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Prefeitura de SP vai ampliar fiscalização nos ônibus

terça-feira, 5 de abril de 2016

A Prefeitura de São Paulo vai intensificar a fiscalização de ônibus a partir do próximo domingo, 10. Será ampliado o Sistema Integrado de Monitoramento (SIM), com um modelo que usará aparelhos de GPS para acompanhar se todas as partidas em um intervalo determinado foram cumpridas e se os coletivos saíram na hora certa dos terminais. A medida é uma estratégia da gestão municipal para fiscalizar a atividade das empresas de ônibus e das ex-cooperativas de lotação.

Entre 2013 e 2015, houve uma queda de infrações graves e gravíssimas de 40,8% e 40,6%, respectivamente, cometidas por motoristas das empresas e das ex-cooperativas. Os dados são da São Paulo Transporte (SPTrans), obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação. No total, foram 157.299 autuações em 2013, primeiro ano da gestão Fernando Haddad (PT), ante 101.183 no ano passado: queda de 35,7%.

As infrações graves e gravíssimas englobam problemas como atraso de partidas e descumprimento de viagens programadas. A mudança na fiscalização ocorrerá primeiro aos domingos, pelo período de um mês. Em seguida, será aplicada durante todo o fim de semana para, então, ser ampliada para todos os dias.

O investimento no novo sistema é necessário porque, segundo relato de passageiros, a queda nas multas não significa melhora no serviço.

O secretário de Transportes, Jilmar Tatto, admitiu que a queda foi provocada pela forma como o Regulamento de Sanções e Multas (Resam) era aplicado. Nos últimos anos, o Tribunal de Contas do Município (TCM) orientou que as autuações fossem praticadas pela Prefeitura. Antes, era a Socicam, empresa que administra os terminais, que encaminhava as infrações para a SPTrans, para só então elas serem aplicadas. Após a orientação do TCM, a SPTrans ficou encarregada de fazer as autuações diretamente, a partir da reclamação dos usuários.

Com o novo sistema, Tatto espera até alavancar as autuações. "Estamos mudando a plataforma tecnológica, saindo da fiscalização aleatória e manual e migrando para uma global, em todos os veículos, não só nos terminais", disse.

Para começar a implementar a mudança, a SPTrans vai multar justamente os descumprimentos de viagens programadas. Cada partida que não sair no horário determinado em contrato ocasionará multa de R$ 80. "Tem hora que ele (operador da linha) demora 20 minutos para liberar uma saída. Para compensar (os veículos que não saíram), ele libera um monte de ônibus de uma vez para não levar multa", explicou Tatto.

Essa "compensação" é sentida pelos passageiros, como relata o sushiman Carlos Silva, de 42 anos, que usa o transporte público na região do Capão Redondo, zona sul da capital. "Às vezes, o ônibus demora meia hora para passar. Quando passa, vêm três da mesma linha de uma só vez."
Alguns até já se adaptaram ao problema, como o pedreiro João do Nascimento, de 61 anos, que se mudou de Pernambuco para São Paulo há seis meses. "Quando eu percebi isso, comecei a ir direto para o ônibus de trás enquanto fazem fila no primeiro."

Faixas
A SP-Urbanuss (sindicato das empresas) disse que a queda nas multas "é compatível com a redução verificada no número de reclamações dos clientes nos últimos três anos". A entidade também informou que melhorias no sistema, como faixas exclusivas, corredores e veículos modernos, ajudaram a derrubar as multas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Em Campinas, Lei incentivará moradia em zona de transporte

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A nova lei de uso e ocupação do solo (Luos) vai criar incentivos para a verticalização e alto adensamento populacional ao longo dos corredores de transporte que serão implantados nas avenidas Andrade Neves, Barão de Itapura, Lix da Cunha, Abolição, Amarais, Rodovia Santos Dumont, Perimetral, Campo Grande e Ouro Verde e nos eixos Centro-Barão Geraldo e Centro-Sousas, além de avenidas de grande fluxo.

Proposta apresentada pela Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (Fupam), contratada pela Prefeitura para fazer a revisão e propor alterações na Luos, pretende tornar as redes de mobilidade indutores do desenvolvimento urbano.


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Os corredores integram o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Campinas, que está em fase final de elaboração pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e que, segundo o presidente da empresa, Carlos José Barreiro deve chegar à Câmara em 60 dias. O Plano de Mobilidade trará propostas de ordenamento do trânsito e transporte e prevê alugueis de bicicleta e carros, ciclovias, parklets, VLT, BRT, e remodelação de vias para eliminar gargalos no trânsito.

A proposta da Fupam está em análise na Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, que estuda permitir um coeficiente maior de aproveitamento dos terrenos ao longo das redes de mobilidade urbana, ou seja, do transporte coletivo sobre pneus ou trilhos. Enquanto em toda a cidade o coeficiente básico de construção será igual a um, ou seja, será permitido construir uma vez a área do terreno, em algumas áreas, como é o caso dos corredores de transporte, esse coeficiente poderá ser de três ou quatro.

Segundo os estudos da Fupam, ao estabelecer a rede de mobilidade como indutora do desenvolvimento urbano, se inverte radicalmente a lógica tradicional do processo de urbanização, onde a infraestrutura de mobilidade sempre busca a cidade que a antecedeu, ou seja, sempre surge em um momento posterior à consolidação da demanda.

O estudo sugere que os eixos de mobilidade sejam transformados em novos centros que concentrem alta densidade populacional, com ampliação de oferta de comércio, serviços, equipamentos públicos e empregos. Um desses eixos são os corredores do BRT (ônibus rápidos) e do futuro VLT (veículo leve sobre trilhos).

Para o presidente regional do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Alan Cury, o adensamento populacional ao longo dos eixos de transportes vem orientando, ao longo dos anos, o desenvolvimento urbano de muitas cidades, mas é preciso que os eixos tenham capacidade de absorção de maior demanda, compatível com o que se pretende. “Enquanto o transporte sofrer interferência só no trânsito, essa máxima é perigosa. É preciso um sistema de transportes livre de intervenções, com precisão de horário e rota estrategicamente traçada”, afirmou.

O especialista em transportes Ernesto de Oliveira Jorge, observa que é preciso cuidado ao definir como será a ocupação das área ao longo dos corredores, para não repetir o erro de Curitiba onde a verticalização permitiu a construção de muitas áreas, com grandes apartamentos e várias vagas na garagem, e que recebeu moradores que não usa o transporte coletivo. “É preciso que as novas moradias atendam os usuários de transporte, porque se fizer uma verticalização que beneficia o carro (muitas vagas nas garagens), a ideia inicial irá por água abaixo.”

Por Maria Teresa Costa
Informações: Correio Popular

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Corredores reduzem tempo de deslocamento e esperas de ônibus

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

A cada dia ocorrem em São Paulo cerca de 10 milhões de embarques em 15 mil ônibus de 1,3 mil linhas para percursos em ruas disputadas com 5,4 milhões de veículos particulares. Mais de dois terços da população da cidade, ou 68%, utilizam o meio de transporte e não há alternativa satisfatória em curto ou médio prazo. O subdimensionamento da rede de metrô, sistema capaz de atender apenas a uma pequena parte das necessidades de deslocamento, faz daqueles veículos coletivos o meio principal para os percursos na metrópole – muitas vezes com uma longa história de má reputação devido à lentidão e a uma consequência inevitável: a superlotação.
Foto: Fábio Arantes

Esse quadro começou a mudar em 2013, quando a prefeitura de São Paulo criou 150 faixas exclusivas para ônibus nos principais corredores de tráfego, o dobro da extensão existente até então. As faixas foram implantadas nas vias com frequência superior a 40 ônibus por sentido nos horários de pico.

Três anos depois, a meta foi superada em 259%, e o total de corredores atingiu 481,2 quilômetros em julho do ano passado, segundo o monitoramento do programa de 2013-2016 feito pelo Planeja Sampa, site da prefeitura.

Diversas pesquisas comprovaram a melhora e chegaram aos seus próprios números. Segundo uma aferição do Observatório de Indicadores da Cidade de São Paulo, houve “substantiva melhora” nos tempos médios de percurso das linhas do sistema de transporte. No horário de pico da manhã, na direção bairro-centro, a duração dos trajetos dos ônibus diminuiu de 66 minutos em 2012 para 61 em 2014. No pico da tarde, na direção centro-bairro, caiu de 69 minutos para 64.

Uma consequência previsível da redução do tempo de percurso foi a diminuição do número de passageiros por veículo por quilômetro percorrido nos dias úteis, de 830 em 2012 para 729 em 2014.

O encurtamento da duração das viagens e o desafogo da lotação dos ônibus beneficiou bairros como o do Capão Redondo, distrito da região sudoeste localizado a 18 quilômetros do centro e vinculado à subprefeitura do Campo Limpo, com 268,7 mil moradores distribuídos em bairros e favelas. Com a implantação de uma faixa exclusiva para os ônibus na avenida Ellis Maas e melhorias para facilitar o tráfego em vias conexas, a velocidade das 23 linhas de veículos coletivos daquele eixo de transporte dobrou.

Na prática, os usuários dos 173 veículos coletivos que transitam por hora na Ellis Maas no pico da manhã passaram a poupar 40 minutos por dia. O resultado é um dos melhores dentre os sete principais gargalos do trânsito da cidade desafogados com a implantação dos corredores.

Os Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município de 2014, divulgado pela Rede Nossa São Paulo e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, mostram uma diminuição no tempo de espera nos pontos de ônibus, menor duração dos deslocamentos e maior pontualidade no transporte coletivo. A pesquisa aponta uma redução de cinco minutos no tempo médio de espera nos pontos de ônibus, item avaliado com nota 4,4 em 2014 (contra 3,9 de 2013). A pontualidade dos ônibus recebeu nota 4,3 (no anterior era 4,0) e o tempo de deslocamento na cidade, 4,1 (contra 3,7 de 2013). A nota do item Transporte, Trânsito e Mobilidade subiu de 3,9, para 4,1.

Segundo uma pesquisa realizada pela Rede Nossa São Paulo e pelo Ibope, a aprovação das faixas exclusivas para ônibus “continua alta”, com 90% dos entrevistados favoráveis à “ampliação das faixas”. Um total de 71% dos entrevistados deixariam de usar o carro “caso houvesse uma boa alternativa de transporte”, o equivalente a 2,3 milhões de pessoas, ou 26% dos paulistanos.

“Em 2014, o aspecto mais favorável à atração de usuários refratários ao uso de ônibus é a diminuição do tempo de espera pela condução (para 28% dos que nunca utilizam o meio de transporte), seguida de mais linhas de ônibus que cubram percursos não atendidos atualmente (para 26% dos que nunca utilizam ônibus)”, aponta um trecho do relatório da pesquisa Rede Nossa São Paulo/Ibope.

Um levantamento da Companhia de Engenharia de Tráfego feito só nos 59,3 km de faixas exclusivas de ônibus implantadas em 2014 mostrou uma elevação da velocidade média dos ônibus de 12,4 quilômetros por hora para 20,8 quilômetros por hora. O melhor resultado, segundo a CET, ocorreu na faixa da ponte do Jaguaré, na região Oeste, com aumento de 317,3% na velocidade, indo de 10,8 quilômetros por hora para 44,9 quilômetros por hora. As faixas exclusivas melhoraram o desempenho dos ônibus em 140%, de 12,1 quilômetros por hora para 29,3 quilômetros por hora na avenida Lins de Vasconcelos, na região sul. Nas faixas exclusivas implantadas na avenida Cidade Jardim e nas ruas Voluntários da Pátria e Faustolo, as velocidades médias dos ônibus aumentaram em 15%, 269% e 50,7%, respectivamente.

Bus Rapid Transit

As faixas ou corredores exclusivos para ônibus, implantados também em Porto Alegre e Belo Horizonte, são considerados BRTs simplificados ou parciais. O Bus Rapid Transit, ou sistema de tráfego rápido de ônibus, foi criado em 1974 pelo arquiteto e ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner. Além de contarem com corredores exclusivos, os ônibus têm prioridade nos cruzamentos, e as estações de embarque possuem plataformas de acesso no mesmo nível do piso dos coletivos, detalhes que possibilitam uma redução substancial dos tempos de embarque e desembarque e encurtam a duração dos percursos. Goiânia, Uberlândia, Palmas e Caxias desenvolveram projetos de BRT.

As faixas exclusivas para ônibus são consideradas alternativas avançadas pelos urbanistas e arquitetos mais prestigiados de grandes metrópoles mundiais, como Nova York, Jacarta e Bogotá, e constituem uma parte importante do resgate das cidades na perspectiva de beneficiar a maioria da população. “Encher a cidade de carros, gastar mais gasolina e gerar mais doenças aumentam o PIB, e o que queremos é viver melhor. Isso significa ter políticas mais inteligentes, e para tanto precisamos medir o que queremos, e não aceitar aquilo nos empurram”, analisa o professor da PUC-SP Ladislau Dowbor.  

Por Carlos Drumond
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Em São Paulo, Subsídio as empresas de ônibus deve chegar aos R$ 2,3 bilhões em 2016

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O subsídio da prefeitura de São Paulo às empresas de ônibus cresceu 287,5% desde 2009, cinco vezes mais do que a inflação acumulada no período, de 55,32%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O subsídio, que totalizou R$ 808 milhões em 2009, deve chegar aos R$ 2,3 bilhões em 2016. Apesar do aumento do preço da tarifa para R$ 3,80, os usuários pagarão, no total, menos do que em 2015.

No ano passado, a planilha tarifária previa que os paulistanos pagassem, por mês, R$ 376 milhões dos gastos de transporte, que totalizaram R$ 598 milhões. Em 2016, o custo do sistema aumentou para R$ 645 milhões, mas a previsão da SPTrans, empresa municipal que gerencia o sistema, é que os usuários contribuam com R$ 363 milhões.

Segundo o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, São Paulo, ao lado de Brasília, é uma das exceções no Brasil em relação ao financiamento do transporte público. Em geral, os subsídios são residuais. “O transporte público no Brasil basicamente é financiado pela arrecadação tarifária. O forte no Brasil é tarifa”, diz Carvalho.

De acordo com a SPTrans, cada passageiro na capital paulista teria de pagar R$ 5,71 caso não houvesse o subsídio à tarifa. A prefeitura atribui o aumento ao subsídio, principalmente, à expansão das gratuidades.

Informações: Agência O Globo

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Tarifa de ônibus terá reajuste no dia 13 em Sorocaba

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

A passagem do transporte coletivo de Sorocaba será reajustada em 13 de janeiro (quarta-feira). O Passe Social passará de R$ 3,50 para R$ 3,80, o Vale Transporte de R$ 3,35 para R$ 4 e o Estudante permanecerá em R$ 1,50. 

Segundo a Prefeitura, os novos valores consideram o aumento dos custos operacionais do transporte coletivo urbano, face ao aumento salarial e benefícios concedidos à respectiva categoria profissional. A lista inclui ainda a reposição da variação de preços de insumos básicos que compõem os mencionados custos.

O Decreto 22.124 foi publicado na tarde desta terça-feira (5) e elevará a tarifa do Transporte Coletivo Urbano em aproximadamente 7,7%. Os usuários poderão adquirir seus passes nos valores atuais até a próxima terça-feira (12), nos diversos pontos de vendas da cidade. 

Os créditos terão validade de uso por um prazo de 90 dias, ou seja, até 11 de abril de 2016. A partir desta data, os valores remanescentes serão incorporados nos novos saldos. 

Por determinação do prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB), os valores do Passe Estudante e do Passe Social (domingos e feriados) não serão alterados. Vale destacar, ainda, que pela Lei Federal pessoas com idade acima dos 65 anos não pagam passagem no transporte coletivo. Em Sorocaba, uma lei municipal assegura esse direito para quem tem acima dos 60 anos, cinco menos do que aquele estabelecido nacionalmente. 


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Prefeitura de SP pretende entregar em 60 dias um pacote de 32 quilômetros de corredores de ônibus

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) pretende entregar em 60 dias um pacote de 32 quilômetros de corredores de ônibus, o primeiro deles na segunda-feira (28), na avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, zona sul de São Paulo, com 3,3 km. A ação, em começo de ano eleitoral, vem com números tímidos diante da promessa de campanha de fazer 150 km de vias exclusivas. O prefeito deve concluir só um terço do previsto.

O corredor da Berrini demorou 26 meses para ficar pronto, ou seis a mais do que a previsão original, e custou R$ 45 milhões, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Por ali devem passar 100 mil pessoas por dia. Ele deve alterar o percurso de 14 linhas de ônibus.

As que passarão a usar a via expressa fazem a conexão entre o centro e terminais como Capelinha, Santo Amaro, Jardim Ângela e Guarapiranga, na zona sul. Estudos da São Paulo Transporte (SPTrans) estimam ganho de até 20% na velocidade média.

Segundo a prefeitura, a via foi pensada para servir como ponto de articulação entre a avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul, e o futuro corredor de ônibus Perimetral Bandeirantes, até São Mateus, na zona leste (em processo de licitação). Ela foi concebida na gestão Gilberto Kassab (PSD), entre 2008 e 2012, que fez a licitação.

Entregue pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras na terça-feira, o corredor foi usado por carros nesta semana, sem fiscalização. Na segunda, os coletivos começam a circular oficialmente, parando nos novos pontos à esquerda. A previsão da gestão Haddad é que haja um período de adaptação, de provavelmente cinco dias, antes de a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) começar a multar os carros que trafeguem por lá. Também não há data definida para que os pontos de ônibus da direita sejam desativados.

"Não vi nenhum aviso ainda orientando a mudança. Acho que estou do lado certo. Tem gente dizendo que o ponto da Marginal do Pinheiros vai ser transferido para o corredor, mas não sei", disse o comerciante Alessandro Soares Filho, de 56 anos, que esperava por um coletivo à direita anteontem.

O secretário municipal de Obras, Roberto Garibe, diz que outros dois corredores serão entregues em janeiro. "O corredor Inajar [de Souza, na zona norte] e o M'Boi [Mirim, na zona sul]. Em fevereiro, é a vez do Binário Santo Amaro [também na zona sul]." Contando com esses corredores, a capital paulista terá 66,3 quilômetros de obras, abrangendo nove avenidas - foram prometidos 173,4 quilômetros.

O secretário conta ainda com 35,5 quilômetros de corredores, em cinco vias, cujo processo de licitação terminou e as obras devem começar nesta gestão. Nas pranchetas da prefeitura, há três corredores que obtiveram todo o licenciamento ambiental e estão com os editais de licitação publicados e outros quatro com os projetos prontos, esperando a publicação dos editais de licitação. Os últimos são todos na zona sul.

Em apresentação feita ao Conselho da Cidade no começo do mês, foram detalhadas ações para a construção de 165,5 quilômetros de corredores exclusivos - isso considerando tanto as obras que já estão em execução quanto os trabalhos que já foram contratados e ainda não começaram e aqueles cuja licitação está acontecendo ou deve ocorrer ainda na gestão petista.

Nem com essa margem, incluindo projetos só no papel, a gestão chega perto da meta anunciada no primeiro trimestre de mandato de Haddad, que era "projetar, licitar, licenciar, garantir a fonte de financiamento e construir" 23 corredores de ônibus - cuja extensão total era de 173,4 km, além até da promessa de campanha de 150 km.

O ritmo fraco se deve, em parte, à demora na liberação de recursos do governo federal, que secaram diante do ajuste fiscal e da queda de arrecadação da União. Mas parte do atraso também resulta de bloqueio de licitações feito pelo Tribunal de Contas do Município (TCM). Três tentativas de licitações dessas obras foram suspensas pelo tribunal, que apontou irregularidades burocráticas.

Ao longo dos três anos de governo, a Prefeitura viu todos os bloqueios impostos pelo TCM como ações pontuais e foi respondendo aos questionamentos. A gestão chegou a manobrar, transferindo a responsabilidade de licitações da SPTrans para a Secretaria de Obras, de forma a mudar o conselheiro responsável pela análise. 

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Prefeitura publica um novo edital do BRT em Sorocaba

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A abertura de propostas das empresas interessadas em participar da concorrência para implantação e operação do sistema de Ônibus Rápido, o chamado BRT (Bus Rapid Transit), ocorrerá em 2 de fevereiro de 2016. O novo edital do processo está disponível gratuitamente no site da Prefeitura de Sorocaba.
Foto: Erck Ribeiro
Com a proposta do BRT, a Administração Municipal quer dar novo impulso no sistema de transporte coletivo, permitindo aos cidadãos se deslocarem com mais rapidez, conforto e segurança. Conforme a Urbes ¿ Trânsito e Transportes, o BRT deverá promover aumento da mobilidade, acessibilidade, segurança, confiabilidade e redução de tempos de viagem, além da racionalização do sistema por meio da criação de serviços tronco-alimentadores, circulação de forma segregada ao tráfego geral e estações fechadas com cobrança na plataforma. 

O prazo de concessão é por 20 anos. Presidente do Conselho Gestor da Parceria Público-Privada (PPP), o secretário de Planejamento e Gestão (SPG) Edsom Ortega, esclarece que o novo edital está completo e atende a todas as exigências do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em relação ao formato de concessão. A expectativa é de que o projeto atraia bastante interesse. 

O novo edital também traz atualização de valores referentes ao empreendimento, com base na inflação do período. Segundo informações da Secretaria da Fazenda (SEF), o edital anterior tinha como referência cálculos feitos em agosto de 2014 e o novo, em setembro de 2015. Com isso, a Tarifa Técnica de Remuneração da Concessionária (passageiro transportado remunerável) terá valor máximo previsto de R$ 4,43. Esse item será levado em consideração no julgamento das melhores (menores) propostas das empresas ou consórcios participantes da concorrência. 

A previsão inicial é que a assinatura do contrato ocorra em abril de 2016 e que os projetos e obras do BRT sejam executados em 19 meses, a partir daí. "Mas isso vai depender muito do trâmite do processo de licitação. Até agora temos conseguido manter o cronograma e a expectativa é que o fluxo ocorra bem. Devem haver pedidos de esclarecimentos, correções e recursos, mas faremos tudo para evitar uma republicação do edital", destaca Ortega. 

Para viabilizar o BRT, a Prefeitura obteve financiamento de aproximadamente R$ 134 milhões do Governo Federal, por meio do programa Pró-Transporte ¿ Mobilidade Médias Cidades, obtidos por seleção do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Na semana passada, o prefeito Antonio Carlos Pannunzio esteve em Brasília e, na ocasião, obteve a informação do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, que o recurso está reservado para esta finalidade. 

O projeto 

O BRT funcionará em conjunto ao modelo atual, permitindo integração aos Terminais Santo Antônio e São Paulo, às seis Áreas de Transferências e a integração temporal entre diferentes linhas, com o pagamento de uma única tarifa. Serão três corredores de BRT: Ipanema, Itavuvu e Oeste. 

Ao todo, está prevista a construção de 28 estações e mais 04 de integração, 96 abrigos de parada, 03 terminais, pátio de estacionamento e manutenção do BRT. Serão instalados 16,7 km de corredores bidirecionais exclusivos para ônibus, com desembarque em nível pela esquerda do coletivo, junto ao canteiro central, e onde serão instaladas as estações. Também haverá 11,2 km de faixas bidirecionais e 12,9 km unidirecionais em seis corredores estruturais exclusivos para circulação de ônibus com desembarque à direita pela escada, em pontos normais (como os atuais). Para execução do projeto será necessária a desapropriação de 16 imóveis no valor total de R$ 24,4 milhões. 

Estão previstas, ainda, a adequação de vias adjacentes, em calçadas, ciclovias, mobiliário urbano, paisagismo nas áreas de influência das estações e abrigos, entre outras intervenções. A concessionária estará responsável por 17 linhas no eixo BRT e deverá operar com uma frota de 125 ônibus, incluindo a quantidade reserva. A previsão é de que entre 150 mil e 180 mil usuários do transporte coletivo poderão ser atendidos pelo sistema alimentador diariamente e o tempo de viagem terá uma redução da ordem de 20%. 

Histórico 

Inicialmente, o edital do BRT foi publicado em janeiro deste ano, mas em março o TCE sugeriu mudanças de natureza jurídica no edital, com alterações no texto, bem como técnicas, para melhor detalhamento das características do projeto no documento. 

Nesse sentido, o Consórcio Sorocaba foi contratado, também via licitação, para elaborar os estudos complementares como de mapeamento de calçadas, arquitetura de terminais e estações de corredores e abrigos nas faixas, levantamento de redes (água, esgoto e gás natural), ensaios de pavimento existente, investigação geotécnica, levantamentos topográficos dos terminais e projeto básico dos corredores, para embasar o edital. 

A minuta do novo edital de licitação do BRT foi apresentada em audiência no Salão de Vidro do Paço Municipal no dia 18 de novembro e ficou disponível na internet, para consulta, até o dia 27 do mesmo mês, para possíveis sugestões. "Houve muita contribuição, propostas foram aceitas e outras negadas, todas justificadas. Por esse motivo, acredito que a licitação vai transcorrer conforme o planejado", reitera Ortega. (fonte: Prefeitura de Sorocaba)

Informações: Jornal Cruzeiro do Sul

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Diferença de temperatura entre metrô de São Paulo e superfície chega a 12°C

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A praça da Sé tinha a exata mesma temperatura de Maputo, capital do Moçambique, às 10h da última quinta: 30°C. Mas quem descesse ali os dois lances de escadas rolantes que levam à linha vermelha do metrô seria transportado termicamente para Washington, capital dos EUA.

A temperatura dentro do trem com sentido Barra Funda era de 19°C, segundo medição feita pela Folha com um termômetro profissional.

Nesse horário, saía de um trem a bancária Ana Paula Figueiredo, 34, embrulhada em uma pashmina cinza. "Sempre carrego de casa um lenço ou uma mantinha. Ou não aguento o frio", disse ela, que diariamente vai da estação Corinthians-Itaquera, ponto extremo do leste do metrô, até a Sé, onde trabalha.

"É por isso que tem que sair de casa que nem uma cebola. É regata, blusinha, casaco. Parece que é um ano em um dia", brincou a estudante Marisa Santos, 23, sob os 20°C no trem.

Ela mora na Vila Carrão, trabalha na Barra Funda e cruza a linha vermelha quase de eira a beira diariamente. "São 45 minutos de sono no trem, que eu e minhas amigas chamamos de 'inverno o ano todo'."

A temperatura recomendada para ambientes condicionados pela Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia fica entre 21°C e 23°C, para evitar choque térmico e problemas como gripes. A reportagem encontrou a maioria dos trens com 19°C e 20°C.

O Metrô afirma que a regulagem térmica do interior dos carros é automática e fica entre 23°C e 27°C, mas que fatores como o número de pessoas no transporte público influenciam no resultado. Caso um passageiro passe frio ou calor, a empresa instrui a entrar em contato, mandando uma mensagem para o número (11) 97333-2252, ou em suas redes sociais.

O Metrô afirma que 75% dos trens contam com ar-condicionado, e que o equipamento será instalado nos demais 25%. "Uns são Sibéria e outros são Saara", brincou o estudante de geografia Carlos Sá, dentro de um trem que estava mais para a área polar russa, com 20°C, do que para o deserto africano.

"Eu vou pra USP tiritando na linha amarela, mas pelo menos me sinto na Europa por meia hora."

A contabilista Silvia Mara Babbine, 42, já tem seus macetes para ir do Tucuruvi, na zona norte, até a estação Brigadeiro, na região da Paulista. "Na linha tem trens sem ar-condicionado, então espero um menos gelado. Mas na linha verde não tem jeito: só de moletom."

FRIO DE SUPERFÍCIE

O choque térmico também começa a se espalhar na superfície, desde que a prefeitura decidiu no começo do ano tornar obrigatório o ar-condicionado nos 15 mil coletivos da cidade –sem estipular um prazo. O número de ônibus com ar-condicionado subiu de 30 para 60.

Levantamento de 2009 da SPTrans com usuários apontou que 86% eram contra a climatização nos ônibus.

A encarregada de almoxarifado Lucilene Messias, 37, não recebeu bem a notícia. "Mas eu pego ônibus só quando não quero passar frio", disse a moradora de Guaianases que trabalha na avenida Paulista.

"Agora vou ter que tirar do armário todo dia o casaco de esqui que comprei só pra isso, e chegar no serviço encapotada que nem um bombomzinho."

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Os melhores apps para se virar no transporte público

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O transporte público é certamente a forma mais econômica de se locomover pela cidade. E mesmo para quem dirige, muitas vezes usar o metrô ou trem pode ser uma alternativa para chegar mais rápido ao destino, aproveitando os trilhos para fugir dos congestionamentos nas ruas e avenidas.

Mas nem sempre é tranquilo pegar um ônibus, metrô ou trem para algum lugar que você nunca foi antes, ou mesmo tentar entender como funciona o sistema de transporte público de uma cidade que você está visitando pela primeira vez. Felizmente, alguns aplicativos gratuitos fornecem informações detalhadas sobre os coletivos e as melhores rotas para você chegar sem sofrimentos. Vamos a eles!

Para que tudo isso se já inventaram o Google Maps?

Sim, o Google Maps suporta rotas por transporte público há um tempão e provavelmente já está instalado no seu smartphone, mas você pode obter uma experiência melhor se usar aplicativos dedicados para isso. Entre as funções adicionais estão a possibilidade de encontrar as paradas mais próximas, descobrir o horário de chegada do próximo ônibus e acompanhar o trajeto em tempo real.

Além disso, justamente pelo fato do transporte público ser a principal função do Moovit, Citymapper ou Trafi, eles costumam ser mais atualizados e se preocupam em oferecer os melhores trajetos e funcionalidades possíveis. Todas são startups e estão constantemente se aprimorando com base nos feedbacks dos usuários.

Moovit

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O Moovit é o aplicativo mais conhecido do gênero e tem a grande vantagem de funcionar em mais de 700 cidades, sendo 44 brasileiras. Ele não se restringe aos grandes centros, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília: o pessoal de Blumenau (SC), São Carlos (SP), Maringá (PR) e Juiz de Fora (MG), por exemplo, também pode usar os principais recursos.

A tela inicial do Moovit mostra os pontos de ônibus mais próximos; tocando neles, é possível descobrir quais linhas passam por ali e em quanto tempo o próximo ônibus chegará, com base nas informações divulgadas pelas autoridades de transporte público da sua cidade. Com a função “A bordo”, você seleciona a linha que embarcou e recebe uma estimativa de quanto tempo (e quantos pontos) demorará para chegar ao seu destino.

Um recurso bacana do Moovit é a função de pedir táxis, feita em parceria com o Easy Taxi. Eu não dirijo, e costumo usar táxis como complemento ao metrô ou trem para chegar a locais onde o trilho não chega — desço na estação mais próxima e dali chamo um táxi até o destino. Assim, gasto menos, chego mais rápido e não me preocupo com o ponto de ônibus que devo descer (que às vezes não é tão perto do local desejado).

Meu problema com o Moovit é que, pela minha experiência, as rotas sugeridas em São Paulo priorizam muito o ônibus, que é mais imprevisível em relação ao metrô e bem mais demorado nos horários de pico (embora nem tanto nos corredores). Em vez de apresentar um trajeto de metrô até o destino e usar o ônibus como complemento, o Moovit constantemente sugere andar apenas algumas estações e fazer o grosso do caminho pelo asfalto, o que nem sempre é eficiente.

O Moovit é gratuito e está disponível para Android, iOS e Windows Phone.

Citymapper

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O Citymapper é atualmente minha opção preferida de aplicativo de transporte público. Talvez o único grande defeito seja o fato de que o Citymapper suporta pouquíssimas cidades: são apenas 29, sendo que a única brasileira é São Paulo. Então, a não ser que você esteja de passagem pela terra da garoa ou seja paulistano, provavelmente ele não será muito útil.

A única cidade brasileira disponível no Citymapper é bem servida. Ele traz uma interface mais organizada que a do Moovit e um suporte mais completo. Por exemplo, ao pesquisar uma linha de ônibus, você pode ver exatamente em quais locais os veículos estão. Assim, é possível se planejar melhor e evitar ficar muito tempo esperando no ponto. É o Olho Vivo da SPTrans, só que dentro do aplicativo.

Há outras informações que facilitam sua vida: ao pegar um trajeto de metrô, o Citymapper é capaz de sugerir a melhor seção do trem para você embarcar (frente, meio ou atrás). Isso possibilita que, ao chegar na estação de destino ou baldeação, você desembarque bem em frente à escada correta. Ele também mostra, na tela “Cidade”, a situação das linhas de metrô e trem.

Ao pesquisar um trajeto, você pode apertar o botão “Vá”, e o Citymapper se encarregará de monitorar sua localização em segundo plano. Quando o momento de desembarcar estiver próximo, o aplicativo emitirá um aviso sonoro. Isso é legal porque você pode ir da origem até o destino sem precisar ficar se preocupando em checar o aplicativo ou avisar em que linha embarcou.

O Citymapper é gratuito e está disponível para Android, iOS e web.

Trafi

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O Trafi começou a funcionar recentemente no Brasil, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. De origem lituana, ele tem como diferencial a utilização de algoritmos avançados, técnicas de aprendizagem de máquina e crowd-sourcing para fornecer os melhores trajetos possíveis — aliás, o Trafi se autodefine como o “aplicativo de transporte público mais preciso do mundo”.

Pela minha experiência, as rotas sugeridas pelo Trafi são confiáveis, e há opções para todos os momentos: ao pesquisar um trajeto, o aplicativo já retorna rapidamente a rota recomendada, a rota com menos trocas de linhas, a rota que exige menos caminhada e a rota “primeiro”, para chegar mais rápido ao destino. Além disso, há uma seção dedicada para bicicletas, que mostra as estações de aluguel mais próximas e quantas magrelas há disponível em cada uma.

Ele possui uma interface bastante agradável e traz boas funcionalidades, exibindo a localização dos ônibus da sua linha e os alertas de usuários quanto a ônibus atrasados ou lotados (você também pode alertar as outras pessoas, inclusive postando uma foto). Também é possível baixar a tabela de horários dos ônibus para acesso offline e, em breve, haverá um recurso para traçar rotas sem depender da rede móvel da sua operadora.

O aplicativo ainda precisa de alguns ajustes para ficar realmente bom: por aqui, a busca por endereços falhou algumas vezes (locais como “Av. Paulista, 900” não retornavam resultados) e o Bilhete Único não era considerado, por isso, alguns trajetos tinham custo de R$ 14,00 (com as integrações gratuitas, o custo é de apenas R$ 5,45). Ainda assim, o Trafi já é uma fortíssima opção a se considerar.

O Trafi é gratuito e está disponível para Android, iOS e web.

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