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Fortaleza: Especialistas em mobilidade são contra entrada de ''app'' em corredores de ônibus

sábado, 1 de junho de 2019

Tramita na Câmara Municipal de Fortaleza um projeto de indicação que autoriza veículos de transporte particular por aplicativos, como Uber e 99, a trafegarem nas faixas exclusivas para ônibus 24 horas por dia. A proposta é do vereador Paulo Martins (PRTB) e foi apresentada no último dia 22.
Foto: Júlio Cezar

"Além de gerar economia para os motoristas desses aplicativos, essa mudança diminuiria muito o tempo das viagens dos passageiros", defende o parlamentar. O projeto estabelece que a regulamentação e fiscalização da lei será atribuição da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). O vereador acredita que a proposta será votada em junho, antes do recesso parlamentar. Se aprovado, o texto segue para o prefeito Roberto Cláudio (PDT), que decidirá se a matéria retorna à Câmara em forma de mensagem.

Segundo a Etufor, a capital cearense conta com 111,4 quilômetros de faixas exclusivas, distribuídas em 37 vias. A estimativa do órgão é que 50 mil motoristas de aplicativos atuem na Capital. Procurada pelo O POVO, a Prefeitura de Fortaleza informou que não irá se posicionar, uma vez que esta ainda não foi votada.

A Uber e a 99 não confirmam o número de motoristas associados em Fortaleza. Em nota, a 99 afirmou que "busca dialogar e cooperar com o poder público, em todo o País, em busca de regulamentações que contemplem tanto a geração de renda dos motoristas parceiros quanto a liberdade de escolha dos usuários para se locomover". Já a Uber declarou que "envia, regularmente, comunicações para os motoristas parceiros informando sobre detalhes e procedimentos da regulação em curso".

Para o professor Mário Azevedo, do departamento de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), a proposta é "absurda", "equivocada" e "não faz qualquer sentido".

"Quando você coloca faixa exclusiva, você está querendo ter velocidade, melhorar o tempo, que significa uma coisa boa para as pessoas, porque elas vão chegar mais cedo", argumenta.

Na avaliação do especialista, as faixas exclusivas para ônibus foram expandidas nos últimos anos, aumentando a eficiência do sistema de ônibus da Capital, mas ainda são necessárias mais faixas em outros corredores, dando prioridade ao transporte coletivo. "(Aprovar o projeto) é estragar uma coisa que ainda não está nem pronta", critica.

Outro impacto da medida estaria nos custos. "Vai acabar congestionando as faixas exclusivas. Mais tempo de viagem significa mais ônibus, mais gasto de combustível, maiores custos. Você teria que aumentar a tarifa", aponta o pesquisador.

O presidente executivo do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), Dimas Barreira, também criticou o projeto. "Cada pessoa que sai de um transporte coletivo para um automóvel ocupa 17 vezes mais espaço e amplia o entupimento das vias, prejudicando a cidade e a maioria das pessoas. A Lei da Mobilidade (12.587/2012) é clara e assertiva ao priorizar os meios coletivos em detrimento dos individuais", opina.

Quem também questiona a proposta é o presidente do Sindicato dos Taxistas do Ceará (Sinditaxi), Francisco Moura. "Essa permissão só congestionaria as vias exclusivas, atrapalhando a fluidez do trânsito. Uber e 99 não são transporte público", afirma.

Informações: O Povo 


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Ônibus intermunicipais da Região Metropolitana de Fortaleza tem tarifas reajustadas

domingo, 26 de maio de 2019

Os preços das passagens dos transportes coletivos intermunicipais que circulam pela Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) ficaram mais caros neste sábado (25), de acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Ceará (Arce).

A resolução nº 248 que autorizava o reajuste foi publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará na edição do último dia 22 de maio.

Anunciado no início do mês de maio, o aumento nos valores foi aplicado por causa de eventos que causam desequilíbrio econômico-financeiro para a prestação de serviços, como aumento da frota equipada com ar condicionado e wifi, impostos pelo Decreto nº 32.136, de janeiro de 2017, segundo a Arce.

Cerca de 75 linhas de ônibus que atendem à Região Metropolitana de Fortaleza já contam com os novos valores. Confira os preços:

Confira os novos preços das cerca de 75 linhas de ônibus que atendem à Região Metropolitana de Fortaleza, por trechos:

1º. Anel (16,52 km – Caucaia e Maracanaú)

Antes: R$ 3,40

Agora: R$ 3,75 (inteira) e R$ 1,90 (estudante)

2º. Anel (23,57 km – Maracanaú, Aquiraz e Eusébio)

Antes: R$ 4,20

Agora:R$ 4,60 (inteira) e R$ 2,30 (estudante)

3º. Anel (29,71 km - Maranguape, Aquiraz, Caucaia, Itaitinga e Pacatuba)

Antes: R$ 5,75

Agora: R$ 6,30 (inteira) e R$ 3,15 (estudante)

4º. Anel (33,4 km - Aquiraz, Caucaia, Guaiúba, Maranguape e Pacatuba)

Antes: R$ 7,60

Agora: R$ 8,35 (inteira) e R$ 4,20 (estudante)

5º. Anel (45,53 km - Caucaia, Aquiraz, Horizonte, Itaitinga, Guaiúba, Pacatuba, Maracanaú, Pacajus e São Gonçalo)

Antes: R$ 8,80

Agora: R$ 9,65 (inteira) e R$ 4,85 (estudante)

6º. Anel (71,27 km - Chorozinho, Maranguape e São Gonçalo)

Antes: R$ 12,15

Agora: R$ 13,30; estudante: não divulgado

Informações: G1 CE


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VLT que ligará a Parangaba ao Mucuripe, deverá ser concluído até o final deste ano

domingo, 28 de janeiro de 2018

Previsto inicialmente para ficar pronto a tempo de atender a demanda da Copa de 2014, como um dos equipamentos de mobilidade urbana da Capital para o evento, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que ligará a Parangaba ao Mucuripe, deverá ser concluído até o final deste ano, segundo planeja o governo.

O ramal terá 13,4 quilômetros, sendo 12 quilômetros em superfície e 1,4 quilômetro de trechos elevados. Ao todo, são dez estações: Parangaba; Montese; Vila União; Borges de Melo; São João do Tauape; Pontes Vieira; Antônio Sales; Papicu; Mucuripe e Iate.

Atualmente, o trecho que liga as estações Parangaba e Borges de Melo, cujas obras já foram concluídas, funciona em operação assistida, com transporte de passageiros de forma gratuita, das 6 horas ao meio dia, de segunda à sexta-feira. Enquanto o trecho entre as estações Borges de Melo e Iate segue em obras, com operação experimental (sem passageiros).

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), o trecho que corresponde à construção da passagem inferior da avenida Borges de Melo, as obras seguem com cerca de 90% dos serviços executados, com previsão de entrega no primeiro trimestre de 2018.

Quando estiver em operação, o VLT fará integração com a Linha Sul do Metrô de Fortaleza e com o terminal da Parangaba, enquanto a estação Papicu se integrará à Linha Leste do Metrô e ao terminal do Papicu. A previsão de demanda potencial do modal é de 90 mil passageiros por dia. "Estamos trabalhando para entregar paulatinamente até chegar ao Iate", informou o secretário de Infraestrutura do Estado, Lúcio Gomes. "E devemos entregar a obra até o fim do ano", prevê.

Iniciadas em novembro de 2013, as intervenções urbanas para a instalação da Linha Leste do Metrô de Fortaleza, que inicialmente faria a conexão entre o Centro e o bairro Edson Queiroz, acabaram sendo paralisadas em 2015 em virtude de reformulação do consórcio Cetenco-Acciona, executor original da empreitada.

No final do ano passado, porém, o governo decidiu encurtar a linha até o Papicu, como forma de viabilizar os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Conforme informou a Seinfra, o Estado ainda aguarda a análise do BNDES sobre a proposta apresentada pela Secretaria e pelo Metrofor para reiniciar a obra. O documento encaminhado no final do ano passado pela pasta prevê a reformulação do projeto original, dividindo-o em duas etapas.

A primeira fase, objeto da proposta, contempla cinco estações, do Centro da cidade (Estação Tirol) até o Papicu, estação do mesmo nome. Esse trecho garante integração com as linhas Sul e VLT, do sistema Metrofor, e também com o terminais de ônibus da Prefeitura de Fortaleza.

A expectativa da pasta é de que o BNDES viabilize o financiamento R$ 1 bilhão ao Governo do Estado. Do restante do orçamento, R$ 673 milhões já estão garantidos pelo Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades, com a Caixa Econômica Federal sendo agente repassador, e outros R$ 186 milhões do Tesouro do Estado.

De acordo com a Seinfra, no entanto, o novo cronograma só poderá ser estabelecido após a manifestação favorável do banco. "Estivemos com a diretoria do BNDES, e o importante é que o cronograma financeiro está montado, com três fontes: BNDES, Caixa e Tesouro do Estado, que terá uma participação de 10%&quot, disse Lúcio Gomes.

Informações: Diário do Nordeste
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As 50 cidades com a melhor mobilidade do país

domingo, 2 de julho de 2017

Apesar das mudanças no projeto de ampliação de ciclovias imposto pela gestão João Doria, São Paulo foi eleita novamente como a melhor cidade brasileira em mobilidade urbana e acessibilidade.

A ressalva foi feita pela própria Urban Systems, que montou o ranking Connected Smart Cities. A presença de São Paulo no topo do ranking é justificado pela boa integração entre meios de transporte, mais de 400 km de extensão de ciclovias (que privilegiam o transporte não-poluente), ampla rede de metrô e trem, maior cobertura dos serviços de transporte compartilhado (aplicativos como Uber, 99 e Cabify, por exemplo), além das três rodoviárias e dois aeroportos.

A pontuação leva em consideração oito critérios: proporção entre ônibus e automóveis; idade média da frota dos meios de transporte públicos; quantidade de ônibus por habitante; variedade dos meios de transporte; extensão de ciclovias; rampas para cadeirantes (acessibilidade); número de voos semanais (conectividade com outras cidades); e transporte rodoviário.

Todos os quatro primeiros lugares do ranking repetiram as posições do ano passado: São Paulo (SP), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR).

Um destaque foi a cidade de Curvelo, em Minas Gerais, que não entrou nem no ranking das 50 melhores no ano passado mas já apareceu em 10º lugar em 2017.

Segundo a Urban Systems, a proporção de ônibus por automóvel na cidade é grande (98 ônibus para cada carro particular), bem como a de ônibus por habitante (21 para cada mil pessoas).

Curvelo ainda não tem aeroporto, mas o governo estadual já anunciou um projeto de integração, que prevê a construção de um terminal na cidade (e em outros 11 municípios), o que vai melhorar a conectividade.

Veja o ranking completo das 50 cidades mais acessíveis do Brasil:

2017 2016 Município Pontuação
1 São Paulo (SP) 3,381
Brasília (DF) 3,32
Rio de Janeiro (RJ) 3,195
Curitiba (PR) 2,285
Belo Horizonte (MG) 2,243
10º Fortaleza (CE) 2,007
27º Salvador (BA) 1,94
Porto Alegre (RS) 1,915
22º Recife (PE) 1,758
10º Curvelo (MG) 1,723
11º 11º Teresina (PI) 1,7
12º 16º São Caetano do Sul (SP) 1,659
13º Guarulhos (SP) 1,647
14º Moju (PA) 1,628
15º 37º Nilópolis (RJ) 1,61
16º 18º Valinhos (SP) 1,568
17º Campinas (SP) 1,561
18º Lauro de Freitas (BA) 1,533
19º 23º Osasco (SP) 1,527
20º Goiânia (GO) 1,527
21º Parauapebas (PA) 1,517
22º João Pessoa (PB) 1,516
23º Maceió (AL) 1,484
24º Barcarena (PA) 1,465
25º Barueri (SP) 1,45
26º 12º Balneário Camboriú (SC) 1,44
27º 43º Mauá (SP) 1,43
28º Caieiras (SP) 1,421
29º Natal (RN) 1,415
30º 21º Vitória (ES) 1,404
31º Parnamirim (RN) 1,4
32º Contagem (MG) 1,398
33º Várzea Paulista (SP) 1,397
34º 26º Jundiaí (SP) 1,396
35º Tobias Barreto (SE) 1,364
36º 40º Palmas (TO) 1,36
37º Juazeiro do Norte (CE) 1,359
38º Altamira (PA) 1,352
39º São João de Meriti (RJ) 1,349
40º Ribeirão Pires (SP) 1,339
41º Manicoré (AM) 1,323
42º Poá (SP) 1,31
43º Simões Filho (BA) 1,303
44º Rio Largo (AL) 1,29
45º Surubim (PE) 1,286
46º Suzano (SP) 1,28
47º Esteio (RS) 1,279
48º Crato (CE) 1,271
49º 39º Aracaju (SE) 1,267
50º Acará (PA) 1,261

Informações: Exame Abril
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Em Fortaleza, Estação José de Alencar começa a operar com bilhetagem eletrônica

terça-feira, 27 de junho de 2017

A Estação José de Alencar do Metrô de Fortaleza começou a operar com bilhetagem eletrônica nesta segunda-feira (26/6). Com isso, subiu para 14 o número de estações que funcionam com o sistema eletrônico, cuja implantação está na reta final. Usuários que embarcam nesta que é a mais movimentada das estações da Linha Sul recebem a partir de agora o cartão do Metrofor, que está substituindo os bilhetes de papel.

Temporariamente, os cartões utilizados são carregados com apenas uma passagem e são recolhidos pela catraca eletrônica no momento do embarque. Além disso, os cartões são utilizados somente para usuários que pagam passagem inteira. Quando o sistema for acionado em todas as 19 estações, será liberado o carregamento de qualquer valor em crédito nos cartões, que ficarão de posse de cada usuário, para utilizar e recarregar quantas vezes quiser. Além disso, estudantes também utilizarão o cartão. A previsão é de que até o fim de julho todas as estações funcionem com o sistema de bilhetagem eletrônica.

Reta final

Atualmente, por meio de contrato com empresa especializada, a Cia Cearense de Transportes Metropolitanos está finalizando os sistemas de energia das catracas eletrônicas, em todas as estações. Essa medida vai garantir o funcionamento das mesmas em eventuais quedas de alimentação elétrica. Esta é a última etapa para que a bilhetagem eletrônica seja iniciada integralmente na Linha Sul.

Através dessa tecnologia, os bilhetes de papel estão sendo substituídos por cartões eletrônicos, trazendo inúmeras vantagens. Softwares e equipamentos necessários já estão instalados em todas as estações, e conectados com a sede administrativa da empresa, no bairro Moura Brasil, onde funciona o Centro de Controle Operacional (CCO) do sistema metroviário.

Uma das vantagens do sistema eletrônico é dar viabilidade técnica para adesão do Metrofor ao Bilhete Único Metropolitano. Os estudos para isso estão avançados. A bilhetagem do Metrofor é um dos importantes investimentos que o Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Infraestrutura e Cia Cearense de Transportes Metropolitanos, vem realizando e assim trazendo melhorias para o sistema.

ESTAÇÕES QUE JÁ OPERAM COM BILHETAGEM ELETRÔNICA:

Chico da Silva
Juscelino Kubitschek
Couto Fernandes
Rachel de Queiroz
Vila Pery
Mondubim
Jereissati
Virgílio Távora
Benfica
Maracanaú
Carlito Benevides
Aracapé
Parangaba
José de Alencar

Assessoria de Comunicação Metrofor
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Intervalo de trens de Fortaleza a Pacatuba é reduzido

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Os usuários do Metrô de Fortaleza ganharam mais economia de tempo ao utilizar a Linha Sul, a partir desta semana. O Governo do Ceará, por meio da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), aumentou o número de trens em circulação no percurso entre o Centro de Fortaleza e os municípios de Pacatuba e Maracanaú. Com o crescimento da frota em operação, o tempo de espera pelo metrô diminuiu de 20 para 17 minutos. A medida beneficia diretamente os 19 mil usuários que trafegam todos os dias entre as estações da Linha Sul.

Um deles é o estudante Pedro Vinícius Alves Damasceno, de 16 anos, que mora em Maracanaú. Ele estuda Telecomunicações em Fortaleza pela manhã e, à tarde, cursa o segundo ano do ensino médio em uma escola de Maracanaú. “Tenho 50 minutos para me deslocar de uma sala de aula a outra, praticamente. Saindo da estação Benfica, por onde passo de segunda a sexta-feira, consigo chegar em menos de 20 minutos, a metade do tempo que levaria se fosse de ônibus. Sem contar que o metrô é bem mais confortável”, comemora.

A redução no tempo de espera entre os trens também ajudará a aposentada Aparecida Luz, de 50 anos. Ela passou a utilizar o metrô há três meses, como mais uma opção de deslocamento e para evitar o trânsito da cidade. “Eu resolvi deixar o carro na garagem e estou adorando a facilidade do metrô. Tem estação perto da minha casa, gasto menos e chego mais rápido onde preciso”, diz ela.

A diminuição do intervalo entre os trens faz parte do planejamento de melhorias previsto para a Linha Sul. A medida foi anunciada pelo governador Camilo Santana, no último dia 12, durante evento de inauguração da estação Juscelino Kubitschek, uma das que compõe a Linha Sul. Segundo o presidente da Metrofor, Eduardo Hotz, “novas reduções acontecerão até que se chegue a um intervalo de aproximadamente nove minutos”.

Para os próximos meses, até que se alcance um intervalo de nove minutos, será necessária a inserção de outras cinco composições, o que será possível com a implantação do sistema de sinalização e controle. Esse módulo é constituído por um conjunto de equipamentos e softwares que controlarão diversos parâmetros da operação, como velocidade, distância entre as composições, programação de paradas e partidas nas estações. Trata-se da automatização da Linha Sul. A previsão é de que no primeiro semestre de 2018, esse sistema possa ser acionado de forma experimental, possibilitando o alcance dos nove minutos de intervalo. A redução para 17 minutos resulta, também, da contratação de novos funcionários neste ano.

A Linha Sul foi viabilizada por meio de obras de duplicação e eletrificação da antiga Linha Ferroviária Tronco Sul, representando hoje uma importante ferramenta de integração e desenvolvimento da Região Metropolitana de Fortaleza. Ao todo, possui 24,1 km de extensão, passando por 19 estações: Chico da Silva, José de Alencar, São Benedito, Benfica, Porangabussu, Couto Fernandes, Juscelino Kubitschek, Parangaba, Vila Pery, Manoel Sátiro, Mondubim, Conjunto Esperança, Aracapé, Alto Alegre, Rachel de Queiroz, Virgílio Távora, Maracanaú, Jereissati e estação Carlito Benevides. Ela funciona de segunda-feira a sábado, das 5h30 às 19h. A expectativa, porém, é que até o fim do ano, esse horário seja ampliado para até as 21h.

Informações: Governo do Ceará
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Linha Sul do Metrô de Fortaleza ganha nova estação

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Foi aberta ao público nesta segunda-feira (15) a 19ª estação do metrô de Fortaleza. A estação Juscelino Kubitschek fica na Avenida João Pessoa, no encontro com Rua Alagoas, em frente ao antigo Bar do Avião. Serão beneficiados diretamente os bairros vizinhos, como Demócrito Rocha, Itaoca, Montese e Parangaba.

"O metrô é um transporte rápido, seguro e confortável. Nenhuma cidade, capital ou país no mundo cresceu sem desenvolver seu sistema metroviário. Queremos completar todas as estações da Linha Sul, temos trabalhado para diminuir o tempo de viagem e também vamos nos empenhar para promover a integração entre metrô e ônibus, com o objetivo de aumentar o número de passageiros beneficiados pelo sistema de transporte público", disse o governador Camilo Santana.

Estrutura
Com área total de 3,2 mil metros quadrados, a estação Juscelino Kubitschek é composta por andar térreo, mezanino e plataformas elevadas. No térreo estão localizadas as bilheterias e as catracas eletrônicas. As salas técnicas e operacionais da unidade se encontram no mezanino. As plataformas elevadas são destinadas ao embarque dos passageiros para as demais estações da Linha Sul.

A estação é equipada com todos os itens dos sistemas de telecomunicações e de bilhetagem eletrônica presentes nas demais unidades, incluindo 20 câmeras de monitoramento, central de acompanhamento das imagens, equipamentos para avisos sonoros, itens de rádio digital - para uso dos profissionais operadores e de segurança - e instalações de fibra ótica para transmissão de dados em qualidade digital. Dois elevadores e quatro escadas rolantes complementam a estrutura física da unidade.

Informações: G1 CE
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Passagem de metrô de Fortaleza sobe para R$ 3,20

sábado, 1 de abril de 2017

A passagem da Linha Sul do Metrô de Fortaleza, que interliga o Centro da capital cearense aos municípios de Maracanaú e de Pacatuba, subirá de R$ 2,40 para R$ 2,85 a partir de 1º de abril. A meia passagem custará R$ 1,40. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira, 22.

Conforme o documento, serão respeitadas as gratuidades previstas na legislação, beneficiando idosos e pessoas com deficiência. Segundo a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), o órgão utilizou como referência para o reajuste a menor tarifa praticada no sistema metropolitano. 

Diariamente, são transportadas 16,5 mil pessoas na Linha Sul do metrô de Fortaleza, de acordo com dados do Metrofor. Em outubro (2015), o sistema completou 1 ano de operação comercial, e atingiu o transporte de 4,7 milhões de pessoas. A Linha Sul possui 24,1 km de extensão, passando por 18 estações.

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO

Metrô de Fortaleza – Linha Sul: de 7h às 19h. Valor: R$ 2,40 (reajuste p/ R$ 2,85 a partir de 1º de abril)

Metrô de Fortaleza – Linha Oeste: de 5h30min às 20h40min. Valor R$ 1,00

Metrô do Cariri: de 6h às 19h, aos sábados de de 6h às 14h. Valor: R$ 1,00

Metrô de Sobral: de 8h às 12h. Gratuito - operação assistida.

Informações: O POVO Online
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Metrô de Fortaleza tem horário de funcionamento ampliado

sexta-feira, 3 de março de 2017

A Cia. Cearense de Transportes Metropolitanos está aumentando o horário de funcionamento da Linha Sul do Metrô de Fortaleza. A partir desta quinta-feira (2), estações e trens começam a funcionar uma hora mais cedo. As estações passam a abrir às 5h20 e os trens começam a circular a partir das 5h30, com partida simultânea nas duas extremidades da linha (estações Chico da Silva, no Centro, e Carlito Benevides, em Pacatuba).

Com essa medida, a Linha Sul tem aumentada a quantidade de horas em operação, de 12 horas e 30 minutos, para 13 horas e 30 minutos, diariamente. O intervalo de espera pelo próximo metrô, em todas as estações, continua em aproximadamente 20 minutos. Segundo o diretor-presidente da Cia. Cearense de Transportes Metropolitanos, Eduardo Hotz, a ampliação do horário de funcionamento faz parte de um conjunto de investimentos para melhorar o funcionamento do sistema.“Como resultado de um processo de melhoria das condições operacionais, temos a expectativa para os próximos meses de novas ampliações de horário, além de todos os outros investimentos que estão acontecendo”, explica Eduardo.

A Linha Sul tem recebido investimentos em tecnologia, com a implantação de sistemas de telecomunicações, bilhetagem eletrônica e sinalização e controle de trens. Este último será o sistema o responsável por viabilizar o funcionamento automatizado da Linha Sul, o que abrirá possibilidades de redução do tempo de espera para cerca de oito minutos, sem reduzir os níveis de segurança operacional.

Já o sistema de telecomunicações - que implantou câmeras, monitores, sistemas de som, rádio digital e fibra ótica interligando toda a Linha Sul - já está em pleno funcionamento. E o sistema de bilhetagem eletrônica está em fase de final de testes, com expectativa de começar a funcionar nas próximas semanas. Paralelamente à implantação dos sistemas, a utilização da Linha Sul pela população tem crescido. No ano passado, o número de passageiros aumentou 17%.

Informações: Governo do Ceará
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Governo lança 1º edital de PPP para operar linhas de metrô do Ceará

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A Secretaria das Cidades do Ceará enviou para a Secretaria de Planejamento e Gestão o edital para a realização de Parceria Público-privada (PPP) para o Metrofor. O edital solicita manifestação de interessados em operar e manter as linhas Sul e VLT Parangaba-Mucuripe, em Fortaleza, e VLT Cariri e  VLT Sobral.

Os processos encaminhados à Seplag envolvem inicialmente a análise da atratividade, segmentação e recomendação para os principais ativos, estratégia de outorga e identificação de investidores.

O primeiro edital do processo de entrega do gerenciamento do Metrofor à iniciativa privada via PPP faz parte de um programa do Governo do Estado do Ceará. Segundo o governo, o objetivo do programa é "atrair parceiros para impulsionar obras e projetos do Ceará, reforçando a união entre o poder público e a iniciativa privada, e tornando o Estado cada vez mais desenvolvido e competitivo".

O Metrofor possui um outro projeto, intitulado PPP 2, que trata da construção e operação das Linha Leste e Oeste, formando uma única linha. A proposta já possui manifestação de interesse e atualmente está sendo elaborado o edital e seguirá os mesmos trâmites de publicação da PPP1.

PPP para retirar sal da água do mar

O Governo do Estado divulgou também nesta terça-feira o edital referente a um sistema de dessalinização de água do mar para a Região Metropolitana de Fortaleza, de responsabilidade da Cagece.

A empresa responsável irá elaborar projeto que envolve estudos de viabilidade, levantamentos e pareceres referentes à concepção, ao financiamento, à implantação e à operação de Planta de dessalinização de água marinha com capacidade de um metro cúbico por segundo, para a Região Metropolitana de Fortaleza.

Informações: G1 CE
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Transporte individual cresceu 30,5% em Salvador nos últimos cinco anos

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O uso do transporte individual, medido com base no tamanho da frota de carros e motos em  circulação na cidade, cresceu 30,5% em Salvador entre os anos de 2010 e 2015. O número, divulgado  em recente levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), representa o terceiro maior crescimento entre as grandes cidades brasileiras.
Luciano da Mata | Ag. A TARDE

A capital baiana fica atrás apenas de Recife-PE, onde o número de veículos individuais aumentou 39,4%, e Fortaleza-CE, onde esse tipo de transporte teve elevação de 42,4%, segundo a CNT.

Ainda de acordo com o levantamento da confederação, a cidade de São Paulo, sempre lembrada pelos grandes engarrafamentos, teve apenas 19,3% de crescimento no tamanho da frota de carros e motos, a taxa mais baixas entre as grandes capitais do país. A média nacional foi de 24,5%.

Coordenadora de Desenvolvimento do Transporte da CNT, a engenheira civil Fernanda Rezende explica que as estatísticas indicam um privilégio ao transporte individual, principalmente se o crescimento da frota de veículos for comparado à expansão do sistema metroferroviário, modalidade considerada por especialistas a mais eficiente para transporte de massa.

No Brasil, segundo o levantamento da confederação, os sistemas de metrôs e trens cresceram 6,7% entre 2010 e 2015. “Nós continuamos percebendo que as pessoas utilizam muito mais o veículo próprio do que o sistema público. Quando se compara a malha metroferroviária do Brasil com a de outros países, a gente conclui que a malha brasileira ainda é pequena”, afirma.

Ela lista como principais entraves para a resolução desse problema questões como “falta de planejamento, de organização de sistemas de transporte e de integração entre os modais”.

“Nos casos em que o poder público utiliza o mesmo traçado de um trem antigo para passar metrô ou VLT, às vezes esse modal não está onde há maior movimentação, onde há mais gente se deslocando, mas o poder público aproveita para economizar nos custos de implantação”, exemplifica.

Mais trens

Diferente da tendência nacional – de crescimento maior do transporte individual, em relação aos modais sobre trilhos –, Salvador teve um aumento de 115,6% na malha metroferroviária entre 2010 e 2015, segundo os dados divulgados no levantamento da CNT. 

Antes, a capital baiana possuía apenas 11,5 km de trilhos em funcionamento, cortando o Subúrbio Ferroviário de Salvador. No entanto, após a inauguração da linha 1 e de parte da linha 2 do metrô, a malha da cidade subiu para 24,8 km.

O professor de Economia dos Transportes da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Ihering Alcoforado, explica que o desempenho da capital baiana se deve justamente à baixa dimensão da malha metroferroviária que a cidade possuía até então.

“O documento registra que Salvador tinha apenas 11,5 km de malha, uma vergonha se comparada aos 71 km de Recife e aos 43 km de Fortaleza, para ficarmos apenas nas outras duas maiores capitais do Nordeste, ou mesmo aos 13,6 km de Sobral, no interior do Ceará”, analisa Alcoforado.

O especialista avalia que o crescimento do transporte individual no país “indica que os incentivos governamentais utilizados para conter a crise tiveram efeitos diferenciados”.

“Os agentes individuais, os compradores de automóveis, foram mais sensíveis aos estímulos, em especial ao credito e às renúncias fiscais, enquanto os agentes institucionais, os investidores em redes metroviárias, foram menos sensíveis aos estímulos”, explica.

Segundo o Fernanda Rezende, o estudo da CNT tem o objetivo de “caracterizar o sistema metroferroviário do país, apresentando alguns indicadores”. Foram analisadas 14 regiões metropolitanas e Sobral.

“O estudo não tem objetivo conclusivo. A ideia é apresentar o setor e apontar possíveis soluções, como a integração das políticas de transporte. É preciso ter em mente que transporte não é problema só do município, mas metropolitano”.

Informações: A Tarde

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Metrô de BH é o único que não teve ampliação desde 2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O metrô de Belo Horizonte, com 28,1 km, foi o único que não teve crescimento em extensão e em estações desde 2011 se comparado a outras seis cidades do país, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgada nessa segunda-feira (12).

A capital mineira ficou parada no tempo, enquanto outros locais, que iniciaram depois a implantação de seus metrôs, ultrapassavam BH em oferta de transporte sobre trilhos, como Fortaleza (CE). São 43,6 km de extensão de metrô, inaugurado em 2012, mais VLT. Ao todo, 14 cidades foram analisadas.

A única melhoria no modal de BH, segundo a pesquisa, foi o aumento no número de vagões, que passou de 96 para 136. “Houve um acréscimo de 40 carros, o que é alto, mas não é suficiente para uma região metropolitana do porte de Belo Horizonte, o que mostra que existe uma deficiência no planejamento das ações”, afirmou o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista.

Também não há perspectiva de execução dos projetos das linhas 2 (Calafate/Barreiro) e 3 (Lagoinha/Savassi). Além disso, a combinação entre crise econômica, saturação de passageiros e tarifa deficitária (R$ 1,80) pode provocar um colapso no sistema da capital mineira.

“Sem investimentos, o metrô acaba ficando muito cheio e, como consequência, repele os passageiros, que passam a buscar alternativas como o carro. Além de uma queda na arrecadação, existe um aumento no trânsito da cidade”, analisou Batista.

Segundo o levantamento da CNT, apesar de registrar um aumento de passageiros de 6,5% de 2012 a 2015, houve uma queda no número de pessoas transportadas, de 64,4 milhões em 2014 para 61,1 milhões em 2015. “Os trens são antigos, pesados, desconfortáveis e estão ficando abarrotados no horário de pico. O sistema está, hoje, perto do seu máximo”, afirmou o coordenador do departamento de Transportes da universidade Fumec, Márcio Aguiar.

Solução. Conforme a CNT, o melhor meio de resolver a estagnação do metrô de Belo Horizonte é cedendo o sistema para a iniciativa privada. “Defendemos que o governo facilite a entrada de investidores privados nos sistemas”, disse Batista.

O especialista Márcio Aguiar concorda. “O governo federal não tem como investir. O governo estadual, muito menos. Se não mudar o modelo, não vamos avançar nada”, afirmou. Ele avalia que as soluções encontradas por São Paulo e Rio de Janeiro poderiam ser adaptadas para a capital mineira. “No Rio, o metrô avançou depois das Parcerias Público-Privadas (PPP). Em São Paulo, a linha amarela foi construída e é operada pela iniciativa privada”, exemplificou. O metrô de BH tem 30 anos.

Silêncio. Procurada pela reportagem na tarde dessa segunda-feira (12), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) não havia se posicionado sobre a pesquisa até o fechamento desta edição.

EXPANSÃO
Capital precisaria de 199,5 km de linhas ferroviárias
Para atender o aumento da demanda e o crescimento da população, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) estima que o sistema tenha que saltar dos atuais 28,1 km para 199,5 km, um aumento de mais de 600% na extensão.

Esse levantamento, que não fez parte da pesquisa e foi feito em 2014, inclui metrô e trem metropolitano. Para sair do papel, essa intervenção custaria, ainda segundo a CNT, cerca de R$ 46,12 bilhões. “Belo Horizonte possui uma região metropolitana extensa, populosa e de economia forte. Precisa de uma atenção maior dos gestores para que o sistema volte a ter investimentos”, afirmou o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista.

O problema, na opinião do coordenador do departamento de Transportes da universidade Fumec, Márcio Aguiar, é justamente esse recurso chegar ao metrô. “Em 2013, houve uma promessa de R$ 2 bilhões, que nunca chegaram. Infelizmente, Minas Gerais vai, mais uma vez, ficar para trás na história”, criticou.

ENTENDA A DIFERENÇA
Metrô x trem. A diferença entre eles não está relacionada ao trânsito em superfície ou por trecho subterrâneo. Segundo a pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), para ser chamado de metrô, o sistema deve ter uma distância média entre as estações de 700 m a 1.200 m, além de um intervalo médio entre veículos no horário de pico de 90 segundos a 180 segundos.

Trens. Podem ter distância média de 1.500 m a 2.500 m entre as estações, além de intervalo no horário de pico que varia entre 120 segundos a 300 segundos. 

PorJoão Renato Faria
Informações: O Tempo
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País tem déficit de 850 km de linhas de metrô e de trem de passageiros, diz CNT

O Brasil tem apenas 1.062 Km de linhas de metrôs e trens de passageiros, em 13 regiões metropolitanas que concentram mais de 20 milhões de habitantes, o que gera um déficit de 850 Km, de acordo com o estudo Transporte e Desenvolvimento: Transporte Metroviário de Passageiros, divulgado hoje (12) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). 

Em todo o país, só a malha total de metrô medida em 2015 alcançou 309,5 Km, extensão inferior a registrada em cidades como Londres (402 Km) ou Tóquio (310 Km). Além de pouco extensa, a malha existente está praticamente concentrada na Região Sudeste. A área metropolitana de São Paulo e Rio de Janeiro detêm mais de 60% do total do sistema de trilhos do país. Em número de passageiros, a região metropolitana de São Paulo tem 90%, o maior percentual. Já o Centro-Oeste registra 1,7%, o menor percentual.  

Para atender a demanda, o Brasil precisa ampliar pelo menos 80% sua malha metroferroviária. De acordo com o levantamento, para cobrir o déficit da malha metroferroviária é necessário investir cerca de R$ 167,13 bilhões em infraestrutura.

Os dados da CNT mostram, contudo, que a curva de investimentos feitos em sistemas de transporte metroferroviário no país praticamente não cresceu, de 2010 a 2015, período em que população nas grandes cidades aumentou 6,2%. Em cinco anos, o sistema metroferroviário brasileiro expandiu apenas 6,7%, enquanto que a frota de transporte individual cresceu 24,5%.

O estudo aponta ainda que, em 2015, o governo gastou 26,2% do total de recursos autorizados para os estados que possuem sistema metroviário.

"Quando pegamos o orçamento para investimento geral em transporte no Brasil, sempre existe essa diferença. A cada ano, essa diferença gira em torno de 30%, o que o governo deixa de executar. Então, é como se a cada três anos, o governo deixasse de executar um orçamento disponível. Então, vivemos o pior dos cenários. O recurso é insuficiente e, ao mesmo tempo, o que é disponível, não é aplicado", disse Bruno Batista, diretor-executivo da confederação.

Segundo a pesquisa, o investimento no setor de transporte sobre trilhos, em 2015, contou com 5% de participação direta do governo federal, 62% dos governos estaduais, 9% dos governos municipais e 24% do setor privado.

“É importante ter a contribuição privada já que você não pode depender exclusivamente do investimento público. Mas, é preciso dar garantia que você tenha regras claras, que não sejam mudadas a todo momento, e com isso você pode criar atratividade (do setor privado) para, pelo menos, ter investimento no que tange a trens e sistemas, restando ao Estado a parte de construção civil", afirmou o presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Joubert Flores.

Contramão

O resultado da pesquisa da CNT mostra que o país segue na contramão da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12587/2012), que tem entre suas diretrizes a priorização do transporte coletivo em relação ao transporte individual motorizado e a integração dos sistemas de acordo com a expansão da população e do território.

“O Brasil precisa entender que não há solução de mobilidade para os grandes centros que não passe por um transporte estruturador, que é o transporte sobre trilhos. É fundamental que se pense o transporte como uma integração de todos os seus modos. O transporte sobre trilhos tem essa alta capacidade e precisa ser alimentado por sistemas menores que tragam essa capilaridade para as grandes cidades”, disse a superintendente da ANPTrilhos, Roberta Marchesi.

As entidades responsáveis pelo estudo defendem a adoção, pelos governantes, de uma ótica sobre o crescimento das cidades, que contemple a política de mobilidade. “No Brasil, primeiro as cidades crescem, se estruturam e depois “damos um jeito” de colocar o sistema estruturante. Se a gente pensasse o planejamento das cidades com 20 anos já prevendo essa demanda (transporte sobre trilhos), seria muito mais fácil e custaria muito menos. Então essa questão cultural precisa ser mudada,” destacou Roberta.

A confederação alerta ainda que o investimento no transporte metroferroviário, além de contribuir para a redução dos congestionamentos de trânsito e do tempo de deslocamento, ainda teria menor impacto ambiental. De acordo com o documento, o metrô apresenta níveis de emissões de dióxido de carbono (CO2) 36 vezes menores que os emitidos por um automóvel.

O estudo foi feito nas regiões metropolitanas de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Distrito Federal e entorno (DF/ GO/ MG), Fortaleza, Sobral e Cariri (CE), Salvador (BA), Recife (PE), Natal (RN), Maceió (AL), João Pessoa (Pb), Teresina (PI).

Edição: Maria Claudia
Informações: EBC
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