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Metrô de Salvador vai passar a cobrar tarifa a partir de 31 de outubro

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O início da operação comercial do metrô de Salvador foi adiado para o dia 31 de outubro. Na nova etapa, o governo do estado pretende adotar tarifas mais reduzidas e horários estendidos em uma fase experimental.
Mila Cordeiro | Ag. A TARDE
Além disso, o governo vai estudar, a partir do dia 15 de outubro, a implantação do Bilhete Único metropolitano e vai integrar ônibus oriundos de municípios da região metropolitana de Salvador (RMS) às estações de metrô do Acesso Norte e Retiro.

Também poderão ser criadas linhas de ônibus alternativas e gratuitas, que sairão de pontos específicos da capital baiana e levarão usuários até as estações.

As medidas, de acordo com o titular da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur), Manuel Ribeiro, visam solucionar a lacuna deixada pela prefeitura ao não implantar um sistema de transporte integrado com o novo modal.
"Sem o total diálogo com o sistema de transporte existente, a demanda, que atualmente chega a 15 mil pessoas por dia, pode cair para quatro mil. Desta forma, o metrô acabará subutilizado".

O Bilhete Único metropolitano será desenvolvido com a Entidade Metropolitana e a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba). A intenção, conforme Ribeiro, é incluir ainda o  sistema aquaviário - pedestres do ferryboat e barcos.

Tarifa
Até o início da operação comercial, a população continuará a utilizar o meio de transporte de forma gratuita, em operação assistida, das 8h às 16h.

A nova etapa estava prevista para começar no próximo dia 15, no entanto, foi adiada por conta da não implantação das linhas alimentadoras, que seriam de responsabilidade da prefeitura, conforme contrato assinado em 2013.

A prefeitura, por sua vez, alega que, para que a integração das linhas com as estações de metrô seja feita, de fato, serão necessários estudos aprofundados.

"Não posso retirar as linhas do Bonocô para que a população utilize o metrô, que é muito pequeno. Nossa proposta é que os ônibus continuem circulando e que o usuário defina qual meio irá utilizar", afirmou o secretário municipal de Urbanismo e Transporte, Fábio Mota.

Em nota, o prefeito ACM Neto afirmou que tem feito esforços para possibilitar a operação plena do metrô.
"O governador Jaques Wagner quer fazer uma intervenção na prefeitura para prejudicar a população de Salvador, principalmente os mais pobres, que não podem pagar uma tarifa de ônibus de cerca de R$ 4", disse.

O secretário Manuel Ribeiro afirma que ainda não há definição sobre o valor da tarifa do metrô.
"Ainda estamos estudando. Para que isso seja definido, seria necessário que as linhas integradas já estivessem funcionando", afirmou.

Informações: A Tarde


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CCR Metrô Bahia amplia quantidade de máquinas com modalidade PIX para recarga dos créditos

sexta-feira, 3 de maio de 2024

A CCR Metrô Bahia oferece mais facilidade para os clientes do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, com a ampliação do número de máquinas de autoatendimento com a modalidade PIX para o pagamento da recarga do cartão de integração.

A novidade já está disponível em 120 máquinas espalhadas pelas 22 Estações de Metrô, e amplia as formas de pagamento já utilizadas nos equipamentos, como o dinheiro, cartão de débito e crédito, além da possibilidade do pagamento de tarifa avulsa com a tecnologia por aproximação direto nas catracas.

“Ampliamos o número de máquinas que aceitam o pagamento por PIX, saindo de 52 para 120, para facilitar ainda mais a compra de créditos de passagem do cartão de integração para os clientes da CCR Metrô Bahia, proporcionando uma experiência mais rápida, confortável e segura”, explica Frederico Pimentel, coordenador de Arrecadação e Clearing da CCR Metrô Bahia.

Facilidade e agilidade

Para agilizar o acesso ao Sistema Metroviário, os clientes poderão realizar pagamento da passagem por aproximação diretamente nas catracas das estações. Para isso, basta aproximar cartões de crédito, débito, celular (com tecnologia NFC), smartwatches ou pulseiras de pagamento na parte inferior da catraca. Uma luz verde indicará a validação do pagamento e o acesso pelo bloqueio estará liberado. Outra opção é adquirir a passagem em QR Code digital por meio do app RecargaPay. Para comprar o QR Code unitário digital, basta que o cliente faça o cadastro no aplicativo, acesse “Recarga de Transporte” e clique na opção “Bilhete Unitário - QR Code (Salvador)”. Após finalizada a compra, o QR Code aparecerá na tela do smartphone para que seja utilizado na catraca das estações de metrô.

Já quem utiliza o Cartão Integração do Metrô tem a comodidade de efetuar a recarga por meio do WhatsApp, utilizando o Zap do Metrô. Para isso, é só acessar o atendimento virtual da CCR Metrô Bahia, adicionando o número (71) 9688-0714 em seu aparelho celular. Ao navegar pelas opções de compra de crédito na ferramenta, o cliente poderá realizar um pedido de recarga e efetuar o pagamento por meio de uma chave PIX. Outra possibilidade é fazer a recarga via aplicativo - Banco do Brasil (para correntista), PicPay, Recarga Pay, KIM+, Cittamobi - e pela rede credenciada, composta por 2 mil pontos de vendas. Após a compra do crédito, a carga deverá ser efetivada nos validadores presentes em todas as estações. Também é possível fazer a recarga do Cartão Integração ou a compra do QR Code Unitário com PIX, cartão de débito e crédito nas máquinas de autoatendimento disponíveis em todas as estações de metrô. A passagem do metrô tem o valor de R$ 4,10.

Informações: CCR Metrô Bahia

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Metrô de Salvador terá operação especial durante o carnaval

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A CCR Metrô Bahia, em parceria com Governo do Estado, montou esquema especial de funcionamento do metrô para facilitar o deslocamento dos foliões até os circuitos mais importantes do Carnaval de Salvador.

Todas as estações da Linha 1 do metrô, de Lapa a Pirajá, estarão abertas na quinta-feira (4/2), das 5h30 à meia-noite. De sexta-feira (5/2) até terça-feira (9/2), das 5h à meia-noite e na quarta-feira de Cinzas (10/2), das 5h às 22h.

 O trecho Pirajá-Bom Juá continua operando sem cobrança de tarifa. Para seguir viagem no sentido Lapa, o folião terá de desembarcar em Bom Juá, pagar a tarifa de R$ 3,30 e embarcar novamente. Na volta, também terá de fazer transferência de trem em Bom Juá.

Os foliões que irão curtir o carnaval no circuito Campo Grande/Osmar, poderão desembarcar na Estação Lapa, que fica a 450 metros da Av. 7 de Setembro.

Já, a Estação Campo da Pólvora facilitará o acesso dos foliões tanto ao circuito Batatinha (Pelourinho) quanto ao circuito do Campo Grande. Saindo da Estação Campo da Pólvora, o usuário do metrô andará cerca de 900 metros até o Pelourinho.

A concessionária preparou ainda uma programação especial para os foliões entrarem no clima da festa já no metrô. Nos dias 4 e 5/2, das 14h às 16h, a Banda Maravilha se apresenta na Estação Lapa, em parceira com o Shopping Piedade.

Nos dias 6 e 9/2, das 14h às 15h, na Estação Lapa, é a vez dos músicos mirins do Projeto Social Som do Quilombo, em parceria com a Associação de Moradores de Jardim Santo Inácio, alegrar os foliões. No dia 7/2, das 14h às 15h, os músicos se apresentam na Estação Pirajá.

Quem passar pelo metrô ainda terá a chance de customizar seus abadás, sem custo, em postos na Estação Lapa e Estação Pirajá, que contarão com o trabalho de costureiras da comunidade de Jardim Santo Inácio.

Para garantir a segurança dos usuários do metrô durante o carnaval, a CCR Metrô Bahia contará com mais de 600 câmeras de monitoramento nos acessos às estações do metrô, via dos trens, terminais de ônibus integrados, além de 180 Agentes de Atendimento e Segurança.

Nos terminais de ônibus também administrados pela CCR Metrô Bahia, Pirajá, Mussurunga, Iguatemi e Rodoviária, irão atuar 101 vigilantes.

A concessionária estará presente também no Centro Integrado de Comando e Controle Regional da Polícia Militar para que, em caso de necessidade, seja montada estratégia imediata de apoio e segurança. Também haverá a utilização de portais de detector de metal em acessos e horários estratégicos do metrô.

É importante que o folião também faça a sua parte, evite aborrecimentos e acidentes lembrando que é proibido nas estações do metrô e nos trens:
-- Fumar ou manter aceso cigarro, acender fósforos ou isqueiro;
-- Consumir bebidas alcoólicas;
-- Entrar ou permanecer sem camisa ou sem calçados;
-- Portar arma de fogo ou materiais inflamáveis, explosivos ou corrosivos;
-- Transgredir as instruções da concessionária transmitidas pelos colaboradores, pela comunicação visual existente ou pelo sistema de sonorização;
-- Praticar qualquer ato de que resulte embaraço ao serviço ou que possa acarretar perigo ou acidente;
-- Ultrapassar a Faixa Amarela de segurança da Plataforma, a não ser para entrar e sair do trem quando este já estiver parado e com as portas abertas;
-- Acionar ou usar, indevidamente, qualquer equipamento integrante do sistema metroviário;
-- Colocar os pés nas paredes das Estações, bancos e laterais dos carros;
-- Quebrar, danificar, sujar, escrever ou desenhar nas instalações e equipamentos pertencentes à Concessionária;
-- Tomar atitudes que induzam ao pânico ou causem tumulto;
-- Fazer funcionar aparelhos sonoros que atrapalhem a perfeita audição dos serviços de sonorização próprios do sistema metroviário, exceto quando previamente autorizado pela concessionária.
  
Em caso de dúvidas, os foliões podem ligar para a Central de Atendimento da CCR Metrô Bahia0800 071 8020, ou procurar os Agentes de Atendimento nas estações.

Estações do metrô: Lapa, Campo da Pólvora, Brotas, Bonocô, Acesso Norte, Retiro, Bom Juá e Pirajá:
-- Dia 4/2 – 5ª feira – das 5h30 à meia-noite
-- Dia 5/2 – 6ª feira – 5h à meia-noite
-- Dia 6/2 – Sábado - 5h à meia noite
-- Dia 7/2 – Domingo -  5h à meia noite
-- Dia 8/2 – 2ª feira -  5h à meia noite
-- Dia 9/2 – 3ª feira  -  5h à meia noite
-- Dia 10/2 – 4ª feira de Cinzas – 5h às 22h

Tarifa: R$ 3,30

Confira mapa de trajetos




Informações: Tribuna da Bahia
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Metrô de Salvador transporta 20 mil pessoas por dia

domingo, 17 de janeiro de 2016

O vigilante Jaílson Barreto, de 32 anos, mora em Cajazeiras e trabalha no Centro de Salvador. Até dezembro, ele pegava um ônibus para a estação Bom Juá do metrô, de onde seguia até a Lapa. Após a cobrança do sistema metroviário, desde o último dia 2, ele faz todo o trajeto  de ônibus.
"Teria que pagar duas passagens, porque as linhas de Cajazeiras ainda não estão integradas. Demora, mas é mais barato", conta ele.
Joa Souza l Ag. A TARDE
Casos como este, aliados a outros fatores apontados pela CCR Metrô Bahia, que administra o sistema, resultaram em queda no número de usuários em cerca de 30% neste mês, até a última quinta-feira, em comparação ao mesmo período de 2014.

Inicialmente, a integração entre os sistemas conta com dez linhas de ônibus urbanos e sete metropolitanos. A tarifa é R$ 3,30, a mesma dos ônibus urbanos.

Entre  2 e 14 deste mês, foram transportadas cerca de 170 mil pessoas, segundo a empresa. A CCR considera este período do ano atípico devido às férias, o que ainda fez cair a média diária de usuários do metrô.

O sistema fechou dezembro de 2014 com 55 mil passageiros por dia, média reduzida para 20 mil neste mês. A CCR pondera que, em dezembro, o fluxo foi mais alto devido às compras natalinas, que atraíram  consumidores ao Centro.

Outubro de 2014, por exemplo, teve média de 45 mil pessoas por dia (18% menor em relação a dezembro). Além disso, em janeiro, o sistema já costuma apresentar volume menor de passageiros. No ano passado, a média diária neste mês foi em torno de 25 mil pessoas.

A redução já era prevista. Em entrevista ao A TARDE, no último dia 2, quando a cobrança começou, o presidente da CCR, Luis Valença, explicou que a previsão se dava por conta da mudança na rotina das pessoas, antes acostumadas  à gratuidade.

Integração
Se para Jaílson Barreto a cobrança trouxe limitações, para a promotora de vendas Nilzete Fonseca, 42, não houve mudanças: "Pego o metrô em Brotas e, na Lapa, um ônibus para o Chame-Chame, pagando  uma passagem, como  antes. Mudou foi quando o metrô funcionou, porque agora chego mais rápido ao trabalho", diz.

Já a vendedora Daniela Lima ainda tem limitações. Para chegar ao trabalho, ela pega um ônibus em Sete de Abril e segue para a estação de Bom Juá do metrô, sem usar a integração. De lá, vai até a Lapa, onde pega um ônibus para a Barra, usando a integração: "Tenho que pagar o primeiro ônibus, pois a linha não está integrada".

A empresa em que Daniela trabalha só fornece o cartão vale-transporte para o ônibus. "Para usar a integração, tenho que tirar do meu bolso. Espero que o bilhete único chegue logo", diz.

Por enquanto, três terminais do metrô fazem a integração com ônibus: Bom Juá, Acesso Norte e Lapa. A discussão da ampliação está com a Comissão de Mobilidade, formada por integrantes do governo estadual, prefeitura, empresas de ônibus urbanos e metropolitanos, além da CCR.

O prazo  para debates é até abril, quando a estação Pirajá do metrô entra em operação comercial. O governador Rui Costa e o secretário de Mobilidade de Salvador, Fábio Mota, já afirmaram que a integração  será gradual.

Por Luan Santos
Informações: A Tarde


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Salvador é a 3ª cidade onde mais se perde tempo para chegar ao trabalho

domingo, 29 de abril de 2012

Se São Paulo há muito tempo é campeã de engarrafamento, Salvador está se empenhando em roubar o posto. Diariamente, 199.306 pessoas que trabalham fora de casa demoram mais de uma hora no trânsito para chegar ao trabalho, de acordo com uma amostra do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número representa 22,03% dos trabalhadores da capital baiana. Salvador perde apenas para São Paulo (31,03%) e Rio de Janeiro (25,34%), que têm cerca do dobro de extensão territorial e têm metrô na rede de transporte público.

“No entanto, essas capitais têm até três vezes o tamanho e a população de Salvador. Na proporção essas metrópoles estão em melhor condições que a nossa”, opina o doutor em planejamento de transportes Juan Pedro Moreno.
Na pele
A verdadeira maratona do garçom Adenilson de Oliveira, 51, é um exemplo entre os 200 mil soteropolitanos que perdem mais de uma hora no trânsito a caminho do trabalho. Tudo começa às 4h30, quando ele acorda em Ilha Amarela, no Subúrbio Ferroviário, para tomar banho e se arrumar. Às 6h tem que estar no ponto de ônibus. Para tornar a jornada ainda mais cansativa, ele anda 20 minutos até chegar ao ponto.

Pronto. Quando consegue entrar no ônibus - porque muitas vezes ele só passa pela catraca já no bairro da Graça -  viaja em pé por duas horas até chegar na Barra, onde trabalha. O que ele faz todo esse tempo? “São 18 anos nessa vida, passando sufoco. Tem dias em que o ônibus é tão cheio que a gente fica na ponta dos pés. Mas, às vezes, leio o CORREIO, que pego quando passa em Plataforma. Lá, por causa da sinaleira do Luso, é o maior engarrafamento", relata.

A publicitária Ana Carolina Miranda, 27, diz que sua vida é na Estação. “De casa, em Águas Claras, até chegar na Estação Pirajá levo entre 30 minutos e uma hora. Eu faria esse percurso em 15 minutos, se não fosse o engarrafamento”, afirma. Da estação até o Comércio, onde trabalha, o trajeto dura mais uma hora e meia. A conta fica difícil de fechar quando se pensa no horário em que Ana Carolina deve bater o ponto: 7h. “Eu tenho que acordar umas 4h”.

Depois de cinco dias nessa luta, Ana Carolina não quer mais ver ônibus no final de semana. “Eu deixo de sair à noite, abro mão do lazer para ficar em casa”, lamenta a jovem, lembrando também o fatídico dia em que desistiu de ir a um compromisso após passar 1h30 esperando um ônibus. Em Águas Claras, a professora Sandra Castro, 37, é mais uma refém do único sistema de transporte público da cidade. Ela tem dia certo para tomar bronca na escola onde trabalha: segundas e sextas-feiras. “As pessoas já sabem do engarrafamento. Na escola tem condução e os meninos chegam atrasados, mas os professores não podem atrasar. Nestes dias específicos chego às 9h, uma hora depois do que deveria chegar", conta.  A volta para casa é ainda pior. "Saindo às 17h, só chego em casa às 19h30. Mesmo quando consigo uma carona, levo pelo menos 1h30. Por mais que a gente saia mais cedo, acaba ficando preso na ladeira de Águas Claras", diz.
Críticas
Para  o especialista Juan Pedro Moreno, o resultado da amostra do Censo não é uma surpresa. Ele diz que Salvador é a única grande metrópole brasileira sem um sistema de integração de transportes públicos diversos e 98% das viagens realizadas dentro da cidade estão condicionadas aos ônibus. “Com isso o sistema fica sobrecarregado e insuficiente para atender a demanda. Além disso, as rotas de ônibus não são bem preparadas e acabam levando mais tempo para serem percorridas. Elas são sinuosas, dão inúmeras voltas na cidade”.

Com o sistema precário, o professor diz que a população acaba optando pelos veículos particulares, o que resulta em mais congestionamentos. "Há pelo menos 30 anos não se faz obras para melhorar as vias da cidade. Salvador cresceu, a demanda e o número de veículos aumentou muito e nada foi feito para se adequar à nova realidade. Nem mesmo intervenções mais simples como rotatórias, faixas exclusivas ou intercâmbios viários não foram feitos. A mais recente obra é a via expressa e ainda assim não está terminada", afirma.

O coordenador de Disseminação de informação do IBGE, Joilson Rodrigues Souza, diz que se o sistema de transporte público em Salvador não sofrer as adequações necessárias em breve o tempo médio que a população precisa para se deslocar para o trabalho crescerá acentuadamente. "Se não houver melhora as pessoas continuarão tendo o veículo particular como prioridade. E quem não puder fazer essa opção enfrentará um transporte público cada dia mais lento, precário e inchado", alerta.

Os resultados em Belo Horizonte e Fortaleza, onde 16,55% e 12,7% das pessoas respectivamente, levam mais tempo para conseguir chegar ao trabalho, revelam, segundo o especialista, a importância de investimento. “Eles planejaram e investiram na qualidade dos meios de transporte, na diversidade de opções e sobretudo na racionalidade das rotas”.
Incertezas do metrô
Se o soteropolitano depender do metrô para diminuir o tempo que gasta para ir ao trabalho vai chegar ao serviço atrasado. Com inúmeros prazos estendidos e mais de 10 anos em construção, o primeiro trecho do metrô, que liga Estação Acesso Norte (Rótula do Abacaxi) até a Estação da Lapa, mais uma vez sofre por causa da falta de recursos.

Em visita a Salvador, a ministra das Cidades, Miriam Belchior, condicionou a liberação de mais verbas à conclusão do metrô da Paralela, cujas obras não foram nem licitadas. Além disso, o próprio governador Jaques Wagner já admitiu que a linha da Paralela não ficará pronta a tempo da Copa do Mundo de 2014.

Para que o tramo 1 do metrô finalmente comece a funcionar, a prefeitura terá de desembolsar R$ 51,8 milhões. Segundo o secretário Municipal de Transporte e Infraestrutura (Setin), José Matos, serão necessários R$ 14 milhões para compra de equipamentos para o pátio de manutenção dos trens, R$ 4,8 milhões para adquirir o sistema de catracas e bilheterias e R$ 33 milhões para custear o funcionamento do metrô, que vai operar gratuitamente nos seis primeiros meses.

 “Acho que houve uma falha de comunicação. Em momento algum, o Ministério das Cidades discordou do que estava sendo executado. Mas, agora, exige o envio de um plano de integração tarifária da linha 1 e 2 (Paralela). Como não podemos mais esperar e isso leva tempo, a prefeitura vai pagar a conta”.

Matos  não diz de onde a prefeitura, que passa por uma grave crise financeira, vai tirar o dinheiro. “O prefeito João Henrique está se reunindo com a Secretaria Municipal da Fazenda para decidir de onde sairão os recursos”, resumiu.
Com a verba, Matos afirma que, até 10 de maio será feita a licitação para escolher a empresa que vai operar o metrô na fase da gratuidade, já a partir de agosto. O estacionamento  também não está pronto, mas ele diz que até junho será licitado.

Já em relação ao tramo 2, que liga o Acesso Norte à Estação Pirajá, o secretário explica  que 27% da obra está concluída. Para o andamento das obras desse tramo, Matos afirma que é necessário um acordo entre governo e prefeitura.
“O consórcio Metrosal reincidiu o contrato por achar que não era mais interessante para a empresa. Como terá que ser feita uma nova licitação será mais proveitoso incorporá-la à licitação do metrô da Paralela”. Até decidirem o que será feito, a obra continua parada.

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur) não se manifestou sobre prazos para início das obras do metrô na Paralela  e nem informou se o Estado pretende incorporar a licitação do metrô da Paralela à linha do Acesso Norte à Pirajá, como quer a prefeitura.

Fonte: Correio do Povo


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Salvador é a 3ª cidade onde mais se perde tempo para chegar ao trabalho

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Se São Paulo há muito tempo é campeã de engarrafamento, Salvador está se empenhando em roubar o posto. Diariamente, 199.306 pessoas que trabalham fora de casa demoram mais de uma hora no trânsito para chegar ao trabalho, de acordo com uma amostra do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número representa 22,03% dos trabalhadores da capital baiana. Salvador perde apenas para São Paulo (31,03%) e Rio de Janeiro (25,34%), que têm cerca do dobro de extensão territorial e têm metrô na rede de transporte público.

“No entanto, essas capitais têm até três vezes o tamanho e a população de Salvador. Na proporção essas metrópoles estão em melhor condições que a nossa”, opina o doutor em planejamento de transportes Juan Pedro Moreno.
Na pele
A verdadeira maratona do garçom Adenilson de Oliveira, 51, é um exemplo entre os 200 mil soteropolitanos que perdem mais de uma hora no trânsito a caminho do trabalho. Tudo começa às 4h30, quando ele acorda em Ilha Amarela, no Subúrbio Ferroviário, para tomar banho e se arrumar. Às 6h tem que estar no ponto de ônibus. Para tornar a jornada ainda mais cansativa, ele anda 20 minutos até chegar ao ponto.

Pronto. Quando consegue entrar no ônibus - porque muitas vezes ele só passa pela catraca já no bairro da Graça -  viaja em pé por duas horas até chegar na Barra, onde trabalha. O que ele faz todo esse tempo? “São 18 anos nessa vida, passando sufoco. Tem dias em que o ônibus é tão cheio que a gente fica na ponta dos pés. Mas, às vezes, leio o CORREIO, que pego quando passa em Plataforma. Lá, por causa da sinaleira do Luso, é o maior engarrafamento", relata.

A publicitária Ana Carolina Miranda, 27, diz que sua vida é na Estação. “De casa, em Águas Claras, até chegar na Estação Pirajá levo entre 30 minutos e uma hora. Eu faria esse percurso em 15 minutos, se não fosse o engarrafamento”, afirma. Da estação até o Comércio, onde trabalha, o trajeto dura mais uma hora e meia. A conta fica difícil de fechar quando se pensa no horário em que Ana Carolina deve bater o ponto: 7h. “Eu tenho que acordar umas 4h”.

Depois de cinco dias nessa luta, Ana Carolina não quer mais ver ônibus no final de semana. “Eu deixo de sair à noite, abro mão do lazer para ficar em casa”, lamenta a jovem, lembrando também o fatídico dia em que desistiu de ir a um compromisso após passar 1h30 esperando um ônibus. Em Águas Claras, a professora Sandra Castro, 37, é mais uma refém do único sistema de transporte público da cidade. Ela tem dia certo para tomar bronca na escola onde trabalha: segundas e sextas-feiras. “As pessoas já sabem do engarrafamento. Na escola tem condução e os meninos chegam atrasados, mas os professores não podem atrasar. Nestes dias específicos chego às 9h, uma hora depois do que deveria chegar", conta.  A volta para casa é ainda pior. "Saindo às 17h, só chego em casa às 19h30. Mesmo quando consigo uma carona, levo pelo menos 1h30. Por mais que a gente saia mais cedo, acaba ficando preso na ladeira de Águas Claras", diz.
Críticas
Para  o especialista Juan Pedro Moreno, o resultado da amostra do Censo não é uma surpresa. Ele diz que Salvador é a única grande metrópole brasileira sem um sistema de integração de transportes públicos diversos e 98% das viagens realizadas dentro da cidade estão condicionadas aos ônibus. “Com isso o sistema fica sobrecarregado e insuficiente para atender a demanda. Além disso, as rotas de ônibus não são bem preparadas e acabam levando mais tempo para serem percorridas. Elas são sinuosas, dão inúmeras voltas na cidade”.

Com o sistema precário, o professor diz que a população acaba optando pelos veículos particulares, o que resulta em mais congestionamentos. "Há pelo menos 30 anos não se faz obras para melhorar as vias da cidade. Salvador cresceu, a demanda e o número de veículos aumentou muito e nada foi feito para se adequar à nova realidade. Nem mesmo intervenções mais simples como rotatórias, faixas exclusivas ou intercâmbios viários não foram feitos. A mais recente obra é a via expressa e ainda assim não está terminada", afirma.

O coordenador de Disseminação de informação do IBGE, Joilson Rodrigues Souza, diz que se o sistema de transporte público em Salvador não sofrer as adequações necessárias em breve o tempo médio que a população precisa para se deslocar para o trabalho crescerá acentuadamente. "Se não houver melhora as pessoas continuarão tendo o veículo particular como prioridade. E quem não puder fazer essa opção enfrentará um transporte público cada dia mais lento, precário e inchado", alerta.

Os resultados em Belo Horizonte e Fortaleza, onde 16,55% e 12,7% das pessoas respectivamente, levam mais tempo para conseguir chegar ao trabalho, revelam, segundo o especialista, a importância de investimento. “Eles planejaram e investiram na qualidade dos meios de transporte, na diversidade de opções e sobretudo na racionalidade das rotas”.
Incertezas do metrô
Se o soteropolitano depender do metrô para diminuir o tempo que gasta para ir ao trabalho vai chegar ao serviço atrasado. Com inúmeros prazos estendidos e mais de 10 anos em construção, o primeiro trecho do metrô, que liga Estação Acesso Norte (Rótula do Abacaxi) até a Estação da Lapa, mais uma vez sofre por causa da falta de recursos.

Em visita a Salvador, a ministra das Cidades, Miriam Belchior, condicionou a liberação de mais verbas à conclusão do metrô da Paralela, cujas obras não foram nem licitadas. Além disso, o próprio governador Jaques Wagner já admitiu que a linha da Paralela não ficará pronta a tempo da Copa do Mundo de 2014.

Para que o tramo 1 do metrô finalmente comece a funcionar, a prefeitura terá de desembolsar R$ 51,8 milhões. Segundo o secretário Municipal de Transporte e Infraestrutura (Setin), José Matos, serão necessários R$ 14 milhões para compra de equipamentos para o pátio de manutenção dos trens, R$ 4,8 milhões para adquirir o sistema de catracas e bilheterias e R$ 33 milhões para custear o funcionamento do metrô, que vai operar gratuitamente nos seis primeiros meses.

 “Acho que houve uma falha de comunicação. Em momento algum, o Ministério das Cidades discordou do que estava sendo executado. Mas, agora, exige o envio de um plano de integração tarifária da linha 1 e 2 (Paralela). Como não podemos mais esperar e isso leva tempo, a prefeitura vai pagar a conta”.

Matos  não diz de onde a prefeitura, que passa por uma grave crise financeira, vai tirar o dinheiro. “O prefeito João Henrique está se reunindo com a Secretaria Municipal da Fazenda para decidir de onde sairão os recursos”, resumiu.
Com a verba, Matos afirma que, até 10 de maio será feita a licitação para escolher a empresa que vai operar o metrô na fase da gratuidade, já a partir de agosto. O estacionamento  também não está pronto, mas ele diz que até junho será licitado.

Já em relação ao tramo 2, que liga o Acesso Norte à Estação Pirajá, o secretário explica  que 27% da obra está concluída. Para o andamento das obras desse tramo, Matos afirma que é necessário um acordo entre governo e prefeitura.
“O consórcio Metrosal reincidiu o contrato por achar que não era mais interessante para a empresa. Como terá que ser feita uma nova licitação será mais proveitoso incorporá-la à licitação do metrô da Paralela”. Até decidirem o que será feito, a obra continua parada.

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur) não se manifestou sobre prazos para início das obras do metrô na Paralela  e nem informou se o Estado pretende incorporar a licitação do metrô da Paralela à linha do Acesso Norte à Pirajá, como quer a prefeitura.

Fonte: Correio do Povo


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Salvador não terá Corredor BRT e nem Metrô para a Copa do Mundo de 2014

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

E quem perde é a população, pois um dos maiores legados que a copa do mundo pode deixar nas cidades sedes é a questão da mobilidade urbana, mas infelizmente a cidade de Salvador através de seus governantes pecaram e muito na escolha dos modais, onde a briga entre Metrô e BRT parecia mais importante, e no final das contas, nenhum dos dois modais será implantado na cidade para a copa.
Foto: Portal 2014 - Trilhos sem trens em cima do trânsito intenso de Salvador
E o que dizer do famoso Metrô onde há cerca de quatro anos, Salvador  recebeu seis trens para usar no metrô, e até hoje nenhum serviu a população, onde três composições chegaram em Salvador em novembro de 2008 e outras três em janeiro de 2009. Em agosto de 2010 todos foram colocados nos trilhos. Reforçando que a construção teve início em 1999 e estava previsto para entrar em operação em 2003, mas até hoje não entrou em operação.

Os vagões permanecem adormecidos sobre os trilhos enferrujados.

Em Salvador, por exemplo, em vez de um corredor do ônibus ligando o Aeroporto Internacional ao norte da cidade, serão feitas duas pequenas intervenções no entorno da Arena Fonte Nova, o estádio da Copa na Bahia, com custo de R$ 35,7 milhões, o que representa R$ 532 milhões de redução do investimento previsto. 

Nem o governo municipal – que queria o corredor de ônibus previsto – nem o governo do estado da Bahia, que pretendia incluir na Matriz o metrô de Salvador, em vez do corredor, tiveram os projetos contemplados. 

Por enquanto a população ficou sem corredor de ônibus e sem metrô – depois de uma negociação com o governo federal, o governo estadual conseguiu incluir o metrô, com orçamento de 3,5 bilhões de reais, no PAC de Mobilidade Urbana. Que nada tem a ver com a Copa.

Informações: Blog Meu Transporte e Portal da Copa

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Videos exibidos em 2010 no programa CQC da Band, vejam os absurdos desta construção.
Parte 01

Parte 02
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Metrô de Salvador inicia cobrança no dia 23 de dezembro

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O metrô de Salvador vai iniciar a operação comercial no dia 23 de dezembro. A informação foi confirmada ao G1 nesta quinta-feira (5) pela Secretaria de Comunicação do Governo na Bahia (Secom). O valor da tarifa, no entanto, ainda não foi definido.

Conforme a Secom, ainda falta fechar o acordo de integração com os ônibus municipais com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) para definir o valor da passagem.

Conforme a secretaria, o acordo deve sair até o dinal desse mês. A Secom ressaltou que o acordo de integração com os ônibus intermunicipais já foi feito.
O governo também anunciou nesta quinta que a inauguração da Estação Pirajá do metrô será realizada entre 15 e 20 de dezembro e contará com a presença da presidente Dima Roussef.

A previsão inicial era de que a estação tivesse sido inaugurada em junho, mas segundo o governo, imprevistos como o rompimento de uma adutora na BR-324, a greve dos trabalhadores da construção pesada e chuvas foram responsáveis pelos atrasos nas obras.

A Estação Bonocô será inauguarda no próximo dia 13 de novembro, com a presença do ministro das Cidades, Gilberto Kassab.

Metrô
O sistema começou a operar com quatro estações - Lapa, Campo da Pólvora, Brotas e Acesso Norte -, com cerca de 5,6 km. Com a entrega das estações Retiro, em agosto de 2014, e Bom Juá, em abril deste ano, o sistema atingiu 9,7 km de extensão. As atuais seis estações, assim como as de Pirajá e Bonocô, compõem a Linha 1.

A autorização para o início das obras da linha 2 do metrô de Salvador foi assinada em julho. A previsão para conclusão é em 2017. A Linha 2 passará pelo canteiro central da Avenida Paralela, ligando o Acesso Norte, em Salvador, ao município de Lauro de Freitas.

Com 23 quilômetros de extensão, a linha 2 do metrô terá cinco terminais de integração com ônibus e 13 estações: Detran, Rodoviária, Pernambués, Imbuí, CAB, Pituaçu, Flamboyant, Tamburugy, Bairro da Paz, Mussurunga e Aeroporto. Estão previstas ainda a construção de quatro terminais de integração - Acesso Norte, Rodoviária, Pituaçu e Aeroporto - e a reforma de outros dois - Rodoviária Norte e Mussurunga.

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Cinco novos trens do Metrô de Salvador estão em fase de montagem em São Paulo

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Cinco novos trens do metrô de Salvador estão em fase de montagem na cidade de Araraquara, em São Paulo, na fábrica da Hyndai Rotem. São 20 novos vagões vindos da Coreia do Sul que serão montados antes de serem entregues.

O primeiro deles chegará à capital baiana ainda este ano e entrará em operação em 2016. Os trens vão reforçar a linha 1, que será ampliada com a inauguração das estações Pirajá e Bonocô, e também serão utilizados na linha 2, ainda em obras.

O governador Rui Costa, o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Carlos Martins, o presidente da Companhia de Trens da Bahia (CTB), Eduardo Copello, e o presidente do grupo CCR Metrô Bahia, Luís Valença, visitaram a fábrica da Hyndai Rotem, na última sexta-feira, para acompanhar a montagem.

Em uma postagem na rede social Facebook, o governador publicou uma imagem do trem e anunciou a chegada do equipamento. "Esse aí é um dos cinco novos trens do metrô que, brevemente, vão chegar a Salvador. Temos pressa porque as obras estão em ritmo acelerado", disse.

Bonocô
Na próxima sexta-feira, a estação Bonocô será inaugurada. É a sétima estação a entrar em funcionamento na cidade. Em dezembro, está programada a inauguração da estação Pirajá, a última da linha 1, que começa na Lapa e integra os primeiros 12 quilômetros do metrô de Salvador.

Segundo o secretário Carlos Martins, em nota enviada para a imprensa, o ritmo de montagem é rápido. "Pudemos acompanhar o processo pelo qual os trens são submetidos e ficamos satisfeitos em ver que o ritmo de montagem segue o das obras físicas, o que garante que em breve teremos novos trens reforçando a linha 1, que estará completa com as inaugurações das estações Bonocô e Pirajá. Além da linha 2, que já tem obras avançadas", afirmou Martins.

Com a inauguração da última estação, prevista para a terceira semana de dezembro, entrará em vigor a operação comercial e consequente cobrança da tarifa. O preço ainda não foi divulgado. Também não há definições sobre o sistema de integração do metrô com os ônibus de Salvador.

Informações: A Tarde Online


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Em Salvador, Especialistas apontam os principais erros cometidos na construção da linha 1 do metrô

sábado, 19 de novembro de 2011

A presidente Dilma Rousseff  anunciou o dinheiro que o governo federal vai liberar para o metrô da Paralela, e tudo o que a população de Salvador deseja é que ele não siga os passos de seu irmão mais velho, da Bonocô. Em construção há 12 anos, se o metrô não serviu para nada em todo esse tempo, agora espera-se que ao menos ele sirva de exemplo.

Para isso, o CORREIO ouviu especialistas em transportes da capital e eles apontaram os principais erros cometidos na construção da linha 1 do metrô. “O primeiro erro foi a falta do projeto. Quando as obras começaram, havia apenas um traçado, que com o tempo foi mudando, e o metrô foi todo elevado”, começou Ilze Marília Pinto, professora do Departamento de Transportes da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Para seu colega Pedro Ornelas, que também é consultor na área, ter elevado os trilhos foi um dos maiores erros cometidos. “Não se constói mais metrô elevado. Isso só faz elevar custos”, criticou. 

Trabalho perdido 
Ele também não esquece que os gestores acabaram se perdendo nos custos da coisa. “Ficou tão cara, que estão preferindo fazer outro a continuar essa obra. Tem estrutura do metrô até a Brasilgás, mas ela vai ser descartada. É tempo e dinheiro perdidos”.

Ilze Marília faz uma queixa que encontra eco na opinião da maioria dos baianos: o metrô leva do nada a lugar nenhum. “Ele fica ali isolado, não tem integração com nada”, observa. Outro erro, segundo ela, é que só agora está se pensando em um modelo de gestão. “Levaram anos só pensando na parte física, mas o mais complicado é a gestão”, completa.
Planejamento e transparência para a população também faltaram, na opinião da especialista.

Estações
Também professor da Escola Politécnica da Ufba, Juan Pedro Delgado critica o isolamento das estações do metrô ‘calça curta’. “As estações têm que ser pontos de integração. Tem que possibilitar que o usuário chegue a pé, de bicicleta, van, ônibus, ou até de carro. Tem que ter acesso fácil, por passarela ou planos inclinados, e estacionamento”, sugere. “Não é com uma escadaria de 40 degraus que você incentiva o cidadão a utilizar um transporte sustentável”, avalia.

Ainda sobre as estações, Juan Pedro é da opinião de que elas deveriam oferecer um conjunto. “Uma biblioteca, uma creche. Comércio a preços razoáveis e, no mínimo, um banheiro público decente, que a linha não tem”.

Para ele, os prováveis R$ 1,36 bilhão que serão anunciados serão suficientes  para fazer os 22 quilômetros de metrô. “Os custos de implantação deveriam oscilar entre 15 e 45 milhões de dólares por quilômetro, mas isso pode variar”, disse, com base em estudos internacionais. “O que pode encarecer é que a Paralela não é uma linha reta, plana. Tem rios, lagoas, canais”, observa.
Inicialmente, o governo do estado havia anunciado que seriam necessários R$ 3 bi para toda a obra. Agora, porém, o governo do estado conta com verba federal de R$ 1,6 bi. O restante do dinheiro, segundo o governador Jaques Wagner, viria do próprio estado.

Testes
Segundo o chefe da Casa Civil Municipal, João Leão, no próximo mês começam os testes de um trem no metrô da Bonocô. “Estamos definindo o cronograma de comissionamento, isto é, colocar os trens para rodar com uma carga de sacos de areia, cumprindo trajeto e horários normais. Isso testa as linhas e a  parte elétrica”, diz. Segundo o secretário, em janeiro, serão dois trens em testes.

“Vou dar esse presente de ano novo para o cidadão de Salvador. Vou botar esse metrô pra rodar, nem que sejam os trens passeando sozinhos”, brincou. A previsão é que o metrô seja aberto para o público em abril.

O que não fazer
Projeto  As obras não podem começar sem um projeto bem definido
Integração  O metrô não pode levar do nada a lugar nenhum
Gestão  O modelo de gerenciamento não deve ser negligenciado
Transparência A população tem o direito de saber o que está acontecendo e não pode ser excluída do processo
Planejamento  O passo a passo da linha 1 não foi definido inicialmente
Metrô de Superfície Fazer um metrô elevado, como o da Bonocô, só aumenta os custos
Custos O estado não pode se perder nos custos
Estações  O acesso às estações de metrô precisa ser facilitado
Serviços  Banheiro público de qualidade e comércio é o mínimo que as estações do metrô devem ter.



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