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Higer inicia teste de ônibus elétrico em Ribeirão Preto para mostrar eficiência sob altas temperaturas

segunda-feira, 15 de abril de 2024

A TEVX Higer traz a tecnologia mais avançada de eletromobilidade para Ribeirão Preto. A convite da Prefeitura e da Mobi, a montadora terá seu ônibus elétrico Azure A12BR testado em linhas circulares da cidade a partir de hoje.

O modelo desenvolvido para atender ao mercado brasileiro, se diferencia por dispor de avançados sistemas que conferem maior conforto e acessibilidade aos usuários. O seu exclusivo sistema de piso baixo total, sem degraus, associado a um dispositivo de ajoelhamento da suspensão, proporciona facilidade e agilidade no embarque e desembarque de passageiros.

“Esse é um veículo que certamente vai surpreender os usuários, não apenas pela sua condição exclusiva de acesso, mas principalmente por dispor de um sistema de climatização diferenciado, que foi testado e aprovado em Cuiabá como também em Dubai durante a COP 28, e que certamente agradará a população de Ribeirão Preto, que convive naturalmente com altas temperaturas em grande parte do ano”, anuncia Adriana Taqueti, gerente comercial e de marketing da TEVX Higer. “Não somente os passageiros ficarão impressionados com o veículo, mas também o Operador ao conferir o consumo de energia desse modelo. Se usarmos como exemplo Cuiabá que contou com o ar-condicionado funcionando em tempo integral, operando em média 11 horas/dia e com temperatura média de 37º no período do teste, apresentou consumo de 1,30 kwh/km”, complementa Adriana.

O sistema de ar-condicionado ecológico do Azure possui saídas de ar individuais nas laterais, sem dutos, que oferece um ambiente uniformemente climatizado em qualquer estação do ano, comodidade que é complementada por vidros com tratamento UV e isolamento térmico nas paredes do veículo. 

E quem for experimentar o veículo, que fará a linha 902 – Norte-Sul 2, que liga a região Norte ao Ribeirão Shopping, terá a oportunidade de comprovar, na prática, todo o conforto e modernidade dos ônibus Higer, presente hoje em mais de 180 países. Marca líder mundial em transporte de passageiros no modal elétrico proporciona aos usuários uma experiência única em termos de qualidade, segurança, conforto e tecnologia.

Todos os motoristas e operadores envolvidos no teste, que seguirá até o dia 03 de maio, receberam um treinamento ministrado pelos instrutores da TEVX Higer com foco na direção defensiva e econômica, para maximizar o desempenho do veículo, incluindo o uso correto do sistema de freios regenerativos, que pode aumentar a autonomia em até 30%, reduzindo ainda mais o custo da operação.

Informações: TEVX Higer

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Curitiba já prepara nova concessão do transporte coletivo e aposta em ônibus elétrico

domingo, 14 de abril de 2024

A Prefeitura e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) deram início, nesta quarta-feira (10/4), no Salão de Atos do Parque Barigui, aos trabalhos para estruturação e modelagem da nova concessão ou Parceria Público-Privada (PPP) do transporte coletivo de Curitiba, que prevê a modernização do sistema, a reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte (RIT) e a descarbonização gradual da frota, com forte aposta em ônibus elétricos.

A nova concessão, cujo leilão está previsto para o terceiro trimestre de 2025, será a primeira do País elaborada de forma estruturada, já na sua origem, para reduzir a emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética. A meta é que 33% da frota de ônibus de Curitiba seja formada por veículos zero emissões até 2030, percentual que alcançará 100% em 2050.

O novo modelo de concessão vai substituir o atual, que foi assinado em setembro de 2010 e que tem validade de 15 anos.

“A Prefeitura e o BNDES dão início aos trabalhos de formatação do novo modelo de concessão de transporte coletivo que promete ser um marco em sustentabilidade para o setor no Brasil. Vamos garantir que Curitiba adote a eletromobilidade plena em seus ônibus, a integração metropolitana e a modernização do serviço à população”, afirmou o prefeito Rafael Greca, durante o evento de abertura.

Para o prefeito, a ideia é buscar uma concessão que possa ofertar um modelo criativo e eficiente de transporte coletivo para servir a população adaquadamente.

Protagonismo histórico
"Curitiba sempre foi pioneira no setor de transporte público. Não se trata de uma presunção, mas de exercer o nosso protagonismo histórico. Nós queremos oferecer ao Brasil o melhor modelo e fomos buscar o corpo técnico mais qualificado, que é o do BNDES. Este será o meu legado pelo bem que eu desejo à Curitiba", pontuou Greca.

Durante dois dias, técnicos da Urbanização de Curitiba (Urbs), do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), da Procuradoria-Geral do Município (PGM), da Secretaria Municipal de Finanças, representantes do BNDES e do consórcio Oficina-GPO-Rhein-Adax, vencedor do edital para a coordenação do projeto, vão alinhar a condução dos trabalhos, que incluirão também uma visita técnica à Rede Integrada de Transporte.

O vice-prefeito e secretário de Estado das Cidades, Eduardo Pimentel, lembrou que Curitiba está trabalhando há 2 anos com planejamento e responsabilidade para fazer a nova concessão do transporte coletivo.

"Começamos a discutir o processo dois anos antes do término do contrato, o que mostra nosso grau de responsabilidade e planejamento. Esta é uma janela de oportunidade que a cidade terá para incluir no próximo contrato as tecnologias que estão acontecendo no mundo, como a mudança para matriz elétrica, sempre procurando a eficiência do transporte, além da tarifa justa e a qualidade para o usuário", disse Eduardo Pimentel. 

A reunião de partida é mais um passo no âmbito do contrato, assinado em outubro do ano passado pela Urbanização de Curitiba (Urbs), representando a Prefeitura, e o BNDES, para elaboração desde diagnósticos e estudos preliminares até o preparo para a licitação. 

“Curitiba tem uma grande oportunidade de reformular o sistema de mobilidade urbana como um todo, permitindo a implementação de um modelo de concessão que promova o aumento da eficiência energética, a descarbonização da frota e a atração de novos usuários, pessoas que hoje utilizam transporte motorizado individual. São objetivos alinhados à estratégia do banco de incentivar projetos que visem à transição climática”, explicou a superintendente da área de Soluções para Cidades do BNDES, Luciene Machado. 

Cronograma
A primeira etapa dos estudos prevê um relatório de diagnóstico e reestruturação da RIT e estudo de demanda, que deve ser concluído no terceiro trimestre de 2024.

A segunda etapa, prevista para o primeiro trimestre de 2025, contempla relatórios de avaliação ambiental e jurídico, estudo de engenharia e técnico-operacional, avaliação econômico-financeira e proposição de modelo de concessão.

Para o segundo trimestre de 2025 estão previstas as realizações de consulta e audiência pública e a publicação do edital e, no terceiro trimestre, o leilão.

"Temos o compromisso de estruturar um novo sistema de mobilidade sustentável, inclusivo, integrado para atrair mais passageiros, melhorar o serviço prestado à população, integrá-lo com outros modais e com mudança na matriz energética. Serão meses de trabalho intenso”, disse Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Modelo de negócio
No edital será definido o novo modelo de negócio do sistema, com regras de atuação, integração, investimentos, remuneração, garantias e prazo da concessão do transporte coletivo.

Reconhecida pela inovação no transporte coletivo e em soluções de mobilidade, Curitiba tem um dos sistemas de transporte coletivo mais integrados do País.

Dos 15 milhões de passageiros por mês que utilizam o transporte da capital, 3,2 milhões são da Região Metropolitana, que entram no sistema sem ter que pagar uma nova passagem. São 22 terminais de integração, 242 linhas urbanas, 62 linhas metropolitanas que integram com o sistema e três linhas mistas (urbanas e metropolitanas). A frota é de 1,1 mil ônibus.

“A nova concessão será uma oportunidade efetiva para elevarmos o patamar da Rede Integrada de Transporte. O suporte do BNDES irá garantir a possibilidade à ampla concorrência, abrindo portas para novas tecnologias nacionais e internacionais. Sabemos que o planejamento define a qualidade de vida da população de uma cidade”, afirmou o presidente do Ippuc e secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur.

Ele citou o volume robusto de investimentos que o município vem aplicando no transporte coletivo. "São quase R$ 2 bilhões em projetos como o do Novo Inter 2 e do Eixo Leste-Oeste, com financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e do NDB (New Development Bank)", lembrou.

Atrair passageiros
Um dos desafios da nova concessão é aumentar a participação dos ônibus no deslocamento da população. O fluxo de passageiros teve queda de 30% nos últimos dez anos, processo que se agravou com a pandemia de covid-19.

Com o novo modelo de concessão, Curitiba espera aumentar os deslocamentos feitos por transporte coletivo e mobilidade ativa dos atuais 51% para 85% e reduzir de 45,8% para 7% os deslocamentos feitos por veículos individuais, metas que se alinham o Plano de Mobilidade Sustentável da Cidade.

Em 2020, Curitiba concluiu seu Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas (PlanClima), através do qual foi firmado o compromisso de o município se tornar neutro em emissões e resiliente aos riscos climáticos até 2050. Um dos cenários estudados para alcançar a neutralidade de carbono prevê que 85% dos deslocamentos sejam feitos por transporte coletivo e compartilhado, a pé ou de bicicleta até 2050.

Zero emissões
Como parte da preparação para a nova concessão, Curitiba promoveu testes com veículos elétricos no transporte coletivo e já definiu um investimento de R$ 318 milhões para a compra dos primeiros 70 ônibus elétricos que serão integrados à frota até junho.

No ano passado foram testados seis ônibus elétricos, das marcas Eletra, Marcopolo, BYD e Volvo. Neste ano devem entrar em teste modelos das marcas Volkswagen e Ankai.

Esses testes e a performance dos primeiros veículos incorporados à frota também servirão de base para a elaboração do novo edital de concessão.

Empresa líder do consórcio, com atuação de quase 30 anos em estudos de mobilidade, transporte e planejamento urbano. É responsável pela coordenação geral dos trabalhos, compatibilização e consolidação de todos os relatórios elaborados pelas consorciadas, realização dos estudos de demanda e correspondente elaboração do Relatório de Estudo de Demanda. 

TYLyn (GPO Sistran Engenharia)
Fundada em 1991, em São Paulo, hoje integra o grupo espanhol GPO Group e tem experiência na área de planejamento, mobilidade regional e urbana e obras de infraestrutura, dentre outros. Ficará responsável pela realização dos estudos de engenharia e técnico-operacionais.

Rhein Schirato Meireles Sociedade de Advogados
Escritório de advogados especializado em Direito Administrativo, Infraestrutura e Setores regulados que realizará estudos jurídicos e institucionais.

Addax Assessoria Econômica e Financeira
Fundada há 20 anos, é uma empresa multiprofissional de economia, engenharia e arquitetura. Sua atribuição é a realização de estudos econômico-financeiros, além da participação nos eventos de consultas e audiências públicas e road shows nacionais e internacionais.

Presenças
Participaram também do evento, pela Prefeitura, os secretários municipais Marilza Dias (Meio Ambiente), Maria Sílvia Bacila (Educação), Cínthia Genguini (Comunicação Social), Dario Paixão (Desenvolvimento Econômico, Inovação e Inteligência Artificial), Carlos Eduardo Pijak Jr. (Esporte, Lazer e Juventude) e Cristiano Hotz (Planejamento, Finanças e Orçamento); a assessora de Investimentos do Ippuc, Ana Jayme; o presidente da Cohab, José Lupion Neto; o controlador-geral do município, Daniel Conde Falcão Ribeiro; a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina Castro; e os administradores regionais Fernando Wernek Bonfim (Bairro Novo) e Marcelo Ferraz (Tatuquara).

Também compareceram os técnicos do BNDES Joana Sauer, Arian Bechara, Paula Fogacci, Servio Nascimento, Isabella Muller e Rafael Chambarelli; Ana Beatriz Monteiro (Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID); Eduardo Siqueira e Carmen Araújo (World Resource Institute - WRI Brasil); e Marcel Martin (International Council on Clean Transportation - ICCT).

Informaações: URBS

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Porto Alegre receberá ônibus elétrico da China para testes a partir de junho

O secretário municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior, esteve nesta quinta-feira, 11, em São Paulo, na sede da Ankai para realizar uma vistoria no ônibus elétrico que será colocado pela empresa para teste em Porto Alegre a partir de junho. O veículo da empresa chinesa, assim como os outros dois que estiveram em circulação na capital gaúcha, atenderá por 60 dias os usuários da linha 520.3 Triângulo/ 24 de Outubro/ Auxiliadora. 

“Recebemos da Ankai o pedido de participar do chamamento público que abrimos em julho do ano passado e resolvemos vir até a fábrica para conhecer os detalhes do veículo. Estamos com 12 veículos de duas marcas ingressando na frota e seguimos abertos para receber em Porto Alegre outros fabricantes que queiram trazer os seus veículos para teste”, destaca Castro Júnior, que esteve na visita acompanhado pela diretora geral da Secretaria de Mobilidade Urbana, Maria Cristina Molina Ladeira. 

O veículo tem capacidade para 70 passageiros e uma autonomia de 250 km/h. A estrutura é de aço com manganês, o que o torna mais leve e resistente. Tem alta eficiência energética, resultando em custos operacionais mais baixos a longo prazo, além de zero emissão de gases poluentes. 

Ônibus elétricos–  Porto Alegre irá receber 12 ônibus elétricos que ingressarão neste primeiro semestre na frota. Oito foram adquiridos da Marcopolo pelas empresas VTC e Nortran e quatro são da marca Caio/Eletra e foram adquiridos pela empresa Sudeste. Junto com a tecnologia para carregá-los que será colocada nas garagens, os coletivos têm um custo total de R$ 38 milhões. A compra é subsidiada pela prefeitura.

Os ônibus elétricos vão circular em duas linhas escolhidas para priorizar rotas entre 180 km a 230 km de percurso diário por veículo e garantir a utilização total da bateria, além de reduzir a taxa de substituição com baterias de maior capacidade. São as linhas 178.1 Praia de Belas elétrica, que vai do Terminal Azenha ao terminal Centro, na avenida Borges de Medeiros, e a Integradora, que será criada entre o Terminal Azenha até o Terminal Borges de Medeiros. A redução de emissão de gases poluentes é estimada em 1.000 toneladas/ ano.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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Prefeitura de Porto Alegre quer mudar lei que regulamenta transporte coletivo

Um projeto de lei que tramita na Câmara de Vereadores busca alterar as normas sobre a vida útil da frota de ônibus que integra o transporte coletivo de Porto Alegre. A proposta é da prefeitura da Capital e, se aprovada, dará ao prefeito o poder de estabelecer a idade máxima de circulação dos veículos por decreto.

Atualmente, os coletivos podem circular por 12 ou 13 anos, conforme a categoria. O projeto do Executivo retira esse limite, previsto pela Lei 12.422/2018 e estabelece que os critérios de vida útil da frota serão regulamentados de acordo com entendimento dos gestores municipais, sem passar por discussão ou aprovação do Poder Legislativo.

A proposta defendida pelo prefeito Sebastião Melo também elimina a exigência para a aquisição de veículos zero quilômetro, equipados com ar-condicionado, e com chassi e carroceria com idade não superior a dois anos, hoje obrigação resguardada por força de lei.

Tecnologia híbrida
O projeto da prefeitura contempla ainda a inclusão na frota de carros com sistemas de propulsão advindos de novas tecnologias ecologicamente sustentáveis, como híbridos e elétricos. Esses ônibus irão se enquadrar na categoria de veículos especiais.

O que diz a prefeitura
O gabinete do prefeito Sebastião Melo informou que o assunto é tratado exclusivamente pela Secretaria de Mobilidade Urbana (SMMU). Na justificativa do projeto de lei enviado à Câmara, o Poder Executivo afirma que as alterações são necessárias por conta dos “reflexos da pandemia de Covid-19, que impactaram fortemente o sistema de transporte público por ônibus, assim como o ingresso das plataformas de aplicativos de transporte individual de passageiros”.

A prefeitura cita também o modelo adotado por ela para financiar a operação do transporte coletivo e argumenta que apenas a cobrança aos passageiros torna a tarifa “impraticável” e que por isto é necessário subsidiar as empresas.

De acordo com a SMMU, “um dos objetivos da legislação enviada pelo executivo à câmara é a inclusão de novas tecnologias, como, por exemplo, os ônibus elétricos. Em relação a legislação por meio de decreto é possível fazer adequações técnicas da vida útil além de ter maior flexibilidade para definir prazos menores em relação a renovação da frota do que é estabelecido hoje pela lei".

A pasta cita que nos últimos dois anos ingressaram na frota 250 novos ônibus, todos com ar-condicionado e acessibilidade e que até o final do ano estão previstos mais 160. Além dos veículos adquiridos pelas empresas, a prefeitura afirma buscar junto ao novo PAC do governo federal a renovação de 500 ônibus com a tecnologia euro 6, além de 100 ônibus elétrico. Se esse pedido for atendido, juntando a renovação já feita, Porto Alegre terá quase que a totalidade da frota renovada defende a SMMU.

Informações: Correio do Povo

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Ônibus elétrico Higer Fencer F6ev pode vir ao Brasil

quinta-feira, 11 de abril de 2024

A Higer acaba de lançar o novo ônibus elétrico Fencer F6ev. O novo modelo urbano se destaca pelas linhas modernas, tem 12, 5 metros de comprimento e capacidade para 52 passageiros. Segundo a marca, Fencer F6ev tem autonomia de 530 quilômetros. Assim, trata-se de uma boa opção para grandes cidades, como São Paulo.

Portanto, a Higer Bus Brasil não descarta trazer o modelo ao País. De acordo com a empresa, inclusive, o novo modelo atende as demandas da SPTrans, que faz a gestão do sistema de transporte público por ônibus na cidade de São Paulo.

Nesse sentido, o ônibus elétrico Fencer F6ev traz componentes feitos por grandes sistemistas globais. Ou seja, tem eixos ZF, motor Dana, ar-condicionado Valeo e conjunto de Bosh. Além disso, as baterias, com capacidade de 422 kWh, são fornecidas pela CATL e os pneus são Michelin.

Conforto para usuários
Entre os destaques, o novo ônibus elétrico da Higer pode vir com câmera no lugar dos espelhos retrovisores convencionais. Da mesma forma, há sistemas eletrônicos modernos, como sensores que permitem manter distância segura do veículo à frente de forma automática.

Além disso, há soluções avançadas para melhorar o conforto a bordo para os passageiros. É o caso do ar-condicionado, por exemplo. Bem como de portas USB para carregamento de telefones celulares em todas as poltronas. O ônibus elétrico Fencer F6ev também tem wi-fi a bordo.

Segundo a Higer, a linha Fencer é a de topo de seus ônibus elétricos. Assim, esses modelos são oferecidos em vários países da Europa. Assim como em mercados como Oriente Médio, Ásia e América Latina. Portanto, isso inclui o Brasil.

Informações: Estradão
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Ribeirão Preto iniciará teste com ônibus elétrico chinês a partir do dia 15 de abril

A rede de transporte coletivo urbano “Ribeirão Mobilidade” iniciará a partir da próxima segunda-feira, 15 de abril, um teste com um ônibus elétrico totalmente fabricado na China. O veículo oriental está na cidade e começou a ser vistoriado na manhã desta terça-feira, 9, por integrantes da prefeitura de Ribeirão Preto e da RP Mobi.

“Este é um novo ônibus 100% elétrico, diferente daquele que anunciamos na semana passada. De origem chinesa, o veículo tem uma eficiente capacidade de carga, além de telas de informação durante toda a sua carroceria para que os passageiros possam ter informações adicionais”, destacou o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira.

Ainda, o chefe do Executivo destacou que o ônibus conta nove câmeras de segurança, que são monitoradas pelo motorista durante o período tráfego e as imagens também podem ser emitidas para as centrais através de ondas de informação.

De acordo com o diretor superintendente da RP Mobi, Marcelo Galli, assim como o outro ônibus elétrico de fabricação nacional que iniciou teste na cidade na semana anterior, o veículo produzido na China passará por testes alternados no itinerário da linha 902 - Norte-Sul 2, que liga a região Norte ao RibeirãoShopping.

“Essa fase de experimentos e avaliações com os ônibus elétricos busca agregar mais qualidade à frota de ônibus da cidade que já conta com 204 novos ônibus movidos a diesel já em circulação pelas ruas e avenidas de Ribeirão Preto”, completou o dirigente da RP Mobi.

Sobre o veículo – O ônibus elétrico chinês possui ar condicionado ecológico, wi-fi, conectores USB para celulares e vidros com tratamento UV. Com autonomia reforçada, o veículo é alimentado exclusivamente por baterias e possui tempo de recarga em até 3h. 

Informações: Prefeitura de Ribeirão Preto 

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Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL)

domingo, 7 de abril de 2024

O Município de Itajaí, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, vai testar um ônibus elétrico na frota do Sistema de Ônibus Local (SOL). O veículo percorrerá a linha T1A (Cordeiros), a partir da próxima segunda-feira (08). Além disso, outros dois veículos foram adquiridos pelo Consórcio Atalaia, empresa concessionária do serviço, para melhor atender a capacidade das linhas T2A (Rio Bonito) e T2B (Cidade Nova).

O ônibus elétrico estará em fase de teste para uma possível aquisição da concessionária. Inicialmente, o veículo será utilizado nesta quinta-feira (04) na Linha T1A (Fazenda/Cordeiros), e entrará em teste contínuo a partir de segunda-feira (08) por um período de cerca de 10 dias. O veículo atenderá a população das 06h às 19h na linha T1A (Cordeiros). Além do fator econômico no consumo de combustível e a sustentabilidade gerada, o ônibus elétrico também conta com um maior conforto acústico para os passageiros.

- Mais sobre o transporte em Itajaí

A iniciativa é uma colaboração entre o Consórcio Atalaia e a empresa Marcopolo, fornecedora dos veículos. A ação testa a autonomia de ônibus elétricos em diversas cidades do país para ver a viabilidade do uso a longo prazo. O modelo que atuará em Itajaí possui 250 quilômetros de autonomia.

Novos ônibus

Já os novos veículos a combustão que vão atender as linhas T2A e T2B são modelos do ano de 2023. Os veículos possuem ar-condicionado, wi-fi e as tecnologias previstas pelo Sistema de Ônibus Local do Município de Itajaí. Mais informações podem ser obtidas no site consorcioatalaia.com.br ou pelo Whatsapp (47) 98414-4602.

Informações: Prefeitura de Itajaí

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Higer lança novo modelo premium FENCER F6ev

domingo, 31 de março de 2024


A Higer Bus, líder mundial em ônibus elétrico, apresentou o seu novo modelo premium de ônibus urbano, o FENCER F6ev, um veículo 100% elétrico 12,5 metros de comprimentos e linhas de design modernas e marcantes.

Com 12, 5 metros e capacidade para 52 passageiros, o novo Fencer F6ev tem autonomia de 530 quilômetros e vem para atender o segmento de viagens intermunicipais e de fretamentos.

Em sua estrutura conta com as mais renomadas marcas do segmento, sendo equipado com eixos ZF , motor DANA, ar condicionado VALEO, sistema de direção BOSCH, 422 Kwh de bateria CATL .

A linha premium FENCER da HIGER BUS oferece o que há de mais moderno no seguimento e visa atender os mercados mais exigentes como Europa, Oriente Médio, Ásia e América Latina.

Informações: TEVX HIGER
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Guarujá entrega Estação de Transferência de Passageiros, cinco novos ônibus e van adaptada

segunda-feira, 25 de março de 2024

Os moradores do conjunto habitacional Parque da Montanha, na Vila Edna, em Guarujá, vão ganhar uma Estação de Transferência de Passageiros para o transporte público. A Prefeitura de Guarujá inaugura, nesta terça-feira (26), às 10 horas, no final da Avenida Prefeito Raphael Vitiello. Além disso, serão entregues cinco novos ônibus, sendo quatro convencionais, um elétrico e uma van adaptada para pessoas com mobilidade reduzida.

A Estação de Transferência funciona como um mini-terminal que amplia as condições de conforto e segurança oferecido aos usuários do sistema de transporte. A estação tem capacidade para receber até 15 ônibus, em uma área de cerca de 2.600 metros quadrados.

Os passageiros terão 10 linhas à disposição, sendo: 38 (Morrinhos/Ferry Boat), 26 (Morrinhos/ Ferry Boat), 27 (Vila Edna/Ferry Boat), 51 (Morrinhos/Vicente de Carvalho), 21 (Morrinhos/Vicente de Carvalho), 91 (Morrinhos/Vicente de Carvalho), 31 (Vila Edna/Vicente de Carvalho), 53 (Morrinhos/Guaiuba), 37 (Morrinhos/Guaiúba) e 90 (Morrinhos/Perequê).

Obra
As obras, de responsabilidade da empresa City Transporte, foram fiscalizadas pela Prefeitura de Guarujá, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras (Seinfra). O local terá ainda um contêiner para escritório e dois banheiros para os motoristas, além de iluminação especial e acessibilidade.

A obra teve o custo aproximado de R$ 4 milhões e beneficiará mais de 8 mil passageiros todos os dias, com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana daquela região.

Cidade receberá também cinco novos ônibus e van adaptada
Serão entregues cinco ônibus, sendo quatro convencionais, um elétrico e uma van adaptada para pessoas com mobilidade reduzida. A frota conta com 173 ônibus, que transportam diariamente 80 mil passageiros. São 110 ônibus convencionais, 43 midiônibus, três executivos, cinco articulados, um super-articulado, um microônibus, seis elétricos e quatro vans adaptadas.

Foram realizados, ao longo dos anos, investimentos nos abrigos. Alguns contam com iluminação por energia solar e entrada USB e os usuários dispõem de aplicativo para monitorar a localização dos veículos em tempo real.

Elétricos
Já os ônibus 100% elétricos unem sustentabilidade e tecnologia de ponta. Os veículos são do modelo eMillennium com tecnologia 100% brasileira e têm capacidade para 70 pessoas. O transporte tem emissão zero de carbono, contam com inovadores sistemas de suspensão pneumática dianteira e traseira, freios a disco com ABS e sistema regenerativo, proporcionando segurança e autonomia aos veículos.

Informações: Prefeitura de Guarujá
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A Planilha da ANTP para ônibus diesel já está disseminada em todo o país

domingo, 24 de março de 2024

Em 2013, movimentos de rua contra o reajuste tarifário em todo o país questionavam a forma de calcular os custos dos serviços de transporte público. A gravidade daquele momento leva o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana, reunido em 2014, a discutir o assunto, ocasião em que convida a ANTP a coordenar um grupo de trabalho constituído por dirigentes públicos e privados do setor de transporte público para elaborar uma nova metodologia de cálculo do custo do transporte público.
A VEZ DOS ÔNIBUS ELÉTRICOS

Esse novo método teria como objetivo a atualização da Planilha Geipot, cuja última versão era de 1996, tendo em vista as inúmeras alterações promovidas na composição de custos do transporte público desde aquele ano, assim como dar maior clareza e transparência ao cálculo.

No primeiro, são descritos os itens que compõem o custo operacional dos serviços, com fórmulas literais de cálculo representando matematicamente e de forma clara a relação entre variáveis e parâmetros. O segundo volume é destinado às instruções de uso, por meio de formulários simplificadores para o preenchimento de valores dos itens de custo, apresentando ainda exemplos de cálculos completos. Além dos dois volumes, e para facilidade de simulação, também foi disponibilizado um aplicativo em Excel.

A partir da publicação do novo método, a ANTP inicia a sua divulgação nos fóruns de secretários de mobilidade urbana, nacional e regionais, nos congressos da ANTP e em vários outros eventos. Ao longo desse período, a ANTP cria e ministra um programa de capacitação, já tendo treinado mais de 500 pessoas.

Progressivamente, a Planilha da ANTP passa a servir de referência para dezenas de cidades brasileiras, como também para órgãos de controle, tanto em processos de licitação e de revisões de cálculo de custos, quanto para elucidação de controvérsias em contratos.

As frequentes consultas recebidas pela ANTP de várias partes do país é também um indicativo de como o método se encontra bem disseminado.

No entanto, o método de 2017 foi desenvolvido tendo por objeto o ônibus a diesel, em que itens dos custos variáveis estão relacionados com o motor a combustão — como a taxa de consumo de combustível, lubrificantes e aditivos, por exemplo —, assim como itens do custo fixo, como a remuneração e depreciação do capital imobilizado e mão de obra. O método inova ao criar o conceito de remuneração pela prestação dos serviços, distinguindo o lucro do empreendimento da remuneração do capital imobilizado, como fazia a Planilha Geipot.

Mais recentemente, são iniciadas experiências concretas do uso do ônibus elétrico a bateria na operação comercial de linhas de ônibus. Órgãos públicos passam a exigir frota elétrica dos operadores, a adquirir veículos com recursos próprios, ao mesmo tempo em que bancos e entidades de fomento oportunizam fontes de financiamento. Essas iniciativas abriram o debate nacional sobre o uso do veículo elétrico e despertaram toda a sorte de ideias para estimular a introdução dessa inovação.

É importante esclarecer que o veículo elétrico introduz novos componentes de custo, que não foram considerados no método por ônibus a diesel, impactando tanto os custos variáveis, quanto os custos fixos. A substituição do motor a combustão por motor elétrico e a necessidade de uma bateria pesada transportada pelo veículo requerem alteração no projeto do chassi, tornando o veículo mais caro. Ainda, para manter as baterias em condições operacionais, são necessários carregadores que, por sua vez, precisam de uma fonte de energia, e de até mesmo a construção de uma subestação elétrica na garagem, que precisa ser adaptada para essa nova tecnologia.

Em 2023, dúvidas e incertezas permeavam a introdução dessa nova tecnologia nas cidades brasileiras, tanto para os operadores quanto para os órgãos públicos, em razão do pouco conhecimento do funcionamento do ônibus elétrico, do alto custo do veículo e dos demais equipamentos de energia, do impacto no custeio, além das dúvidas acerca das especificidades da operação, sobretudo em relação ao impacto que causaria na tarifa de remuneração e, por conseguinte, na tarifa pública ou na necessidade de subsídios.

Era necessário um método complementar, o que de fato a ANTP se propôs a fazer. Dada a enorme variedade de padrões técnicos e de indicadores de eficiência e produtividade de diversos fornecedores e, sobretudo, da variação do custo de aquisição de veículos, de equipamentos e de sistemas de fornecimento de energia, a ANTP procurou consultar, o mais amplamente possível, a indústria, os fornecedores, os operadores e os órgãos públicos que promoviam as primeiras experiências-piloto com o novo veículo, de forma a elaborar uma estrutura de cálculo adequada e condizente com o estado da arte, que, afinal, foi publicada em meio digital e distribuída em outubro de 2023.

A elaboração da Metodologia de Cálculo e Parâmetros dos Serviços de Transporte Público por Ônibus Elétrico tomou por referência a estrutura do método existente para ônibus diesel, promovendo-se apenas alterações e adaptações onde de fato cabiam, mantendo-se inalterada a estrutura dos demais itens de cálculo.

O documento recém-publicado é um ponto de partida destinado a contribuir para esclarecer a complexidade da implantação e reduzir as incertezas e as preocupações que possam dificultar a implementação dessa nova tecnologia no país. É importante frisar que nos encontramos na fase da curva de aprendizagem de introdução de uma nova tecnologia. Com o crescimento das experiências, com a coleta de indicadores de eficiência e desempenho mais precisos e com órgãos públicos e operadores melhor compreendendo o funcionamento do novo sistema, é natural que o documento deva ser atualizado periodicamente no futuro.

Informações: NTU
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Volkswagen começa a produzir seu ônibus elétrico no segundo semestre

quinta-feira, 21 de março de 2024


A Volkswagen Caminhões e Ônibus anunciou que dará início à produção do ônibus elétrico neste ano. A produção do modelo começa no segundo semestre.

Ou seja, tudo indica que essa pode ser a principal novidade da marca na LatBus. Ou seja, o maior evento de ônibus da América Latina, e que reúne as principais fabricantes de chassis e carrocerias e suas novidades. O evento ocorre entre os dias 6 a 8 de agosto no São Paulo Expo.

O ônibus que passa por testes no centro mundial de engenharia da VWCO, em Resende (RJ), compartilha de alguns componentes do e-Delivery. O caminhão elétrico da marca desenvolvido no País.

“Estamos dando mais um passo para a eletromobilidade no transporte urbano. Depois de acumularmos quilometragens suficientes em testes com o chassi elétrico da VWCO e também com o primeiro caminhão elétrico desenvolvido no País, vamos iniciar à produção no segundo semestre de 2024”, afirma o vice-presidente de engenharia da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Rodrigo Chaves.
Sobre o e-Volksbus
Seja como for, o chamado e-Volksbus foi mostrado pela primeira vez no ano passado à imprensa especializada. Na ocasião, a VWCO divulgou poucas informações sobre o modelo. Os testes com o chassi iniciaram em maio do ano passado.

Assim, o ônibus elétrico conta com 22 t de PBT e uma autonomia de até 250 km. Além disso, traz sistema de frenagem regenerativa. O que maximiza a autonomia da bateria. Assim como reduz o desgaste dos freios do veículo.

Do mesmo modo, conta ainda com o sistema Eco-Drive Mode, que ajusta o consumo de energia. Traz ainda como diferencial o sistema de proteção contra inundação. Adequando o produto à realidade de operação brasileira.

Conforme a Volksbus, o veículo também equipa sistema de ajoelhamento e suspensão pneumática integral. Assim, garante mais acessibilidade aos passageiros.

VW pode fazer mais versões do chassi elétrico
Outra novidade do modelo, ainda na fase protótipo, é sua arquitetura modular. Isso significa que ele pode ser produzido desde a versão micro-ônibus de 9 metros a um superarticulado de 23 metros.

A configuração, concebida pela engenharia da VWCO no Brasil, agiliza a adaptação para as diferentes plataformas de caminhões e ônibus da marca. A configuração permite dividir o veículo em três módulos (motores) principais: módulo frontal, módulo central e módulo traseiro. 

Informações: Estradão
READ MORE - Volkswagen começa a produzir seu ônibus elétrico no segundo semestre

Produção de ônibus cresce 88% e fabricantes mostram suas apostas

O crescimento na produção de ônibus e caminhão no Brasil no primeiro bimestre sinaliza recuperação. Todavia, no segmento de ônibus os dados chamam a atenção. E as montadoras já elegeram seus produtos que serão sucesso de vendas.

Seja como for, conforme a Anfavea, associação dos fabricantes de veículos automotores, na soma dos meses de janeiro e fevereiro, a produção de ônibus teve crescimento de 87,8%. Isso comparado ao primeiro bimestre de 2023.

Em outras palavras, a indústria produziu 3,9 mil ônibus nos últimos dois meses do ano. Enquanto que em igual período em 2023, o setor fabricou 2.057 veículos de passageiros.

Para o vice-presidente da entidade, Eduardo Freitas, a produção de veículos comerciais como um todo começa a voltar à normalidade. Todavia, em ônibus, apesar de o crescimento ocorrer em uma base de dados menor frente aos caminhões, mostra que há uma aceleração da produção.

Confira as apostas das marcas para o setor em 2024

Praticamente, todas as montadoras apostam nas opções mais versáteis para atender o aquecimento do mercado. Nesse sentido, leia-se um chassi para atender todos os segmentos: urbano, fretamento e rodoviário. São veículos com maior valor de revenda

Iveco
No final do ano passado, a Iveco anunciou as vendas de ônibus para o Programa Caminho da Escola. Dessa forma, entre o final do ano passado e o início deste ano, a marca se dedicou ao ajuste de produção. Assim, iniciar a fabricação dos 7,1 mil veículos dos modelos 10-190 e 15-210. Claro que as unidades serão entregues entre este ano e 2025.

Além disso, segundo a marca, por 2024 ser ano eleitoral, há uma tendência natural de renovação de frotas de sistemas urbanos. Nesse sentido, a marca aposta no seu chassi 17-280 4x2. Com PBT de 17 t, o chassi atende operações urbanas rodoviárias e de fretamento. Todavia, a Iveco teve bons resultados principalmente no segmento de fretamento, para transporte de funcionários de empresas. Mas neste ano, a aposta da alta demanda para o modelo transporte urbano e em aplicações rodoviárias, intermunicipais.

Mercedes-Benz
A marca da estrela também tem boas expectativas. Sobretudo no mercado de urbanos, onde ela lidera com folga. Ou seja, com 62,71% de participação.

Agora, com a chegada da Mercedes-Benz Locação, a empresa espera aumentar ainda mais sua participação nas cidades com o eO500U. Ou seja, seu ônibus urbano elétrico.

Todavia, a marca tem outras apostas. Conforme a Mercedes-Benz, os índices positivos de desenvolvimento macroeconômico, como PIB positivo, taxa de juros em queda e baixo índice de desempregos, vão puxar mais uma vez o mercado. Assim, acredita que vai crescer em todos os segmentos.

Entretanto, a aposta nos carros-chefes OF 1721 piso alto. Justamente por atender todos os segmentos: urbano, fretamento e rodoviário. Todavia, por causa das eleições, a Mercedes-Benz acredita que a maior concentração de vendas vai ocorrer no segmento urbano.

O Mercedes-Benz O500 RSD atende o turismo mais alto padrão, indo muito bem como Double Decker.

Do mesmo modo, com as novas regulamentações do transporte rodoviário, que tornam a operação mais atrativa para o empresário, a Mercedes-Benz enxerga boas vendas. Dessa forma, a marca aposta no chassi rodoviário O500 RSD. Modelo 6x2 para atender de médias a longas distâncias. Para isso, tem motor de 12,8 litros OM 460 LA de 450 cv e 224,3 mkgf de torque. A transmissão é também Mercedes-Benz ZF Traxon, automatizada.

Scania
A Scania está vendo o mercado em 2024 de forma bem otimista. Segundo a fabricante do grifo, os indicadores mostram que mais passageiros estão usando as linhas rodoviárias. Levando o setor rodoviário interestadual de fretamento e turismo a voltar a reagir aos níveis antes da pandemia.

O ônibus da Scania atende às atividade de transporte de médias a longas distâncias rodoviárias

Nesse sentido, a marca conta com uma gama completa, com modelos que partem de 320 cv a 500 cv. Mas os chassis mais vendidos dos últimos anos da Scania são os de tração 6x2. Sendo o carro-chefe atual o K 410 6x2, ele representa quase 50% das vendas totais da marca. Por isso, a aposta é nesse modelo.

O chassi é indicado para médias e longas distâncias. Ou seja, atendendo os segmentos de linhas rodoviárias regulares. Assim como para o turismo de longa distância. Conta com motor Scania DC13 de 13 litros, com potência de 410 cv e torque de 220 mkgf. A caixa é a Opticruise, automatizada de 12 marchas.

Volksbus
A Volksbus em 2023 ajustou a linha de ônibus com motorização Euro 6 Por isso, no ano passado não tinha uma linha completa para oferecer. Isso significa que, para este ano, a fabricante aposta no crescimento em todos os segmentos.

Todavia, a marca celebra as 5,6 mil unidades que vai produzir para o Programa Caminho da Escola. Não será todo volume entregue neste ano. Mas com o que entregar, já trará crescimento superior frente ao ano passado. Além disso, a VWCO informou que vai lançar o seu ônibus elétrico. Porém, não informou a data.

O VW 17-230 é o modelo da marca para múltiplas operações, tem motor de 230 cv e torque de 86 mkgf

Mas a Volksbus aposta no seu best-seller em vendas, o VW 17.230. O modelo, também versátil, atende às atividades urbanas, de fretamento e rodoviárias. Todavia, a Volksbus aposta que o modelo vai atender o bom momento da renovação de frota das cidades. O chassi conta com motor MAN D08, de 230 cv e torque de 86 mkgf. Sendo combinado a caixa manual de 6 marchas ou automática de 8 velocidades.

Volvo
A Volvo aposta no crescimento do mercado como um todo. Mas no seu negócio, a marca destaca os ônibus rodoviários. Um dos grandes destaques é o B510R, ônibus mais potente da marca e do mercado brasileiro. Que chega na versão Euro 6, até 9% em relação ao antecessor”. O modelo é direcionado ao turismo de longas distâncias. Ou seja, aposta da Volvo para este ano no mercado.

Assim, o motor do chassi é Volvo D13K, de 510 cv e 266 mkgf de torque. Esse propulsor trabalha em conjunto a transmissão I-Shift de 12 velocidades.

Informações: Estradão
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