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Grande BH é a quarta pior em deslocamentos

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Ir de casa para o trabalho e vice-versa é mesmo uma viagem para mais de 1 milhão de moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que gastam, em média, duas horas e cinco minutos nos trajetos. O dado foi revelado por pesquisa divulgada nesta semana pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), tendo como base informações de 2012. Em relação ao custo, R$ 5,46 bilhões deixaram de ser produzidos naquele ano, na Grande BH, com esse tempo “perdido” acima de 30 minutos – tempo de deslocamento considerado razoável.
Foto: Flávio Tavares

Belo Horizonte é a quarta área metropolitana onde mais se perde tempo no trânsito, dentre 37 pesquisadas, totalizando 601 municípios. Em primeiro lugar ficou o Rio de Janeiro (141 minutos), seguido de São Paulo (132 minutos) e Salvador (128 minutos). No país, o impacto da chamada “produção sacrificada” na economia ultrapassa R$ 111 bilhões. Ao todo, mais de 17 milhões de trabalhadores demoram, em média, 114 minutos nesses percursos.

Extremo

O estagiário de engenharia civil Victor Matheus Souza Vieira Santos, de 24 anos, está entre eles. Diariamente, ele gasta cerca de uma hora e 50 minutos apenas no trecho de ida para o trabalho, saindo de Betim para a Savassi, zona Sul de BH.

A rotina de espera, transporte coletivo lotado e trânsito engarrafado começa bem cedo, por volta das 6h30. Depois de pegar dois ônibus e andar uns cinco minutos a pé, ele chega ao serviço com a certeza de que o tempo foi desperdiçado. “Gasto cerca de quatro horas por dia nesses deslocamentos. Em um ano, são 960 horas perdidas no ônibus, o equivalente a um mês”, calcula Santos.

Para ele, falta transporte público de qualidade, sobretudo com agilidade. “No Canadá, onde morei, percorria uma distância semelhante em meia hora de Sky Train”, conta. O sistema metropolitano ligeiro é adotado na grande Vancouver, província da Colúmbia Britânica, e utiliza tecnologia com trens automatizados que percorrem trilhas elevadas.

Ao volante

Mesmo de carro, esse deslocamento diário não é fácil. O analista de planejamento logístico Alexander Francisco precisa de uma hora e 20 minutos para sair de Contagem (RMBH) e chegar ao trabalho, no Funcionários (zona Sul). “O fluxo de veículos é intenso, com vários pontos de lentidão. É um tempo que eu poderia estar investindo em outras coisas, ficando com a família, estudando”.

Principais serviços estão dispersos nas cidades

O tempo que se perde preso no trânsito é uma “disfunção metropolitana”, diz o arquiteto e urbanista Sérgio Myssior. Segundo ele, o grande problema é que as pessoas precisam se deslocar muito para ter acesso às principais funções da cidade, como habitação, saúde, comercio, serviços e trabalho. “Tudo isso está disperso no território e desintegrado”.

Essa disfunção ocorre tanto entre os bairros da capital quanto em relação às cidades da região metropolitana. “Em Ribeirão das Neves, por exemplo, você tem grande contingente de pessoas de renda mais baixa, mas esses moradores não encontram no seu entorno oportunidades de trabalho, estudo e precisam percorrer muitos quilômetros para satisfazer essas demandas. Mesmo em locais de renda mais alta, como o bairro Alphaville, em Nova Lima, as pessoas também têm de sair para ter acesso a estudo, a saúde, a trabalho”, exemplifica.

Desequilíbrio

Ainda segundo Myssior, no Brasil, as cidades têm territórios com ocupação “segregada”, como se uma determinada região só pudesse abrigar habitação e outras só oportunidades de trabalho. Ele ainda destaca a grande dependência dos municípios menores em relação aos grandes centros, como Belo Horizonte. Pesquisa do IBGE de 2014 mostrou que dos 380 mil habitantes de Betim, 95 mil (25%) saem diariamente da cidade para trabalhar ou estudar em regiões vizinhas. Em Contagem, isso acontece para 191 mil, ou 31% dos 600 mil moradores. Em Confins, bem mais da metade da população faz esse deslocamento, 4 mil dos 6 mil habitantes.

“Para solucionar o problema do trânsito, não basta ampliar a infraestrutura de mobilidade, mas equilibrar a oferta e demanda das principais funções urbanas, criar novas centralidades, o que já está sendo pensado no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de BH e também na nova proposta do Plano Diretor da capital”, enfatiza. Os investimentos prioritários em transporte coletivo, em detrimento do individual, também devem ser uma forte diretriz na opinião do especialista.

Resposta

Em nota, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) destaca que o tempo de duração e o custo do deslocamento na região metropolitana são os dois pontos centrais da revisão que o governo está realizando no sistema. “O estudo será concluído até o fim deste ano. Usuários, executivos e legislativos das cidades da RMBH estão sendo ouvidos na revisão”.


“Quando mantenho essa estrutura segregada das funções dentro das cidades, reforço a desigualdade. O território urbano, se bem planejado, além de melhorar a mobilidade, poderia ser indutor da redução das diferenças" Sérgio Myssior, arquiteto e urbanista

123 minutos era o tempo gasto no deslocamento casa-trabalho-casa na rmbh em 2011; o aumento foi de 1,5% em 2012

Por Aline Louise
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Minas fará nova licitação para 342 linhas intermunicipais

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Está previsto para o primeiro semestre de 2014, a licitação de 342 linhas intermunicipais no estado de Minas Gerais, pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). Nesta terça-feira (26), uma audiência pública referente a licitação de 67 linhas foi realizada na sede do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER/MG). O objetivo é regularizar os contratos das linhas de ônibus do Transporte Coletivo Intermunicipal de Minas Gerais, e promover a melhoria do sistema por meio da otimização e adequação da frota operante.

A sessão atende as determinações da legislação de concessões de serviços públicos, sendo necessária para esclarecer e tornar público o processo licitatório. No dia 17 de outubro, foi realizada outra audiência referente a 275 linhas intermunicipais, das quais 23 serão novas. A previsão é de que no início do segundo semestre do próximo as empresas das 342 linhas já estejam operando com os novos contratos assinados.

Segundo o secretário-adjunto de Transportes e Obras Públicas da Setop, Fabrício Sampaio, como as linhas metropolitanas já foram licitadas, com estas licitações intermunicipais todo o Sistema de Transporte Coletivo de Minas Gerais terá seus contratos regularizados, de acordo com a Lei 8.987/95.

Para o diretor de Fiscalização do DER/MG, João Afonso Baeta, este é um passo importante do sistema de transporte coletivo, que vai refletir não só na melhoria do serviço que é prestado, como na oportunidade de novas delegatárias atuarem no sistema, gerando benefícios aos usuários.

O tempo de concessão será de 28 anos, de acordo com estudos de viabilidade técnica e financeira. A licitação terá dois tipos de editais, um modelo será pelo maior valor de outorga para exploração do serviço e no outro haverá a análise de técnica e preço. As empresas deverão ofertar serviços de melhor qualidade, com a adequação da frota para veículos com especificações próprias para o transporte, em condições de segurança, conforto e níveis mínimos de poluição ambiental.

Regiões

As 342 linhas vão atender a pelo menos 460 localidades, abrangendo todas as regiões do Estado. As linhas de maior percurso como, por exemplo, Uberlândia - Juiz de Fora (831,5 Km), Uberlândia - Montes Claros (630,6 Km), Ipatinga - Juiz de Fora (432,7 Km) e Montes Claros - Governador Valadares (543,3 Km), vão interligar as regiões do Triângulo, Zona da Mata, Norte e Rio Doce.  Partindo de Belo Horizonte serão 15 linhas, com destinos como Arcos (Centro-oeste), Coronel Murta (Jequitinhonha/Mucuri), Cruzília (Sul de Minas) e Tiros (Alto do Paranaíba).

Dados do Sistema

Nos últimos 12 meses cerca de 76,5 milhões de passageiros foram transportados no Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal em aproximadamente 3,3 milhões de viagens realizadas. Mais de 235 milhões de quilômetros foram percorridos por 4.733 veículos. Duzentas e quatorze empresas são responsáveis pelos 1.745 serviços existentes.

Informações: Hoje em Dia
(*) Com Agência Minas

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Prefeitura de BH planeja expandir BRT para Região Oeste

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Conseguir recursos financeiros do governo federal para implantar o corredor do BRT da Avenida Amazonas. Concluída a primeira fase de operação do novo sistema de transporte coletivo na capital, este passa a ser o principal objetivo da BHTrans, segundo informou ontem o presidente da empresa municipal, Ramon Victor Cesar. “Já existem estudos iniciais sobre este novo corredor, que seria implantado sem desapropriações, em uma versão mais light, circulando pelas avenidas Amazonas e Tereza Cristina até chegar à Estação Barreiro”, informou Ramon.

“Estamos com uma carta consulta em Brasília para tentar os recursos que seriam usados no detalhamento de projetos e na execução da obra. Não faremos desapropriações, por isso é uma versão mais simplificada, provavelmente com uma faixa em cada sentido”, explicou. O presidente da BHTrans disse que o terminal que nortearia o corredor é a Estação Barreiro. Dessa forma, o corredor iria do Centro pela Avenida Amazonas até o Bairro Gameleira, na Região Oeste, de onde seguiria pela Avenida Tereza Cristina até o terminal de integração, na área central do Barreiro. Ramon acrescentou que o percurso teria uma grande extensão na Amazonas, possivelmente num trecho que iria até a Cidade Industrial, em Contagem, na Grande BH.

É bem provável que, mesmo sem desapropriações na Amazonas, a implantação do novo corredor demande intervenções viárias importantes na Região do Barreiro. Uma obra recente de canalização do Ribeirão Arrudas e ligação de duas pontas da Tereza Cristina entre BH e Contagem, na região da Vila São Paulo, tornaram mais fácil a iniciativa, mas ainda será necessário fazer a conexão da avenida com a estação. Hoje, um viaduto que opera em mão dupla viabiliza a passagem por cima da linha férrea entre as avenidas Tereza Cristina e Afonso Vaz de Melo, local do terminal. 

Outros ajustes 

A BHTrans também está com as atenções voltadas para ajustes pontuais nos corredores já implantados e para a integração de novas linhas ao sistema. O alvo são as linhas diametrais, que ligam dois bairros passando pelo Centro. Ao interligar esse tipo de itinerário ao Move, a empresa possibilitará que usuários de outros bairros passem a usar a baldeação, pagando apenas uma passagem. O planejamento inicial, que contempla as integrações de novas linhas diametrais ao Move, mostra que há muitas linhas que podem migrar para a busway, fazendo parte do chamado BRT intermediário.

Já foram incorporadas as linhas 5401 (Dom Cabral/São Luiz), 8101 (Santa Cruz/Alto Santa Lúcia), 5106 (Bandeirantes/BH Shopping), que substituiu a antiga 2004, e 5201 (Buritis/Dona Clara). Conforme o planejamento anterior à implantação do sistema, ainda restam a 9502 (São Geraldo/São Francisco via Esplanada), 8207 (Maria Goretti/Estrela Dalva), 8108 (Cidade Nova/Savassi), 4205 (Ermelinda/Salgado Filho), 4102 (Aparecida/Serra), 5104 (Suzana/Cruzeiro), que substituiria as linhas 5101 e 5031, e 5103 (UFMG/Mangabeiras), que atenderia o público que hoje usa a 5102 e a 9502. 

De acordo com a demanda nas novas linhas, a BHTrans pode fazer modificações, como incremento no quadro de horários, mudanças em itinerários ou até mesmo criação de novos roteiros. “Vamos entrar numa fase de ajustes pontuais em diversas linhas. São coisas que podemos fazer nos próximos meses para adequar a estrutura básica às necessidades que vão aparecendo na prática do dia a dia”, concluiu Ramon Victor.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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Tarifa de ônibus será de R$ 3,50 em Uberaba e Uberlândia em 2016

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Quem usa o transporte público em Uberlândia e Uberaba terá que desembolsar mais a partir de 2016. A tarifa será de R$ 3,50 nas duas cidades. Os reajustes foram divulgados no Diário Oficial de Uberlândia e no jornal oficial Porta-Voz, de Uberaba, nesta segunda-feira (28).

Em Uberlândia, a tarifa de R$ 3,50 passa a valer a partir do dia 3 de janeiro. Um reajuste de 12,90%. Na mesma data, o passe escolar também passará por reajuste e custará R$ 1,75. 

Conforme o decreto publicado nesta segunda-feira (28), o reajuste e revisão tarifária estão previstos em todo contrato de concessão para atender ao princípio da continuidade do serviço público e à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, na forma do art. 23, inciso IV, da Lei Federal nº 8.987.

Conforme nota da Prefeitura, o reajuste leva em consideração o aumento no preço dos insumos do setor de transporte em 2015, em especial o combustível. O secretário municipal de Trânsito e Transportes, Alexandre Andrade, explicaou que o reajuste solicitado pelas concessionárias e o que estava previsto em contrato eram maiores do que o novo preço estipulado. “As empresas queriam a passagem a R$ 3,92 e a Prefeitura fez uso das formas contratuais que indicavam um valor de R$ 3,60. Mas para garantir a modicidade tarifária definiu-se R$ 3,50”, informou.

De acordo com a nota, a modicidade tarifária é um princípio levado em consideração no ato da revisão das tarifas de acesso ao serviço público. As tarifas são definidas de maneira a condizer com as possibilidades econômicas da população e com a manutenção do serviço.

Em Uberaba, a nova tarifa no transporte coletivo urbano passa a valer a partir de 1º de janeiro. Em nota enviada à imprensa, a Prefeitura de Uberaba informou que não acatou o pedido das empresas concessionárias que queriam aumentar a passagem do coletivo para R$ 3,65. A decisão do Conselho Municipal de Transporte Coletivo foi de conceder um reajuste para R$3,5190, após uma análise minuciosa da planilha de custo do serviço, o que permite um reequilíbrio econômico financeiro do sistema acusou o coeficiente de 12,6% , considerando que  os fatores de maior peso no resultado foram os seguintes itens: óleo diesel (12,11%), carrocerias (11,98%), chassis (21,61%), salários (9,81%) e gratuidade (30%). No entanto, o decreto publicado no Porta-Voz desta segunda-feira, arredondou o valor para R$ 3,50.

Segundo o superintendente de Transporte e Mobilidade Urbana, Claudinei Nunes, além dos itens acima mencionados, pesa ainda a gratuidade. Mais de 30% dos usuários do sistema do transporte coletivo em Uberaba não pagam pela passagem de ônibus. Entre eles estão estudantes que pagam 50%, pessoas acima de 60 anos, deficientes e acompanhantes (cadastrados com cartão), policiais militares e bombeiros fardados, carteiros, fiscais do sistema, dentre outros grupos menores, sem contar os passageiros que pagam apenas uma passagem na Integração.

Durante o atual governo a tarifa em 2013 baixou de R$ 2,90 para R$ 2,80. De 2014\2015 foi de R$ 3,10 e agora R$ 3,50, sendo que em 2016 não haverá reajuste conforme determinação do governo municipal. “Neste período conseguimos manter um valor mais ajustado. O governo trabalhou para não onerar a população, discutiu muito com as empresas, não os atendeu em seus reajustes, mas acho que conseguimos manter os valores dentro das possibilidades, visto que estamos em um ano atípico onde o valor de tudo foi reajustado”, finalizou Nunes.

Informações: G1 Triângulo Mineiro

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Passageiros do BRT de Belo Horizonte enfrentam problemas de informações sobre ônibus

domingo, 24 de agosto de 2014

Próximo de completar seis meses de inauguração em Belo Horizonte, o transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês) ainda apresenta algumas armadilhas que testam a paciência dos passageiros. Uma que tem sido recorrente está relacionada ao Sistema Inteligente de Transporte Coletivo (Sitbus), tecnologia implantada para gerir e monitorar as informações dos ônibus da cidade. Atualmente, BH conta com 515 painéis que exibem aos usuários quanto tempo falta para o coletivo passar em determinado ponto ou estação, mas, na prática, pelo menos três situações confundem a cabeça dos usuários, apesar de o conceito ser elogiado: o monitor indica que o veículo está se aproximando, mas o ônibus não aparece; o coletivo chega, mas ele não está previsto no sistema; e os tempos apresentados não correspondem ao período de espera. Além disso, monitores no interior dos ônibus não informam as paradas, o sistema de áudio também não dá sinais de onde os passageiros estão e as portas de estações de transferência ficam sempre abertas, trazendo risco para quem usufrui do sistema.

A reportagem percorreu pontos convencionais e estações de transferência de passageiros em todos os corredores do BRT na cidade para testar o sistema que informa aos usuários o tempo que falta para cada linha chegar até o local de parada. Na Rua Professor Morais, entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Cláudio Manoel, o painel de LED traz informações sobre as linhas 62 (Estação Venda Nova/Savassi Via Hospitais), 82 (Estação São Gabriel/Savassi Via Hospitais) e 3030 (Pilar-Olhos D’água/Centro). “Eu estou esperando o 62. Estava mostrando dois minutos e depois passou para seis. Porém, logo em seguida, ele passou”, diz a empregada doméstica Ozanda Dias Pereira, de 39 anos. 

Já para a linha 82, a previsão era de um coletivo em 12 minutos e outro em 15, logo depois de Ozanda embarcar na 62. Quando o letreiro reduziu a espera para 9 e 13 minutos, o ônibus da linha passou, mesmo sem estar previsto no painel. A situação gerou surpresa entre os passageiros que esperavam, pois eles não imaginavam que naquele momento o coletivo estaria na Rua Professor Morais. Mais uma passageira da linha 62, a aposentada Cibele Borges, de 50, chegou no ponto com o letreiro indicando quatro minutos de espera. “Já passaram 10 minutos e continua mostrando que faltam quatro”, afirma. Ela diz que o sistema é muito interessante, pois acaba com a angústia de esperar um ônibus indefinidamente, mas ainda precisa de ajustes. “As vezes, quando os ônibus estão próximos, as informações ficam embaralhadas e a gente não sabe o que vale”, diz ela.

a Estação Minas Shopping do corredor Cristiano Machado, a reportagem acabou enganada por uma armadilha. A tela mostrava que dois ônibus da linha 66 (Estação Vilarinho/Centro/Hospitais Via Cristiano Machado) chegariam em 11 e 13 minutos. De repente, um coletivo parou bem antes disso, mas o repórter e o fotógrafo só perceberam quando ele já tinha arrancado. A assistente administrativa Suzana Orione, de 37, apontou outro problema. Ela já foi surpreendida por um aviso de que o ônibus estava se aproximando, mas ele não passou. “Foi semana passada, quando eu estava em uma das estações da Avenida Vilarinho. Eu aguardava a linha 63 (Estação Venda Nova/Lagoinha) e, por três vezes, apareceu que o ônibus estava chegando. Ele não apareceu em nenhuma”, afirma.

Interferências
Nilton Rodrigues da Silva, de 34, está acostumado a pegar ônibus na Estação Minas Shopping. “Já aconteceu de aparecer que o ônibus estava chegando e ele ainda demorou uns dois minutos. É comum, as pessoas têm que ter paciência”, diz ele. No mesmo terminal, ontem, a tela mostrava que a próxima saída da linha 85 (Estação São Gabriel/Centro Via Floresta) era às 14h. Mesmo assim, um coletivo passou em direção ao Centro às 13h45, sem nenhuma previsão do sistema de monitoramento. “Ontem (quarta-feira) faltavam 14 minutos para meu ônibus passar, mas na prática demorou 23”, reclama a cobradora Elisângela Rodrigues, de 38, que diz não confiar muito na tecnologia. “O trânsito interfere muito nesse tempo”, diz ela. “Costuma fica muito tempo parado no mesmo minuto. 

Na Estação Monte Castelo do corredor Pedro I, a babá Soraia Aparecida Martins, de 49, disse que chegou ao terminal com o monitor apontando dois minutos para a chegada da linha 63. “De repente, mudou para 21”, conta. Na Estação Tamoios do corredor Paraná, o agente de bordo André Luiz dos Santos, de 21, elogiou os painéis de informação com o tempo. “Funciona muito bem. Pode marcar se você quiser. O que está falando acontece mesmo”, afirma. O cobrador 

Mário de Oliveira, 44, é outro que também aprova a tecnologia. “É muito importante para se situar. No meu caso, acabou de passar um ônibus da linha 66. Mas, como achei que ainda está muito cedo e vi que está previsto outro em oito minutos, resolvi esperar. Do contrário, eu embarcaria no primeiro, pois não saberia até quando teria que esperar por outro”, completa.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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Prefeitura de Uberlândia entrega mais 34 ônibus novos à população

sexta-feira, 13 de março de 2015

Trinta e quatro novos ônibus foram entregues nesta quarta-feira (11) pela Prefeitura de Uberlândia e representantes da empresa Transporte Urbano São Miguel de Uberlândia.

O objetivo é oferecer mais conforto, facilidade e acessibilidade aos passageiros do Sistema Integrado de Transportes (SIT).

Ainda este ano serão entregues mais ônibus totalizando 130 novos veículos como parte do processo de renovação e aumento da frota. O evento aconteceu na Praça Clarinda Freitas, mais conhecida como Praça Paris, no bairro Roosevelt.

O prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, ressalta que para se consolidar o projeto da Cidade Educadora é necessário investir também no transporte coletivo. “A educação não acontece somente na sala de aula. Os usuários do transporte terão veículos com mais conforto e menos ruído”, disse.

Os 34 novos ônibus chegam com grandes benefícios para a população. Contam com elevadores para transporte de pessoas com mobilidade reduzida e têm um dispositivo que impede que os ônibus trafeguem com as portas abertas. Dispõem de câmeras, GPS, freio ABS, piso antiderrapante e motor que reduz a emissão de poluentes para a atmosfera. Também contam com suspensão a ar no lugar de molas, o que diminui o barulho e aumenta o conforto para o usuário.

Outra novidade é que os novos veículos têm carroceria de 13 metros com capacidade para transportar 35 passageiros sentados e 55 em pé. Os antigos que estão sendo substituídos têm 12 metros.

Frota acessível

De acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran), as conquistas no transporte público de Uberlândia são parte do planejamento estratégico da Prefeitura de Uberlândia para a melhoria do sistema. Uberlândia já tem índice de 100% no número de ônibus com recursos que permitam o acesso de pessoas com mobilidade reduzida. A frota atual é composta por 421 veículos que atendem 126 linhas, e parte deles será substituída até julho deste ano, quando as empresas Autotrans e Viação Sorriso de Minas entregam cada uma 25 novos ônibus, totalizando os 130 que serão renovados.

As empresas que prestam o serviço de transporte urbano têm um período de no máximo 10 anos para utilizarem os veículos, no entanto, a renovação tem ocorrido num intervalo menor. A idade média da frota do transporte coletivo em Uberlândia é de quatro anos de uso.

Uberlândia é considerado um dos municípios de referência nacional no quesito transporte público. Tal fato se deve ao seu moderno sistema integrado. São mais de 120 mil viagens por mês realizadas pelas três empresas concessionárias com 99,7% de eficiência e 100% da frota acessível. Até o final de 2016, estão previstos a implantação de cerca de 60 km de corredores exclusivos de ônibus para o transporte coletivo, garantindo regularidade no serviço e redução do tempo de viagem, atraindo número cada vez maior de usuários para o sistema.

Linhas que serão beneficiadas com os 34 veículos

A109 – Marta Helena/Terminal Central

A110 – São José/Terminal Central

A123 – Maravilha/Terminal Central

A144 – Jardim Brasília/Terminal Central

A145 – Maravilha/Terminal Central

A107 – Pacaembu/Terminal Central

A146 – Liberdade/Terminal Central

A510 – Terminal Industrial/Cargill /União Atacadista

A511– Terminal Industrial/Valparaíso

A531 – Terminal Industrial/Interfest / Spasso

I251 – Terminal Industrial/Terminal Umuarama

I252 – Terminal Industrial/Terminal Umuarama

Informações: Prefeitura de Uberlândia

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Transporte coletivo de Belo Horizonte já tem 423 ônibus novos

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

A Prefeitura de Belo Horizonte cumpriu mais uma das melhorias do transporte coletivo da capital com a inclusão de 423 novos ônibus na frota. A Superintendência de Mobilidade do Município (Sumob) já emitiu autorização de tráfego dos veículos novos que já estão rodando nas ruas. A renovação é uma das exigências da Prefeitura de Belo Horizonte prevista na Lei 11.458/23, que estabeleceu até o final deste ano para que as empresas incluíssem os novos coletivos.

A Lei 11.458/23 foi sancionada em julho pelo prefeito Fuad Noman e trouxe uma série de melhorias ao serviço de mobilidade prestado ao cidadão. O sistema foi modernizado com a criação do mecanismo de remuneração complementar, possibilitando um transporte com mais qualidade e a manutenção do preço da tarifa em R$4,50 – mesmo valor praticado desde 2018.

Com a entrada dos novos ônibus, Belo Horizonte já conta com 70% da frota com ar condicionado e suspensão a ar. A idade média dos veículos que era de 6 anos e 8 meses em julho, antes da lei, agora é de 6 anos e 2 meses. 

Os novos ônibus estão recebendo uma plotagem especial na traseira, com numeração de cada um dos veículos entregues para a cidade, o de número 420 já está adesivado. 

“A entrada dos ônibus novos concretiza os esforços do prefeito Fuad Noman para melhorar a qualidade do transporte de Belo Horizonte. Poucas cidades brasileiras incorporaram essa quantidade de veículos novos em 2023. No próximo ano, avançaremos mais ainda”, destacou o superintendente de mobilidade, André Dantas.

Mais Viagens

O número de viagens também aumentou. Já foram acrescidas 999 novas viagens em dias úteis e 615 nos finais de semana. Os acréscimos de viagens, principalmente em horários de pico, levam em consideração as contribuições da população sobre necessidades de ajustes no sistema de transporte público e  também os estudos técnicos realizados pela equipe da SUMOB para melhor atender o cidadão.

Gratuidades

As melhorias no transporte coletivo da capital implementadas pela prefeitura de Belo Horizonte também contemplam gratuidades como o Vale-Transporte de Saúde, concedido prioritariamente para pacientes oncológicos e acompanhantes que precisam se deslocar para consultas e procedimentos médicos no Sistema Único de Saúde. Há ainda o Auxílio Transporte Mulher, concedido às mulheres em situação de violência doméstica, e o Auxílio de Transporte Escolar, que atende cerca de 6 mil estudantes do município com gratuidade nos ônibus.

Outra importante implementação foi a tarifa zero nas linhas de vilas e favelas. O Auxílio de Transporte Social, em fase de regulamentação, vai beneficiar famílias em situação de extrema vulnerabilidade social e econômica, garantindo o deslocamento e o acesso ao serviço público de transporte coletivo convencional e suplementar no município.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Campanha de boas práticas para o uso de bikes compartilhadas é lançada em BH

terça-feira, 13 de junho de 2023

Com uma frota de 40 milhões no Brasil, de acordo com o portal Bicycler Guide, as bicicletas têm sido cada vez mais escolhidas por pessoas que visam unir atividade física e a escolha por um meio de transporte limpo. O uso das bicicletas em vias urbanas têm sido cada vez mais expressivo, porém, é necessários alguns cuidados com essa prática. O Dia Mundial da Bicicleta (3/6) marcou o início da campanha educativa Pedale na Boa, proposta pela Unimed-BH para ser divulgada no projeto Bike BH – uma iniciativa da Serttel, em parceria com a cooperativa de saúde e a Prefeitura de Belo Horizonte. Ao longo do mês, a ação tem dado dicas sobre segurança pessoal, manutenção do equipamento e de boa conduta no trânsito, além de mobilizar influenciadores digitais para tratar sobre o assunto em suas redes sociais.

O Bike BH é o único serviço de compartilhamentos de bicicletas existente em BH, uma solução para as pessoas que não querem ou não podem investir em um equipamento. Hoje, os usuários contam com 240 bicicletas em 24 estações nas regiões da Pampulha e Centro Sul. A campanha traz informações em totens e displays com todas as principais dicas, além de um convite para acessar, via QR Code, mais dicas e dados importantes. A ação faz, também, blitzes nas estações do projeto, com distribuição de material educativo.

O diretor Comercial da Serttel, Israel Araújo, acredita que campanhas como essa são essenciais, visto que temos presenciado diariamente nos jornais notícias sobre acidentes com ciclistas. “Acidentes com ciclistas são uma triste realidade, mas que pode facilmente ser mudada, se levarmos a sério as campanhas de conscientização. Mês passado, falamos sobre o Maio Amarelo, que trata o tema, mas o assunto tem que ser dito todos os dias, abrangendo tudo o que envolve o transporte”, explica.

Garibalde Mortoza Jr, diretor de Mercado da Unimed-BH, destaca a importância da parceria da Unimed no Projeto Bike BH, pois mostra que a cooperativa de saúde se preocupa com as necessidades da sociedade que fica no entorno do serviço de assistência. “Faz parte do DNA da Unimed-BH o apoio a projetos que beneficiam a sociedade. Parcerias como o Bike BH são importantes para a cidade, para a mobilidade dos cidadãos e para o meio ambiente, com menos automóveis ou transporte coletivo, emissores de CO2 circulando. Essa é mais uma forma da Unimed-BH devolver para a sociedade tudo o que conquista a cada ano”, afirma. 

APP Bike BH com 50% de desconto em junho

Em comemoração ao Dia Mundial da Bicicleta, durante todo o mês de junho, os passes Diário e Mensal do APP Bike BH estarão com 50% de descontos durante todo o mês – válido somente para primeira compra do mês por CPF cadastrado no APP. Desta forma, a assinatura mensal de R$ 25,00 estará por R$ 12,50 e, o passe diário, de R$ 6,00, será R$ 3,00 durante todo o mês de junho. Vale destacar que em abril o APP Bike BH chegou a 30k usuários cadastrados e bateu a marca de 100k viagens realizadas.
Bicicleta: uma união de boas escolhas

No geral, a bicicleta pode ser uma escolha sustentável, econômica e saudável como meio de transporte. Por ser um investimento caro, a solução de compartilhar o equipamento faz sentido para pessoas que querem gastar menos, mas ainda estarem em dia com a saúde e com o planeta. Sendo assim, essas são as vantagens de se utilizar esse meio de transporte:

Saúde: andar de bicicleta é uma forma de exercício físico que pode melhorar a sua saúde e condicionamento físico. Pedalar regularmente pode fortalecer os músculos, melhorar a saúde cardiovascular e ajudar a controlar o peso.
Economia: a bicicleta compartilhada é uma alternativa muito mais barata em comparação com outros meios de transporte, mesmo a sua versão pessoal. Você economiza dinheiro em combustível, estacionamento e manutenção da bike, além de não correr o risco de tê-la furtada.
Sustentabilidade: a bicicleta é ecologicamente correta, pois não emite poluentes. Ao escolhê-la, você contribui para a redução da poluição atmosférica e do congestionamento nas cidades.
Mobilidade urbana: com congestionamentos cada vez mais frequentes, a bicicleta, muitas vezes, é mais rápida do que os carros. Com ciclovias e infraestrutura adequada, você pode chegar ao seu destino de forma mais eficiente e evitar o tráfego.
Flexibilidade: pode facilmente percorrer distâncias curtas e médias, evitando a necessidade de encontrar estacionamento ou depender do transporte público. Você também pode se deslocar facilmente em áreas onde os veículos motorizados não são permitidos.
Bem-estar mental: a prática pode proporcionar benefícios para o seu bem-estar mental. Pedalar ao ar livre, sentir o vento no rosto e estar em contato com a natureza pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar o seu humor.

Sobre o Bike BH

O Bike BH bateu recorde de usuários cadastrados e viagens realizadas com as bicicletas do serviço no mês de abril: 100 mil viagens realizadas e 30 mil usuários cadastrados no aplicativo. Lançado em setembro de 2019, o projeto é executado através do Termo de Credenciamento da Serttel, com apoio da Unimed-BH. A Serttel tem expertise na prestação do serviço, pois está à frente do sistema desde a implantação do projeto em diversas capitais brasileiras. O Sistema Bike BH é composto por estações inteligentes, conectadas a uma central de operações via wireless, distribuídas em pontos estratégicos da cidade. A pessoa cadastrada pode retirar uma bicicleta, utilizá-la em seus trajetos e devolvê-la em qualquer estação.

Por Marcella Carvalho
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