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CPTM completa 27 anos e entrega novos trens à população

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Nesta terça-feira (28), data em que a CPTM completa 27 anos, o secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, e o presidente da CPTM, Pedro Moro, entregaram dois novos trens à Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato – Jundiaí), na Estação da Luz, na capital paulista.

Em comemoração ao aniversário, o Coral das Mães Coreanas fez uma apresentação, homenageando também o país de origem da Hyundai Rotem, fabricante das composições. As coralistas interpretaram clássicos brasileiros, como “Nesta Rua” e “O Trenzinho do Caipira”. O tenor cantou o clássico italiano “Solemio”, com acompanhamento do coral. Criado há 32 anos, o grupo divulga a cultura coreana na capital e em cidades do interior.

Os trens da série 9500 são o 62º e a 63º do lote de 65 unidades compradas pelo Governo do Estado para melhorar e modernizar o transporte ferroviário na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). A CPTM está readequando a frota de acordo com a necessidade operacional, de forma a padronizar as linhas.

Os novos trens

As novas composições têm salão contínuo de passageiros (passagem livre entre os carros), monitoramento com câmeras na parte externa e interna, além de serem acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência – sinalização visual para identificação de assentos preferenciais, espaço para cadeirantes, mapa com indicação luminosa das estações para deficientes auditivos e áudio para deficientes visuais. Também dispõem de monitores digitais internos com informações sobre a prestação de serviços e reconhecimento eletrônico automático do maquinista por meio de biometria.

A Linha 7-Rubi transporta, em média, 470 mil passageiros por dia, sendo 435 mil entre Luz e Francisco Morato e 35 mil entre Francisco Morato e Jundiaí.

Aniversário

Fundada em 28 de maio de 1992 após mudanças na Constituição de 1988, a CPTM herdou as linhas que eram administradas pela Fepasa, de origem estadual, e CBTU, proveniente do Governo Federal. Neste período, a CPTM mais que triplicou o número de passageiros transportados por dia, saltando de 894 mil para 3 milhões de pessoas, o equivalente à população da cidade de Salvador. Hoje, é a maior operadora de transporte de passageiros ferroviários da América do Sul, com sete linhas que atendem 23 municípios, incluindo a capital paulista.

Os trens percorrem diariamente 80 mil quilômetros, o equivalente a duas voltas em torno da Terra. São 2.850 viagens realizadas ao longo dos 273 quilômetros de extensão das vias da Companhia.

Modernização

Para aprimorar o serviço prestado à população, a CPTM tem investido na modernização de trens e estações. Com a melhoria da infraestrutura, os intervalos entre as composições nos horários de pico passaram de 20 minutos em algumas linhas, na década de 2000, para 4 minutos, nas linhas 9-Esmeralda e 11-Coral, atualmente.

Desde 2007, a Companhia adquiriu 170 trens novos. Com isso, 95% da frota está equipada com ar-condicionado. Além disso, desde os anos 2000, 13 estações foram construídas e outras 35 reconstruídas, reformadas ou adaptadas. No ano passado, a Companhia inaugurou a primeira linha construída pela empresa, a 13-Jade, que liga a capital ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.

“A CPTM cresceu e melhorou muito nestes 27 anos, mas precisamos avançar mais para entregar aos passageiros o conforto, a eficiência e a segurança que o transporte público sobre trilhos deve oferecer. Estamos trabalhando para implementar na CPTM o mesmo padrão de excelência do Metrô. Para isso, estamos investindo principalmente na melhoria e modernização da rede de energia da Companhia, sinalizações e novos trens, como esses entregues hoje”, destaca Baldy.

Informações: Governo de São Paulo


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No Rio, Tarifa de ônibus voltará a custar R$ 3,60

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

A Justiça do Rio concedeu liminar, nesta quarta-feira (24), determinando que as passagens de ônibus voltem a custar R$ 3,60. No fim de 2017, outra decisão havia baixado o valor para R$ 3,40. A Procuradoria Geral do Município do Rio assim que for intimada vai analisar o cabimento do recurso. Se houver cabimento, a procuradoria irá recorrer.

A juíza Roseli Nalin, da 15ª Vara de Fazenda Pública, atendeu pedido feito por quatro consórcios formado por empresas de ônibus. A magistrada manda que a população seja informada por 10 dias antes da aplicação da nova tarifa.

A decisão atende o sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus), que recorreu da redução para R$ 3,40. A magistrada considera o pedido "emergencial". Os consórcios alegaram em seus pedidos que oito empresas fecharam as portas e estão em iminente possibilidade de uma greve.

"Observo que a tarifa reconhecida não está vinculada a determinado período (2017 ou 2018) sendo ela fixada de forma emergencial", escreveu a magistrada.

Em nota, o consórcio Rio Ônibus informou que "vem alertando desde o início de 2017, o congelamento da tarifa, imposto pela Prefeitura em janeiro do ano passado, vem reduzindo gradativamente a capacidade das empresas de investir em manutenção e renovação da frota".

O Rio Ônibus informou ainda que "continua defendendo que uma auditoria independente indique o valor justo da tarifa, o que permitirá o equilíbrio econômico-financeiro do setor e a retomada dos investimentos, com a melhoria do serviço prestado à população do Rio. A omissão do poder público, que decidiu desrespeitar o contrato de concessão, compromete a qualidade do serviço e levará ao colapso o sistema de ônibus, responsável por transportar 4 milhões de pessoas por dia".

O consórcio informa que 12 empresas correm risco de encerrar as atividades. "Em 2017, duas empresas fecharam as portas (Santa Maria, em abril, e São Silvestre, em dezembro). Entre 2015 e 2016, outras seis empresas deixaram de operar. Como resultado, mais de 4 mil trabalhadores perderam o emprego. A cada empresa que fecha, os consórcios precisam assumir as linhas desatendidas. Porém, em curto prazo, o efeito cascata pode gerar o colapso do sistema", explicou a nota.

E complementa: "A defasagem do valor da passagem é clara: metrô, trens e barcas tiveram as tarifas reajustadas em 2017, ao contrário dos ônibus. Além disso, o valor cobrado atualmente no Rio é o menor entre capitais como São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba e Porto Alegre".

Informações: G1 Rio
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Transporte individual cresceu 30,5% em Salvador nos últimos cinco anos

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O uso do transporte individual, medido com base no tamanho da frota de carros e motos em  circulação na cidade, cresceu 30,5% em Salvador entre os anos de 2010 e 2015. O número, divulgado  em recente levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), representa o terceiro maior crescimento entre as grandes cidades brasileiras.
Luciano da Mata | Ag. A TARDE

A capital baiana fica atrás apenas de Recife-PE, onde o número de veículos individuais aumentou 39,4%, e Fortaleza-CE, onde esse tipo de transporte teve elevação de 42,4%, segundo a CNT.

Ainda de acordo com o levantamento da confederação, a cidade de São Paulo, sempre lembrada pelos grandes engarrafamentos, teve apenas 19,3% de crescimento no tamanho da frota de carros e motos, a taxa mais baixas entre as grandes capitais do país. A média nacional foi de 24,5%.

Coordenadora de Desenvolvimento do Transporte da CNT, a engenheira civil Fernanda Rezende explica que as estatísticas indicam um privilégio ao transporte individual, principalmente se o crescimento da frota de veículos for comparado à expansão do sistema metroferroviário, modalidade considerada por especialistas a mais eficiente para transporte de massa.

No Brasil, segundo o levantamento da confederação, os sistemas de metrôs e trens cresceram 6,7% entre 2010 e 2015. “Nós continuamos percebendo que as pessoas utilizam muito mais o veículo próprio do que o sistema público. Quando se compara a malha metroferroviária do Brasil com a de outros países, a gente conclui que a malha brasileira ainda é pequena”, afirma.

Ela lista como principais entraves para a resolução desse problema questões como “falta de planejamento, de organização de sistemas de transporte e de integração entre os modais”.

“Nos casos em que o poder público utiliza o mesmo traçado de um trem antigo para passar metrô ou VLT, às vezes esse modal não está onde há maior movimentação, onde há mais gente se deslocando, mas o poder público aproveita para economizar nos custos de implantação”, exemplifica.

Mais trens

Diferente da tendência nacional – de crescimento maior do transporte individual, em relação aos modais sobre trilhos –, Salvador teve um aumento de 115,6% na malha metroferroviária entre 2010 e 2015, segundo os dados divulgados no levantamento da CNT. 

Antes, a capital baiana possuía apenas 11,5 km de trilhos em funcionamento, cortando o Subúrbio Ferroviário de Salvador. No entanto, após a inauguração da linha 1 e de parte da linha 2 do metrô, a malha da cidade subiu para 24,8 km.

O professor de Economia dos Transportes da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Ihering Alcoforado, explica que o desempenho da capital baiana se deve justamente à baixa dimensão da malha metroferroviária que a cidade possuía até então.

“O documento registra que Salvador tinha apenas 11,5 km de malha, uma vergonha se comparada aos 71 km de Recife e aos 43 km de Fortaleza, para ficarmos apenas nas outras duas maiores capitais do Nordeste, ou mesmo aos 13,6 km de Sobral, no interior do Ceará”, analisa Alcoforado.

O especialista avalia que o crescimento do transporte individual no país “indica que os incentivos governamentais utilizados para conter a crise tiveram efeitos diferenciados”.

“Os agentes individuais, os compradores de automóveis, foram mais sensíveis aos estímulos, em especial ao credito e às renúncias fiscais, enquanto os agentes institucionais, os investidores em redes metroviárias, foram menos sensíveis aos estímulos”, explica.

Segundo o Fernanda Rezende, o estudo da CNT tem o objetivo de “caracterizar o sistema metroferroviário do país, apresentando alguns indicadores”. Foram analisadas 14 regiões metropolitanas e Sobral.

“O estudo não tem objetivo conclusivo. A ideia é apresentar o setor e apontar possíveis soluções, como a integração das políticas de transporte. É preciso ter em mente que transporte não é problema só do município, mas metropolitano”.

Informações: A Tarde

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País tem déficit de 850 km de linhas de metrô e de trem de passageiros, diz CNT

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O Brasil tem apenas 1.062 Km de linhas de metrôs e trens de passageiros, em 13 regiões metropolitanas que concentram mais de 20 milhões de habitantes, o que gera um déficit de 850 Km, de acordo com o estudo Transporte e Desenvolvimento: Transporte Metroviário de Passageiros, divulgado hoje (12) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). 

Em todo o país, só a malha total de metrô medida em 2015 alcançou 309,5 Km, extensão inferior a registrada em cidades como Londres (402 Km) ou Tóquio (310 Km). Além de pouco extensa, a malha existente está praticamente concentrada na Região Sudeste. A área metropolitana de São Paulo e Rio de Janeiro detêm mais de 60% do total do sistema de trilhos do país. Em número de passageiros, a região metropolitana de São Paulo tem 90%, o maior percentual. Já o Centro-Oeste registra 1,7%, o menor percentual.  

Para atender a demanda, o Brasil precisa ampliar pelo menos 80% sua malha metroferroviária. De acordo com o levantamento, para cobrir o déficit da malha metroferroviária é necessário investir cerca de R$ 167,13 bilhões em infraestrutura.

Os dados da CNT mostram, contudo, que a curva de investimentos feitos em sistemas de transporte metroferroviário no país praticamente não cresceu, de 2010 a 2015, período em que população nas grandes cidades aumentou 6,2%. Em cinco anos, o sistema metroferroviário brasileiro expandiu apenas 6,7%, enquanto que a frota de transporte individual cresceu 24,5%.

O estudo aponta ainda que, em 2015, o governo gastou 26,2% do total de recursos autorizados para os estados que possuem sistema metroviário.

"Quando pegamos o orçamento para investimento geral em transporte no Brasil, sempre existe essa diferença. A cada ano, essa diferença gira em torno de 30%, o que o governo deixa de executar. Então, é como se a cada três anos, o governo deixasse de executar um orçamento disponível. Então, vivemos o pior dos cenários. O recurso é insuficiente e, ao mesmo tempo, o que é disponível, não é aplicado", disse Bruno Batista, diretor-executivo da confederação.

Segundo a pesquisa, o investimento no setor de transporte sobre trilhos, em 2015, contou com 5% de participação direta do governo federal, 62% dos governos estaduais, 9% dos governos municipais e 24% do setor privado.

“É importante ter a contribuição privada já que você não pode depender exclusivamente do investimento público. Mas, é preciso dar garantia que você tenha regras claras, que não sejam mudadas a todo momento, e com isso você pode criar atratividade (do setor privado) para, pelo menos, ter investimento no que tange a trens e sistemas, restando ao Estado a parte de construção civil", afirmou o presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Joubert Flores.

Contramão

O resultado da pesquisa da CNT mostra que o país segue na contramão da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12587/2012), que tem entre suas diretrizes a priorização do transporte coletivo em relação ao transporte individual motorizado e a integração dos sistemas de acordo com a expansão da população e do território.

“O Brasil precisa entender que não há solução de mobilidade para os grandes centros que não passe por um transporte estruturador, que é o transporte sobre trilhos. É fundamental que se pense o transporte como uma integração de todos os seus modos. O transporte sobre trilhos tem essa alta capacidade e precisa ser alimentado por sistemas menores que tragam essa capilaridade para as grandes cidades”, disse a superintendente da ANPTrilhos, Roberta Marchesi.

As entidades responsáveis pelo estudo defendem a adoção, pelos governantes, de uma ótica sobre o crescimento das cidades, que contemple a política de mobilidade. “No Brasil, primeiro as cidades crescem, se estruturam e depois “damos um jeito” de colocar o sistema estruturante. Se a gente pensasse o planejamento das cidades com 20 anos já prevendo essa demanda (transporte sobre trilhos), seria muito mais fácil e custaria muito menos. Então essa questão cultural precisa ser mudada,” destacou Roberta.

A confederação alerta ainda que o investimento no transporte metroferroviário, além de contribuir para a redução dos congestionamentos de trânsito e do tempo de deslocamento, ainda teria menor impacto ambiental. De acordo com o documento, o metrô apresenta níveis de emissões de dióxido de carbono (CO2) 36 vezes menores que os emitidos por um automóvel.

O estudo foi feito nas regiões metropolitanas de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Distrito Federal e entorno (DF/ GO/ MG), Fortaleza, Sobral e Cariri (CE), Salvador (BA), Recife (PE), Natal (RN), Maceió (AL), João Pessoa (Pb), Teresina (PI).

Edição: Maria Claudia
Informações: EBC
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Acessibilidade ainda é falha nos transportes coletivos no Rio

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Às vésperas de sediar uma Paralimpíada, a partir da próxima quarta-feira, o Rio ainda está longe de merecer uma medalha de ouro em acessibilidade nos meios de transporte coletivo. Apesar dos avanços no VLT, no BRT e no metrô, passageiros com necessidades especiais ainda reclamam da dificuldade de deslocamento pela cidade, sobretudo, em ônibus convencionais e trem.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

O EXTRA acompanhou o cadeirante Romário de Souza Pinto, de 65 anos, num teste pela cidade durante dois dias. O aposentado, morador em Duque de Caxias, reprovou os ônibus comuns e o transporte ferroviário. Na quinta-feira, em sete tentativas feitas em várias linhas que circulam entre Madureira e Cascadura, ele só conseguiu completar duas viagens de coletivo.

Dois ônibus (um deles alimentador do BRT) nem sequer tinham o elevador para cadeirante. Nos outros três, o equipamento apresentou defeito. Num deles, emperrou, dificultando o fechamento da porta e obrigando todos os passageiros a descerem para esperar outro veículo.

— Achei que seria mais fácil. A cidade está despreparada para lidar com o cadeirante — reclamou.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

Na viagem de trem, o desafio já começa no acesso às estações. Em Marchal Hermes, é necessário vencer duas escadarias, com cerca de 40 degraus cada, que levam até as catracas e a plataforma. Em Realengo, o cadeirante precisou ser carregado nos braços por um agente da SuperVia e dois passageiros.

Para Teresa Amaral, superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), o Rio perdeu a oportunidade dada pelos Jogos de avançar em acessibilidade:
— Os meios de transportes mais usados pela população, que são ônibus e trem, deixam muito a desejar.

Paratletas aprovam VLT
O VLT causou boa impressão nos atletas paralímpicos brasileiros, que, ao desembarcar no Rio, quarta-feira, passearam de bonde. O cadeirante Jovane Guissone, ouro em esgrima, aprovou a acessibilidade. Avaliação também positiva foi feita por Romário de Souza Pinto em relação ao metrô:
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

—Além de dotadas de rampas e elevadores, as estações têm piso tátil e os funcionários são solícitos.

No BRT, a única queixa foi do fato de o motorista não ter parado o ônibus no Terminal Fundão junto à plataforma, deixando um vão que provocava riscos de queda. O consórcio BRT lamentou a atitude do motorista e informou que não condiz com o padrão de atendimento aos cadeirantes.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

Sobre os ônibus comuns, a Secretaria municipal de Transportes informou que 91% dos 8.610 têm elevadores, incluindo os 439 BRTs. Informou ainda que o equipamento é um dos itens checados na vistoria anual e em fiscalizações de rua. O mau funcionamento pode render multa de R$ 1.560. O Rio Ônibus disse que os consórcios trabalham para melhorar o atendimento a usuários com mobilidade reduzida.

Respostas:

SMTR
“A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) informa que, dos 8.610 ônibus urbanos, 91% possuem elevadores para cadeirantes, incluindo toda a frota do BRT, que, atualmente, é de 439 veículos, segundo dados de junho de 2016. É importante ressaltar que existem dois níveis de acessibilidade: o que se refere à parte interna dos veículos — que já é cumprido em 100% da frota — e à parte externa (elevadores), cujo percentual de atendimento é de 90%, conforme já mencionado. É importante ressaltar ainda que, a partir do ano que vem, nenhum ônibus sem acessibilidade será licenciado pelo município.

Para se ter ideia do avanço dos últimos anos no que se refere a garantir acessibilidade ao transporte público a todos, em 2012, a frota de ônibus acessíveis era de 5.505 veículos, do total de 8.678, o que representava 63%. A meta da Prefeitura do Rio é ter 100% da frota com acessibilidade também até 2017, com o avanço do processo de renovação da frota circulante e o início das operações do BRT Transbrasil.”

Rio Ônibus
“Os consórcios Intersul, Internorte, Santa Cruz e Transcarioca trabalham de forma contínua para melhorar a qualidade do atendimento aos usuários com mobilidade reduzida. Os ônibus que compõem a frota do Rio de Janeiro atendem as regras de acessibilidade no transporte de passageiros, de acordo com a determinação da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Todos os veículos são considerados adaptados, com a instalação de dispositivos que facilitam o deslocamento, como corrimãos, colunas, alças e interruptores para solicitação de paradas na altura apropriada e sinalização adequada, além de mecanismos táteis. Os bancos preferenciais também foram reposicionados para facilitar o acesso, sendo identificados com cores diferentes.

De acordo com o último levantamento, 91% da frota está equipada com elevadores hidráulicos, a fim de facilitar o embarque e o desembarque dos usuários. A adaptação de toda a frota acontecerá gradativamente com o processo de renovação, a partir da compra de veículos novos, uma vez que os coletivos fabricados antes de 2008 não possuem condições técnicas de receber os equipamentos. Para se ter noção dos investimentos feitos no sistema de transporte, até 1988, só havia sete ônibus adaptados com elevadores.

Os consórcios mantêm programas de capacitação contínuos, inclusive voltados para motoristas novos. A entidade, no entanto, reconhece falhas pontuais no sistema, que são reparadas logo após serem informadas. Para facilitar o uso, são fixados adesivos nos aparelhos para orientar os funcionários, que recebem também a recomendação de realizar testes antes do início do trabalho, a fim de identificar quaisquer problemas.”

BRT
“O BRT Rio lamenta o fato ocorrido com o passageiro, que não condiz com o padrão de atendimento exigido para o embarque de cadeirantes. Além de orientar nossos profissionais para que se coloquem à disposição das pessoas com deficiência, estamos reforçando a necessidade de atenção dos motoristas na abordagem da plataforma. Esse aspecto tem merecido todo o cuidado nos treinamentos ministrados aos novos profissionais.

O BRT Rio possui estações e veículos acessíveis. Enquanto as estações dispõem de rampas de acesso, piso tátil, catracas para pessoas com deficiência e possibilitam embarque em nível, os ônibus têm dispositivos para facilitar o embarque de cadeirantes (rampa escamoteável) e espaço para abriga-los no seu interior, além de piso antiderrapante, sinalização sonora e visual.

O BRT Rio também conta com agentes de plataforma, além de outros profissionais capacitados, que têm entre suas atribuições a ajuda a cadeirantes, cegos e outras pessoas com deficiência. Esses agentes devem oferecer ajuda, independentemente de solicitação. Na prática, contudo, há pessoas que declinam da ajuda ou que aceitam o auxílio de outros passageiros.

Desde o final do ano passado, temos feito treinamentos de acessibilidade, ministrados pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD): cerca de 95 profissionais do BRT Rio passaram por esses treinamentos, e atuarão prioritariamente nos terminais Paralímpico, Centro Olímpico e Jardim Oceânico, na estação Salvador Allende, além de outros terminais e estações de maior movimento.

Todavia, reconhecemos que ainda há muito por se fazer, inclusive nos acessos antes de se chegar às estações e terminais. Os Jogos Paralímpicos são uma excelente oportunidade para acertar pontos que não estão em conformidade.”

SuperVia
“A SuperVia trabalha na adaptação das suas estações para tornar acessível a circulação de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.​ A concessionária tem como objetivo eliminar obstáculos e criar comodidades para proporcionar cada vez mais autonomia nos deslocamentos de seus passageiros. Desde 2011, ano que a atual gestão assumiu a administração da SuperVia, está em andamento o programa de reforma para inclusão de itens de acessibilidade em todas as estações. Até o momento, 22 estações passaram por intervenções e receberam componentes como elevadores, escadas rolantes, piso tátil, rampas de acesso, e bilheterias e banheiros adaptados. O investimento previsto é de R$ 376 milhões.

Outros R$ 250 milhões foram investidos ao longo do último ano na reforma das seis estações estratégicas para atendimento do público dos Jogos Rio 2016 (São Cristóvão, Engenho de Dentro, Deodoro, Vila Militar, Magalhães Bastos e Ricardo de Albuquerque).

O atendimento aos deficientes físicos também inclui a utilização de rampas móveis nas estações que podem ser apoiadas nos trens para facilitar o embarque e desembarque; espaços destinados aos cadeirantes e assentos preferenciais em todos os trens; e funcionários de estações devidamente treinados e capacitados para prestar auxílio na condução de pessoas em cadeiras de rodas e com deficiência visual mediante pedido de apoio por parte do passageiro. A SuperVia orienta que todos os passageiros que precisam de apoio peçam ajuda ao agente da estação. Assim, o funcionário poderá auxiliar o passageiro de acordo com suas necessidades, sem que ele tenha suas capacidades subestimadas. No caso do apoio a cadeirantes, o agente irá se informar sobre a estação de desembarque do passageiro para providenciar o posicionamento da rampa e orientar o maquinista quanto a ampliação do tempo de fechamento das portas naquela estação.

Todos os profissionais que trabalham no contato direto com os passageiros passam por treinamento e reciclagens periódicas que envolvem relação com o cliente em diversas situações que possam ocorrer no sistema ferroviário. A capacitação inclui temas como Código de Ética, Conduta e Postura, além de Controle Emocional e Administração de Conflitos. Para a Paralimpíada esse treinamento foi reforçado, incluindo palestras ministradas por deficientes físicos.​​”

Com relação à fiscalização, a SMTR informa que o elevador é um dos itens checados na vistoria anual e em fiscalizações realizadas frequentemente nas ruas e nas garagens das empresas de ônibus. O mau funcionamento ou inoperância do equipamento é infração gravíssima ao Código Disciplinar dos Ônibus, publicado em 2012. Caso um coletivo que esteja com o elevador inoperante seja flagrado por fiscais da SMTR é imediatamente lacrado e o consórcio responsável recebe multa no valor de R$ 1.560.

A Secretaria faz um apelo para que qualquer irregularidade seja comunicada ao 1746, canal de comunicação da Prefeitura com o cidadão. Todas as denúncias são rigorosamente checadas e usadas para direcionar ações de fiscalização.

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Alstom fornecerá novos trens e composições Metropolis para a Linha 1 do Metrô de Lima

quarta-feira, 27 de julho de 2016

A Alstom assinou um contrato no valor de €200 milhões com a Graña y Montero Ferrovias para fornecer 120 carros Metropolis (20 trens) para a Linha 1 do Metrô de Lima, assim como 19 novos carros para complementar as composições já existentes em operação na mesma linha.  A entrega dos 139 carros Metropolis está programada para finalizar em 2019.

A Linha 1 da capital peruana tem 34 quilômetros de distância e inclui 26 estações. Ela cruza a cidade do sul em “Villa El Salvador” ao norte em “San Juan de Lurigancho”. A lotação da linha, que vem crescendo desde que foi aberta em 2011, gira em torno de 320 mil pessoas por dia.

Com as novas composições Metropolis compostas por seis carros cada, assim como os 19 carros que ampliarão os trens de cinco para seis carros, a Graña y Montero Ferrovias mais que dobrará sua capacidade de transporte, de 20 mil passageiros por hora para 48 mil.

“Nós gostaríamos de agradecer a Graña y Montero Ferrovias por mais um voto de confiança. Com esta nova encomenda, mais passageiros terão a oportunidade de embarcar numa solução confiável, confortável e ecoamigável. Bem estabelecidos na América Latina, estamos comprometidos em fazer deste projeto um sucesso e de acompanhar o Peru e a região em seus diferentes projetos de mobilidade”, afirma Michel Boccaccio, Vice Presidente Sênior da Alstom na América Latina.

Os trens Metropolis serão produzidos na fábrica da Alstom localizada em Santa Perpetua, Barcelona (Espanha), onde as composições que já estão em serviço em Lima foram feitas.

Informações: Alston
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Metrô de Salvador completa dois anos de operação

domingo, 12 de junho de 2016

O Metrô de Salvador completa dois anos de inauguração e operação neste sábado (11/6), com a marca de 16 milhões de embarques realizados. A chegada do equipamento introduziu uma nova cultura do transporte na capital. O passageiro, que antes dependia do fluxo do trânsito, atualmente pode se descolar pela cidade de maneira mais cômoda e com agilidade.

De metrô, o deslocamento entre as estações da Lapa e Pirajá, atualmente, dura 16,5 minutos, enquanto em outros veículos pode levar uma hora ou mais. “O metrô tem essa vocação natural de ser um transporte em rede, que otimiza a mobilidade urbana, encurtando distâncias e ainda garantindo uma viagem segura e confortável”, afirma o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Carlos Martins.

Para garantir mais mobilidade e qualidade ao transporte público da capital baiana, a integração do metrô será ampliada a partir desse domingo (12/6), quando 27 novas linhas urbanas se somam às dez já integradas desde janeiro.

A integração, que ganhará um aporte de mais 88 linhas no dia 10 de julho, é válida pelo período de duas horas, mediante o uso do cartão do metrô ou do SalvadorCard, e o usuário não paga nada a mais pelo benefício.

Marcando os dois anos de inauguração, o governador Rui Costa visita o Pátio Pirajá, que é um conjunto de edificações onde se localiza o complexo de manutenção dos trens do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL) e o novo Centro de Controle Operacional (CCO), na próxima terça-feira (14/6).
“Desde que assumiu a gestão do metrô, em 2013, o Governo do Estado não mediu esforços para viabilizar o seu funcionamento pleno e integrado, pensando sempre no bem-estar da população que depende do transporte público”, acrescenta Martins.

Linha 2
Em ritmo cada vez mais acelerado, as obras da Linha 2 do metrô entram em fase final para duas estações - Acesso Norte 2 e Detran. A Estação Acesso Norte 2, que será ponto de integração com a Linha 1, tem mais de 98% das obras concluídas.

Já a estação Detran tem mais de 95% das intervenções concluídas, com previsão de termino no próximo mês de julho. Quando ficar pronta, até o final de 2017, a Linha 2 vai permitir que o trajeto de 23 quilômetros entre o Acesso Norte e o município de Lauro de Freitas.

A Linha 1 do metrô foi concluída pelo Governo do Estado em apenas dois anos e meio após a transferência da gestão do sistema do município de Salvador para o Estado.

Informações: Tribuna da Bahia
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Em Salvador, Linhas da Lapa e de Pirajá são integradas ao metrô

quinta-feira, 2 de junho de 2016

O governo estadual aceitará, a qualquer momento, um acordo proposto pela prefeitura de Salvador para integrar as 27 linhas alimentadoras da Estação Pirajá e as 117 da Lapa ao metrô. 
Raul Spinassé l Ag. A TARDE

Com isso, caso o acordo seja confirmado, os usuários de transporte poderão, a partir do dia 10 de julho, utilizar 144 linhas de ônibus e os trens do metrô na sequência, durante duas horas, pagando apenas uma tarifa de R$ 3,30 pelos dois serviços utilizados, conforme A TARDE já havia antecipado.

Segundo o secretário de Mobilidade de Salvador, Fábio Mota, o acordo proposto ao estado define o próximo dia 12 como data para a integração das linhas da Estação Pirajá. Já as linhas da Lapa seriam integradas ao sistema metroviário no dia 10 do próximo mês.

Até o fechamento desta edição, a proposta ainda não havia sido oficialmente aceita, mas, de acordo com fontes ouvidas pela equipe de A TARDE, a intenção da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur) é dar um fim ao imbróglio, que já dura mais de dois anos. Nesta quarta-feira, 1º, o órgão voltou a confirmar, em nota, que a integração acontecerá, mas não confirmou a data.

"O passageiro vai ser beneficiado com esse acordo, porque vai fazer o percurso rápido, com ar-condicionado do metrô e sem pagar mais uma tarifa", defendeu Mota, sem dar certeza sobre as datas da integração. "Ainda espero a confirmação do governo", disse, à tarde.
No comunicado, a Sedur informou que a integração entre o sistema metroviário e as linhas de ônibus urbanas e metropolitanas poderá ser feita com o cartão do metrô, o Metropasse, ou o SalvadorCard.

"No sentido ônibus-metrô, o valor total da passagem será debitado no primeiro uso, no acesso ao ônibus. No sentido contrário, será descontado R$ 3,30 ao passar o cartão no sistema do metrô", diz a nota.

Por causa dessa integração, a prefeitura tenta popularizar o uso do bilhete avulso. Desde abril, cartões são distribuídos gratuitamente pela Semob.

Atualmente, segundo a secretaria, 12% das passagens de ônibus de Salvador são pagas por meio do sistema de bilhetagem. Em São Paulo, de acordo com SPTrans, esse número é de 66,5%.
A meta da prefeitura é atingir números próximos aos da capital paulista, segundo Fábio Mota.

Internet livre
Na próxima semana, 228 ônibus de Salvador passarão a disponibilizar internet sem fio para os usuários de transporte coletivo.

A intenção, de acordo com o titular da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), Fábio Mota, é aumentar a utilidade do Cittamobi, aplicativo para smartphones no qual passageiros podem verificar horários e percursos de coletivos, além de fazer críticas ao sistema e propor soluções.

"Essa ação é um ganho grande para a população, que vai passar a ser protagonista do sistema, usando o Cittamobi com uma internet de qualidade", afirmou Mota, destacando que 760 mil pessoas já fizeram o download da ferramenta, disponível nas versões Android e iOS (para iPhones).

O gestor disse, ainda, que a previsão é colocar a internet em todos os 2.700 ônibus da frota da capital baiana até fevereiro de 2017.

Para utilizar o serviço, o passageiro precisa preencher, no aparelho, um formulário onde informará e-mail e CPF. "O wi-fi não será uma opção sem motivação. A ideia é ajudar as pessoas a acessarem o Cittamobi com mais facilidade e rapidez, sem gastar o pacote de dados do passageiro", concluiu Mota.

[veja abaixo as linhas que serão integradas com o metrô].




Informações: A Tarde
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Primeira etapa da linha 2 do metrô de Salvador entra em operação a partir de julho

quarta-feira, 13 de abril de 2016

O secretário de Desenvolvimento Urbano do Estado, Carlos Martins, informou nesta quarta-feira (13) que, a partir de julho, o metrô de Salvador terá condições de iniciar a operação na Linha 2, entre as duas primeiras estações do trecho. Anteriormente, a previsão era em agosto. O anúncio foi feito durante vistoria às obras da Linha 2 do metrô.

“Estamos fazendo mais uma visita técnica para constatar o andamento das obras e podemos ver mais uma vez que o trecho do Acesso Norte ao Detran está em ritmo acelerado e com boas perspectivas de estar em pleno funcionamento no mês de julho”, destacou Martins, após percorrer pelos quase 2,5 km, que ligam as estações Acesso Norte à Rodoviária, passando pela estação Detran.

“Saindo do Detran até Pernambués temos um ritmo menor em função das intercorrências com o público e com o tráfego, mas está num ritmo adequado. Por isso, acredito que vamos continuar avançando em ritmo acelerado até o Imbuí”, disse. As obras da Linha 2 têm 24% de avanço físico e das 12 estações previstas até o Aeroporto, 10 já estão construção. 

Em relação às demais estações da Linha 2 na Avenida Paralela, o secretário também ressaltou a rapidez do andamento das obras e disse acreditar na manutenção do calendário previsto, com o metrô em operação nas primeiras estações da avenida até o final de 2016. “Na Paralela, a obra continua em ritmo acelerado, com algumas estações já com a cobertura praticamente concluída, e, portanto não deveremos ter problemas no cronograma da obra física”. 

Quando ficar pronta, até o final de 2017, a Linha 2 vai permitir que o trajeto de 23 quilômetros entre o Acesso Norte e o município de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, seja percorrido em 27 minutos, passando pelas 13 estações que compõem o trecho. Destas, seis terão integração com os terminais de ônibus: Acesso Norte (já em operação), Rodoviária, Pituaçu, Mussurunga, Aeroporto e Lauro de Freitas. 

Assim como foi na Linha 1, as estações  da segunda linha também funcionarão em operação assistida, com horário diferenciado e velocidade reduzida. A medida será adotada por questão de segurança e logística, conforme a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur).  

Ao lado do presidente da Companhia de Trens da Bahia (CTB), Eduardo Copello, o secretário observou todos os detalhes da obra e tirou dúvidas com Luis Valença, presidente da CCR Metrô Bahia, concessionária do metrô, e outros representantes do grupo. O secretário também comentou o andamento das obras nas estações Rodoviária e Pernambués, que se encontram em estágio anterior às demais.

Informações: Correio 24 Horas
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Metrô de Salvador terá operação especial durante o carnaval

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A CCR Metrô Bahia, em parceria com Governo do Estado, montou esquema especial de funcionamento do metrô para facilitar o deslocamento dos foliões até os circuitos mais importantes do Carnaval de Salvador.

Todas as estações da Linha 1 do metrô, de Lapa a Pirajá, estarão abertas na quinta-feira (4/2), das 5h30 à meia-noite. De sexta-feira (5/2) até terça-feira (9/2), das 5h à meia-noite e na quarta-feira de Cinzas (10/2), das 5h às 22h.

 O trecho Pirajá-Bom Juá continua operando sem cobrança de tarifa. Para seguir viagem no sentido Lapa, o folião terá de desembarcar em Bom Juá, pagar a tarifa de R$ 3,30 e embarcar novamente. Na volta, também terá de fazer transferência de trem em Bom Juá.

Os foliões que irão curtir o carnaval no circuito Campo Grande/Osmar, poderão desembarcar na Estação Lapa, que fica a 450 metros da Av. 7 de Setembro.

Já, a Estação Campo da Pólvora facilitará o acesso dos foliões tanto ao circuito Batatinha (Pelourinho) quanto ao circuito do Campo Grande. Saindo da Estação Campo da Pólvora, o usuário do metrô andará cerca de 900 metros até o Pelourinho.

A concessionária preparou ainda uma programação especial para os foliões entrarem no clima da festa já no metrô. Nos dias 4 e 5/2, das 14h às 16h, a Banda Maravilha se apresenta na Estação Lapa, em parceira com o Shopping Piedade.

Nos dias 6 e 9/2, das 14h às 15h, na Estação Lapa, é a vez dos músicos mirins do Projeto Social Som do Quilombo, em parceria com a Associação de Moradores de Jardim Santo Inácio, alegrar os foliões. No dia 7/2, das 14h às 15h, os músicos se apresentam na Estação Pirajá.

Quem passar pelo metrô ainda terá a chance de customizar seus abadás, sem custo, em postos na Estação Lapa e Estação Pirajá, que contarão com o trabalho de costureiras da comunidade de Jardim Santo Inácio.

Para garantir a segurança dos usuários do metrô durante o carnaval, a CCR Metrô Bahia contará com mais de 600 câmeras de monitoramento nos acessos às estações do metrô, via dos trens, terminais de ônibus integrados, além de 180 Agentes de Atendimento e Segurança.

Nos terminais de ônibus também administrados pela CCR Metrô Bahia, Pirajá, Mussurunga, Iguatemi e Rodoviária, irão atuar 101 vigilantes.

A concessionária estará presente também no Centro Integrado de Comando e Controle Regional da Polícia Militar para que, em caso de necessidade, seja montada estratégia imediata de apoio e segurança. Também haverá a utilização de portais de detector de metal em acessos e horários estratégicos do metrô.

É importante que o folião também faça a sua parte, evite aborrecimentos e acidentes lembrando que é proibido nas estações do metrô e nos trens:
-- Fumar ou manter aceso cigarro, acender fósforos ou isqueiro;
-- Consumir bebidas alcoólicas;
-- Entrar ou permanecer sem camisa ou sem calçados;
-- Portar arma de fogo ou materiais inflamáveis, explosivos ou corrosivos;
-- Transgredir as instruções da concessionária transmitidas pelos colaboradores, pela comunicação visual existente ou pelo sistema de sonorização;
-- Praticar qualquer ato de que resulte embaraço ao serviço ou que possa acarretar perigo ou acidente;
-- Ultrapassar a Faixa Amarela de segurança da Plataforma, a não ser para entrar e sair do trem quando este já estiver parado e com as portas abertas;
-- Acionar ou usar, indevidamente, qualquer equipamento integrante do sistema metroviário;
-- Colocar os pés nas paredes das Estações, bancos e laterais dos carros;
-- Quebrar, danificar, sujar, escrever ou desenhar nas instalações e equipamentos pertencentes à Concessionária;
-- Tomar atitudes que induzam ao pânico ou causem tumulto;
-- Fazer funcionar aparelhos sonoros que atrapalhem a perfeita audição dos serviços de sonorização próprios do sistema metroviário, exceto quando previamente autorizado pela concessionária.
  
Em caso de dúvidas, os foliões podem ligar para a Central de Atendimento da CCR Metrô Bahia0800 071 8020, ou procurar os Agentes de Atendimento nas estações.

Estações do metrô: Lapa, Campo da Pólvora, Brotas, Bonocô, Acesso Norte, Retiro, Bom Juá e Pirajá:
-- Dia 4/2 – 5ª feira – das 5h30 à meia-noite
-- Dia 5/2 – 6ª feira – 5h à meia-noite
-- Dia 6/2 – Sábado - 5h à meia noite
-- Dia 7/2 – Domingo -  5h à meia noite
-- Dia 8/2 – 2ª feira -  5h à meia noite
-- Dia 9/2 – 3ª feira  -  5h à meia noite
-- Dia 10/2 – 4ª feira de Cinzas – 5h às 22h

Tarifa: R$ 3,30

Confira mapa de trajetos




Informações: Tribuna da Bahia
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Metrôs do Rio e de São Paulo concentram liberações do BNDES em mobilidade urbana

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Os metrôs do Rio de Janeiro e de São Paulo ficaram com a maior parte dos R$ 6 bilhões desembolsados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o segmento metroviário no ano passado – R$ 2,3 bilhões foram para o Rio e R$ 2,7 bilhões para São Paulo. O restante dos recursos foi diluído e boa parte destinada ao metrô de Salvador.

Ao todo, o BNDES liberou para mobilidade urbana R$ 8,5 bilhões no ano passado, com aumento de 30% em relação ao ano anterior (R$ 6,5 bilhões). “Foi um grande crescimento, apesar da crise”, disse o chefe do Departamento de Mobilidade Urbana do banco, Rodolfo Torres. Em 2012, os desembolsos do BNDES com essa finalidade somaram R$ 1 bilhão.

Do montante de R$ 8,5 bilhões, R$ 2 bilhões foram repassados para obras dos sistemas de transporte coletivo de passageiros BRT (Bus Rapid Transit), ou transporte rápido por ônibus, e VLT (veículo leve sobre trilhos), e o restante para trens.

Segundo Torres, os recursos para mobilidade urbana vêm crescendo há algum tempo. “O que realizamos em 2015 foi plantado lá atrás. É a colheita de uma plantação feita em anos anteriores.”

Neste ano, pode haver queda de até 25% na liberação de recursos para o setor, “porque não está havendo renovação de projetos”. Torres destacou que mobilidade urbana não é um segmento que tenha investimentos pontuais que se efetivem em poucos meses. São investimentos decorrentes de um planejamento longo que depende, inclusive, do Poder Público e de licitações. “É um ciclo longo”, afirmou Torres. Ele disse que, apesar da crise, a sociedade precisa investir em modelos de projetos de mobilidade para quando o país estiver em um ciclo de economia positivo.

O Departamento de Mobilidade Urbana do BNDES espera concluir, até o terceiro trimestre deste ano, análise do projeto da Linha 6 do metrô de São Paulo. O valor total de financiamento do banco  para o projeto é R$ 6 bilhões, e os desembolsos ocorrerão ao longo dos próximos cinco anos. No Rio, o principal projeto para 2016, avaliado em R$ 540 milhões, é referente à mobilidade da Ponte Rio-Niterói e inclui melhoria dos acessos à cidade de Niterói e à Linha Vermelha.

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