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ANTT autoriza empresa a construir e operar trem-bala entre SP e RJ por 99 anos

sábado, 25 de fevereiro de 2023

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou a empresa TAV Brasil a construir e explorar o “trem-bala” (trem de alta velocidade), entre São Paulo e Rio de Janeiro, pelos próximos 99 anos.

O projeto era uma das bandeiras da então presidente Dilma Rousseff (PT) para a Copa do Mundo de 2014, mas foi abandonado em meio a controvérsias sobre seu custo e sua viabilidade e também à falta de interessados em participar do leilão — que nem chegou a ocorrer.

A outorga foi concedida pela ANTT após pedido da TAV Brasil Empresa Brasileira de Trens de Alta Velocidade SPE LTDA, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) que foi aberta em fevereiro de 2021 e tem capital social de R$ 100 mil.

A empresa é uma holding que tem três sócios: o advogado Marcos Joaquim Gonçalves Alves (sócio-administrador) e as empresas Global Ace Participações e Investimentos Ltda e Infra S.A. Investimentos e Serviços. O representante legal da Global Ace é Paulo Assis Benites, e João Henrique Sigaud Cordeiro Guerra é identificado como administrador das duas empresas (tanto da Global quanto da Infra S.A.).

O InfoMoney apurou que, após a autorização da ANTT, os responsáveis pela TAV Brasil agora vão buscar investidores para viabilizar o projeto. A decisão da agência não significa que a ferrovia interligando as duas maiores cidades do país será construída, pois ainda há muitas etapas a serem cumpridas.

Mudança na legislação
O pedido da TAV Brasil (TAV é a sigla para Trem de Alta Velocidade) só foi possível graças à mudança na legislação feita em 2021 pelo então presidente, Jair Bolsonaro (PL), e pelos ex-ministros Paulo Guedes (Economia) e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) — que atualmente é governador de São Paulo.

A Medida Provisória 1.065/21, que depois foi convertida em lei, criou o regime de autorização para o setor ferroviário brasileiro. O modelo permite à iniciativa privada assumir todos os riscos da construção e operação do projeto — ao contrário do regime de concessão, controlado pelo poder público.

O governo Bolsonaro dizia que a MP permitia “a livre iniciativa no mercado ferroviário”, aumentando a atratividade para o setor privado realizar investimentos. “Abre-se um campo para a verticalização da cadeia de suprimentos e aumento da malha ferroviária brasileira”, defendeu o Ministério da Infraestrutura na ocasião.

A deliberação da ANTT, que aprova a celebração de contrato de adesão com a empresa, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Após a assinatura do contrato pela agência, a TAV Brasil terá 30 dias para fazer o mesmo (se não o fizer, a ANTT diz que a deliberação poderá perder eficácia e o processo de autorização, ser arquivado).

Procurada pelo InfoMoney, a TAV Brasil informou que só vai se manifestar após a assinatura do contrato. A ANTT não respondeu até o momento ao pedido de mais informações e de entrevista.

Informações: Infomoney
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Trem bala japonês bate recorde enquanto o Brasil desmonta ferrovias

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Semana passada, o trem bala japonês Maglev L0, bateu o recorde mundial de velocidade em ferrovias. A composição, de cinco vagões, atingiu uma velocidade de 603 quilômetros horários no dia 21 de abril. Foi um teste para a tecnologia que entrará em operação na próxima década. Espera-se que o Maglev L0 faça o trajeto entre Tóquio e Nagoya em 40 minutos e chegue à estação final, em Osaka em 1 hora e sete minutos. Concorrendo assim com o transporte aéreo.

O LO é um trem do tipo Maglev, que se desloca sustentado por um campo magnético. Ao contrário do trem bala convencional ele não tem rodas e por isso atinge velocidades maiores. Japão e Alemanha desenvolvem trens de levitação magnética desde a década de 1980, mas os japoneses estão mais adiantados. A linha magnética entre Tóquio e Osaka está em construção e só deve ficar pronta em 2027. Vai custar 5,5 trilhões de ienes, cerca de 46 bilhões de dólares. Oitenta e cinco % do trajeto será feito através de túneis o que aumenta os custos.

Mesmo para um país de primeiro mundo, como o Japão, é uma tecnologia muito cara. Para reduzir os custos os japoneses estão tentando vender o L0 para os americanos. Ele seria usado em uma ligação entre as cidades de Houston e Dallas, no Texas, e Washington e Baltimore. Esta semana o primeiro ministro japonês visitou o presidente Barack Obama para tentar convence-lo a apoiar o plano.

Trem bala brasileiro, só na fantasia

Aqui no Brasil o governo do PT sonhou com uma linha de trem bala ligando o Rio de Janeiro a São Paulo. Seria um trem mais convencional, como o Shinkansen japonês, sem levitação magnética e com uma velocidade em torno dos duzentos quilômetros horários. Mesmo assim o custo seria tão alto que nenhuma empresa se arriscou a entrar na aventura. Com o país a beira de uma recessão econômica o sonho do trem bala brasileiro vai continuar no terreno da fantasia. Nossa realidade é diferente, não somos um país de primeiro mundo como o Japão e a prioridade é recuperar nossa infraestrutura básica.

Enquanto o Japão avança para o futuro, o Brasil anda para trás. O DIÁRIO DO VALE do dia 15 de abril trouxe uma notícia inacreditável. As prefeituras de Barra Mansa, Rio Claro e Angra dos Reis pediram o fim da concessão ferroviária da Ferrovia Centro Atlântica. Elas querem desmontar tudo, arrancar os trilhos que restam e urbanizar a área. E isso acontece em uma época em que o país sofre com o gargalo na infraestrutura. A dependência exclusiva das carretas e das rodovias para escoar sua produção. É uma falta total de visão a longo prazo.

No passado até a CSN usou aquela ferrovia para enviar produtos para o porto de Angra dos Reis. Ela levou café e mercadorias agrícolas e poderia ser uma alternativa tanto para o transporte de cargas quanto para o turismo.

A parte mais cara, na construção de uma ferrovia, é a abertura do traçado e a instalação dos trilhos. Aqui no Brasil se destrói uma ferrovia que já estava pronta sob a alegação que não dá lucro. Não dá lucro aqui, no nosso país do Mensalão e da Lava Jato. No resto do mundo, e na América Latina, os trens continuam a funcionar como o principal meio de transporte de carga e passageiros. Até países pobres como a Bolívia mantem os seus trens funcionando. Eles são mais econômicos que o transporte rodoviário, uma única composição carrega o equivalente a dezenas de carretas, polui menos o meio ambiente e sofre menos com os efeitos adversos do clima.

Se o Brasil tivesse mantido a sua malha ferroviária, junto com a navegação de cabotagem (Aquela que acompanha a costa) não ficaria com sua produção agrícola apodrecendo nas estradas a cada greve de caminhoneiros. E economizaria milhões de reais, que poderiam ser gastos em outro tipo de projetos.

Antes de criar o trem bala magnético o Japão explorou ao máximo o potencial de suas ferrovias convencionais. O Brasil quer passar direto para o futuro, sem conservar os recursos do presente. E o resultado e o atraso e a estagnação. O “custo Brasil” de que falam os economistas.

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China aposta em bonde movido a hidrogênio para criar trânsito mais limpo

quarta-feira, 1 de abril de 2015

O primeiro bonde movido a hidrogênio do mundo ficou pronto este mês em Qingdao, na China. Apesar de ter uma aparência semelhante ao trem bala, a velocidade máxima da locomotiva é de 70 km/h.

Apesar da baixa velocidade, o bonde tem uma enorme vantagem sobre os demais meios de transporte que circulam pela China: ele não produzirá nenhum óxido de nitrogênio e sua única emissão será água. Além disso, ele leva apenas três minutos para ser carregado e viajar até 100 km. Cada veículo tem mais de 60 assentos e pode transportar mais de 380 passageiros.

A tecnologia funciona por meio de células de combustível que utilizam hidrogênio como reagente. As células de combustível já têm sido utilizadas na indústria de automóveis, mas ainda não havia sido muito explorada no setor ferroviário.

Porém, ainda existem alguns problemas na adoção desse tipo de meio de transporte: em toda a extensão da China, são apenas 132 km de trilhos para o bonde, estabelecidos em apenas sete cidades. Ainda assim, a fabricante estatal do veículo, a Qingdao Sifang Co., disse que devem ser investidos US$ 32 bilhões nos próximos cinco anos para aumentar em mais de dez vezes a área de atuação dos bondes movidos a hidrogênio.

Uma das primeiras cidades a adotá-lo foi Foshan, que fica localizada na província de Guangdong. No ano passado, a cidade investiu US$ 72 milhões em um projeto para fabricar os bondes localmente e distribui-los para o restante do país.

Mas o compromisso da cidade com a adoção de energia limpa vai muito além dos novos bondes. Um relatório publicado no Diário Oficial de Foshan disse que a cidade também irá trabalhar com a SAIC Motor, maior montadora da China, para produzir peças para veículos movidos à células de combustível. Um porta-voz da SAIC se recusou a comentar o assunto.

Até agora, a Toyota é a única montadora que possui um carro movido a hidrogênio, o Mirai, com fabricação em larga escala.

Informações: Canal Tech

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Projeto do trem-bala entre Rio e SP volta aos planos do governo Dilma Rousseff

sábado, 1 de novembro de 2014

Depois de oito anos de discussões, estudos e três tentativas frustradas de leilão, voltou aos planos do governo o polêmico projeto do trem-bala, que ligará Campinas e São Paulo ao Rio. Apesar de ter ficado adormecido durante este ano de eleições, o trem-bala continuou a ser alvo de estudos técnicos pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que está próxima de concluir seus levantamentos para apresentar editais de contratação.

O projeto fez parte das discussões internas durante a campanha da presidente reeleita Dilma Rousseff. No mês passado, durante uma entrevista com blogueiros, Dilma deu sinais claros de que o projeto está mais do que vivo em seus planos. "Nós achamos que o Brasil precisa do trem-bala", disse. O projeto foi adiado, segundo ela, devido a questões como busca de mais concorrência e a crise do euro, entre 2011 e parte de 2013. "Resolvemos esperar momentos melhores", disse. "É certo que entre Rio e São Paulo tem demanda suficiente", afirmou.


Uma fonte próxima ao projeto afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que, já no início de 2015, será possível apresentar os editais para contratação de novos estudos técnicos envolvendo itens como demanda, custos operacionais, investimentos necessários, geologia, entre outros.

A contratação de novos estudos passou a ser uma exigência do Tribunal de Contas da União (TCU). Em agosto, o órgão de fiscalização decidiu que o estudo de viabilidade técnica e econômica usado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para licitar o projeto não tinha mais condições de apoiar a contratação porque estava desatualizado.


Na prática, porém, são mínimas as possibilidades de licitação do empreendimento no próximo ano. É preciso contratar os estudos, dar tempo para realizá-los e só depois submeter uma proposta de leilão ao gosto do mercado - antes, porém, isso terá de passar pelo crivo do TCU. Na melhor das hipóteses, portanto, caso Dilma decida realmente levar o projeto adiante, a licitação efetiva da obra só ocorreria em meados de 2016

O trem-bala é um projeto defendido pessoalmente pela presidente Dilma, que fez diversas tentativas de licitá-lo ainda para entrar em funcionamento para a Copa do Mundo, mas acabou recuando em razão de dificuldades econômicas externas e internas durante seu primeiro mandato e dos protestos de junho de 2013 contra os gastos para a realização do Mundial.

O traçado de 511 quilômetros do trem-bala prevê a ligação entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, com sete paradas no trajeto. Até dois anos atrás, o governo garantia que a obra ficaria pronta pelo custo de R$ 34 bilhões, mas empresas avaliavam que o empreendimento não sairia por menos de R$ 50 bilhões.

Com informações do jornal O Estado de S. Paulo e Estadão Conteúdo

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Conheça os 14 trens mais rápidos do mundo

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Enquanto o Brasil sonha em ter (de volta) uma malha ferroviária decente, muitas ligações sobre trilhos operam em várias partes do mundo. As composições podem atingir mais de 500 km/h, e muitas vezes são uma opção mais viável que o transporte aéreo. O site Travel and Leisure listou os sistemas mais rápidos. A publicação destaca apenas as linhas que estão operacionais:
1. Trem Maglev Xangai, China
A linha liga o Aeroporto Internacional de Pudong à estação de metrô de Longyang Road, o Trem Maglev opera a mais de 430 km/h. Com um moderno sistema de levitação magnética, consegue atingir a impressionante marca de 500 km/h, mais veloz do que um carro de Fórmula 1.

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2. CRH380, China
Em menos de uma década, a China desenvolveu uma incrível rede de trens de alta velocidade, que se estende por quase 10 mil km, transportando cerca de meio bilhão de passageiros por ano. O trem CRH380, em suas diferentes versões, é capaz de atingir velocidades de até 450 km/h em suas quatro rotas que passam por cidades como Pequim, Xangai, Nanjing e Guangzhou.

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3. ICE 3, Alemanha
A Alemanha produz alguns dos trens mais velozes do mundo, mas sua própria rede de ferrovias de alta velocidade nasceu relativamente tarde na Europa. Hoje, o atraso está sendo compensado rapidamente: o InterCity Express (ICE3) corre entre Franfkurt e Colônia, no Vale do Reno, e entre Munique e Nuremberg, na Bavária, com nove linhas que atingem velocidades de até 320 km/h.

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4. Sinkansen E5, Japão
Os famosos trens-bala japoneses existem em diversos estilos e formas, mas nenhum deles é tão veloz quanto o novo Shinkansen E5. Com um curioso “bico de pato” em sua dianteira, o trem opera a até 320 km/h na linha de 670 km entre Tóquio e Aomori, no norte da ilha de Honshu.

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5. TGV POS, França
A França foi pioneira na criação de trens de alta velocidade com seu TGV que começou a funcionar em 1981. Desde então, a evolução continuou tanto nos trilhos quantos nos próprios trens. Os mais recentes sãos os TGV POS, que operam em duas linhas, no leste e no oeste da França, com velocidades que atingem 320 km/h em operações normais e até incríveis 575 km/h em testes, a maior velocidade registrada para um trem.

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6. AVE Series 103, Espanha
Trem de alta velocidade da Espanha, o serviço AVE é mais conhecido por seus trens Talgo com “bico de pato”. Mas os novos Siemens Velaro Series 103 são ainda mais velozes, unindo Madri e Barcelona em 2h40, atingindo 310 km/h durante a viagem. Nas últimas décadas, a Espanha passou da fama de ter um dos piores transportes ferroviários da Europa para uma rede moderna de trens de alta velocidade que une as grandes cidades do país.

7. Sancheon KTX2, Coreia do Sul
O trem de alta velocidade Sancheon KTX2 efetua o trajeto entre Seul e as cidades portuárias de Musan e Mokpo. Construídos pela Hyundai, os trens operam a velocidades de até 305 km/h , com a capacidade de chegar a 350 km/h.

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8. ETR 500 Frecciarossa e ETR 575 AGV, Itália
A Itália oferece dois serviços de trens de alta velocidade nos mesmos trilhos: o Frecciarossa (Flecha Vermelha), público, e o Automotrice à Grande Vitesse (AGV), privado. Os trens conectam Turim, Milão, Roma, Nápoles e Veneza a velocidades maximas de 300 km/h, com recordes de 340 km/h para o Frecciarossa e 360 km/h para o AGV.

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9. Eurostar Class 373, Inglaterra, França e Bélgica
Atravessando o Canal da Mancha pelo Eurotunel, o trem Eurostar é o jeito mais prático de fazer o trajeto entre Londres e Paris. O trem opera a velocidades máximas de 300 km/h, conectando as estações de St. Pancras, em Londres, e Gare du Nord, em Paris, sem precisar ir até aeroportos distantes, nem passar por controles de segurança.

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10. 10. THSR 700T, Taiwan
Velozes e aerodinâmicos, os trens de alta velocidade TSHR de Taiwan percorrem o litoral oeste da ilha entre a capital, Taipei, e a cidade industrial de Kaohsiung. Exportados do Japão, os trens THSR 700 T levam 1 mil passageiros operando a velocidades de até 300 km/h.

THSR 700T, Taiwan
11. Afrosiyob, Uzbequistão
Primeira linha de trens de alta velocidade da Ásia Central, o Afrosiyob usa trens Talgo importados da Espanha. Os vagões que fazem o trajeto de 345 km entre Tashkent e Samarkand, ao longo da antiga Rota da Seda, atingem velocidades de até 250 km/h e estão especialmente preparados para os climas extremos do Uzbequistão.

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12. Sapsan, Rússia
O trem Sapsan une São Petersburgo a Moscou, e Moscou a Nizhny Novgorod, a uma velocidade de 250 km/h. O nome Sapsan significa “falcão” em russo, homenageando a mais veloz das aves.
Siemens Velaro RUS "Sapsan" №155 (St. Petersburg-Moscow) passing by Malino station
13. Acela Express, Estados Unidos
O trem Acela Express é o jeito mais prático de percorrer os 730 km/h entre Boston e Washington. As inovações nos trilhos prometem deixar os trens ainda mais rápidos, mas, por enquanto, a velocidade máxima nos trajetos é de 240 km/h.

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14. Yüksek Hizli Tren, Turquia
Usando trens construídos na Espanha, a linha YHT liga as cidades turcas de Ankara, Konya e Eskisehur. Mas a rede está crescendo e promete reduzir a distância entre Ankara e Istambul de sete para três horas, com velocidades de até 200 km/h.

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Governo precisa refazer estudos se quiser trem-bala

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Oito anos depois, o governo insiste em dizer que o projeto do trem de alta velocidade ainda está ativo. Não por acaso, o projeto continua a figurar na lista das obras prioritárias no balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), onde recebe o "carimbo verde", para atestar que está adequado e em andamento.

Se a intenção, de fato, é levar o projeto adiante, o governo terá, efetivamente, de recomeçar tudo do zero. Nesta semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que o estudo de viabilidade técnica e econômica que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apresentou pode ir para o lixo.


A conclusão é de que, passados tantos anos desde que o processo teve início, simplesmente não há mais informações que façam aquele projeto parar em pé. Os estudos do trem que pretende ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro foram apresentados ao TCU em 2009. À época, custaram R$ 29,1 milhões aos cofres públicos.

"Sob o viés tecnológico, o decurso de cinco anos pode significar o surgimento de novas tecnologias com melhor relação custo-benefício ou o barateamento de diversos equipamentos causado pela difusão tecnológica", declarou em seu voto o ministro-relator Benjamin Zymler.

Ele também chamou atenção para a definição da taxa de retorno do investimento previsto nos estudos. A taxa proposta era de 7% ao ano, quando as mais recentes concessões de transporte do governo elevaram essa taxa para 8%. "Não estou com isso defendendo a utilização desses valores, até mesmo porque as variáveis dependem do serviço público objeto da concessão, mas apenas que a conjuntura econômica pode ser diversa da existente em 2009", disse.


O tribunal chamou atenção ainda para outras mudanças, como crescimento populacional, renda per capita, rede de transportes atualmente existente (aéreo e rodoviário), quantidade de automóveis por habitante, acessibilidade aos diversos modais de transporte, entre outros.

"Caso o poder concedente retome a licitação do objeto em apreço, envie ao Tribunal novo estudo de viabilidade devidamente atualizado", determinou a Corte de Contas. O leilão do trem-bala passou por sucessivos adiamentos. O mais recente deles ocorreu um ano atrás, quando o cronograma foi suspenso por tempo indeterminado.

Embora a decisão do TCU esteja direcionada à ANTT, a agência informou, atualmente, que quem trata do assunto é a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal vinculada ao Ministério dos Transportes. Perguntada sobre a decisão do tribunal, a EPL não se manifestou até o fechamento desta matéria.

Informações: Estadão

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Geração de trens-bala pode bater recorde de velocidade no Japão

segunda-feira, 5 de maio de 2014

O Japão testa um novo sistema para aumentar ainda mais a velocidade dos trens-bala. Cruzando a cidade de Tóquio assim, em marcha lenta, o povo nem repara. Mas quando o trem bala alcança os 300km/h, é um marco do Japão moderno.

O shinkansen surgiu há 50 anos, para as Olimpíadas de Tóquio em um país que vive seu dia a dia sobre trilhos, a tecnologia avança para praticamente dispensá-los.

A levitação magnética está sendo testada em um centro de pesquisas, mas os resultados já apareceram. Exposto à visitação, o trem mais veloz do mundo: há 11 anos, uma composição chegou a 581km/h. Mas pode perder a majestade.
O trem que bateu o recorde de velocidade em 2003 era de uma geração anterior a este que está sendo testado. E se você perguntar se um novo recorde pode ser batido agora, ou pelos próximos anos, a resposta é a seguinte: provavelmente sim. 

Se piscar a gente não vê. O modelo tem a frente bastante alongada. É uma evolução do chamado "maglev”. O segredo é um campo magnético: criado por imãs na lateral do trem. E bobinas elétricas ao longo da linha. 

Poder de atração e repulsão do magnetismo faz trem levitar 10 centímetros

O poder de atração e repulsão do magnetismo faz o trem levitar 10 centímetros e correr. O equipamento desenvolvido roda sozinho, sem maquinista, por segurança, a "apenas" 500km/h.
Uma senhora de 88 anos assistiu ao teste com as amigas. E se emocionou: "vou levar esse dia para sempre comigo".

O Japão espera exportar essa tecnologia. E, por tabela, o encantamento.
Esse novo trem-bala deverá começar a ser utilizado só em 2027.

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Trem-bala entre Paris e Barcelona é inaugurado neste domingo

sábado, 14 de dezembro de 2013

Neste domingo vai ser inaugurado o trem de alta velocidade entre Barcelona e Paris. O trajeto  vai ser feito em seis 6 horas e 25 minutos com paradas em várias cidades nos dois lados da fronteira. A passagem vai custar entre 59  euros (R$ 189) e 170 euros (R$ 545).

No total, serão dois trens diários nos dois sentidos. Em Barcelona,os trens partem da estação de Sants, parando em Girona e Figueres, pelo lado espanhol, e em Perpignan, Narbonne, Montpellier, Nimes e Valence na França. Em Paris, o término é a Gare de Lyon.  A nova linha de alta velocidade também vai unir Madri com Marselha e terá ramificações em Barcelona, Toulouse e  Lyon.

As companhias ferroviárias RENFE espanhola e SNCF francesa vão compartilhar a exploração comercial da rota que prevê mais de um milhão de passageiros em 2014. Até o momento, já foram vendidas cerca de 22.500 passagens.

De acordo com o presidente da companhia ferrroviária espanhola, Julio Gómez-Pomar,  passageiros usarão o trem de alta velocidade, sobretudo, por “motivos profissionais”. Gómez-Pomar garantiu também que o chamado “corredor do Mediterrâneo” vai ser uma “prioridade” para o transporte de mercadorias, já que as cidades mediterrâneas espanholas concentram o 50% do movimento comercial com o exterior.

Os responsáveis pela inauguração da nova conexão entre Barcelona e Paris serão a ministra espanhola de Infraestrutura, Ana Matos, e o ministro francês de Transportes, Frédéric Cuvillier. O grande ausente da cerimônia vai ser o presidente do governo da Catalunha, Artur Mas, que atravessa um dos momentos politicamente mais tensos na relação com o governo espanhol de Mariano Rajoy.

Referendo

 O governador catalão anunciou nesta quinta-feira que, em 9 de novembro de 2014, os eleitores poderão votar em um referendo se querem que a Catalunha seja um Estado independente da Espanha. Imediatamente depois, o primeiro ministro espanhol Mariano Rajoy declarou de forma contundente que esse referendo não vai acontecer porque é "anticonstitucional".

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