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No Recife, TI Tancredo Neves, inaugurado em 2013, recebe críticas constantes dos passageiros

domingo, 2 de novembro de 2014

Os últimos meses de 2014 têm sido de muita expectativa para aqueles que utilizam transporte público na Grande Recife. A inauguração do Terminal Integrado Largo da Paz, no final de setembro, beneficiou cerca de três mil pessoas. Em Joana Bezerra, cerca de 50 mil passageiros também serão beneficiados com a expansão do Terminal Integrado, previsto para ser entregue até o final do mês de outubro – promessa não cumprida – após dois anos de obras.

Segundo o Consórcio Grande Recife, a inauguração de mais quatro terminais integrados na Região Metropolitana do Recife (Prazeres, Abreu e Lima, III Perimetral e IV Perimetral) também está prevista ainda para este ano. 

Os terminais integrados oferecem para os passageiros da RMR a facilidade de poder percorrer longas distâncias (já que estão presentes desde o município de Igarassu até o Cabo de Santo Agostinho) pagando apenas uma passagem. Ainda assim, para a instalação desse sistema, algumas mudanças nos itinerários e até mesmo a extinção de algumas linhas ocorreram, desagradando a alguns passageiros, principalmente no Terminal Integrado Tancredo Neves, inaugurado em 2013, localizado na Zona Sul do Recife. O terminal recebe cerca de 49 mil pessoas diariamente e é alvo de críticas e elogios.

Um dos afetados pela extinção de linhas de ônibus para circulação no TI Tancredo Neves foi o estudante de engenharia de produção, Rafael Velôzo, 20 anos, que mora em Piedade, Zona Sul do Recife, e estuda na UFPE, no bairro da Várzea, Zona Oeste da cidade. Com a abertura do TI Tancredo Neves, o estudante não tem mais a  opção de pegar o ônibus Candeias/Dois Irmãos e realizar apenas uma viagem no percurso de casa para a faculdade. Antes do terminal, para voltar para casa, o estudante podia pegar o CDU/Shopping (que era a linha que realizava o percurso sem desvios pelo bairro do Ipsep) até Boa Viagem, onde pegava outro ônibus para Piedade. Para ele, o ponto negativo está na lógica dos terminais integrados, que estão sempre lotados e por muitas vezes não respeitam os intervalos estipulados para saída de ônibus. O tempo médio que Rafael leva para chegar à faculdade, quando o trânsito está tranquilo, é de 1h15. Assim como o tempo, o desconforto dentro dos ônibus também aumentou. O ponto positivo do Terminal Integrado, por sua vez, é a economia: antes, o estudante pagava R$ 3,25 numa passagem Vale B ou R$ 4,30 pegando dois ônibus. Hoje, paga o valor único de R$ 2,15, essa economia, por sua vez, não compensa o desconforto. 

A estudante Tamires Coutinho, 20 anos, também aponta os efeitos negativos da criação do TI Tancredo Neves. Ela confessa que não gosta do terminal porque precisa enfrentar muitas filas e confusões diariamente. Segundo a estudante, à noite chega ser ainda pior, já que ela depende da linha Candeias e enfrenta uma fila enorme por conta da demora do ônibus. “Nunca pensei na vida que iria dizer isso, mas sinto muita falta do Candeias/Dois Irmãos. Ao menos eu tinha uma noção de quando ia chegar em casa ou na UFPE. Agora é só na sorte”, confessa a estudante.

Diante de tantas desaprovações, encontramos passageiros que aprovam a situação do terminal: a estudante Linda Cordeiro, de 19 anos, mora no bairro da Imbiribeira e considera o Terminal Integrado como de grande ajuda. Para ela, ficou mais fácil não só chegar à faculdade, na Zona Oeste do Recife, como também de se locomover para o bairro de Boa Viagem e até mesmo para a Zona Norte, quando não tem a opção de pegar o metrô. Para ela, a maior vantagem do Terminal Integrado é a vasta quantidade de coletivos a qual tem acesso.

Questionado sobre a funcionalidade dos Terminais Integrados, que extinguiram algumas linhas de ônibus, o Consórcio Grande Recife, responsável pelos Terminais Integrados da RMR, afirmou que os terminais foram constuídos para proporcionar aos usuários um maior número de deslocamentos, por toda a Região Metropolitana do Recife, pagando apenas uma passagem e ainda com integração ao metrô. 

O professor-doutor do departamento de Engenharia Civil da UFPE, Oswaldo Lima Neto, especialista em Transporte Público, afirma que, dentro do contexto apontado por muitos passageiros do Terminal Integrado Tancredo Neves, o sistema de integração pode não parecer benéfico, pois na realidade ele exige um trasbordo, que acrescenta tempo a viagem. Por conta disto, o transbordo deve ser feito nas melhores condições possíveis, local seguro, limpo, iluminado, onde as filas sejam pequenas e rápidas, e que a linha que se tome tenha um intervalo pequeno que ajude a compensar a perda de tempo do transbordo. "A integração é feita visando racionalizar as linhas do sistema, pois muitas vezes temos linhas saindo de bairros diferentes mas com um mesmo destino, onde a partir de um dado ponto tem o mesmo percurso, levando-as para um terminal e de lá saindo com um ônibus maior (articulado) com intervalos menores pode-se diminuir custos do sistema. Além disso, quando a pessoa chegam nos terminais de integração elas podem escolher qualquer destino na RMR sem pagar outra tarifa, o que não ocorria antes , pois ao ter de pegar outro ônibus teria de pagar outra tarifa", afirma Oswaldo.

Baseado nos números da evolução da frota de automóveis da cidade, o professor afirma que cerca de 350 carros novos são adquiridos diariamente em Recife, onde as ruas, que não tem mais possibilidade de expansão, se tornam cada vez mais congestionadas. Nesses casos, medidas têm que ser tomadas para que o transporte público seja privilegiado. Ele aponta como exemplo uma das medidas tomadas pela prefeitura, nas imediações do TI Tancredo Neves: a instalação de um corredor exclusivo para ônibus na Avenida Mascarenhas de Morais, que tornou a viagem daqueles que saem do terminal para o Centro mais rápida. Para o professor, se as investidas na melhoria do transporte público da cidade não ocorrerem, a situação não melhorará.

Informações: NE 10

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No Recife, Avenida Agamenon Magalhães sofre com congestionamentos diários

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Construída na década de 60, avenida Agamenon Magalhães, a época, era vista como um grande elefante branco, pois parecia ser incompatível a sua grandiosidade com a frota de veículos existente na época. Entretanto, já á alguns anos, a primeira perimetral do Recife, por onde passam mais 89 mil veículos por ia, já não comporta o fluxo atual. Pelo contrário, hoje, o projeto sofre com congestionamentos diários e recebe críticas por conta e erros de engenharia de trânsito, a exemplo da falta de pistas e aceleração e desaceleração maiores nos acessos existentes entre as faixas centrais e as locais, os dois sentidos da via. Essa falha provoca retenções, dificultando ainda mais a circulação. Para a Agamenon, está previsto m ramal do corredor do Norte-Sul do BRT, que deve ir do limite e Olinda até o Terminal de Integração da Joana Bezerra. Porém, ainda não há definição de usando a obra vai começar.

Segundo a Secretaria das Cidades o Estado, responsável pela obra, intervenção continua sem previsão. “Estamos na fase de contratação dos recursos junto à Caixa Econômica Federal (CEF)”, informou o secretário executivo e mobilidade da Secretaria, Gustavo Gurgel. A intervenção deverá possibilitar a construção das e sanções de passageiros em cima o canal e segregando as pistas entrais para o uso do novo modal.

Outro projeto para a via, que já oi descartado pelo Governo do Estado, era a construção de quaro viadutos que iriam cruzar a artéria de forma perpendicular. A iniciativa pretendia eliminar cruzamentos e garantir uma maior velocidade média para a via, que atualmente - devido ao fluxo intenso - é de 30km por hora. “O projeto era para beneficiar o transporte individual e depois disseram que iria facilitar o deslocamento do BRT. Hoje, há uma visão dos engenheiros de trânsito equivocada de só olhar a via pública, mas é preciso olhar a cidade através das calçadas. A Agamenon Magalhães é uma via estruturadora, mas não é expressa. Ela tem a importante função de costurar o tecido da cidade, ligando os bairros adjacentes ao Centro”, pontuou o professor do departamento de arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco, Mucio Jucá.

Antes mesmo da avenida, o canal já existia na paisagem da artéria que corta oito bairros da Capital. Palco de grandes manifestações e protestos dos mais diferentes movimentos sociais, Agamenon Magalhães se salva por conta da vegetação que margem os dois lados no canal, tirando da via a impressão de penas um corredor de concreto e veículos.

A única novidade para garantir um tráfego melhor, é a presença os agentes de trânsito e orientadores de tráfego da Companhia de Trânsito e Transporte Urano do Recife (CTTU). Nos horários de maior movimento, a presença dos guardas e dos “amarelinhos” garantem que haja, pelo menos, um respeito aos cruzamentos. Mas na circulação, os congestionamentos são requentes e a qualquer hora. Desde o final do ano passado, são cerca de 70 orientadores distribuídos ao longo da avenida.

Por Tiago André Santos
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Recife: Especialista diz que sistema de terminal integrado é ultrapassado e ineficaz

domingo, 3 de agosto de 2014

Sinônimos de longas filas, tumulto e reclamações, os Terminais Integrados (TIs) da Região Metropolitana do Recife (RMR), que compõem a base do Sistema Estrutural Integrado (SEI), representam hoje um ponto dissonante no sistema de mobilidade, que necessita de reformulação no seu funcionamento. As recorrentes confusões que acontecem em alguns dos espaços, a última registrada, na quarta passada no TI da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, faz com que os usuários não acreditem em qualquer melhoria que possa garantir mais conforto na utilização do serviço.

Algumas das queixas dizem respeito a um problema quase que casado: a demora nos coletivos e a necessidade de ter que ir ao terminal para poder prosseguir viagem até o destino final. Desde o início da operação de alguns terminais, como o Pelópidas Silveira, em Paulista, e o Tancredo Neves, na Imbiribeira, milhares de moradores se viram prejudicados, pois perderam as linhas que os levavam, sem baldeação, até o Centro da Cidade, por exemplo. Esse é o caso da repositora Josiane Amorim.

Antes do funcionamento do Terminal Integrado, a moradora do bairro de Maranguape I, em Paulista, contava com uma linha que a deixava direto no trabalho, gastando apenas 20 minutos no trajeto. Atualmente, ela e todos os vizinhos perderam o “benefício” e precisam pegar o coletivo de uma linha alimentadora e descer no TI Pelópidas Silveira. Só então pode seguir em outro transporte até o trabalho. “Agora levo cerca de uma hora para chegar ao serviço. Se por um lado a passagem da volta diminuiu, de um vale “B” para o “A”, a espera é muito maior, o que não compensa”, declarou a jovem.

Apesar dos problemas, alguns usuários acreditam que existem, no meio de tantos empecilhos, pontos positivos nos terminais integrados. A estudante Rubenice da Silva, moradora do Córrego do Abacaxi, em Olinda, precisa pegar todos os dias um ônibus até o TI de Xambá, na avenida Presidente Kennedy. “Antes existia a linha Córrego do Abacaxi que seguia direto até o Centro. Ficou ruim pra mim, mas para outras pessoas o sistema facilitou, pois agora elas possuem opções para ir até a Joana Bezerra ou Afogados, sem precisar pagar nova passagem”, ponderou.

A usuária lembra, entretanto, que quando a linha seguia direto do bairro, o coletivo não chegava a lotar, porém, com a criação da integração no Xambá, os veículos só saem lotados. “Agora são os passageiros do bairro e de vários outras localidades de Olinda”, observou. No TI da Macaxeira, onde o atraso revoltou os passageiros que fizeram um protesto na última quarta, e foram dispersados depois da ação do Batalhão de Choque da PM, a situação também é de insatisfação. Mesmo após o reforço de sete coletivos em cinco linhas de ônibus que passam pelo equipamento, a população critica o espaço. Até fora dos horários de pico é possível ver situações que tiram a paciência dos passageiros, como longas filas e pessoas que não respeitam a ordem e passam na frente para viajar sentados.

Especialista diz que modelo é ultrapassado e ineficaz 

Para o engenheiro civil Stênio Cuentro, que já realizou vários estudos na área de transporte, o modelo dos Terminais Integrados está desatualizado e não atende mais a necessidade dos usuários. “O sistema dos TIs é da década de 1980, do segundo governo de Miguel Arraes, quando o volume de passageiros era muito diferente. O Estado levou mais de 20 anos para implantar os terminais e o planejamento não acompanhou a evolução da população. Hoje existem grande fluxos de usuários, como em Suape e Goiana, que não fazem parte dessa integração”.

Ainda de acordo com o especialista, é preciso refazer todos os estudos do SEI, sendo um dos principais a pesquisa de origem e destino, que aponta quais trajetos os passageiros realizam diariamente. Mesmo o novo sistema de transporte público, o Bus Rapid Transit (BRT), para Stênio, já nasce superado. “A cidade de Curitiba começou o BRT em 1982, hoje eles já pensam em outra forma de transporte de massa, que são as linhas de metrô”, disse.

A diretora de Planejamento do Grande Recife Consórcio de Transportes, Lúcia Recena, defende que os Terminais Integrados têm como função garantir a racionalização das linhas de ônibus, evitando sobreposição. “Se todas as linhas chegassem até o Centro, a cidade não andava. Hoje o usuário pode sair de Itamaracá e chegar até o Cabo de Santo Agostinho pagando apenas uma passagem”, observa a gestora.

Lúcia contesta que os usuários perdem mais tempo com a baldeação nos terminais. Para ela, a redução do número de linhas nos corredores troncais garante viagens mais rápidas dos veículos que realizam esse serviço. Sobre os problemas de atrasos, a diretora do Grande Recife afirma que os problemas ocorrem, principalmente por conta da má conservação das vias, e cita como exemplo a BR-101 Sul, por onde passam algumas das linhas que atendem o terminal da Macaxeira. “Trabalhamos junto das prefeituras para garantir que os corredores de transportes estejam em boas condições”.

SAIBA MAIS

EQUIPAMENTOS- Atualmente, 800 mil passageiros utilizam diariamente os terminais integrados da Região Metropolitana. Dos 18 TIs em operação, sete estão em obras e dois em ampliação (Barro e Joana Bezerra). Também estão sendo construídos cinco novos equipamentos: Prazeres; TI da III Perimetral; TI da IV Perimetral; Abreu e Lima; e Largo da Paz.

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Grande Recife: Greve de ônibus continua por tempo indeterminado

terça-feira, 29 de julho de 2014

A greve dos rodoviários no Grande Recife irá continuar por tempo indeterminado. O SINTRREPE (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Regiões Metropolitana, da Mata Sul e Norte de Pernambuco) comunicou, em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (28), que a paralisação segue "até suas reivindicações serem atendidas". A greve foi iniciada à 0h desta segunda-feira.

Com greve de ônibus, passageiros do Grande Recife enfrentaram longa espera nas paradas e no Terminal Integrado da Joana Bezerra, na área central da capital, na volta para casa. Na noite desta segunda (28), primeiro dia de paralisação, a reportagem encontrou coletivos parados no Joana Bezerra e usuários disputando espaço nos poucos veículos que chegavam ao terminal. Impacientes com a espera, alguns passageiros tentaram subir em ônibus antes do desembarque dos demais usuários, criando um tumulto. Apesar da greve, o terminal estava esvaziado, com número de passageiros abaixo do esperado para o horário.
Cansados de esperar, alguns passageiros resolveram se sentar nos pontos. A maioria reclama dos coletivos que vão para a área norte do Grande Recife, como Olinda. "O ritmo aqui está parecendo de fim de semana, com menos ônibus e com o terminal mais tranquilo", destacou a barista Giuliane Jennef, que trabalha em Boa Viagem (Zona Sul da capital) e mora em Sítio Novo. Segundo ela, a espera já ultrapassa meia hora, quando o normal é de no máximo 15 minutos, para as duas linhas que seguem para Jardim Brasil (bairro de Olinda).

Na Avenida Cruz Cabugá, entretanto, o movimento dos coletivos era tranquilo e as paradas apresentavam volume normal de usuários.  "Eles [os ônibus] estão passando um pouco mais cheio, mas nada fora do normal. É sempre assim", disse Adriana Conceição, analista de RH que aguardava um veículo para Rio Doce, em Olinda.

Na Avenida Conde da Boa Vista, passageiros enfrentaram dificuldades. A cuidadora Sonia Rodrigues, moradora de Santa Luzia, Zona Oeste do Recife, disse que esperava o ônibus há quase uma hora e meia. "Já estou pensando em pegar o metrô, dar um jeito diferente de chegar em casa. Do jeito que está, é impossível", comentou. Em dias normais, ela comentou que a espera por um ônibus da linha Vila Dois Carneiros é de 20 minutos, no máximo.

Audiência de conciliação entre rodoviários e patrões marcada para esta terça no TRT

Uma audiência de conciliação e instrução do dissídio coletivo está marcada para esta terça-feira (29) e pode colocar um fim na greve dos rodoviários de Pernambuco. O vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), desembargador Pedro Paulo Pereira Nóbrega, agendou o encontro, às 16h, e convocou o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana/PE), o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros no Estado de Pernambuco (Serpe-PE) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Regiões Metropolitana, da Mata Sul e Norte de Pernambuco.

O mesmo desembargador expediu uma liminar, na última quinta-feira (24), para que fossem mantidos em circulação 100% da frota de ônibus nos horários de maior movimento, das 5h30 às 9h e das 17h às 20h. Nos demais horários, mesmo em greve, motoristas, cobradores e fiscais deveriam estar com 50% dos ônibus em funcionamento. Caso a categoria não cumpra a decisão, haverá multa diária no valor de R$ 100 mil reais.

Em resposta, na manhã desta segunda-feira, o sindicato dos rodoviários entrou com um embargo de declaração no Tribunal Regional do Trabalho para pedir esclarecimentos sobre a liminar. A categoria alega que, em dias normais, nem todos os ônibus circulam.

Informações: G1 PE e Diário de Pernambuco

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Grande Recife: Linha Camaragibe/Derby começará a operar exclusivamente com BRT

domingo, 29 de junho de 2014

A operação do corredor Leste/Oeste terá novas mudanças, a partir da segunda-feira (30). Com 06 estações funcionando – Capibaribe, BR-101, Getúlio Vargas, Forte do Arraial, Abolição e Derby -, a linha 2480 – Camaragibe/Derby começará a operar exclusivamente com BRT, o Via Livre, no horário das 4h30 às 22h. Toda a frota de ônibus convencional desta linha sairá de circulação e a operação será apenas do Terminal Integrado de Camaragibe passando pelo corredor exclusivo da Av. Caxangá até a estação Derby. 

Os usuários devem ficar atentos as mudanças de itinerários. Os passageiros que tiverem como destino a Rua das Creoulas e imediações devem utilizar a linha 2460 – TI Camaragibe (Príncipe). Os atendimentos que eram feitos aos bairros de Joana Bezerra e Ilha do Leite serão viabilizados através de integração temporal.

As pessoas que tem como destino o Joana Bezerra poderão utilizar os BRTs da linha 2480 ou a linha convencional 2450 – TI Camaragibe (Centro), descer na Praça do Derby e pegar a linha 916 – Ouro Preto em uma das paradas da Av. Agamenon Magalhães no sentido Joana Bezerra. Os usuários que desejarem seguir para a Ilha do Leite deverão utilizar a linha 2450 – TI Camaragibe (Centro), ou 2460 – TI Camaragibe (Príncipe), descer em uma das paradas da Av. Caxangá e fazer integração temporal com a linha 431 – Cidade Universitária (TRT). Ou, ainda, quem optar pelo BRT com a linha 2480 – Camaragibe/Derby, descerá em uma das estações a partir da Estação Getúlio Vargas e fará a integração temporal com a 431.

Com o início dessa operação, linha 2450 – TI Camaragibe (Centro) terá um reforço de 4 veículos, passando a operar com uma frota de 17 ônibus e realizando 116 viagens. O Via Livre estará operando com 14 veículos e 93 viagens. É importante ressaltar que, com a integração temporal, os usuários terão até 2 horas para validar o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) nas linhas citadas sem pagar uma nova passagem. A integração temporal só é válida para quem possui o Vale Eletrônico Metropolitano. 

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Em PE, projetos de mobilidade terão operação provisória durante a Copa

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Há seis meses, algumas obras de mobilidade em andamento no Grande Recife pareciam que não iam ficar prontas a tempo da Copa do Mundo. E de fato não vão, pelo menos em uma operação completa, conforme verificado pelo G1 em vários pontos da Região Metropolitana. Obras como o Ramal Externo da Copa, os corredores de BRT Norte-Sul e Leste-Oeste, além da Via Mangue, terão que ser concluídas depois do Mundial, quando a previsão era de que estivessem finalizadas antes de quinta-feira (12), quando o Brasil enfrenta a Croácia, no jogo que abre o Mundial. Algumas obras prometidas foram concluídas e devem ser entregues até sexta-feira (13), apesar de atrasos, como a Passarela Aeroporto-Metrô e o Terminal Integrado Cosme e Damião.

Quando o Recife foi escolhido sede da Copa do Mundo 2014, em 2009, um pacote de obras foi anunciado para melhorar a mobilidade da Região Metropolitana. Pernambuco recebeu verbas do governo federal, por meio do PAC da Copa, para cinco principais obras viárias, entre corredores, terminais e avenidas. Nesses anos que precederam o Mundial, foram entregues à população alguns serviços paralelos ou que fazem parte do plano principal. Ficaram prontos os terminais integrados TIP e Aeroporto, a Estação Cosme e Damião do Metrô, o Ramal Interno da Copa e viadutos que compõem o Corredor Norte-Sul (Bultrins, Ouro Preto e Pan Nordestina). Além disso, a BR-408, principal acesso à Arena Pernambuco, foi duplicada e requalificada, e seis novos trens foram adquiridos para o metrô.

Apesar das inaugurações, as duas grandes obras de transporte público do Grande Recife - os dois corredores de BRT - ficaram para depois. Há seis meses, o prazo limite para a entrega era em maio de 2014. Depois de esgotado o tempo, o governo inaugurou o Leste-Oeste no último sábado (7), de forma incompleta. O corredor, que tem previsão de ligar o TI Camaragibe ao Centro do Recife, está funcionando apenas com duas estações, uma linha e apenas até o Derby, já que a Avenida Conde da Boa Vista não foi adequada a tempo para receber os novos ônibus. Em dias de jogos da Copa no Recife, a operação será diferenciada, através apenas das estações Derby e Guararapes, com viagens expressas até a Arena. Quando pronto, o corredor terá 16 estações, em 12,5 quilômetros.

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Ramal interno da copa: abaixo, a foto atual; acima, imagem feita seis meses antes (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Ramal externo da copa é um dos serviços paralelos às obras da Copa que foi entregue. Abaixo, a foto atual; acima, imagem feita seis meses antes (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
De acordo com Nelson Menezes, presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, responsável pela gestão dos corredores, inicialmente o intervalo entre os ônibus no Leste-Oeste será de 20 minutos. A previsão é de que, até terça-feira (10), a linha Camaragibe-Derby começe a operar no horário normal, das 5h às 23h - nesse primeiro momento, o horário de funcionamento é apenas das 9h às 16h.
O plano utilizado para a Copa também mostra outro improviso. Para o funcionamento perfeito do Leste-Oeste, precisariam estar concluídas obras como a do terminal ao lado do Hospital Getúlio Vargas (fora do pacote da Copa, mas previsto para agosto) e as adequações do TI Camaragibe, que nem começaram. Por isso, para chegarem à Arena, os BRTs irão trafegar pelos ramais Interno e Externo da Copa. Esse último será aberto apenas para a passagem dos ônibus, em dias de jogo, quando o projeto era entregar, até o Mundial, uma avenida com pista exclusiva de transporte público, pista para carro e ciclovia. Isso deve ficar para o final de ano.
No caso do Corredor Norte-Sul, a situação é ainda mais delicada. A previsão é de que a população comece a utilizar o novo BRT no próximo domingo (15), após vários adiamentos de prazo. O funcionamento será apenas do TI PE-15, em Olinda, ao Centro do Recife, através de duas estações (Shopping Tacaruna e Praça da República). Em dias de jogo, os ônibus farão esse percurso de forma expressa, para os torcedores acessarem o Corredor Leste-Oeste. Quando completo, o Norte-Sul ligará o Centro de Igarassu ao do Recife, com 33 quilômetros e 33 estações.
Corredor Norte-Sul vai funcionar apenas do TI PE-15, em Olinda, ao Centro do Recife (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Corredor Norte-Sul vai funcionar apenas do TI PE-15, em Olinda, ao Centro do Recife (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
De acordo com a Secretaria das Cidades, a previsão é de que os dois corredores estejam em completo funcionamento até o final do ano. O custo total do Corredor Leste-Oeste é R$ 145 milhões; já o Norte-Sul custou R$ 151 milhões. De acordo com o primeiro documento publicado na Matriz de Responsabilidade da Copa do Governo Federal, em 2010, o custo inicial para o Leste-Oeste era de R$ 74 milhões; no Norte-Sul, o valor inicial era de R$ 161 milhões, mas incluia um trecho até o TI Joana Bezerra.
Até o fim de 2014, a ideia do Grande Recife Consórcio de Transporte é de que, na medida em que as estações fiquem prontas, serão incorporadas aos dois corredores. Outros problemas do sistema, entretanto, não devem ser resolvidos, como o fato de os BRTs circularem, em alguns trechos, em avenidas de tráfego misto, sem faixa exclusiva. Os novos ônibus vão enfrentar trânsito tumultuado, por exemplo, na Avenida Belmino Correia e no Complexo de Salgadinho. "Esse padrão [faixa exclusiva] é quando tem uma cidade mais organizada ou mais nova. Não dá para fazer isso aqui. Mas mesmo assim, no Corredor Norte-Sul, será pouco o tempo no trânsito misto", destacou Menezes.
Ao todo, foram adquiridos 88 ônibus do corredor Norte-Sul e 85 do Leste-Oeste - 78 veículos, já se encontram na capital pernambucana. As estações de embarque e desembarque contam com climatização e compra antecipada de bilhetes.
Foram comprados 82 veículos para o Corredor Leste-Oeste (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Foram comprados 82 veículos para o Corredor Leste-Oeste (Fotos: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
Ramal Externo da Copa

O Ramal Externo da Copa finaliza o sistema viário da Arena Pernambuco. Completa, a avenida faria a ligação da BR-408 até o TI Camaragibe, na Avenida Belmino Correia (continuação da Avenida Caxangá, no Recife). Atualmente, o percurso só pode ser feito passando pelo Centro deSão Lourenço da Mata. De acordo com a Secretaria das Cidades, a obra da pista exclusiva de ônibus (usada pelo BRT durante a Copa) já está concluída. Após os jogos os serviços continuam e serão finalizados até o final do ano, quando a via deve ter faixas para carros e ciclovia.

Inicialmente, o projeto apresentado pelo Governo de Pernambuco contemplava a Cidade da Copa, com edifícios residenciais e comerciais. Nada disso aconteceu e, no local, apenas a Arena integra a paisagem. O trecho interno do ramal, que seria o complexo viário no entorno do estádio, está pronto desde a Copa das Confederações, em 2013. O custo inicial do Ramal da Copa era de R$ 99 milhões, mas a obra já está custando R$ 131 milhões.

Terminal Cosme e Damião

Além da nova estação do metrô, a comunidade de Cosme e Damião, em São Lourenço da Mata, já tem pronto o novo Terminal Integrado, que deve ser inaugurado até sexta-feira (13), de acordo com a Secretaria das Cidades. Após problemas com a desistência da empresa que havia vencido licitação, as obras avançaram bastante nos últimos seis meses. O local deve ser o principal portão de chegada dos torcedores que forem aos Jogos da Arena Pernambuco.

O custo do projeto é de R$ 18 milhões. Durante a Copa das Confederações, a obra não estava completa e foi alvo de críticas. A previsão é de que tudo esteja funcionando durante a Copa. Inclusive, as rampas provisórias de acesso à estação de metrô já estão instaladas. Elas ajudam a desafogar a estrutura interna da estação, que não tem capacidade para receber muita gente ao mesmo tempo.

Terminal Cosme e Damião custou R$ 18 milhões e sofreu críticas durante a Copa das Confederações (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Terminal Cosme e Damião custou R$ 18 milhões e sofreu críticas durante a Copa das Confederações (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
Via Mangue

De responsabilidade da Prefeitura do Recife e do Governo Federal, a Via Mangue será entregue em quatro etapas e com mudanças no projeto original. Com orçamento total de R$ 431 milhões, sertão 4,5 km de extensão, sendo 1,9 km sobre um elevado.
O primeiro trecho será liberado na próxima sexta-feira (13) e contempla apenas a pista Oeste, no sentido subúrbio, ligando a Ponte Paulo Guerra, no Pina, à Avenida Antônio Falcão, em Boa Viagem. A expectativa é de que a nova pista absorva 49% do tráfego que circula pela Avenida Domingos Ferreira, uma das principais da Zona Sul da cidade.
A segunda fase, que corresponde à implantação da faixa azul - para circulação restrita de ônibus em faixas da Avenida Domingos Ferreira -  está prevista para o dia 16 de junho.
No sentido Boa Viagem-Centro, a via foi modificada devido a equívocos no projeto original. O Túnel Josué de Castro, nas proximidades do Shopping RioMar, não conseguiria absorver o tráfego da nova avenida. Por isso, nesse sentido, a Via Mangue irá apenas até a Rua Henrique Capitulino, mudança prevista para a terceira fase, que será aberta no dia 1º de setembro.
A quarta fase, a ser inaugurada em dezembro, contempla a segunda parte da pista no sentido centro/subúrbio, ligando a Avenida República do Líbano à Rua Doutor Gilson Machado Guimarães.
Via Mangue: primeiro trecho será liberado na próxima sexta (13) e contempla apenas a pista Oeste. Foto acima foi feita seis meses atrás (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Via Mangue: primeiro trecho será liberado na próxima sexta (13) e contempla apenas a pista Oeste. Foto acima foi feita seis meses atrás (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
Passarela Aeroporto-Metrô

A obra da passarela que liga o Aeroporto Internacional dos Guararapes à Linha Sul do Metrô do Recife está concluída, segundo a Secretaria das Cidades. A previsão do início da operação é até sexta-feira (13), também após atrasos. Os passageiros que chegarem de avião à capital pernambucana poderão acessar a Estação Aeroporto do metrô sem precisar atravessar a Avenida Mascarenhas de Moraes. A obra tem esteiras rolantes e liga a estação ao primeiro andar do aeroporto. O custo da obra foi de R$ 26 milhões, e os atrasos são justificados por problemas de logística na compra de equipamentos.
Passarela Aeroporto - Metrô custou R$ 26 milhões e tem esteiras rolantes ligando a estação ao primeiro andar do aeroporto.  (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Passarela Aeroporto - Metrô custou R$ 26 milhões e tem esteiras rolantes ligando a estação ao primeiro andar do aeroporto. (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
Torre de controle do Aeroporto

Pernambuco teve uma obra abortada desde o anúncio do PAC da Copa, que foi a nova torre de controle do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Os atraso aconteceram na conclusão dos projetos básico e executivo, quando a responsabilidade de obra passou da Infraero para o Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea), em Brasília.
Em contato com o G1, o Decea afirmou que documentos ainda estão sendo elaborados para serem enviados aos órgãos de controle e jurídicos. Se tudo estiver dentro da normalidade em todas as entidades, a publicação do edital de licitação deve acontecer em julho. Para a operação da Copa, a Infraero informou que o efetivo da área operacional do Aeroporto dos Guararapes vai aumentar em 14%, passando de 72 para 82 pessoas. O reforço será feito por meio de remanejamento de equipes de outros aeroportos da empresa não envolvidos diretamente com o Mundial.

Por Vitor Tavares

Do G1 PE



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