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Mesmo com greve, 50% dos ônibus voltam a circular em Ribeirão Preto

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Apesar de decidirem manter a greve, que chegou ao terceiro dia nesta quarta-feira (5), os motoristas de ônibus de Ribeirão Preto (SP) colocaram metade da frota nas ruas, cumprindo a liminar expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região. De acordo com a Transerp, empresa que gerencia o trânsito e o transporte público na cidade, os primeiros veículos começaram a circular às 9h, mas apenas às 10h30 os trabalhadores atingiram o mínimo exigido pela Justiça, que é de 50%. Ao meio dia, 116 coletivos estavam nas ruas.
Foto: Paulo Souza/EPTV
O vice-presidente do Sindicato dos Empregados do Transporte Coletivo (Seturp), Alcides Lopes de Souza Filho, explicou que os motoristas estão atendendo principalmente a Zona Norte da cidade, região considerada com maior demanda de usuários. "Estamos rodando aleatoriamente, os horários não conseguem ser cumpridos, porque essa quantidade de ônibus é insuficiente para atender toda a cidade. Não podemos ser culpados por ineficiência, continuamos em greve", alegou Souza Filho.


O vice-presidente do sindicato não garantiu, porém, que os motoristas continuem nas ruas durante todo o dia, apesar de a liminar obrigar que o sindicato determine o número mínimo de funcionários que devem voltar ao trabalho. "Estamos cumprindo a lei, mas em um momento como esse, em que os trabalhadores estão com os ânimos exaltados, não dá para obrigar ninguém a trabalhar. Estamos convidando e negociando com cada um", explicou.

Proposta negada
Em assembleia na manhã desta quarta, os trabalhadores rejeitaram a nova proposta de reajuste dos salários oferecida pelas empresas permissionárias do transporte público em audiência na tarde de terça-feira (4), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) 15ª Região. O consórcio Pró-Urbano ofereceu aos funcionários reajuste linear de 9%, vale alimentação no valor de R$470, participação nos lucros reais (PLR) de R$ 269 incorporados ao salário até maio do próximo ano, além de manutenção do prêmio por acúmulo de função de cobrador até 2014.

Souza Filho explicou que a proposta foi considerada positiva pela categoria durante a assembleia na manhã de quarta-feira, mas o principal impasse está no valor que será pago pela dupla função. "As empresas não querem incorporar o prêmio ao salário. O sindicato quer isso de qualquer jeito porque depois podem tirar isso de nós a qualquer momento", disse.

Um novo encontro entre patrões e empregados está marcado para acontecer na tarde de quinta-feira (6), no TRT em Campinas (SP). Até a data, o consórcio Pró-Urbano informou que não se manifestará sobre a greve.

Empresas multadas
Por telefone, o diretor de transportes da Transerp, José Mauro de Araújo, afirmou que o consórcio Pró-Urbano foi notificado na tarde de terça-feira e poderá ser multado nesta quarta-feira, caso a administração municipal considere o serviço prestado insuficiente.

"A Prefeitura está analisando juridicamente quais medidas serão tomadas no âmbito do contrato que existe com o consórcio. As empresas podem ser multadas individualmente se a Prefeitura chegar a essa conclusão", disse Araújo, sem informar o valor da penalidade a ser aplicada.

Por Adriano Oliveira
Do G1 Ribeirão e Franca
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Em Salvador, Rodoviários aprovam greve de ônibus a partir do dia 18

Em assembleias realizadas na manhã e na tarde desta quarta-feira (5), os rodoviários aprovaram a greve da categoria a partir do dia 18, data que coincide com a realização da Copa das Confederações. Os trabalhadores rejeitaram as propostas de reajuste salarial do Setps e da Abemtro, de 4,13% e 4,5%, respectivamente. A categoria quer 15% de aumento. 

Segundo Daniel Mota, diretor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários, o encontro da tarde ratificou a decisão da manhã. “Já são quase 70 dias que estamos em conversa com os empresários. A gente vai mobilizar a categoria até o dia 17. A cidade de Salvador e a Bahia amanhecem sem ônibus se não tiver nenhuma outra proposta até lá”, diz o diretor. 


Ainda de acordo com o Mota, o sindicato irá recorrer da liminar expedida pela justiça, na ultima sexta-feira (31), que determinou que os rodoviários mantenham o mínimo de 80% de ônibus circulando durante realização de assembleias. 

A determinação foi expedida pela desembargadora Sônia Lima França, do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região. Em caso de descumprimento, o sindicato pagará multa diária de R$ 60 mil. O resultado do recurso deve sair nesta quinta-feira (6), conforme informado por Hylo Gurgel, advogado dos rodoviários. 

“A decisão judicial tem que ser cumprida. A gente vai recorrer para tentar neutralizar. Quando há greve do Judiciário, 30% das atividades são mantidas. Por que então os rodoviários devem manter 80%? A Constituição assegura o direito de greve”, afirma o diretor. 

Além do reajuste salarial, os trabalhadores pedem redução da jornada de trabalho para 6h, ticket alimentação de R$ 15 trinta dias por mês e nas férias, assistência médica e odontológica para titulares e dependentes paga pelos patrões, gratificação de Carnaval, fim da cobrança de avarias, das terceirizações e da dupla função - motorista que é cobrador.

Eles também reivindicam o cumprimento da Lei Federal do Descanso (nº 12.519/2012), que estabelece que para cada carga-horária de 7h cumprida pelos motoristas, estes devem descansar uma hora.

Na manhã desta terça-feira (4), os rodoviários se reuniram nas garagens das empresas de ônibus para discutir propostas e avaliar os rumos da greve. Marcadas para começar desde às 4h, as reuniões não interferiram na rotina dos soteropolitanos. Porém, quem utiliza o sistema de transporte oferecido por 31 empresas intermunicipais, de turismo e interurbanas sentiu o atraso.

Carta aberta
Também nesta terça (4), o Sindicato dos Rodoviários divulgou o texto da carta aberta à população baiana que está sendo distribuída em panfletos pela cidade. A carta, direcionada "aos usuários do transporte", critica a "falência do transporte em nosso Estado".

Informações: Correio 24 Horas


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Em Salvador, Rodoviários fazem assembleia na quarta-feira (5) para decidir se entram em greve

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Uma liminar expedida pela justiça na ultima sexta-feira (31) determinou que os rodoviários mantenham o mínimo de 80% de ônibus circulando durante realização de assembleias a partir desta segunda-feira (3). A determinação foi expedida pela desembargadora Sônia Lima França do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª região. Em caso de descumprimento, o sindicato dos trabalhadores pagará multa diária de R$ 60 mil.

A medida foi requerida pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps) que fez a solicitação para evitar paralisações.“O Setps que reivindicou que o sindicato não cometa essas paralisações e o Tribunal Regional do Trabalho acatou”, disse Jorge Castro, diretor de relações do Setps. Ainda de acordo com ele, o posicionamento do sindicato será aguardar o cumprimento da medida.


Segundo o TRT-5, os dirigentes do sindicato foram notificados sobre a decisão na manhã desta segunda-feira. O valor da multa será revertido em favor de entidade que preste relevante trabalho assistencial para a população carente, a ser escolhida pelo Tribunal.

Na liminar, a magistrada ressaltou o fato de o transporte coletivo ser considerado serviço essencial, e, também, que as assembleias promovidas pelo sindicato constituem verdadeira paralisação do transporte público, além de dificultar ainda mais o trânsito da capital. A desembargadora citou ainda a precariedade do sistema viário de Salvador, sem opção de transporte alternativo regular, tais como linhas de metrô e trem.

Na semana passada, foi publicado edital de convocação para a assembleia extraordinária, na quarta-feira, para votação de greve. Os rodoviários já rejeitaram as propostas de reajuste do Setps e da Abemtro, que passaram de 3,21% para, respectivamente, 4,13% e 4,5%. A categoria quer 15% de aumento. 

Além do reajuste salarial, os trabalhadores pedem redução da jornada de trabalho para 6h, ticket alimentação de R$ 15 trinta dias por mês e nas férias, assistência médica e odontológica para titulares e dependentes paga pelos patrões, gratificação de Carnaval, fim da cobrança de avarias, das terceirizações e da dupla função - motorista que é cobrador.

Eles também reivindicam o cumprimento da Lei Federal do Descanso (nº 12.519/2012), que estabelece que para cada carga-horária de 7h cumprida pelos motoristas, estes devem descansar uma hora. “O motorista não tem nem espaço físico para cumprir este descanso", afirma Mota.

Os rodoviários fazem assembleia na quarta-feira (5) para decidir se entram em greve.

Informações: Correio 24 Horas
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Em Salvador, Rodoviários marcam assembleia para deflagrar greve

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O Sindicato dos Rodoviários divulgou nesta quarta-feira (29) edital de convocação de assembleia geral extraordinária para o dia 5 de junho com a seguinte pauta: “autorização para a diretoria da entidade, a partir da realização desta assembleia, decretar e deflagrar greve geral, por tempo indeterminado no setor público de transporte”. 

A assembleia será realizada em dois turnos – manhã e tarde-, no auditório do Sindicato dos Eletricitários da Bahia (Sinergia), no bairro de Sete Portas, em Salvador, e nas delegacias da entidade em Jequié, Candeias, e Alagoinhas. 

Segundo Daniel Mota, diretor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários, os trabalhadores voltaram a se reunir na manhã desta quarta, na sede do Sinergia, e rejeitaram as propostas do Setps e da Abemtro de reajuste de 3,21% para 4,13% e 4,5%, respectivamente. “Os trabalhadores apoiaram a proposta da direção de recusar a proposta dos empresários e definiram que mantêm a mobilização”, diz. 
Ainda de acordo com o diretor, não há paralisação prevista para os próximos dias, porém, a partir da próxima semana, os rodoviários voltam se reunir nas portas das garagens, como ocorreu no último dia 16. 

“Até este final de semana a população pode ficar despreocupada, mas, no início do mês, no dia 2 ou 3, a gente vai para a rua. Esta cidade pode acordar com atrasos temporariamente. Desta vez, diferente de anos anteriores e em respeito à população, nós estamos avisando”.  

Segundo Mota, se não houver uma contraposta até o dia 5 de maio, a greve é inevitável: “é clara esta possibilidade se não tiver um acordo plausível antes. Se chegar à greve, a responsabilidade fica no colo da prefeitura, do secretário de transporte e dos empresários". 

Além do aumento salarial de 15%, os trabalhadores pedem redução da jornada de trabalho para 6h, ticket alimentação de R$ 15 trinta dias por mês e nas férias, assistência médica e odontológica para titulares e dependentes paga pelos patrões, gratificação de Carnaval, fim da cobrança de avarias, das terceirizações e da dupla função - motorista que é cobrador.

Eles também reivindicam o cumprimento da Lei Federal do Descanso (nº 12.519/2012), que estabelece que para cada carga-horária de 7h cumprida pelos motoristas, estes devem descansar uma hora. “O motorista não tem nem espaço físico para cumprir este descanso", afirma Mota.

Informações: Correio da Bahia
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Ônibus são apedrejados no 1º dia de greve de motoristas da Grande Cuiabá

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Três ônibus foram apedrejados no primeiro dia de greve dos motoristas e cobradores do transporte coletivo na Grande Cuiabá. O balanço é da Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos (AMTU). De acordo com a associação, dois ônibus foram atacados em Cuiabá e um terceiro, em Várzea Grande.

Na capital, os ataques ocorreram no bairro Primeiro de Março e na Avenida do CPA. As pedradas que acertaram os veículos foram jogadas por dois homens que estavam em uma motocicleta. A pedra atirada por eles danificou o pára-brisa dos veículos e quebrou o vidro da porta lateral.

Em Várzea Grande, um veículo que faz a linha Parque do Lago também foi danificado por uma pedrada. Nos três casos, nenhuma pessoa se feriu. As empresas atingidas registraram boletim de ocorrência na polícia.

A categoria reivindica, conforme o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Coletivo (STETT/CR), reajuste salarial de 33% na carteira, plano de saúde, melhores condições de trabalho e vale-refeição. Além disso, os motoristas alegam que fazem uma dupla função no trabalho, tendo que atender e ajudar idosos, deficientes físicos e estudantes. Atualmente eles recebem o valor de R$ 1,5 mil e querem passar a ganhar R$ 2 mil.

A decisão de deflagrar a greve foi tomada na última sexta-feira (24), quando os funcionários do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande rejeitaram a proposta de reajuste de 10%, o correspondente a 7% da inflação. A última paralisação que ocorreu nas mesmas proporções foi em 2006. Apenas os micro-ônibus circularam nas duas cidades normalmente no primeiro dia do movimento grevista.

Segundo o presidente do STETTCR, Ledevino da Conceição, uma audiência de conciliação será realizada para definir os rumos da paralisação. A audiência que estava marcada para sexta-feira (31) foi antecipada para esta quarta-feira (29). Caso não ocorra nenhum acordo, será marcada uma audiência de julgamento. “O salário do trabalhador está defasado. O reajuste é bom, mas o salário é baixo. É algo que não é atrativo”, afirmou o representante.

A Justiça do Trabalho determinou que metade da frota de ônibus circule durante a greve. Caso a decisão seja descumprida, o sindicato que representa os motoristas do transporte coletivo vai ser multado em R$ 10 mil por dia. Cuiabá conta atualmente com 387 ônibus coletivos e Várzea Grande possui 180.

Informações: G1 MT

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Em Salvador, Greve de ônibus poderá acontecer na próxima semana

quinta-feira, 23 de maio de 2013

O Sindicato dos Rodoviários divulgou nesta quarta-feira (22) uma nota informando que a categoria rejeitou em assembleia a contraproposta dos empresários, de 3,21% de reajuste salarial, e que decidiram também autorizar a diretoria a adotar os trâmites jurídicos necessários para ser decretado o estado de greve. Os rodoviários fizeram uma assembleia na manhã e outra à tarde, que se encerrou por volta das 17h.

"Não estamos em estado de greve ainda, mas a greve é uma possibilidade concreta caso os empresários não apresentem, na próxima rodada, uma proposta que contemple a categoria", diz o presidente do sindicato Hélio Ferreira. "Já estamos nos preparando caso a greve possa chegar à Justiça. Para legalizar nosso direito de greve. Estamos nos preparando, para o caso, depois do dia 28, da consequência for de levar à greve. A gente já está preparado juridicamente e a categoria já está mobilizada", explica Hélio ao Correio24horas.

Até o dia 28, quando acontece a negociação, no entanto, os rodoviários dizem que não devem fazer paralisações.


Quando no estado de greve, os rodoviários podem decretar greve a qualquer momento. Os trabalhadores também podem se organizar para realizar operações tartaruga (quando os ônibus andam um atrás do outro para dificultar o fluxo do trânsito).

Uma nova rodada de negociação entre as partes está marcada para terça-feira (28).  Segundo Hélio, a proposta dos empresários já havia sido discutida nas reuniões de garagem na última semana, mas nem todos os rodoviários estiveram presentes. "Resolvemos fazer uma assembleia geral fixa para conversar com todos os trabalhadores".

Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 15%,  redução da jornada para 6h sem redução de salário, ticket de R$15,00 trinta dias por mês e nas férias, assistência médica e odontológica para titulares e dependentes paga pelos patrões, gratificação de Carnaval, fim da cobrança de avarias, das terceirizações e da dupla função.

Reivindicações
No que considera uma reunião de "pauta enxuta", o diretor de imprensa Daniel Mota afirma que outras reivindicações também não atingiram um consenso após esta, que é a nona rodada de discussão após 2 meses de encontros com o patronato. Uma das demandas é o cumprimento da Lei Federal do Descanso (nº 12.519/2012), que estabelece que para cada carga-horária de 7h cumprida pelos motoristas, estes devem descansar uma hora.

O problema, segundo Daniel Mota, é que a maioria das estações não possui a infraestrutura necessária para que os motoristas estacionem os ônibus e realizem o descanso. De acordo com ele, somente a Lapa e a estação Pirajá são adequadas para isso.

A categoria também rejeitou a proposta de flexibilização dos horários apresentada pelos empresários, alegando que isso obrigaria os rodoviários a trabalhar um número maior de domingos no mês.

Na próxima terça-feira (28), terá início uma nova rodada de negociações com os empresários, na qual os representantes do sindicato irão repassar as posições dos trabalhadores deliberadas hoje. Caso não haja acordo, é sindicato considera a possibilidade de decretar greve geral.

Informações: Correio 24 Horas
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Ônibus de Santos-SP não aceitarão mais dinheiro a partir de quinta-feira

quarta-feira, 22 de maio de 2013

A partir desta quinta-feira (23), os motoristas dos ônibus municipais de Santos (SP) não aceitarão mais o pagamento das passagens com dinheiro. Os profissionais, que até agora exerciam a dupla função, de motoristas e cobradores, e que eram alvo de assaltos, sobretudo à noite, agora só se preocuparão com o volante e o atendimento aos passageiros.

A medida, que deveria ter sido adotada há um mês, por determinação da prefeitura, foi adiada para que a Viação Piracicabana, concessionária do transporte municipal, dotasse a cidade com um número suficiente de postos para atender todos os munícipes com o cartão-transporte.

De acordo com a administração municipal, a concessionária foi punida com uma multa de R$ 14,5 mil por não ter cumprido o prazo de instalar os postos até abril. É que a medida foi anunciada em janeiro, com um prazo de três meses para a tomada de todas as providências necessárias. Mas agora a empresa anunciou a instalação de 261 postos, dos quais 31 em condições de atender 24 horas. Os cartões podem ser recarregados em 35 bairros santistas.

Além do cartão-transporte, a empresa tornou disponíveis cartões múltiplos, com duas, quatro e até dez viagens. A Viação Piracicabana conta com oito lojas próprias e 215 pontos de venda terceirizados, em bancos, lanchonetes, farmácias, bancas de jornal, entre outros. No portal da empresa, os usuários dos ônibus também podem obter o cartão e fazer a recarga, o que não ocorria em abril.

Novos ônibus

Junto com a determinação de funcionamento do cartão-transporte, o Poder Executivo municipal anuncia para esta quinta-feira a entrega de novos ônibus em circulação, com benefícios como ar-condicionado e wi-fi. Vinte e seis veículos já estão disponíveis na garagem da empresa.

Desse primeiro montante, seis deles contam com degraus rebaixados, a fim de facilitar a entrada e saída de passageiros com dificuldade de locomoção, como os idosos. As linhas beneficiadas ainda não foram anunciadas. Mas, de acordo com o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), à medida em que os novos equipamentos forem avaliados pela população, novos veículos serão colocados em circulação.

Informações: Estadão

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Em Salvador, Rodoviários tentam acordo para evitar greve de ônibus

Os rodoviários encerraram no início da noite desta terça-feira (21) mais uma reunião de negociação com os empresários na tentativa de chegar a um acordo que evite uma paralisação da categoria, na Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário da Bahia (Abemtro). Como na reunião da manhã, no entanto, o impasse continuou. 

"Infelizmente os empresários nos empurram para uma mobilização, uma greve, uma grande greve", diz o diretor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota. "São 9 rodadas de negociações, quase 2 meses de conversas, e não vemos avanço", diz o rodoviário. "A categoria está apreensiva".


Segundo Mota, os rodoviários querem manter as negociações abertas e já existe uma nova rodada com os empresários marcada para o dia 28, mas a falta de avanço preocupa. "A saída é negociar, mas eles não estão querendo diálogo", diz.

Os rodoviários pedem um aumento salarial de 15%, além de ticket alimentação de R$ 15 trinta dias por mês e nas férias, assistência médica e odontológica para titulares e dependentes, gratificação de Carnaval, fim da cobrança de avarias, das terceirizações e da dupla função, além de redução da jornada para 6h sem redução de salário. Por outro lado, os empresários oferecem reajuste de 3,21%.

Outras reivindicações incluem o cumprimento da jornada diária de trabalho de 8h com 1h de descanso, como determina a lei. "Em alguns bairros não tem como deixar o ônibus parado por essa hora. Mas vamos obrigar os empresários a cumprir a lei, nem que para isso precise causar uma revolução nessa cidade". diz Mota. Os rodoviários também são contra a contratação de funcionários para cobrir folgas em esquema freelance e o banco de horas para que recebam folgas, e não o dinheiro extra, no fim do mês.

"Acho que essa é a primeira vez que ficamos dois meses negociando sem avanços. Estão esperando virar o balde para querer negociar. Os rodoviários pedem ao secretário de transportes que sente na mesa", acrescenta Mota.

Asssembleias
Os rodoviários têm duas assembleias marcadas para esta quarta-feira. Uma às 9h e outra às 15h. Segundo Mota, a categoria não deve entrar em greve amanhã, "até por conta da questão da legalidade", mas pretende "chamar os trabalhadores para fazer uma movimentação na cidade".

O gerente de relações sindicais do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps), Jorge Castro, acredita que as negociações chegarão a um ponto comum sem a necessidade de greve. "Mostramos alguns pontos que consideramos que são negociáveis, e agora vamos tentar trabalhar juntos para chegar a um denominador comum", conta Castro. "Os pontos de entrave deles é a jornada do trabalho e o salário", acrescenta, dizendo que os empresários estão buscando um consenso. 

Na última quinta-feira (16), os rodoviários fizeram reuniões nas portas de garagem e atrasaram as saídas dos ônibus em até 3 horas pela manhã. Quem saiu cedo de casa na manhã desta quinta-feira (16) para trabalhar foi pego de surpresa. Os pontos de ônibus estavam lotados e os poucos coletivos que passavam, nem paravam por conta da lotação. O motivo é que os rodoviários de dez, das 18 empresas, resolveram parar as atividades até as 8h.

Segundo informações da Superintendência de Trânsito e Transportes (Transalvador) as empresas que ficaram paradas foram a BTU, ODM e Ondina, Rio Vermelho, União, Transol, Capital, Ilha Tropical, Central e Verdemar.

Além das estações de transbordo e dos finais de linha, a maior parte de passageiros à espera dos ônibus ficou concentrada nas regiões de São Cristóvão, Iguatemi, avenida Paralela e Pirajá/São Caetano.

Informações: Correio 24 Horas
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Em Salvador, Apesar de transtornos à população, MPT defende direito de paralisação

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O Ministério Público do Trabalho (MPT) esclareceu nesta sexta-feira (17) que o órgão não tem poder de impedir a ocorrência de novas paralisações organizadas pelo Sindicato dos Rodoviários no Estado da Bahia. Apesar dos transtornos diretos causados à população, que foi surpreendida pela parada dos ônibus na manhã de ontem, o MPT afirma que a parada nas atividades é uma legítima para que a categoria pressione os empresários e a Prefeitura para chegar a um acordo acerca de suas reivindicações.

Contudo, o órgão esclarece que no acordo coletivo estabelecido entre os rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte Público de Salvador (Setps), é provável que exista uma cláusula que obrigue a organização sindical dos trabalhadores a alertar a sociedade e aos empresários com antecedência sobre a parada nas atividades. O acordo tem força de lei ante a categoria e, caso seus pontos não sejam cumpridos, o sindicato pode ser multado.


Ontem, o assessor do Setps, Jorge Castro, informou que o departamento jurídico do sindicato está considerando a possibilidade de acionar a representação da categoria dos trabalhadores na Justiça do Trabalho e também manter contato com o MPT para a resolução . A decisão foi tomada em decorrência das perdas financeiras das empresas de ônibus e dos transtornos causados à população.

O MPT, entretanto, até o momento não foi oficialmente acionado pelo Setps. O órgão ressalta, inclusive, que sua ação no processo poderia ser feita através da mediação das reuniões entre patronato e trabalhadores - algo que foi dispensado por ambas as associações sindicais no dia 10 de maio, sob o argumento de que já estavam em negociação direta. 

* TRANSTORNOS
2 mil viagens deixaram de ser feitas por conta da mobilização dos rodoviários, ontem de manhã, segundo o próprio sindicato da categoria
2,5 milhões de reais é o prejuízo estimado pelo Sindicato das Empresas de Transporte (Setps)

Novas paralisações
Os rodoviários afirmam que marcaram uma reunião com o empresariado na próxima terça-feira (21) e que, portanto, não devem acontecer novas suspensões no funcionamento serviço público de transporte em Salvador. Depois da rodada de negociação, a categoria irá se reunir no dia 22 em duas reuniões para discutir as propostas do Setps que, por enquanto, oferece o aumento salarial de 3,21% para os trabalhadores.

Em nota, o sindicato dos rodoviários diz que o reajuste proposto equivale a "menos de 50% da inflação do período". A categoria, além dos 15% de aumento salarial, quer ticket alimentação de R$ 15 trinta dias por mês e nas férias, PLR, fim da dupla função e da cobrança de avarias, redução da jornada para 6h sem redução de salário e assistências médica e odontológica para titulares e dependentes.

Caso as propostas apresentadas no dia 21 pelo empresariado não sejam acatadas pelos trabalhadores, é possível que os rodoviários decidam entrar em greve ou realizem novas paralisações para pressionar as empresas de ônibus.

Informações: Correio 24 Horas
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Pesquisa revela que 63% dos usuários do Metrô de São Paulo possuem carro

sábado, 11 de maio de 2013

Segundo dados de uma recente pesquisa realizada pela Companhia Metrô, o sistema de transporte é o meio de locomoção preferido para 34% dos passageiros de um total de 63% que afirmam que, mesmo tendo carro ou moto, usam o sistema metroviário porque é mais rápido e confiável.

A constatação foi obtida pela pesquisa "Caracterização Socioeconômica dos Usuários e seus Hábitos de Viagem", elaborada a cada dois anos, para acompanhar as mudanças no perfil dos usuários.

Além deste comparativo entre o Metrô e os meios de transportes individuais, a pesquisa aponta que os usuários do Metrô são fregueses de longa data. Trinta e oito por cento dos entrevistados usam o metrô há nove anos ou mais e 90% dos passageiros são usuários habituais, já que utilizam o sistema de três para mais dias na semana. Normalmente, o tempo médio da viagem de metrô é de 74 minutos (1h14).


Durante os dias úteis, o principal motivo para a população realizar viagens de metrô é o trabalho e os passageiros são provenientes de locais cada vez mais distantes das estações. Já aos finais de semana, o que incentiva as pessoas a usarem o metrô são as possibilidades de passeio seja para visitar parentes, fazer compras ou curtir as atrações culturais da cidade. Em 2012, a pesquisa detectou que houve um maior uso recreativo do metrô nos finais de semana. Esse aumento foi de 6,8% e um dos principais fatores foi o crescimento de 3% da renda média dos trabalhadores na Região Metropolitana de São Paulo.

Para 18% dos usuários, a principal alteração na rotina das viagens foi começar a usar a Linha 4-Amarela. Outro destaque é o aumento das viagens ônibus-metrô-ônibus e expressivo aumento da integração com carro em todas as linhas (na Linha 3-Vermelha passou de 2% para 10% e na Linha 5-Lilás de 0% para 13%).

Usuário Padrão do Metrô - Hoje, o passageiro habitual da rede metroviária é mulher, de 18 a 34 anos, classe média, com ensino médio concluído ou universitária, salário de R$ 1.954, que executa funções subalternas e burocráticas.

Na sua rotina, o uso do Metrô acontece de cinco a mais dias durante a semana e o principal motivo de seu deslocamento é o trabalho. Além do Metrô, a maior parte das usuárias se locomove com outra condução integrada, principalmente ônibus e micro-ônibus.

Nos últimos anos, a pesquisa aponta para a constante participação feminina no Metrô. Elas correspondem a 58% do número passageiros e os homens são 42%. A linha que mais transporta mulheres é a 2-Verde (Vila Madalena-Vila Prudente), com 63% de passageiras, seguindo-se pelas linhas 1-Azul (57%), 5-Lilás (57%) e 3-Vermelha (56%).

No quesito idade, os jovens de 18 a 34 são a maioria no sistema metroviário. As razões para essa característica é a taxa menor de desemprego e a utilização dupla do metrô pra a função trabalho e escola/universidade. A faixa etária predominante é de 25 a 34 anos, correspondendo a 32% do total de passageiros. Na sequência estão os usuários de 18 a 24 anos, que são 26%. As linhas que mais concentram os jovens são 2-Verde e 5-Lilás.

Mais da metade dos usuários (54%) possuiu o ensino médio completo e/ou universitário incompleto. A Linha 5-Lilás é que apresenta mais passageiros dentro deste perfil. O levantamento também aponta que 32%, possuem o ensino superior completo e este se concentra na Linha 2-Verde.  

A classe predominante no Metrô é a média (B2-C1-C2 do Critério Brasil), que abrange 65% dos passageiros, seguidos por 34% da classe alta e 1% da baixa. Setenta e nove por cento têm vínculo empregatício, sendo que 67% atuam no ramo de serviços, 10% no comércio, 4% no setor agropecuário e outros, 3% indústria e 16% são inativos ou estudantes.

Outra novidade nesta edição da pesquisa, é que foi possível identificar que 86% dos passageiros utilizam regularmente a Internet e 44% de todos os usuários já usam a web pelo celular. Além disso, 72% acessam alguma rede social e 34% já utilizaram algum serviço do Metrô na web, 31% já entraram na página oficial do Metrô na Internet e 5% e 4%, respectivamente, já acessaram as contas oficiais da Companhia no facebook e twitter.

Informações: Panorama Brasil
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Tarifa de ônibus de Natal deverá ser reajustada

terça-feira, 30 de abril de 2013

O reajuste salarial dos trabalhadores do sistema de transporte público deverá implicar diretamente na tarifa de ônibus. Caso a proposta apresentada de reajuste salarial e de vale-alimentação em 7,5% seja aceita, o preço da passagem poderá saltar dos atuais R$ 2,20 para até R$ 2,60. O impacto é calculado pelo   coordenador jurídico do Seturn, Augusto Maranhão Vale.

Desde o ano passado, o setor persegue um aumento. “Para se manter há três soluções: o reajuste tarifário, uma política de subsídios para as empresas ou fechar mais empresas”, pontua Vale. O sistema de transporte está sem reajuste na passagem há 27 meses. Entre as formas de subsídio, o Seturn já apresentou proposta para a redução do ICMS do óleo diesel, junto ao governo do Estado, e redução do ISS.

A secretária de Mobilidade Urbana de Natal, Elequicina Santos, admite a possibilidade de aumento, embora não tenha previsão de percentual ou prazo para ocorrer. “Estamos analisando as solicitações do setor para aumento da tarifa, bem como formas de subsídio para o transporte coletivo”, afirma. Enquanto a tarifa esteve “congelada”, acrescenta a secretária, o setor  teve três reajuste salariais e um de combustível. A licitação de concessão do transporte público deve ocorrer no 2º semestre.

Os trabalhadores e empresários do sistema de transporte público de Natal sentaram, pela terceira vez ontem, mas não chegaram a um consenso sobre o reajuste. A reunião na DRT/RN, teve a mediação Cláudio Gabriel de Macedo. A proposta representa a metade do valor pedido, mas também “um acréscimo real se considerada a inflação no período”, pondera o advogado. 

A categoria reivindica 15% de reajuste salarial, além da unificação do vale-alimentação em R$ 360,00 e melhorias em relação ao plano de saúde e a extinção da dupla função (motorista-cobrador).  O salário atual é de R$ 1.350 e o vale-alimentação de R$ 171,00 para motoristas e R$ 164,88, para cobradores. A contraproposta será apreciada em duas assembleias gerais, que serão realizadas hoje, às 9h e 16h, no Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários. Por ora, asseverou o presidente do Sintro, Nastagnan Batista, não há qualquer indicativo de greve. “Estamos abertos a negociação”, disse Batista. Uma nova audiência de conciliação está agendada para às 10 desta quinta-feira, dia 2.

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Prefeitura de Santos adia fim da cobrança em dinheiro nos coletivos

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A Prefeitura prorrogou por 30 dias o fim da cobrança de passagens em dinheiro nos coletivos de Santos. O anúncio foi feito pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) na tarde desta segunda-feira, um dia antes do início da nova medida entrar em vigor. 

Segundo o prefeito, o adiamento do sistema, que prevê o ingresso nos ônibus das linhas municipais apenas com o uso de cartão-transporte, teria sido motivado pelo descumprimento das propostas de melhorias solicitadas pela Prefeitura à Viação Piracicabana, empresa responsável pelo transporte coletivo na Cidade. A mesma será multada em R$ 14.500,00. 

Conforme Paulo Alexandre, para acabar com a dupla função de motorista, a Prefeitura teria solicitado à Piracicabana que triplicasse os pontos de venda do cartão. No entanto, a Administração informou ter verificado que algumas regiões do Município não teriam sido contempladas. 

Em janeiro, quando a medida foi anunciada, o Município continha oito postos próprios e outros 32 terceirizados. Hoje, há 140 pontos de venda instalados em bancas de jornal, lotéricas e lanchonetes.

Com isso, a partir desta terça-feira, quem andar de ônibus em Santos poderá efetuar o pagamento da passagem com dinheiro. No entanto, os motoristas serão orientados e entregar a estes passageiros um formulário para a aquisição dos cartões-transporte, com a lista de postos de venda para a adquirir o mesmo. 

O prefeito de Santos assegurou ainda que, enquanto as medidas solicitadas pela Prefeitura não forem adotadas pela Viação Piracicabana, o valor da tarifa do transporte não será reajustado. 

Além dos 140 pontos para emissão da primeira via e compra de créditos eletrônicos, o cartão-transporte também pode ser requisitado gratuitamente pela internet. Basta ter RG e CPF em mãos e entrar no site www.santosonibus.com.br . A Piracicabana promete entregá-lo na casa do usuário até 24h após o pedido.

Informações: A Tribuna

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Apesar de lei, motoristas de ônibus ainda cobram passagem em Curitiba

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Mesmo tendo entrado em vigor no dia 27 de março de 2013, a lei municipal nº 14.150, que proíbe a dupla função de motoristas de ônibus em Curitiba, está sendo descumprida pelas empresas concessionárias do transporte público. A reportagem do G1 registrou uma série flagrantes de motoristas cobrando passagens e dirigindo veículos na manhã desta quinta-feira (4).

Publicada em Diário Oficial do Município em 27 de novembro de 2012, com 120 dias para passar a vigorar, a lei justamente coíbe a prática adotada em alguns veículos do transporte público da cidade. “É proibido às empresas concessionárias de serviços de transporte coletivo em Curitiba incumbir aos motoristas a atribuição simultânea de condução do veículo e cobrança de passagens”, diz o artigo 1º da lei. De acordo com a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), que administra o transporte na capital, 194 micro-ônibus adotam este modelo atualmente, entre convencionais e alimentadores.

Entre as justificativas apresentadas durante a tramitação do projeto na Câmara Municipal, além da questão do emprego, está o desrespeito ao Código de Trânsito, já que os motoristas precisam, além de prestar atenção ao trânsito e às portas, receber o dinheiro da passagem, calcular e distribuir o troco aos passageiros. O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) reagiu à época, dizendo que a mudança acarretaria em um aumento na tarifa porque os veículos foram concebidos sem espaço para o cobrador.

O aumento do preço da passagem de fato ocorreu no mês de março, passando de R$ 2,60 para R$ 2,85. Segundo a Urbs, a aplicação da lei só deve ter efeito na tarifa quando ela for novamente calculada, na data-base de 2014. Contudo, passados os 120 dias de adaptação, a dupla função segue sendo exercida na capital paranaense. A maior parte dos motoristas abordados pelo G1 evitou comentar o assunto, mas, sem serem identificados, alguns deles lamentaram a situação. “É complicado. Não tem como fazer direito as duas funções”, afirmou um condutor.

Entre as situações encontradas pela reportagem estão as longas filas que se formam quando há um número maior de passageiros no mesmo ponto. Como o motorista não pode receber o pagamento com o veículo em movimento – o que é reforçado por um painel luminoso que fica diante do condutor – é preciso aguardar a entrada e a passagem pela catraca de todos os usuários.

A reportagem fez um teste pagando o motorista de um micro-ônibus com uma nota de R$ 20 – o troco máximo permitido. Apesar do aviso luminoso, o motorista arrancou e devolveu o troco com o veículo em movimento, em uma operação que levou 33 segundos. Segundo o condutor, a medida é necessária para evitar atrasos nos horários estabelecidos.

Fiscalização

O texto da lei estabelece que o primeiro descumprimento registrado deve ser alvo advertência escrita por parte da Urbs, que deve receber uma defesa da empresa infratora em até 30 dias. A reincidência implica multa de R$ 10 mil por situação, e após o trânsito em julgado destas multas, em caso de persistência da dupla função, a permissão da empresa pode ser cassada pela prefeitura de Curitiba.

O G1 questionou a Urbs sobre os procedimentos de fiscalização, que informou que optou por conceder mais 30 dias para adaptação da estrutura física dos veículos – um “período de orientação”, segundo o órgão. Este prazo deve terminar ao fim do mês de abril, quando as empresas que descumprirem a lei devem, de fato, receberem a primeira advertência por escrito. Desta forma, as multas de R$ 10 mil só poderão ser aplicadas após o indeferimento do recurso das empresas, 30 dias após a notificação, se este for o caso, empurrando para o mês de junho as possíveis sanções financeiras às concessionárias.

Em nota publicada no site oficial, o Setransp afirma apenas que “A referida lei não apresenta fonte de custeio para a readequação de frota e contratação de novos funcionários”. A reportagem entrou em contato com o órgão questionando o descumprimento da lei e aguarda retorno.

Fonte: G1 Paraná
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Em Curitiba, Veto à dupla função em ônibus entra em vigor, mas não é cumprido

quinta-feira, 28 de março de 2013

A lei que determina o fim da dupla função de motoristas no transporte coletivo de Curitiba deveria entrar em vigor a partir desta quarta-feira (27), mas não está sendo cumprida. Os microônibus continuam circulando com um motorista que também faz o papel de cobrador.

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) está fiscalizando as garagens das empresas e pontos de parada. Foi observado que nem os veículos foram adaptados nem cobradores foram deslocados para a função.

De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), o não cumprimento da medida é explicado por duas razões. A primeira é de que há uma ação tramitando no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) questionando a constitucionalidade da lei. 

A outra é de que a prefeitura não apresentou fonte de custeio para a readequação de uma frota de 400 ônibus e contratação de mais funcionários para trabalharem como cobradores. Em virtude disso, não houve mudanças no esquema de trabalho.

A Urbs, que gerencia o sistema de transporte da Rede Integrada, informou que espera a decisão da justiça sobre a constitucionalidade da lei para se posicionar.

A Lei 14.150 foi sancionada pelo prefeito Luciano Ducci (PSB) e publicada no Diário Oficial em 27 de novembro. A regra passaria a valer em 120 dias, já na gestão de Gustavo Fruet (PDT) na prefeitura.

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No Rio, Rodoviários aceitam proposta de reajuste e greve de ônibus é cancelada

quarta-feira, 13 de março de 2013

Os rodoviários decidiram aceitar o acordo proposto pela Rio Ônibus durante assembleia realizada no fim da tarde desta quarta-feira (13), no Guadalupe Country Club, na Avenida Brasil. No entanto, isso ainda não significa a suspensão definitiva da greve.

Será realizada uma nova audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que faz a intermediação das negociações entre grevistas e empresários, para assinar o documento que firma o acordo. Ainda não há uma data definida para a assinatura.

Na segunda-feira (11) foram apresentadas as propostas de benefícios aos trabalhadores durante a primeira audiência no TRT. Os rodoviários aceitaram reajuste de 8% a partir deste mês de março e mais 2% a partir de junho.

A cesta básica aumentou de R$100 para R$ 120, mas os trabalhadores não sentirão aumento real na prática, pois há um desconto de R$20 no contra-cheque. Os motoristas júnior terão 40% aumento e os condutores dos BRTs, 30%. Já a dupla função, que obriga o motorista a atuar também como cobrador, foi mantida.

De acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Estado do Rio de Janeiro (Sintraturb-RJ), a exigência inicial da categoria era de 15% de aumento, piso salarial de R$2 mil para motoristas, cesta básica de R$200 sem descontos, tíquete refeição, plano de saúde e fim da dupla função.

As negociações só começaram a avançar quando a desembargadora Rosana Salim Villela Travesedo passou a intermediar o acordo através do TRT. Antes disso, os rodoviários haviam decidido manter a paralisação por tempo indeterminado.

A greve dos rodoviários começou em 1º de março, no dia do aniversário de 448 anos do Rio de Janeiro, e prosseguiu até dia 3, quando a categoria decidiu, em assembleia, pelo fim da paralisação.

No segundo dia de greve, no entanto, a classe cumpriu uma ordem judicial em favor da Rio Ônibus, colocando 80% da frota para circular, sob pena de ter que pagar multa diária de R$200 mil. No entanto, o número ainda era insuficiente para atender a demanda.

A Rio Ônibus entrou com uma ação na Justiça do Trabalho que questionou a legalidade do movimento, já que, segundo os empresários, não houve aviso de greve. De acordo com a empresa, o período de 48 horas entre o anúncio e o início da paralisação não foi respeitado, além de não ter sido estipulada a quantidade mínima da frota que deveria permanecer em operação para não prejudicar a população.

Vários veículos que tentavam sair das garagens de Santa Cruz e Campo Grande, na zona oeste, foram depredados e nove motoristas ficaram feridos devido aos ataques dos grevistas.

Por Jessica Lima
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Justiça manda grevistas colocarem 80% dos ônibus nas ruas do Rio

sexta-feira, 1 de março de 2013

A desembargadora Rosana Salim Villela Travesedo, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), decidiu em liminar, na tarde desta sexta-feira (1º), que 80% da frota das companhias de ônibus, que entraram em greve nesta madrugada, deve voltar a circular. O não cumprimento da determinação judicial acarreta multa diária de R$ 200 mil ao sindicato dos trabalhadores rodoviários, além do crime de desobediência.

Segundo a decisão, a desembargadora reconhece o direito de greve da categoria,  mas argumenta que os ônibus devem atender a população para evitar mais uma tarde de caos, na volta para casa dos trabalhadores.

“A fim de se evitar a perturbação de danos irreparáveis à população dessa cidade e a implantação do caos, (.... ) defiro o pedido de liminar sucessivo”, escreveu Rosana Salim na sentença.

Segundo o presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores Empregados em Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio), José Carlos Sacramento, a paralisação continuará por tempo indeterminado. Às 18h desta segunda-feira (4), será realizada uma nova assembleia. A decisão foi anunciada após reunião realizada ao meio-dia desta sexta.

Os rodoviários reivindicam 15% de aumento, contra os 8% oferecidos pelas empresas.

Suspensão de aulas
As aulas de 106 escolas e creches do município do Rio foram suspensas nesta sexta devido à greve dos rodoviários. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, alunos e professores, principalmente da Zona Oeste, não conseguiram chegar às unidades por causa da escassez de ônibus. Além deste número, 15 unidades de ensino estão funcionando parcialmente.

Ônibus apedrejados
Sessenta ônibus das empresas Pégaso e Jabour, alimentadores do BRT Transoeste, foram apedrejados por grevistas pela manhã, quando deixavam as garagens localizadas em Santa Cruz e Campo Grande, respectivamente, na Zona Oeste.

Os trabalhadores reinvindicam aumento salarial, fim do banco de horas extras, jornada de trabalho de seis horas e término da dupla função, quando o motorista faz também o trabalho de cobrador. A Rio Ônibus, que reúne as empresas rodoviárias municipais da cidade do Rio de Janeiro, entrou com uma ação na Justiça solicitando que a greve seja declarada ilegal e, por isso, suspensa.

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