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BRT Transbrasil começará a operar como corredor de BRS para ônibus

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Planejado para ser o quarto BRT da cidade, o Transbrasil, que vai ligar Deodoro à Central do Brasil com ônibus articulados, deve ser inaugurado, em dezembro, mas não da forma como estava prevista. Os 39 quilômetros do sistema vão funcionar como BRS, por onde vão circular ônibus tradicionais. 

A ideia é que esse modelo seja temporário, e que as vias sejam readaptadas, em agosto de 2020, para operar como prevê o projeto original. A mudança de rumo aconteceu porque a prefeitura, que começou na sexta-feira a instalar a estrutura de um viaduto que ligará a Avenida Brasil à Avenida Rio de Janeiro, decidiu esperar pela conclusão das obras de dois terminais de integração para linhas intermunicipais, nos trevos das Margaridas (BR-016) e das Missões (BR-040). Os dois não estavam na licitação de 2014.

Fonte: O Globo


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Tempo de utilização do Bilhete Único Carioca diminui após decisão judicial

Uma decisão da Justiça fez com que voltasse a diminuir o tempo de duração para se pegar duas conduções pagando uma só passagem pelo Bilhete Único Carioca. O intervalo permitido voltou a ser de duas horas e meia.

A liminar que diminuiu o prazo atendeu a um pedido do Sindicato das Empresas de Ônibus do Rio (Rio Ônibus). A integração vale entre dois ônibus municipais, com BRT, VLT ou van.

Em maio, uma lei tinha ampliado o prazo para três horas. O projeto de lei com a proposta do aumento foi aprovado em plenário, mas vetado pelo prefeito Marcelo Crivella. Só que o veto foi derrubado pelos vereadores.

Assim, a lei entrou em vigor e passou a valer o tempo de transbordo com mais meia hora. A proposta de mudança foi motivada pelas más condições do trânsito na cidade.

Nos pontos de ônibus do Rio, passageiros desaprovaram a diminuição. “A gente leva muito tempo, com obras, com trânsito ruim”, destacou uma mulher.

O que dizem os citados
A Secretaria Municipal de Transportes informou neste sábado (13) que o Rio Ônibus já oficiou a Riocard e a Fetranspor para realizarem a alteração dos sistemas de validadores.

O Rio Ônibus disse que a nova regra já está valendo na pratica. Além do ônibus, o sistema do Bilhete Único é integrado também ao VLT.

Informações: G1 Rio



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Governo federal vai privatizar CBTU e Trensurb em 2022

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Uma solução para a combalida CBTU está em curso pelo governo federal. A empresa que assumiu da Rede Ferroviária Federal a gestão de várias linhas de trem de passageiros no Brasil em 1984 passará a integrar o Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI) e o Programa Nacional de Desestatização (PND). Com isso, a previsão é que ela seja repassada à iniciativa privada em 2022 com o edital de licitação publicado no segundo semestre de 2022.

Hoje a CBTU é responsável pelos metrôs de Belo Horizonte, Recife, João Pessoa, Maceió e Natal que sofrem com baixo investimento, tecnologia ultrapassada e insegurança. Os sistemas das capitais mineira e pernambucana são os mais afetados já que necessitam de modernização e ampliação há anos. Uma das poucas ações do governo federal nos últimos anos foi adquirir trens novos com ar-condicionado, mas que não aposentaram as composições mais antigas.

Os projetos de ampliação desses dois sistemas também são antigos e nunca saíram do papel. Minas Gerais, por exemplo, tenta há bastante tempo assumir a operação do metrô, mas sem sucesso. Já em Recife, o metrô, que transporta 400 mil pessoas por dia em seus 71 km de extensão, gera um prejuízo imenso para a CBTU graças à tarifa muito baixa, que era de apenas R$ 1,60 até abril. A Justiça, no entanto, autorizou um aumento gradual para R$ 4,00 para reduzir as perdas, que foram de quase R$ 500 milhões no ano passado. Já os sistemas de João Pessoa, Natal e Maceió transportam poucos passageiros – entre 10 mil e 14 mil usuários por dia apenas.

Além da CBTU, o governo federal também incluirá a Trensurb, estatal que opera o metrô de Porto Alegre. Com 43 km de extensão e 22 estações, o sistema transporta uma média de 170 mil passageiros em dias úteis. Ao contrário de Belo Horizonte e Recife, o metrô gaúcho teve uma expansão considerável que levou a Linha 1 até a cidade de Novo Hamburgo. Além disso, a empresa opera o Aeromóvel, único “people mover” a ligar uma linha ferroviária a um aeroporto no Brasil.

35 anos

A CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) foi fundada em fevereiro de 1984 ainda durante a ditadura militar. Nasceu como uma sociedade economista mista e parte da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) justamente para cuidar do transporte de passageiros. Sem conseguir modernizar a imensa rede, dez anos depois, os dois sistemas mais importantes, o do Rio de Janeiro e o de São Paulo, foram repassados para os governos desses estados – além de Salvador e Fortaleza.

Em São Paulo, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) assumiu as seis linhas e no Rio de Janeiro, a Companhia Fluminense de Trens Urbanos (FLUMITRENS) ficou com a malha de mais de 270 km de ramais. Mas outras cidades não tiveram sorte e até hoje sofrem com a infraestrutura precária mantida pela empresa após 35 anos de existência.

Informações: Metrô CPTM


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No Rio, Cartão eletrônico do BRT passa a ser individual com adoção de nova medida de combate ao calote

terça-feira, 18 de junho de 2019

Com a implantação do novo sistema contra calotes no BRT, os cartões eletrônicos passam a ser individuais, como já ocorre no VLT. Ou seja, cada passageiro terá de ter o seu. Hoje é possível pagar mais de uma passagem utilizando o mesmo cartão.

Mas, quem não for usuário habitual do sistema poderá, ao final da viagem, devolver o cartão na bilheteria e pegar de volta o dinheiro pago por ele. Cada bilhete custa ao usuário R$ 3 Em caso de devolução, a restituição será no valor integral.

Segundo o BRT, a multa contra o calote, no valor de R$170, já está em vigor desde o ano passado. A verificação eletrônica, que começa em dez dias, a contar desta terça-feira, é uma nova ferramenta para auxiliar na repressão a irregularidade.

Quando a medida estiver valendo o passageiro deverá comprovar o pagamento da tarifa por meio da apresentação do cartão eletrônico, para que a fiscalização possa conferir se o mesmo foi validado nas roletas de acesso. A medida é semelhante ao sistema existente no VLT.

Ainda de acordo com o BRT, desde esta segunda-feira, quando o Diário Oficial do município publicou a resolução instituindo a verificação eletrônica, já está valendo a determinação de que todo passageiro deve manter em seu poder, para fins de fiscalização, o cartão usado para entrar no sistema. Nos próximos dez dias será feita uma campanha de esclarecimentos pelos meios de comunicação para anunciar a medida à população. Também serão utilizadas as redes sociais para o mesmo fim.

A verificação do cartão poderá ser feita dentro dos terminais, estações e até ônibus por funcionários do BRT e, principalmente, por guardas municipais, que têm a atribuição de aplicar multas. De acordo com o BRT, A medida soma-se a outras já adotadas para combater a evasão no sistema.

Uma delas foi a Força-Tarefa montada pela Intervenção, com a participação de vários órgãos municipais, que multiplicou por dez a média mensal de multas por calotes, passando de 65 em janeiro para 683 em maio. Outra foi a mudança da forma de fiscalização da Guarda Municipal, que passa a ser mais permanente nas estações com mais alto índice de calotes.

Além disso, foi retirado o beiral e colocado guarda-corpos no módulo parador, sentido Alvorada, da estação Mato Alto, para dificultar o acesso dos caloteiros. A medida é em caráter experimental. O BRT não descarta implantar novas ações para coibir a evasão.

O alto índice de calotes é um dos principais problemas do sistema, inaugurado em 2012. A estimativa é de que cerca de 70 mil passageiros entrem, em média, todos os dias nas estações e terminais sem pagar passagem.

Informações: Extra Globo

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Prefeitura do Rio lança edital para publicidade nas estações do BRT

terça-feira, 11 de junho de 2019

A Prefeitura do Rio divulgou na sexta-feira (7) o edital da licitação da exploração comercial das estações do BRT.

O certame vai escolher a companhia que venderá lotes de “naming rights”, ou direitos de uso de nome. Empresas poderão, a partir daí, associar sua marca ao da parada.

Seria como transformar a Estação Madureira em "Estação Madureira/Blog do Edmilson", por exemplo.

O município espera receber, por mês, pelo menos R$ 642 mil pela exploração dos nomes – vence a licitação quem oferecer mais.

Segundo o Gabinete de Intervenção do BRT, com o valor mínimo seria possível contratar 100 PMs por dia no Proeis, o programa de horas extras da corporação voltado para empresas.

O reforço no policiamento poderia ajudar a coibir o alto calote em todas as estações.

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VLT Carioca completa 3 anos de operação

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Uma nova forma de se deslocar e uma nova proposta de serviço. Há 3 anos, o VLT carioca começou a circular no Centro e Região Portuária do Rio com o objetivo de facilitar deslocamentos e conectar as pessoas. Hoje, o sistema que conta com 92% de aprovação dos usuários, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha, já transportou mais de 42 milhões de passageiros, em mais de 380 mil viagens realizadas. Diariamente, cerca de 80 mil pessoas andam de VLT nas 530 viagens do sistema, que conta com 2 linhas e 26 paradas em operação. No último ano, com as duas linhas em funcionamento, o VLT apresentou um crescimento de 35% no número de passageiros transportados.

Para concluir o sistema, a concessionária ainda aguarda autorização da Prefeitura para operar a Linha 3, trecho que ligará a Central do Brasil ao Santos Dumont, via Av. Marechal Floriano em dez paradas. Serão três novos pontos de embarque no percurso: Cristiano Ottoni-Pequena África (na praça de mesmo nome, também na região da Central), Camerino-Rosas Negras (na Marechal Floriano, próxima à rua de mesmo nome) e Santa Rita-Pretos Novos (também na Marechal Floriano, à altura da igreja homônima). Os nomes contam com homenagens a ícones da cultura africana, batizados em consenso com o Iphan e entidades do movimento negro e sociedade civil.

Vale destacar também que ao longo desses três anos, a taxa de evasão gira em torno de 11 a 13%, número bem inferior ao de sistemas europeus, por exemplo. Além de ter se consolidado no dia a dia dos cariocas, o projeto também faz parte do cenário turístico da cidade. Só nos finais de semana, são mais de 40 mil passageiros. Os VLTs já somam também longa estrada percorrida. São quase 2 milhões de quilômetros rodados. São mais de 5 vezes a distância entre a Terra e a Lua, por exemplo. Por dia, as composições percorrem em média 2.800 km, ou mais de 6 vezes a distância entre Rio e São Paulo.

O presidente do VLT Carioca Marcio Hannas destaca ainda a característica sustentável do projeto. “Um VLT é capaz de retirar mais de 300 carros das ruas, o que além de melhorar o trânsito no Centro da cidade, ainda é uma alternativa de mobilidade sustentável, já que utiliza apenas fontes de energia renovável”, explica.

Entre as paradas e estações, o maior movimento está na Central, que reúne conexões com metrô, trens e terminais de ônibus municipais e intermunicipais e representa em média 13% do fluxo de passageiros. Entre as paradas de maior fluxo estão também Colombo (integração entre linhas do VLT) e Santos Dumont (aeroporto), que confirmam a vocação integradora do projeto. Além delas, completam as cinco primeiras as paradas Museus e Navios, na região revitalizada do Boulevard Olímpico.

Informações: ANPTrilhos


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Rio perde quase um quinto da frota de ônibus em um ano

quarta-feira, 5 de junho de 2019

O Rio de Janeiro perdeu, de um ano para cá, 1.509 ônibus. Os números são da própria Secretaria Municipal de Transportes (SMTR). Em 2018, a frota da cidade contava com 8.342 coletivos; este ano, são 6.833 carros em circulação. A redução é de 18%.

Para o professor Marcus Quintella, especialista da FGV Transportes, da Fundação Getúlio Vargas, o problema começou em 2015, com a “racionalização” do sistema.

“Ao longo desse tempo, não houve um planejamento muito correto. A redução do número de linhas e o encurtamento dos itinerários desfavoreceram as regiões periféricas”, afirma.

Ainda segundo a prefeitura, a Zona Oeste é a região mais afetada. “Há pessoas que têm que ir a pé em parte do trecho”, lembra Quintella.

“Durante o dia, esse sujeito leva quatro horas para ir ao trabalho e voltar para casa. Quanto isso custa para a sua qualidade de vida?”, questiona o professor.
O fechamento de empresas que atuavam na região é a principal causa da redução.

Linha fantasma
A linha 365 (Mendanha-Praça Tiradentes) consta da relação da prefeitura, mas deixou de circular há mais de dois anos. O site da SMTR mostra que a frota determinada para esta linha é de três ônibus.

Na 366 (Campo Grande-Tiradentes), seriam 27 carros, mas moradores relatam que apenas um serve à linha.

O que diz a SMTR
Em nota, a secretaria afirma que a frota está sendo renovada. “Desde a assinatura do acordo entre a prefeitura e os consórcios, em junho de 2018, 370 novos ônibus, com ar-condicionado, wi-fi e entrada USB para carregar o celular, foram incluídos no sistema da SMTR”, diz.


Informações: G1 Rio


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No Rio, Barreira contra calote em estação do BRT

sexta-feira, 31 de maio de 2019

O BRT começou a testar, nesta quarta-feira, as barreiras contra o calote. O guarda-corpo metálico instalado por enquanto apenas em parte da estação Mato Alto, do corredor Transoeste, dificulta, mas não impede o passageiro de entrar sem pagar. O sistema foi implantado somente no módulo parador, no sentido Alvorada.
Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

Para acessar a estação sem pagar é só entrar por trás, na pista no sentido inverso, direção Santa Cruz, onde as portas, inclusive, nem fecham, ou caminhar um pouco mais até o módulo expresso, onde ainda não foram demolidos os beirais, que facilitam a subida.

Os passageiros utilizam os beirais do módulo expresso não só para subir sem pagar, como também para descer da estação e cortar caminho, pelo meio da pista, até as paradas de vans e ônibus alimentadores. Apesar de se arriscarem entre os carros, com isso elas economizam uma caminhada maior até o sinal de trânsito, onde é possível fazer a travessia em segurança.

Por enquanto, foram instalados oito pares de guarda-corpos, um par em cada porta do módulo parador da estação Mato Alto, onde os ônibus só param entre 4h e 9h30. No módulo expresso, que ainda não tem o equipamento, o movimento de embarque e desembarque é o dia todo. O que inibia mesmo os calotes era a presença de guardas municipais na plataforma, até as 10h, quando a equipe foi embora.

O sistema será avaliado e, se for aprovado, poderá ser instalado em outras estações, com possíveis adaptações e em um ritmo que não prejudique o serviço aos usuários. Mas, depois de acompanhar a implantação nesta manhã no Mato Alto, o diretor de Infraestrutura do BRT, Osmar Caetano, ficou satisfeito com o que viu:

— Já consideramos o resultado muito positivo. Acompanhamos desde cedo a operação na estação Mato Alto e não registramos nenhuma tentativa de calote nessas primeiras horas, quando o movimento é bem intenso.

Segundo o BRT o equipamento é um reforço às ações da Intervenção no sistema, iniciada em janeiro, que montou uma força-tarefa com órgãos da Prefeitura. Além do calote, também estão no foco das operações o vandalismo e o comércio ilegal nas estações e terminais, informou a comissão de intervenção.

Informações: Extra Globo


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BRT Transoeste vai perder um terço das estações entre Santa Cruz e Campo Grande

As 22 estações, entre os terminais de Santa Cruz e Campo Grande, que estão desativadas há um ano, só voltarão a funcionar depois de reformadas pela futura concessionária do serviço — cuja escolha está longe de acontecer. Além disso, o projeto do interventor instituído pela prefeitura, Luiz Alfredo Salomão, prevê que esse trecho volte sem ônibus articulados, apenas com abrigo nos pontos de parada e com embarque mediante nova validação do cartão Riocard. Na prática, o corredor BRT Transoeste passa a ter oficialmente 43 estações, um terço a menos do que as 65 originais.
Foto: Pedro Teixeira / Agência O Globo

— As estações serão abertas, sem catracas. Terá só um teto para proteger as pessoas da chuva e do sol. E as linhas alimentadoras vão rodar por ali na faixa exclusiva. O passageiro entrará no ônibus comum e validará o cartão no veículo — afirma Salomão, defendendo que a região não tem demanda para ônibus articulados do BRT.

No entanto, até que isso aconteça, a Prefeitura do Rio ainda vai licitar um estudo para saber quais intervenções serão necessárias no corredor. Só depois, fará a escolha da nova empresa para operar todo o sistema BRT, que terá, como contrapartida das empresas, realizar as obras apontadas pelo estudo. Além dos problemas das 22 estações, o corredor sofre com um trecho de seis paradas entre o Pingo D’água e a Ilha de Guaratiba por conta do solo inadequado que causa danos ao asfalto.

— É impossível resolver esse problema do asfalto. A gente faz uma maquiagem. Por isso, o estudo precisa ser feito. Ele vai indicar qual seria a melhor solução: se é trocar o solo ou criar uma estrutura que suporte ou trocar o trajeto — diz Salomão.

Ainda não há data para a escolha da empresa que vai operar o sistema BRT. Salomão espera realizar a licitação ainda em 2019, mas admite dificuldades. Além disso, as empresas de ônibus que realizavam o serviço até este ano, quando a prefeitura decretou uma intervenção no sistema, prometem entrar na Justiça contra a medida.

O EXTRA mostrou ontem que a prefeitura decidiu desmontar as 22 estações do BRT entre os terminais de Santa Cruz e Campo Grande. Segundo o interventor Salomão, a decisão foi tomada por conta dos constantes roubos das estruturas.

— Até a nova licitação ser feita, é impossível restaurar essas estações. Aquilo ali custou entre R$ 600 e R$ 800 milhões para ser feito. Até piso de granito levaram.

Empresas questionam licitação

As empresas de ônibus que operavam o serviço questionam a legalidade de uma licitação para escolher novas firmas que passariam a atuar nos três corredores do BRT que já existem (Transoeste, Transbrasil e Transolímpica) e também na Transbrasil, que ainda não foi inaugurada. O consórcio operacional do BRT afirma que há um contrato vigente desde 2010 que dura até 2032 e entrará com reclamação na Justiça caso ele seja rompido.

“Apostar nessa solução, além de gerar insegurança jurídica, é protelar a resolução de problemas, colaborando para o sucateamento do modal. E vale lembrar que licitar um sistema que opera sob contrato legal e formal vai gerar indenizações de alto valor. E essa conta será paga pela população”, ameaçou o grupo, em nota.

Salomão alega que o contrato é ilegal porque foi celebrado sem licitação. As empresas foram escolhidas, alega ele, para operar os ônibus regulares e o BRT é um sistema completamente diferente.

Em nota, as empresas que operavam o BRT criticaram os 120 dias de intervenção sob o comando de Salomão.

“Agora, quatro meses depois de estar à frente da gestão do BRT, a Comissão de Intervenção não conseguiu sequer apresentar à sociedade um diagnóstico transparente ou um planejamento sério sobre o que precisa ser feito para garantir um transporte mais eficiente e útil aos usuários”, afirmam.

Sobre as 22 estações fechadas, as empresas afirmaram: “É lamentável que a intervenção tenha optado pela solução mais fácil ao iniciar o desmonte das estações e ignorado sua obrigação legal em garantir segurança para os passageiros. A prefeitura jogou todo o dinheiro investido nas estações no ralo. Era esperada a atuação da Guarda Municipal para fiscalizar, aplicar multas e, principalmente, intensificar o trabalho de conscientização junto aos passageiros”.

Informações: Extra Globo

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Niterói ganha nova faixa exclusiva de ônibus

A Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade (SMU) e a Niterói Transporte e Trânsito (NitTrans) instituíram uma terceira faixa na orla de São Francisco, no sentido Centro.

Com esta medida, a Avenida Quintino Bocaiuva passa a ter três faixas no trecho entre a esquina com a Avenida Rui Barbosa e a Avenida Presidente Roosevelt. A nova faixa será exclusiva para ônibus, táxis e transporte escolar no período de 6 horas ao meio-dia.

O secretário municipal de Urbanismo e Mobilidade, Renato Barandier, explica que, com esta medida, será possível reduzir o tempo de travessia entre Charitas e o túnel Raul Veiga de 20 minutos para até 4 minutos, em média.

“Essa alteração aumenta em 50% a capacidade da via. A faixa exclusiva melhora o trânsito para todos. Com isso, a população ganha mais mobilidade”, enfatiza o secretário.

Barandier conta ainda que o estacionamento na Avenida Quintino Bocaiuva, no trecho entre as ruas Wadih Curi e Odilon Romeu, fica autorizado na faixa da esquerda, no período de 12h às 15h.

“Esta faixa da esquerda também é uma faixa que está destinada ao treino do ciclismo de competição, no horário de 4h às 6h. Ela não é uma ciclofaixa, é uma faixa para treinamento de ciclismo de competição neste horário da madrugada, que foi ampliada de dois para três metros. Estamos avaliando também a colocação de segregadores removíveis para aumentar a segurança dos ciclistas de competição neste horário”, reforça o secretário.

Informações: O São Gonçalo



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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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