende aos passageiros no sentido Barra – Santa Cruz/Guaratiba) estão em funcionamento. Já o terminal alimentador e o bicicletário do lado Sul (sentido Santa Cruz/Guaratiba – Barra) terão as obras iniciadas na próxima semana, com previsão de 90 dias para a conclusão. A estação provisória Sul, montada no ano passado para atender à população, será desmobilizada para dar lugar às obras do espaço definitivo.

– Esse terminal vai trazer uma melhora na qualidade do transporte. Aqui era horrível. Antigamente eu levava uma hora, uma hora e meia daqui até o Recreio. Hoje eu gasto em torno de 25 minutos, meia hora. Esse tempo disponível gera uma melhor qualidade de vida, mais tempo para eu poder praticar esportes. Além disso, ganhamos um conforto que não tínhamos – disse Franklin Borges de Arruda, que trabalha no Recreio como adestrador.

Transbordo entre plataformas terá passarela exclusiva para facilitar acesso

Enquanto durarem as obras deste terminal alimentador Sul, os ônibus regulares que parariam nesse local serão deslocados para o terminal alimentador Norte, de onde os passageiros poderão também acessar o sistema BRT. Uma grande passarela foi construída no eixo central da Avenida Dom João VI.

A obra do Terminal Mato Alto incluiu ainda dois novos viadutos, com extensão total de 590 metros, além de retornos para veículos comuns.

– É mais uma entrega para a Nova Transoeste. Tem dois viadutos, uma passarela, mudamos todo o entorno, trazendo mais fluidez no trânsito. O novo terminal contempla banheiros para os usuários, tem uma área grande para o BRT, com conforto no embarque e desembarque. Seguimos trabalhando para entregar todos os equipamentos que a população carioca merece – afirmou a secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi.

Sete linhas de BRT irão operar no novo terminal

Além das duas linhas que operam a partir do Mato Alto, 13 (Mato Alto x Alvorada – expresso) e 25 (Mato Alto x Alvorada – parador), outras cinco linhas de BRT farão parada no novo terminal. São elas:

10 – Santa Cruz x Alvorada – expresso – intervalo de 4 minutos, no pico da manhã, e de 6 minutos, no da tarde
11 – Santa Cruz x Alvorada – parador – noturno, intervalo de 12 minutos
12 – Pingo D´Água x Alvorada – expresso – intervalo de 3 minutos, pico da manhã, e 6 minutos, no da tarde
19 – Pingo D’Água x Salvador Allende – expresso – somente à tarde, intervalo de 8 minutos
20 – Santa Cruz x Salvador Allende – expresso – somente à tarde, intervalo de 7 minutos

A linha 13 vai operar com intervalos de 5 minutos no pico da manhã, e 6 minutos no da tarde. Já na linha 25, os intervalos serão de 6 minutos no pico da manhã e da tarde.

– O Transoeste é o nosso maior corredor, que transporta o maior número de pessoas. Agradecemos à população pela paciência de estar usando até agora a estação Mato Alto. A vida já tinha melhorado a partir de dezembro, quando colocamos os novos amarelinhos para rodar na Transoeste. Mas agora, com o Terminal Mato Alto, as pessoas vão poder esperar o ônibus e embarcar com muito mais qualidade, segurança e conforto – declarou Claudia Secin, diretora-presidente da Mobi-Rio, empresa pública municipal responsável pela operação do BRT.

Linhas de ônibus nos terminais alimentadores

Linhas que fazem ponto final nos terminais alimentadores:

  • 872 (Praia de Sepetiba – Terminal Mato Alto)
  • 885 (Terminal Mato Alto – Santa Cruz)
  • 853 (Vila Kennedy – Terminal Mato Alto)
  • SV853 (Vila Kennedy – Terminal Mato Alto)
  • 883 (Bangu – Terminal Mato Alto).

Linhas que passam pelos terminais alimentadores:

  • 852 (Terminal Campo Grande – Pedra de Guaratiba)
  • SP852 (Terminal Campo Grande – Piraquê)
  • 866 (Terminal Campo Grande – Pedra de Guaratiba)
  • 857 (Terminal Campo Grande – Terminal Pingo d´Água)
  • 867 (Barra de Guaratiba – Terminal Campo Grande).

Obra do terminal gerou 450 empregos diretos e indiretos

A obra do novo Terminal Mato Alto gerou cerca de 450 empregos diretos e indiretos e está sendo entregue cinco meses após a inauguração da Nova Transoeste. A transformação de estações em terminais neste corredor é resultado de um investimento de mais de R$ 180 milhões. Ainda em 2024 serão entregues as obras de transformação das antigas estações Pingo D´Água e Curral Falso.

O novo Terminal Pingo D’Água vai ter quase 20 mil metros quadrados, com integração entre ônibus alimentadores e vans, oriundos da Estrada da Pedra e da Avenida Dom João VI. A antiga estação de mesmo nome tinha 2 mil metros quadrados. Já foram concluídas as melhorias no sistema de drenagem no entorno do novo terminal e as fundações. Em virtude do alto tráfego de ciclistas na região de Guaratiba, o novo bicicletário com capacidade para 600 bicicletas está em execução.

Para a implantação do Terminal Curral Falso, a antiga estação de apenas 300 metros quadrados dará lugar a outra com 18,3 mil metros quadrados. Serão construídos um terminal alimentador para a integração entre ônibus e vans vindos da Estrada de Sepetiba e da Avenida Cesário de Melo e uma passarela de acesso ao novo terminal. Também haverá melhorias nos sistemas viário e de drenagem no entorno e a instalação de uma parada para 400 bicicletas.

Grafites enfeitam viadutos, passarela e bicicletário do Mato Alto

Os dois viadutos, a passarela e o bicicletário do Terminal Mato Alto receberam grafite exclusivo e personalizado. De autoria dos artistas Leandro Ice (passarela), Bruno Schilling (viaduto), Lucas Cassarotti (bicicletário) e Dolores Esos (viaduto), a composição do layout dessas estruturas retrata a força e o dinamismo da obra entregue pela Prefeitura, trazendo referências das cores do Brasil, como o vermelho do pau-brasil, e do local onde foi erguido o Terminal Mato Alto. A Prefeitura já havia adotado grafite na Zona Portuária do Rio e no projeto Cores da Brasil, maior corredor de arte urbana da América Latina, que engloba todas as estações do BRT Transbrasil, viadutos e passarelas localizados na Avenida Brasil, principal via expressa da cidade do Rio.

Nova Transoeste foi entregue com 59 quilômetros de pistas revitalizados

Primeiro corredor a ser inaugurado na cidade, em 2012, a Transoeste teve, em 2023, 59 quilômetros de pistas revitalizados, sendo 31 quilômetros de calha do BRT reconstruídos em concreto. Os investimentos ultrapassaram R$ 221 milhões, e as obras levaram 18 meses, gerando 4.400 empregos diretos e indiretos. Para a conclusão do trabalho foram utilizados 52.800 m³ de concreto, o que daria para encher 28 piscinas olímpicas. Com a entrega deste domingo, o Transoeste passa a ter cinco terminais (além do Mato Alto, Magarça, Jardim Oceânico, Alvorada e Campo Grande) e 60 estações.

O corredor passou a operar com novos veículos articulados, equipados com tecnologia sustentável Euro 6, além dos ônibus Euro 5 que já circulavam no trecho Jardim Oceânico x Alvorada e ônibus padrons da nova frota. O início da operação dos amarelinhos no corredor Transoeste marcou a renovação de 100% da frota do BRT em toda a cidade.

Reconstrução do transporte público carioca

No final de 2016, o sistema BRT dispunha de cerca de 400 articulados circulando nos três corredores: Transcarioca, Transolímpica e Transoeste. No início de 2021, antes da intervenção municipal, este número não passava de 120, sendo que a maioria estava em estado extremamente precário. Além disso, 46 estações se encontravam fechadas. Ao fim de 2021, essas estações foram reformadas e reabertas. No total, foram 120 estações revitalizadas nos três corredores. Este ano, a Prefeitura iniciou a operação do quarto corredor do sistema BRT, o Transbrasil, que conta com 17 estações e dois terminais, Deodoro e o Terminal Intermodal Gentileza.

Ao assumir a operação do BRT, a Prefeitura do Rio tinha como objetivos resgatar a eficiência do sistema e devolver uma boa prestação de serviço aos usuários. Em março de 2021 ocorreu a intervenção do sistema e, em fevereiro de 2022, foi decretada a caducidade do contrato de concessão, em função do descumprimento por parte dos concessionários de obrigações contratuais de prestação de um serviço de transporte público adequado. A Mobi-Rio passou a ser responsável pela operação do BRT.

A iniciativa resultou na renovação total da frota de articulados, na reforma de todas as estações, na implantação de medidas de segurança, na recuperação do pavimento do corredor Transoeste e na entrega das obras do corredor Transbrasil e dos Terminais Gentileza, Deodoro, Magarça e, agora, Mato Alto. Essas ações garantiram melhorias robustas para a população que usa diariamente o serviço de transporte de alta capacidade, e os passageiros voltaram a confiar no BRT.

Quando a Prefeitura do Rio assumiu a gestão municipal do BRT, a média diária de passageiros era de 150 mil pessoas. Na primeira quinzena de maio de 2024, foi registrada a média de 453 mil passageiros/dia em todo o sistema.

Atualmente, a nova frota é de 498 amarelinhos rodando. Toda a frota comprada para o sistema totaliza 713 ônibus. Com mais ônibus circulando, os passageiros esperam menos tempo nas estações. Na Transoeste, a redução dos intervalos nos horários de pico foi de até 72%. Na Transcarioca, o índice foi de 59% e, na Transolímpica, de 63%.

A reconstrução do transporte público carioca inclui ainda a implantação gradual do Jaé, novo sistema de bilhetagem digital, nos modais de transporte público coletivo regulados pelo município. Outro destaque é o acordo judicial firmado entre a Prefeitura do Rio, o Ministério Público Estadual e os consórcios operadores de ônibus em 1º de junho de 2022, que possibilitou a retomada e/ou criação de 167 serviços de ônibus na cidade. O plano operacional tem como objetivo regularizar, de forma gradual, o serviço de ônibus para atender todas as regiões da cidade.

Informações: Prefeitura do Rio

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