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Assinado acordo para viabilizar BRT em Belém

sexta-feira, 22 de março de 2013

A Prefeitura de Belém, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado do Pará assinaram hoje (22) um Termo de Ajuste de Conduta (Tac) para viabilizar o projeto do BRT, obra que está paralisada devido irregularidades no projeto original. Pelo acordo, as intervenções já iniciadas na avenida Almirante Barroso serão concluídas pela construtora Andrade Gutierrez para liberar o tráfego no local.
Obras do BRT na Almirante Barroso deverão ser concluídas para liberar o trânsito no local. Intervenções estão orçadas em R$ 30 milhões. (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal)
De acordo com a prefeitura, a conclusão das intervenções já iniciadas deve custar R$ 30 milhões aos cofres públicos, com aporte de dinheiro da Caixa Econômica Federal. Todos os pagamentos e os documentos respectivos deverão ser enviados ao MPF para análise. Após essa etapa, o contrato com a construtora será rescindido para a realização de uma nova licitação em prazo máximo de 150 dias.

De acordo com o termo, a nova licitação terá que seguir a legislação brasileira para concorrências públicas e sanar as irregularidades já apontadas na Justiça Estadual e na Justiça Federal. A prefeitura terá ainda a obrigação de auditar os trechos da obra já realizados para verificar a qualidade da construção, encaminhando a documentação ao MP. Em contrapartida, o MPF e o MP do Estado concordam em encerrar os processos judiciais iniciados contra a obra pelas irregularidades.

Novo projeto
O projeto do BRT também terá que ser refeito, seguindo o conceito fundamental do Bus Rapid Transit, que é garantir maior e melhor mobilidade aos moradores da Região Metropolitana de Belém. Para isso, deverá respeitar a arborização urbana, ser confortável para os usuários e se integrar às várias formas de transporte que existem na cidade, assim como ao Projeto Ação Metrópole, do governo estadual, que abrange os outros municípios da RMB.

“O projeto do BRT iniciado pela prefeitura correspondia apenas e tão somente a um corredor de trânsito entre o Terminal de São Brás e o Terminal de Icoaraci, contrariando o conceito deste instrumento de transporte”, diz um dos trechos do acordo.

O TAC prevê que o sistema seja um projeto de várias etapas com prazos e objetivos definidos desde o começo. Deve permitir à população o deslocamento integrado junto com todas as formas e modalidades de transporte, incluindo motocicletas, bicicletas a barcos.

O termo aponta também que a disposição de terminais e estações do BRT deve atender à demanda do perfil diário de viagens da cidade, com estações que sejam compatíveis com o número de usuários e as condições climáticas da capital, para garantir o conforto dos viajantes, o que não havia no projeto anterior.

Várias lacunas do projeto anterior já detectadas e terão que ser resolvidas. “Não havia previsão de local para construção de garagem para estacionamento dos ônibus, lavagem periódica, abastecimento, reparos e escritório administrativo do sistema; as ciclofaixas existentes nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro foram ocupadas pela via exclusiva e não havia detalhamento quanto à localização ou largura delas após o término das obras; o projeto não trazia previsão sobre a possibilidade de uso da faixa exclusiva por ambulâncias e viaturas dos bombeiros”, aponta o TAC.

Audiência pública
O novo projeto terá que ser discutido com os moradores da cidade em, no mínimo, três audiências públicas realizadas nas áreas do distrito de Icoaraci, Entroncamento e Centro expandido de Belém.

O Tac prevê ainda que todas as etapas do planejamento devem ser comunicadas ao MPF e ao MP do Estado e também à população, com a criação de canais de comunicação que dêem transparência às decisões técnicas e políticas sobre o projeto, a implantação e a operação do sistema. O prazo para a conclusão do projeto conceitual e do projeto básico é de 110 dias.

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No Rio, Av. Rio Branco só para os ônibus

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

As multas para quem trafegar pela Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, sem autorização,  começaram a valer nesta segunda-feira (8). Os motoristas devem estar atentos aos horários de circulação exclusiva para ônibus. Três faixas da via foram interditadas no último sábado (29) para obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Apenas duas faixas estão livres no sentido Cinelândia, destinadas exclusivamente à circulação dos ônibus das linhas municipais, de segunda a sexta-feira, das 5h às 21h, e aos sábados, das 5h às 15h. Nos demais horários e aos domingos, a circulação é livre. Todos os cruzamentos da Avenida Rio Branco estarão liberados.

O bloqueio alterou o itinerário de 53 linhas de ônibus com sentido Candelária, que deverão seguir pela Avenida Presidente Antônio Carlos e Rua 1º de Março. Apenas duas faixas da avenida ficarão liberadas no sentido Cinelândia, que serão exclusivas para ônibus de linhas municipais. Confira as mudanças.

O ponto de ônibus da Rua 1º de Março, próximo à Praça XV, voltará a operar a partir de sábado. Os terminais da Avenida Presidente Antônio Carlos terão local alterado (veja o mapa abaixo). As linhas que já circulavam por estas vias, não terão itinerário alterado.

Carros de passeio poderão circular na via somente entre 21h e 5h de segundas às sextas-feiras e entre 15h e 5h aos sábados. Os cruzamentos da Avenida Rio Branco ficarão liberados.

Táxis
A circulação de táxis passa a ficar proibida na avenida. A primeira semana de mudanças será educativa e nenhum taxista será multado, segundo a prefeitura.

Os profissionais terão vagas disponíveis nas seguintes vias do Centro: Praça Mahatma Gandhi, entre a Rua Senador Dantas e Praça Floriano Peixoto; Rua Santa Luzia; Rua Araújo Porto Alegre e na Avenida Almirante Barroso, entre Avenida Rio Branco e Rua México; Rua da Assembleia, entre Rua Rodrigo e Silva e Avenida Rio Branco; e dois pontos na Rua Buenos Aires, entre Rua da Quitanda e Avenida Rio Branco e entre Avenida Rio Branco e Rua Miguel Couto.

Obras do VLT
Os fechamentos programados foram feitos para obras do Porto Maravilha e também para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que terá 28 km de extensão e ligará a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont, no Centro. O novo meio de transporte terá integração entre metrô, trem, barcas e aeroporto.

De acordo com o cronograma, o primeiro veículo chegará ao Rio em junho de 2015. A conclusão das obras, no entanto, está prevista para ocorrer no segundo semestre e as operações devem ser iniciadas nos primeiros seis meses de 2016.

O VLT deve conectar outros modais por meio de seis linhas e 42 estações. A secretaria informou que por meio do novo transporte, os passageiros poderão fazer conexão com outras modalidades de transporte nas interligações com a Rodoviária Novo Rio, Central do Brasil, (trens e metrô), barcas, o Aeroporto Santos Dumont, além de BRT's, linhas de ônibus convencionais e o Teleférico do Morro da Providência.

A prefeitura informou que cada veículo do VLT transportará 420 passageiros e que, com todas as linhas em operação, o sistema transportará até 285 mil passageiros por dia.

Informações: G1 Rio

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CTBel diz que número de usuários já chegam a 1 milhão por dia no caótico transporte de Belém

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Quem disse que o trânsito de Belém não tem jeito? Ou melhor, será que ele ainda tem jeito? Para o cidadão comum, que diariamente tem motivos de sobra para se exasperar, retido em congestionamentos até pouco tempo atrás tidos como improváveis, perguntas desse tipo se tornam hoje recorrentes e recorrentemente ficam sem respostas. A realidade, que chega a ser aniquiladora em alguns momentos, é um trânsito tenso, barulhento, caótico muitas vezes. Manter os nervos no lugar chega a ser quase impossível, e o resultado que se tem é a progressiva degradação do espaço urbano com a consequente deterioração das condições de vida da população.

Mas terá de ser sempre assim? – é outra pergunta que tem ressurgido com força nestes últimos tempos. Enquanto isso, a população de Belém vai perdendo rapidamente as condições mínimas de mobilidade, tolhida que está pelo explosivo aumento da frota circulante, pela concentração demográfica decorrente do boom imobiliário e por um sistema viário caquético e obsoleto. Assim, não há respostas prontas nem para essas e nem para outras indagações que de certa forma refletem temores e incertezas em relação ao futuro da cidade.

Solução para esses problemas, como se sabe, ainda não existem, e nem nascem prontas. De qualquer forma, depois de conviver durante décadas com o contínuo agravamento dos problemas ligados ao tráfego urbano, a população belenense – e como ela a de toda a Região Metropolitana – vê surgirem não uma, mas duas propostas simultâneas como possibilidades de solução. Os dois projetos – um da Prefeitura Municipal e outro do Governo do Estado – sugerem o mesmo modo de transporte, o Bus Rapid Transit (BRT), como instrumento para desfazer o nó do transporte público de passageiros e, em decorrência, para promover o descongestionamento nos principais corredores de tráfego da cidade.

Embora conceitualmente parecidos, porém, os dois projetos diferem bastante no traçado e na abrangência. Orçado em R$ 430 milhões, o projeto da PMB, ainda obscuro, sem projeto executivo e sem fonte garantida de recursos, tem seu traçado restrito a dois corredores de tráfego, a avenida Augusto Montenegro, a partir da via de acesso para o Outeiro, na entrada da Vila de Icoaraci, e a avenida Almirante Barroso, do Entroncamento até São Brás. O projeto municipal prevê a construção de dois elevados no Entroncamento, uma solução inteligente para desafogar o trânsito naquela área, eliminando a esdrúxula fórmula de engenharia que criou ali uma lenta e perigosa corrente de tráfego em permanente contrafluxo.

A proposta da Prefeitura, além de quase que totalmente ignorado ainda em sua concepção técnica, apresenta no pouco que é conhecida diversões senões que a tornam objeto de sérios questionamentos. Dois pontos, em especial, reforçam as suas inconsistências. Um, o fato de prever a solução do transporte público com ônibus de circulação rápida somente até São Brás, sem contemplar qualquer solução para a obstrução crônica que hoje temos em duas áreas centrais de Belém – a avenida Presidente Vargas e o complexo do Ver-O-Peso. O outro, a sua abrangência restrita à capital, desconsiderando o fato óbvio de que a questão do trânsito não é um problema pontual, mas de alcance metropolitano.
Tarifa é base dos custos e não aumentará
Dois técnicos japoneses, ligados à Jica, se encontram no momento em Belém. Em conjunto com a equipe estadual de especialistas do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), eles estão fazendo a compatibilização da legislação brasileira, em resguardo da soberania nacional, com os dispositivos da legislação japonesa. Segundo explicou o diretor geral do NGTM, o arquiteto Cesar Meira, este é um passo necessário para a elaboração do contrato definitivo, que será assinado em Tóquio no final de março, A minuta do contrato foi assinada em Brasília no dia 9 deste mês.

Com base também nesse trabalho conjunto, o NGTM vai montar agora o edital da licitação internacional para contratação da consultoria geral do empreendimento. A consultoria é que vai fazer todo o detalhamento do projeto, incluindo desde o planejamento financeiro e orçamentário até a execução das obras de engenharia do sistema BRT. Nessa fase serão apresentadas também as soluções conclusivas a respeito das questões mais delicadas. Entre elas, a localização dos pontos de parada e de travessia de pedestres ao longo da BR-316 e Almirante Barroso.

O detalhamento vai permitir também, entre muitas outras questões, o redimensionamento da frota, a possível revisão de linhas urbanas e a adoção de um sistema de trânsito rápido, seguro e eficiente na área mais central da cidade, a partir de São Brás, o que inclui a utilização de veículos dotados de tecnologias modernas e inovadoras. A idéia central é acabar com o “passeio” de ônibus quase vazios que hoje congestionam os corredores centrais, como Presidente Vargas e Castilhos França.

 ENTRONCAMENTO

De acordo com Cesar Meira, estudos comprovam que, do universo de usuários que utilizam ônibus em circulação na BR-316 em direção ao centro, 30% desembarcam já no Entroncamento, enquanto a redução de demanda chega a 50% em São Brás. A simples otimização dos serviços a partir desses dois pontos de referência já significará, para o diretor do NGTM, um ganho enorme para a população, seja pela sensível melhoria dos serviços, seja pela economia de tempo, seja ainda pela redução das emissões de gases poluentes. “E um dado importante em relação aos cálculos”, faz questão de frisar Cesar Meira. “Nós vimos trabalhando, desde o início dos estudos de viabilidade, rigorosamente com a tarifa vigente, o que significa dizer que o projeto em si não acarretará aumento de preço”.
Projeto BRT do Governo também depende dos recursos privados

Orçado em torno de R$ 607 milhões – sendo R$ 320 milhões de financiamento da Jica, a Agência de Cooperação Internacional do Japão, R$ 167 milhões de contrapartida do Estado e R$ 120 milhões o desembolso previsto pela iniciativa privada –, o Projeto Ação Metrópole contempla soluções globais para as questões que afetam globalmente o trânsito em toda a Região Metropolitana. Isso significa dizer que a proposta do Governo do Estado busca encaminhar soluções não exclusivas para a capital, mas antes contempla o caos do trânsito em Belém como síntese e somatória de problemas convergentes a partir de municípios como Santa Bárbara, Santa Isabel, Benevides, Marituba e Ananindeua.

Essa realidade emerge dos próprios números. Segundo dados fornecidos esta semana pela CTBel, aproxima-se já da casa de um milhão (982.081) o universo de passageiros que se utilizam, diariamente, do serviço de transporte coletivo oferecido pela frota de ônibus que circula na capital, boa parte dela oriunda dos municípios que integram a Região Metropolitana. Essa frota média é hoje estimada em 1.704 ônibus, sendo 1.112 da própria capital e 592 da RMB. Nesses números não estão incluídos os quantitativos de vans e de seus usuários, sobre os quais a CTBel não exerce qualquer controle por se tratar de um serviço clandestino.

O projeto Ação Metrópole, do Estado, que em sua primeira etapa resultou no prolongamento da avenida Independência da Augusto Montenegro até a avenida Júlio César e na construção do Elevado Daniel Berg, prevê para esta segunda etapa duas obras integradoras do transporte metropolitano. A primeira é o prolongamento da avenida João Paulo II até o elevado do Coqueiro. A segunda, a implantação de faixas rápidas e exclusivas para ônibus que partirão de um terminal em Marituba, próximo ao acesso da Alça Viária, e vão além de São Brás para alcançar duas áreas nevrálgicas da capital.

Um desses pontos críticos é o corredor da avenida Presidente Vargas, incluindo a extensão de retorno pelas avenidas Nazaré e Magalhães Barata. O outro, o complexo do Ver-O-Peso, neste incluindo os eixos de saída da cidade – 16 de Novembro, Almirante Tamandaré, Gentil Bittencourt e Mundurucus. O projeto estadual não contempla, como se vê, a avenida Augusto Montenegro, hoje um dos nossos mais problemáticos corredores de tráfego. Se for possível conciliar os dois projetos – o do Estado e o da PMB –, tornando-os complementares e não concorrentes, Belém terá a chance de romper com décadas de atraso e abraçar um dos mais modernos sistemas de tráfego urbano do Brasil, num horizonte que se estenderá pelo menos até por volta de 2025, segundo os especialistas.

Fonte: Diário do Pará
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Prefeitura de Belém pode não entregar BRT dentro do prazo

sábado, 4 de agosto de 2012

A promessa de colocar em funcionamento o BRT ainda na primeira semana de outubro dificilmente será cumprida pela prefeitura de Belém. O pregão nº 63/2012 para a licitação de compra dos ônibus a serem usados no sistema foi adiado pela terceira vez. A Secretaria Municipal de Administração (Semad) atribuiu o adiamento a "ajustes nas especificações" dos veículos. Agora o pregão está marcado para o dia 10 de agosto. Mesmo com a prefeitura afirmando que não haverá nenhum impacto no cronograma de funcionamento do sistema, os veículos, de acordo com o edital, devem começar a chegar à capital paraense dentro de 60 dias após o pregão, isto é, já na segunda semana de outubro, estourando a previsão de inauguração do corredor na avenida Almirante Barroso.

O pregão agora deve ocorrer às 9h do próximo dia 10, no auditório da Comissão Permanente de Licitação (CPL), da prefeitura, de acordo com a pregoeira Suely Costa, da Semad. Segundo ela, o adiamento foi motivado por pedidos de esclarecimentos vindos de empresas interessadas em fornecer os veículos. A pregoeira se limitou a dizer que "houve alterações técnicas nas especificações dos ônibus". Vários pontos, sem grandes impactos no formato dos veículos, foram modificados ou suprimidos em relação ao edital inicial.

O pregão presencial tem como objeto a compra de 100 veículos, sendo 50 ônibus com carroceria integrada e 50 unidades de veículos biarticulados com carroceria integrada. As alterações foram válidas para os dois modelos.

No caso dos veículos simples, o primeiro edital determinava que houvesse de três a quatro portas e, nos biarticulados, de quatro a cinco. O novo documento especificou apenas três entradas para o primeiro modelo e, quatro, para o segundo.
A previsão da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) era de iniciar as operações do BRT ainda no final do mês de setembro ou, no máximo, na primeira semana de outubro, informação confirmada, ainda na semana passada, pela superintendente do órgão, Ellen Margareth.

Sobre o assunto, a prefeitura Municipal de Belém informou, em nota, que "não haverá nenhum impacto em função do prazo que ainda se tem para a obra do BRT". Entretanto, o edital de compra exige que 20% dos veículos estejam na capital paraense dentro de 60 dias após a assinatura do contrato, ou seja, apenas na segunda semana de outubro. Se seguir o cronograma, o corredor da avenida Almirante Barroso ficará pronto, mas não haverá ônibus para operar o sistema integrado de transporte.

Fonte: orm.com.br


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Governo do Pará negocia empréstimo de R$ 320 mi para o projeto “Ação Metrópole"

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Começou nesta segunda-feira (6), em Brasília, a negociação oficial entre o governo do Pará, Governo Federal e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), para o acordo de empréstimo de R$ 320 milhões que serão investidos na segunda etapa  do “Ação Metrópole”, projeto que cria um sistema integrado de transporte público na Região Metropolitana de Belém. Os recursos vão garantir as obras no corredor da BR-316,  avenida Almirante Barroso e centro, além da construção de um terminal de integração e estação de transbordo, melhorando o serviço e a qualidade do transporte público na grande Belém.
O projeto pretende criar um sistema integrado de transporte público na Região Metropolitana de Belém e vão garantir as obras no corredor da BR-316 avenida Almirante Barroso e centro

Tendo a frente o secretário especial de Infraestrutura e Logística, Sérgio Leão, a equipe paraense, composta por técnicos, advogados e diretores do Núcleo de Gerenciamento do Transporte Metropolitano (NGTM), desembarcou em Brasília, onde deve ficar até a próxima sexta-feira, quando serão discutidas todas as cláusulas do acordo.

A reunião é coordenada pela Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento e também conta com a participação de técnicos da Procuradoria da Fazenda Nacional. “Nesta fase, o trabalho é muito técnico, de discussão minuciosa dos termos do acordo para definir condições de pagamento, se o estado concorda ou não” explicou o secretário. E completou: “como acontece em todas as operações de crédito externo envolvendo os estados, o Governo brasileiro é o grande avalista do acordo. Fechando essa parte, vamos partir para as negociações com a Jica, já a partir da próxima quarta-feira (8)”.

Aprovado o acordo entre as partes - Governos estadual, federal e Jica - a proposta de empréstimo segue para aprovação no senado, quando será transformada em contrato. A previsão é de seja votada até o final de março.

Fonte: Governo do Pará


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BRT Metropolitano de Belém deve entrar em operação em 2024

domingo, 25 de junho de 2023

Cerca de 900 pessoas trabalham em diferentes pontos de atuação nas obras que resultarão na implantação do sistema BRT Metropolitano, infraestrutura que deverá causar melhorias à qualidade da mobilidade na Região Metropolitana de Belém (RMB). Com a previsão de que, caso tudo corra dentro do planejado, o sistema entre em operação assistida no primeiro semestre de 2024, as obras avançam ao longo dos mais de 10 km de extensão.

Para que seja possível dar seguimento a uma obra da complexidade que é a implantação do BRT Metropolitano sem interromper o trânsito ao longo da Rodovia BR-316, o diretor geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), Eduardo Ribeiro, explica que a obra é realizada em etapas. “Nós temos feito o possível para criar o menor transtorno possível para as pessoas. A gente tem procurado sempre manter as três faixas de tráfego e isso requer que a gente tenha uma sequência de obra em que, primeiro, é preciso fazer as canaletas”.
Portanto, para que se consiga executar as obras de drenagem com o mínimo de transtorno possível para os veículos que transitam pelo local, primeiro é preciso executar o pavimento rígido, que são as pistas de concreto por onde os ônibus do BRT irão transitar no futuro, para desviar o trânsito por cima delas. Assim, asseguram-se três faixas para o tráfego, possibilitando uma melhor condição na via durante a execução das obras de drenagem. “A sequência da obra é essa: execução de pavimento rígido e, com ele estabelecido, se desvia o tráfego de veículos para cima dele no trecho onde se estiver fazendo a drenagem”, explica Ribeiro.

“Nós estamos rasgando a pista para fazer a drenagem longitudinal que vai coletar as futuras águas dessa bacia do entorno da BR e das pistas. Essa é uma das maiores atividades da obra, uma das mais complexas porque é uma drenagem bastante profunda, com tubulações de grande diâmetro”.

Com esse serviço de drenagem realizado ao longo da BR-316 e a drenagem já realizada na avenida Ananin, onde foram assentados 3.400 metros de tubulação, as águas coletadas na BR poderão ser direcionadas para um corpo hídrico localizado no final da avenida Ananin, evitando acúmulo de água ao longo da rodovia. "Nós não estamos fazendo só as vias para o futuro BRT, nós estamos reurbanizando a BR, que vai deixar de ser uma rodovia urbana para ser uma grande avenida, criando melhores condições para o pedestre porque vai haver um passeio novo e ciclovias, as passarelas, as estações de passageiros, além de toda uma urbanização e paisagismo”.

Além das obras ao longo do corredor da rodovia BR-316, a implantação do sistema também inclui a execução dos terminais de integração de Ananindeua e Marituba, que já estão em fase de acabamento; a instalação das estações de passageiros; a instalação de 13 novas passarelas; quatro túneis que permitirão o acesso direto dos ônibus articulados que estiverem transitando pela canaleta da BR-316 aos terminais de integração, sem que seja necessário interromper o trânsito na rodovia; um viaduto de quatro pétalas no Km 7 da Rodovia BR-316 que se encontra quase pronto, além do Centro de Controle Operacional (CCO), localizado na avenida Augusto Montenegro.

Eduardo Ribeiro, aponta que o Centro de Controle Operacional também já está praticamente concluído. “O Centro de Controle Operacional fica na avenida Augusto Montenegro em uma área cedida pela Polícia Militar, que é uma localização estratégica pela questão de segurança e da comunicação. É um prédio que já está praticamente concluído, falta só a parte de instalação dos equipamentos de controle que deverão estar prontos já para a fase de operação assistida”, conta.

Também em fase de acabamento, o Terminal de Integração de Ananindeua, localizado no Km 7 da BR-316, contará com um módulo administrativo, onde devem ser oferecidos diferentes serviços ao cidadão. “A nossa previsão, em tudo correndo bem, é que no primeiro semestre do ano que vem a gente esteja com o sistema em operação assistida, já com os ônibus que o Estado vai comprar em operação assistida, e com a parte de infraestrutura praticamente toda concluída”.

MOBILIDADE

Quando finalizado, o projeto deverá contribuir de forma significativa para a mobilidade na Região Metropolitana de Belém, priorizando o transporte público e diminuindo o tempo de viagem até o centro da capital do Estado. “Com esse projeto implantado, nós vamos ter a condição de transportar, pelo transporte coletivo, através dos ônibus do BRT, até 170 mil pessoas por dia, sendo 20 mil pessoas no horário de pico”, aponta Eduardo Ribeiro.

Segundo aponta o diretor-geral do NGTM, hoje, uma pessoa que sai de Benevides e vai até o Ver-o-Peso pode levar até 5 horas dentro de um ônibus para ir e voltar, dependendo do horário da viagem. Com a implantação do BRT Metropolitano, a previsão é que esse tempo reduza para um deslocamento total de duas horas, entre ida e volta.

“Isso proporciona uma melhoria da qualidade de vida para a população que tem que acessar o centro, e das pessoas que moram em Belém e que vão ter a condição de melhor transporte também para os municípios da Região Metropolitana”, aponta. “Se uma pessoa que sai do centro de Belém para vir trabalhar aqui em Ananindeua puder fazer a viagem de ônibus em 40 a 45 minutos, a tendência é que ela deixe o carro em casa. Então, num primeiro momento, isso dá uma melhoria da condição de tráfego para todos os veículos e, o que é muito importante, priorizando o transporte coletivo”.

Como o BRT Metropolitano vai funcionar?

O diretor geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), Eduardo Ribeiro, explica que durante a operação do sistema BRT Metropolitano, vai sair uma linha de ônibus de Marituba que seguirá direto para São Brás. Essa linha irá se chamar ‘Expresso’, já que ela não para em nenhuma estação do corredor BR-316/Almirante Barroso.

Também irá sair uma linha chamada ‘Parador’, que sai do Terminal de Marituba e vai parando nas estações ao longo do corredor da BR-316 e avenida Almirante Barroso. A linha Expressa irá parar no terminal de São Brás e também fará um percurso na zona central de Belém, chegando até o Ver-o-Peso. Já a linha ‘Parador’ retorna de São Brás.

A mesma coisa ocorrerá no Terminal de Ananindeua, saindo uma linha Expressa e uma linha Parador.

Informações: DOL
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No Pará foi firmado acordo para financiar sistema integrado de transporte

sexta-feira, 12 de março de 2010

Urbanização avança no Elevado da Júlio César: Ação Metrópole terá mais R$ 320 milhões do governo japonês para o sistema integrado de transporte

A governadora Ana Júlia Carepa assinou nesta tarde o termo de compromisso que permite o acesso a empréstimo de R$ 320 milhões do Governo do Japão para a segunda etapa do Projeto Ação Metrópole. A governadora recebeu no Palácio dos Despachos uma comissão da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica, na sigla em inglês) para a assinatura do documento que integra as negociações para implantação do Sistema Integrado de Transporte Metropolitano e construção de corredores exclusivos para a circulação do transporte coletivo na Região Metropolitana de Belém, que envolve, além da capital, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará.

O chefe da delegação da Jica, Katsuhiko Haga, disse que o processo deve ser acelerado ao máximo e que espera ao final deste mês, ter a aprovação do governo do Japão para consolidar o empréstimo. Ele comparou as negociações entre o governo do Pará a um longo namoro que se firma com um casamento feliz. "Desde 1990 estamos realizando os estudos para a implantação desse sistema", lembrou.
O secretário de Projetos Estratégicos, Marcilio Monteiro, presente à cerimônia, acrescentou que o termo de compromisso é acompanhado de um protocolo novo, para os estudos de redução de emissão de gases que o projeto vai proporcionar. "É um protocolo modelo para o país que, até então, não havia sido realizado em nenhum outro estado brasileiro", disse ele.

Com a implantação do sistema integrado e a renovação da frota de ônibus, não só o transito vai fluir melhor como o impacto sobre o meio ambiente vai se reduzir. "Com a redução de emissão de gases, através do Protocolo de Kyoto, o Estado vai poder recuperar pelo menos parte do investimento, através de créditos de carbono", lembrou a governadora.
No estudo de viabilidade econômica e financeira do projeto, cuja apresentação foi feita em Belém em agosto do ano passado, os técnicos da Jica elencaram como vantagens do sistema integrado de transportes a redução de mais de 360 mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera em um período de dez anos, com um crédito de carbono equivalente a US$ 4 milhões, além da economia de dois milhões de litros de combustível até 2025, o equivalente a 8% do consumo no setor de transporte na Região Metropolitana de Belém.
O empréstimo foi autorizado no fim do ano passado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, após a análise da carta-consulta. O projeto, executado pelo governo do Estado, é uma das maiores intervenções nos sistemas viário e de transporte público na Região Metropolitana de Belém. O Ação Metrópole implantará o sistema integrado de transporte e um novo modelo de gestão, compartilhada entre os representantes do Estado e dos cinco municípios: Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará. Mais de 2 milhões de pessoas serão beneficiadas. O modelo é o de consórcio público, conforme o que prevê legislação federal específica para a resolução de problemas urbanos de caráter metropolitano.
A primeira etapa, já iniciada com as obras de infraestrutura, dará condições para o desenvolvimento da segunda. O projeto já está em andamento, com a execução do chamado "Corredor Norte", que compreende o prolongamento da Avenida Independência, a revitalização da Rodovia Arthur Bernardes, construção do Elevado na Avenida Júlio César e as obras de compensação ambiental no Parque Ambiental de Belém. Na primeira fase também estão previstos o prolongamento da Avenida João Paulo II até a BR-316, a construção de um túnel que ligará a Avenida Perimetral à Almirante Barroso e a duplicação da Avenida Perimetral.
Para a segunda etapa estão previstas a implantação de corredores exclusivos para o transporte coletivo ao longo da BR-316, Almirante Barroso e Augusto Montenegro, estações (Mangueirão, Águas Lindas e Tapanã) e terminais de integração (Marituba e Icoaraci). O sistema funcionará com o tráfego de ônibus articulados, com capacidade para 200 passageiros, garantindo a bilhetagem única para os usuários que necessitarem de mais de uma condução para chegar até o seu destino.

Fonte: Governo do Pará

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Ônibus e Metrô Rio têm esquema especial para discurso de Obama

quinta-feira, 17 de março de 2011

Quem quiser assistir ao discurso do presidente Barack Obama, no próximo domingo (20), no centro do Rio de Janeiro, terá de chegar a pé até a Cinelândia, que vai abrigar o evento. De acordo com a prefeitura, a praça Marechal Floriano Peixoto tem capacidade para 35 mil pessoas.

Toda a região será interditada no domingo para tráfego e estacionamento e o aceso à praça será feito somente por ônibus e metrô.

A Rio Ônibus vai colocar nas ruas toda a sua frota – 2.088 veículos, divididos em 83 linhas – durante todo o fim de semana. A CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego) recomenda que os motoristas evitem a região central a partir de sábado (19). Os locais onde os ônibus vão parar, próximo ao evento estará no site da Fetranspor.

O Metrô Rio terá sua rotina alterada somente no domingo. A estação da Cinelândia ficará fechada durante toda a manhã, até as 16h30. Entre 12h30 e 15h30 não haverá circulação de trens entre as estações Carioca e Glória.

Quem sair da zona sul em direção ao centro terá de descer na Glória e caminhar até a Cinelândia. Já aqueles que deixarem a zona norte para ir ao evento terão de descer na estação Carioca e também caminhar até a praça.

Quem quiser participar não poderá chegar à praça com bolsas ou mochilas. Somente carteiras com documento com foto serão permitidas, de acordo com o Consulado dos Estados Unidos.


Fonte: R7.com

Esquema de trânsito
No domingo, as interdições no centro para o discurso de Obama começarão à 0h da sexta-feira (18). Na madrugada de sexta serão interditadas a rua Evaristo da Veiga, entre a rua Senador Dantas e a avenida Rio Branco, a avenida 13 de Maio e da rua de Serviço, junto à praça Marechal Floriano Peixoto, nome verdadeiro da Cinelândia.

No sábado (19), o tráfego e estacionamento serão proibidos a partir das 7h em parte da avenida Rio Branco, entre a avenida Almirante Barroso e avenida Santa Luzia e nas ruas do entorno da praça da Cinelândia. Guardas de trânsito farão os desvios e reboque de veículos que estiverem estacionados.

Já no domingo, dia do discurso, o comércio e os prédios no entorno da praça, que dão visão direta para o local do evento, serão fechados. Um centro de operações terá representantes do Exército brasileiro e ajudará na segurança do local, de acordo com a prefeitura.

A partir das 5h todas as transversais da avenida Rio Branco, da avenida Beira Mar até a avenida Presidente Vargas, serão interditadas. O esquema será parecido com o realizado no Carnaval para os desfiles dos blocos do Cordão do Bola Preta e Monobloco. 

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Bélem: Ônibus ganham pistas exclusivas na Alm. Barroso

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A avenida Almirante Barroso está recebendo tachas fixadas no asfalto (conhecidas como tartarugas) para sinalizar a criação de pistas exclusivas para ônibus ao longo da principal via de acesso à capital, tanto no sentido Centro-Entroncamento, quanto no sentido Entroncamento-Centro. Duas das quatro pistas serão reservadas para transporte coletivo regular, o que não envolve, portanto, os problemáticos e irregulares transportes alternativos. O projeto é da prefeitura de Belém, através da Companhia de Transportes de Belém (CTBel).
A previsão é que a obra seja finalizada até o final do mês de setembro. A intenção é implantar o projeto, também, nas avenidas José Malcher, Nazaré, Magalhães Barata, Gentil Bitencourt e Conselheiro Furtado.Segundo o diretor de trânsito de Belém, Joaquim Sousa, essa é uma iniciativa eficaz já utilizada nos grandes centros e capitais do Brasil e do mundo, e que dá preferência para circulação de transporte coletivo de massa. “Temos, aproximadamente, 170 linhas de ônibus circulando na grande Belém, 40 delas trafegam pela Almirante Barroso, isso significa uma circulação de 300.000 pessoas diariamente. Então, há necessidade de implantação desse sistema para que, com mais organização no trânsito, as pessoas tenham redução do fluxo de viagem, sem contar que as faixas permitirão que os ônibus utilizem um espaço específico, sem invadir a faixa dos demais veículos”, afirmou.
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Projeto ‘Caminho Livre’ vai implantar um novo sistema viário na cidade de João Pessoa

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O prefeito Luciano Agra lançou na manhã desta quarta-feira (6), no auditório da Estação Cabo Branco-Ciência, Cultura e Artes, o projeto ‘Caminho Livre’ que vai implantar na cidade João Pessoa um novo sistema de fluxo nas principais vias e avenidas da Capital. Entre as principais intervenções está o alargamento da Avenida Epitácio Pessoa, alteração da passagem de veículos no Centro e aumento do espaço para pedestres, ampliação do binário no Castelo Branco, criação de faixas exclusivas no bairro dos Bancários e a duplicação da via do Altiplano.
Essas obras, com recursos próprios da Prefeitura de João Pessoa (PMJP) estão orçadas no valor de pouco mais de R$ 10 milhões e serão realizadas através da Superintendência de Transporte e Trânsito (STTrans). O início dos serviços está previsto para acontecer ainda neste segundo semestre. A expectativa é que as obras sejam concluídas em dezembro de 2012.
O objetivo do projeto ‘Caminho Livre’ é aumentar a fluidez, dar mais mobilidade e organização ao trânsito na cidade, principalmente nos corredores de ônibus contemplando um conjunto de obras viárias a serem realizadas em curto prazo com objetivo de dar mais rapidez, conforto e segurança no trânsito e transporte à população.
Para o prefeito Luciano Agra esta é mais uma ação ousada da prefeitura da Capital e que implanta um novo conceito de transporte e tráfego na cidade. “Estamos preparando a cidade para o futuro. Melhorando nossa estrutura viária sem esquecer as pessoas. Nosso objetivo é promover uma Capital mais dinâmica, com vias mais ágeis e que também possa promover mais segurança para motoristas e pedestres”, ressalta o prefeito.
Entre as intervenções apresentadas estão: a melhoria da circulação do trânsito na área central, remoção do tráfego no anel interno da Lagoa, disciplinamento da oferta de estacionamentos e aumento do espaço para os pedestres; ampliação da Avenida Epitácio Pessoa, ampliação da Avenida Beira Rio, alteração no trânsito do Castelo Branco e Bancários, duplicação da via Altiplano e outras intervenção que estão em estudo como a interligação entre o bairro Miramar e o Jardim Luma e no Viaduto do Cristo.
O superintendente de transportes e trânsito, Nilton Pereira de Andrade, explicou o detalhamento das obras. Em mais pouco mais de uma hora, o engenheiro mostrou os problemas existentes no trânsito da cidade, fez resumo do plano de mobilidade urbana e falou como serão feitas as intervenções para melhorar o trânsito em áreas de grandes congestionamentos.
Segundo Nilton Pereira, essas intervenções foram pensadas para ingressar o projeto de Mobilidade Urbana. “Essas são ações interligadas e que fazem parte do plano de reestruturamento e que vai projetar a cidade de João Pessoa dentro do cenário nacional”, acrescentou o superintendente.

PAC da Mobilidade- De acordo com o prefeito Luciano Agra essas intervenções viárias já fazem parte da primeira etapa de ações para concretizar o que foi proposto pelo município ao PAC da Mobilidade Urbana.  João Pessoa apresentou o plano em maio ao Ministério das Cidades, e concorre com outros municípios do país aos recursos do PAC Mobilidade Urbana Grandes Cidades.
O planejamento de mobilidade urbana da capital paraibana está focado em modernizar a rede de transporte público e melhorar substancialmente sua qualidade, priorizando a circulação dos ônibus em quatro corredores da cidade, elevando a qualidade do serviço para o usuário.
Ações do projeto ‘Caminho Livre’:
Melhorias no trânsito do Centro – Diminuir o fluxo de veículos que convergem para a Lagoa, melhoria da circulação na área central, remoção do tráfego no anel interno da Lagoa sendo destinado apenas para passagem de ônibus. Já o anel externo terá 3 faixas para tráfego e mais 45 áreas receberão disciplinamento da oferta de estacionamentos e também haverá ampliação do espaço para os pedestres e melhorar a qualidade ambiental da área.
Vias que vão sofrer intervenções na área central:
Avenida Monsenhor Walfredo Leal, Pedro I, Almirante Barroso, Desembargador Souto Maior, Rua Santo Elias, Rua Barão do Abiai, Avenida Duque de Caxias, Visconde de Pelotas, anel externo da Lagoa e Pedro II.

Ampliação da Avenida Epitácio Pessoa – Redução dos congestionamentos com o aumento da capacidade da via, melhorando a circulação dos veículos e diminuição do tempo de viagem do transporte público. Ao longo da via haverá intervenção em diversos cruzamentos com objetivo de dar fluidez ao tráfego. No entroncamento da Av. Ruy Carneiro com a Epitácio até Av.  N. Sra. dos Navegantes passará a ter três faixas.
Ampliação da Avenida José Américo de Almeira (Beira Rio) – Alargamento da avenida para aumentar a capacidade de circulação dos veículos  e melhorar as condições de circulação dos pedestres. O trecho da Avenida Duarte da Silveira (a partir da Igreja Batista) até a Avenida Rui Barbosa, bastante congestionada, com apenas duas faixas de rolamento em cada lado do canteiro, passará a ter três faixas, aumentando em 50 por cento a capacidade da via.

Alteração no trânsito do Castelo Branco e Bancários – Implantação de um binário no bairro do Castelo Branco para redução dos congestionamentos e tempo de viagem do transporte público.  Implantação de binário no bairro do Castelo Branco para reduzir congestionamentos. A Av. Castelo Branco sentido Miramar/UFPB passará a ser mão única e a via de retorno sentido UFPB/Miramar será pela Rua Matos Cardoso.
Implantação de faixa exclusiva para o transporte público na principal dos Bancários e melhoria das condições de circulação nas vias paralelas, criando vias alternativas para que o condutor possa trafegar pelo conjunto sem ter que utilizar a via principal

Duplicação da Via do Altiplano – A duplicação da Av. João Cyrilo da Silva se estenderá da Av. Beira Rio até as proximidades da Av. Antonio Mariz, aumentando a segurança e facilitando o acesso ao Altiplano, Estação Cabo Branco e bairros adjacentes.

Fonte: Orçamento Democrático

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Belém: Linhas de ônibus sofrerão alteração de itinerário

sábado, 9 de janeiro de 2010


As linhas de ônibus Sacramenta-Humaitá, Sacramenta-Nazaré e Satélite-Ver-o-Peso sofrerão alterações no itinerário a partir deste sábado. Segundo a Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), a mudança busca atender melhor a área do binário Senador Lemos/Pedro Álvares Cabral.

Segundo o diretor geral da CTBel, Elton Braga, as alterações, com base em estudos técnicos e na atualização dos serviços de transporte público de passageiros, quer atender a demanda da população que vive ou precisa se deslocar naquele perímetro. “É uma resposta às antigas reivindicações de moradores da área. É inegável que as obras melhoraram a fluidez do trânsito, mas o Comitê Gestor da Bacia do Una pede uma revisão no itinerário dos ônibus desde a implantação do binário, em abril de 2008”, esclarece.

Elton Braga ressalta que se trata de uma alteração provisória, que pode vir a ser reformulada, caso surjam outras necessidades na área. “Todas as ordens de serviço relativas ao trânsito não são definitivas. Respeitamos a dinâmica da cidade. Tudo é provisório”, completa.

Confira as linhas:

  • Satélite-Ver-o-Peso: sentido bairro-centro: travessa Mauriti, avenida Senador Lemos, travessa Barão do Triunfo, avenida Pedro Álvares Cabral, a destino.

  • Sacramenta-Humaitá: travessa Alferes Costa, avenidaSenador Lemos, rua Dr. Freitas, avenida Pedro Álvares Cabral, travessa Barão do Triunfo, avenida Senador Lemos, travessa Lomas Valentinas, rua Nova, travessa Mauriti, rua Pedro Miranda, a destino.

  • Sacramenta-Nazaré: avenida Almirante Barroso, rua Dr. Freitas, avenida Pedro Álvares Cabral, travessa Djalma Dutra, rua Municipalidade, travessa Soares Carneiro, avenida Senador Lemos, travessa D. Pedro, a destino.
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No Rio, BRS da Avenida Rio Branco será implantado no dia 27 de dezembro

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, anunciou, na manhã deste sábado, durante a inauguração do BRS Centro, na Avenida Primeiro de Março, que no dia 27 de dezembro será implantado o BRS (corredor preferencial para ônibus) da Avenida Rio Branco, que irá percorrer toda a via, da Candelária até a Cinelândia. De acordo com Sansão, o corredor exclusivo para ônibus também terá duas faixas exclusivas para coletivos e provocará uma inversão de mão na Rua Senador Dantas. Essa mudança será feita na véspera, no dia 26 de dezembro.

Segundo Sansão, o principal problema da Avenida Rio Branco é que alguns ônibus fazem um giro à esqueda para entrar na Avenida Almirante Barroso, atrapalhando o fluxo. Com essa mudança de mão, os coletivos serão obrigados a entrar na Rua Senado Dantas. O secretário também anunciou a instalação do próximo BRS, o da Avenida Presidente Vargas em janeiro e disse que o próxima região a receber um corredor será a Zona Norte.

Na avaliação de Sansão, a implantação dos BRS no Centro terá uma grande dificuldade: a adaptação dos pedestres.

— A maior dificuldade será a adaptação dos ônibus intermunicipais porque eles não terão mais paradas na Primeiro de Março. Eles só vão parar na Avenida Presidente Vargas, na Rua Araújo Porto Alegre e nos seus terminais. Um outro problema que precisamos trabalhar é a educação da travessia dos pedestres. O carioca tem o hábito de atravessar fora da faixa e no meio da pista, por entre os carros e, com implantação do BRS fica arriscado porque os ônibus ganham velocidade e aumentam os riscos de atropelamentos - disse Sansão.

Trânsito fluiu sem problemas
O trânsito no Centro do Rio fluiu sem problemas no primeiro dia do BRS Centro. Ao longo do 1,2 quilômetro de extensão do novo corredor, agentes da CET-Rio e guardas municipais ocuparam cada cruzamento para prestar orientação aos motorista de carros de passeio.

Fiscais de transportes também estão espalhados pelo corredor para orientarem os motoristas de ônibus e fiscalizarem quaisquer irregularidades. De acordo com as regras, taxistas somente têm permissão para trafegar nas faixas exclusivas quando estiverem transportando passageiros. É proibido que táxis entrem no corredor para pegar passageiros. Carros de passeios flagrados circulando no corredor são multados. A infração é leve e custa R$ 53.

— Já estamos desde os últimos dois meses panfletando na cidade, informando aos motoristas e passageiros de ônibus sobre as alterações. Vamos manter o trabalho educativo pelas próximas semanas. Além disso, instalamos radares em cada cruzamento. No caso de carros de passeio que precisarem entrar à direita, os equipamentos foram programados para multar apenas os veículos que percorrerem dois cruzamentos — frisa o secretário Sansão.

O BRS funciona nos dias úteis entre 6h e 21h; nos sábados das 6h às 14h; e domingos e feriados a passagem no corredor é liberada.



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População de Belém está otimista com a implantação do BRT

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O projeto Ação Metrópole, do Governo do Estado, que integrará os municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará e Santa Izabel do Pará, com a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) do Entroncamento, na saída da capital, até Marituba, na Grande Belém, foi recebido de forma positiva pela população. O primeiro passo para que o projeto saia do papel foi dado com a assinatura do contrato de empréstimo, no valor de R$ 320 milhões, com a Jica (Agência Internacional do Japão), nesta terça-feira (4), em Tóquio, no Japão, pelo governador Simão Jatene.

Nas ruas, quem dependente diariamente do transporte urbano está otimista com a novidade. O estudante Ramael Soares, por exemplo, conta que precisa utilizar por dia, quatro ônibus para chegar a seu local de trabalho. “Hoje em dia está muito complicado depender de ônibus. Eu moro em Ananindeua e trabalho no centro. Mesmo pegando quatro ônibus por dia, eu ainda chego atrasado no emprego. Com certeza este projeto vai melhorar a vida de muita gente”.

Moradora do município de Marituba, a dona de casa Carmen Souza leva em média duas horas e meia para chegar a um hospital público na área do Centro de Belém. “Como estou fazendo um tratamento tenho que fazer essa viagem três vezes por semana. É muito complicado e às vezes da vontade de desistir. Mas eu estou com uma esperança de que realmente o BRT irá solucionar esse problema. É bom ver que as coisas já estão começando a acontecer mesmo depois de tanto tempo”, ressalta.

O BRT será operado por ônibus articulados com quatro portas no lado esquerdo, trafegando em canaletas na rodovia BR-316 e na avenida Augusto Montenegro, em faixas exclusivas na avenida Almirante Barroso e faixas preferenciais a partir de São Brás até o Centro de Belém e no Centro de Icoaraci. Para agilidade no embarque/desembarque e acesso universal, a infraestrutura contará com: dois terminais de integração, um em Marituba e outro em Icoaraci; três estações de integração, duas no corredor Augusto Montenegro, denominadas Tapanã e Mangueirão e uma no corredor BR-316, denominada Águas Lindas; além de garagens (Marituba e Icoaraci) e os pontos de parada cobertos onde será realizado o pagamento antecipado da tarifa, com plataforma no mesmo nível do piso do ônibus.

O governo do Estado desenvolve o Ação Metrópole em parceria com a Jica desde 1990 e, a partir de agora, a agência também será a financiadora do projeto. O sistema BRT permite em sua totalidade o transporte de 40 a 45 mil passageiros nas horas de pico. O sistema atual, na Almirante Barroso, tem a capacidade de tráfego para somente 11 mil no horário de pico.

Fonte: Agência Pará de Notícias


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No Rio, Passageiros têm dúvidas no corredor exclusivo da avenida Rio Branco

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Os passageiros que circulam pelo centro do Rio ainda estão em dúvida sobre as novas paradas dos ônibus definidas após a implantação do corredor exclusivo na avenida Rio Branco. O BRS (Bus Rapid Service) da Rio Branco vai da Candelária até a Cinelândia.

Alexandre Vieira / Ag. O Dia

Após uma implantação tumultuada no último dia 29, a Secretaria Municipal de Transportes fez alguns reajustes no funcionamento do corredor, como a implantação de uma terceira pista entre a avenida Presidente Vargas até a rua da Assembleia.
Após esse trecho, os ônibus só podem circular nas duas pistas do lado direito. No primeiro dia de funcionamento, houve enormes engarrafamentos com reflexos nas principais vias do centro do Rio. Segundo a Prefeitura do Rio, o trânsito fluiu sem problemas ao longo da manhã desta segunda (2).

As paradas estão distribuídas ao longo da Rio Branco divididas em BRS1, 3, 4 e 5, de acordo com a procedência dos coletivos.
Os ônibus que vão para a zona sul e fazem parte do BRS 1 e têm parada definida em três trechos: entre as ruas do Ouvidor e Sete de Setembro, entre as avenidas Nilo Peçanha e Almirante Barroso e na Cinelândia.

Já as linhas que se dirigem a Barra e Recreio (BRS 3) podem parar em dois pontos: entre as ruas do Ouvidor e Sete de Setembro, e entre as ruas Araújo Porto Alegre e Pedro Lessa.

Os coletivos que vão para a zona norte (BRS 4) param entre as ruas Sete de Setembro e Assembleia e na rua Pedro Lessa. Já os pontos dos ônibus que vão para outros bairros da zona oeste (BRS 5) ficam entre as ruas do Rosário e Ouvidor e entre as avenidas Nilo Peçanha e Almirante Barroso.

As linhas intermunicipais não podem mais parar na avenida Rio Branco. O esquema completo, com os novos pontos e mudanças no itinerário dos ônibus que vão para outros municípios, está disponível no site da Secretaria Municipal de Transportes.

Fonte: R7.com

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Ônibus moderno do BRT é testado em Belém

domingo, 30 de setembro de 2012

Foi testado neste sábado (29) em Belém, o ônibus do BRT (Bus Rapid Transit). O veículo é todo refrigerado, tem internet, câmeras para auxiliar o motorista e até um bicicletário.

A capacidade máxima do veículo articulado é de 180 pessoas. Inicialmente o BRT prevê um total de 48 ônibus. Quando concluído, o projeto vai ligar Icoaraci até o mercado de São Brás.

O objetivo do sistema BRT é reduzir o tempo de viagem em até 60% e desafogar o trânsito de Belém nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro. O BRT começa a ser implantado no mês de outubro.

O projeto está orçado em cerca de R$ 400 milhões. As obras começaram em janeiro de 2012 na avenida Almirante Barroso, que ganhou uma via expressa por onde os ônibus do BRT vão passar. As obras na avenida Augusto Montenegro estão previstas para serem entregues até o final de 2013.

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